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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

INSTITUTO DE HISTÓRIA
COLEGIADO DOS CURSOS DE HISTÓRIA

CURSO –História
PLANO DEDISCIPLINA: HISTÓRIA MODERNA
Moderna II II

CÓDIGO: GHI015 PERÍODO/SÉRIE: TURMA: I


CH TEÓRICA: CH PRÁTICA: CH TOTAL: OBRIGATÓRIA: ( X ) OPTATIVA: ( )
60h

ANO/SEMESTRE:
PROFESSOR (A): Profa. Dra. Ana Flávia Cernic Ramos
E-mail: afcramos@yahoo.com.br 2º SEM/2018
Aula 4ª feira – 8h – Sala: 3D-103

EMENTA DA DISCIPLINA
Discutir as Revoluções dos séculos XVII e XVIII na Inglaterra, França e Estados Unidos da América como parte do processo
histórico que possibilitou à burguesia a sua hegemonia enquanto classe. As transformações econômicas, sociais e políticas
da Europa e da América do Norte nos séculos XVII e XVIII: as revoluções na Inglaterra, França e Estados Unidos da América.
Estudo da historiografia sobre o tema.

JUSTIFICATIVA
O curso pretende introduzir o estudante, pelo contato com a bibliografia e pela discussão de fontes documentais, nos
principais debates historiográficos relacionados com as transformações experimentadas pelas sociedades ocidentais entre
os séculos XVII e XVIII. Fornecer ao aluno um pano de fundo que permita a identificação dos principais processos históricos
desenvolvidos nesse período e o exame crítico das diferentes abordagens aplicadas a tais processos pela historiografia.
Serão analisados os processos revolucionários ocorridos entre os séculos XVII e XVIII, visando discutir a formação da
sociedade burguesa e do capitalismo, enfatizando, entre outras coisas, as atuações políticas – e protagonismos – de
sujeitos sociais diversos (operários, mulheres, camponeses, escravos, marinheiros etc.), extrapolando o universo europeu e
se atentando para as ondas revolucionárias também no âmbito do Atlântico. Assim, o curso pretende realizar a discussão
sobre os desenvolvimentos da economia capitalista e da montagem do capitalismo industrial; a análise da Ilustração
enquanto fator decisivo para o entendimento da crise do Antigo Regime; uma reflexão em torno das revoluções no período
moderno, buscando compreender os fatores que as basearam e suas consequências em termos de transformações sociais.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Objetivos Gerais
O curso pretende introduzir o estudante, pelo contato com a bibliografia e pela discussão de fontes documentais, nos
principais debates historiográficos relacionados com as transformações experimentadas pelas sociedades ocidentais entre
os séculos XVII e XVIII, especialmente a partir do olhar de novos – e diversos – atores sociais, enfatizando uma “história
vista de baixo”.

Objetivos específicos
1 - Realizar a discussão sobre os desenvolvimentos da economia capitalista e da montagem do capitalismo industrial;
2 – Analisar processos revolucionários tais como Revolução Inglesa, Industrial, Francesa e Haitiana.
3 – Realizar a análise da ilustração enquanto fator decisivo para o entendimento da crise do Antigo Regimes e da

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configuração dos processos revolucionários.
4 – Refletir sobre os revoluções do período moderno, buscando compreender os fatores que as basearam e suas
consequências em termos de transformações sociais.

PROGRAMA

1ª aula: 22 de agosto
Apresentação do curso

2ª aula: 29 de agosto
Tema da aula: Revolução Inglesa
Textos básicos:
HILL, Christopher. “Uma revolução burguesa?” Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 7, pp.7-32, 1984.
HILL, Christopher. “Introdução”, “O pergaminho e o fogo” e “Homens sem senhor”. In: O mundo de ponta-cabeça: ideias
radicais durante a revolução inglesa de 1640. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

Textos complementares:
FLORENZANO, Modesto. As revoluções burguesas. São Paulo: Brasiliense, 1981.
ARRUDA, J. Jobson de Andrade. A revolução inglesa. São Paulo: Brasiliense, 1984.
STONE, Lawrence. Causas da Revolução Inglesa. Tradução: Modesto Florenzano. Bauru, SP: EDUSC, 2000.
HILL, Christopher. A revolução inglesa de 1640. Lisboa: Presença, 1985.
MARQUES, Adhemar Martins; BERUTTI, Flávio Costa; FARIA, Ricardo de Moura. História Contemporânea através de Textos.
Textos e Documentos. São Paulo: Contexto, 1997.

3ª aula: 5 de setembro
Tema da aula: Revolução Industrial na construção da Sociedade Moderna

Textos básicos:
THOMPSON, E.P. “Tempo, disciplina de trabalho e capitalismo industrial”. In: Costumes em Comum: sobre a cultura popular
tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

Textos Complementares:
HOBSBAWM, E. “A revolução industrial”. In: A era das revoluções – 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
MARX, Karl. “A assim chamada acumulação primitiva”. In: O capital.
THOMPSON, E. A formação da classe operária inglesa: a árvore da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo. Séculos XV-XVIII, tradução Telma Costa, 3a tiragem, 3 vols.,
São Paulo, Martins Fontes, 2005.
DOBB, Maurice. “Os começos da burguesia”. In: A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1981.
ARRUDA, José Jobson de Andrade. A Grande Revolução Inglesa, 1640-1780. Revolução Inglesa e Revolução Industrial na
Construção da Sociedade Moderna. São Paulo: FFLCH/Hucitec, 1996, Capítulo 1, “A Inglaterra e o modelo clássico de
industrialização” (pp. 11-27) e Capítulo 2, “A Revolução Industrial: das explicações fragmentárias à problemática central” (pp.
29-47).

4ª aula: 12 de setembro
Tema da aula: O Capitalismo e o Atlântico revolucionário – Parte I

Texto básico:
LINEBAUGH, Peter & REDIKER, Marcus. “Introdução”, “O naufrágio do Sea-Venture” e “Rachadores de Lenha e tiradores de

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água”. In: A hidra de muitas cabeças: marinheiros, escravos, plebeus e a história oculta do Atlântico revolucionário. São Paulo:
Companhia das Letras, 2008.

Texto complementar:
SHAKESPEARE. A Tempestade. São Paulo: Saraiva Nova Fronteira, 2011.

5ª aula: 19 de setembro
Tema da aula: O Capitalismo e o Atlântico revolucionário – Parte II

Textos básicos:
LINEBAUGH, Peter & REDIKER, Marcus. “A ramificação dos debates de Putney”, “A horda heterogênea na Revolução
Americana” e “Conclusão – Tigre! Tigre!”. In: A hidra de muitas cabeças: marinheiros, escravos, plebeus e a história oculta do
Atlântico revolucionário. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

Textos complementares:
KRANTZ, Frederick. A outra história: ideologia e protesto popular nos séculos XVII a XIX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988
(1985).
MARQUES, Adhemar Martins; BERUTTI, Flávio Costa; FARIA, Ricardo de Moura. História Contemporânea através de Textos.
Textos e Documentos. São Paulo: Contexto, 1997.

6ª aula: 26 de setembro – Substituição de atividade: Semana de História da UFU 2018


Proposta de Seminário - 21 de setembro

7ª aula: 3 de outubro
Tema da aula: Iluminismo

Textos básicos:
DARNTON, Robert. “Introdução” e “O processo do Iluminismo”. In: Os dentes falsos de George Washington: um guia não
convencional para o século XVIII. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
DARNTON, Robert. “Pornografia filosófica” e “Calúnia Política”. In: Os best-sellers proibidos da França pré-revolucionária. São
Paulo: Companhia das Letras, 1998.

Textos complementares:
FALCON, F. J. C. Iluminismo. São Paulo: Ática, 2009.
DARNTON, Robert. O iluminismo como negócio: história da publicação da Enciclopédia, 1775-1800. São Paulo: Companhia das
Letras, 1986.
COSTA, Emília Viotti da. “A Invenção do Iluminismo”. In: COGGIOLA, Osvaldo (org.) A Revolução Francesa e seu Impacto na
América Latina. São Paulo: Nova Stella; EDUSP; Brasília: CNPq, 1990, p. 31-45.
CASSIRER, Ernst. A Filosofia do Iluminismo. Tradução de Álvaro Cabral. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1992 (1ª edição
alemã, 1932).
HAZARD, Paul. O pensamento europeu no século XVIII. 2 vols. Lisboa: Editorial Presença/Martins Fontes, 1974 (1ªedição
francesa, 1946).
ISRAEL, Jonathan. A Revolução das Luzes: o Iluminismo Radical e as origens intelectuais da democracia moderna. Tradução de
Daniel Moreira Miranda. São Paulo: EDIPRO, 2013.
HUNT, L. A invenção dos direitos humanos: Uma história. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
BOTO, Carlota. A escola do homem novo: entre o iluminismo e a Revolução Francesa. São Paulo: Ed. UNESP, 1996.

8ª aula: 10 de outubro
Tema da aula: Iluminismo

Texto básico:
HUNT, “Introdução”, “Ossos dos seus ossos” e “Eles deram um grande exemplo”. A invenção dos direitos humanos, uma
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história. São Paulo: Companhia das Letras, 2009 [2007].

Textos complementares:
HUNT, Lynn. A invenção da pornografia: obscenidade e as origens da modernidade (1500-1800). São Paulo: Hedra, 1999. (pp.
241-208 e 329-371).
DARNTON, Robert; ROCHE, Daniel (0rgs.). A revolução impressa: A imprensa na França, 1775-1800. São Paulo: Edusp, 1996.
DARNTON, Robert. Os dentes falsos de George Washington: um guia não convencional para o século XVIII. São Paulo:
Companhia das Letras, 2005.
DARNTON, Robert. O Beijo de Lamourette: mídia, cultura e Revolução. São Paulo: Companhia de bolso, 2010.
CHARTIER, Roger. “Iluminismo e Revolução; Revolução e Iluminismo” e “A esfera pública e a opinião pública”. IN: As origens
culturais da Revolução Francesa. São Paulo: Editora da Unesp, 2008.
Ginzburg, Carlo. “Tolerância e comércio – Auerbach lê Voltaire”. In: O fio e os rastros. Verdadeiro, falso, fictício. Tradução. São
Paulo: Companhia das Letras, 2007, pp. 112-38 e 375-84 (notas).
ALVES, Adriana D. R. O “best-seller proibido” Thérèse Philosophe: releitura a partir do conceito de gênero Disponível em <
http://www.uesb.br/anpuhba/artigos/anpuh_II/adriana_dantas_reis_alves.pdf > Acesso em 03 jun.2010.

9ª aula: 17 de outubro
Tema da aula: Revolução Francesa
Texto básico: FURET, François. Pensando a revolução francesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.

Textos complementares:
RICHET, Denis. “Jornadas revolucionárias”. In Furet, François e Ozouf, Mona (orgs.). Dicionário Crítico da Revolução Francesa.
Tradução. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989, pp. 102-14.
Furet, François. “O Terror”. Furet, François; Ozouf, Mona (org.). Dicionário Crítico da Revolução Francesa. Tradução. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1989.
SOBOUL, Albert. 1789 ano um da liberdade. Lisboa: Delfos, s/d.
SOBOUL, Albert. A revolução francesa. Rio de Janeiro: Bertrand, 1989.
VOVELLE, Michel. A Revolução Francesa contra a Igreja: da razão ao ser supremo. Rio de Janeiro: Zahar, 1988.
TOCQUEVILLE, Alexis de. O antigo regime e a revolução. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

10ª aula: Vem pra UFU – [1ª prova]


Primeira Atividade Avaliativa – Valor 30 pontos
Entrega 15 de outubro

11ª aula: 31 outubro


Tema da aula: Revolução Francesa – Debates historiográficos

Texto básico:
HOBSBAWM, Eric. “Uma revolução de classe média”, “Além da burguesia”, “A revisão que subsiste”. In: Ecos da Marselhesa:
dois séculos revêem a Revolução Francesa. Trad. Maria Célia Paoli. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

Textos complementares:
HOBSBAWN, Eric J. A Era das Revoluções: 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.
DARNTON, R. O beijo de Lamourette: mídia, cultura e revolução. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
MOTA, Carlos Guilherme. 1789-1799: a Revolução Francesa. São Paulo: Perspectiva, 2007.
FURET, François. A Revolução Francesa em debate. Bauru: Edusc, 2000.
SCHAMA, Simon. Cidadãos: uma crônica da revolução francesa. São Paulo: Companhia das Letras: 1989.
Hunt, Lynn. Política, cultura e classe na Revolução Francesa. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

12ª aula: 7 novembro


Tema da aula: As mulheres na Revolução Francesa

Textos básicos:
MORIN, Tania Machado. “O ativismo das mulheres no espaço público”. Práticas e representações das mulheres na revolução
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francesa – 1789-1795. Dissertação de mestrado (USP). São Paulo: Universidade de São Paulo, 2009.
HUNT, Lynn. “Isso não terminará nunca”. In: A invenção dos direitos humanos, uma história. São Paulo: Companhia das Letras,
2009 [2007].

Textos Complementares
OZOUF, Mona (org.). Dicionário Crítico da Revolução Francesa. Tradução. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.
HUNT, Lynn. “Revolução Francesa e Vida Privada”. In Perrot, Michelle (org.). História da Vida Privada. Vol. 4, “Da Revolução
Francesa à Primeira Guerra”. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 1999-2000, pp. 21-51

14 de novembro – Reposição de aula de sexta-feira em todos os campi

13ª aula: 21 de novembro


Tema da aula: Hegel e o Haiti

Texto básicos:
BUCK-MORSS, Susan. “Hegel e o Haiti”. Novos Estudos, 90, julho 2011.
MOREL, Marco. “Trajetória de liberdade e violência”. In: A Revolução do Haiti e o Brasil Escravista. Jundiaí, SP: Paco, 2017.

Textos complementares:
MOYA PONS, Frank. “A Independência do Haiti e São Domingo”. In: BETHEL, Lesllie. História da América Latina. Tomo 5. São
Paulo, SP : Edusp, 1997.
JAMES, C. L. R. Os jacobinos negros: Toussaint L'Ouverture e a revolução de Santo Domingo. São Paulo: Boitempo, 2000.
BUCK-MORSS, Susan. Hegel, Haiti, and universal history. USA: University of Pitssburgh Press, 2009.
FERRERAS, Norberto O.; SECRETO, María Verónica. “A plebe nas guerras de independência”. In: Os Pobres e a política: história
e movimentos sociais na América Latina. Rio de Janeiro: Mauad X, 2013.
TOMICH, Dale. Pensando o "impensável": Victor Schoelcher e o Haiti. Revista Mana, Rio de
Janeiro, v. 15, n. 1, abr 2009.
TROUILLOT, Michel-Rolph. “An unthinkable history”. In: Silencing the past. Power and the production of history. Beacon Press:
Boston, 1995, pp. 70-107.

14ª aula: 28 de novembro


Apresentação de Seminários (em grupo)

15ª aula: 5 de dezembro


Apresentação de Seminários (em grupo)

16ª aula: 12 de dezembro [2ª Prova]


Segunda Atividade Avaliativa 30 pontos

17ª aula: 19 de dezembro


Entrega de Notas

METODOLOGIA

Este plano de estudos prevê as seguintes atividades:


1. Leitura obrigatória semanal de textos básicos (indicados neste plano), debates e reflexões orientadas a
partir de aulas expositivas.
2. Atividades orientadas: serão propostas atividades no decorrer do curso, visando relacionar temas
trabalhados com outras narrativas, estimulando habilidade de leitura e escrita. Estimular autonomia dos
discentes, priorizando atividades de pesquisa e reflexão individual sobre os temas escolhidos para as
atividades extras.
3. Aplicação de duas atividades avaliativas (dissertativas), visando adequação dos alunos ao programa
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proposto para esta disciplina. Uma avaliação feita em casa e outra em classe.
4. Participação dos alunos na atividade intitulada “Leitor privilegiado”. A atribuição dos textos ocorrerá na
primeira semana de aula, com a apresentação de um calendário. [4 participações]
5. Seminário em grupo.

Avaliação

Duas provas dissertativas – Valor: 30 pontos cada uma.


Seminário em grupo – Sobre Literatura e História – Valor: 25 pontos
Leitor Privilegiado – 3 participações + Assiduidade + entrega fichamentos – 15 pontos.

Seminários
Instruções:
1 – Atividade deve ser realizada em grupo.
2 – Para seu desenvolvimento deve ser escolhido um texto literário (Lista ou sugestão do aluno)
3 – Análise do texto literário articulada aos temas discutidos em sala de aula ao longo do curso.

Textos possíveis:
A tempestade, William Shakespeare.
Robinson Crusoé (1719), Daniel Defoe.
As viagens de Gulliver (1726), Swift.
Moll Flanders (1722), Daniel Defoe.
Pamela: ou, a virtude recompensada (1740), Samuel Richardson.
Clarissa, oa história de uma jovem (1748), Samuel Richardson.
Tristram Shandy, Lawrence Sterne.
Os Mistérios do Castelo d Udolfo (1794), Ann Radcliffe
O castelo de Otranto (1764), Horace Walpole.
Cândido, ou O Otimismo (1759) - Voltaire
As Relações Perigosas (1782) - Choderlos de Laclos
Contos da mamãe ganso (final século XVII)
Contos Voltaire [XVIII] – Os franceses
Viagem em volta do meu quarto [1794], Xavier de Maistre
Os Solitários, Rousseau.
Contos de Fantasma, Daniel Defoe.
Uma história de piratas, Daniel Defoe.
O Monge [1796], Matthew Lewis.

BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica:
BUCK-MORSS, Susan. “Hegel e o Haiti”. Novos Estudos, 90, julho 2011.
DARNTON, Robert. “Introdução” e “O processo do Iluminismo”. In: Os dentes falsos de George Washington: um guia não

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convencional para o século XVIII. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
DARNTON, Robert. “Pornografia filosófica” e “Calúnia Política”. In: Os best-sellers proibidos da França pré-revolucionária. São
Paulo: Companhia das Letras, 1998.
FURET, François. Pensando a revolução francesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
HILL, Christopher. “Introdução”, “O pergaminho e o fogo” e “Homens sem senhor”. In: O mundo de ponta-cabeça: ideias
radicais durante a revolução inglesa de 1640. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
HILL, Christopher. “Uma revolução burguesa?” Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 7, pp.7-32, 1984.
HOBSBAWM, Eric. “Uma revolução de classe média”, “Além da burguesia”, “A revisão que subsiste”. In: Ecos da Marselhesa:
dois séculos revêem a Revolução Francesa. Trad. Maria Célia Paoli. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
HUNT, “Introdução”, “Ossos dos seus ossos” e “Eles deram um grande exemplo”. A invenção dos direitos humanos, uma
história. São Paulo: Companhia das Letras, 2009 [2007].
HUNT, Lynn. “Isso não terminará nunca”. In: A invenção dos direitos humanos, uma história. São Paulo: Companhia das Letras,
2009 [2007].
LINEBAUGH, Peter & REDIKER, Marcus. “A ramificação dos debates de Putney”, “A horda heterogênea na Revolução
Americana” e “Conclusão – Tigre! Tigre!”. In: A hidra de muitas cabeças: marinheiros, escravos, plebeus e a história oculta do
Atlântico revolucionário. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
LINEBAUGH, Peter & REDIKER, Marcus. “Introdução”, “O naufrágio do Sea-Venture” e “Rachadores de Lenha e tiradores de
água”. In: A hidra de muitas cabeças: marinheiros, escravos, plebeus e a história oculta do Atlântico revolucionário. São Paulo:
Companhia das Letras, 2008.
MOREL, Marco. “Trajetória de liberdade e violência”. In: A Revolução do Haiti e o Brasil Escravista. Jundiaí, SP: Paco, 2017.
MORIN, Tania Machado. “O ativismo das mulheres no espaço público”. Práticas e representações das mulheres na revolução
francesa – 1789-1795. Dissertação de mestrado (USP). São Paulo: Universidade de São Paulo, 2009.
THOMPSON, E.P. “Tempo, disciplina de trabalho e capitalismo industrial”. In: Costumes em Comum: sobre a cultura popular
tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

Bibliografia Complementar
Anderson, Perry. Linhagens do Estado Absolutista. Tradução. São Paulo: Brasiliense, 3ª. edição, 2004
Arruda, José Jobson de Andrade. A Grande Revolução Inglesa, 1640-1780. Revolução Inglesa e Revolução Industrial na
Construção da Sociedade Moderna. São Paulo: FFLCH/Hucitec, 1996
Badinter, Elisabeth. As Paixões Intelectuais. Vol. 1, “Desejo de Glória, 1735-1751”; vol. 2, “Exigência de dignidade, 1751-1762”;
vol. 3, “Vontade de poder, 1762-1778”. Tradução. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007 (vols. 1 e 2), 2009 (vol. 3)
Braudel, Fernand. El Mediterraneo y el mundo mediterraneo en la epoca de Felipe II. Tradução. México: Fondo de Cultura
Económica, 2ª. edição, 2 vols., 1976
_____. Civilização material, economia e capitalismo. Tradução. São Paulo: Martins Fontes, 3 vols., 1995
Breslaw, Elaine G. Tituba: Reluctant Witch of Salem. Devilish Indians and Puritan Fantasies. New York and London: New York
University Press, 1996
Chaunu, Pierre. A Civilização das Luzes. Tradução. Lisboa: Imprensa Universitária, 2 vols., 1985
Darnton, Robert. Boemia literária e Revolução. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 1987
_____. Edição e sedição: O universo da literatura clandestina no século XVIII. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 1992
_____. O Iluminismo como negócio: História da publicação da Enciclopédia, 1775-1800. Tradução. São Paulo: Companhia das
Letras, 1996
_____. Poesia e polícia: Redes de comunicação na Paris do século XVIII. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2014
Delumeau, Jean. Un chemin d’histoire: Chrétienté et christianisation. Paris: Fayard, 1981
Elias, Norbert. O processo civilizador. Tradução. Rio de Janeiro: Zahar, 2 vols., 1994
_____. A sociedade de corte. Tradução. Rio de Janeiro: Zahar, 2001
Elliott, John H. La Europa Dividida, 1559-1598. Tradução. Madrid: Siglo Veintiuno, 6ª. edição, 1988
Furet, François. Pensando a Revolução Francesa. Tradução. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989
_____. e Ozouf, Mona. Dictionnaire Critique de la Révolution Française. Paris: Flammarion, 1998
Ginzburg, Carlo. Nenhuma ilha é uma ilha: Quatro visões da literatura inglesa. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras,
2004
_____. O fio e os rastros: Verdadeiro, falso, fictício. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2007
_____. Medo, reverência, terror. Quatro ensaios de iconografia política. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2014
Hazard, Paul. A crise da consciência europeia. Tradução. Lisboa: Cosmos, sem data (edição original, 1934)
Hespanha, Antonio Manuel. As Vésperas do Leviathan: Instituições e poder político em Portugal, século XVII. Coimbra:
Almedina, 1994
Hobsbawm, Eric J. A era das revoluções. Tradução. São Paulo: Paz e Terra, 7ª. edição, 1989
7
_____. Nations and Nationalism since 1780: Programme, Myth, Reality. Cambridge: Cambridge University Press, 2a. edição,
1992
_____. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. Tradução. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 5ª. edição, 2000
Hill, Christopher. Antichrist in Seventeenth-Century England. London: Oxford University Press, 1971
_____. O mundo de ponta-cabeça. Ideias radicais durante a Revolução inglesa de 1640. Tradução. São Paulo: Companhia das
Letras, 1987
_____. Origens Intelectuais da Revolução Inglesa. Tradução. São Paulo: Martins Fontes, 1992
_____. O eleito de Deus: Oliver Cromwell e a Revolução Inglesa. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2001
Hunt, Lynn. Política, cultura e classe na Revolução Francesa. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2007
Israel, Jonathan. Iluminismo radical. A filosofia e a construção da modernidade, 1650-1750. Tradução. São Paulo: Madras,
2009.
Koselleck, Reinhart. Crítica e crise: Uma contribuição à patogênese do mundo burguês. Tradução. Rio de Janeiro:
EDUERJ/Contraponto, 1999
Lefebvre, Georges. O Grande Medo de 1789: Os camponeses e a Revolução Francesa. Tradução. Rio de Janeiro: Campus, 1979
_____. 1789: O surgimento da Revolução Francesa. Tradução. São Paulo: Paz e Terra, 1989
Little, Patrick (ed.) Oliver Cromwell: New Perspectives. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2009
Michelet, Jules. História da Revolução Francesa. Da Queda da Bastilha à Festa da Federação. Tradução. São Paulo: Companhia
das Letras/Círculo do Livro, 2003.
Molière. Don Juan ou O convidado de pedra. Tradução. São Paulo: Hedra, 2011
Morrill, John (ed.). Oliver Cromwell and the English Revolution. London/New York: Longman, 1990
Muret, Pierre. La prépondérance anglaise, 1715-1763. Paris: PUF, 1949
Novais, Fernando. Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial. São Paulo: Hucitec, 1979
Perrot, Michelle (org.). História da Vida Privada. Vol. 4, “Da Revolução Francesa à Primeira Guerra”. Tradução. São Paulo:
Companhia das Letras, 1999-2000
Prosperi, Adriano. Dar a alma: História de um infanticídio. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2010
Roche, Daniel. História das coisas banais. Nascimento do consumo, séculos XVII – XIX. Tradução. Rio de Janeiro: Rocco, 2000
Rioux, J. A Revolução Industrial, 1780-1880. Tradução. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1975
Robertson, John. The Case for the Enlightenment: Scotland and Naples, 1680-1760. Cambridge: Cambridge University Press,
2007
Rousseau, Jean-Jacques. Emílio ou Da Educação. Tradução. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 3ª. edição, 1995
Schama, Simon. O desconforto da riqueza: A cultura holandesa na Época de Ouro, Uma interpretação. Tradução. São Paulo:
Companhia das Letras, 1992
Sennett, Richard. O declínio do homem público: As tiranias da intimidade. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 1999
Smith, Adam. Inquérito sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações. Tradução. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 3ª. edição, 1981-1983, 2 vols.
Soboul, Albert. História da Revolução Francesa. Tradução. Rio de Janeiro: Zahar, 1974
_____. 1789: “l’An Un de la Liberté”. Paris: Éditions Sociales, 2ª. edição, 1950 [1939]
Stone, Lawrence. Causas da Revolução Inglesa, 1529-1642. Tradução. Bauru: EDUSC, 2000
Thompson, Edward. A formação da classe operária inglesa. Tradução. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 3 vols., 1987-1988
_____. Costumes em comum. Tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 1998
Venturi, Franco. Utopia e reforma no Iluminismo. Tradução. Bauru: Edusc, 2003

Assinatura do(a) Professor(a):____________________________________ Data: ___/___/___

APROVAÇÃO

Aprovado em reunião do Colegiado do Curso de História


Em ___/____/______
8
_____________________________________
Coordenador do curso

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