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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distância

Composição, óptico composto do microscópio e técnicas usadas em citologia

Cristina Pio Ali Mirasse-708224346

Curso de Licenciatura em Ensino


de Biologia, 1o Ano
Disciplina: Biologia Celular e
Molecular
Ano de frequência: 2022

Nampula, Junho de 2022


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Folha de Feedback

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota Subtotal
máxima do
tutor

Estrutura Aspectos Capa 0.5


organizacionais
Índice 0.5

Discussão 0.5

Conclusão 0.5

Bibliografia 0.5

Introdução Contextualização 1.0


(indicação clara do
problema)

Descrição dos objectivos 1.0

Metodologia adequada 2.0

Análise e Articulação e domínio do 2.0


discussão discurso académico
(expressão escrita
cuidada, coerência /coesão
textual)
Conteúdo
Revisão bibliográfica 2.0
nacional e internacional
relevante na área de
estudo

Exploração dos dados 2.0

Conclusão Contributos teóricos 2.0


práticos

Formatação Paginação, tipo e tamanho 1.0


de letra, parágrafo,
Aspectos espaçamento entre linhas
gerais

Normas APA 6ª Rigor e coerência das 4.0


edição em citações/referências
Referências citações e bibliográficas
Bibliográficas bibliografia
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor


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Índice
I. Introdução .................................................................................................................. 4
II. Objectivo geral: ........................................................................................................ 4
III. Objectivos específicos: ........................................................................................... 4
IV. Metodologia: ........................................................................................................... 4
1. Microscopia .............................................................................................................. 5
1.1. Histórico................................................................................................................. 5
1.2. A descoberta da célula ........................................................................................... 6
1.3. Teoria celular ......................................................................................................... 6
1.4. Os vírus e as células ............................................................................................... 7
2. Microscópio Óptico .................................................................................................. 8
2.1. Parte Mecânica ....................................................................................................... 8
2.2. Parte Óptica............................................................................................................ 8
2.3. Tipos de microscópios ........................................................................................... 8
2.4. Constituição do microscópio óptico composto ...................................................... 9
3. Técnicas usadas em citologia .................................................................................... 9
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I. Introdução
O presente trabalho de Biologia Celular e Molecular, com o tema, Composição, óptico
composto do microscópio e técnicas usadas em citologia, vai abordar como o
microscópio é tão relevante na vida humana.

No que tange a sua história, o microscópio ocorreu a sua descoberta em 1591, pelos
fabricantes de óculos Zacharias Janssen e seu pai Hans Janssen.

E Em 1665, Robert Hooke utilizou um microscópio composto para descobrir pequenas


cavidades em pedaço de cortiça que denominou de célula (diminutivo de cella, lugar
fechado, pequeno cómodo).

Portanto, o microscópio é um instrumento usado pelo estudante de histologia que serve


para aumentar a imagem, chamado de Microscópio óptico, Microscópio composto ou
Microscópio de Campo claro.

II. Objectivo geral:


 Descrever o microscópio sobre a sua composição mecânica e óptica.

III. Objectivos específicos:


 Dar o conceito de microscópio;
 Falar da composição de microscópio e o seu composto;
 Falar das técnicas usadas na citologia sobre o microscópio.

IV. Metodologia:
A pesquisa é um processo de construção do conhecimento que tem como metas
principais gerar novo conhecimento e/ou colaborar ou refutar algum conhecimento pré-
existente. Neste contexto, para este trabalho foram desenvolvidas pesquisas descritivas e
bibliográficas.
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1. Microscopia
A microscopia é uma ciência que vem adquirindo dia após dia maior importância. O
microscópio é um instrumento que permite observar objectos não visíveis a olho nu.
Isto se consegue através de um sistema óptico composto por lentes de cristal que
aumentam a imagem do objecto.

1.1. Histórico
O poder das lentes de vidro de aumentarem a imagem dos objectos já era conhecido
desde a antiguidade.

No século XVI, Galileu descobriu que montando duas lentes num tubo obteria um
aparelho que olhando por uma das extremidades permitia a visualização de objectos
distantes, estava inventado o Telescópio. O mesmo aparelho, quando olhado pelo outro
extremo permitia observar objectos pequenos, invisíveis a olho nu.

Porém não foi Galileu quem inventou o microscópio. Um holandês chamado de


Zacarias Jansen inventou o primeiro microscópio composto em 1560, utilizou uma
combinação de várias lentes e conseguiu ampliar em 10X o tamanho de um objecto.

Em 1665, Robert Hooke utilizou um microscópio composto para descobrir pequenas


cavidades em pedaço de cortiça que denominou de célula (diminutivo de cella, lugar
fechado, pequeno cómodo).

Em 1674, Leeuwenhoek, um fabricante de tecidos holandês, construiu um microscópio


que aumentava em 270X, descobriu protozoários, bactérias, glóbulos vermelhos,
espermatozóides e estrias dos músculos esqueléticos.

A descoberta do microscópio ocorreu em 1591, pelos fabricantes de óculos Zacharias


Janssen e seu pai Hans Janssen.

Por mais de 100 anos, todos os microscópios estavam restritos a uma limitação
fundamental: um determinado tipo de radiação não pode ser utilizado para investigar
detalhes estruturais muito menores do que seu próprio comprimento de onda. Um limite
para a resolução de um microscópio óptico foi, portanto, estabelecido pelo comprimento
de onda de luz visível, que varia de cerca de 0,4 μm (para violeta) até 0,7 μm (para
vermelho-escuro). Em termos práticos, as bactérias e as mitocôndrias, que têm cerca de
500 nm (0,5 μm) de largura, em geral são os menores objectos dos quais o formato pode
ser claramente discernido ao microscópio óptico; detalhes menores do que esses são
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ocultados pelos efeitos resultantes da natureza da onda da luz. Para entender por que
isso ocorre, devemos seguir o comportamento de um feixe de luz, quando ele passa
através das lentes de um microscópio. Somente no século XIX, com Louis Pasteur o
microscópio ganhou utilidade e importância no combate as doenças, descobrindo
microorganismos que causavam enfermidades.

Em 1838, 1839 Schleiden e Schwann postularam a doutrina celular, afirmando ser a


célula a menor unidade estrutural e funcional de plantas e animais, e todos os seres
vivos são compostos de células.

Vários outros cientistas, com o uso do microscópio, descobriram e descreram


microorganismos agentes de enfermidades, células, organelas celulares.

No final do século XIX, o microscópio óptico chegou a ser insuperável no que se referia
à perfeição e nitidez, conseguia detalhes tão precisos que pensou-se ser impossível
construir um aparelho mais potente utilizando luz e lentes de vidro. O MO atingira o
máximo e não seria possível criar qualquer coisa melhor.

Em 1931 Knoll e Ruska, cientistas alemães, construíram um aparelho substituindo os


raios de luz por feixes de electrões. Construíram o microscópio electrónico que fornecia
imagens 500X maior que o MO. Não só foi possível investigar estruturas das células
como também certos aglomerados macromoleculares.

1.2. A descoberta da célula


Com seu aparelho, Robert Hooke fez muitas observações e descreveu o que viu
utilizando-se também de desenhos. Em 1665, publicou suas observações em um
trabalho chamado "Micrographia". Nesse trabalho, entre outros desenhos, estão os que
fez ao observar a cortiça, material que constitui a casca de certas árvores da Europa.
Observando fatias muito finas de cortiça, Hooke descobriu que esse material tem
densidade baixa por ser constituído de caixinhas microscópicas vazias. Cada caixinha, o
cientista chamou de "cell", que significa cavidade, cela, em inglês. Essa denominação
originou o nome célula - diminutivo de cela - em português.

1.3. Teoria celular


A microscopia desenvolveu-se rapidamente e, logo, já haviam sido estudados muitos
tipos de plantas e de animais. Baseados nestes estudos, os cientistas alemães Mathias
Schleiden e Theodor Schwann lançaram a hipótese que todos os seres vivos são
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formados por células, constituindo a base da Teoria celular. Algumas discussões


surgiram em torno da ideia de como se originavam as células, discutindo que a sua
origem poderia ser a partir de aglomerações espontâneas de alguns compostos ou a
partir de outras células pré-existentes. Foi em 1878 que o biólogo Walther Flemming
(1843-1905) confirmou que as células originavam de outras ao descrever
detalhadamente o processo de divisão celular de uma célula em duas, o que ele
denominou de mitose.

1.4. Os vírus e as células


A formulação da teoria celular fez aumentar o interesse dos cientistas pela
microbiologia e os processos vitais da célula passaram a ser estudados. Descobriu-se a
existência de organismos unicelulares (como as bactérias), isto é, formados por uma
única célula. A partir daí, chegou-se à conclusão de que uma célula tem que
desempenhar determinadas actividades características dos seres vivos, como se
alimentar, obter energia e reproduzir-se.

Desde o século 19, portanto, a célula passou a nortear os estudos da biologia. A partir de
1950, o desenvolvimento do microscópio electrónico permitiu o estudo dos vírus - os
menores organismos conhecidos - e a constatação de sua estrutura celular, ou seja, ele
não se compõe de células. Inicialmente acreditou-se que essa descoberta abalaria a
teoria celular, mas isso não ocorreu. Para se reproduzirem, os vírus precisam invadir
uma célula viva e utilizar sua matéria-prima e energia. Essa constatação acabou
confirmando que as actividades essenciais à vida sempre ocorrem no interior das células
vivas.
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2. Microscópio Óptico
É um instrumento usado pelo estudante de histologia que serve para aumentar a
imagem, chamado de Microscópio óptico, Microscópio composto ou Microscópio de
Campo claro. Basicamente é constituído por uma parte mecânica e uma parte óptica.

2.1. Parte Mecânica


Base ou pé é o suporte do microscópio. Coluna ou braço é onde se apoiam as restantes
estruturas. Tubo constitui a peça de ligação entre a ocular e o revólver. Revólver é a
peça giratória que contém as lentes objectivas. Platina suporta a preparação. Parafuso
Micrométrico, de passo largo, é para movimento de grande amplitude. Parafuso
Micrométrico, de pequeno passo, é destinado a focar o material.

2.2. Parte Óptica


Condensador que concentra os raios luminosos sobre o objecto, possui um diafragma de
diâmetro modificável, que proporciona uma maior ou menor intensidade luminosa.
Lente objectiva que projecta uma imagem ampliada do objecto em direcção a ocular.
Lente ocular que funciona como uma lupa, ampliando a imagem fornecida pela
objectiva.

O condensador geralmente é negligenciado por quem utiliza o microscópio, talvez por


não influir no aumento da imagem, mas ele influencia em sua nitidez e sua riqueza de
detalhes, pois age no limite da resolução do sistema óptico, embora esta propriedade
dependa principalmente da lente objectiva.

2.3. Tipos de microscópios


O microscópio óptico (figura) possibilitou o descobrimento das células e a elaboração
da teoria segundo a qual todos os seres vivos são constituídos por células. O
microscópio continua a ser actualmente um instrumento muito importante em citologia.

O microscópio electrónico (figura) permitiu a observação de estruturas celulares até


então desconhecidas, devido a possibilidade de obtenção de imagens muito ampliadas.

Por ser um instrumento muito caro, o microscópio electrónico requer muito cuidado na
sua utilização, feita só por pessoal especializado, está disponível apenas em laboratórios
de investigação avançada.

A diferença fundamental entre o microscópio óptico e o electrónico é que este não


utiliza a luz para obter a imagem do objecto, mas sim um feixe de electrões.
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Figura 3 e 4: Microscópio

2.4. Constituição do microscópio óptico composto


O microscópio óptico usado por Leeuwenhoek era simples porque tinha só uma lente.
Os microscópios que usamos agora têm um sistema de duas lentes e por isso não são
chamados opostos. Podem ser monoculares, se tiverem apenas uma ocular, ou
binoculares, se tiverem duas oculares.

3. Técnicas usadas em citologia


A microscopia óptica é limitada na fineza dos detalhes que ela pode revelar.
Microscópios que utilizam outros tipos de radiação – em particular, microscópios
electrónicos – podem resolver estruturas muito menores do que as possíveis com luz
visível. Essa resolução mais alta tem um custo: a preparação da amostra para
microscopia electrónica é mais complexa, e é mais difícil de se ter certeza de que a
imagem visualizada corresponde precisamente à estrutura viva original.

Na microscopia óptica podem se utilizar dois tipos de preparações: as temporárias ou


extemporâneas, usadas para a observação imediata no material, e as definitivas,
preparações que podem ser guardadas variais vezes.

A preparação do material a observar ao microscópio engloba várias técnicas. Inicia-se


com colheita do material, que deve ocorrer em condições em que o objecto de estudo
não seja danificado.
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A fixação, inclusão, corte, coloração e montagem são algumas das técnicas utilizadas na
preparação em microscopia óptica.

Na microscopia electrónica, são utilizadas técnicas de inclusão, corte, fixação e


contraste para a preparação do material a observar.

Entretanto, é possível usar um congelamento muito rápido para preservar fielmente


estruturas para microscopia electrónica. A análise da imagem digital pode ser
empregada para reconstruir objectos tridimensionais pela combinação de informações
de várias partículas individuais ou a partir de múltiplas imagens de um único objecto.
Juntas, essas abordagens estendem a resolução e a área da microscopia electrónica até o
ponto no qual podemos obter imagens fiéis das estruturas de macromoléculas
individuais e dos complexos que elas formam.
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Conclusão

Deu pra concluir, depois da leitura que o microscópio tem uma grande valia na nossa
vida quotidiana, e a partir dela, podemos observar átomos ou pequenas partículas que
não é possível ver a olho nu.

Portanto, falando das técnicas na citologia, encontramos dois tipos de microscópio é


microscopia electrónica, que é utilizada nas técnicas de inclusão, corte, fixação e
contraste para a preparação do material a observar.
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Bibliografia

IEDA-MODULO 3 DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA. Moçambique. 2013. P. 29-37

VARGAS, Vera Andrade. UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO


URUGUAI E DAS MISSÕES- Apostila de Citologia. P. 7-8

WALTER, Alberts Johnson Lewis Morgan Raff Roberts. Biologia Molecular e Celular.
6ª Edição. Porto Alegre. 2017. 547-551

https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$tecnicas-citologicas-(microscopia)

https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/microscopia-a-descoberta-da-celula-e-
a-teoria-celular.htm

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