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DISCIPLINA: Caracterizações de materiais

PERÍODO LETIVO: 2022/1

Aula 3: Microscopia eletrônica de varredura (MEV)

Exercícios E3 (Valor: 10)

Pesquise em livros, artigos e internet e responda as questões:

01) (2,5) Explique as principais partes de um microscópio eletrônico de varredura.


O microscópio eletrônico de varredura (MEV) consiste, basicamente, da coluna óptico-eletrônica
(canhão de elétrons e sistema de demagnificação), do sistema de vácuo, da câmara de amostra e do
sistema de detectores.
 Coluna óptico-eletrônica: é onde fica localizado o canhão de elétrons, que gera os feixes de
elétrons, as lentes que condensam e focam o feixe eletrônico, bobinas magnéticas de dupla
deflexão que fazem o feixe percorrer sobre toda a superfície da amostra. Toda esta coluna
deve ser mantida a vácuo, para evitar a interação do feixe de elétrons com moléculas como
água e oxigênio.
 Canhão de elétrons: é o responsável por emitir e acelerar o feixe de elétrons para que, ao
atingir a amostra, esse feixe possa gerar um bom sinal. O modelo de canhão mais usado é
formado por um filamento de tungstênio, que serve como cátodo, o cilindro de Wehnelt e o
ânodo.
 Sistemas de lentes: é um conjunto de três tipos de lentes condensadoras, sendo as duas
primeiras responsáveis por concentrar o feixe eletrônico o máximo possível e a terceira, que é
a objetiva, responsável por reduzir aberrações esféricas. Essas lentes eletromagnéticas
consistem em um cilindro de ferro com um orifício central por onde passa o feixe de elétrons,
no interior da bobina envolvendo o orifício existem várias bobinas de cobre que circulam uma
forte corrente elétrica quando o MEV está em atividade. Esta configuração cria um forte
campo magnético no interior do canal, o qual é responsável pela demagnificação do feixe.
 Sistema de vácuo: é constituído por uma bomba de vácuo a óleo de paleta rotativa e uma
bomba de difusão. A bomba à óleo é utilizada para a evacuação média, enquanto a bomba de
difusão atinge vácuos elevados. É muito importante que o canal da coluna óptico-eletrônica e
a câmara da amostra sejam um ambiente a vácuo, pois, se o feixe eletrônico entrar em
contato com muitas moléculas, como as de água, pode acontecer um grande aumento da
agitação (temperatura) destas devido à interação com o feixe eletrônico, o que pode
acarretar danos à amostra e ao microscópio
 Câmara da amostra: É o espaço onde se coloca a amostra, sendo que a pressão é de
aproximadamente 10-6 Torr. Nesta câmara, é possível deslocar a amostra nos três eixos (X, Y e
Z), de modo que o feixe eletrônico possa percorrer toda a mostra, ponto a ponto. Assim, os
elétrons refletidos como resultado da interação do feixe com a amostra em diferentes pontos
acabam gerando sinais diferentes, os quais serão captados e analisados.
 Detectores: São os responsáveis por captar os diferentes sinais dos elétrons após incidirem na
amostra e serem refletidos. Tem os detectores de elétrons secundários e o de elétrons
retroespalhados
02) (2,5) Defina e explique os termos empregados em MEV:
a) Lentes eletromagnéticas
São lentes que têm a função de colimar o feixe eletrônico, chegando a uma resolução mínima de
7nm, fenômeno denominado demagnificação ou fração de redução. Cada lente tem uma
determinada abertura com a função de limitar a divergência do feixe. Normalmente o MEV tem de
duas a três lentes condensadoras, as quais na maioria dos microscópios são controladas automática e
simultaneamente
b) Interação elétron/matéria em MEV
É quando o elétron do feixe eletrônico atinge a superfície da amostra, isso resultará na interação
elétron/matéria. Quando isso acontece, este elétron sofrerá modificação na sua velocidade inicial
como consequência da presença do potencial atômico e nuclear da amostra. Esta variação da
velocidade pode ser somente na direção ou pode ocorrer tanto na direção quanto no módulo
(magnitude).
As interações nas quais ocorre a mudança na trajetória do elétron, sem que ocorra variação na sua
energia cinética são ditas interações elásticas. Aquelas em que há transferência de energia do elétron
primário para os átomos da amostra são chamadas de interações inelásticas.
A profundidade de penetração dos elétrons depende da composição do material a qual influencia
tanto o espalhamento elástico quanto o inelástico.

c) Elétrons Auger, Elétrons secundários, retroespalhados. Explique a formação de imagem por MEV
 Formação de imagem por MEV: A formação de imagem deste microscópio é feita com os
elétrons que varrem a superfície das amostras/materiais, que é a interação elétron-matéria.  
Deste modo, o MEV fornece uma imagem da superfície, com noções de profundidade e
tridimensionalidade e seu limite de resolução é cerca de 0.3nm.
A interação de um feixe de elétrons de alta energia com a superfície da amostra resulta
na emissão de elétrons e raios-x com uma faixa de distribuição de energia e, em alguns casos,
com emissão de radiação catodoluminescente que possui energia menor que raios-x.
Os elétrons gerados pela interação do feixe primário com a amostra podem ser divididos em 3
tipos:
- Secundários (SE);
- Retroespalhados (BSE); e
- Auger.
As imagens no MEV podem ser geradas com dois sinais diferentes, elétrons
secundários e elétrons retroespalhados, os quais são produzidos por mecanismos diferentes e
são diferenciados convencionalmente por suas energias. Quando um elétron primário de alta
energia interage com um átomo, ele pode sofrer espalhamento inelástico ou elástico com os
elétrons do átomo.
 Elétrons Auger: É gerado inelasticamente quando um elétron é removido de um átomo e um
outro elétron de um nível mais energético passa a ocupar este orbital. Para isto é necessária a
liberação de energia (fóton), que também ser transferida para um outro elétron que pode
então ser ejetado do átomo. Este segundo elétron ejetado é chamado elétron Auger. A
espectroscopia Auger é uma técnica importante na caracterização de camadas atômicas
superficiais.
 Elétrons secundários: São elétrons que são ejetados de átomos da amostra devido a
interações inelásticas dos elétrons energéticos do feixe primário com elétrons pouco
energéticos da banda de condução nos metais ou de valência nos semicondutores e isolantes.
Por definição os elétrons que são emitidos da amostra com energia inferior a 50eV são
chamados de elétrons secundários. E neste caso, o contraste da imagem gerada será
fornecido pela topografia da amostra.
 Elétrons retroespalhados: Um número significativo dos elétrons incidentes é reemitido
através da superfície do material. Estes elétrons, conhecidos como elétrons retroespalhados,
sofreram eventos de espalhamento elástico no material. Tais eventos de espalhamento fazem
com que eles se aproximem da superfície com energia cinética. A intensidade do
espalhamento está relacionada ao número atômico do átomo: quanto maior o número
atômico, maior será o retroespalhamento. Os elétrons retroespalhados são os responsáveis
pela formação do contraste em função do número atômico dos elementos químicos presentes
na amostra.
d) Detectores
 Detector de elétrons secundários (SE)
Devido às baixas energias de elétrons secundários, que são aproximadamente entre 2 a 50eV,
eles são ejetados apenas a partir de camadas próximas da superfície. Portanto, as imagens por
elétrons secundários são ideais para obtenção de informações topográficas. Para atrair (recolher)
estes elétrons de baixa energia, uma pequena polarização positiva (geralmente de cerca de +200
a +300 V) é aplicada ao compartimento na extremidade frontal do detector para atrair os elétrons
(negativos) para o detector. Se a gaiola é polarizada negativamente funciona como um detector
de elétrons retrosespalhados (BSE). Uma maior kV (por exemplo, 7 a 12kV) é aplicado no interior
da gaiola para acelerar os elétrons em direção ao cintilador.

 Detector de elétrons retroespalhados (BSE)


O BSE está montado abaixo da lente objetiva e centrada em torno do eixo óptico. Enquanto a
superfície da amostra é escaneada pelo feixe incidente de elétrons, os elétrons retroespalhadas
(BSE) são gerados, o rendimento da produção dos BSE é controlado pelas características químicas
da amostra. Ambas as imagens de elétrons retroespalhadas (contraste composicional) ou SE
(topográfica) podem ser obtidas, selecionado o detector apropriado para a formação da imagem.
e) Resolução em MEV
A resolução no MEV se dá por três parâmetros, são eles:
 Tensão de aceleração (Kv): quanto maior for o kV, maior será o poder de penetração do feixe
na amostra.
 Corrente de sonda: quanto maior a corrente, maior será o diâmetro do feixe.
 Distância de trabalho: é a distância entre a lente objetiva e a amostra, quanto menor for essa
distância, melhor será a resolução.
03) (2,5) Explique os fundamentos das microanálises utilizadas em MEV:
a) EDS:
A espectroscopia de raios X por dispersão em energia, ou simplesmente, espectroscopia de dispersão
em energia, é uma técnica de microanálise de raios-X qualitativa e quantitativa que pode fornecer
informações sobre a composição química de uma amostra para os elementos com número atômico
(Z)> 3.
Um feixe de elétrons é focalizado sobre a amostra em um microscópio eletrônico de varredura ou de
transmissão. Os elétrons do feixe primário penetram na amostra e interage com seus os átomos. Dois
tipos de raios-X resultam dessas interações: raios X Bremsstrahlung, que significa "radiação de
frenagem" e também são referidos como raios X contínuos e os raios X característicos.
Os raios X são detectadas por um detector de dispersão de energia que apresenta como sinal um
espectro, ou histograma de intensidades em função da energia. As energias dos raios-X característico
permitem que os elementos que constituem a amostra sejam identificados, enquanto que as
intensidades dos picos de raios X característicos permitem que as concentrações dos elementos
sejam quantificadas.
O limite de detecção da análise de EDS no MEV depende da composição da amostra a ser analisada,
mas está na gama de 0,1-0,5% em peso. É uma técnica eficaz para a análise de elementos de maior e
menor Z, mas não tem a sensibilidade para a análise de traços.
O EDS é considerado uma técnica analítica não destrutiva, isto é, a amostra pode ser reanalisadas
muitas vezes. Na realidade, a maioria dos materiais irá experimentar algum dano sob um feixe de
elétrons, e alguns tipos de amostras, por exemplo, são particularmente mais suscetíveis ao dano pelo
feixe de elétrons, como minerais, argila e vidros. No EDS, para a análise qualitativa, não há nenhuma
preparação especial da amostra além do que é necessário para realizar a imagem da amostra no
MEV, mas para a análise quantitativa a amostra deve ser o mais plana e polida possível.
b) EBSD
Difração de Elétrons Retroespalhados – EBSD, é uma técnica que consiste em colocar uma amostra com
superfície perfeitamente plana inclinada a ~70º do feixe de elétrons incidente. Os elétrons
retroespalhados geram um padrão de difração, que aparece na forma de raias (raias ou bandas  Kikuchi),
que pode ser visualizado em um monitor de vídeo junto com a imagem MEV do local de incidência do
feixe.
As imagens são obtidas por contraste de orientação, técnica em que as regiões que estão
direcionadas para o detector aparecem mais claras do que aquelas que se encontram escondidas. As
imagens apresentam tons de cinza, que variam de acordo com os planos cristalográficos. 
A principal limitação do EBSD é com relação à resolução das imagens obtidas, que depende da
penetração dos elétrons na amostra. No entanto, a técnica de difração de elétrons retroespalhados
pode ser aplicada a qualquer tipo de material cristalino, desde que o material seja adequadamente
preparado.
Outra importância é que o EBSD permite a análise cristalográfica em regiões muito pequenas. Usado
em conjunto com o EDS, o EBSD permite a identificação de qualquer material cristalino a partir dos
elementos constituintes, da simetria e dos parâmetros do retículo cristalino.
O EBSD pode ser usado para quantificar quais estruturas cristalinas estão presentes e sua orientação,
tamanhos e morfologia de grãos individuais, a textura coletiva de ligas e relações cristalográficas
entre fases.
c) FIB (Imagem 3D)
Feixe de íons localizados (FIB), é uma técnica que se utilza de íons para produzir imagens da amostra
na câmara. 
Para que o FIB possa ser realizado, incidem-se íons de gálio, Ga+, sobre o material a ser analisado, os
quais se chocam contra sua superfície e provocam a formação de elétrons secundários, bem como a
remoção de material na forma de átomos ou íons. Estes sinais podem ser então coletados para gerar
uma imagem. Controlando-se a corrente de íons, é possível mudar o objetivo principal do
equipamento: Uma corrente maior leva a uma maior remoção de material, o que culmina em um
nanofresamento da superfície, produzindo uma superfície de excelente qualidade com precisão
nanométrica para uma posterior análise, sem apresentar os convencionais defeitos e contaminações
de uma amostra polida mecanicamente. Já se a corrente for baixa, pouquíssimo material é removido
e o foco principal é a obtenção de imagens, as quais já atingem atualmente até cerca de 1 nm de
resolução com a técnica. Juntando ambas as funcionalidades, é possível em muitos casos preparar e
visualizar superfícies em um único equipamento, sem a necessidade de transitar a amostra
continuamente entre FIB e MEV.
Outro fato interessante sobre o FIB é que ele consegue neutralizar o carregamento estático, um
grande problema da microscopia eletrônica. Quando um material não condutor elétrico é analisado
pela incidência de um feixe de elétrons, ele não consegue dispersar essa incidência contínua de
elétrons que chega até si, fazendo com que a região sobrecarregue negativamente e apareça como
um borrão branco no microscópio, não podendo ser devidamente analisada. Para evitar isso, faz-se
geralmente a deposição de um material condutor sobre a superfície desse tipo de amostra ao analisá-
la por microscopia eletrônica. No entanto, isso não é necessário quando a mesma amostra é
analisada por FIB, visto que o carregamento estático é produzido nesse caso por íons positivos de
gálio, podendo ser facilmente neutralizado por ação de um canhão de elétrons acoplado ao
dispositivo. Outra vantagem é que os elétrons secundários provenientes do FIB evidenciam muito
bem contrastes na orientação cristalina, fazendo com que os grãos do material sejam facilmente
visualizados mesmo sem ataque químico. Além disso, a análise de íons secundários, outro sinal
proveniente do material bombardeado por íons, mostra diferenças na composição química e é
bastante sensível à presença de oxigênio, que pode provocar um aumento em até três ordens de
grandeza na emissão desses íons.

04) (2,5) Pesquise um artigo que mostre a preparação de amostras para a obtenção de imagens por
MEV de um material: a) Polimérico, b) Cerâmico, c) Metálico, d) Compósitos, e mostre a imagem e
identifique a microestrutura de cada artigo pesquisado.

 Material Polimérico
O SEM Zeiss Sigma 300 VP está trabalhando com um emissor de campo Shottky (SEM de emissão de
campo, FE-SEM) e consiste em um detector de lente totalmente integrado e um detector de elétron
secundário (SE) (detector EverhartThornley) para contraste topográfico, enquanto um sensor seletivo
de ângulo O detector de elétrons retroespalhados (BSE) (HDAsB) está disponível para contraste
composicional (contraste Z). Além do modo de alto vácuo convencional, um modo de pressão
variável (VP) pode ser usado em pressões entre 10 e 133 Pa usando nitrogênio como gás de imagem.
Neste modo, o detector de corrente em cascata (C2D) mede o contraste SE, enquanto o HDAsB é
novamente usado para imagens BSE.
A imagem SEM foi tirada com o detector BSE a uma pressão da câmara de 50 Pa e uma tensão de
aceleração de 10 kV.

Figura 1: Imagem SEM de uma amostra de papel

Uma imagem BSE da amostra de papel de embalagem revestido com PE é demonstrada na Figura 10,
onde o retângulo verde representa o ROI do mapeamento EDXS e os pequenos retângulos (vermelho
e azul) mostram os ROIs dos mapeamentos Raman.

 Material Cerâmico
Os estudos foram realizados usando o SEM VS-300 no laboratório de física de estado sólido da B.
El'tsyn KyrgyzRussian Slavic University. As fotografias SEM das amostras são mostradas na Fig. 2. A
microestrutura das amostras de acordo com as imagens SEM foi estudada com o auxílio do software
STIMAN o laboratório de ciência do solo e recuperação técnica do solo na Faculdade de Geologia da
Universidade Estadual de Lomonosov de Moscou.

Figura 2: Fotografias SEM de amostras de um corpo cerâmico: a) Bacia do rio Tosor, 2º milénio aC (n.º 1),
ampliação 300; b ) aldeia de Zharkynbaevo, 2º – 3º milénio aC (n.º 2), ampliação 300; c) aldeia de Kan-Dobo, séculos
X-XII (n.º 3), ampliação 220.

As imagens SEM obtidas com ampliações de 48, 102, 200 e 400 foram estudadas para cada amostra
experimental. As métricas quantitativas da microestrutura foram obtidas como resultado: a
porosidade total, área e perímetro dos poros, os valores médios da área, perímetro e diâmetro dos
poros, e a permeabilidade de filtração e área superficial específica.

 Material Metálico
Micrografias SEM triplicadas foram coletadas com aumento de 1000 e 5000 vezes usando um
microscópio eletrônico de varredura Zeiss EVO 50 (Jena, Alemanha) operado a 12 kV, sem
metalização da amostra.
Figura 3: Imagens SEM dos cupons de aço AISI 316 antes (em branco) e após a exposição aos óleos brutos (P1, P2,
P3 e P4) e suas misturas (B1, B2 e B3). Para cada imagem, foi feita uma amplificação de 5000 × para as regiões
circuladas.

A Figura 1 mostra imagens SEM dos cupons de aço ASI 316 antes e após a exposição aos óleos brutos
(P1, P2, P3 e P4) e suas respectivas misturas (B1, B2 e B3); as imagens forneceram detalhes
morfológicos das superfícies de aço. Foi alcançada uma resolução de 2 μm, com ampliações de 1000
× e 5000 ×, que identificou que todos os óleos alteraram as superfícies dos aços em relação às
amostras não expostas. O pitting observado nas superfícies dos cupons de aço AISI 316 expostos ao
óleo foi indicativo de corrosão. A corrosão do tipo pitting ocorre quando a profundidade da área
erodida é maior que o diâmetro da mesma área.37 Os defeitos formados nas superfícies dos aços AISI
316, mostrados na Figura 1, apresentaram graus de corrosão semelhantes para todos os óleos
estudados.
 Material Compósito

A principal desvantagem da abordagem de baixo vácuo é, além de uma perda inerente de


sensibilidade, a necessidade de usar uma tensão de aceleração mais alta. Isso aumenta o volume de
interação e, portanto, reduz a resolução acessível. Mesmo que a dimensão do pixel possa ser
reduzida a alguns nanômetros, a intensidade medida resulta da resposta média de todo o volume de
interação, limitando a discriminação entre o polímero e o reforço. A resolução final não pode ser
conhecida exatamente, mas provavelmente não excede algumas centenas de nanômetros.

Figura 4: Imagem de elétrons retroespalhados SEM (superior) e cartografia EDS-carbono (inferior) do material
compósito. As setas mostram áreas de ligante de polímero que aparecem mais escuras em SEM e mais brilhantes na
cartografia EDScarbon.
Uma imagem SEM de uma região representativa da amostra é exibido na Figura 2. Uma
microestrutura heterogênea é revelada com partículas escuras de melamina de diferentes tamanhos
separadas por áreas brilhantes mais ou menos extensas de aglomerados de sulfato de bário. A resposta
brilhante deste componente mineral reduz fortemente a faixa dinâmica de níveis de cinza que são
disponíveis para a fração orgânica da amostra. Este efeito torna difícil a distinção entre partículas de
melamina e aglutinante polimérico, ambos componentes orgânicos. Mesmo assim, mais escuro áreas
são vistas em vários lugares da imagem SEM.

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