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SOLVENTES
Lipofilicidade
PESO MOLECULAR
Volatilidade
Toxicidade de um solvente:
• Número de átomos de C
• Saturação ou ligações duplas ou triplas
• Configuração (cadeia linear, ramificada ou cíclica)
• Presença de grupos funcionais
USO DOS SOLVENTES
▪ Combustíveis.
▪ Dissolução.
▪ Alimentos.
▪ Extração.
▪ Drogas de abuso.
▪ Desengraxamento.
▪ Bebidas.
▪ Tintas e corantes.
▪ Anticongelante.
▪ Diluição, dispersante.
▪ Explosivos.
▪ Limpeza a seco.
▪ Poluentes.
CARACTERÍSTICAS COMUNS NA
TOXICIDADE DOS SOLVENTES
Transporte e distribuição:
- Solventes hidrofílicos – solubilizam em diferentes níveis no plasma.
- Solventes lipofílicos – não se ligam à proteínas plasmáticas ou hemoglobina.
- Distribuem-se nos fosfolipídios, nas lipoproteínas e no colesterol do sangue.
- Biotransformação pelo fígado.
- Exalação pelos pulmões durante a passagem pelo sistema porta.
EXCREÇÃO PELO AR EXPIRADO
• Gases e vapores inalados ou produzidos no organismo são parcialmente eliminados pelo
ar expirado.
• O processo envolvido é a difusão pelas membranas que, para substâncias que não se
ligam quimicamente ao sangue, dependerá da solubilidade no sangue e da pressão de
vapor.
• Pressão de vapor: os líquidos mais voláteis serão, quase exclusivamente, excretados pelo
ar expirado
TOXICOLOGIA DOS PRINCIPAIS COMPONENTES
DO PETRÓLEO
• Absorção: Principal via – respiratória (principalmente dos HC com elevada pressão
de vapor).
Mecanismos da hepatotoxicidade:
• Desalogenação.
• Formação de radicais livres.
TOXICIDADE RENAL
• Necrose tubular aguda.
• Glomerulonefrite (crônica).
Neurotoxicidade Central Aguda
Testes Neurocomportamentais
Neurotoxicidade Periférica
Solventes conhecidos ou suspeitos de causar NP:
• n-hexano, metil-n-butil cetona, dissulfeto de carbono (conhecidos).
• estireno, tetracloretileno (suspeitos).
• Efeitos sensoriais
• Perda da capacidade de receber estímulos dos músculos e tendões
(posteriormente).
• Ex: reflexos no tendão de Aquiles, vibração.
• Parestesias: sensações cutâneas subjetivas que são vivenciadas
espontaneamente na ausência de estimulação.
• Dormência.
• Efeitos motores
• Fraqueza motora.
• Atrofia de nervos.
TOLUENO
Presente em tintas, diluentes, produtos de limpeza, cola, lacas.
Gasolina – maior fonte de emissão atmosférica.
TOLUENO
Benzil-álcool
glicina
Inalação aguda:
Pintores – 21% expostos a níveis acima de 300 ppm - síndrome cerebral orgânica (défict
cognitivo, diminuição de memória) (Thomson, 2006).
BENZENO
Risco de exposição:
- Maior parte: queima de combustíveis, emissões industriais, fumo (ativo e passivo).
- Ministério da Saúde (2004): Norma de Vigilância da Saúde dos Trabalhadores Expostos ao
Benzeno, na Portaria 776.
- Agente antidetonante na gasolina livre de Pb.
- NR-15 (Ministério do trabalho) – VRT (Valor de Referência Tecnológico)-concentração de
benzeno no ar do ambiente ocupacional – 1ppm.
METABOLIZAÇÃO
• Fígado (principalmente).
EXCREÇÃO
• Urina.
• Ar exalado (in natura).
Exposição única:
1) Eliminação do solvente presente nos pulmões (90 min).
2) Tecidos moles (3 a 7 horas após a exposição).
3) Tecido adiposo (25 horas).
BENZENO (<0,3%)
AC. FENIL-MERCAPTÚRICO
(1,5%)
AC. MUCÔNICO (2%)
Mecanismos de
biotransformação do
benzeno:
cit2E1, citocromo P450 2E1; GST,
glutationa S transferase; EH,
epóxido hidrolase; ALD, aldeído
desidrogenase
URINA
Mecanismos que contribuem para a
toxicidade do benzeno
ESTRESSE OXIDATIVO
Medula óssea é rica em atividade peroxidase – metabólitos fenólicos do
benzeno podem ser ativados – DANOS AO DNA – MUTAÇÃO CELULAR OU
APOPTOSE
Risco toxicológico
Irritação moderado das mucosas (inclusive oculares e respiratórias)
Edema pulmonar (quando aspirado em altas concentrações)
Narcose
Excitação
Sonolência
Tonturas
Cefaléia
Náuseas
Vômitos
Taquicardia
Arritmias
Dificuldade respiratória
Tremores
Convulsões
Perda da consciência
Morte
Riscos associados a exposição crônica
Lesão do tecido medular – hipoplasia, displasia e aplasia
medula óssea.
• Alterações na imunidade humoral e celular.
• Alterações dermatológicas: eritema e dermatite irritativa de contato.
Diagnóstico
Exames laboratoriais:
• Ácido t, t-MUCÔNICO – biomarcador.
• Ácido Fenilmercaptúrico, Benzeno (urina).
• Benzeno (sangue e ar exalado).
• Dosagem de creatinina e plaquetas (NR-7 MS).
XILENO
Características Gerais
Ácido Metilhipúrico
(95%)
RISCO TOXICOLÓGICO – QUADRO CLÍNICO
Locais: Irritação da pele podendo ocorrer fissuras e dermatites, dos olhos e das mucosas
das vias respiratórias.
Exposição crônica: cefaleia, anorexia, estado de fadiga, náuseas, vômitos, confusão mental,
irritação nervosa, podendo aparecer quadro de anemia moderada.
Exposição aguda: efeito narcótico, podendo produzir dispneia, perda dos sentidos, coma,
parada respiratória e morte.
Diagnóstico:
• Dosagem de ácido metilhipúrico em urina.
• Xileno (sangue e urina).
• Dosagem de creatinina.
HEXANO
Características Gerais
TOXICOCINÉTICA
• Via de penetração: respiratória (e cutânea).
• Biotransformação hepática: 5 produtos.
Exposição Crônica
• Ação sobre SNP: - neuropatia periférica, degeneração das fibras nervosas por
desmielinização e intumescência dos axônios.
• Deficiência motora de membros inferiores (início) e superiores.
METANOL
Características Gerais
• Miscível em água.
• Fabricação de formaldeído e éter metil terc-butíico, produtos de consumo.
• Volatilidade acentuada.
Excreção
• Pulmões: 20% sem transformação.
• Urina: 3% de metanol.
Riscos Toxicológicos
• Acúmulo de ácido fórmico: acidose metabólica e toxicidade ocular.
Diagnóstico:
• Exame laboratorial: metanol urinário
PROPILENOGLICOL
- Hepatotóxico e nefrotóxico.
- Pode causar sintomas no SNC em concentrações subanestésicas.
- Altas concentrações pode afetar o miocárdio.
GASES E VAPORES
GASES IRRITANTES
• Ação local que agridem o aparelho respiratório e os olhos, e podem levar à inflamação
dos tecidos, com risco de infecção secundária
• São percebidos em baixas concentrações.
• Os efeitos dependem da solubilidade em água e da concentração de exposição.
Asfixiantes Simples
Asfixiantes Químicos
Monóxido de carbono
Asfixiante Dióxido de carbono
Cianetos e derivados
Monóxido de carbono (CO)
Características Gerais
METABOLIZAÇÃO
Via de exposição: inalatória.
Ácido Sulfídrico
RISCO TOXICOLÓGICO:
- Anoxia, pela diminuição da capacidade
Hemoglobina de transporte de oxigênio.
- SNC – excitação (início) e depressão
(final).
Sulfohemoglobina - Parada respiratória seguida de parada
cardíaca.
Tiossulfato (urina)
ACETONITRILA
Cefaléia, irritação dos olhos,
Acrilonitrila náuseas, fraqueza,
comprometimento do SNC
CARCINOGÊNICO
Pulmões Fígado
Ar Expirado Cianeto
RISCOS TOXICOLÓGICOS