COMO A VISÃO

METALÚRGICA APOIA A
ANÁLISE DE FALHAS
Annelise Zeemann
azeemann@tecmetal.com.br
LORENA / Setembro 2017
TECMETAL Soluções Tecnológicas em Materiais
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1
 RESUMO

A análise metalúrgica de falhas é uma ferramenta poderosa em

qualquer análise de risco ou gestão de integridade de unidades,
equipamentos ou estruturas; pois ao sofrer uma falha o material revela
danos cuja morfologia indica o mecanismo que o levou a falhar, ou seja
a análise metalúrgica permite expor o tipo de solicitação imposta que
excedeu a capacidade do material.
Não raro é identificar na análise metalúrgica condições totalmente
inesperadas associadas à OPERAÇÃO ou à FABRICAÇÃO, muito fora das
premissas adotadas pelos projetistas, e que dificilmente são
consideradas em análises teóricas para investigar a causa raiz, indicando
que a análise metalúrgica deve ser realizada antes de serem
consideradas as hipóteses de causa raiz, pois ela descarta muitas
possibilidades ou, ao contrário, pode ser suficiente para sozinha
apontar a causa raiz, como nos cases apresentados neste trabalho.

2
Análise de Risco
antecipação de
possíveis problemas

http://consultoriamd.com.br/blog/md-analise-de-risco-
aplicada-em-processos-e-projetos-industriais/

http://www.profissionaldeecommerce.com.br/tag/analise-de-risco/
3
Na época a ANÁLISE DE RISCO foi insuficiente ... mas as falhas
motivaram o desenvolvimento da mecânica da fratura, que
contribuiu para que muitas outras falhas não acontecessem.
http://mechanical-materialstechnology.blogspot.com.br/2011/08/failure.html

1943 - Primeira fratura ocorre em um navio que navegava entre a

Sibéria e Alasca. Mais 400 falhas foram observadas desde
então, sendo que 90 navios partiram ao meio.
Resultado das investigações: trincas em soldas; maioria das
LIBERTY SHIPS
trincas iniciaram no convés em concentradores de tensão;
material de baixa tenacidade. 2ª GUERRA MUNDIAL
4
 Falhas em caldeiras e vasos de
pressão motivaram o encontro
de pessoas para desenvolver os
códigos de projeto. ASME

1930

5
Nem sempre os códigos
são bem interpretados ...
e as lições aprendidas por
alguns há mais de 70 anos
podem não impactar
outros, iniciantes.

6
7
UMA FALHA QUE NÃO FOI EVITADA PRECISA, NO
MÍNIMO, SER ANALISADA PARA ENTENDER:
1. QUAL FOI SUA CAUSA “RAIZ”?
2. QUAIS OS FATORES CONTRIBUIRAM PARA QUE
OCORRESSE?
3. QUAL É SUA ABRANGÊNCIA ? OU EM QUE
CONDIÇÕES SIMILARES (ATUAIS) ELA (AINDA)
PODE ACONTECER?
4. DE QUE FORMA SEUS EFEITOS PODEM SER
ELIMINADOS OU MINIMIZADOS?
ISTO DEVE SER FEITO PARA EVITAR QUE FALHAS
SIMILARES ACONTEÇAM DE NOVO.

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 A ANÁLISE DA CAUSA RAIZ PODE SER SIMPLES OU COMPLEXA E PODE
ENVOLVER VÁRIAS METODOLOGIAS, ADEQUADAS A DIFERENTES SITUAÇÕES.

https://www.linkedin.com/pulse/tools-used-root-cause-analysis-rca-md-aminul-islam-cmrp

9
PODEM EXISTIR TANTOS FATORES QUE CONSTATAÇÃO PELO USUÁRIO
CONTRIBUEM PARA QUE UMA FALHA ACONTEÇA ,
E PODEM EXISTIR TANTO EVENTOS RELACIONADOS
OU NÃO À FALHA, QUE MUITAS VEZES FICA DIFÍCIL
DEFINIR O QUE É A CAUSA RAIZ.

É IMPORTANTE SEPARAR :

MOMENTO DA FALHA ...

MECANISMO DE FALHA ...
CAUSA DA FALHA ... http://www.materials.unsw.edu.au/tutorials/online-tutorials/1-failure

ANÁLISE METALÚRGICA

FRATURA DÚCTIL

EQUIPE
MULTIDISCIPLINAR

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 Uma FALHA em um equipamento, estrutura, componente, tubulação,
é um NÃO ATENDIMENTO A UM REQUISITO de utilização.

Um vazamento em uma válvula, um processo corrosivo em uma tubulação,

o desgaste em uma engrenagem, o trincamento de uma estrutura,
o rompimento de uma mola, ...

MODELOS SOLDAGEM DE FABRICAÇÃO

CÓDIGOS PREMISSAS

MÉTODOS DE CONDIÇÕES DE SERVIÇO

CONSTRUÇÃO T, meio, esforços

SOLDAGEM DE REPARO

projeto fabricação operação

teste ou comissionamento VIDA ÚTIL

FALHAS INSTANTÂNEAS ... ... FALHAS PROGRESSIVAS ... OU ACIDENTES

MOMENTO DA FALHA (o equipamento precisa resistir toda a sua vida útil ...)
MECANISMO DE FALHA ...
CAUSA DA FALHA ...
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Fully welded in a shop ...

Hard structure at the interface overlaid by GTAW

MOMENTO DA
FALHA ...
MECANISMO
DE FALHA ...
CAUSA DA
FALHA ...

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MOMENTO DA FALHA...
CAUSA DA FALHA ... MECANISMOS DE FALHA

FADIGA VARIAÇÃO

SOLICITAÇÕES FRAGILIZAÇÃO TEMPERATURA

MECÂNICAS BAIXA
SOBRECARGA ALTA
ESFORÇOS ESTÁTICOS
ESFORÇOS DINÂMICOS ASSISTIDA
ESFORÇOS CÍCLICOS FLUÊNCIA PELO
AMBIENTE

DESGASTE
DANOS ... MEIO
EVIDENCIAM
CORROSÃO COM PARTÍCULAS
MECANISMOS
ATRITO COM FLUIDOS
CORROSIVO

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PROPRIEDADES EM ENSAIOS
TRAÇÃO DUREZAS
Espectroscopia ESTRUTURA
Análise química
CHARPY
(MO) MICRO
ASPECTOS
ESCALA E EQUIPAMENTO PARA OBSERVAÇÃO
DRX PARÂMETROS CRISTALINOS
DIFRAÇÃO
MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO (MET), 100.000X
EDS DISCORDÂNCIAS, VAZIOS
MICROANÁLISE
MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA (MEV), 20.000X
FRACTOGRAFIA PRECIPITADOS SECUNDÁRIOS COERENTES , FRATURAS
MICROSCOPIA ÓTICA (MO), 1000X
MICROESTRUTURAS, PRECIPITADOS EM CONTORNOS
MICRODUREZAS
FASES PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS
MICRO INCLUSÕES NÃO METÁLICAS, GRÃOS
DEFEITOS E TRINCAS
LENTES AMPLIADORAS , 40X / OLHO NÚ
DANOS MACROGRAFIA, FRACTOGRAFIA
FRATURAS

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 MICROGRAFIAS POR MICROSCOPIA ÓTICA DANOS ...
intergranular SCC

TRINCAS
ABREM
QUANDO
EXISTEM
ESFORÇOS
TRATIVOS,
MAS A
trinca a quente FORMA DA
hot crack TRINCA
EVIDENCIA
O
MECANISMO
DE FALHA
ductil
ductile

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FRACTOGRAFIAS POR MICROSCOPIA ELETRÔNICA DANOS ...
Estrias de fadiga Estrias de fadiga Estrias de fadiga

Intergranular (pite) 316 Intergranular (SCC) 316 SCC duplex

Clivagem Quaseclivagem Microcavidades

DANOS SÃO
CAUSADOS PELA SOLICITAÇÕES ESFORÇOS ESTÁTICOS
“FALTA” DA MECÂNICAS ESFORÇOS DINÂMICOS
PROPRIEDADE
ASSOCIADA AO ESFORÇOS CÍCLICOS
REQUISITO
FALHAS
PROGRESSIVAS
ANÁLISE
METALÚRGICA CONDIÇÕES DE
COMPOSIÇÃO DANOS UTILIZAÇÃO
QUÍMICA MEIO
PROPRIEDADES
PROCESSAMENTO CORROSÃO
DESGASTE
ESTRUTURA
TEMPERATURA
BAIXA
ALTA /ALTA FALHAS
INSTANTÂNEAS
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RUPTURA DÚCTIL DE FILETES
DE ROSCA EM PUP JOINT NO
MOMENTO DO APERTO

limite de limite de
material alongamento
escoamento resistência
componente 383 MPa 737 MPa 19%
API SPEC 7 para 758 MPa 965 MPa
13 %
qualquer sub até 6 7/8” mínimo mínimo

problema de fabricação em
saver sub novo (API SPEC 7) 18
 DEFINIR O MECANISMO DE
FALHA É MUITO IMPORTANTE,
COMO A MAS É AINDA MAIS IMPORTANTE
ENTENDER POR QUÊ O MATERIAL
VISÃO NÃO SE COMPORTOU COMO
METALÚRGICA SERIA ESPERADO?
PARA ISSO É PRECISO “ESCUTAR”
APOIA A O MATERIAL E PERCEBER “QUEM”
O COLOCOU NA CONDIÇÃO DE
ANÁLISE DE NÃO RESISTIR. SE FOI QUE O
FALHAS ? SELECIONOU SEM CONSIDERAR
SUA CAPACIDADE PARA A
APLICAÇÃO, SE FOI QUE O
ADQUIRIU NA FORMA ERRADA
OU SE FOI QUEM IMPÔS A ELE
UMA CONDIÇÃO PARA A QUAL
ELE NÃO FOI PROJETADO.
19
 HASTE DE ATUADOR SUBMARINO QUE
FALHOU DÚCTIL NO TESTE EM FÁBRICA.
MATERIAL DENTRO DA ESPECIFICAÇÃO

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 PROJETO INADEQUADO,
MÁ SELEÇÃO OU USO EM CONDIÇÕES
ESPECIFICAÇÃO FORA DAS PREMISSAS
DE PROJETO,
ACIDENTES
MOMENTO DA FALHA ...
MECANISMO DE FALHA ...
PROJETO

OPERAÇÃO
CAUSA
A “causa raiz” é definida
através de uma análise DA FALHA
global da falha,
desdobrando todos os
tipos de eventos e causas
imediatas, em geral FABRICAÇÃO MATERIA-PRIMA
acompanhada de ações e INADEQUADA OU
recomendações para PRÁTICAS FABRIS
prevenir futuras falhas. INADEQUADAS,
PRINCIPALMENTE EM
PROCESSOS ESPECIAIS

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 Fadiga RUPTURA DE EIXO
PROPULSOR

Dureza 400 HB

Microtrincas

REPAROS A FRIO
NA SOLDA DE
RECONSTRUÇÃO Dureza 200 HB

MOMENTO:
Consumível E10018-D2 POUCOS ANOS
APÓS A
RESTAURAÇÃO.
MECANISMO:
FADIGA
FADIGA CAUSA:
REPAROS
LOCALIZADOS
COM
CONSUMÍVEL DE
ALTA RESISTÊNCIA,
SEM PRÉ-
AQUECIMENTO.

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 MICROMECANISMO DE
FRATURA POR FADIGA,
com iniciação em regiões de concentração de
tensões e crescimento subcrítico de trincas.

Fadiga é um mecanismo de falha e não uma

causa, e nem sempre um material rompe
por fadiga por que está em final de vida ...

ESTRIAS DE FADIGA EM FRACTOGRAFIA POR MEV

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 HÉLICE DE EIXO PROPULSOR
MOMENTO:
INÍCIO DE OPERAÇÃO
MECANISMO:
FADIGA
CAUSA:
REPARO DO FUNDIDO EM POSIÇÃO DE
ELEVADO NÍVEL DE TENSÕES.

FADIGA

Bronze - Estrutura bifásica ( + )

SOLDAGEM DE REPARO

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Geométricos CONCENTRADORES
Entalhes DE TENSÕES
mudanças de seção
rasgos de chaveta
Metalúrgicos
filetes de rosca porosidade
juntas soldadas inclusões
superaquecimento
Acabamento descarbonetação
Rugosidade A fratura por fadiga
Presença de Concentradores de Tensão
ocorre de forma
progressiva, iniciando
Variações de propriedades na superfície
com uma pequena
Tensão residual na superfície
trinca (em geral
associada a um
concentrador de
tensões) que cresce
CURVA S-N sob a ação de uma
limite de fadiga tensão flutuante.

a- materiais ferrosos
b- não ferrosos

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CARRETA DE ALUMÍNIO PARA
TRANSPORTE DE ÁCIDOS

MOMENTO:
6 MESES APÓS
SOLDAGEM DA
PLATAFORMA
MECANISMO:
FADIGA
CAUSA:
MUDANÇA NO
PROJETO. INSERÇÃO DE
SUPORTE PARA
PASSARELA CRIANDO
RESTRIÇÕES AO
MOVIMENTO DO
VEÍCULO,
CONCENTRANDO
TENSÕES E CAUSANDO
O TRINCAMENTO NO
COSTADO DO TANQUE.
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 Tubo de 1 1/2”
Ensaio LP

luva

Interno do tubo

TUBULAÇÃO DE AÇO
INOXIDÁVEL AUSTENÍTICO
VAZAMENTO NO PRIMEIRO ANO,
PRODUTO CORROSIVO,
TEMPERATURA AMBIENTE
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 Tubo de 1 1/2” corte na região da trinca

macrografias

luva

MOMENTO:
1 ANO EM SERVIÇO
MECANISMO:
FADIGA
CAUSA:
PROJETO?
FABRICAÇÃO? micrografia em
OPERAÇÃO? região onde a
trinca não era
passante

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 ESTRUTURA
SUBMARINA

AÇO TEMPERÁVEL
?

MOMENTO:
INSPEÇÃO FINAL
MACROGRAFIA DE ENTREGA
TUBO L80 (4130)
MECANISMO:
SOLDADO COMO SE
TRINCA A FRIO
FOSSE A106 DEVIDO À
A falha ocorreu na SOLDAGEM SEM
PRÉ-
fabricação e o
AQUECIMENTO
mecanismo de falha foi CAUSA:
o trincamento a frio. RASTREABILIDADE
O material soldado não POIS O MATERIAL
correspondia ao FOI TROCADO
material especificado.

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IDENTIFICAR A NATUREZA DE TRINCAS UM POUCO AFASTADAS DA SOLDA
TRINCAS É UMA DAS MAIORES SOMENTE DETECTADAS POR PM
INFORMAÇÕES QUE A ANÁLISE
METALÚRGICA FORNECE.
Ensaio PM

8”

Ensaio LP

EQUIPAMENTO DE
PERFURAÇÃO
30
EQUIPAMENTO DE
PERFURAÇÃO

TRINCA A FRIO SOB CORDÃO.

Aço baixa liga de médio carbono

reparado por soldagem, sem o
devido pré-aquecimento .
31
32
FLANGE EM SPOOL DE
TUBULAÇÃO DE
UNIDADE DE REFINO

AÇO BAIXA LIGA

TIPO AISI 4140
SEM TRATAMENTO TÉRMICO

Durezas HV 1
ZTA 678 620C / 1h
ZTA 641
ZTA 641 ZTA 354

ZTA 650 ZTA 395

ZTA 540 ZTA 398

MB 321 ZTA 312

MB 329 MB 276

MB 304 MB 295

MB 331 MB 266

MB 327 MB 266

32
 FLANGE EM SPOOL
DE TUBULAÇÃO
MOMENTO:
COMISSIONAMENTO
MECANISMO:
TRINCA A FRIO DEVIDO À
SOLDAGEM SEM PRÉ-
AQUECIMENTO
CAUSA:
AQUISIÇÃO DE MATERIAL DE MÁ
PROCEDÊNCIA.

trincas a frio em
estrutura com
dureza de 670 HV
~ 630 HB
~ 60HRc

33
 PINO DE CISALHAMENTO

MOMENTO:
INÍCIO DE OPERAÇÃO
MECANISMO:
FRATURA FRÁGIL
CAUSA:
AQUISIÇÃO DE MATERIAL
SEM REQUISTO DE
CHARPY V
PROJETO? MUDANÇA DE MECANISMO
FABRICAÇÃO?

FRACTOGRAFIAS MICROSCÓPICAS (MEV)

MECANISMO FRÁGIL
aço inox INTERGRANULAR
410 que foi
revenido na
temperatura
de
fragilização
e rompeu
com carga
muito baixa.

MECANISMO DÚCTIL TRANSGRANULAR

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tubo que trabalha a 800°C Costura de tubo TUBULAÇÃO DE
de inox austenítico
304 H soldada sem
INDÚSTRIA
controle de QUÍMICA
número de ferrita
(delta) que sofreu MOMENTO:
trincamento por APÓS 3 ANOS EM OPERAÇÃO
costura longitudinal MECANISMO:
fluência devido à
evolução da TRINCA FRÁGIL E VAZIOS
estrutura em alta CAUSA:
COSTURA COM ESTRUTURA
temperatura. METALÚRGICA NÃO ADEQUADA PARA
TRABALHO A QUENTE
macrografia de uma seção transversal

estrutura da solda com vazios

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CARACTERIZAÇÃO CARACTERIZAÇÃO ANÁLISE
METALÚRGICA
DOS MATERIAIS DOS DANOS DE FALHA
1. O QUE É O MATERIAL ? 1. QUAL FOI O DANO ?
Ensaios e análises Análise de informações, visual, MEV, análise
POSSÍVEIS. Análise microestrutural. Deformou ? rompeu ? trincou ?
microestrutural. corroeu ? desgastou ?
Análise química e
durezas. Ensaios de 2. QUAL A PROPRIEDADE FOI EXIGIDA
tração e Charpy V. MAS O MATERIAL NÃO TINHA ?
Ensaios de corrosão.
A DEFINIÇÃO DOS ENSAIOS
FÁCIL EXECUÇÃO A INTERPRETAÇÃO
EXIGE QUALIFICAÇÃO
EXIGE QUALIFICAÇÃO
2. O QUE DEVERIA SER O INTERPRETAÇÃO
MATERIAL PARA ATENDER RESULTADOS
AOS REQUISITOS ? OBJETIVOS
Especificação . Tem ?
AVALIAÇÃO
A – PORQUE O MATERIAL NÃO É O QUE DEVERIA SER ?
3. O MATERIAL É O QUE B – SE O MATERIAL É O QUE DEVERIA SER (PELA
DEVERIA SER ? ESPECIFICAÇÃO) PORQUE NÃO APRESENTOU A
Comparativo. PROPRIEDADE QUE FOI EXIGIDA ?
C – O MATERIAL É ADEQUADO À APLICAÇÃO ?
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PARA IDENTIFICAR MECANISMOS DE FALHA É
IMPORTANTÍSSIMO PRESERVAR O MATERIAL QUE
FALHOU DE EFEITOS MECÂNICOS OU DO TEMPO, POIS
AMASSAMENTO, CORROSÃO OU IMPREGNAÇÃO
PODEM IMPEDIR A ANÁLISE METALÚRGICA.
A ANÁLISE METALÚRGICA DA FALHA PERMITE
DETERMINAR OS MECANISMOS DE FALHA, SE FOREM
RETIRADAS AMOSTRAS DAS REGIÕES CERTAS E ESTAS
FOREM CORRETAMENTE PRESERVADAS.
O MATERIAL SEMPRE “REVELA” O QUE SOFREU MAS A
INTERPRETAÇÃO DESTES MECANISMOS E A DEFINIÇÃO
DAS CAUSAS DA FALHA EXIGEM MUITO MAIS DO QUE
ENSAIOS E CARACTERIZAÇÕES METALÚRGICAS.
EXIGEM CONHECIMENTO DA OPERAÇÃO E AVALIAÇÃO
DOS ESFORÇOS. O ESTUDO DE FALHAS EM CONDIÇÕES
SIMILARES SEMPRE AJUDA NA ANÁLISE.
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