Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESIDUAL
EQUIPAMENTOS ESTÁTICOS
E
TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
1
Desenvolvimento do assunto
- API 579
2
Princípios de avaliação de vida residual (remanescente)
4
Diversas condições de serviço podem afetar o tempo de
vida do veículo
-Quilometragem rodada;
-Condições das vias;
-Forma de direção do condutor;
-Manutenções realizadas em dia;
-Ocorrência de acidentes.
VEÍCULO ANTIGO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO
5
O conceito de vida remanescente aplicado aos equipamentos da
indústria
Os equipamentos da indústria de
petróleo e gás são submetidos em
serviço a:
-Elevadas pressões e
temperaturas
6
O conceito de vida remanescente aplicado aos equipamentos da
indústria
-Corrosão galvânica;
Perda de espessura -Corrosão localizada;
uniforme ou -Corrosão sob revestimento
localizada -Corrosão pelo solo
7
Esferoidização Fadiga Fluência
8
O conceito de vida remanescente aplicado
aos equipamentos da indústria
Para avaliar a vida remanescente de equipamentos novos ou em
serviço existem algumas técnicas que podem ser utilizadas
Essas técnicas devem ser baseadas preferencialmente em:
-normas técnicas
-códigos de projeto
O cálculo da vida residual de um equipamento deve ser realizado pelo
técnico ou engenheiro de equipamentos.
É o engenheiro de equipamentos que assina o relatório,
ficando responsável pelo cálculo.
Vida residual ou remanescente: o tempo máximo
é Profissional Habilitado (PH) estimado pelo a
condições
para seguras, a partir de suaoperação
última avaliação
do deequipamento
integridade
física. em
9
Por que calcular a vida remanescente
Todos os equipamentos e tubulações estão sujeitos a
mecanismos de danos progressivos, estejam eles atuando
isoladamente ou em possíveis associações. Estes mecanismos
poderão vir a provocar falhas equipamentos, gerando
nos várias consequências, tais
como:
-Paralisações não programadas (acidentais);
-Perda de eficiência;
-Perdas patrimoniais
- Perdas humanas.
10
Por que calcular a vida remanescente
12
Para a caracterização do mecanismo de danos teremos de realizar
uma análise do dano.
13
Para a caracterização do mecanismo de danos teremos de realizar uma análise
do dano.
Em muitos casos é necessário realizar uma análise de causa raiz, que é uma
metodologia que têm por objetivo encontrar e ajudar a atacar a verdadeira causa
de um problema, e não seu efeito.
14
Não se consegue calcular a vida residual em função de uma taxa de progressão
nos casos de:
Mecanismos de danos que provocam o crescimento de descontinuidades quase
instantaneamente ou em curto espaço de tempo (poucas horas), tais como:
- fratura frágil
- colapso plástico
-“stress rupture”
Mecanismos de danos cujas taxas de progressão não são conhecidas ou são
de difícil avaliação segura, tais como:
-HIC (“Hydrogen Induced Cracking”)
-corrosão sob-tensão
-fadiga-corrosão
-danos metalúrgicos
15
A avaliação da vida residual de equipamentos estáticos
ou tubulação envolve estudo da relação entre:
-mecanismo de dano
-taxa de progressão
-propriedades mecânicas dos materiais na condição atual
do ciclo de vida
-tensões atuantes reais ou as tensões nas condições de projeto.
16
Nas avaliações de vida residual deve-se, sempre que possível, seguir as
seguintes etapas:
•Consultar os resultados da inspeção que determinou o tipo de dano;
•Consultar na documentação do equipamento dados como: especificações
de materiais, detalhes construtivos, folhas de dados, desenhos e cálculos;
• Obter as condições reais de operação do equipamento;
•Levantar dados sobre alterações realizadas no equipamento ou
componente durante sua vida operacional e/ou desgastes/danos verificados
em inspeções anteriores;
• Determinar as necessidades de ensaios adicionais e executá-los;
• Executar a avaliação de vida residual.
•Registrar o resultado da avaliação da vida residual abordando os seguintes
itens: método de avaliação adotado, estimativa de vida residual,
recomendações e data da próxima inspeção.
17
PORTARIA 349 DO INMETRO
18
Normas para avaliação da vida residual
Diferentes mecanismos de
deterioração degradam o
equipamento de diferentes
maneiras.
19
20
21
22
23
API 510
24
25
MEDIÇÃO DE ESPESSURAS POR ULTRASSOM
26
MEDIÇÃO DE ESPESSURAS POR ULTRASSOM
27
28
29
POSSÍVEIS MECANISMOS DE DETERIORAÇÃO
API-571
Destilação e vácuo
30
CO2 corrosion
Coolong water corrosion
Blistering
Naphthenic corrosion
Oxidation
31
COMO DEVE SER ESTIMADO O CÁLCULO DE VIDA RESIDUAL
Perda de espessura
A estimativa de vida residual será realizada baseada na taxa de desgaste de
acordo com as Normas API 570, API 510 ou API 653, até o limite da
espessura mínima requerida pelo código de projeto do equipamento.
Em casos especiais onde sejam necessários cálculos alternativos, utilizar
preferencialmente o API 579, Seção 4 ou 5 ou 6, ou ainda a BS 7910
parágrafo G.4.
32
COMO DEVE SER ESTIMADO O CÁLCULO DE VIDA RESIDUAL
33
COMO DEVE SER ESTIMADO
CÁLCULO DE VIDA RESIDUAL
34
TAXA DE CORROSÃO
35
TAXA DE CORROSÃO
36
TAXA DE CORROSÃO
37
CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS SOBRE
TAXA DE CORROSÃO
38
Espessura mínima requerida
espessura calculada conforme
código de projeto, norma API
ou procedimento aplicável
Deve ser adotado como taxa de corrosão o maior dos dois valores calculados, e como vida
residual a menor das duas calculadas. Em casos específicos, onde a perda de espessura é
localizada, é admitida a análise por códigos de manutenção de adequação ao uso, visando definir
a vida remanescente e o prazo para a próxima campanha.
39
Exercício I
A tabela abaixo mostra os valores de medição de espessura por ultrassom dos pontos de controle do
vaso de pressão conforme croquis.
O vaso entrou em operação em out/2000 e sofre inspeção e manutenção a cada 6 anos.
Analisar os dados da tabela e responder:
a)Qual o local de medição que apresenta maior taxa de corrosão?
b)Qual a vida residual do equipamento?.
c)Existe algum componente a ser substituído nesta manutenção?
d)Qual deve ser a recomendação para a próxima manutenção do equipamento, daqui a 6 anos ?
40
41
Metodologia
42
Quando o mecanismo de deterioração predominante não for o de perda de
espessura uniforme, a vida residual será avaliada utilizando o código de projeto do
equipamento.
Porém em casos específicos de reprovações, onde os reparos não sejam
exequíveis, ou cuja execução acarrete em riscos adicionais, poderá ser necessária
uma análise complementar, utilizando normas de adequação ao uso como o API
579 / ASME FFS-1 ou a British Standard B.S. 7910 aplicáveis e técnicas alternativas
de END`s (visual, ultra-som, partículas magnéticas, réplica metalográfica, etc).
44
Quando o equipamento ou tubulação inspecionado(a) apresentar
perda de espessura localizada, a sua vida remanescente pode
ser analisada através dos mesmos documentos de adequação ao
uso.
45
A metodologia de Inspeção Baseada em Risco (RBI) se baseia
API 580 e API 581.
É uma ferramenta que fornece informação essencial para a tomada de decisões
relativas a ações de inspeção, visando a racionalização dos recursos em função do
risco existente.
O principal objetivo da metodologia é a otimização dos recursos de inspeção de
modo a atingir elevados índices de integridade e confiabilidade, estabelecendo uma
base que permita obter um plano geral de inspeção válido para dois ciclos de parada.
A correta aplicação da metodologia RBI conduz a uma otimização de toda a atividade
de inspeção. Direciona as inspeções para os equipamentos identificados com níveis
de risco mais elevados e permite uma efetiva compreensão dos mecanismos de
degradação atuantes em cada equipamento / tubulação do processo.
46
Solução
Solução: Preenchimento da tabela
47