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MANUAL DE INSTRUÇÃO
PONTE ROLANTE COM
TALHA ELÉTRICA DE
CABO DE AÇO
CAP. 500 Kg.
Mod. “C”
N° SÉRIE: 210882

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ÍNDICE

TABELA DIMENSIONAL DE TALHAS ELÉTRICAS DE CABO DE AÇO 03

INDICAÇÕES 04

TABELA DE ESPECIFICAÇÕESTÉCNICAS 05

CLASSIFICAÇÃO 10

MEDIDAS DE SEGURANÇA E DE MANUTENÇÃO 11

INSTALAÇÃO 13

REGULAGEM DO CARRO DA TALHA 14

BOBINAMENTO DO CABO DE AÇO 15

CUIDADOS COM O CABO DE AÇO 17

ESPECIFICAÇÕESDE CORREIAS 18

LUBRIFICAÇÃO DA TALHA 19

LUBRIFICAÇÃO DA PONTE ROLANTE 20

DIAGRAMAS ELÉTRICOS 21

POSSÍVEIS PROBLEMAS E SOLUÇÕES 23

TERMO DE GARANTIA 24

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INDICAÇÕES:

Para processos com produtividade e precisão atendendo 95% dos casos, sua taxa de manutenção é baixa,
tendo maior confiabilidade quando parte integrante de uma linha de produção ou célula de montagem,
tornando assim o processo ágil, não sendo sua aplicação o gargalo da produção.

Quando aplicada em zincagens a fogo, fundições ou outros trabalhos em alta temperatura, observar
cuidadosamente o local de instalação, pois a viga de içamento, balde ou cadinho devem ser protegidos para
que não haja transmissão de calor e respingos na talha.

Para ser utilizada na retirada de moldes de injetoras de plásticos ou moldes de fundição em areia,
recomendam-se talhas elétricas de cabo de aço de baixa velocidade.

Os carros trole CROÁCIA possuem mecanismo de redução, o qual, quando está em repouso, parado, freia
a talha para que a mesma não sofra deslocamentos por empurrões, ventos fortes, balanços da estrutura
(Ponte/Pórtico) ou anti-desníveis da viga de apoio.

ALTERAÇÕES DE CARACTERÍSTICAS DA SÉRIE 2005.

Os equipamentos de movimentação de cargas (talhas, pontes e pórticos) são equipados com sistema de
indicação luminosa para aviso ao operador sobre situações de anormalidades, como:

•  Sobre-carga – após alguns acionamentos com até 15% acima da capacidade nominal, a talha pára
o movimento de elevação, avisando o operador sobre alguma anormalidade, neste caso, em alguns
segundos será liberado automaticamente para que a carga seja descida pelo acionamento do
operador.
•   Aquecimento excessivo do motor  – por falta de fase ou ultrapassando o tempo efetivo de
trabalho, necessitando repouso.

Os equipamentos CROÁCIA são projetados para operar normalmente dentro das normas da ABNT, FEM e
DIN no grupo 2m, sendo que modelos específicos podem trabalhar em classificações mais severas.

 A troca de óleo dos equipamentos pode ser efetuado a cada 5 anos.

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Modelo Industrial: 
O cabo de aço é alojado no corpo do tambor (usinado), não remontando um sobre o outro.
Tem duplo sistema de frenagem (mecânico / anti-recuo / eletromagnético(velocidade única)) garantindo paradas
precisas, aumentando a segurança do equipamento. No corte de energia, freia a carga automaticamente.
O conjunto Gancho / Moitão é montado sobre rolamento de encosto, conferindo maior facilidade no giro de carga.
Possui fim de curso na elevação.
Modelo Standard: 
O cabo de aço é alojado no corpo do tambor (usinado), remontando um sobre o outro.
Sistema de frenagem acionado pelo próprio mecanismo (auto frenante / anti-recuo) conferindo parada imediata.
O conjunto Gancho / Moitão é montado sobre rolamento de encosto, conferindo maior facilidade no giro de carga.
Possui fim de curso na elevação.
Trole Manual (Sistema Univiga):
Construído em aço carbono, rodas com rolamentos de esfera blindados. Eixos distanciadores fixados nas chapas
laterais para acoplamento na viga de translação. O movimento (deslocamento) do carro é feito pelo operador, por
arraste manual.
Trole Motorizado (Sistema Univiga):
Construído em aço carbono, rodas com rolamentos de esfera blindados. Eixos distanciadores fixados nas chapas
laterais para ajuste de acoplamento na viga. Compacto conjunto do redutor (alto frenante) estando seu mecanismo
imerso em banho de óleo.
Aplicações: 
Carga e descarga de vidros em fardos chapas de aço em fardos, bobinas ou pallets, máquinas, banhos químicos,
zincagens, anodizações, transportadoras, frigoríficos, instalações portuárias, fábricas de estacas pré-moldadas, postes,
tubos, barracões pré-moldados, adubos, sistema de big-bag, mármores, linhas de montagem, Indústrias de Plástico,
Moldes de injeção, e todo tipo de movimentação que necessite de agilidade, segurança e confiabilidade no processo.

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CLASSIFICAÇÃO DE TALHAS:

Considerando as múltiplas aplicações e condições de serviço nas quais operam as talhas, foram constituídos “grupos”
pelas normas ABNT/FEM/DIN, cujo critério básico é uma vida útil de aproximadamente 10 anos.

CLASSE DO FUNCIONAMENTO:

 As classes de funcionamento caracterizam o tempo médio de funcionamento diário efetivo de um mecanismo, em horas.
Um mecanismo é considerado em funcionamento somente quando está em movimento.

ESTADO DE SOLICITAÇÃO: 

Os estados de solicitação indicam em que medida um mecanismo ou elemento do mecanismo é submetido á sua
solicitação máxima ou solicitações menores.

COMO É DETERMINADO O ESTADO DE SOLICITAÇÃO E CLASSE DE FUNCIONAMENTO:

O estado de solicitação pode ser determinado através do cálculo do valor “K” utilizando-se as fórmulas de cálculos
constantes nas normas indicadas, ou na maioria dos casos pode ser determinado com base na definição dos diferentes
estados de solicitação.

 A classe de funcionamento pode ser calculada pela seguinte fórmula:

Tempo médio de funcionamento por dia em horas


= 2 x percurso médio do gancho x ciclos p/h. x hs. p/dia
60 x velocidade de elevação

ESTADO DE SOLICITAÇÃO (DEFINIÇÃO):

LEVE MODERADO SEVERO MUITO SEVERO

1. Mecanismos ou 2. Mecanismos ou 3. Mecanismos ou 4. Mecanismos ou


elementos destes, elementos destes, elementos destes, elementos destes,
comumente submetidos a comumente submetidos a comumente submetidos a comumente submetidos a
cargas pequenas e só em cargas pequenas, porém, cargas médias, porém, cargas máximas ou
casos excepcionais a também a cargas médias também de forma próximas das máximas.
cargas máximas. e máximas. freqüente, a cargas
máximas.

TABELA DE SELEÇÃO DE GRUPO:

ESTADO DE SOLICITAÇÃO Tempo médio de funcionamento por dia em horas


1 (Leve) Até 2 2–4 4–8 8 – 16 Acima 16 -
2 (Moderado) Até 1 1–2 2–4 4–8 8 – 16 Acima 16
3 (Severo) Até 0,5 0,5 – 1 0,5 – 1 2–4 4–8 8 – 16
4 (Muito Severo) Até 0,25 0,25 – 0,5 0,25 – 0,5 1–2 2–4 4–8
Grupo (ABNT/FEM/DIN) 1 Bm 1 Am 2m 3m 4m 5m

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MEDIDAS DE SEGURANÇA E DE MANUTENÇÃO

● ESCOLHA A TALHA ELÉTRICA CROÁCIA CERTA PARA O SEU TRABALHO

01· Escolha um equipamento que seja capacitado para o trabalho.


02· Conheça as capacidades das talhas elétricas CROÁCIA e os pesos de suas cargas e então
combine-as!
03· A aplicação, tipo e tamanho da carga e os acessórios a serem utilizados, também devem
ser levados em consideração quando selecionar a talha correta para o trabalho.
04· Lembre-se que as Talhas elétricas CROÁCIA foram projetadas para solucionar o
manuseio de materiais, não somente dar segurança ao operador, mas também à carga.

● INSPECIONE

01· Todo o equipamento deve ser visualmente inspecionado, antes de sua utilização, além de
se efetuar manutenção regular e periódica, de acordo com as recomendações deste
manual.
02· Deficiências devem ser observadas e levadas ao conhecimento do superior, assegure-se
de que talhas defeituosas sejam marcadas e retiradas de operação, até que sejam consertadas.
03· Você não deve operar uma talha com mau funcionamento sob qualquer circunstância.
04· Verifique o material, observando se não está danificado. Não opere talhas com elos
trincados, torcidos, etc...
05· Ganchos que estejam danificados, deformados ou gastos não devem ser utilizados.
06· Os cabos de aço devem ser inspecionados, observando se não há restos de materiais que
possam se depositar no mecanismo durante a operação.
07· Teste o freio para garantir que não há riscos de deslizamento da carga, limpeza periódica
a cada mês, com ar comprimido ou pincel seco, para retirada de pó das pastilhas,
ajudará para um melhor desempenho, conferindo a regulagem entre discos que variam de acordo com o modelo de
talhas.

● UTILIZE A TALHA CORRETAMENTE

01· Garanta que a talha elétrica CROÁCIA está solidamente presa à parte mais alta do
suporte do gancho.
02· Garanta que a talha elétrica CROÁCIA e a carga estejam alinhadas.
03· Não utilizem a talha elétrica CROÁCIA sem que a carcaça e o cabo de aço estejam
alinhados entre os ganchos.
04· Garanta que a carga esteja seguramente presa. Não a prenda na extremidade do gancho
ou no lastro do gancho.
05· Jamais usem extensor para o limite do cabo de aço. Você estará sobrecarregando a
talha.

● O SERVIÇO DO OPERADOR

01. Limpeza
02. As talhas elétricas CROÁCIA devem ser devidamente limpas, livres de pó, sujeira, mofo,
etc..., que possam afetar sua operação ou sua segurança.
03. Engraxamento
04. O cabo de aço deve ser devidamente engraxado.
05. Após reparos opere cuidadosamente a talha antes de recolocá-la no serviço normal.

● ATENDIMENTO AO CLIENTE CROÁCIA

-  Colocamos a vossa disposição nosso Deptº. Técnico e Comercial para dirimir quaisquer dúvidas que possam surgir.
-  Converse conosco através de nosso E-mail www.croacia@croaciamc.com.br , ou acesse nosso Site
www.croaciamc.com.br .
-  Atendimento comercial CROÁCIA  41 - 3286.4000
-  Atendimento 24 horas CROÁCIA 41 - 9976.5239

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● O QUE FAZER E O QUE NÃO FAZER:

01. A seguir o que fazer e o que não fazer para operar as talhas com segurança. Alguns minutos dispensados para esta leitura, pode deixar o
operador preparado para evitar situações perigosas e tomar precauções para sua própria segurança e dos demais. Exame freqüente e
inspeções periódicas no equipamento, assim como uma consciente observação quanto as normas de segurança, podem salvar vidas.

● TALHAS ELÉTRICAS DE CABO DE AÇO CROÁCIA:

01. Estar familiarizado com os comandos, procedimentos e advertências de operação das talhas.
02. Certificar-se de que o deslocamento do gancho está ocorrendo na mesma direção indicada nos controles.
03. Certificar-se de que os limitadores de fim de curso da talha funcionam corretamente.
04. Tenha os pés firmes no chão, quando operar a talha.
05. Certificar-se de que os suportes da carga ou outros dispositivos aprovados são do tamanho correto e estão
bem apoiados no gancho.
06. Certificar-se de que a trava de segurança do gancho, quando existente, está fechada e livre de qualquer carga.
07. Certificar-se de que a carga está livre para movimentação e também de que o seu trajeto está livre de
obstruções.
08. Eleve cuidadosamente a carga alguns centímetros e cheque o equilíbrio da carga antes
de continuar o içamento.
09. Certifique-se de que todas as pessoas estão afastadas da carga suspensa.
10. Evite balançar a carga ou o gancho.
11. Proteja o cabo aço de carga de locais onde hajam perigos de "contaminação", salvo se a
mesma for fornecida de fábrica já adequada para esta condição.
12. Proteja o cabo de aço de carga de respingos de solda e outros materiais contaminantes e prejudiciais.
13. Utilize somente peças recomendadas pelo fabricante.
14. Inspecione regularmente a talha, troque peças danificadas ou desgastadas e mantenha sempre registros das
manutenções.
15. Engraxe ao cabo de aço de carga, conforme recomendado no manual.
16. Não eleve cargas acima da capacidade.
17. Não use talhas danificadas ou talhas que não estejam funcionando corretamente.
18. Não use a talha com cabo de aço torcido, enrolado, danificado, desgastado ou inverso do carretel
19. Não eleve a carga a não ser que o cabo de aço esteja perfeitamente assentado no carretel.
20. Não use o cabo de aço de carga como linga, para "amarrar" ou como estopo.
21. Não eleve a carga se houver alguma amarra impedindo carga igual em todos os cabos de aço de
sustentação.
22. Não aplique a carga na ponta do gancho.
23. Não opere a talha a menos que a carga esteja bem centralizada sob a mesma.
24. Não permita que sua atenção seja desviada da operação da talha.
25. Não opere a talha além dos limites de curso do cabo de aço.
26. Não use os limitadores de curso como interruptores habituais de operação. Eles são unicamente dispositivos de
emergência.
27. Não use a talha para elevar, apoiar ou transportar pessoas.
28. Não eleve cargas sobre a cabeça das pessoas.
29. Não deixe uma carga suspensa desatendida a não ser que tenham sido tomadas precauções específicas.
30. Não permita contato estreitos entre duas talhas ou entre a talha e obstruções.
31. Não permita que o cabo aço ou o gancho sejam utilizados como apoio para soldas.
32. Não permita que o cabo de aço ou o gancho sejam tocados por um eletrodo de solda ligado.
33. Não remova ou apague os avisos contidos na talha.
34. Não ajuste ou conserte uma talha, a não ser que você esteja qualificado para efetuar a manutenção do
equipamento.
35. Não tente aumentar o comprimento do cabo de aço ou consertar um cabo de aço danificado.
36. Não instale ou opere a talha em locais de risco.
37. Não Altere velocidades nominais da talha sem consultar a CROÁCIA.
38. Não opere a talha com cabos elétricos mal conectados quando instalada ou pelo desgaste de trabalho.
39. Não opere com cabo de aço da botoeira arrebentado, danificado ou solto.
40. Não opere a mesma com correias frouxas nas polias.

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INSTALAÇÃO:

- Içar a talha até o local de instalação.


- Com apenas um lado do carro, apoiar as duas roldanas na viga I.
- A talha estando posicionada, colocar a outra lateral, assim como as arruelas, porcas sextavadas e buchas de
regulagem. (Ver figura 1)
- Observação: Utilizar este procedimento quando não há possibilidade de montar a talha pela frente da viga tipo I.

Fig. 1 

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REGULAGEM DO CARRO:

 As talhas elétricas MCT saem da fábrica com regulagens no carro para vigas I de base conforme a Tabela 1.
Para alterar as regulagens, basta trocar as arruelas de encosto e ajustes do distanciador (Ver figura 2)

Fig. 2

Capacidade Talha/Trole Largura base da Viga


120 / 250 kg mín 67 máx 102
500 kg mín 67 máx 148
750/1000 kg mín 84 máx 148
1500 kg mín 100 máx 172
2000 / 3000 kg mín 100 máx 172
 Acima de 3000 kg Sob medida

Tabela 1

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BOBINAMENTO DO CABO DE AÇO: 

SITUAÇÃO 1 SITUAÇÃO 2
Para correto bobinamento do cabo de aço, acionar um Caso o mesmo botão usado para desbobinar todo o cabo
botão para desbobinar e outro para bobinar, invertendo do carretel ficar acionado para bobinar novamente o cabo
assim o giro do carretel. de aço, ocorrerá o desnível da talha.

Fig. 5
Correto Incorreto
•  Graxa recomendada – MOBIL GREASE HP 152 
(Aplicar em toda a área externa do cabo de aço)

•  Não substituir a bucha de retenção por porcas, clips ou qualquer outro tipo de material que não seja o original,
pois acarretará em sérios danos sobre a vida útil do cabo de aço, bem como a segurança do operador e da
carga.

•  Em caso de substituição do cabo de aço e não haver peças sobressalentes originais, utilizar buchas nas
seguintes medidas. (ver fig. 6)

CABO A B H
1/8" 3,5 ¼" 10
3/16" 5,5 5/16" 10
1/4" 7,0 ½" 10
5/16" 9,0 5/8" 12
3/8" 10,5 5/8" 12
7/16" 12,5 5/8" 15
1/2" 13,5 3/4” 15

Fig. 6

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 Ao elevar a carga (bobinar o cabo de aço no carretel) deve-se tomar atenção para que o mesmo seja
acomodado de forma ordenada, uma volta após a outra, remontando apenas uma vez somente no final do carretel,
sendo que a camada superior, bobinará ao inverso da inferior. 

 
• Este procedimento é importante para que o cabo de aço não remonte várias vezes somente em uma região ou
em várias regiões, formando excesso de diâmetro trancando o cabo de aço com a carcaça da talha. 

CORRETO INCORRETO

Fig. 7 Fig. 8 

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CUIDADOS COM O CABO DE AÇO:

 Alguns sinais denunciam o momento certo para substituição dos cabos de aço:

•  Arames rompidos visíveis atingirem 6 fios em um passo ou 3 fios em uma perna;


•  Corrosão acentuada no cabo;
•  Desgaste dos arames externos maior do que 1/3 de seu diâmetro original;
•  Diminuição do diâmetro do cabo maior do que 5% em relação ao seu diâmetro nominal;
•  Danos por alta temperatura ou qualquer outra distorção no cabo (como dobra, amassamento ou "gaiola de
passarinho") exigem substituição por um novo.

LUBRIFICAÇÃO:

Os laços e cabos de aço devem ser bem lubrificados periodicamente, protegendo-os da corrosão e diminuindo os atritos
interno e externo, aumentando sua durabilidade.
Nunca se deve utilizar óleo queimado para tal operação, apenas os lubrificantes especialmente desenvolvidos para esse
fim.

Existem diversas formas de lubrificação:

Com pincel Com estopa Gotejamento ou Pulverização

PRINCIPAIS DANOS EM UM CABO DE AÇO:

Rompimento
Gaiola de Passarinho
 As rupturas podem ser geradas por:
Gerada por alívio repentino de tensão
 Amassamento ou Sobrecarga.

Arames rompidos

 A ruptura de arames, geralmente ocorre por abrasão, fadiga por flexão ou amassamentos gerado por uso indevido ou
acidente durante o funcionamento do cabo, podendo ocorrer tanto nos arames internos como externos. Dentro do
possível é importante que, durante a inspeção os arames rompidos sejam retirados do cabo com um alicate.

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ESPECIFICAÇÃO DAS CORREIAS:

REDUTOR DO TROLE:

Polias :

Motor = Ø 50
Trole = Ø 50

Correia do Trole A - 15

TALHA CABO DE AÇO: Correia da Talha (1x) A - 34

Esticador da correia 
Polia Motor = Ø 62
Polia Talha = Ø 76

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LUBRIFICAÇÃO DA TALHA E CARRO TROLE:

TALHA DE CABO DE AÇO:

Visor do óleo. Bujão de Entrada.

Bujão de Saída.
Graxeira.

CARRO TROLE:

Bujão de Entrada.

OBSERVAÇÃO: O nível do óleo


deve estar sempre no meio do
visor, como mostra a figura acima.
Para colocar ou esvaziar o redutor,
ver localização dos bujões de
entrada e saída de óleo.
Deixar o mancal sempre bem
lubrificado, inserindo graxa na
engraxadeira periodicamente.
LEMBRE-SE: Verificar o óleo a
cada 6 meses e trocá-lo a cada 5
anos.
Manter o óleo no nível observado
acima.

ÓLEO RECOMENDADO
UNIGEROL 140 250
Viscosidade cSt a 40°C 496.5 1347.29
Viscosidade cSt a 100°C 33.2 45.34
Índice de viscosidade 94 63
Densidade a 20°C 0.916 0.919
Ponto de fulgor (COC)°C 258 286
Ponto de fluidez -3 0
Corrosão lâmina cobre 1b 1b
•  Exceto MCT15 Cap. 500Kg
•  Exceto MCT30 Cap. 1500Kg

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LUBRIFICAÇÃO DA PONTE ROLANTE:

5 6
1 2

3 4 7 8

Correia A – 15
Polia Motor = Ø 50
Polia Talha = Ø 50

Fig. 7

Há um total de oito pontos de lubrificação. As graxeiras existentes nos mancais das rodas, devem ser
lubrificadas periodicamente (ver localização na figura acima).
Injetar graxa até perceber toda a saída da graxa anterior.
O nível do óleo nos redutores de tração deve estar sempre conforme mostra figura ao lado. Para colocar
ou retirar o óleo, ver localização dos bujões de entrada e saída.

Lembre-se: Verificar o óleo a cada seis meses e trocá-lo a cada doze meses.

Óleo recomendado: Unigerol 140.


Graxa recomendada: UNILIT MPA-2.

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DIAGRAMAS ELÉTRICOS:

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DIAG RAMA DE COM ANDO PONTE / TALHA / TROLE COMANDO

CABOS 1 2 3 4 5 6 10 11 12 7 8 9
DJ 2 16 (PP 12x1,5)
R INV. TELEMECANIQUE ALIMENT. - +
1 2
17 BOTOEIRA ENTRADA SAÍDA
BS BS
LI2 LI1 11 10 12
1 3 1 3
AI1 +10 CO M +24 Nº DO BORNE 16 17 19 18 23 22 24 28 26 31 32 33
2 4 2 4
3 1 3 1 31 32 33 95
FORÇA
4 2 4 R3
2
A 96 Nº DO BORNE 1/2/3 4/5/6 7/8/9 10/11/12 13/14/15 T1/12T/15T
18 19 22 23
95
ALIMENTAÇÃO MOTOR MOTOR
20 36 COMPONENTE MP1 MP2 ATERRAMENTO
 3 
  220 V 25 V R4 GERAL TALHA TROLE

-
+
3 1 1 96
FCD POTENCIÔM ETRO 24
FCS FCE
4 2 2 ALIMENTAÇÃO DO CONJUNTO DA TALHA
B 21 35
37 3
1
 TRAFO 21 21 21 21 Nº DO BORNE 4/5/6 7/8/9 20/21 34/35 36/37 38/39
C2 C1 C4 C3 2
22 4
~  _  MOTOR MOTOR
22 22 22
A2 A2 A2 A2 A2 3 1 COMPONENTE FCS FC Dir. FC Esq. SI
C1 C2 C3 C4 C0 P 38 TALHA TROLE
A1 A1 A1 A1 A1
+
~ 4 2
SI
25 28
95 95 LEGENDA
39
R1 R2 26 29 C Contactor 
96
    6
    9

21 21
S FC T FC F FIM DE CURSO R Relé de sobre carga
(SOBE/DESCE) (DIREITA/ESQUERDA) (FRENTE/TRÁ S)
DJ 2   TALHA   TROLE   PONTE 22 22
DJ Disjuntor 
27
30 FIM DE CURSO Nº DOS BORNES
MP Motor da ponte
A
FC S 20/21 R
ALERTA ALERTA   ALERTA
 TALHA  TROLE MP1 / MP2 S Fases de aliment. do painel



FCF 29/30 T

97 97 97 97
U
 O
 
 R2
R1 R2 INV + R3 R4 FC T 26/27
98 98 98 98 V Fases de alimentação dos motores
B W
F Fonte retificadora
Si Sirene intermitente

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POSSÍVEIS PROBLEMAS E SOLUÇÕES: 

FALHAS MEDIDAS DE PRECAUÇÕES POSSÍVEL CAUSA SOLUÇÕES


FALTA DE ALIMENTAÇÃO
VERIFICAR ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA. ELÉTRICA. EXECUTAR MANUTENÇÃO
DIFICULDADE NA ELEVAÇÃO DE CARGA. PREVENTIVA.
FIO SOLTO OU INTERROMPIDO.

VERIFICAR SE HÁ EXCESSO DE CARGA. AQUECIMENTO DO MOTOR. AGUARDAR RESFRIAMENTO E APAGAR


O INDICADOR.
QUANDO A CARGA CHEGAR NA
ALTURA DESEJADA, SOLTAR O
A CARGA DESCE SOZINHA. VERIFICAR SE HÁ EXCESSO DE CARGA. EXCESSO DE CARGA. BOTÃO DE DESCE E DAR UM TOQUE
RÁPIDO NO BOTÃO DE SOBE.
EFETUAR MANUTENÇÃO GERAL.
EXCESSO DE CARGA. ATENÇÃO NO IÇAMENTO E CONSERTO
A TALHA NÃO IÇOU SUA CAPACIDADE. FALTA DE ALIMENTAÇÃO DO DANO ELÉTRICO.
ELÉTRICA.
FALTA DE FASE (CASO EXECUTAR MANUTENÇÃO
O MOTOR ESTÁ RONCANDO. TRIFÁSICO). PREVENTIVA.
ROLAMENTO COM DEFEITO.
VERIFICAR ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA. CONTACTOR AO FIM DA VIDA VERIFICAR SETAS DA BOTOEIRA.
TALHA NÃO PARA SOZINHA NA ÚTIL.
ELEVAÇÃO. ALIMENTAÇÃO TRIFÁSICA INVERTER 2 FASES DA
INVERTIDA. ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA.
TROCAR 2 FASES DA ENTRADA DE
OS BOTÕES ESTÃO INVERSOS. ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA.
ALIMENTAÇÃO TRIFÁSICA
INVERTIDA. EXECUTAR MANUTENÇÃO
O TROLE ESTÁ TRABALHANDO AO
CONTRÁRIO. PREVENTIVA.
MUDAR DE LADO O OPERADOR.
COLOCAR ÓLEO ORIGINAL DE
VAZANDO ÓLEO. LIMPEZA DO RESPIRO. ÓLEO INADEQUADO. FÁBRICA, PAG. 16.
RETIRAR EXCESSO DE ÓLEO.
CABO DE AÇO COM VIDA ÚTIL LUBRIFICAR O CABO DE AÇO. TRABALHO EXCESSIVO. EXECUTAR MANUTENÇÃO
REDUZIDA. EXCESSO DE ÓLEO. PREVENTIVA.

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TERMO DE GARANTIA

Garantimos o equipamento que estamos fornecendo, pelo prazo de 12 meses a contar da


data da emissão da nossa nota fiscal. Lembramos que a garantia vigorará uma vez que o uso do
produto tenha sido adequado e de acordo com as especificações técnicas do mesmo. Não estão
inclusos na presente garantia as peças sujeitas ao desgaste natural e/ou problemas originados ou
resultantes de maus tratos, descuidos, negligências, imprudência ou imperícia, conserto ou
alteração de qualquer peça ou de qualquer montagem do conjunto das peças pôr intervenção
técnica que não seja da própria fábrica, utilização de moldes de outros fabricantes, aplicação fora
do especificado, sobrecargas mecânicas ou elétricas, bem como falta de fase, utilização em
ambiente para os quais não foram projetados, tensão e freqüência incorretas, lubrificação
incorreta. Danos causados pôr acidentes de qualquer natureza como inundações, incêndios,
vendavais, desmoronamentos e transporte com condicionamento incorreto.
 A garantia cobre somente os custos de mão de obra e peças, considerando o equipamento
a reparar em nossa fábrica, não cobrindo deslocamento técnico, alimentação, hospedagem,
transporte, remoção, entre outros.

•  Lembramos que os Equipamentos CRÓACIA, são projetadas para operar na


forma original de fábrica, portanto, qualquer alteração no equipamento, será de
responsabilidade do proprietário.

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