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Universidade Aberta Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância

Curso de Licenciatura em Nutrição


Módulo de Histologia e Embriologia

O MICROSCÓPIO

Discente:
Esperança Maria Joaquim

Docentes:
Dr. Diogo Muguambe
Dr. Mussa Muhaguina
Dr. Policarpo Ribeiro

Maio de 2022
ÍNDICE

I. Introdução ______________________________________________________________iii

1.1. Contextualização _____________________________________________________iii

1.2. Objetivos gerais ______________________________________________________iii


1.2.1. Específicos ________________________________________________________iii

II. Desenvolvimento _________________________________________________________ 4

2.1. Microscópico ________________________________________________________ 4


2.1.1. Tipos de Microscópio ________________________________________________ 4
2.1.1.1. Microscópio Ópticos de luz________________________________________ 4
2.1.1.1.1. Diferentes microscópios ópticos __________________________________ 5
2.1.1.2. Microscópio electrónicos _________________________________________ 6
2.1.2. Princípios de funcionamento ___________________________________________ 6
2.1.2.1. Microscópio Ópticos _____________________________________________ 6
2.1.2.2. Microscópio Electrónica __________________________________________ 6

2.2. Importância _________________________________________________________ 8

III. Conclusões ______________________________________________________________ 9

IV. Referências bibliográficas_______________________________________________ 10


I. INTRODUÇÃO

1.1. Contextualização
A ciência surge no contexto humano como uma necessidade de saber o porquê dos
acontecimentos (Praça, 2015), por este motivo questionou-se a relação do Microscópio, tipos,
princípio e Importância no estudo da Histologia e Embriologia, contudo, se teve a mercê e
liberdade se propõe o seguinte reflexão temática Microscópio. O microscópio é conjunto de lentes,
o microscópio fornece imagens ampliadas de objetos pequenos, difíceis de serem examinados em
detalhes a olho nu. Existem microscópios óticos ou de luz e eletrônico (Vieira, 2008). O trabalho
e composto pelo desenvolvimento na página seguinte abordando sobre tipos, princípio e
Importância do microscópio. No fim as conclusões e referencias citadas para aferir a autenticidade
e fidedignidade do conteúdo. Desde já se convida a vossa atenção para a viagem com o destino ao
conhecimento, com promessa de edificação intelectual.

1.2. Objetivos gerais


 Conhecer a relação entre o microscópio e histologia no curso de Nutrição.
1.2.1. Específicos

 Descrever a função do microscópio;


 Conhecer a sua função-importância no estudo dos alimentos.

1.3. Metodologia

O emprego metodológico durante a pesquisa visa delimitar e adequar aos critérios vigente na
revisão narrativa característico, bem como garantir o rigor científico exigido, para tal foram
identificadas e obtidos de fontes como artigos e manuais, obras de referência, periódicos
científicos. Quanto aos procedimentos técnicos, ou seja, a maneira pela qual obtemos os dados
necessários para a elaboração da pesquisa, se de encaixa na Pesquisa Bibliográficas, que constitui
uma base teórica para o desenvolvimento de todo trabalho de investigação em ciência (Fonseca,
2012), tem como foco documentos já com tratamento analítico, na maior parte das vezes
publicadas na forma de livros ou artigos (Júnior et al., 2021).
Na base do material-fonte, se procede a Pesquisa Bibliográficas, donde foram dadas as
confecções de levantamento bibliográfico preliminar, elaboração do plano provisório do assunto,
busca das fontes, fichamento e redação do texto (Prodanov & Freitas, 2013), modelada sobre a
vigência da norma na UnISCED.

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II. DESENVOLVIMENTO

2.1. Microscópico
A palavra microscópio vem do grego, “mikrós” e “skoppéoo”, que significam,
respectivamente, “pequeno” e “observar”. Como a maioria das células não é visível a olho nu, elas
só puderam ser estudadas com o advento de um aparelho que permitiu “ver as coisas pequenas”,
o microscópio (Mendonça, 2016).
Este aparelho é uma das ferramentas básicas no estudo da Biologia. Através de um conjunto
de lentes, o microscópio fornece imagens ampliadas de objetos pequenos, difíceis de serem
examinados em detalhes a olho nu. Existem microscópios óticos ou de luz e eletrônico (Vieira,
2008).

Figura 1. Escala comparada do limite de resolução da microscopia óptica


e da eletrônica e os objetos que cada uma pode discriminar

Fonte: (Attias & Silva, 2010)

2.1.1. Tipos de Microscópio

2.1.1.1. Microscópio Ópticos de luz

O microscópio de luz é assim chamado pelo fato de ter como fonte luminosa a luz branca,
geralmente proveniente de uma lâmpada com filamento de tungstênio (Fernandes et al., 2017).
Este microscópio é composto basicamente por dois sistemas de lentes de aumento (oculares e
objetivas) que produzem imagens ampliadas do material observado. Além dessas lentes, o
microscópio possui uma parte mecânica (base, braço, revólver, platina, charriot, parafusos macro
e micrométrico e parafuso de regulagem do condensador) e um sistema de iluminação (fonte
luminosa, diafragmas, condensador e filtros) (Moreira, 2013).
Attias & Silva, (2010) notam que as células possuem outras características que tornam difícil
sua observação: em geral, são transparentes; são muito hidratadas e frágeis; quando em órgãos ou
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tecidos, precisam ser cortadas em lâminas finas que permitam a passagem do feixe luminoso. Por
conta disso, foram sendo desenvolvidas ao longo dos anos tanto novas técnicas de preparo das
amostras, que lhes conferissem maior resistência e contraste, quanto novas tecnologias na
construção de microscópios que permitissem a observação de células vivas.

2.1.1.1.1. Diferentes microscópios ópticos

Microscópio de campo claro ou microscópio simples: é o microscópio “padrão”. Em geral,


requer que a amostra seja fixada e corada antes da observação. Entretanto, desde que a iluminação
seja ajustada fechando-se um pouco mais a passagem de luz pela condensadora, é possível observar
células a fresco, isto é, sem coloração prévia;
Microscópio de contraste de fase: dispensa o uso de corantes, permitindo a observação de
células vivas. Um sistema de filtros (anéis de fase) interfere no trajeto da luz, criando um contorno
claro/escuro em torno das estruturas celulares. Esse contraste permite a observação de células
vivas, mas se elas estiverem muito aglomeradas, a imagem se torna confusa, requerendo um
sistema óptico mais elaborado;
Microscópio de contraste interferencial: também utiliza filtros para criar contraste a partir de
diferenças no trajeto da luz. A imagem final é mais agradável para o observador, mas o sistema é
menos comum, pois é mais caro que o contraste de fase. Também permite observar células vivas.
Quando essas células estão dispostas em camadas, pode-se focalizar apenas um plano, obtendo-se
assim cortes ópticos sem que o tecido seja cortado;
Microscópio de fluorescência: utiliza uma fonte de luz ultravioleta e requer o uso de corantes
fluorescentes que se ligam a componentes específicos das células. Esses corantes são capazes de
absorver luz de um determinado comprimento de onda (ultravioleta, por exemplo) e emitir num
outro, dentro do espectro visível. Em algumas situações, as células podem ser observadas vivas;
em outras, não. O mais comum é que um modelo possa ter seus jogos de lentes e fontes de luz
alternados (intercambiados) para que se possa observar amostras pelos três métodos;
Microscópio confocal de varredura a laser: a conjugação da ciência da computação aos
microscópios de fluorescência trouxe uma nova dimensão à microscopia óptica. O microscópio
confocal possui, além de uma fonte de luz visível, uma fonte de luz ultravioleta e uma fonte de
raio laser. O feixe de laser incide sobre a amostra; um sistema de filtros e aberturas especiais
captura sucessivamente a fluorescência emitida de vários planos focais. Este conjunto de imagens
é capturado digitalmente, e imagens como as da em que você pode ver a distribuição de
microtúbulos em uma célula são geradas em programas específicos de computador.

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2.1.1.2. Microscópio electrónicos

(Attias & Silva, 2010) são instrumentos que utiliza um feixe de elétrons para produzir uma
imagem ampliada de um objeto. Essa família é composta por dois tipos de microscópios: os
microscópios eletrônicos de transmissão (MET) e os microscópios eletrônicos de varredura (MEV).
Em um microscópio eletrónico, com uma voltagem de aceleração de 100.000 V, o comprimento
de onda de um elétron é 0,004 nm. Teoricamente, a resolução de tal microscópio seria cerca de
0,002 nm que é 10.000 vezes maior do que a do microscópio ótico (BE, 2020).

2.1.2. Princípios de funcionamento

2.1.2.1. Microscópio Ópticos

Em todos os microscópios ópticos, atuais e antigos, teremos uma fonte de luz que é concentrada
por um sistema de lentes condensadoras sobre uma amostra montada sobre uma lâmina. O feixe
luminoso atravessa a amostra e é captado por uma lente objetiva que produz uma primeira imagem
ampliada do objeto, que será em seguida captada pela lente ocular que projetará a imagem final na
retina do observador (Attias & Silva, 2010).

Figura 2. Esquema da formação da imagem em um microscópio óptico simples.

Fonte: (Attias & Silva, 2010)

O aumento final é o resultado da multiplicação do aumento dado pela lente objetiva pelo
aumento da lente ocular. Como existem várias lentes objetivas num mesmo microscópio, uma
grande variedade de aumentos pode ser facilmente atingida, bastando girar o revólver. Assim, se
utilizamos uma objetiva de 20x e uma ocular de 10x, o aumento final será de 200x (10x20=200)
(Attias & Silva, 2010).
2.1.2.2. Microscópio Electrónica

A microscopia eletrônica baseia-se no princípio de que o elétron possui comportamento


ondulatório e, assim como a radiação eletromagnética da luz, o feixe eletrônico pode ser ampliado,
colimado e guiado (Teles et al., 2010).

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No microscópio eletrônico, o feixe eletrônico é gerado por um dispositivo chamado canhão de
elétrons. No canhão de elétrons convencional, os elétrons são gerados por aquecimento resistivo
de um filamento de tungstênio em forma de “V”, ao qual é aplicada a alta tensão; esse tipo de
canhão de elétrons funciona por emissão termiônica. Já no canhão por emissão de campo – Field
Emission Gun (FEG), os elétrons são gerados em uma ponta fina de monocristal de tungstênio,
onde é aplicado um forte campo elétrico. A emissão de campo gera um feixe de menor diâmetro e
de menor corrente, possibilitando melhor resolução quando comparado à emissão termiônica
(Teles et al., 2010).
As lentes magnéticas são bobinas através das quais passa o feixe de elétrons. Quando uma
corrente elétrica passa pela bobina, é gerado um campo magnético que colima o feixe. A corrente
elétrica gera calor, sendo necessário um sistema de resfriamento para esse tipo de lente.
Diferentemente da lente de vidro, a lente magnética muda a distância de foco, de acordo com o
campo magnético (Teles et al., 2010).
Os microscópios eletrônicos de transmissão (MET) estes se baseiam na capacidade do feixe
de elétrons de atravessar a amostra, enquanto nos segundos os microscópios eletrônicos de
varredura (MEV) o feixe de elétrons percorre a superfície da amostra gerando um sinal que será
visualizado num monitor (Attias & Silva, 2010).

Figura 3. Princípios de funcionamento do microscópio eletrônico de transmissão e do microscópio eletrônico

(1) (2) (3)

Legenda: No microscópio eletrônico de transmissão (1) o feixe de eletróns atravessa as áreas da amostra onde átomos
mais leves estão presentes. No microscópio eletrônico de varredura (2) a interação dos elétrons com a superfície da
amostra gera sinais que formam uma imagem num monitor de TV (3).
Fonte: (Attias & Silva, 2010)

Ao interagir com a amostra, os elétrons do feixe podem passar entre os átomos sem colidir
com eles, ao serem barrados por um átomo desviando-se num grande ângulo (desvio elástico) e
levemente serão desviados de sua rota por um átomo (desvio inelástico). Os elétrons barrados ou
desviados serão excluídos da imagem final, resultando em pontos escuros, enquanto os elétrons

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que atravessarem a amostra irão colidir com uma tela fluorescente, dando origem a pontos claros
(Attias & Silva, 2010).

Figura 4. Possíveis desvios na trajetória de um elétron ao interagir com um átomo.

Fonte: (Attias & Silva, 2010)

2.2. Importância
São uteis para observar detalhes as estruturas de materiais biológicos, físicos e químicos (MV,
2022), assim como no controle de qualidade (Dias, sem data). Para Souza, (2010) citado por Attias
& Silva, (2010) os microscópios são de grande valia para a definição de propriedades importantes
de materiais tais como polímeros, cerâmicas e metais e para o estudo da anatomia vegetal, detecção
de bactérias, localização in situ de genes, entre outras aplicações da área biológica.
Mais relevante ainda é a aplicação da microscopia de luz para a biologia, por permitir o estudo
de cortes histológicos e células após tratamentos específicos para sua visualização e, mais
recentemente, a observação de células in vivo e análise de processos biológicos utilizando técnicas
avançadas de microscopia de luz. Permitem determinar a estrutura e histoquímica de com o
objetivo de aumentar o conhecimento em plantas medicinais ou alimentício (Teles et al., 2010).
A descoberta de células sanguíneas no corpo humano tornou possível o caminho para estudos
avançados em biologia celular (MV, 2022). Algumas analises clinicas são feitas através do
microscopia (Nelson & Cox, 2014).

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III. CONCLUSÕES

Logo na introdução estabeleceu-se a direcção objectiva deste trabalho, na qual firmou-se que se
quera “Conhecer a relação entre o microscópio e histologia no curso de Nutrição”. Subdomínio
dos dois objectivos específicos estabelecidos, desde já de forma positiva se afirma atingido a
satisfação, neste contexto é vigente citar, que a nutrição vai se focando no estudo da qualidade de
alimento e sua implicância na nutrição do organismo, algumas bactérias, patógenos em geral tem
grande importância nos objectivos que a nutrição como ciência visa salvaguardar, a vida humana,
estes patógenos geralmente de tamanho microscópico obviamente não são detectadas fisicamente
com a capacidade espectral humano mas sim com a ajuda do microscópio, estes patógenos só
podem se incorporar na célula e nos tecidos dos alimentos ou da matéria-prima que julga-se querer
garantir a qualidade, na verdade a histologia permite que saibamos os tipos de tecido e seu estado
de normal, qualquer anomalia pode ser observada com o auxilio de um microscópio afim de
validar, corrigir, analisar entre outras aplicações que o microscópio pode auxiliar.

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IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Attias, M., & Silva, N. C. e. (2010). Biologia Celular I. Em Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ
(4a edição).
BE. (2020). Microscópio. Brasil escola.
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/medicina/microscopio.htm
Dias, J. A. (sem data). Métodos Físicos em Química Inorgânica Fundamentos de Espectroscopia
no Infravermelho.
Fernandes, M. G., Crispim, A., Cesar, E., Presidente, M., & Fernandes, W. D. (2017). Práticas de
biologia celular.
Fonseca, R. C. V. da. (2012). Metodologia do Trabalho Científico (1a. edição). IESDE Brasil.
Junior, E. B. L., Oliveira, G. S. de, Santos, A. C. O. dos, & Schnekenberg, G. F. (2021). Análise
documental como percurso metodológico na pesquisa qualitativa. Cadernos da Fucamp, 22,
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https://doi.org/10.24927/rce2013.007
MV. (2022). Importância do microscópio para a ciência e a humanidade. Maestrovirtuale.
https://maestrovirtuale.com/importancia-do-microscopio-para-a-ciencia-e-a-humanidade/
Nelson, D. L., & Cox, M. M. (2014). Princípio de Bioquímica de Lehninger. Em A. B. G. da Veiga,
A. R. Consiglio, C. Dalmaz, C. Termignoni, D. Bonatto, H. Verli, L. R. Dillenburg, L. F. M.
Dorvillé, M. L. S. Pereira, M. Bastiani, R. M. Rosa, S. E. Farias, S. K. de Oliveira, & T. L.
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Praça, F. S. G. (2015). Metodologia da pesquisa científica: organização estrutural e os desafios
para redigir o trabalho de conclusão. Diálogos Acadêmicos, 08(01), 72–87.
http://www.uniesp.edu.br/fnsa/revista
Prodanov, C. C., & Freitas, E. C. de. (2013). Metodologia do trabalho científico: Métodos e
Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico (2a Edição).
Teles, V. C., Andreani, L., & Valadares, L. F. (2010). Uso de Microscopia de Luz e Eletrônica
como Técnicas de Análise Morfológica. Circular tecnica, 15.
Vieira, F. S. (2008). Introdução à Microscopia. São Cristóvão/SE.

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