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Discente (G3):
Isaías Nunes
Luís Martinho
Docente:
Célia Cassamo
&
Isaías Nunes
Luís Martinho
Docentes:
___________________________
Célia Cassamo
___________________________
Este trabalho sobre Doenças por Intoxicação Alimentar apresenta uma introdução que
contextualiza o tema e apresenta os objetivos gerais e específicos do trabalho. A metodologia
utilizada incluiu a identificação de palavras-chave, seleção de bases de dados, busca, triagem
do material obtido, análise e síntese dos resultados, compilação e edição. Na revisão de
literatura, foram abordadas as origens fúngicas, como Aspergillus flavus e Cryptococcus
neoformans, e as aflatoxinas. Por fim, foram apresentadas as principais conclusões derivadas
dos estudos selecionados. O produto da análise e síntese dos resultados foi reunido em um
documento apresentado utilizando o software de gestão de referências Zotero e o gestor de
texto Word (Microsoft Office 2019).
This work on Food Poisoning Diseases presents an introduction that contextualizes the topic and
presents the general and specific objectives of the work. The methodology used included the
identification of keywords, selection of databases, search, screening of the material obtained, analysis
and synthesis of results, compilation and editing. In the literature review, fungal origins, such as
Aspergillus flavus and Cryptococcus neoformans, and aflatoxins were addressed. Finally, the main
conclusions derived from the selected studies were presented. The product of the analysis and
synthesis of results was gathered in a document presented using the reference management software
Zotero and the text manager Word (Microsoft Office 2019).
In conclusion, promoting awareness and knowledge about food poisoning diseases is extremely
important for the prevention and control of these diseases. By increasing awareness about the main
causes and forms of food contamination, and by educating consumers about correct food storage,
handling and preparation practices, it is possible to significantly reduce the number of cases of food
poisoning.
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO ________________________________________________________ 6
1.1. Contextualização ____________________________________________________ 6
1.2. Objectivo geral ______________________________________________________ 7
1.2.1. Objectivos específicos ____________________________________________ 7
1.3. Metodologia ________________________________________________________ 7
1.3.1. Identificação das palavras-chave ____________________________________ 7
1.3.2. Seleção das bases de dados _________________________________________ 8
1.3.3. Busca _________________________________________________________ 8
1.3.4. Triagem do material obtido ________________________________________ 8
1.3.5. Análise e síntese dos resultados _____________________________________ 8
1.3.6. Compilação e Edição _____________________________________________ 9
1.4. Organização estrutural ________________________________________________ 9
II. REVISÃO DE LITERATURA ____________________________________________ 10
2.1. Origem fúngica ____________________________________________________ 10
2.1.1. Aspergillus flavus _______________________________________________ 10
2.1.2. Cryptococcus neoformans ________________________________________ 11
2.1.3. Aflatoxinas ____________________________________________________ 13
2.2. Origem Bacteriana __________________________________________________ 15
2.2.1. Clostridium perfrigens ___________________________________________ 15
2.2.2. Escherichia Coli ________________________________________________ 16
2.2.3. S. typhi e S. paratyphi ____________________________________________ 17
2.2.4. Campylobacter jejuni ____________________________________________ 19
2.3. Origem viral _______________________________________________________ 20
2.3.1. Calcivirus _____________________________________________________ 20
2.3.2. Rotavírus ______________________________________________________ 21
2.3.3. Vírus da hepatite ________________________________________________ 22
2.4. Origem parasitária __________________________________________________ 24
2.4.1. Cryptosporidium parvum _________________________________________ 24
2.4.2. Giardia lamblia _________________________________________________ 26
2.4.3. Entamoeba histolytica____________________________________________ 27
2.4.4. Cyclospora cayetanensis __________________________________________ 29
III. CONCLUSÃO _______________________________________________________ 31
IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ____________________________________ 32
I. INTRODUÇÃO
1.1.Contextualização
As doenças por intoxicação alimentar são um problema de saúde pública comum em todo
o mundo. Elas são causadas pela ingestão de alimentos contaminados por bactérias, vírus,
parasitas ou toxinas produzidas por esses microorganismos. Essas toxinas podem afetar o
sistema digestivo e causar uma série de sintomas desagradáveis, como náuseas, vômitos,
diarreia, dores abdominais e febre.
As doenças por intoxicação alimentar podem afetar pessoas de todas as idades, mas
crianças, idosos, gestantes e pessoas com sistema imunológico enfraquecido são mais
suscetíveis a desenvolvê-las. A gravidade dos sintomas pode variar de leve a grave e, em
casos extremos, pode levar à hospitalização e até à morte.
A prevenção é a melhor forma de evitar doenças por intoxicação alimentar. Isso inclui
lavar as mãos com frequência, lavar bem os alimentos antes de consumi-los, cozinhar os
alimentos adequadamente, evitar o consumo de alimentos crus ou mal cozidos, manter os
alimentos refrigerados nas temperaturas corretas e evitar o contato de alimentos crus com
utensílios ou superfícies que entrem em contato com alimentos prontos para comer.
1.2.Objectivo geral
1.3.Metodologia
1.3.3. Busca
Foram reunidas o produto da análise e síntese dos resultados coletadas, para software de
gestão de referências Zotero e gestor de texto Word (Microsoft Office 2019) para edificar o
documento apresentado. A luz das directrizes da norma estabelecida pela Vancouver, que
recomendada pela Faculdade de Ciências de Saude da UniLúrio.
1.4.Organização estrutural
2.1.Origem fúngica
A intoxicação alimentar por Aspergillus flavus é uma doença fúngica causada pela
ingestão de alimentos contaminados com toxinas produzidas pela espécie Aspergillus flavus.
Essa espécie de fungo é capaz de produzir uma toxina conhecida como aflatoxina, que pode
ser encontrada em diversos alimentos, como grãos, nozes, sementes, milho e amendoim (3).
2.1.1.1.Agente etiológico
2.1.1.2.Manifestações clínicas
2.1.1.3.Complicações
2.1.1.5.Tratamento farmacológico
Não existe um tratamento específico para intoxicação alimentar por Aspergillus flavus. No
entanto, em casos graves, podem ser prescritos medicamentos para aliviar os sintomas, como
antieméticos para controlar o vômito e antidiarreicos para reduzir a diarreia (4).
2.1.1.6.Medidas preventivas
A intoxicação alimentar por Cryptococcus neoformans é uma doença fúngica causada pela
ingestão de alimentos contaminados com o fungo Cryptococcus neoformans. Essa doença
geralmente ocorre em indivíduos com o sistema imunológico comprometido, como pacientes
com HIV/AIDS ou que fizeram transplante de órgãos (5).
2.1.2.1.Agente etiológico
O agente etiológico responsável por essa doença é o fungo Cryptococcus neoformans, que
pode contaminar alimentos, especialmente frutas e vegetais (5).
2.1.2.2.Manifestações clínicas
2.1.2.3.Complicações
2.1.2.5.Tratamento farmacológico
2.1.2.6.Medidas preventivas
2.1.3. Aflatoxinas
As aflatoxinas são um grupo de toxinas produzidas por certas espécies de fungos, como
Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus.
Esses fungos podem crescer em vários tipos de alimentos, incluindo nozes, pistache,
amendoins e outras oleaginosas, além de sementes de algodão e cereais como milho, trigo e
centeio.
A exposição crônica a aflatoxinas pode levar a doenças hepáticas crônicas, como cirrose e
carcinoma hepatocelular.
2.1.3.6.Medidas preventivas
A bactéria cresce em temperaturas elevadas, por isso os alimentos de maior risco para
contaminação são representados pelas carnes e alimentos preparados com molhos de carne
principalmente.
As medidas preventivas incluem a adequada higiene pessoal e dos alimentos, bem como o
armazenamento e preparo adequados dos alimentos. É importante manter os alimentos
quentes a uma temperatura superior a 60°C e os alimentos frios a uma temperatura
Escherichia coli é uma bactéria gram-negativa que pode ser encontrada no trato intestinal
de humanos e animais. Existem diferentes tipos de Escherichia coli, incluindo a Escherichia
coli enterotoxigênica, que é um agente causador comum de intoxicação alimentar em países
em desenvolvimento~. A transmissão da Escherichia coli ocorre principalmente por via fecal-
oral, através da ingestão de alimentos ou água contaminados
Em casos graves, a intoxicação alimentar pela Escherichia coli pode levar a complicações
como desidratação, insuficiência renal e síndrome hemolítica-urémica (SHU), que pode
causar danos aos rins e outros órgãos.
2.2.2.4.Tratamento não farmacológico e tratamento farmacológico
2.2.2.5.Medidas preventivas
As medidas preventivas incluem a adequada higiene pessoal e dos alimentos, bem como o
armazenamento e preparo adequados dos alimentos. É importante cozinhar bem os alimentos,
especialmente as carnes, e evitar o consumo de água não tratada ou alimentos crus ou
malcozidos.
Salmonela é uma bactéria gram-negativa que pode ser encontrada em animais, incluindo
aves domésticas, animais de criação, répteis e animais de estimação.
Os sintomas agudos da gastroenterite por Salmonela são náuseas, vômitos, dor abdominal,
diarreia, febre e cefaleia. Os sintomas podem durar de 1 a 2 dias ou se prolongarem, a
depender da cepa infectante. O quadro diarreico pode ter sangue, embora não seja tão comum
quanto na infecção pela Shigella. A febre ocorre e é geralmente alta.
2.2.3.3.Complicações de cada doença
Em casos graves, a infecção por Salmonela pode levar a complicações como desidratação,
insuficiência renal e síndrome hemolítica-urémica (SHU), que pode causar danos aos rins e
outros órgãos. Na febre tifoide, uma forma mais grave de infecção por Salmonela, pode
ocorrer perfuração intestinal, hemorragia e até mesmo óbito.
Nas infecções causadas pelas espécies não tifóides, a antibioticoterapia não está indicada,
pois esta não interfere no curso da doença e pode inclusive contribuir para o estado de
portador. A hidratação e a correção de distúrbios hidra eletrolíticos são as bases do tratamento
das gastroenterites por Salmonela.
2.2.3.5.Medidas preventivas
As medidas preventivas incluem a adequada higiene pessoal e dos alimentos, bem como o
armazenamento e preparo adequados dos alimentos. É importante cozinhar bem os alimentos,
especialmente as carnes, e evitar o consumo de água não tratada ou alimentos crus ou
malcozidos. Além disso, é importante lavar as mãos com frequência, especialmente após usar
o banheiro, trocar fraldas ou entrar em contato com animais. As pessoas que trabalham com
alimentos devem seguir as boas práticas de higiene e segurança alimentar, incluindo o uso de
luvas e a limpeza adequada dos utensílios e superfícies de trabalho.
2.2.4. Campylobacter jejuni
As medidas preventivas incluem a adequada higiene pessoal e dos alimentos, bem como o
armazenamento e preparo adequados dos alimentos. É importante cozinhar bem os alimentos,
especialmente as carnes, e evitar o consumo de água não tratada ou alimentos crus ou
malcozidos. Além disso, é importante lavar as mãos com frequência, especialmente após usar
o banheiro, trocar fraldas ou entrar em contato com animais. As pessoas que trabalham com
alimentos devem seguir as boas práticas de higiene e segurança alimentar, incluindo o uso de
luvas e a limpeza adequada dos utensílios e superfícies de trabalho.
2.3.Origem viral
2.3.1. Calcivirus
Calcivírus é um grupo de vírus do tipo RNA e sem envelope, e cujo protótipo desta
família é o vírus Norwalk. Os calcivírus são um dos principais agentes causadores de
gastroenterite aguda em humanos.
Os sintomas da infecção por calcivírus incluem diarreia, náuseas, vômitos, dor abdominal
e febre baixa. A diarreia pode ser aquosa ou sanguinolenta, e os sintomas geralmente duram
cerca de 1 a 3 dias . Em casos graves, a infecção por calcivírus pode levar a desidratação e
complicações em pessoas com sistema imunológico comprometido .
As medidas preventivas incluem a adequada higiene pessoal e dos alimentos, bem como o
armazenamento e preparo adequados dos alimentos. É importante lavar as mãos com
frequência, especialmente após usar o banheiro, trocar fraldas ou entrar em contato com
pessoas doentes.
As pessoas que trabalham com alimentos devem seguir as boas práticas de higiene e
segurança alimentar, incluindo o uso de luvas e a limpeza adequada dos utensílios e
superfícies de trabalho. Além disso, é importante evitar o consumo de água não tratada e
alimentos crus ou malcozidos, especialmente frutos do mar e saladas.
2.3.2. Rotavírus
Os rotavírus são vírus RNA, membros da família dos Reoviridae e possuem elevada
afinidade pelas células epiteliais da mucosa intestinal.
Os sintomas da infecção por rotavírus incluem diarreia, vômitos, febre e dor abdominal. A
diarreia pode ser aquosa ou sanguinolenta, e os sintomas geralmente duram cerca de 3 a 8
dias. Em casos graves, a infecção por rotavírus pode levar a desidratação, especialmente em
crianças, idosos e pessoas com sistema imunológico comprometido.
Não há tratamento específico para a infecção por rotavírus, e a maioria dos casos se
resolve espontaneamente em alguns dias.
2.3.2.4.Medidas preventivas
A prevenção da infecção por rotavírus inclui a vacinação, que é recomendada para todas
as crianças. Além disso, é importante lavar as mãos com frequência, especialmente após usar
o banheiro, trocar fraldas ou entrar em contato com pessoas doentes.
As pessoas que trabalham com alimentos devem seguir as boas práticas de higiene e
segurança alimentar, incluindo o uso de luvas e a limpeza adequada dos utensílios e
superfícies de trabalho. Além disso, é importante evitar o consumo de água não tratada e
alimentos crus ou malcozidos, especialmente frutos do mar e saladas.
A prevenção da infecção por hepatite A inclui a vacinação, que é recomendada para todas
as crianças e para adultos que viajam para áreas de alto risco ou que têm maior risco de
exposição ao vírus. Além disso, é importante lavar as mãos com frequência, especialmente
após usar o banheiro, trocar fraldas ou entrar em contato com pessoas doentes.
As pessoas que trabalham com alimentos devem seguir as boas práticas de higiene e
segurança alimentar, incluindo o uso de luvas e a limpeza adequada dos utensílios e
superfícies de trabalho. Além disso, é importante evitar o consumo de água não tratada e
alimentos crus ou malcozidos, especialmente frutos do mar e saladas.
2.4.Origem parasitária
2.4.1.5.Medidas preventivas
As pessoas que trabalham com alimentos devem seguir as boas práticas de higiene e
segurança alimentar, incluindo o uso de luvas e a limpeza adequada dos utensílios e
superfícies de trabalho.
Em áreas onde a infecção por Cryptosporidium parvum é comum, a filtragem da água
pode ser uma medida preventiva eficaz.
Em geral, a infecção por Giardia lamblia é autolimitada e não causa complicações graves.
No entanto, em casos raros, a giardíase pode levar a complicações mais graves, como
desidratação e perda de peso. Em pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como
aquelas com HIV/AIDS, a infecção por Giardia lamblia pode ser mais grave e duradoura. É
importante lembrar que a prevenção é a melhor forma de evitar a infecção por Giardia
lamblia. Medidas preventivas incluem lavar as mãos com frequência, especialmente após usar
o banheiro ou entrar em contato com animais, evitar o consumo de água não tratada e
alimentos crus ou malcozidos, e seguir as boas práticas de higiene e segurança alimentar.
2.4.2.4.Tratamento não farmacológico e tratamento farmacológico
Além do tratamento farmacológico, é importante manter uma boa hidratação e seguir uma
dieta saudável e equilibrada para ajudar na recuperação.
Em casos graves de giardíase, pode ser necessário o uso de hospitalização para monitorar
a função renal e fornecer suporte nutricional.
2.4.2.5.Medidas preventivas
As pessoas que trabalham com alimentos devem seguir as boas práticas de higiene e
segurança alimentar, incluindo o uso de luvas e a limpeza adequada dos utensílios e
superfícies de trabalho.
Em áreas onde a infecção por Giardia lamblia é comum, a filtragem da água pode ser uma
medida preventiva eficaz.
Em casos graves de abscesso hepático, pode ser necessário o uso de drenagem cirúrgica
para remover o pus acumulado. Além do tratamento farmacológico, é importante manter uma
boa hidratação e seguir uma dieta saudável e equilibrada para ajudar na recuperação.
2.4.3.5.Medidas preventivas
É importante ressaltar que a prevenção e o controle das doenças por intoxicação alimentar
são responsabilidades compartilhadas entre os consumidores, os profissionais da área de
alimentos, as autoridades de saúde e os órgãos reguladores. Todos devem estar engajados em
ações educativas, fiscalização e monitoramento da segurança dos alimentos. Somente por
meio dessa abordagem colaborativa e abrangente será possível reduzir efetivamente o número
de casos de intoxicação alimentar e proteger a saúde da população.
IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2. Fonseca RCV da. Metodologia do Trabalho Científico. 1a. edição. Curitiba. Curitiba-
PR: IESDE Brasil; 2012.
3. Pitt JI. Toxigenic fungi and mycotoxins. Food Mycol A Multifaceted Approach to
Fungi Food. 2018;89–109.
6. Perfect JR. Cryptococcus neoformans: The yeast that likes it hot. FEMS Yeast Res.
2010;10(1):121–128.