Você está na página 1de 9

MANUAL DE MICOLOGIA

APLICADA ÀS CIÊNCIAS
FARMACÊUTICAS

Curso: Farmácia
Período: 6º (noturno)
Semestre: 2022.2

Contato

Prezada(o) discente de farmácia, Faculdade Integrada Cete - FIC

Este manual tem como foco fornecer ao jones_pimentel@hotmail.com


estudante do curso de farmácia informações acerca
da microbiologia dos fungos e estudar os grupos de www.ficgaranhuns.com.br
relevância nas atividades do profissional
farmacêutico no seguimento da farmácia clínica.
Aqui você encontrará informações sobre o
projeto pegagógico do módulo, com os respectivos
encontros semanais.

Atenciosamente,
Jones Henrique de Melo Pimentel
1. Sumário

Metodologia ativa ..............................................................................................................3

Programa da disciplina ........................................................................................................4

Programação semanal (calendário).....................................................................................5

Objetivos e descrição dos módulos.....................................................................................6

Orientações e prazos da secretaria acadêmica ...................................................................9


2. Metodologia ativa

A aprendizagem baseada em problemas – ABP baseia-se no princípio que a


aprendizagem deve ser um processo ativo, auto direcionado, colaborativo e
contextualizado. Os estudantes são estimulados a construírem mapas conceituais,
permitindo o desenvolvimento de habilidades na autocrítica e autonomia.
O “problema” consiste na descrição do tema central da aula, estimulando os
estudadntes a buscarem explicações a partir do conhecimento prévio e experiências
vividas, discutindo argumentos para esses fenômenos. Como resultado das discussões,
definem-se os objetivos de aprendizagem que constituirão na força motriz subjacente
para o estudo autodirigido os estudantes.
3. Programa da disciplina

3.1. Ementa

Estudo dos fungos causadores de micoses humanas, entendendo a morfologia de


cada patógeno e suas principais características na identificação laboratorial, classificando
as infecções fúngicas superficiais, subcutâneas, sistêmicas e oportunistas, elucidando o
manejo terapêutico dos agentes antifúngicos, destacando a prescrição farmacêutica em
problemas de saúde autolimitados.

3.2. Objetivos

 Reconhecer a morfologia dos fungos;


 Aplicar a relação dos fungos de interesse clínico na rotina laboratorial,
interpretando os exames em micologia;
 Estabelecer critérios para o diagnóstico fúngico de diferentes patologias a partir da
história clínica e achados laboratoriais;
 Avaliar o uso racional de antifúngicos.

3.3. Conteúdo programático

1. Morfologia dos fungos


2. Formas diagnósticas no laboratório de micologia
3. Infecções fúngicas de interesse médico
4. Micoses superficiais
5. Micoses cutâneas
6. Micoses causadas pelo gênero cândida sp.
7. Micoses sistêmicas
8. Farmacologia antifúngica

3.4. Bibliografia

 Microbiologia médica e imunologia – Warren Levinson, MD. 10ª ed., 2011


 Microbiologia médica - Murray, Patrick R.; et al. 4ª ed., 2014
 Tratado de infectologia – Veronesi. 5ª ed., 2015
 Detecção e identificação dos fungos de importância médica – Agência Nacional de
Vigilância Sanitária – ANVISA, módulo VII, 2004.
4. Programação semanal

Encontros Datas Programação


1 02/08/2022 Microbiologia fúngica e técnicas laboratoriais
2 09/08/2022 Micoses superficiais
3 16/08/2022 Prática – Exame direto
4 23/08/2022 Micoses cutâneas
5 30/08/2022 Micoses causadas pelo gênero cândida
6 06/09/2022 Micoses sistêmicas
7 13/09/2022 Prática – Cultura de fungos
8 20/09/2022 Farmacologia antifúngica
9 27/09/2022 Avaliação terórica
10 04/10/2022 AVALIAÇÃO FINAL
5. Objetivos dos módulos tutoriais

5.1. Introdução a micologia e técnicas laboratoriais utilizadas no diagnóstico das


micoses

 Destacar a epidemiologia das principais micoses na prática clínica, atentando-se


para os principais fatores de risco;
 Entender a relação hospedeiro-parasita no organismo humano, associando o
estabelecimento de uma doença fúngica com o sistema imune do hospedeiro;
 Classificar as micoses de interesse médico, entendendo as particularidades
morfológicas das leveduras e fungos filamentosos;
 Listar as principais técnicas laboratoriais utilizadas na prática clínica para o
diagnóstico das micoses de interesse médico, aprofundando no exame micológico
direto e cultura de células fúngicas.

5.2. Micoses superficiais/cutânea

 Pitisíase versicolor
 Onicomicose

 Destacar a epidemiologia da pitiríase versicolor e onicomicose, abordando a


etiologia e os principais fatores de risco.
 Entender a fisiopatologia da pitiríase versicolor e onicomicose, associando às
queixas ao quadro clínico.
 Elucidar as formas diagnósticas da pitiríase versicolor e onicomicose, atentando-se
para os principais diagnósticos diferenciais.
 Listar o manejo terapêutico farmacológico e não farmacológico da pitiríase
versicolor e onicomicose, aprofundando em farmacocinética, farmacodinâmica,
efeitos colaterais e posologia.
 Julgar os quadros de ineficácia terapêutica, elaborando um plano de cuidado
refratário.
5.3. Micoses cutâneas

 Dermatofitoses – tinha: capitis; corporis; cruris; pedis

 Destacar a epidemiologia das tíneas, abordando a etiologia e os principais fatores


de risco.
 Entender a fisiopatologia das tíneas, associando às queixas ao quadro clínico.
 Elucidar as formas diagnósticas das tíneas, atentando-se para os principais
diagnósticos diferenciais.
 Listar o manejo terapêutico farmacológico e não farmacológico das tíneas,
aprofundando em farmacocinética, farmacodinâmica, efeitos colaterais e
posologia.
 Julgar os quadros de ineficácia terapêutica, elaborando um plano de cuidado
refratário.

5.4. Micoses causadas pelo gênero cândida

 Candidíase vulvovaginal
 Candidíase oral (sapinho)
 Queilite angular (boqueira)
 Candidíase intertriginosa

 Destacar a epidemiologia das principais micoses causadas pelo gênero cândida,


elecando os principais fatores de risco.
 Entender a fisiopatologia das principais micoses causadas pelo gênero cândida,
associando às queixas ao quadro clínico.
 Elucidar as formas diagnósticas das micoses causadas pelo gênero cândida,
atentando-se para os principais diagnósticos diferenciais.
 Listar o manejo terapêutico farmacológico e não farmacológico do gênero cândida,
aprofundando em farmacocinética, farmacodinâmica, efeitos colaterais e
posologia.
 Julgar os quadros de ineficácia terapêutica, elaborando um plano de cuidado
refratário.
5.5. Micoses sistêmicas
Fungos primários
 Blastomicose
 Cocidioidomicose
 Histopasmose
 Paracocidioidomicose
Fungos oportunistas
 Aspergilose
 Criptococose

 Destacar a epidemiologia das micoses sistêmicas primárias e oportunistas,


abordando a etiologia e os principais fatores de risco.
 Entender a fisiopatologia das micoses sistêmicas primárias e oportunistas,
associando às queixas ao quadro clínico.
 Elucidar as formas diagnósticas das micoses sistêmicas, atentando-se para os
principais diagnósticos diferenciais.
 Listar o manejo terapêutico farmacológico e não farmacológico das micoses
sistêmicas, aprofundando em farmacocinética, farmacodinâmica, efeitos colaterais
e posologia.
 Julgar os quadros de ineficácia terapêutica, elaborando um plano de cuidado
refratário.

5.6. Farmacologia dos agentes antifúngicos

 Listar as classes de antifúngicos disponíveis na prática clínica, destacando a


susceptibilidade dos agentes para cada etiologia (doença) e priorizando as terapias
de primeira linha.
 Entender a farmacocinética e farmacodinâmica dos agentes antifúngicos,
associando as formas farmacêuticas disponíveis na rotina da farmácia.
 Listar as principais interações medicamentosas e efeitos colaterais da terapia
antifúngica, julgando os casos de ineficácia terapêutica.
6. Orientações e prazos da secretaria acadêmica

6.1. O aluno será submetido a 2 (duas) Avaliações de Rendimento (P1 e P2) na disciplina.

 Na P1 – será procedida a avaliação do rendimento referente a TESTES COGNITIVOS


DE CONHECIMENTO PRÉVIO E PARTICIPAÇÃO EM AULAS PRÁTICAS. Esta avaliação
será pontuada de 0,0 (zero) a 10,00 (dez).
 Na P2 - será procedida a Avaliação do Rendimento referente a AVALIAÇÃO
TEÓRICA COM OS TEMAS ABORDADOS EM TODA A DISCIPLINA. Será pontuada
igualmente de 0,0 (zero) a 10,00 (dez).

6.2. Apuração do Rendimento Semestral (MÉDIA) do aluno será computado da seguinte


forma:

MÉDIA = (P1 + P2) / 2

Se a MÉDIA foi igual ou superior a 7,0 (sete) o aluno será considerado aprovado por
média.
Se a MÉDIA for igual ou superior a 3,0 (três) e inferior a 7,0 (sete) o aluno será
submetido a Avaliação Final.
Nesta oportunidade será avaliada a totalidade do conteúdo ministrado na disciplina
em todo semestre. Será pontuada igualmente as demais de 0,0 (zero) a 10,00 (dez).
A Apuração do Rendimento Final do aluno será realizado da seguinte forma.

FINAL = (MÉDIA + Nota da prova final) / 2

O aluno será considerado aprovado na final, quando sua média for igual ou
superior a 5,0 (cinco).

6.3. O estudante deve solicitar a segunda chamada em até 48 horas após a realização
do teste não realizado e somente sendo aceito após pagamento da taxa de serviço
correspondente.

6.4. O gabarito do teste cognitivo será disponibilizado em até 24 horas após a


finalização do mesmo.

Você também pode gostar