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Ensino e Aprendizagem:

Metodologia de Projetos.
DIDÁTICA E METODOLOGIA DO ENSINO
R. B. OLIVEIRA

QUARTA EDIÇÃO | KDP UNIVERSITY PRESS COPYRIGHT © 2018


RENATO BRAGA DE OLIVEIRA

PREFÁCIO
Em se tratando de um livro sobre didática e metodologia do ensino esta obra
é destinada a todos os professores independente de suas áreas ou
especialidades. É uma obra sobre o desenvolvimento, a aprendizagem,
práticas em sala de aula e a avaliação escolar.

Nas últimas décadas a educação têm mudado o seu foco, do ensino


transmissivo centrado na explicação do professor para a aprendizagem da
criança e do adolescente que pesquisa, apresenta hipóteses, dialoga com
professores e alunos, ensina aquilo que esta aprendendo. O professor deixa de
ser o agente transmissor do conhecimento e do saber e passa a assumir o seu
papel como orientador e mediador no processo ensinoaprendizagem. Nesta
perspectiva construtivista, as metodologias ativas de aprendizagem passam a
ser o caminho para a prática docente em sala e a escola do século XXI,
valorizando a cooperação entre os sujeitos e as inteligências múltiplas, a
cultura extra-escolar de cada aluno.

Quando comecei a escrever este livro minha maior preocupação era articulá-
lo à atividades e estratégias de ensino a ser desenvolvidas em sala de aula, em
conjunto, com professores e estudantes, e, que tornasse realmente
significativa a aprendizagem da física no Ensino Médio. Que aquelas duas
horas de aula na semana não sejam um tempo perdido, tentando se ensinar
conteúdos sem nenhuma ligação com o mundo diário do adolescente ou do
próprio educador. Ao contrário, buscamos e inserimos atividades concretas e
construções reais, que contribuam para o desenvolvimento de um adolescente
autônomo, solidário e atuante em seu bairro, que esteja preparado não a
sentar e ouvir, mas pensar, questionar, pesquisar, discutir, agir. O físico é um
solucionador de problemas e sua aprendizagem constitui aquisição de uma
poderosa ferramenta a ser usada no mundo real, em problemas reais. A crise
financeira, energética, ambiental, política e tantas outras, requer um cidadão
consciente de seu papel na sociedade. A física e seus saberes também o são
aqui trabalhados reconhecendo os seus valores enquanto cultura humana
construída ao longo da história; ciência e arte caminham lado a lado.

Destino esse livro aos professores de física do Ensino Médio público e


privado, mas principalmente, pensado a partir da realidade e desafios da
educação pública no estado de São Paulo; desafios ora naturais e inerentes à
profissão, como a indisciplina na adolescência, ora impostos pelo Estado.
Este livro é fruto de uma longa jornada em pesquisa sobre como ensinar
física para adolescentes. Nossas pesquisas sobre o ensino se iniciam em 2009,
a partir da metodologia transmissiva, da abordagem temática entre ciência,
tecnologia e sociedade, perpassando as estratégias de aulas expositivas,
experimentais e de pesquisas bibliográficas, para somente em 2017, a partir
destas experiências e investigações, chegarmos ao que chamamos
metodologia dos projetos, Project Based Learning (PBL), onde finalmente
vislumbramos o caminho correto a ser trilhado nesta educação do século
XXI, uma escola que valoriza o protagonismo do adolescente e a cooperação
entre os envolvidos, valorizando o bairro e a cidade como espaços do
aprender e explorar; as lojas de materiais de construção, os bazares e
papelarias, os supermercados, as vidraçarias, as quitandas, as ruas dos
bairros, o transporte público coletivo. Portanto esta metodologia de ensino
pode ser pensada como uma mudança de paradigma na escola pública
estadual, uma educação para além das salas e do período de aulas, uma
educação para além dos muros da escola.
Tão importante quanto o planejamento do professor são os intervalos de uma
semana para outra onde os estudantes, separados em grupos ou times, devem
conversar entre si, delegar tarefas, colher material, escrever rascunhos e fazer
anotações, construir experimentos ou aparatos, para somente então na
próxima aula levar à sala seus trabalhos e expor aos outros grupos seus
projetos, como por exemplo a construção de um pêndulo simples, um objeto
que rotaciona, a explicação do funcionamento de um rádio CD-player ou a
construção de um circuito elétrico simples. A presença de estudantes com
necessidades especiais é importante para a formação das equipes e
enriquecimento sócio-interacionista, tornando as aprendizagens reais. Além
da construção dos projetos, obtenção de materiais por parte dos estudantes, e
montagens experimentais; propomos como estratégias de ensino a pesquisa
bibliográfica, as apresentações à sala, relatos estruturados, pesquisas de
investigação em equipe e, aulas expositivas baseadas na resolução de apenas
dois problemas, um na lousa para a sala e outro para os estudantes tentarem
realizar sozinhos; a sala de informática também pode ser utilizada dentro do
programa Currículo+, da Secretaria de Educação, onde uma plataforma
digital de ensino disponibiliza recursos de aprendizagem que vão desde
simuladores virtuais, vídeos, até jogos de perguntas e respostas sobre os
temas de física direcionados para cada série e para cada ano letivo.

É com grande satisfação que apresento este livro como um diário de bordo,
uma coleção de ideias, para se aventurarem em uma metodologia de ensino e
aprendizagem tão poderosa e promissora. Mesmo sendo um entusiasta das
novas metodologias e práticas não podemos abrir mão de tecnologias e
conceitos educacionais tradicionais ou consagrados, sejam eles o giz e a lousa
verde, o mimiógrafo ou a impressora, as rodas de conversa, as lições de casa
ou lista de exercícios, entre outros. Valorizamos as produções midiáticas e
televisivas para a divulgação das ciências, da física e da astronomia, tais
como O Mundo de Beakman, O Universo Mecânico, a série documental
Cosmos e mais atualmente a série O Universo, da History Channel,
disponíveis no YouTube, assim como a espetacular série didática Telecurso
2000 de física composta por 50 video-aulas. Indicamos também os cursos de
pedagogia e física da Univesp TV, além do material em inglês
disponibilizado pelo Perimeter Institute For Teachers. Os videos do Mago da
Física, do Instituto Federal do Rio Grande do Norte. Os videos do canal
Leituras da Física e os videos do Manual do Mundo. Para os ensinos de
matemática e biologia indicamos fortemente o desenho animado Cyberchase
e a série educativa Zoboomafoo da TV Cultura, ano 2006.

O eixo norteador desse nosso trabalho é o conteúdo desenvolvido sob


supervisão de Maria Inês Fini e Luis Carlos de Menezes para o Currículo de
Física do Estado de São Paulo, publicado pelo Ministério da Educação em
2008. Uma novidade nesta obra, articulada ao currículo, diz respeito à
introdução do estudo da teoria de bandas e modelos de condução elétrica em
metais e semicondutores para o quarto bimestre do terceiro ano. O estudo das
leis de Coulomb, Ohm, Faraday-Neumann e Lenz também foram substituídos
pelos estudos de potência elétrica e energia elétrica consumida.

Ao contrário do que se espera, esta obra defende o ensino por projetos na


escola média pública assim como defende fortemente a relevância ímpar da
metodologia expositiva tradicional no ensino superior, e não o seu abandono,
como alguns equivocadamente podem defender. Linhas pedagógicas
construtivistas, metodologias por projeto ou expositiva, transposições
didáticas e estratégias de ensino-aprendizagem são consideradas e discutidas
dentro de uma perspectiva operacional, concisa, ética e humanizante.
Ressaltamos o imprescindível conhecimento profundo da pedagogia e
psicologia do desenvolvimento para a correta articulação das propostas de
ensino e aprendizagem em suas dimensões cognitiva, afetiva e motora.
Assim, toda mudança metodológica adotada pelo professor ou professora,
deve naturalmente vir acompanhada de uma nova concepção de escola e fazer
docente. Com toda nossa certeza e empenho o ensino por projetos será uma
mudança de paradigma na rede pública estadual. No ensino por projetos a
escola é o espaço para os estudantes trazerem coisas, livros didáticos,
materiais referentes ao assunto estudado e o conteúdo escolar que será
trabalhado no bimestre, trazer ferramentas e objetos relacionados ao
conteúdo, trazer os materiais que podem ou serão usados nos experimentos
ou projetos, trazer revistas, celulares, calculadoras, computadores, etc. É
importante se discutir e buscar apoio junta à direção escolar, coordenação de
ensino e professores de outras disciplinas para se compartilhar destas
estratégias e das práticas de ensino com os estudantes. Na metodologia de
ensino por projetos, e em qualquer metodologia ativa da aprendizagem, é
necessário fazer com que os estudantes se apropriem da sala de aula como um
espaço de aprendizagem, um lugar de criação, de invençao, que lhes
pertencem.

Integrante de uma banda de rock na adolescência e fuzileiro da Banda


Marcial de Franco da Rocha na época sob a regência do então maestro Jairo
Farias, RENATO BRAGA DE OLIVEIRA atualmente ensina física,
matemática e ciências para crianças e adolescentes. É professor há mais de
dez anos na rede pública do estado de São Paulo e especialista em ensino e
aprendizagem com ênfase em avaliação do desenvolvimento. Também é
pesquisador em história da física e da astronomia.

AGRADECIMENTOS
Sofia Tisado (Liceo Scientifico Eugenio Curiel), José Paulo Gircoreano
(Universidade de São Paulo), Giselle Watanabe (Universidade Federal do
ABC), Marcio Vinícius Corralo (Universidade de São Paulo), Roseline
Beatriz Strieder (Universidade de Brasília), Giovanni Carugno (Università
Degli Studi di Padova), Tassiana Fernanda Genzini (Universidade de São
Paulo), Wilson Elmer (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
Filho), Carla Faria (University College of London), Ana Paula Corti
(Universidade de São Paulo), Cezar Cavanha Babichak (Universidade
Estadual de Campinas), Marcelo Bonetti (Universidade de São Paulo), Luis
Augusto Alves (Universidade de São Paulo), Giulio Peruzzi (Università
Degli Studi di Padova), Stephen Blundell (University of Oxford), Adílson de
Oliveira (Universidade Federal de São Carlos), Giancarlo Benettin
(Università Degli Studi di Padova), Viviane Ribeiro (Escola Estadual Paulo
Duarte), Cássio de Siqueira Lima (Escola Estadual Levi Carneiro), Conceição
Aparecida (Escola Estadual Paulo Duarte), Márcio Yoshimura (Escola
Estadual Mario Toledo), Kellen Skolimoski (Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de São Paulo), Robson Antunes (Escola Estadual
Giuseppe Bertolli), Rodrigo Silva (Escola Estadual Gavião Peixoto), Érika
Rodrigues (Escola Estadual Gavião Peixoto), Regina Perusso (Escola
Estadual Paulo Duarte), Cilene Maraviéski (Escola Estadual Gavião Peixoto),
Marcelo Aparecido dos Santos (Escola Estadual Iraci Sartori), José Roberto
(Escola Estadual Alarico Silveira), Roberto Alves Nascimento (Escola
Estadual Jocimara Silva), Maurílio Louredo (Escola Estadual Rogério
Levorin), Ricardo Rech (Universidade de São Paulo), Greg Dick (Perimeter
Institute of Physics of Canada), Dave Fish (Perimeter Institute of Physics of
Canada).

SUMÁRIO

PREFÁCIO
.................................................................................................................................................
1
AGRADECIMENTOS.........................................................................................................
3
O QUE É A METODOLOGIA DE
PROJETOS?........................................................................................ 6
O OFÍCIO DE ALUNO E A ARTE DE ENSINAR
................................................................................... 13
METODOLOGIA DE PROJETOS NO ENSINO E APRENDIZAGEM
EM FÍSICA.......................... 19
A FÍSICA DOS
MOVIMENTOS.................................................................................................................
23
Identificação, caracterização e estimativa de grandezas do movimento
........................................................ 29
Quantidade de movimento linear, variação e conservação
............................................................................ 36
Leis de Newton
................................................................................................................................................
37
2º BIMESTRE– Conteúdo: Movimentos (Grandezas, variações e
conservação) ....................................... 39
Trabalho e energia
mecânica..........................................................................................................................
39
Equilíbrio estático e
dinâmico.........................................................................................................................
41
3º BIMESTRE– Conteúdos: Universo, Terra e
vida.................................................................................... 45
Constituintes do Universo
...............................................................................................................................
45
Interação
gravitacional...........................................................................................................................
48
4º BIMESTRE– Conteúdos: Universo, Terra e
vida.................................................................................... 53
O Sistema
solar........................................................................................................................................
53
Universo, evolução, hipóteses e
modelos........................................................................................................ 56
CALOR E ENERGIA
...................................................................................................................................
62
Calor, temperatura e
fontes.............................................................................................................................
62
Propriedades
térmicas...................................................................................................................................
68
Clima e
aquecimento............................................................................................................................
70

2º BIMESTRE – Conteúdos: Calor, ambiente e usos de


energia................................................................. 71
Calor como
energia....................................................................................................................................
71
Propriedades
térmicas...................................................................................................................................
75
Entropia e degradação da
energia..................................................................................................................
75
3º BIMESTRE– Conteúdos: Som, imagem e
comunicação......................................................................... 76
Som– características físicas e
fontes.............................................................................................................. 76
Luz – características físicas e
fontes...............................................................................................................
82
4º BIMESTRE– Conteúdos: Som, imagem e
comunicação......................................................................... 86
Luz e
cor...........................................................................................................................................
86
Ondas
eletromagnéticas.....................................................................................................................
87
Transmissões
eletromagnéticas.....................................................................................................................
88
ELETRICIDADE E
MAGNETISMO.........................................................................................................
91
Circuitos elétricos
...........................................................................................................................................
92
Campos e forças
eletromagnéticas..................................................................................................................
97
2º BIMESTRE– Conteúdo: Equipamentos
elétricos.................................................................................... 98
Campos e forças
eletromagnéticas..................................................................................................................
98
Produção e consumo
elétricos.......................................................................................................................
102
3º BIMESTRE– Conteúdo: Matéria e
radiação......................................................................................... 106
Matéria, propriedades e
constituição............................................................................................................
106
Átomos e
radiações.................................................................................................................................
109
Núcleo atômico e
radiatividade.....................................................................................................................
111
4º BIMESTRE– Conteúdo: Matéria e
radiação......................................................................................... 114
Partículas
elementares.............................................................................................................................
114
Eletrônica e
informática..............................................................................................................................
118
PROBLEM SOLVING E O ENSINO E A APRENDIZAGEM EM
MATEMÁTICA........................... 121
DIFICULDADES EM SALA DE
AULA................................................................................................... 127
DA IMPOSSIBILIDADE DO PROCESSO DE SE AVALIAR
.............................................................. 127
BIBLIOGRAFIA...................................................................................................................
128

O QUE É A METODOLOGIA DE PROJETOS?

A ideia de uma metodologia didática do ensino-aprendizagem por projetos


não é nova. O ensinoaprendizagem por projetos como metodologia didática
está centrada no estudante e não no professor, ou seja, o professor indica um
tema a ser trabalhado ou estudado pelos alunos e estes o desenvolvem no
decorrer do bimestre com a orientação do professor durante as aulas. O
filósofo, psicólogo e pedagogo John Dewey nasceu nos Estados Unidos no
ano de 1859 e fora o fundador da linha do pensamento educacional
progressista e posteriormente influenciador do movimento escola-novista
encabeçado no Brasil pelo educador Anísio Teixeira em 1932. Segundo John
Dewey a escola não prepara para a vida, mas sim, já é a própria vida uma vez
que o aluno já pertence e atua em uma comunidade e já contribui para sua
manutenção. Em seu bairro o estudante é um indivíduo ativo e suas ações são
norteadas por valores e ensinamentos adquiridos durante sua vivencia em
seus possíveis meios e grupos sociais ao qual pertence. Assim como existem
os físicos de laboratório, com suas molas, resistores, fitas adesivas e
aceleradores de partículas, também existem os físicos especialistas no ensino
e divulgação da ciência, professores. Os trabalhos de John Dewey sobre
educação e o desenvolvimento da criança se deu na universidade de Chicago,
a partir de 1890, com a criação de um laboratório para pesquisas em ensino.
Este fora pioneiro no Project Based Learning (PBL), a aprendizagem baseada
em projetos, onde as crianças aprendiam fazendo e assim, desenvolvendo
competências e habilidades e aos poucos absorvendo os conteúdos escolares.
Nesta concepção de ensino a aprendizagem se dá de forma transdisciplinar,
uma vez que os projetos de ensino são temas do mundo real e não tópicos
artificiais retirados dos manuais didáticos. Nesta nossa obra, a nossa linha de
trabalho que será apresentada neste livro é justamente a metodologia de
ensino por projetos que se baseia nos tópicos e temas da física, dos conteúdos
escolares, e não em projetos transdisciplinares ou do mundo real, e, talvez
isto faça com que a metodologia PBL, por nós implementada, perca um
pouco do seu potencial. Além disto, não trabalharemos temas “relevantes”
para o aluno, mas ao contrário, propomos fazer com que o estudante se
aproprie dos saberes da física e das ciências, construindo e reconstruindo tais
saberes de forma autônoma e original, in itinere, orientados pelo professor.
Análise da qualidade da água de um rio da própria cidade, qual o tipo de
vegetação nas ruas do bairro, como as casas dos moradores se distribuem em
um quarteirão e qual a qualidade de vida de seus moradores, como ocorrem
os acidentes de trânsito, o que é bullying?, o que é um circuito elétrico
residencial?, como fazer um bolo?, como funciona um automóvel?, medindo
distâncias e tamanhos em minha cidade, entre outros, são exemplos de
projetos na metodologia PBL. Construir um pêndulo simples, medir
temperaturas em casa, construir um telefone com barbante e copo plástico,
construir um circuito elétrico simples, entre outros, são exemplos de projetos
de ensino na nossa concepção voltada para a realidade atual da escola pública
estadual.

A educação especial na perspectiva inclusiva, respeitando e valorizando a


multiplicidade e as diferenças inerentes a cada um dos estudantes, tem muito
contribuído para a adoção de metodologias ativas e suas discussões e
intervenções a partir do projeto político pedagógico no dia-a-dia escolar e da
cominidade onde se inserem. As siglas são as mesmas, também para Problem
Based Learning, aprendizagem baseada em problemas, que é mais ou menos
a linha de trabalho também apresentada no Ensino de Ciências Por
Investigação. Todo projeto decorre de um problema, mas nem todo problema
demanda um projeto. Na perspectiva Project Based Learning, ou, na nossa
concepção de ensino por projetos, a escola deixa de ser o lugar único detentor
dos saberes escolares e dos conhecimentos adquiridos pela humanidade ao
longo da história humana. A escola não é mais vista como lugar onde o
aprendente senta e aprende a partir do ouvir da voz dos mestres. As
educações formais, não-formais e informais e os seus espaços próprios ou
não passam a ser objeto de estudo desta formação progressista e libertária.
Como preconizado nas leis de diretrizes e bases da educação brasileira, a
escola, o bairro, suas ruas e comércios, seus trabalhadores e famílias e até as
cidades passam a ser lugares da aprendizagem e do ensino, assim como a
escola, espaços estruturados por uma metodologia de ensino progressista,
como espaço formal da educação. Para o ensino da física os postes e suas
fiações expostas, as padarias e mercados e suas balanças de medir mussarela
e frios, os postos de gasolina e suas bombas e manômetros de calibragem, os
shopping-centers e suas escadas rolantes e seus sistemas de ventilação e
climatização, as ruas e seus veículos, os viadutos e pontes, as edificações e
muitos outros atores jogam, agora, um papel importante e imprescindível
para os planejamentos de ensino e propostas de projeto e experimentação
para aqueles encontros semanais das aulas de física que ocorrem na escola. A
escola não é locus de aprendizagem, mas espaço de encontro, discussão e
planejamento de metas a serem executadas pelos estudantes durante a
semana. Atualmente as metodologias ativas trabalhadas em sala de aula são a
aprendizagem por projetos, Project Based Learning (PBL), a aprendizagem
por estudo de casos, Problem Based Learning (PBL), a aprendizagem entre
pares, Team Based Learning (TBL) e a sala de aula invertida, Flipped
Classroom, que nada mais é que uma metodologia de educação on-line à
distância.

O maior desafio desta metodologia de ensino por projetos diz respeito ao


estabelecimento do contrato didático entre professor e alunos e entre os
próprios estudantes, que, agora, deveram ter claro para si aquilo que se espera
de cada um, em cada aula. É preciso, e será gasto de duas a seis aulas dos
primeiros bimestres para aos poucos compartilhar destas metas com os
estudantes, fazendo com que os mesmos se apropriem desta nova forma de
escola. Jamais se dará pela violência, expiação ou autoritarismo a delegação e
cumprimento de metas pelos estudantes, ao contrário, e por vias do diálogo
preciso e dos balizamentos realizados pelo professor e pela professora que,
aos poucos, os estudantes se apropriaram da execução e protagonismo em tais
projetos. Portanto é preciso ter em mente a visão de um projeto de ensino de
um a três anos e, que não se limita às frustrações de duas semanas somente
porque os estudantes não trouxeram aquilo que fora estabelecido na aula
anterior. Todo trabalho pedagógico é artesanal e reflexivo e deve ser pautado
pelo bom planejamento e nas escolhas acertadas quanto ao projeto político
pedagógico da escola e as linhas da pedagogia adotadas, sejam elas de
Freinet, Montessouri, Waldorf, democráticas, freirianas e problematizadoras,
tradicionais, progressivistas, progressistas ou comportamentais. Novamente
ressaltamos a importância capital para a boa formação do professor
pesquisador, da sua pesquisa em estágio durante a licenciatura e
principalmente o conhecimento profundo e articulado da pedagogia e da
psicologia do desenvolvimento, chamada psicogênese, desenvolvida em 1940
por Jean Piaget. Os estudos de Jean Piaget, sobre o desenvolvimento da
criança, se iniciam a partir de 1920. O entendimento político e social do
homem, da mulher, do idoso e da criança é fundamental, como desenvolvido
pelas pedagogias do oprimido e da autonomia de Paulo Reglus Freire, assim
como as dimensões afetivas e mocionais de Henri Wallon e a história-crítica-
social apresentada por Lev Vygotsky. Todo processo educacional é pleno e
deve ser considerado na totalidade do ser humano enquanto ser crítico em
uma sociedade, daí a impossibilidade de ser ensinante sem ser educador.

Algumas técnicas e estratégias de ensino podem e devem ser exploradas


pelos professores para facilitar a aceitação e compreensão da turma quanto ao
projeto. A distribuição de uma folha por grupo com as especificações do
experimento é um bom dispositivo e demonstra um comprometimento e
planejamento do professor para com os estudantes. Tão importante quanto a
metodologia utilizada é a forma como o professor a leva aos estudantes. O
professor enquanto facilitador e mediador dos processos escolares deve
motivar seus estudantes para um trabalho em equipe, baseado no diálogo nas
práticas educacionais como humanas, falhas e inacabadas, considerando a si
próprio enquanto educador e aos estudantes como adolescentes em formação
biológica e pertencentes a uma cultura familiar e social já estabelecidas e com
regras muito bem estruturadas e condicionantes das suas ações, e não,
considerar o estudante como um adulto em miniatura ou um mero expectador
passivo das decisões do mestre, mesmo que este tenha boas intenções.

Estudantes do Ensino Médio em uma aula de física. (Escola


Estadual Levi Carneiro, Grajaú, São Paulo. Almir Borges e
Cassio Lima)

A metodologia tradicional baseada em aulas expositivas ainda é a forma mais


prática, rápida e eficaz quando se pretende ensinar e aprender novas
competências e habilidades, entretanto, esta metodologia é tão eficaz quanto
levado em conta os aspectos inerentes do grupo a ser escolarizado, seja qual
for o conteúdo objeto de ensino. Uma coisa é ensinar física quântica a
estudantes do curso de bacharelado em física de uma universidade pública de
tempo integral, outra coisa é ensinar física à adolescentes da escola pública
de um dos subúrbios de Recife. Para esse primeiro caso a metodologia
tradicional expositiva seria muito bem vinda, enquanto que a metodologia por
projetos será a mais acertada para o segundo caso. Para um público mais
maduro e com familiaridade ao assunto, ou com conhecimento de assuntos
correlatos, a metodologia expositiva cumpre seu papel, uma vez que o
estudante tem interesse naquele objeto de ensino, ou, possui cabedal
simbólico-abstrato e conhecimento suficiente para apreender aquilo que é
transmitido pelo mestre ou mestra em sala de aula. Simpósios, palestras e
congressos, aulas em faculdades ou escolas técnicas, nos cursinhos
vestibulares, são conduzidas através desta metodologia expositiva. Além da
metodologia, também deve se levar em conta a didática e as estratégias de
ensino-aprendizagem utilizadas. Na didática mágna de Jean Amos Comenius,
de 1670, já se preconizava a universalização do direito de aprender, de tudo,
à todos. Deve ser levado em conta as dimensões conteudinais, atitudinais e
procedimentos do ensino-aprendizagem, assim é possível é observar uma
tonalidade de práticas diversas de diversos professores e professoras advindas
de uma mesma concepção metodológica, transparescendo a qualidade
instrínseca da prática docente enquanto atividade profissional científica e
humana. O livro didático é instrumento facilitador deste processo de
ensinoaprendizagem, uma vez que une os compêndios e dicionários de
verbetes aos cuidados didáticos e pedagógicos para uma auto-aprendizagem
utilizando-se basicamente de um texto. Novamente, assim como a aula
expositiva, a utilização de textos é uma forma rápida de transmitir uma
informação mas apenas funciona se o estudante estiver apto a digerir aquela
informação. Daí, surgem as estratégias didáticas e de ensinoaprendizagem, as
transposições didáticas, as abordagens na perspectiva ciência, tecnologia,
sociedade e meio ambiente, os projetos-pedagógicos, as abordagens
temáticas, a contextualização e a transdisciplinaridade. Os conteúdos são
diluídos em etapas e passos menores, o professor faz uma ou outra piada em
meio às explicações, os estudantes são instigados e motivados pela didática
dos mestres.

Pesquisando sobre o ensino e a aprendizagem em uma perspectiva bem


diferente daquela tradicional expositiva, daquela onde se aprende ouvindo,
copiando, imitando, repetindo e reproduzindo, o educador John Dewey
estabelecia as bases da educação infanto-juvenil construtivista. Em meados
1920 na universidade de Chicago seus experimentos sobre a escolarização da
criança e do adolescente eram pautados pelos projetos de construção de
coisas e objetos que o estudante ía dia a dia construíndo. Partindo de
situações problemas e projetos práticos, que vão desde fazer uma omelete
com presunto e queijo até a construção de uma cadeira, o professor e seus
alunos vão aprendendo conteúdos escolares que agora serão usados como
ferramentas práticas na resolução de problemas que surgerem durantes as
etapas da construção e realização de tarefas. A autonomia, o protagonismo, a
cooperação e as inteligências múltiplas são estimuladas e desenvolvidas e
valorizadas durante um processo de escolarização como tal. A aprendizagem
torna-se significativa e os estudantes críticos de uma realidade que agora
pode ser moldada ou construída, por um, e por todos. São esses os pontos
bases da educação no século XXI e o ensino por projetos na rede pública de
educação vem como mudança de paradigma, revolucionário.

O ensino por projetos é voltado principalmente como processo de ensino-


aprendizagem revolucionário na rede pública estadual de educação, onde a
estrutura de ensino é bem específica e os recursos limitados, escassos ou de
difícil acesso. Poucas escolas contam com laboratórios de informática ou
apresentam microcomputadores e acesso à internet, isso quando os horários
de funcionamento da sala é restrito à períodos da manhã e tarde somente.
Muitas escolas ainda não são de tempo integral e a dinâmica e o
planejamento das aulas e seus horários não favorecem a utilização de
recursos extra-sala como bibliotecas, quadras poliesportivas ou mesmo o
próprio pátio da escola. O ensino por projetos é assim uma poderosa
ferramente frente às características peculiares do ensino público estadual,
entretanto também pode ser implementado de forma enriquecedora em
colégios privados, municipais, federais e técnicos, levando-se em
consideração que não apenas a infraestrutura física mas também a cultura dos
estudantes entra em jogo e apresenta papel fundamental no processo ensino-
aprendizagem.

Segundo o título II, dos princípios e fins da educação nacional, da Lei de


Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o artigo segundo e terceiro nos diz
que: a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho. O ensino será ministrado com base nos
seguintes princípios: liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a
cultura, o pensamento, a arte e o saber; pluralismo de ideias e de concepções
pedagógicas; valorização da experiência extraescolar; vinculação entre a
educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Já a seção quarta, artigo 35, que trata do Ensino Médio, nos esclarece que: o
ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três
anos, terá como finalidades: a consolidação e o aprofundamento dos
conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o
prosseguimento de estudos; a preparação básica para o trabalho e a
cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de
se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou
aperfeiçoamento posteriores; o aprimoramento do educando como pessoa
humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico; a compreensão dos fundamentos
científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com
a prática, no ensino de cada disciplina.

A ignorância não produz indignação e nem mobilização, no máximo, um


estado de desconforto até a próxima refeição à frente da televisão. Na escola
pública atual, com exceção de alguns estados do país, o que vemos é a evasão
dos estudantes no Ensino Médio, a ausência de aulas às sextas-feiras,
principalmente no período noturno, onde a qualidade de ensino torna-se
extremamente precária nas regiões e subúrbios mais afastados. A lotação das
salas com 40 estudantes matriculados e o fechamento de escolas e turnos.
Professores trabalhando em dois turnos para poderem receber salários um
pouco menos indignos, uma vez que o valor pago por aula é de apenas 12,50
reais (nas Etecs 17,00 reais, no SESI 24,00 reais e na rede privada acima de
24 reais). O vencimento base em 2018 para os professores recém contratados
no concurso público de 2013 no estado de São Paulo é de 1811,00 reais com
carga horária de 30 horas de trabalho semanal! Como fora preconizado em
1996 pela LDBEN, a educação obrigatória dos 4 aos 17 anos. Os ciclos e a
progressão continuada, como já está em vigor desde 1998. Ainda assim
durante o governo do Partido do Trabalhadores, com Luiz Inácio Lula da
Silva no Executivo, obtivemos a institucionalização das Olimpíadas
Brasileiras de Física, Astronomia e Astronáutica e, Matemática, e, o projeto
Um Dia na Escola do Meu Filho. Os programas de formação de professores
como o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, a abertura
de novas Faculdades de Tecnologia e Institutos Federais. A escola pública
como espaço de escolarização de adolescentes sem distinção de especialidade
também vem sendo valorizado na última década. Atualmente vemos políticas
públicas instituidas pelo governo PMDB e PSDB como o projeto escola sem
partido, o ensino por áreas e a Base Nacional Comum Curricular. Todas as
ações para a educação pública advindas desde 1996, 2000 e 2008, com a
LDBEN, os PCNs, os estatutos da pessoa com deficiência, articulados pelo
FUNDEB encontram-se sem base nas políticas educacionais tomadas pelos
governos de centro e direita, como tem se demonstrado desde 1970.

O ensino da educação fisica requer uma quadra, um vestiário, colchões e


materiais específicos para esta disciplina na escola básica. Uma escola com
sala de computadores, biblioteca e sala de recursos é direito de todos e
pressupõe a escola do seculo XXI. Ao contrário, são desnecessários os
laboratórios de ciência, biologia, física e química na escola básica, uma vez
que estas disciplinas podem ser desenvolvidas satisfatoriamente em sala de
aula comum, como vendo sendo articulado pelas metodologias de ensino
atuais. A base nacional comum curricular (BNC) é apenas mais um decreto
sem sentido algum, se não, articulado a uma política de formação de
professores e salários! O ensino por área é uma realidade na França desde
1950, projeto Langevin-Wallon. Realidade muito diferente se encontra o
Brasil, atualmente, onde as reais necessidades sao a redução do número de
alunos por salas e um salário condizente com sua formação!

Segundo a secretaria de educação do estado de São Paulo, o Saresp permite


monitorar avanços da educação básica no Estado. O Sistema de Avaliação
de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) é aplicado pela
Secretaria a Educação do Estado de São Paulo com a finalidade de produzir
um diagnóstico da situação da escolaridade básica paulista, visando orientar
os gestores do ensino no monitoramento das políticas voltadas para a
melhoria da qualidade educacional. No Sistema de Avaliação de Rendimento
Escolar do Estado de São Paulo (Saresp), os alunos do 3º, 5º, 7º e 9º anos do
Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio têm seus conhecimentos
avaliados por meio de provas com questões de Língua Portuguesa,
Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e redação. Os
resultados são utilizados para orientar as ações da Pasta e também integram
o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São
Paulo (Idesp). O desempenho da unidade escolar no Saresp também é
utilizado para o cálculo do Índice de desenvolvimento da Educação do
Estado de São Paulo (Idesp). O índice, que é um dos principais indicadores
da qualidade do ensino paulista, foi criado em 2007 e estabelece metas que
as escolas devem alcançar ano a ano. Por meio do Idesp é calculado o bônus
por desempenho pago aos servidores da Educação.

Convidadas no programa de platéia


do SBT. (Programa do
Ratinho, SBT)

Analisando o gráfico de desempenho da escola abaixo, vê-se claramento o


retrocesso e desavanço na escolarização e aquisição de cultura humana ou
científica na escola pública em questão. Esta realidade é corrente em diversas
escolas públicas da capital paulista e dos municípios afastados dos grandes
subúrbios. A relação entre capital cultural e financeiro é visível em escolas
públicas do Ipiranga ou Franco da Rocha, por exemplo, quando a analizado o
Idesp médio entre escolas de regiões tão distintas em termos de qualidade de
vida. Os fatores sociais e econômicos estão intimamente relacionados ao
sucesso escola e aos indíces de qualidade da educação.
Evolução no Saresp desde sua criação em 2008 até 2015.
Escola Estadual Iraci Sartóri localizada no subúrbio de São
Paulo. (IMAGEM DO AUTOR)

O ensino por projetos traz algo novo uma vez que mesmo trabalhando menos
conteúdos o faz articulando com os conhecimentos já presente na cultura e
escolarização de cada criança. Embora as realidades sejam diferentes entre
cidades do estado paulista, a educação e o currículo e as formas de ensino-
aprendizagem são as mesmas, o que é um erro. O ensino por projetos visa
justamente o desenvolvimento de competências leitora e aritmética exigidas
nas provas do saresp através de uma metodologia de ensino-aprendizagem
construtivista, problematizadora e individualizada. Nenhum aluno é igual a
outro e os estudantes em equipes de pequenos cientistas trabalham em equipe
e individualmente na resolução de problemas práticos, não durante uma
atividade única de seminário, ou durante uma feira de ciências, mas durante
todo um ano letivo e por três anos da escola média.
Alunas do Ensino Fundamental II apresentando seus
trabalhos em exposição na escola. (Secretaria municipal de
educação de Recife, Pernambuco)

Mesmo ainda em pleno século XXI a linha pedagógica mais utilizada na


escola é a comportamental ou beaviorista. Consciente ou inconscientemente a
maioria das pessoas a utilizam quando necessitam promover a aprendizagem,
educar ou escolarizar uma criança, adulto ou qualquer outro ser vivo. A
pedagogia comportamentalista se baseia na repetição e rotina, na afirmação
de atos sim, atos não, que devem ser recompensados e reforçados ou
discriminados e punidos. Gatos e cachorros, e quase quaisquer outros animais
podem ser educados e adestrados através de seu condicionamento e rotinas
diárias, que podem ser punidas ou recompensadas. Quando a criança faz algo
errado os pais a recriminam, quando a criança faz algo certo os pais a
parabenizam. Esta linha comportamental é fundamental para a educação na
primeira infância, entretanto, na adolescência e na juventude, torna-se
inadequada, uma vez que desconsidera a construção da autonomia humana. A
partir da segunda infância e na adolescência a educação pelo diálogo e pela
conversa tornam-se as vias para a construção da autonomia do sujeito e sua
formação enquanto ser crítico e transformador da realidade em que está
inserido.
A linha pedagógica tradicional avança na valorização da formação do sujeito
enquanto autônomo e transformador de sua realidade, mas ainda assim, fica
restrita à uma aprendizagem pela transmissão, memorização e assimilação de
informação. Esta pedagogia muitas vezes considera a criança ou o sujeito
como uma folha em branco onde basta lhe dizer as coisas para que ela
aprenda. Nas escolas a educação bancária é vista como forma de ensinar
matemática ou lingua portuguesa. O professor detentor dos saberes deposita
em seus alunos o conhecimento, os alunos então devem repetir, escrever,
treinar as palavras do professor para decorarem aquilo que fora ensinado. O
educando é visto como um ser sem luz, a-luno, enquanto o adulto professor é
o ser já formado detentor do saber. A criança e o adolescente é visto como
um adulto em miniatura, ele deve sentar-se nos bancos e, ouvir e escrever
aquilo que explica o mestre, não há espaço para trabalhos em grupo ou
seminários e a criança que não aprende é vista como desobediente ou
transgressora da ordem e dos padrões estabelecidos. A pedagogia tradicional
é baseada em uma visão jesuítica ou militar de ensino e não considera os
pressupostos didáticos estabelecidos por Jean Amos Comenius muitos anos
atrás, em 1650, durante o renascimento das ciências e das artes na Europa. O
ensino tradicional é denunciado por filosofos russos e franceses e descrito
pelo inglês Charles Dickens, em 1830, em romances como Oliver Twist e
David Coperfield.

Nas pedagogias progressivista e progressista, baseadas na psicologia


desenvolvimentista de Jean Piaget, o conhecimento não é memorizado mas
construído através de problemas a serem solucionados. A criança, ou
adolescente, utiliza-se dos saberes já estabelecidos para avançarem em novas
descobertas e assim reorganizarem seus saberes. A educação enquanto
política e libertária é desenvolvida pelo educador Paulo Freire, uma vez que a
educação é um processo social e não neutro. As dimensões do ser humano
enquanto ser social condicionado ao espaço e tempo em que vive é
fundamental para a pedagogia de Freire e Vygotsky. Assim a aprendizagem
não se dá apenas pelo desenvolvimento biológico intrínseco ao ser humano
mas também é condicionado pelo meio externo a cada um de nós. As
dimensões motora, afetiva e cognitiva são objeto de estudo de Wallon e
refletem, ao sintetizar os pensamentos contrutivista e problematizador, nas
atuais práticas de ensino-aprendizagem em sala de aula, reconhecendo as
dimensões conteudinais, atitudinais e procedimentais da prática docente em
sala com os estudantes. A criança se desenvolve e aprende muito mais com
uma cantiga pulando corda ou lendo um livro de Monteiro Lobato do que em
uma aula com um mestre historiador. As linhas pedagógicas progressista e
progressivista fornecem aos educandos e educadores maior ou menor grau de
liberdade para ensinar e aprender, possibilita escolhas de conteúdos e
métodos de avaliação por parte dos próprios estudantes, utiliza-se do
protagonismo, diálogo e mobilização dos próprios estudantes, assembléias e
grêmios são valorizados em tais escolas. A aprendizagem dos saberes
escolares se dá por aulas orientadas, expositivas dialogadas, construção de
experimentos, painéis ou maquetes. O estudante pode deixar de ser avaliado
em séries e o passa a ser em ciclos, isto quando as avaliações não são extintas
ou modificadas por outros instrumentos de decisão de análise do
desenvolvimento e da aprendizagem dos educandos. O ser humano é visto
como ser essencialmente inacabado e em contínuo desenvolvimento, onde há
uma pluralidade de saberes e habilidades que devem ser compartilhados,
professores e estudantes ensinam e aprendem em cooperação.
Crianças utilizando seus escutofones durante uma aula de
leitura. (Secretaria municipal de educação de Teresina,
Piauí)

A instituição escola pode ser analisada a partir de campos de estudo como o


ensino-aprendizagem, a indisciplina e a disciplina em sala de aula, a
metodologia e didática, bem como o currículo escolar. Essas áreas não são
separadas mas compõem um corpus escolar vivo no presente e em evolução
histórico-social na conteporaneidade. É preciso defender o direito de ensinar
e aprender, a liberdade de coexistência de práticas de ensino, ora mais
tradicionais, ora mais inovadoras ou revolucionárias.
O OFÍCIO DE ALUNO E A ARTE DE ENSINAR
Não existe aluno bom como não existe aluno ruim, aluno é aluno, bom são os
professores as professoras. A palavra aluno já nos diz, sem luz. O processo de
escolarização busca acender a luz própria para o jovem e o homem sábio
durante sua vida.

Também é sempre bom discutirmos qual o papel do professor e dos pais na


educação das crianças e dos adolescentes. Qual o caminho da educação, dos
limites e da boa formação? Seguindo a linha mais tradicional coloco o
personagem professor Severo Snape como modelo ideal de educador. Educar
assim é ser severo e ser severo não significa ser violento, mas sim não ser
amigável, tomar distanciamento e agir com respeito e frieza. Para a criança e
o adolescente é importante se sentir segura, saber que se está na companhia
de um adulto e não de um colega. Esta imagem de educador também é valido
para os pais e tradicionalmente em uma entrevista de emprego ou aula-teste o
perfil profissional de professor almejado pelos examinadores será sempre a
do educador sério e frio. O papel do professor em sala de aula também
demanda uma postura tangente a esta imagem, uma vez que o educador ou
ensinante é um facilitador da aprendizagem onde explica os conteúdos de
forma clara, precisa e direta, sem rodeios ou delongas. Ensinar é explicar
falando o mínimo. Voltando à postura do educador ou dos pais é importante
ser severo e frio mas também solidário e amoroso. Autoridade nada tem a ver
com autoritarismo ou violência, mas apenas uma frieza respeitosa do espaço
do outro. De nada vale a severidade e a autoridade se o professor não buscar
manter alternadamente e em momentos propícios uma relação de afeto e
carinho para com seus estudantes, motivando-os e encoranjandoos não a
serem superiores ou inferiores mas iguais uns aos outros. Amor nunca é
demais e se pecamos na relação com os filhos ou estudantes não é pelo
excesso de amor mas pela falta de severidade e limites.
Também é bom destacarmos alguns cuidados relacionados à educação regular
e a inclusão de alunos com alguma especialidade motora-cognitiva. Todos os
estudantes apresentam suas particularidades e dificuldades específicas de
aprendizagem, nesse sentido não faz sentido diferenciar“alunos normais” e
“alunos especiais”, afinal cada aluno é único em si. Um estudante pode ter
dificuldade de leitura e interpretação, uma aluna pode ser mais tímida e ter
dificuldade para se relacionar com colegas e professores, um outro pode não
dispor de visão e outro ser mais introspectivo e calculista. Ao se trabalhar
com estudantes deve-se educar e orientar os comportamentos sociais e o
estudante com dificuldades motora-cognitivas pode apresentar mais
dificuldade para entender aquilo que lhe é solicitado, estes estudantes trazem
também do meio onde vivem aquilo que foram ou estão aprendendo, palavras
de baixo calão e gírias e comportamentos violentos ou agressivos. O
adolescente ou o jovem com dificuldade cognitiva ou desordem mental
absorve a cultura do meio onde vive (família, amigos, filmes, televisão) mas
é incapaz de discernir ou dissimular tais conceitos durante as relações nos
diferentes meios sociais, ele é refém da cultura a que pertence e a reproduz
sem escolhas. Daí a importância dos pais e professores em orientar a boa
educação mesmo vivendo em uma sociedade de fácil acesso à filmes e
materiais audiovisuais de ódio, racismo, violência, machismo e alienação.
Professor Severo Snape. (HARRY POTTER E WARNER
BROS)

Atualmente a educação, e os projetos políticos e pedagógicos em diversas


escolas do Brasil e do mundo, tem se alicerçado nos quatro pilares da
educação para o século XXI. Aprender a aprender, aprender a fazer, aprender
a conviver e aprender a ser tem se constituído como os pilares para uma
educação voltada para a paz mundial e o desenvolvimento pleno do
estudantes. Essas bases foram desenvolvidas por uma comissão de
educadores sob a supervisão de Jacques Delors na França em fins de 1990 e
norteado projetos de política educacional no mundo desde então, inspirando a
Lei de Diretrizes e Bases da educação brasileira e os Parâmetros Curriculares
Nacionais adotados desde início dos anos 2000 nos diversos estados
brasileiros.

Os estudantes aprendem mais com professores bonitos? Professores


sorridentes, alegres e simpáticos estimulam seus alunos mais que professores
rígidos e severos? Professores tradicionais que usam mimiógrafo, lousa, giz,
aulas expositivas e dão sermão aos alunos são “professauros”? O Professor
deve gritar e ser agressivo para impôr respeito? Aula boa é com alunos
sentados em silêncio? Professores amáveis e calmos não são respeitados
pelos estudantes? O que afinal difere um bom professor, um professor
especialista de um professor inexperiente? Um bom professor é um professor
com uma boa metodologia. Aquela professora que prepara atividades no
mimiógrafo, distribui a sala em grupo, e deixa os estudantes realizando uma
tarefa, esta é uma boa professora. O professor que separa alguns temas,
escreve na lousa, e apresenta aos estudantes como temas a serem pesquisados
como trabalho manuscrito, este é um bom professor. A professora que
organiza a sala para uma discussão em roda de conversa sobre gravidez
indesejada, essa é uma boa professora. O professor que tira os estudantes da
sala e os leva para conhecer e aprender sobre as árvores do bairro, é um bom
professor. A tecnologia do giz, da lousa, do caderno são eficazes em grandes
modalidades de práticas expositivas. Lousas digitais e projetores são
interessantes para exposições com desenhos e figuras. É preciso ter
discernimento na hora de investir ou migrar para novas tecnologias, muitas
vezes de ponta, com altos custos e usadas de forma não inovadora. Os
elementos essenciais de uma boa aula se resumem em dois, professores e
alunos. Um bom professor é como um bom médico, e sua formação demanda
tempo e investimento.

Mais importante que investir em roupas caras, ir para escola perfumado, com
um bom carro ou uma bolsa cara é demonstrar interesse e simpatia pelos
estudantes. Perguntar-lhes sobre seus problemas em casa, pessoais ou suas
difículdades quanto as matérias. Como estabelecido na LDBEN de 1996
ensinar exije solidariedade para com os adolescentes durante esta fase de suas
vidas. Ser professor na educação básica vai muito além de ensinar conteúdos,
transmitir os saberes escolares. Buscar manter uma relação de amizade e
parceria com a turma, tornar as aulas dialogadas e transparentes, estabelecer
um contrato didático e demonstrar uma preocupação com cada um dos
estudantes é o melhor caminho para a melhor educação desejável. E desejoso
disso a palavra principal é experimentar e experimentar e estar aberto, e
crítico, a mudanças. O professor é um cientista social e o que deve-se buscar
é uma sociedade humanizada neste terceiro milênio.
Sorrir, ter boa aparência, falar com voz de autoridade, falar em voz alta,
tentar impor o medo nos estudantes, usar roupas novas, escrever de forma
mais legível na lousa, usar giz colorido nada disso tem haver diretamente
com boas práticas de ensino ou são garantias de aprendizagem. Alunos
sentados em silêncio também não são sinônimo de boa aula, pelo contrário,
uma vez que é próprio da formação da criança e do adolescente o brincar, o
correr, o pular, o experimentar, o imitar, o negociar, o conviver. Se é próprio
da idade do educando tais especificidades então deve-se buscar uma educação
que se alinhe a tais práticas e não o contrário, buscando alunos que fiquem
sentados durante cinco horas de aula e que estejam a todo momento à espera
das ordens de um professor. Educar não é disciplinar pelo disciplinar ou
educar para a alienação e o desinteresse das coisas do mundo. Ainda no
século XXI e muitos professores ainda se utilizam de uma linha pedagógica
jesuítica, baseada nos castigos, tratando a criança como adulto em miniatura e
desconhecendo práticas progressistas como as de Freire ou Montessori.

Segundo os pressupostos da educação para o século XXI de Delors o


estudante aprende não em aulas transmissivas, quando um professor
especialista e bem intencionado explica, e explica, e explica novamente o
conteúdo, mas ao contrário aprende quando faz, quando pensa sobre o que
está fazendo, quando surgem problemas práticos para se resolver, quando a
ela convive com outros estudantes, quando ela explica algo ou apresenta à
turma. Nesta perspectiva deloriana a educação segue uma linha pedagógica
progressista e o professor assume o papel de orientador do processo de
aprender, aprender fazendo, aprender conversando, trabalhando em grupo,
construindo coisas e explorando o bairro, as bibliotecas e os livros.

Também não é fato que estudantes se interessam pelo conteúdo e aprendem


mais quando usam microcomputadores ou tablets durante as aulas. Escolas
com ventiladores, salas recém pintadas, muros com pintura em dia, banheiros
reformados a cada ano. Um equívoco é acreditar que escolas aparentemente
belas e estruturadas são espaços de convivência e boas aulas. Muitas vezes
estas são apenas cascas vazias e espaços estritamente controlados. Todos nós
sabemos que uma casa organizada e arrumada é uma casa triste.

Uma sala de aula em Helsinque na Finlândia. Aulas com atividades


orientadas e em grupo. Produção autoral dos estudantes exposta na sala.
(BUCK INSTITUTE FOR EDUCATION)

Assim a escola, a sala de aula e até os entornos, deve ser um espaço de


apropriação dos estudantes, com trabalhos expostos, maquetes e muros
grafitados. A escola é espaço do aluno e não propriedade privada do diretor
ou corpo diretivo.

Durante as aulas ao aula livre, andando pelo bairro, os estudantes podem ser
levados a refletirem sobre problemas locais como a falta de saneamento
básico e tratamento de esgoto, a falta de asfalto ou excesso de pavimentação,
as ilhas de calor e a falta de árvores e vegetação, assaltos e segurança,
transporte público, tráfego e leis de trânsito, lixo, entulho e mosquitos,
animais de rua, famílias sem teto para morar e pedintes, trabalhadores
ambulantes e informais. Assim como a escola deve ser um espaço de
apropriação por parte dos estudantes, também o bairro é um espaço público
coletivo de todos os moradores e não pertencente à prefeitura. O bairro é um
espaço de todos onde geladeiras inutilizadas podem ser transformadas em
bibliotécas. Bancos com assento para as costas podem ser construídos. O lixo
e os entulhos dimensionados pelos moradores. Casinhas para animais
abandonados e potes de ração e água podem ser construídos.

Projeto Grafite na Escola. Professor Admilson Navarro. Escola Estadual José


Manoel da Fonseca. Itupeva interior de São Paulo. (ERI CAMPOS)

Tão importante quanto o que se faz é o como se faz. Por isso reafirmamos
que mesmo trabalhando com uma metodologia mais antiquada e tradicional é
possível se fazer um bom trabalho enquanto educador. Durante a prática em
sala de aula o professor desenvolve competências conteudinais,
experimentais e atitudinais. Essas dimensões da prática em sala vão desde o
que o professor ou a professora ensina, como ela leva isso aos estudantes e
como organiza as atividades com os estudantes, como organiza a sala, quais
recursos utiliza até sua interação com os estudantes, o que ele ou ela sabe
sobre eles, qual o grau de amizade ou acolhimento para com eles. Assim
mesmo se utilizando de uma metodologia tradicional é possível estabelecer
uma boa relação entre professor, alunos e o conteúdo a ser aprendido.

As reuniões de pais e mestres também podem ser espaços para se discutir


regras de convivência dentro da escola. Uma vez que buscamos uma
educação para a não violência e a implementação de práticas que estimulem
não só a aprendizagem, mas também a convivência e o fazer, é importante
tornar estes processos e essas práticas clara e transparente, aos pais e aos
alunos. Conhecendo a escola do meu filho e o projeto pedagógico da escola.

A educação científica e autonomia do professor são importantes uma vez que


o professor deve ser um produtor de conteúdos assim como pesquisador.
Mais importante que os programas e projetos direcionados aos professores,
assim como cartilhas de ensino, é importante que o professor tenha
autonomia para construir seus próprios projeto e material didático. Isto deve
ser construído ainda na graduação, na residência pedagógica, nos estágios e
programas de pesquisa em ensino. A formação do futuro professor como
profissional reflexivo é a base da sua formação continuada e aprimoramento
profissional. Como já ressaltamos a formação inicial e sua qualidade é o que
garantirá o constante crescimento profissional do educador, ao contrário,
professores sem formação inicial adequada (má formação nos estágios e falta
de conhecimento sobre a lileratura científica pedagógica e psicológica; má
formação na área de currículo e política educacional; formação breve e sem
amadurecimento da prática docente) tendem a piorar suas práticas com o
passar dos anos. È muito natural ouvir professores dizendo que os alunos são
desinteressados, mas é justamente esta a função do ensinante, fazer a
mediação entre o educando e o conteúdo, caso contrário não haveria
necessidade de professores, se os estudantes fossem “interessados” ávidos
por saber e pelos livros, pelo cultura universal, as ciências e as artes.

A preocupação com o hoje, com o imediato. Alunos de comunidades pobres


do Rio de Janeiro desconhecem muitas vezes o valor do amanhã, uma vez
que a vida destes é cercada de incertezas e obstáculos. Neste cenário a
educação tem de ganhar um sentido além de uma educação como
investimento e assumir uma postura para o hoje, como algo prazeroso, um
divertimento. Como dizia um grande professor, a física é giochino divertente.
Assim como o skate ou o videogame a física também tem seus desafios, seus
prazeres. Física é cultura, uma forma de ver o mundo ou também um esporte.

Como lidar com a indisciplina na sala e desenvolver a boa disciplina com a


turma? Primeiramente temos de buscar uma educação que dê voz ao
estudante, ou seja, o estudante deve fazer, deve falar, deve protagonizar sua
aprendizagem. Além disso deve se buscar uma educação para a não violência,
desenvolvendo com os estudantes espaços de diálogo e muitas vezes de
motivação para o aprender e para o ser. A indisciplina surge na sala de aula a
partir do momento que o professor trabalha uma atividade sem tê-la
planejado corretamente, sem ter feito uma correnta “transposição didática de
segundo nível”, quando ele ensina mas não se preocupa com o que os
estudantes estão entendendo da sua matéria, quando as atividades estão acima
do nível de desenvolvimento ou conhecimento dos estudantes. Ninguém
gosta de se sentir desinteligente e apartir do momento que um grupo de
alunos não entende a matéria eles se entristecem, intimidam-se e ficam
desmotivados com a escola ou tornam-se indisciplinados, usando os
momentos de aula para fazerem piadas ou humilharem o professor e sua
matéria.

Educar sem regular conhecimento, transmitir aquilo que sabemos e que não
deve morrer conosco. Ensinamos para criarmos alunos melhores. Assim
como Aristóteles educou uma criança para se tornar imperador devemos
educar para o melhor, para transformar este mundo. Nossa vida é passageira
mas o conhecimento e os livros são eternos.

A escola como espaço para resguardar, ficar com as crianças durante a tarde
enquanto os pais estão no trabalho. A escola atual assume um grande desafio
frente a educação de massa da televisão (e agora os aparelhos celulares, as
redes sociais e os jogos) e os padrões de uma sociedade para o consumo.
Desenvolver a cooperação e a sensibilidade e solidariedade em espaços
escolares são uma meta da escola do terceiro milênio. Promover discussões
sobre os problemas do mundo atual como drogas e o álcool, a gravidez
indesejada, a sexualidade e a saúde do corpo e da mente são tarefas da escola
e dos educadores. Mais que um espaço de alocar crianças a escola deve ser
espaço de convivência e aprendizagem de novas e diferentes culturas. Deve
ser um espaço e um tempo significativos para a formação da criança e do
adolescente.

O despapel do estado na educação pública e as aflições do cargo de professor


na atualidade. Salas com 40 alunos, professores eventuais, professores
impedidos de comer merenda da escola, professores doentes obrigados a
lecionar e jovens professores sem a possibilidade de ingresso, fechamento de
escolas e turmas, tempo de espera para abertura de concursos públicos em
mais de 7 anos e estes são apenas alguns dos pontos da gestão da educação
pelos governos de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. É uma falácia acreditar
que a função do Estado é governar para o povo entretanto as greves apenas
prejudicam ainda mais os estudantes. Neste jogo perverso que é o
patrimonialismo e a corrupção no Brasil e os desmandos do neoliberalismo
econômico no mundo, empresas tornam-se mais ricas, o Estado governa para
as elites e o povo proletariado permanece em sua escravidão. Atualmente não
adianta procurar chifre em cabeça de cavalo ou se culpar por não passar em
uma entrvista de emprego. Existem muitos bons professores e poucas escolas.
Não há emprego para todos e isto é bom para o mercado que contrata “a
preço de banana” e demite quando bem entende. O neoliberalismo
econômico, o toyotismo e o acúmulo de função está espalhado em todas as
áreas profissionais e enfermeiros, motoristas de ônibus, engenheiros e
vendedores sujeitam-se a uma realidade social, econômica e cultural imposta
e difícil de ser mudada. O abandono da criança e do adolescente pelos pais é
consequência de um abando das famílias pelo Estado o que resulta em uma
escola não como formadora de cidadãos mas mais como um depósito de
crianças, uma instituição mantenedora e que legitima a escravidão e
exploração modernas do homem pelo homem.

METODOLOGIA DE PROJETOS NO ENSINO E


APRENDIZAGEM EM FÍSICA
As três vertentes do ensino de física são o ensino experimental, o ensino da
física teórica e o ensino pela história da ciência. Nas aulas de física na
educação básica o professor pode buscar se especializar em uma destas
vertentes. Existem professores com desenvoltura para a realização de
experimentos ou construção de aparatos ou maquetes. A escola pode se tornar
uma feira expositiva, um ateliê de ciências e demonstrações científicas e as
salas podem se tornar espaços para colar trabalhos, murais, pôsteres e etc. As
aulas fora da escola podem ser usadas para se realizar medidas e análises em
campo, trabalhos in loco. A vertente do ensino pela física teórica se dá
através do estudo de equações, leis e teorias da física. O professor orienta
trabalhos de pesquisa, seminários, resolução de problemas em sala em grupo,
apresentação de grupos durante a aula sobre algum problema físico e a
utilização da sala de informática, biblioteca da escola ou video aulas.
Também podese utilizar de projetores para aulas expositivas sobre conceitos
de mecânica, óptica, termologia ou eletricidade. Nesse sentido as estratégias e
abordagens são as mesmas mas os conteúdos desenvolvidos são mais teóricos
e físico-matemáticos. Um professor experimental pode abordar a física
cinemática construíndo planos inclinados ou levando os estudantes para
verem os automóveis na rua enquanto que o professor teórico orienta
pesquisas bibliográficas, apresentações e trabalhos de resolução em grupo na
sala sobre o conteúdo cinemática. Ambos desenvolvem metodologias ativas
de aprendizagem. A outra vertente, o ensino pela história da ciência utilizase
não dos aparatos nem do estudo de leis e equações mas da pesquisa sobre a
vida de cientistas, inventores, filósofos, físicos e astrônomos. Pesquisas e
apresentações sobre as leis físicas sem se preocupar com a resolução das
mesmas.

No sistema de ensino atual, para se adotar o ensino por projetos na prática em


sala é necessário um avanço progressivo, a partir do modelo de prática
transmissiva aos espaços de projeto. Deve-se começar pelas aulas
transmissivas, pelo resolução de exercícios em lousa, aulas expositivas
dialogadas. O professor deve começar com as atividades para copiar,
estabelecendo os grupos. Comece pelos trabalhos de pesquise bibliográfica
individual, este é o primeiro passo para se desenvolver o protagonismo e
apropriação dos conteúdos por parte dos estudantes. Esta estratégia de ensino
é extremamente rica e eficiente. À medida que se for estabelecendo os laços
de confiança e cooperação entre professor e estudantes, pode-se avançar para
projetos simples, como a medição da espessura de uma folha de sulfite, o
experimento de queda-livre com uma folha de sulfite e um livro, a obtenção
de termômetros e a medição de temperaturas em casa, o experimento de
refração da luz com um copo de vidro e uma caneta, a construção de um
pêndulo simples ou a construção de um circuito elétrico simples usando um
diodo LED. Assim, o importante é que o estudante faça, que ele seja o
protagonista do ensino, aprender a fazer e aprender a aprender, que seja ele a
trazer os materiais e construir os experimentos, que seja ele a realizar as
pesquisas bibliográficas, apresente seu trabalho e suas ideias, converse e
aprenda com os colegas. Busca-se mostrar aos mesmos que é fazendo que se
aprende a fazer, mostrando que não existe um único caminho ou uma única
resposta frente aos problemas reais. O prfessor vai aos poucos deixando de
ser o transmissor do conhecimento e do conteúdo e assumindo seu papel de
orientador, conduzindo os projetos, norteando os estudantes para o caminho
mais acertado, planejando e avaliando a aprendizagem e o ensino.

Para que a aprendizagem ocorra, o ensino deve ser efetivo, vivencial, onde
professores estabeleçem um contrato social e em cooperação e protagonismo
ensinam e aprendam de forma libertária, ou ao menos respeitosa e
democrática. O ensino da física apresentado é enriquecido pela utilização de
desenhos e imagens, gráficos, texto escrito ou apresentado oralmente,
equações e fórmulas matemáticas e funções de duas variáveis ou mais.

O processo de aprender deve ser criativo, prazeroso. A escola, espaço


exclusivo da educação formal na sociedade moderna, deve então ser lugar de
criação para a criança e o adolescente, espaço para a construção de sua
autonomia através da produção autoral, mais, que a mera repetição de
conceitos pré-estabelecidos e da reprodução dos saberes escolares. A escola
assim vista torna-se espaço privilegiado para as culturas estudantis,
sociedades de estudantes, e sua atuação já no mundo escolar, no aprender
fazendo, pesquisando, apresentando suas construções científicas e culturais,
nesse sentido da escola moderna o professor passa a assumir a posição
fundamental, não de transmissor do conhecimento, mas de orientador e
avaliador do crecimento pessoal de cada estudante. A metodologia de
projetos aplicada à nossa realidade, as escolas públicas estaduais paulistas
principalmente, faz-se então por meio dos trabalhos em grupo, das pesquisas
orientadas, a resolução de problemas teóricos ou práticos em grupo durante
as aulas, da construção de experimentos e aparatos experimentais, das
apresentações à sala, e, em complemento a estas estratégias, as aulas
expositivas dialogadas, as experimentações em sala conduzidas pelo
professor, a utilização da sala de informática, a utilização do livro didático e
problemas propostos e as saídas à campo.

Ao contrário do que se pensa, o bom professor e a boa prática em sala de aula


não é aquela onde o professor tem controle e domínio absoluto sobre os
estudantes e suas ações, onde a sala permanece em silêncio, onde a
autoridade do professor é esmagadora sobre qualquer ato de indisciplina, mas
ao contrário, a boa prática de ensino nasce continuamente, dia após dia da
relação de mediação dialógica entre professor e alunos, onde o professor vai
construindo com os estudantes uma relação de respeito e comprometimento
com os saberes escolares. Fazendo um paralelo, a física e as ciências naturais
não controlam a natureza e nem possui domínio sobre esta. A magia e o
místico buscam driblar ou ludibriar o mundo natural, como buscava a
alquimia até 1600. A filosofia natural, ao contrário busca conhecer e utilizar-
se de suas leis, linguagens e propriedades. Uma máquina simples torna o
trabalho possível mas não o elimina. Voltando à prática em sala de aula, nesta
concepção libertária de educação os conflitos e os atos desviantes não são
abafados ou reprimidos com autoritarismo mas reconhecidos e trabalhados
pelo professor e pelos próprios estudantes. O professor está ciente e
preparado a lidar com os atos de “indisciplina” inerentes à formação cultural
e à personalidade de cada estudante. O adolescente, a criança e o jovem
devem ser reconhecidos como tal, considerando-se os fatores sociais,
econômicos e culturais carregados com estes, mas também, os estados de
formação psicológica e física em que se encontram. Aristóteles já dizia: o
adolescente é um constante ébrio, agem como os homens quando estão sob o
efeito do vinho. Ou seja, seja, são alegres, cheios de energia, esperançosos do
amanhã e destemidos. Para Cortela, o adolescente é um ser que está gravido
de si mesmo. Devemos estar esclarecidos então que o adolescentes tem
particularidades físicas, psíquicas e sociais inerentes à sua formação biológica
e cultural e jamais deve ser avaliado fora de sua natureza, considerando-o
como adulto responsável, acertado em seus atos, pleno em sua formação. O
ser humano em si é um ser inacabado e em constante transformação e
evolução, tanto em relação à si e a seu tempo médio de vida quanto à raça
humana à qual pertence. Respeitar, valorizar suas peculiaridades e trabalhá-
las dentro de um plano de construção da autonomia é a tarefa árdua do
professor, impossível de excluí-la do seu mister. Não há prática em sala sem
relações de atrito ou “indisciplina”, daí a importância do estabelecimento de
um contrato didático entre professor e alunos e entre os próprios alunos. A
transposição didática, o currículo pedagógico, o projeto-político-pedagógico
e a didática e metodologia de ensino-aprendizagem adotados são
fundamentais e de extrema importância para as boas práticas em sala de aula
e o bom aproveitamento escolar do educando.

Outro equívoco que pode ser muitas vezes encontrado na prática docente em
sala diz respeito ao entendimento equivocado das práticas de ensino
libertárias e construtivistas. Muitas vezes os professores deixam de ensinar o
conteúdo ou direcionar a aprendizagem do educando acreditando que o
método do responder perguntando ou questionar sempre produzirá alguma
aprendizagem não doutrinária. Ao contrário, o professor acaba deixando o
estudante sem respostas, sem aprender o conteúdo. O professor deve ser
entendido como mediador do conhecimento e facilitador do processo ensino-
aprendizagem. A prática pedagógica deve ser problematizadora, ou seja,
estabelecer relações diretas entre objeto de ensino e conteúdos e a vida do
estudante. Quando se ensina a leitura e o alfabeto deve-se buscar também a
liberdade de recriar pela palavra escrita e pelos símbolos a história do próprio
educando. Pode-se e deve-se ensinar as sílabas e as cartilhas mas deve-se
buscar a relação de criação, apropriação juntamente com a reprodução do
conteúdo escolar. Outro ponto de extrema importãncia diz respeito à prática
reflexiva docente, o planejamento e estruturação da prática em sala de aula e
a concepção de professor orientador, que, não é aquele que apenas dá ordens,
manda e desmanda, improvisa. Ao contrário, orientar e se tornar tutor é,
planejar sequências didáticas onde o estudante seja protaginista do processo
de ensino aprendizagem, é criar situações que esteja adequada ao nível do
estudante, para prosseguir nas próprias pesquisas, para obter materiais e
construir experimentos, para resolver problemas e expor à sala os seus
resultados. No segundo bimestre do primeiro ano do ensino médio os
estudantes são apresentados à uma proposta de trabalho para aprenderem
sobre volume, densidade dos materiais e substâncias, massa específica, massa
e força peso e cálculos aritméticos de divisão. Nesta proposta corretamente
planejada, o professor, em um primeiro momento, estabelece os grupos de
estudantes e apresenta o objetivo da atividade que é calcular a massa de uma
tampa de bueiro de rua feita em concreto. Para isto o professor esclarece os
estudantes que é possível saber o “peso” de qualquer objeto sabendo a
densidade do material que o compõem e seu volume. Está lançado o desafio
do bimestre. Os estudantes organizados em grupos deverão realizar alguns
desenhos sobre tampas de bueiros e discutir onde elas se encontram na
cidade; deverão estabelecer como descobrir a massa específica do concreto e
como calcular o volume da tampa, se vão precisar de uma trena ou metro para
tirar medidas. E assim a atividade de ensino seguirá até a coleta de dados,
apresentação à sala, avaliação e entrega de relatos manuscritos individuais.
Durante a realização dos projetos e experimentações, ou saídas para tomadas
de dados e trabalhos em campo é de extrema importância a orientação quanto
à segurança, prevenção de acidentes e cuidados com o corpo e a saúde. A
discussão sobre o uso de óculos de segurança e a proteção dos olhos
importante para a formação de um cidadão e futuro trabalhador consciente
dos riscos. Valorizar a vida e o meio ambiente é função do professor na
escola média. O uso de luvas e aventais também pode ser encorajado pelo
professor para com os estudantes.

A figura abaixo mostra a relação de construção do conhecimento no ensino


por projetos a partir das tarefas concretas avançando progressivamente às
estruturas simbólicas superiores. A imagem “casa” passa aos poucos à dar
lugar aos símbolos que a representam. Antes de se trabalhar a leitura e a
escrita do objeto “casa” é preciso ter visto uma casa. O conhecimento vai
sendo construindo através da construção de relações entre conceitos e ideias
conhecidas e ideias novas que vão sendo acomodadas em estruturas mentais.
Os conteúdos e saberes vão sendo aprendidos à medida que o estudante vai
estabelecendo relações entre os seus saberes e conhecimentos com os novos
conhecimentos e informações adquiridas, a aprendizagem vai sendo
construída de forma significativa e vivencial, relacionada à realidade do
estudante.
A aprendizagem significativa deve se iniciar no plano
concreto e evoluir para relações mentais superiores
abstratas, a linguagem simbólica. (IMAGEM DO
AUTOR)

Entender a “transposição didáticade segundo nível” é principalmente


compreender a relação como o conteúdo será apresentado ao aluno. Deve-se
levar em consideração o público-alvo e suas particularidades, seus
conhecimentos prévios, sua cultura. Quando se estabelecem as bases para o
ensino por projetos é imprescindível se ter em mente se o planejamento é
para escolas públicas ou privadas, para escolas do estado ou município, qual
a região onde se inserem, qual o turno, qual a série, qual o projeto-político-
pedagógico da escola. Para a escola pública estadual localizada em subúrbios
pobres é preciso levar em conta o capital cultural, os saberes prévios e a
cultura dos estudantes pertencentes a um grupo social. Neste caso deve-se
começar com propostas de projetos e experimentos simples; limões, batatas,
tomates são recursos simples e fáceis de serem encontrados pelos estudantes,
materiais de baixo custo, confecção de um pêndulo simples ou tarefa de
trazer um copo com água e uma caneta imersa já é tarefa desafiante para o
professor e para os grupos. Durepox, massa de vidraceiro, fios de telefone e
cabos paralelos, ganchos, copos plásticos também são recursos disponíveis no
bairro, em casas de material de construção, vidraçarias e supermercados e
papelarias. Estabelecer metas e projetos simples e de facil compreensão
garante que o trabalho será realizado por todos os estudantes e não apenas
pelos “melhores da sala”. É preciso ter estes parâmetros em mente e
compartilhá-los com os grupos. Um robo de seringas, a medição da constante
de Planck com LEDs e voltímetro, ou, a construção de um foguete com
garrafa PET, são projetos ricos em aprendizagem e com grande potencial de
ensino a ser explorado, entretanto, dadas as condições reais e a atual estrutura
da escola pública estadual, tornam-se impraticáveis e inviáveis. Além de
complexos, estes experimentos e projetos demandam um alto grau de
comprometimento dos estudantes, tempo de planejamento e disponibilidade
operacional do professor, em suma, impossíveis de serem desenvolvidos no
modelo de escola pública praticado no Brasil. O ensino por projetos deve
caminhar para a liberdade dos educandos na escolha dos projetos a serem
desenvolvidos e, como desenvolvê-los, ao contrário, não pode ser um ensino
para carregar os estudantes de tarefas pre-determinadas pelo conteúdo,
simplesmente, pelo professor, ou pela coordenadoria. No segundo bimestre
propomos um projeto de construção de um foguete a ser testedo na própria
sala de aula, entretanto será feito não por um único grupo mas cada grupo
ficará responsável em trazer um dos seus componentes. O grupo 1 fica
responsável por trazer uma garrafa PET de dois litros, o grupo 2 traz o fio
condutor por onde a garrafa deverá se locomover, o grupo 3 traz o álcool, a
vela e o isqueiro, o grupo 4 fica responsável pelos conectores, e assim por
diante. Os planejamentos de projetos devem ser simples e aos poucos o
estudante e os grupos irão se apropriando dos projetos e entendendo o
espírito das aula, evoluindo naturalmente para projetos mais complexos com
placas arduíno, componentes eletrônicos, experimentos da internet e etc, mas
deve-se começar do nível do aluno e não partir das habilidades e competência
do professor.

Algumas estratédias de ensino como as aulas expositivas com o uso de data-


show, os exercícios de resolução de problemas para casa e os textos de leitura
extra-classe, não foram consideradas como práticas pedagógicas
suficientemente eficientes para serem trabalhadas assíduamente pelos
professores da rede pública estadual. Assim como a utilização de recursos
midiáticos, videos, ou a sala de informática. Ao contrário ressaltamos outras
características da estrutura física das escolas, como a conservação, segurança
e limpeza de páticos e salas, a alimentação e os intervalos entre aulas, o
período escolar, como fatores mais pertinentes à aprendizagem e o
desenvolvimento dos educandos. Dadas as atuais situações nos grandes
subúrbios dos estados brasileiros, consideramos os programas de saúde,
trabalho e renda aos pais, alimentação, cultura e lazer, como projetos sociais
efetivos com positivo impacto no desenvolvimento escolar dos estudantes
brasileiros, 70% pobres.

Os relatos manuscritos, relatórios, pesquisas bibliográfica e os seminários


devem tornar a aprendizagem significativa e valorizar a cultura e os saberes
extra-escolar dos estudantes. Deve-se pautar pela valorização dos saberes
adquiridos no Ensino Fundamental e o letramento do educando. Valorização
da leitura, escrita e produção autoral dos estudantes, das competências
elementares em matemática. Além disso, esperase que o professor ou
professora disponha de mais tempo em sala para realizar anotações em diário
de classe e acompanhe in loco a frequência e a aprendizagem dos estudantes.
Talvez seja importante utilizar estes espaços em sala para conversar com
aqueles estudantes com problema de ausência, indisciplina ou baixo
rendimento escolar. Em resumo podemos observar três momentos basilares
do processo ensino-aprendizagem desenvolvido em sala: o estabelecimento
de um contrato didático entre professores e alunos, a construção do ofício de
aluno, onde aos poucos o professor deve conduzir os estudantes para aquilo
que podemos entender como responsabilidades e deveres do educando, e por
último, a retomada do contrato didático para sua reavaliação e reestruturação
mediante resultados obtidos. A observação da execução planejada destes
passos é fundamental para o sucesso da prática em sala ao longo do ano
letivo.

A FÍSICA DOS MOVIMENTOS


Lembro de minha cientificidade ainda juvenil um dia em que faltou água em
nosso bairro. No outro dia a caixa de água, localizada na laje, estava “vazia”,
pelo menos era o que eu pensava. Coloquei então um pouco de suco em pó e
algumas colheres de açúcar na caixa. Ao misturar tudo a única coisa que vi
foi a terra do fundo tingir aquele resto de água. Encaminhei-me entusiasmado
para a casa e abri a torneira da cozinha que, depois de uns 50 segundos,
começou a jorrar a água escura de terra revolvida. Gastei uns cinco pacotes
de suco em pó e dois sacos de açúcar e, para minha surpresa, constatei que
aquilo que aparentava ser apenas um restinho de água no fundo de uma caixa,
era na verdade bem mais de 50 litros!

A física enquanto campo de estudo, e indagação do ser humano sobre o


mundo ao seu redor, explica desde a queda de uma folha ao se desprender da
copa de uma árvore, o movimento dos ônibus e os passageiros em seu
interior, o movimento do Sol ao longo do dia, das estrelas da nossa galáxia
aparentemente fixas, o movimento das galáxias em um universo em expansão
até a própria evolução do próprio universo. O próprio estado de repouso é
apenas a manifestação de um caso particular da física dos movimentos, onde
a velocidade do corpo é zero e a sua aceleração e torque são nulos. Todo
movimento é relativo onde apenas a velocidade da luz é constante e
independe do referencial adotado. A física não é uma ciência lógica mas
experimental e indutiva, norteada pelo ferramental matemático.

Para Aristóteles o movimento é tanto de um objeto em queda quanto para


uma planta que cresce e se torna uma árvore madura com frutas e ramos. O
movimento se dá no espaço mas também no tempo. Uma música reproduzida
em um disco de vinil possui um existência temporal. Uma ponte Einstein-
Rosen é uma ponte temporal, um “buraco de minhoca”, que liga dois pontos
do tempo, onde é possível viajar do presente para o futuro mas não para o
passado; uma topologia hipotética do espaço-tempo nas equações de campo
da relatividade geral de Einstein. Ao se atingir velocidades próximas da luz, é
possível viajar para o futuro. Campos gravitacionais supermassivos, como os
encontrandos em estrelas supermassivas ou buracos-negros também
possibilitam a viajem para o futuro.

O tempo é uma das grandezas físicas de maior importância. Na física, mais


importante que conceitual o que seja ele, simplesmente trabalha-se com a
possibilidade de mensurá-lo a partir de intervalos regulares de fenômenos
naturais ou artificiais. A oscilação de um átomo, a oscilação nas amplitudes
do campo elétrico de uma onda eletromagnética monocromática, o tic-tac de
um relógio de pendulo, a oscilação de um cristal de quartzo, etc, podem ser
usados como unidades de intervalo de tempo. Em física clássica o tempo é
independente do espaço onde os fenômenos observados e medidos ocorrem.
O tempo é um conceito físico importante ao se analisar a evolução de
qualquer corpo ou sistema. Segundo a teoria da relatividade especial, espaço
e tempo são inseparáveis e constituem um tecido cósmico onde as interações
fundamentais podem se desenvolver. O definição prática de tempo está
relacionado a eventes que se repetem com regularidade. A senção de fome ao
longo do dia nos diz que já se passaram um período considerável de tempo. A
sucessão de constelações no céu, o nascer do sol, as cheias fluviais e a época
das chuvas são fenômenos naturais que se repetem com certa regularidade e
podem marcar o tempo, de um dia ou um ano. Os cachorros no quintal de
casa, vão naturalmente se acostumando à chegada noturna dos vizinhos, do
caminhão de coleta do lixo, o carteiro e outros eventos que se repetem
cotidianamente nas imediações da casa onde vivem os cachorros. O tempo é
físico quando observo o escoar da areia em uma ampulheta, mas também
pode ser psicológico, quando estou à frente da sala, lecionando para meus
alunos, ou, quando espero em um banco chamarem a minha senha. A
precisão dos instrumentos de medição de tempo, nos jogos olímpicos de
inverno, é em centésimos de segundo. Ester Ledecka, da República Tchecá,
venceu a competição de snowboarder por uma diferença de 46 centésimos de
segundo. Por que quando um video do YouTube está em 14 mil curtidas e
mais alguém curte o video não aparece nada?

Atividade de investigação científica. Os estudantes podem realizar essa


atividade em sala, em grupos. O tempo pode ser de 45 minutos. O professor
pode levar os desenhos impressos e distribuir um para cada grupo e tomá-los
de volta ao término da mesma. Os estudantes devem anotar seus registros em
folhas de rascunho entregues pelo professor ou no próprio caderno. Mesmo o
trabalho sendo realizado em grupo é importante ressaltar aos estudantes que
cada um deve entrgar uma folha própria, para que o professor avalie a
produção individual dos integrantes dos grupos. O que representam os
números ao lado, na figura dos cachorros abaixo? Os números vão de que
valor até qual valor? Indicam comprimento, estatura, altitude, distãncia, ou o
que? Qual deve ser a altura de um cachorro? Levante hipóteses e estimativas.
E qual a unidade de medida utilizada?

Cachorros de diversas alturas. (OPENSTAX COLLEGE PHYSICS


TEXTBOOK)

Experimento introdutório para o curso de física para o Ensino Médio.


Medição indireta da espessura de uma folha de sulfite ou papel. Divisão da
sala em times ou grupos, que devem ser mantidos até o fim do ano letivo.
Apresentação do projeto de curso aos estudantes; a metodologia e estratégias
de ensino que serão adotadas ao longo do ano e, os dispositivos de avaliação
para o desempenho dos estudantes e o andamento do curso. A avaliação dos
estudantes se dará a partir das folhas de relatos e anotações feitas
individualmente por cada um. Também será avaliada as apresentações em
grupo quando das exposições à sala sobre os projetos ou pesquisas em
equipe.

Experimentação, como medir a espessura de uma folha de caderno ou livro?


Para isso os estudantes devem se organizar em grupos e obterem os materiais
necessários como, régua escolar com escala em centímetros e um livro. Em
seguida devem medir a espessura total das páginas e obterem o valor da
espessura de uma única página. Técnica didática similar é utilizada na
obtenção de medidas atômicas de um material, para uma barra de cobre ou
ferro, por exemplo, através de seu volume e do número de Avogadro. As
medições indiretas são poderosas ferramentas na física. A partir de técnicas
de espalhamento de raios x é possível se obter o arranjo da distribuição de
átomos em um cristal ou material. Em laboratórios de física didática das
universidades e institutos é possível se obter por exemplo a espessura de um
fio de cabelo a partir do padrão de interferência da luz de uma ponteira laser.
A distância entre estrelas em galáxias distantes da nossa Via Láctea usando a
variação de brilho das estrelas variáveis cefeidas. Os estudantes terão uma
semana para conseguirem realizar tal desafio.

Na primeira aula o professor apresenta o objeto de estudo aos estudantes e


obtem uma folha com a definição dos grupos e seus integrantes. O aluno
coordenador de turma presente em cada sala tem papel estratégico onde o
professor pode compartilhar tarefas e conseguir apoio para a gestão da sala de
aula. Para esta primeira fase de definição de grupos e seus membros pode-se
utilizar-se de uma dinâmica, à invés de sisplesmente permitir que os
estudantes façam grupo com aqueles que bem entendem, conhecem ou já
apresentam alguma afinidade. Pode-se recortar 36 pedaços de papel com os
números dos grupos, seis grupos com seis integrantes, misturá-los e distribuir
aos estudantes. Os grupos são representados por 1, 2, 3, 4, 5 e 6. Os pedaços
de papéis entregues são 1, 1, 1, 1, 1, 1, 2, 2, 2, 2, 2, 2, 3, 3, 3, 3, 3, 3, 4, 4, 4,
4, 4, 4, 5, 5, 5, 5, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 6 e 6. Os alunos que pegarem números iguais
pertencem ao mesmo grupo, representado pelo número na folha. Essa
dinâmica pode ser bem divertida e até surpreender positivamente os
estudantes. Demonstra comprometimento por parte do professor para com os
alunos, que percebem que houve um planejamento e uma preocupação do
professor quanto às aulas, o que ajuda a estabelecer uma relação de
cooperação entre ambos. A formação de grupos heterogêneos apresenta
pontos positivos mas também possui pontos negativos. A formação de grupos
torna-se mais neutra, se há abertura para desafios e estabelecer relações entre
estudantes isolados, há menos chances de criação de grupos privilegiados.
Mas ao mesmo tempo essa dinâmica de formação de equipes retira um pouco
da autonomia dos estudantes.
Primeiro passo: formar as equipes. (BUCK INSTITUTE FOR
EDUCATION)

A presença de estudantes com especialidades nas equipes é fundamental para


o enriquecimento do trabalho pedagógico e aprendizagem de saberes
escolares. Estudantes sem audição ou fala podem contribuir com um olhar
diferente sobre um mesmo problema. Autistas, hiperativos e cadeirantes
podem se sentir confiantes contribuindo no levantamento de materiais e na
confecção de aparatos. Em suma, o ensino por projetos valoriza não apenas o
sentar e copiar, mas também, a coleta de materiais, o espírito de liderança, a
capacidade de falar em público, os saberes práticos, a capacidade de
encontrar ferramentas e equipamentos, a cultura familiar própria de cada
estudante, o conhecimento dos pais e irmãos do estudante, e etc. Também
deve se abrir espaço para se discutir sobre estimativas e procedimentos de
medida de tempo, espaço, massa, percurso, velocidade média, aceleração,
corrente elétrica, temperatura, intensidade luminosa, energia, entre outros. Os
objetivos desta aula é o desenvolvimento das capacidades de análise e
experimentação de situações concretas e suas representações e discussão.
Também deverá ser discutido com os estudantes nesta primeira aula, como se
organizar na semana, e com os integrantes do grupo, para se realizar as
propostas de projeto. Quantos integrantes há na equipe? Quem será o
responsável por obter o livro e a régua? Todos devem se reunir em período
extra-classe para realizar a medição, ou apenas um o faz, e em seguida
disponibiliza para os outros integrantes? Esses projetos podem ser discutidos
pelos integrantes em período extra-classe ou nos horários escolares durante a
semana? Todos estes pontos devem ser discutidos e acordados nesta primeira
aula e com total ciência e comprometimento dos estudantes que nele estarão
envolvidos. Leva-se em média uma aula inteira de 45 minutos apenas para
esclarecer como serão aulas dentro desta metodologia de ensino, e como os
estudantes virão a serem avaliados. O diálogo com os estudantes nesta fase de
apresentação da proposta de ensino e aprendizagem para as aulas de física é
fundamental.

A avaliação se dará através dos relatos escritos individualmente por cada um


dos estudantes, integrantes de seus respectivos grupos e times. Este método
de avaliação valoriza os saberes que os estudantes já adquiriram na
escolarização anterior, como as competências leitora e escritora. As equações
e cálculos realizados também são importantes e considerados, mas devem
nascer da necessidade de cada estudante e não do interesse único do
professor, alguns estudantes estaram aptos aos cálculos matemáticos
abstratos, outros não.

Na próxima aula, da semana seguinte, os estudantes, sentados em grupos


apresentam ao professor e aos integrantes aquilo que anotaram. Nesta aula o
professor faz ajustes, aponta direções, esclarece dúvidas e explica aos
estudantes, por exemplo, como se medir indiretamente a espessura da folha
usando um conjunto, que seria uma ideia de valor médio obtido a partir de
uma amostra, onde uma folha pode ser mais espessa que outra. Quais as
equações para esse cálculo e etc. Este pode ser o momento para uma aula
expositiva, para que os estudantes tenham as respostas para a solução de um
problema que os estudantes “abraçaram”. Também é momento para se abrir
espaço para perguntas e questionamentos suscitados nos estudantes diante de
tal projeto.

Qual a espessura da corda mi de um violão? Qual a espessura da agulha de


uma seringa médica? Qual a espessura de um fio de cabelo? Por que o grafite
da lapiseira se chama 0.7? O que é espessura, diâmetro, área transversal ou
área de seção reta? Por que os cabos e fios de instalação elétrica apresentam
as denominações 2,5 mm2, 18 AWG entre outros. Qual a espessura de uma
árteria ou de uma veia do sistema circulatório humano?

A imagem abaixo pode ser usada como atividade de motivação para o


experimento de medição da espessura da folha de sulfite. A imagem pode ser
explorada pelos grupos e discutida em sala. Os alunos podem fazer hipóteses
quanto ao tamanho de seres e objetos macroscópicos ou definir objetos e
seres a serem explorados. Qual o menor ser vivo? Qual o maior planeta do
sitema solar? Qual o tamanho de uma pessoa adulta? Qual o tamanho de
formiga, de um fio de cabelo, de um ácaro, de uma molécula de água, de um
microchip usado em um smartphone?

Na próxima aula, da terceira semana, os estudantes devem entregar os relatos


individuais e cada equipe deve apresentar à sala as suas respostas: qual a
espessura do livro e qual a espessura de uma folha, obtidade indiretamente
através de uma média aritimética ou estatística. O que aprendemos com esse
experimento. Fora fácil trabalhar em equipe? O que eu aprendi sobre a física
e seus processos de medição? E muitas outras questões que devem ser
lançadas pelo professor para valorizar a realização de um primeiro projeto
pela turma.
Régua
escolar usada para medir a espessura
de um livro. (IMAGEM DO AUTOR)

Experimento qual a área da carteira em polegadas próprias.


Experimento anotar os valores indicados nos mostradores de relógios de água
e luz. Experimento para estimar a velocidade de crescimento de nosso cabelo
ou nossa unha?

Também é possível se estabelecer dinâmicas para que os próprios estudantes


tragam livros didáticos de física ou mecânica, para os grupos apresentar à
sala. Isso é proveitoso para estudantes do primeiro ano de ensino médio, uma
vez que estão iniciando uma nova fase de escolarização de suas vidas e
possivelmente também devem estar iniciando os primeiros passos no estudo
da física, disciplina importante para a realização de vestibulhinhos em Etecs,
vestibulares, Enem, concursos para maquinistas de trem, condutores de
veículos, entre outros. Esse procedimento também pode ser aplicado aos
estudantes da segunda e terceira série, para que possam participar e contribuir
nas aulas trazendo materiais, livros, revistas de divulgação científica, objetos
científicos e tecnológicos e etc.

Atividade para os estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor


deve trazer assuntos e explicações sobre a física e o conteúdo escolar
subjacente às imagens copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos
alunos os objetivos daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta
atividade. O professor irá avaliar os estudantes individualmente a partir das
cópias entregues, e, provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas
de observações e anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das
explicações do professor durante a aula e outras mais suscitadas por
discussões com colegas. A partir destas “atividades de cópia” o professor
poderá analisar as dificuldades e habilidades dos estudantes e o letramento a
partir de suas produções reprodutivas-autorais.

Escala de tamanhos. Objetos e seres diversos. (OPENSTAX COLLEGE


PHYSICS TEXTBOOK)

Abaixo apresentamos uma atividade para ser entregue aos estudantes e ser
realizada em sala durante a aula. O professor deve acompanhar os estudantes,
que devem estar sentados em grupo. A atividade é realizada em grupo, onde
os estudantes devem e podem se ajudar na resolução das questões, mas cada
um deve entregar uma folha com sua resposta particular sobre o problema em
questão. O professor deve entregar aproximadamente 6 atividades impressas
aos grupos, que deverão devolver ao fim da aula. O professor também pode
entregar uma folha de rascunho ou pedir para os estudantes escreverem as
soluções em folha de caderno e entregarem ao fim da aula. O professor pode
e deve explicar aos estudantes o que é o problema e como solucioná-lo.

De Volta Para o Futuro. (AMBLIN ENTERTAINMENT)

Os textos e fragmentos apresentados a seguir, e ao longo de toda a obra,


escritos em formatação itálica são textos retirados de obras impressas ou da
internet. A grande maioria das fotografias apresentadas nesta obra também
pertencem a terceiros e não foram produzidas pelo autor ou associados.

Identificação, caracterização e estimativa de grandezas do


movimento
• Observação de movimentos do cotidiano – distância percorrida, tempo,
velocidade, massa etc.
• Sistematização dos movimentos segundo trajetórias, variações de
velocidade etc.
• Estimativas e procedimentos de medida de tempo, percurso, velocidade
média etc.

Aula expositiva introdutória com objetivo de motivar a turma para o


conteúdo do bimestre. Aula a ser desenvolvida na lousa com giz. Aula
expositiva dialogada. O problema proposto deve ser trabalhado com calma
pelo professor, abrindo espaço para perguntas e ao mesmo tempo apresentar
aos estudantes o conteúdo de física que será explorado nas aulas seguintes, as
equações e leis e o ferramental matemático necessário. Deve-se fazer
esquemas claros e concisos na lousa visando a didática da compreensão do
estudante. O texto deve ser reescrito na integra para que o estudante o copie.
Neste caso as aulas de teoria foram substituídas por aulas de resolução de
problemas, onde a teoria já é explicada ao passo que apresenta-se um
problema físico a ser enfrentado.

Problema Proposto.
Velocidade média escalar e distância percorrida. Créditos: imagem
retirada do livro Os Fundamentos da Física de RAMALHO, NICOLAU
e TOLEDO.

Atividade para copiar, explorar e discutir com os grupos. O que é distância


percorrida? Qual a definição de deslocamento, em física e mecãnica? O que
significa referencial? Existe movimento absoluto ou todo movimento é
relativo? Como Aristóteles, Galileu, Newton, Einsten viam a mecânica dos
corpos e o movimento na natureza? Cada estudante deve entregar uma folha
com suas observações sobre o conteúdo trabalhado, ao fim das discussões
suscitadas nesta aula. Lembre-se de que a avaliação do andamento das aulas e
a menção dos alunos em diário de classe, acontecerá a partir destas folhas
entregues individualmente por cada aluno duarnte as atividades ocorridas ao
longo do bimestre.
Deslocamento
escalar e distância percorrida. (OPENSTAX COLLEGE PHYSICS
TEXTBOOK)

Atividade exploratória. Atividade para os estudantes copiarem em grupo e


discutirem. O professor deve trazer assuntos e explicações sobre a física e o
conteúdo escolar subjacente às imagens copiadas pelos estudantes. É
importante explicar aos alunos os objetivos daquela aula e o porquê de se
estar trabalhando esta atividade. O professor irá avaliar os estudantes
individualmente a partir das cópias entregues, e, provalvelmente estas cópias
deverão vir acompanhadas de observações e anotações feitas pelos próprios
estudantes a partir das explicações do professor durante a aula e outras mais
suscitadas por discussões com colegas. A partir destas “atividades de cópia”
o professor poderá analisar as dificuldades e habilidades dos estudantes e o
letramento a partir de suas produções reprodutivas-autorais.

Representação
estroboscópica do movimento retilíneo uniforme e acelerado. (OPENSTAX
COLLEGE PHYSICS TEXTBOOK)
Atividade para copiar, explorar e discutir com os grupos. Atividade para os
estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor deve trazer assuntos
e explicações sobre a física e o conteúdo escolar subjacente às imagens
copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos alunos os objetivos
daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta atividade. O professor irá
avaliar os estudantes individualmente a partir das cópias entregues, e,
provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas de observações e
anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das explicações do
professor durante a aula e outras mais suscitadas por discussões com colegas.
A partir destas “atividades de cópia” o professor poderá analisar as
dificuldades e habilidades dos estudantes e o letramento a partir de suas
produções reprodutivas-autorais.

Imagem estroboscópica
para o movimento uniformemente acelerado. (OPENSTAX COLLEGE
PHYSICS TEXTBOOK)
Atividade de pesquisa para os estudantes. O que é velocidade?

A velocidade da luz no vácuo, 300 mil km/s, como velocidade máxima


permitida no universo. As distâncias entre Sol, Marte e Lua são 150 milhões
de km, 55 milhões de km, 380 mil km, respectivamente. Uma viagem
tripulada até o planeta vermelho, deveria garantir alimento por mais de dois
anos à tripulação. A velocidade términal de queda-livre de um para-quedista
na superfície da Terra. A estação espacial internacional (ISS) viaja à
velocidade de 27600 km/h e encontra-se a uma altitude de 400 km da
superfície terrestre. A velocidade de translação da Terra ao redor do Sol é de
109 mil km/h. A velocidade terminal de um páraquedista é de 160 km/h na
posição de águia e 310 km/h na posição de mergulho de cabeça. Supondo que
o coeficiente de arrasto do pára-quedista não mude durante a queda. As
primeiras locomotivas do início do século XIX desenvolviam uma velocidade
de até 46 quilômetros por hora, como se pode ver no filme “De Volta para O
Futuro, parte III”, a velocidade do Delorian, para uma viagem no tempo, era
de 88 milhas por hora. A velocidade de cruzeiro de 890 km/h para uma
aeronave de passageiros voando na estratosfera, à 40 mil pés de altitude em
relação ao nível do mar. A velocidade de cruzeiro de 53 km/h para um navio
de grande porte, cargueiro ou de cruzeiro. Velocidade média quadrática de
4,5 quilômetros por segundo, para uma molécula diatômica do gás nitrogênio
da atmosfera. A difusão do cheiro dos perfumes no ar, quando um frasco é
aberto no ambiente. O diâmetro da molécula de nitrogênio: 315 pico-metros.
O comprimento de onda da luz violeta é de 350 nanômetros ou 350 mil pico-
metros. O livre caminho médio para uma molécula do gás nitrogênio é de
0,80 fentômetros, em condições normais de pressão e temperatura.
Velocidade de escape na Terra: 11,2 quilômetros por segundo. A velocidade
do falcão-peregrino: 322 quilômetros por hora. A velocidade de uma mosca
em uma sala: 40 quilômetros por hora. Velocidade máxima de Usain Bolt:
43,9 quilômetros por hora. As velocidade ou taxas de transferência de dados
na internet podem variar de 32 quilobytes por segundo, na rede discada
usando a linha telefônica comum, 8 megabytes por segundo, na rede
telefônica usando um modem (modulador de sinal), ou até de 12 megabytes
por segundo, na internet 4G (internet de quarta geração). A velocidade média
de operação nos corredores de ônibus em São Paulo é de 20 quilômetros por
hora. O Código Brasileiro de Trânsito (CTB) estabelece velocidades urbanas
de 80 km/h nas vias de trânsito rápido, 60 km/h nas vias arteriais, 40 km/h
nas vias coletoras e 30 km/h nas vias locais. Em rodovias e estradas as
velocidades máximas variam entre 110 km/h e 60 km/h, dependendo do tipo
de automóvel. O perigo fatal das colisões frontais e os tempos de frenagem.
A velocidade, as desacelerações e os riscos à vida em esportes de inverno
como o skiing e o snowboarding. A velocidade dos discos de hockey e a
ausência de atrito no gelo e pistas de patinação. Qual deve ser a velocidade
do Papa-léguas no desenhos animado? E a velocidade de uma bola de golf?

Um primeiro projeto a ser realizado com os estudantes é o da canaleta de


alumínio, onde é possível se abandor bolinhas de gude ou limões, a partir do
repouso, e ver como esses objetos vão ganhando rapidez enquanto descem a
rampa. È possível muito se explorar da física dos movimentos com este
aparato experimental, desde a cinemática, a dinâmica, o trabalho realizado
por forças gravitacionais ou de frenagem, até a energia mecânica potencial e
cinètica do móvel ou do sistema. Análise da aceleração de descida do corpo
como um valor entre 0 e g. A força no móvel que a ponta para baixo é uma
componente da força peso multiplicada pelo cosseno do ângulo de inclinação
da canaleta. Se a inclinação é 0 graus a canaleta esta na vertical, se a
inclinação é 90 graus a canaleta está na vertical e a força para baixo atuando
no móvel será g. Trazer para sala de aula uma canaleta de alumínio e bolinhas
de gude. Com o cronômetro do celular é possível medir o tempo de
rolamento das bolinhas para diferentes angulações e inclinações da canaleta.
Para realizarem este projeto, os estudantes organizados em grupos deveram
se mobilizar para obterem uma canaleta de alumínio de aproximadamente 1,5
metro de comprimento (essa canaleta é usada em quinas com azuleijos e é
vendida em lojas de materiais de construção), uma bolinha de gude, bolinha
de plástico ou um limão, que será usado como móvel, o nosso ponto material.
Um cronômetro de celular ou um relógio de pulso também serão importantes
para se estimar ou até mesmo medir o tempo de rolamento do corpo. O
referencial adotado para a análise do movimento será a canaleta, a própria
sala ou o próprio planeta. Para cada ponto do espaço temos um valor de
velocidade e aceleração associado ao móvel. O movimento de queda ou
rolamento da bolinha pode ser tido como progressivo, enquanto que o
movimento de ascenção será retrógrado. Para não confundir o estudante é
importante se prender apenas aos temas referentes aos objetivos específicos
da aula, são eles a distância percorrida, o tempo e a velocidade média do
móvel. Usando-se também deste critério de objetivos específicos a serem
ensinados, preferimos evitar se trabalhar com os estudantes técnicas de
análise de dados experimentais, medidas estatísticas, erros e desvios.
Priorizamos pelo ensino de leis, conceitos e equações da física, entendendo
que o tratamento de dados e a estatística deve ser objeto de ensino não na
escola básica mas no ensino superior e em áreas de engenharia e ciências. O
tempo de execução deste experimento de cinemática varia entre três a 4 aulas,
podendo até tomar o bimestre inteiro, isso vai depender das características de
cada turma.

Na primeira aula o professor apresenta a proposta de projeto aos grupos, na


segunda aula os grupos apresentam ao professor aquilo que trouxeram, na
terceira aula as equipes começam a realizar os experimentos em sala e
discutir a cinemática ali presente, na quarta aula o professor pode realizar
uma aula explicando a cinemática e a dinâmica presentes no experimento, na
quinta aula os estudantes novamente trazem a canaleta e medem o seu
comprimento em polegadas próprias (usando seus próprios dedos), estimam o
tempo de queda da bolinha, realizam anotações, calculam a velocidade média
da bolinha.

É preciso fazer com que os estudantes se apropriem da sala de aula como


um espaço de aprendizagem, lugar para trazer materiais, discutir
experimentos, planejar e discutir. (BUCK INSTITUTE FOR
EDUCATION)

Na sexta aula os estudantes apresentam seus resultados à sala. Na sétima aula


o professor apresenta uma aula sobre o experimento realizado e a cinemática
do movimento retilíneo uniforme e uniformemente varaiado. Na oitava aula o
professor e os alunos avaliarão aquilo que aprenderam, se o experimento
ajudou em suas aprendizagens, críticas e sugestões.

O que é velocidade? O que é aceleração? O que é referencial? Meça o


comprimento da canaleta em polegadas dos estudantes. Calcule o tempo de
queda com o cronômetro do celular.

Canaleta de alumínio e bolinha de gude.


(IMAGEM DO AUTOR)

Outras atividades de projetos, a serem desenvolvidas em equipe, podem ser a


construção de um cilindro com líquido e uma massa móvel para submergir
com aceleração constante. Arruelas metálicas também podem ser utilizadas
para a análise do movimento inercial. O experimento com balão de festa e
disco de CD também pode ser usado. Neste experimento um colchão de ar é
produzido sobre o disco que ficará livre para deslizar sem atrito sobre um
carteira ou piso. Esses outros experimentos devem ser buscados pelo
professor como opção para discussão em sala e construção de projetos a
serem desenvolvidos, para se explorar de forma concreta e conceitual a física
dos movimentos, a cinemática e a dinâmica dos corpos na superfície da Terra.
O experimento com arruelas. Este experimento pode ser desenvolvido de
forma mais prática e às vezes possibilitando até melhores resultados do que o
experimento da canaleta de alumínio. Também pelo fato de ser bem mais
simples e fácil de se realizar, este deve ser usado como possibilidade para
professores que ainda estão fazendo a transição das aulas transmissivas para
as pedagogias ativas. Pode-se utilizar desde arruelas deslizantes até moedas
diversas. Os estudantes são organizados em seus times e então é apresentado
a proposta aos grupos. Cada grupo deverá trazer uma arruela metálica de
massa considerável ou uma moeda, ou qualquer outro objeto que possa
deslizar. Os estudantes também podem tentar construir um disco de hockey
próprio, como desafio. Pode se fazê-lo facilmente com madeira, arruelas
metálica e parafusos. Na aula seguinte os estudantes devem montar os grupos
e colocar os discos para se deslizar sobre as carteiras dos grupos. Os
estudantes devem observar e descrever aquilo que observam sobre a
cinemática dos discos. Deve se utilizar de estimativas de distância e tempo à
invés de se fazer uso de cronômetros ou réguas com escala. Pode se estimar
também a massa da arruela ou moeda, a sua energia e momento linear, o
coeficiente de atrito entre as superfícies. Todo fenômeno ou evento variável
no tempo pode ser associado a um valor de energia dispendido. Uma barra de
chocolate possui um valor de energia associado ao seu consumo. Qual a
distância percorrida pelo disco? A sua trajetória é curva ou retilínea? Qual o
momento linear do disco? Qual a energia cinética do disco? Qual o
coeficiente de atrito cinético do disco? Qual a massa da arruela e o que
aconteceria se usássemos uma arruela com mais massa, um piso de gelo, se
molhássemos as carteiras ou passássemos alguma cera? É possível
estabelecer uma relação entre este experimento e o hockey no gelo ou carros
deslizando em pistas molhadas? Os estudantes, reunidos em seus grupos,
podem passar uma aula de 45 minutos analisando, anotando e discutindo este
experimento simples, o fenômeno do deslizamento, onde há o atrito e a
produção de calor, à medida que as superfícies se aquecem, transformando
energia mecânica cinética em calor dissipado. O que aconteceria se um bloco
de aço de 800 quilogramas se desprendesse de uma caminhonete e deslizasse
por uma rodovia? Na aula seguinte os estudantes podem novamente se reunir
em seus grupos e apresentar à sala os resultados obtidos e suas conclusões.
Em seguida, mesmo o experimento sendo em grupo, cada estudante deve
entregar uma folha com seus relatos e observações sobre o experimento.
A sala de informática também pode ser utilizada dentro do programa
Currículo+, onde uma plataforma digital de ensino disponibiliza recursos de
aprendizagem que vão desde simuladores virtuais, vídeos, até jogos de
perguntas e respostas sobre os temas de física para cada série. Currículo+ é
uma plataforma de ensino desenvolvida pela Secretaria de Educação Básica e
o Ministério da Educação, abrange desde o Ensino Fundamental até o Médio,
através da disponibilização on-line de tecnologias digitais de aprendizagem.

Abaixo apresentamos uma aula expositiva sobre o tema velocidade escalar


média. Esta aula é baseada na solução de problema proposto. Lembramos que
o tempo e a quantidade de aulas de física é reduzida, assim como os objetivos
de formação e ensino são bem específicos para os estudantes de um curso da
escola média, assim, é preciso fazer escolhas sobre o que virá a ser ensinado
e lembrando que quanto menos conteúdos forem abarcados, melhor. O
problema do professor deverá ser resolvido na lousa enquanto que o
problema do aluno deverá ser solucionado em sala pelos próprios estudantes.
Neste momento o professor deve agir com cautela, sem açodamento, evitando
a pressa ou a aplicação de mais de um exercício didático. O que deve ser
buscado é a qualidade e não a quantidade; é desejável que o estudante saia da
sala querendo saber mais sobre o assunto à sair da aula sobrecarregado e
farto. A disposição das carteiras poderá ser em fileiras ou grupos, uma vez
que já se está trabalhando com times ou equipes. Os recursos didáticos a
serem utilizados podem ser desde a lousa verde e o giz branco, folhas de
sulfite de rascunho ou novas, data-show ou projetores portateis ou atividades
impressas. Esta não deve ser uma atividade para nota em diário nem mas
deve ser utilizada na própria sala de aula como atividade de sondagem e
verificação de desempenho dos estudantes.

Experimento de queda de livro com folha de sulfite.


Experimento qual o intervalo de tempo das luzes do semáforo.
Experimento qual o tempo dos trens para cada estação?

Experimento de caminhada pelo bairro. Cronometrando distâncias. A


diferença entre os conceitos de distância e deslocamento. O que é referencial?
É possível realizar este experimento andando pelo bairro com os estudantes
ou deixar para que eles próprios o façam. É possível que um estudante realize
o percurso completo em uma quadra, enquanto os ostros estudantes do grupo
registrem o tempo de percurso usando um relógio de pulso, um cronômetro
ou um celular com aplicativo de cronometragem. O mesmo aluno pode
realizar esse mesmo percurso por cinco ou dez vezes e os alunos podem
montar esses dados em uma tabela. Desta tabela pode-se analisar o maior e o
menor tempo registrado. O valor médio. Não aconselhamos discussões
aprofundadas sobre histogramas de frequência, estatística, desvios, entre
outras características do trabalho experimental e da coleta de dados e
tratamento estatístico nas ciências, visto que estamos priorizando o ensino de
conceitos e leis da cinemática. Além das caminhadas a pé os estudantes
também estão livres para fazerem outras implementações, como por exemplo,
usar da disponibilidade de um adulto responsável que tenha motocicleta ou
automóvel para se cronometrar os tempos de percurso e a distância percorrida
no quarteirão do bairro.

Abaixo apresentamos uma atividade para ser entregue aos estudantes e ser
realizada em sala durante a aula. O professor deve acompanhar os estudantes,
que devem estar sentados em grupo. A atividade é realizada em grupo, onde
os estudantes devem e podem se ajudar na resolução das questões, mas cada
um deve entregar uma folha com sua respostanta particular sobre o problema
em questão. O professor deve entregar aproximadamente 6 atividades
impressas aos grupos, que deverão devolver ao fim da aula. O professor
também pode entregar uma folha de rascunho ou pedir paro os estudantes
escreverem as soluções em folha de caderno e entregarem ao fim da aula. O
professor pode e deve explicar aos estudantes o que é o problema e como
solucioná-lo. O que significam as letras s e t? A distância e o tempo estão em
unidades do Sistema Internacional (SI), ou as grandezas físicas em questão
estão em unidades arbitrárias? Qual a posição do móvel no instante 4,7
segundos? O movimento é progressivo ou retrógrado? A velocidade varia
com o tempo ou o movimento é uniforme? constante
Um gráfico de espaço por
tempo. (OPENSTAX
COLLEGE PHYSICS TEXTBOOK)

É de extrema importância que os estudantes trabalhem e tenham contato com


os gráficos, que são um poderoso instrumento nas ciências naturais ou
humanas. Os gráficos devem ser trabalhados com os estudantes organizados
em seus respectivos grupos. Os gráficos e tabelas são recursos importantes a
serem trabalhados pelos estudantes, partindo de um nível simples e
avançando, no que diz respeito ao que o estudante será solicitado a fazer com
ele, mais complexos e demandando mais conhecimentos e habilidades de
resolução dos estudantes. Primeiramente, como atividade proposta, peça aos
grupos que o discuta, interprete-o, apresenta à sala suas conclusões, ou então
que apenas encontre valores nele descrito, unidades e grandezas e etc.,
proximar os estudantes dos gráficos e equações, apenas, não solicitar que
calculem ou produzam nada.

Quantidade de movimento linear, variação e conservação


• Modificação nos movimentos decorrentes de interações ao se dar partida a
um veículo
• Variação de movimentos relacionada à força aplicada e ao tempo de
aplicação, a exemplo de freios e dispositivos de segurança
• Conservação da quantidade de movimento em situações cotidianas
Atividade para copiar, explorar e discutir com os grupos. Atividade para os
estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor deve trazer assuntos
e explicações sobre a física e o conteúdo escolar subjacente às imagens
copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos alunos os objetivos
daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta atividade. O professor irá
avaliar os estudantes individualmente a partir das cópias entregues, e,
provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas de observações e
anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das explicações do
professor durante a aula e outras mais suscitadas por discussões com colegas.
A partir destas “atividades de cópia” o professor poderá analisar as
dificuldades e habilidades dos estudantes e o letramento a partir de suas
produções reprodutivas-autorais.

Conservação do momento linear.


(OPENSTAX COLLEGE
PHYSICS TEXTBOOK)

Atividade para os estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor


deve trazer assuntos e explicações sobre a física e o conteúdo escolar
subjacente às imagens copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos
alunos os objetivos daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta
atividade. O professor irá avaliar os estudantes individualmente a partir das
cópias entregues, e, provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas
de observações e anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das
explicações do professor durante a aula e outras mais suscitadas por
discussões com colegas. A partir destas “atividades de cópia” o professor
poderá analisar as dificuldades e habilidades dos estudantes e o letramento a
partir de suas produções reprodutivas-autorais.
Perigo à
vida associado à velocidade. (OPENSTAX COLLEGE PHYSICS
TEXTBOOK)

Os gráficos podem ser trabalhados com os estudantes organizados em seus


respectivos grupos. Os gráficos e tabelas são recursos importantes a serem
trabalhados pelos estudantes, partindo de um nível simples e avançando, no
que diz respeito ao que o estudante será solicitado a fazer com ele, mais
complexos e demandando mais conhecimentos e habilidades de resolução dos
estudantes. Primeiramente, como atividade proposta, peça aos grupos que o
discuta, interprete-o, apresenta à sala suas conclusões, ou então que apenas
encontre valores nele descrito, unidades e grandezas e etc., proximar os
estudantes dos gráficos e equações, apenas, não solicitar que calculem ou
produzam nada.

Disparando um tiro e o recuo de uma arma de fogo. Como veremos mais


adiante, mas não é segredo para nenhum professor de física ou ciências, a
segunda lei de Newton para o movimento dos corpos nos esclarece que uma
força resultante externa produzira variação do momento linear de um corpo.
No caso em que analisamos não mais um corpo isolado mas um sistema
interagindo, automaticamente as forças resultantes externas podem
desaparecer. Por exemplo quando eu corro, a Terra me impulsiona para frente
com uma aceleração ao mesmo tempo que eu impulsiono a Terra para trás
com uma aceleração inversamente proporcional a sua massa. Quando
analisamos um sistema, e as forças externas resultantes não existem, o
momento linear se conserva. Isso acontece em uma pista de patinação, em
uma mesa de bilhar, na colisão de veículos, com uma cosmonauta na estação
espacial internacional ou quando uma arma de fogo é disparada. Isto também
deve ocorrer para um arqueiro da tribo Guarani na América do Sul.

Experimento com bolas de basquete e bolinhas de beisebol. Também se pode


usar bolinhas de gude, ping pong, bolinha de plástico para cães. Livros ou
outros objetos que devem ser abandonados com uma bolinha em cima.

Leis de Newton
• As leis de Newton na análise do movimento de partes de um sistema
mecânico
• Relação entre as leis de Newton e as leis de conservação

Atividade de pesquisa para os estudantes. Pesquisar o que são as leis de


Newton do movimento. Inércia e cintos de segurança. Sair pela tangente.
Aceleração máxima que o corpo humano pode suportar. Aceleração de um
caça da força áerea. Aceleração de 5 metros por segundo ao quadrado durante
a decolagem de um avião Boeing 737 de passageiros na pista de Cumbica,
em Guarulhos. Aceleração em um carro de corrida fórmula 1, de 0 a 100
quilômetros por hora em 3 segundos, e em um carro de passeio, de 0 a 100
quilômetros por hora em 7 segundos.
Balão de festa, de borracha, cheio de ar e abandonado no espaço de uma
sala. (IMAGEM DO AUTOR)

Experimento construção de um plano inclinado.


Experimento, construção de um“drone anos 90”. Usar palito de churrasco e
latinha de alumínio para construção da hélice do gira-gira.
Usando-se também da sala de computadores da escola e do acesso à internet é
possível se explorar jogos e simuladores como os disponibilizados pela
plataforma Currículo+ da Secretaria de Educação.
Simulador. (PLATAFORMA CURRÍCULO+)

As habilidades a serem desenvolvidas são identificar movimentos que se


realizam no dia a dia e as grandezas relevantes que os caracterizam;
reconhecer características comuns aos movimentos e sistematizálas segundo
trajetórias, variações de velocidade e outras variáveis; fazer estimativas,
realizar ou interpretar medidas e escolher procedimentos para caracterizar
deslocamentos, tempos de percurso e variações de velocidade em situações
reais; identificar diferentes formas de representar movimentos, como
trajetórias, gráficos, funções etc; reconhecer causas da variação de
movimentos associadas a forças e ao tempo de duração das interações;
identificar as interações nas formas de controle das alterações do
movimento; reconhecer a conservação da quantidade de movimento, a partir
da observação, análise e experimentação de situações concretas, como
quedas, colisões, jogos ou movimentos de automóveis; comparar modelos
explicativos das variações no movimento pelas leis de Newton; reconhecer
que tanto as leis de conservação das quantidades de movimento como as leis
de Newton determinam valores e características dos movimentos em sistemas
físicos.

2º BIMESTRE– Conteúdo: Movimentos (Grandezas, variações e


conservação)
Trabalho e energia mecânica

• Trabalho de uma força como medida da variação do movimento, como


numa frenagem
• Energia mecânica em situações reais e práticas, como em um bate-estaca, e
condições de conservação
• Estimativa de riscos em situações de alta velocidade

Elevador e guidantes. Gruas. O Sol e a água transportada para as nuvens.


Energia potencial mecânica armazenada em um arco-e-flecha antes do
lançamento de uma flecha.

O experimento da canaleta de alumínio revisitado. Trazer para sala de aula


uma canaleta de alumínio, bolinhas de gude e copos pláticos descartáveis. Os
estudantes agora devem analisar, para diferentes angulações e inclinações da
canaleta, as relações experimentais entre as alturas da canaleta e o trabalho
realizado pela bolinha de gude ao arrastar o copo plástico. Este experimento
fora concebido pela Universidade Júlio de Mesquita (Unesp).
Canaleta de alumínio, bolinha de gude e copo plástico. (IMAGEM DO
AUTOR)

Abaixo apresentamos uma aula expositiva sobre o tema energia mecânica


cinética. O problema do professor deverá ser resolvido na lousa enquanto que
o problema do aluno deverá ser solucionado em sala pelos próprios
estudantes. Neste momento o professor deve agir com cautela, sem
açodamento, evitando a pressa ou a aplicação de mais de um exercício
didático por aula. O que deve ser buscado é a qualidade e não a quantidade; é
desejável que o estudante saia da sala querendo saber mais sobre o assunto à
sair da aula sobrecarregado de informações. A disposição das carteiras poderá
ser em fileiras ou grupos, uma vez que já se está trabalhando com times ou
equipes. Os recursos didáticos a serem utilizados podem ser desde a lousa
verde e o giz branco, folhas de sulfite de rascunho ou novas, data-show ou
projetores portateis ou atividades impressas. Esta não deve ser uma atividade
para nota em diário mas deve ser utilizada na própria sala de aula como
atividade de sondagem e verificação de desempenho dos estudantes.

Atividade exploratória. Atividade para os estudantes copiarem em grupo e


discutirem. O professor deve trazer assuntos e explicações sobre a física e o
conteúdo escolar subjacente às imagens copiadas pelos estudantes. É
importante explicar aos alunos os objetivos daquela aula e o porquê de se
estar trabalhando esta atividade. O professor irá avaliar os estudantes
individualmente a partir das cópias entregues, e, provalvelmente estas cópias
deverão vir acompanhadas de observações e anotações feitas pelos próprios
estudantes a partir das explicações do professor durante a aula e outras mais
suscitadas por discussões com colegas. A partir destas “atividades de cópia”
o professor poderá analisar as dificuldades e habilidades dos estudantes e o
letramento a partir de suas produções reprodutivas-autorais.
Energia potencial mecânica, energia cinética e forças
dissipativas. (OPENSTAX COLLEGE PHYSICS
TEXTBOOK)

Equilíbrio estático e dinâmico


• Condições para o equilíbrio de objetos e veículos no solo, na água ou no
ar, caracterizando pressão, empuxo e viscosidade

• Amplificação de forças em ferramentas, instrumentos e máquinas


• O trabalho mecânico em ferramentas, instrumentos e máquinas, de alicates
a prensas hidráulicas
• Evolução do trabalho mecânico em transportes e máquinas

Atividade para copiar, explorar e discutir com os grupos. Atividade para os


estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor deve trazer assuntos
e explicações sobre a física e o conteúdo escolar subjacente às imagens
copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos alunos os objetivos
daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta atividade. O professor irá
avaliar os estudantes individualmente a partir das cópias entregues, e,
provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas de observações e
anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das explicações do
professor durante a aula e outras mais suscitadas por discussões com colegas.
A partir destas “atividades de cópia” o professor poderá analisar as
dificuldades e habilidades dos estudantes e o letramento a partir de suas
produções reprodutivas-autorais.

Deformação e elongação elástica de uma mola de Hooke. (OPENSTAX


COLLEGE PHYSICS TEXTBOOK)

Atividade para copiar, explorar e discutir com os grupos. Atividade para os


estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor deve trazer assuntos
e explicações sobre a física e o conteúdo escolar subjacente às imagens
copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos alunos os objetivos
daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta atividade. O professor irá
avaliar os estudantes individualmente a partir das cópias entregues, e,
provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas de observações e
anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das explicações do
professor durante a aula e outras mais suscitadas por discussões com colegas.
A partir destas “atividades de cópia” o professor poderá analisar as
dificuldades e habilidades dos estudantes e o letramento a partir de suas
produções reprodutivas-autorais.
Aplicação de forças e sua representação em um diagrama de corpo-livre.
(OPENSTAX COLLEGE PHYSICS TEXTBOOK)

A pressão hidrostática no interior da tubulação de água de uma casa. A


pressão e o princípio de Pascal aplicado à tubos de pasta de dente e pedais de
freios em automóveis. O gás liquefeito de petróleo (GLP) e a pressão no
interior de um botijão de gás de cozinha. Os isqueiros, os vidros de
desodorante spray, os extintores de incêndio e os cilindros de nitrogênio,
oxigênio e acetileno. O bíceps, músculo anterior do braço, atuando como uma
alavanca interpotente ao levantar uma caneca de café. Os músculos
posteriores da perna, atuam como uma alavanca interfixa. Os músculos
posteriores da cabeça também atuam como alavanca interfixa, mantendo a
cabeça em posição neutro ou ereta.
Representação de um copo com um corpo imerso. Créditos: imagem do
autor.
Um copo com um corpo imerso. Créditos: imagem do autor.

Aplicações do empuxo de Arquimedes. A física hidrostática. Se o tomate for


mais denso que a água ele afunda, se for menos denso ele boia e se a
densidade for igual ele flutuará totalmente imerso no líquido, indiferente à
posição. Qual a densidade da água? Estime a densidade do tomate. Estime a
massa do tomate. Estime o volume de líquido usado no experimento. O que
aconteceria se o tomate fosse imerso em uma caneca com álcool, detergente,
óleo de máquina, óleo de cozinha quente ou óleo de cozinha frio? Por que os
navios não afundam e o avião se sustenta no ar, uma vez que o aço é mais
denso que estes fluidos. O estudo das densidades explica desde a composição
dos planetas, as pedras e os trilhos das vias férreas, qual o melhor colchão
para se deitar, a tecnologia das caravelas portuguesas de 1500, entre outros.

Uma ideia de projeto de investigação para uma aula de 45 minutos. Quais as


características físicas do leite condensado quando comparado a outros sólidos
ou líquidos? Os estudantes podem se organizar em seus times e apresentar
uma resposta para a questão no transcorrer da aula.

Projeto para tirar os estudantes da sala de aula e levá-los a conhecer a cidade


e o bairro local. Neste casos deve-se fazer um planejamento prévio. Detalhar
onde será o passeio e quais seus objetivos pedagógicos, o que os estudantes
devem levar, conversar com professores de outras disciplinas, o diretor e o
coordenador de ensino. Analisar possíveis riscos como o tráfego. Conversar
com os estudantes e pedir o consentimento dos pais. As aulas ao ar-livre são
enriquecedoras e demonstram comprometimento com os estudantes e o
processo de ensino-aprendizagem tornando-o real e significativo para o
adolescente.

Experimento para se calcular o “peso” de uma tampa de bueiro feita em


concreto arma do. Neste projeto para se aprender sobre os métodos da ciência
física e sobre os conteúdos escolares de densidade ou massa específica,
homogeneidade dos sólidos, fórmulas de volume e medição, utilizaremos de
uma proposta que pode ser realizada pelos próprios grupos em período extra-
classe, encontrando um bueiro e medindo as dimensões de sua tampa para se
então chegar ao valor de sua massa. As estimativas, anteriores às medições,
para a massa da tampa também devem ser trabalhadas pelo professor com os
grupos em sala de aula. Como essas tampas são construídas e colocadas ali, a
utilização de caminhão muk com guindaste, etc.

Uma tampa de bueiro. (IMAGEM DO AUTOR)

Andando pela cidade é possível se observar tampas de bueiros, postes e até


tubulações de concreto armado aguardando serem enterrados na rede de
esgotos e águas pluviais da cidade. Infelizmente, no Brasil, menos de 50%
das águas residuais são tratadas e mais de 90% são despejadas, sem
tratamento, diretamente em rios e ribeirões das grandes cidades e seus
subúrbios. É possível se propor atividades com os estudantes para se estimar
o “peso” de alguns sólidos homogêneos e não-porosos, desde postes até
tubulações de esgoto em concreto, a partir da estimativa, ou, medida direta
das dimensões do objeto em questão, usando-se de aproximação por modelos
de sólidos geométricos. Nesta atividade, propomos um trabalho de pesquisa e
trabalho em campo, para se calcular o “peso” de uma tampa de bueiro a partir
da geometria aproximada do sólido, e, levando-se em consideração a massa
específica do concreto armado. Os valores para a densidade do concreto
armado estrutural podem ser obtidos experimentalmente por trabalho
conjunto entre os grupos, ou através de pesquisa e levantamento bibliográfico
em livros ou na internet.
Um aparato experimental com pesos distribuidos. (IMAGEM
DO AUTOR)
Experimento sobre a força exercida pela pressão atmosférica utilizando-se de
CDs, placas de vidro e água.

Experimento de construção de roldanas, rodas e correias. O sistema de


transmissão com rodas e correias possibilita o controle de saída de velocidas.
Estas rodas podem ser construidas com tampas de embalagens plásticas,
rodas de madeira e outros materiais em forma de disco, que podem ser
procurados em lojas de materiais de construção ou máquinas e ferramentas.
Equipes planejando, construindo e apresentando seus experimentos ou
projetos. (BUCK INSTITUTE FOR EDUCATION)

Experimento de tração e deformação. Usando tiras de plástico, como as fitas


usadas para se fazer as rabiolas de pipas, meçe os comprimentos de
estiramento para os quais tensão é elástica. Em seguida meçe as distensões
máximas deformáveis e o comprimento de ruptura de cada fita. Indique
também as caracteristicas iniciais das fitas utilizadas e faça previsões, levante
hipóteses, registre as dimensões e estime as massas das fitas a serem testadas.

As habilidades a serem desenvolvidas são identificar a presença de fontes de


energia nos movimentos no dia a dia, tanto nas translações como nas
rotações, nos diversos equipamentos e máquinas e em atividades físicas e
esportivas; classificar as fontes de energia que produzem ou alteram
movimentos; identificar energia potencial elástica e energia cinética como
componentes da energia mecânica; identificar a variação da energia
mecânica pelo trabalho da força de atrito; reconhecer o trabalho de uma
força como medida da variação de um movimento, inclusive em situações
que envolvem forças de atrito; reconhecer variáveis que caracterizam a
energia mecânica no movimento de translação; identificar a energia
potencial gravitacional e sua transformação em energia cinética; identificar
o trabalho da força gravitacional na transformação de energia potencial
gravitacional em energia cinética; por exemplo, em projéteis ou quedas-
d'água; identificar o trabalho da força de atrito na dissipação de energia
cinética numa freada; estabelecer critérios para manter distância segura
numa estrada em função da velocidade, avaliando os riscos de altas
velocidades; determinar parâmetros do movimento, utilizando a conservação
da energia mecânica; reconhecer a evolução histórica e implicações na
sociedade de processos de utilização de trabalho mecânico, como no
desenvolvimento de meios de transporte ou de máquinas mecânicas;
distinguir situações de equilíbrio daquelas de não equilíbrio, diante de
situações naturais ou em artefatos tecnológicos; identificar as condições
necessárias para a manutenção do equilíbrio estático e dinâmico de objetos
no ar ou na água, avaliando pressão e empuxo; reconhecer, representar e
classificar processos de ampliação de forças em diferentes ferramentas,
máquinas e instrumentos.

3º BIMESTRE– Conteúdos: Universo, Terra e vida


Constituintes do Universo
• Massas, tamanhos, distâncias, velocidades, grupamentos e outras
características de planetas, o sistema solar, estrelas, galáxias e demais
corpos astronômicos
• Comparação de modelos explicativos da origem e da constituição do
Universo em diferentes culturas
Eratóstenes e o raio da Terra. Aceleração gravitacional na Terra, na Lua e em
Marte. Elevador gravitacional: um túnel atravessando o planeta. As viagens a
Marte.

Se imaginássemos o sistema solar em uma escala de distâncias e tempo, onde


1 metro correspondesse a 40 milhões de quilômetros e 365,25 dias a 24 horas,
então o sistema solar seria do tamanho do estádio do Maracanã. O Sol seria
uma uma abelha em um dos gols deste estádio. O planeta Mercúrio seria um
grão de poeira a um metro da nossa abelha e se moveria um centímetro a cada
2 horas. Vênus seria um grão de areia a dois metros da abelha e se moveria
um centímetro a cada 3 horas. A Terra seria um grão de areia um pouco
maior. A três metros e meio da abelha e demorando pouco menos de 4 horas
para transladar um centímetro ao redor da abelha. Marte, o planeta vermelho,
seria um grão de argila a cinco metros da abelha e demoraria 5 horas para se
mover um centímetro em sua órbita. O cinturão de asteróides, que fica entre
Marte e Júpiter, seria uma circunferência desenhada a lápis concêntrica à
órbita destes. Júpiter seria uma ervilha a 18 metros do centro e demoraria
pouco menos de 12 horas para se mover um centímetro. Saturno seria um
grão de lentilha a 33 metros da abelha e demoraria a metade de um dia para
percorrer um centímetro em sua órbita. Urano seria um grão de arroz a 67
metros da abelha e se moveria um centimetro a cada 17 horas. Netuno, o
último planeta do sistema solar, seria um grão de arroz em um dos gols e se
moveria um centímetro ao dia. O cinturão de Kuilper estaria após a órbita de
Netuno e seria toda a região das arquibancadas ao redor do estádio. A nuvem
de Oort estaria além do horizonte. Não seria visível para um observador
situado no alto do estádio. Estaria fora do planeta Terra e seria uma região
para além da órbita da Estação Espacial Internacional, à meio caminho de
nosso satélite natural, a Lua. A estrela mais próxima da Terra estaria para
além da localização da Lua.

É possível construir experimentos ou projetos utilizando-se de materiais


simples. (BUCK INSTITUTE FOR EDUCATION)
Neste terceiro bimestre do primeiro ano do ensino médio desenvolveremos
alguns princípios básicos do conteúdo de relatividade especial e geral de
Albert Einstein. Para este bimestre recomendamos o filme De Volta para o
Futuro do diretor norte-americano Robert Zemeckis de 1985.

Aula expositiva introdutória com objetivo de motivar a turma para o


conteúdo do bimestre. Aula a ser desenvolvida na lousa com giz. Aula
expositiva dialogada. O problema proposto deve ser trabalhado com calma
pelo professor, abrindo espaço para perguntas e ao mesmo tempo apresentar
aos estudantes o conteúdo de física que será explorado nas aulas seguintes, as
equações e leis e o ferramental matemático necessário. Deve-se fazer
esquemas claros e concisos na lousa visando a didática da compreensão do
estudante. O texto deve ser reescrito na integra para que o estudante o copie.
Neste caso as aulas de teoria foram substituídas por aulas de resolução de
problemas, onde a teoria já é explicada ao passo que apresenta-se um
problema físico a ser enfrentado.

Problema Proposto. A energia elétrica consumida. Créditos: imagem


retirada do livro Os Fundamentos da Física de RAMALHO, NICOLAU
e TOLEDO.

Trabalho de pesquisa para os grupos. O que são estrelas? O que são galáxias?
Projeto a ser desenvolvido em três semanas. Na primeira semana,
apresentação da proposta com a turma. Na segunda semana, discussão entre
os integrantes nos respectivos grupos, orientação e aula expositiva. Na
terceira e última semana deverá ocorrer a entrega de relatos individuais e a
apresentação dos grupos à sala.

Na relatividade restrita as medições variam de acordo com o referencial


inercial adotado. As leis físicas e a velocidade da luz são invariáveis
independentemente do referencial inercial adotado. As grandezas físicas
como comprimento, tempo, momento, energia e massa são diferentes de
acordo com o referencial adotado. O fator de Lorentz possibilita estabelecer a
relação destas grandezas físicas nos diversos referenciais analisados. O fator
de Lorentz é a chave para a relatividade especial de Einstein, para os
aceleradores de partículas, espaçonaves, raios cósmicos, viagens no tempo,
GPSs. Sem o fator de transformação de Lorentz e a relatividade especial, a
física de altas energias e os aceleradores de partículas não seriam mais que
uma tecnologia da força bruta!

Atividade para os estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor


deve trazer assuntos e explicações sobre a física e o conteúdo escolar
subjacente às imagens copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos
alunos os objetivos daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta
atividade. O professor irá avaliar os estudantes individualmente a partir das
cópias entregues, e, provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas
de observações e anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das
explicações do professor durante a aula e outras mais suscitadas por
discussões com colegas. A partir destas “atividades de cópia” o professor
poderá analisar as dificuldades e habilidades dos estudantes e o letramento a
partir de suas produções reprodutivas-autorais.

O fator de Lorentz da relatividade especial de Einstein. (OPENSTAX


COLLEGE PHYSICS TEXTBOOK)
Existe uma proposta de experimento não muito sofisticado, ou complexo,
onde se é possível medir a velocidade da luz utilizando um forno de micro-
ondas doméstico.

Interação gravitacional
• O campo gravitacional e sua relação com massas e distâncias envolvidas
• Movimentos junto à superfície terrestre – quedas, lançamentos e balística
• Conservação do trabalho mecânico
• Conservação das quantidades de movimentos lineares e angulares em
interações astronômicas

Atividade para copiar, explorar e discutir com os grupos. Atividade para os


estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor deve trazer assuntos
e explicações sobre a física e o conteúdo escolar subjacente às imagens
copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos alunos os objetivos
daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta atividade. O professor irá
avaliar os estudantes individualmente a partir das cópias entregues, e,
provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas de observações e
anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das explicações do
professor durante a aula e outras mais suscitadas por discussões com colegas.
A partir destas “atividades de cópia” o professor poderá analisar as
dificuldades e habilidades dos estudantes e o letramento a partir de suas
produções reprodutivas-autorais.

Variação radial da intensidade do campo gravitacional da Terra.


(OPENSTAX COLLEGE PHYSICS TEXTBOOK)

Experimentação, pesquisa e análise de uma pequena placa metálica (5 cm x 4


cm). Neste experimento o professor deve entregar uma pequena placa
metálica a cada um dos grupos. Os estudantes terão uma semana para
investigarem e pesquisarem sobre a sua constituição físico-química, material,
densidade, peso aqui na Terra e em Marte e, dimensões e área (em
centímetros quadrados).

Na primeira aula o professor apresenta o objeto de estudo aos grupos e define


quais os parâmetros da pesquisa. Também deve se abrir espaço para se
discutir sobre como realizar tal pesquisa, quais livros ou sites, o uso da
biblioteca da escola e os encontros e discussões entre os estudantes durante a
semana, para se respondar as perguntas propostas pelo professor. Os
integrantes do grupo devem pensar sobre essa placa metálica e registrar em
papeis suas observações. Lembre-se, a avaliação se dá através dos relatos
escritos individualmente por cada um dos estudantes, integrantes de seus
respectivos grupos e times. Este método de avaliação valoriza os saberes que
os estudantes já adquiriram na escolarização anterior, como as competências
leitora e escritora. As equações e cálculos realizados também são importantes
e considerados, mas devem nascer da necessidade de cada estudante e não do
interesse único do professor, alguns estudantes estaram aptos aos cálculos
matemáticos abstratos, outros não. Na próxima aula, da semana seguinte, os
estudantes, sentados em grupos apresentam ao professor e aos integrantes
aquilo que anotaram. Nesta aula o professor faz ajustes, aponta direções,
esclarece dúvidas e explica aos estudantes, por exemplo, qual a aceleração
gravitacional em Marte e quais as equações para cálculo e etc. Este pode ser
momento para uma aula expositiva, para que os estudantes tenham as
respostas para aquilo que deveriam pesquisar, mas que eventualmente poucos
conseguiram e etc., como também é momento para se abrir espaço para
perguntas e questionamentos suscitados nos estudantes diante de tal projeto
de pesquisa e estudo.

Na próxima aula, da terceira semana, os estudantes devem entregar os relatos


individuais e cada equipe deve apresentar à sala as suas análises e conclusões
sobre a placa metálica.

Uma placa metálica. (IMAGEM DO AUTOR)

Abaixo apresentamos uma aula expositiva sobre o tema a força peso,


decorrente da interação entre as massas de um corpo e a superfície do planeta
em que se encontra. Esta aula é baseada na solução de problema proposto. O
problema do professor deverá ser resolvido na lousa enquanto que o
problema do aluno deverá ser solucionado em sala pelos próprios estudantes,
com acompanhamento do professor. Neste momento o professor deve agir
com cautela, sem açodamento, evitando a pressa ou a aplicação de mais de
um exercício didático. O que deve ser buscado é a qualidade e não a
quantidade. A disposição das carteiras poderá ser em fileiras ou grupos, uma
vez que já se está trabalhando com grupos. Os recursos didáticos a serem
utilizados podem ser desde a lousa verde e o giz branco, folhas de sulfite de
rascunho ou novas, data-show ou projetores portateis ou atividades
impressas. Esta pode ser uma atividade para nota em diário, mas deve ser
utilizada também como atividade de sondagem e verificação do desempenho
dos estudantes.

Atividade para os estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor


deve trazer assuntos e explicações sobre a física e o conteúdo escolar
subjacente às imagens copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos
alunos os objetivos daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta
atividade. O professor irá avaliar os estudantes individualmente a partir das
cópias entregues, e, provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas
de observações e anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das
explicações do professor durante a aula e outras mais suscitadas por
discussões com colegas. A partir destas “atividades de cópia” o professor
poderá analisar as dificuldades e habilidades dos estudantes e o letramento a
partir de suas

O tecido do espaço-tempo
na relatividade geral. (OPENSTAX COLLEGE PHYSICS TEXTBOOK)
Atividade exploratória. Atividade para os estudantes copiarem em grupo e
discutirem. O professor deve trazer assuntos e explicações sobre a física e o
conteúdo escolar subjacente às imagens copiadas pelos estudantes. É
importante explicar aos alunos os objetivos daquela aula e o porquê de se
estar trabalhando esta atividade. O professor irá avaliar os estudantes
individualmente a partir das cópias entregues, e, provalvelmente estas cópias
deverão vir acompanhadas de observações e anotações feitas pelos próprios
estudantes a partir das explicações do professor durante a aula e outras mais
suscitadas por discussões com colegas. A partir destas “atividades de cópia”
o professor poderá analisar as dificuldades e habilidades dos estudantes e o
letramento a partir de suas produções reprodutivas-autorais.

Imagem representando o princípio de equivalência da relatividade geral de


Einstein. Gedankenexperiment. (OPENSTAX COLLEGE PHYSICS
TEXTBOOK)

Em 1915, Einstein apresentava a Teoria da Relatividade. Cincos anos


depois, uma equipe de cientistas ingleses e brasileiros conseguiu comprovar,
num eclipse solar em Sobral, no Ceará, que o físico alemão estava certo. Há
cem anos, em novembro de 1915, o físico alemão Albert Einstein (1879-
1955) apresentava ao mundo a sua Teoria da Relatividade. No entanto, o que
poucos sabem é que um dos testes sugeridos por Einstein, o do desvio da luz
no campo gravitacional do sol, viria a ser comprovado somente seis anos
mais tarde por uma expedição científica enviada ao Brasil. Einstein estava
convencido de que uma das consequências de sua teoria– e que poderia
comprovar a sua veracidade – era o caráter curvo da trajetória da luz no
espaço, o que pode ser observado, por exemplo, durante um eclipse solar.
Duas equipes britânicas de cientistas foram enviadas para observar o
fenômeno que ocorreu no dia 29 de maio de 1919. Uma foi para a Ilha do
Príncipe, então território colonial português na costa africana, e a outra veio
para o Brasil, mais precisamente para a cidade de Sobral, no interior do
Ceará. Naquele dia, pediu-se à população da cidade para que se mantivesse
calma, em silêncio e para que não soltassem fogos de artifício durante o
eclipse. Os sobralenses foram atenciosos e prestativos. E o tempo também
ajudou. Em Sobral, os cientistas tiraram fotografias com um telescópio. Ao
serem reveladas, elas puderam comprovar a existência do chamado "efeito
Einstein", ou seja, a curvatura da luz ao se aproximar de um corpo de
grande massa – no caso, o desvio da luz emitida pelas estrelas ao passar nas
proximidades do Sol. Na Ilha do Príncipe, no entanto, choveu muito, e as
fotos feitas pelos cientistas durante o eclipse não foram satisfatórias. Em
1999, para comemorar os 80 anos da comprovação da Teoria da
Relatividade, a prefeitura de Sobral inaugurou o Museu do Eclipse. O acervo
inclui as fotos originais utilizadas pelos cientistas, como também a edição do
jornal The New York Times anunciando a comprovação da tese de Einstein
sobre a deflexão da luz. O resultado do experimento em Sobral ganhou as
primeiras páginas de jornais de todo o mundo e ajudou a tornar Einstein e a
Teoria da Relatividade famosos. "A questão que minha mente formulou foi
respondida pelo radiante céu do Brasil": os dizeres do físico alemão,
gravados no monumento que Sobral ergueu em sua homenagem, demonstram
a importância do trabalho de observação realizado por cientistas ingleses e
brasileiros no interior do Ceará.

Atividade para os estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor


deve trazer assuntos e explicações sobre a física e o conteúdo escolar
subjacente às imagens copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos
alunos os objetivos daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta
atividade. O professor irá avaliar os estudantes individualmente a partir das
cópias entregues, e, provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas
de observações e anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das
explicações do professor durante a aula e outras mais suscitadas por
discussões com colegas. A partir destas “atividades de cópia” o professor
poderá analisar as dificuldades e habilidades dos estudantes e o letramento a
partir de suas produções reprodutivas-autorais.

Comprovações experimentais da teoria


de Einstein. (OPENSTAX COLLEGE PHYSICS TEXTBOOK)

Atividade para copiar, explorar e discutir com os grupos. O professor deve


trazer assuntos e explicações sobre a física e o conteúdo escolar subjacente às
imagens copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos alunos os
objetivos daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta atividade. O
professor irá avaliar os estudantes individualmente a partir das cópias
entregues, e, provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas de
observações e anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das
explicações do professor durante a aula e outras mais suscitadas por
discussões com colegas. A partir destas “atividades de cópia” o professor
poderá analisar as dificuldades e habilidades dos estudantes e o letramento a
partir de suas
Aplicações da relatividade geral na astronomia com lentes gravitacionais.
(OPENSTAX COLLEGE PHYSICS TEXTBOOK)

As habilidades a serem desenvolvidas são identificar e caracterizar


diferentes elementos que compõem o Universo; reconhecer e comparar
modelos explicativos sobre a origem e a constituição do Universo segundo
diferentes culturas ou em diferentes épocas; identificar e interpretar
situações, fenômenos e processos conhecidos, envolvendo interações
gravitacionais na Terra e no Universo; compreender as interações
gravitacionais entre objetos na superfície da Terra ou entre astros no
Universo, identificando e relacionando variáveis relevantes nessas
interações; elaborar hipóteses e fazer previsões sobre lançamentos oblíquos
na superfície terrestre; identificar e relacionar variáveis relevantes e
estratégias para resolver situaçõesproblema envolvendo movimentos na
superfície terrestre; reconhecer e utilizar a conservação da quantidade de
movimento linear e angular em interações astronômicas para fazer previsões
e solucionar problemas.

4º BIMESTRE– Conteúdos: Universo, Terra e vida


O Sistema solar
• Da visão geocêntrica de mundo à visão heliocêntrica, no contexto social e
cultural em que essa mudança ocorreu
• O campo gravitacional e as leis de conservação no sistema de planetas e
satélites e no movimento de naves espaciais
• A inter-relação Terra–Lua–Sol

Projeto para tirar os estudantes da sala de aula e levá-los a conhecer a cidade


e o bairro local. Neste casos deve-se fazer um planejamento prévio. Detalhar
onde será o passeio e quais seus objetivos pedagógicos, o que os estudantes
devem levar, conversar com professores de outras disciplinas, o diretor e o
coordenador de ensino. Analisar possíveis riscos como o tráfego. Conversar
com os estudantes e pedir o consentimento dos pais. As aulas ao ar-livre são
enriquecedoras e demonstram comprometimento com os estudantes e o
processo de ensino-aprendizagem tornando-o real e significativo para o
adolescente.

Relógio de Sol no centro da cidade de Franco da Rocha, interior de São


Paulo. Créditos: imagem do autor.

Projeto de construção, para os grupos ou times, de um corpo rotacionando


preso a um fio. Projeto simples onde cada grupo deve montar durante a
semana e, trazer para a próxima aula um corpo de massa preso a um fio. Este
arranjo físico será posto a rotacionar de forma a estudar as forças peso e
centrípeta do corpo em movimento.
Estudante rotacionando uma massa presa a um
fio. (IMAGEM DO AUTOR)

Outras atividades de projetos, a serem desenvolvidas em equipe, podem ser a


produção de elípses em folhas de sulfite com o auxílio de lápis e barbante.
Outra atividade interessante e simples pode ser a construção de órbitas em
folha de rascunho (sulfite) e trajetórias de espaçonaves usando o compasso
escolar.

Projeto de ensino em grupo. Projetar uma espaçonave que deverá viajar da


Terra até Marte. Para esta atividade os estudantes vão precisar obter alguns
materiais básicos para o grupo, como, lápis, compasso escolar, régua escolar
de 30 centímetros, calculadora simples, canetas de cor azul, preta e vermelha,
folhas de raschunho de tipo sulfite. Os grupos deverão pesquisar as distâncias
entre Marte e Sol e, entre Terra e Sol, suas velocidades médias de translação.
Traçar órbitas para estes planetas, localizá-los, estabelecer rotas e trajetórias
para a espaçonave. Medir as distâncias das órbitas com a régua e stabelecer
uma relação de escala. Usar procedimentos para medição de comprimento
curvo para a trajetória da espaçonave e obter os valores de distância
percorrida pela espaçonave, em quilômetros.

Este projeto de ensino deve ser desenvolvido de forma flexível. O professor


deve fazer ajustes e alterações adequando os conteúdos procedimentais aqui
apresentado para a sua proposta de ensino particular e específica, com
liberdade para mudar amplamente esta proposta, que deve ser encarada como
uma ideia de plano de aula com papel e compasso mais que um roteiro a ser
seguido. Este roteiro deve ser complementado por uma proposta específica de
cada professor em sua prática de sala de aula.

Na primeira aula o professor deve apresentar o trabalho à turma. Estabelecer


os grupos e discutir seu planejamento, materiais e organização, as atividade
em sala, a avaliação e o desenho final entregue pelo grupo (não será
necessário os relatos individuais), a apresentação dos grupos à sala. Embora
sejam os alunos os encarregados de obter os dados dos planetas, o professor
já deve tê-los preparado e apresentá-los em sala, caso os estudantes não o
consigam.
Órbitas e a trajetória de uma espaçonave hipotética lançada da Terra em
direção à Marte. Desenho feito com lápis e compasso. (IMAGEM DO
AUTOR)

Durante este projeto de ensino o professor pode e deve discutir com os


estudantes sobre composição de velocidades, velocidade relativa, relatividade
especial, intervá-lo de tempo de viagem, velocidade média escalar, efeito
estilingue e campo gravitacional, entre outros.

Também é possível aprender sobre o a Terra e o universo fazendo-se


observações astronômicas a olho nu, no pátio da escola ou no bairro.
Dependendo da época do ano é possível se observar determinadas
constelações ou planetas. Também é possível se utilizar de cartas celestes e
livros sobre astronomia e até simuladores de computador como o Stellarium
ou os de celulare como o Star Rover.

Universo, evolução, hipóteses e modelos


• Teorias e hipóteses históricas e atuais sobre a origem, const ituição e
evolução do Universo
• Etapas de evolução estelar – da formação à transformação em gigantes,
anãs ou buracos negros
• Estimativas do lugar da vida no espaço e no tempo cósmicos
• Avaliação da possibilidade de existência de vida em outras partes do
Universo
• Evolução dos modelos de Universo – matéria, radiações e interações
fundamentais
• O modelo cosmológico atual – espaço curvo, inflação e big bang
A
produção de elementos químicos nas estrelas. (OPENSTAX COLLEGE
PHYSICS TEXTBOOK)
Ciclo de evolução estelar. (OPENSTAX COLLEGE PHYSICS
TEXTBOOK)

Trabalho de pesquisa para os grupos. O que é universo? Qual sua idade, seu
início e evolução? Existe vida fora da Terra? Projeto a ser desenvolvido em
três semanas. Na primeira semana, apresentação da proposta com a turma. Na
segunda semana, discussão entre os integrantes nos respectivos grupos,
orientação e aula expositiva. Na terceira e última semana deverá ocorrer a
entrega de relatos individuais e a apresentação dos grupos à sala.

Uma história que começou muito antes dos babilônios preparando suas
cervejas e observando a luminosidade ímpar da estrela Sírius. A beleza de
uma estrela da costelação de dragão era a estrela polar do norte, ha 6 mil anos
atrás. Gregos observaram planetas e mais tardes os árabes levaram as ciências
para a Europa. Índios das Ámericas ligavam bichos no céu estrelado, isso
bem antes da invasão espanhola. Do campanário de Veneza, religiosos
observavam agora através de um canudo com lentes as luas de Júpiter. A
decomposição do espectro e a rádio astronomia lançou-nos na busca de novos
mundos. Agora, a matéria que deforma o espaço-tempo produz ondulações
que viajam à velocidade da luz. A olho nu, toda estrela que vemos está em
nossa galáxia, o caminho branco leite nos céus. Rádio telescópios veem
galáxias distantes. Estrelas massivas confinam a luz em buracos negros
espaço-temporais e interferômetros na Terra detectam o colapso desses
corpos astronomicamente grandes e distantes, enquanto o céu calmo dos
índios plantadores se expande aceleradamente em um universo infinito mas
delimitado.

Ja houve um tempo em que o ser humano se questionou se Terra era plana,


como vemos todos os dias ao olhar o horizonte. Na época dos antigos gregos,
Tales acreditava que o mundo era água em sua essência e a Terra, plana,
flutuando sobre um oceano. Na mesma epoca Anaximandro e muitos outros
já acreditavam que o melhor modelo de mundo deveria ser uma Terra
esférica, abandonada no éter celeste e circundada pelo Sol, a Lua, Planetas,
estrelas fixas distantes e estrelas cadentes. Séculos depois, o matemático
Pitágoras já ensinava tal cosmologia. Mas foi somente em 200 antes de Cristo
que Eratóstenes, realizaria um dos mais importantes experimentos da
humanidade e, em Alexandria, mediu e mostrou o tamanho da nossa Terra
esférica flutuando no éter luminífero. Na mesma epoca Aristóteles mostrava
que a Terra era esférica por conta das velas das grandes embarcações que
afundavam no horizonte do mar Egeu. A partir de 1400 a tecnologia das
caravelas possibilitou ao homem circundar o planeta e conhecer terras para
outros desconhecidas. Hoje esse conhecimento está disponível nas
enciclopédias on-line, nos livros da estante. Somente a partir de 1950 o ser
humano pode construir naves que vencessem a gravidade terrestre e
registrassem fotografias de uma Terra esférica, mas também azul.

Podemos considerar o universo como tudo o que existe fisicamente, o espaço


e o tempo, a matéria, planetas, estrelas, galáxias e os componentes do
espaço intergaláctico. O universo observável tem de raio cerca de 46 bilhões
de anos-luz. A observação científica nos levou a inferências de suas fases
anteriores. Estas observações sugerem que o universo é governado pelas
mesmas leis físicas e constantes durante a maior parte de sua extensão e
história. A teoria do big bang é o modelo cosmológico vigente que descreve
como o universo evoluiu desde os primeiros 10-44 segundos (Tempo de
Planck) até hoje. Observações de supernovas têm mostrado que o universo
está se expandindo a uma velocidade acelerada.

Os valores para o número de galáxias no universo é de 2 trilhões de


galáxias, aproximadamente. Os espaços vazios do cosmos podem estar
repletos de matéria escura, de natureza ainda desconhecida. De acordo com
o modelo científico vigente, conhecido como big bang, o universo surgiu de
um único ponto ou singularidade onde toda a matéria e energia do universo
observável encontrava-se concentrada numa fase densa e extremamente
quente chamada Era de Planck.

A partir dessa era, o universo vem-se expandindo, possivelmente em curtos


períodos (menos que 10−32 segundos) de inflação cósmica. Diversas
medições experimentais independentes apoiam teoricamente tal expansão e a
teoria do big bang. Esta expansão tem-se acelerado por ação da energia
escura, uma força contrária à gravidade que está agindo mais que esta
devido ao fato das dimensões do Universo serem grandes o bastante para
dissipar a força gravitacional. Porém, graças ao escasso conhecimento a
respeito da energia escura, é ainda pequeno o entendimento do fenômeno e
sua influência no destino do Universo.

Há alguns anos, a sonda espacial WMAP coletou dados que levaram à


determinação da Idade do Universo em 13,73 ± 0,12 bilhões de anos.
Entretanto, com base em dados coletados pelo satélite Planck, as
interpretações de observações astronômicas indicam que a idade do
Universo seria de 13,799 ± 0,021 bilhões de anos, enquanto o diâmetro do
universo observável seria de 91 bilhões de anos-luz. De acordo com a teoria
da relatividade geral, o espaço-tempo pode expandir-se a uma velocidade
superior à da luz, embora possamos ver somente uma pequena fração da
matéria visível do universo devido à limitação imposta pela velocidade da
luz. É incerto se a dimensão do espaço é finita ou infinita. Trezentos mil anos
depois do big bang, teriam surgido átomos de matéria. As formas de vida
teriam aparecido 11,2 bilhões de anos depois.

Abaixo apresentamos uma aula expositiva sobre o tema a lei de Hubble. Esta
aula é baseada na solução de problema proposto. O problema do professor
deverá ser resolvido na lousa enquanto que o problema do aluno deverá ser
solucionado em sala pelos próprios estudantes, com acompanhamento do
professor. Neste momento o professor deve agir com cautela, sem
açodamento, evitando a pressa ou a aplicação de mais de um exercício
didático. O que deve ser buscado é a qualidade e não a quantidade. A
disposição das carteiras poderá ser em fileiras ou grupos, uma vez que já se
está trabalhando com grupos. Os recursos didáticos a serem utilizados podem
ser desde a lousa verde e o giz branco, folhas de sulfite de rascunho ou novas,
data-show ou projetores portateis ou atividades impressas. Esta pode ser uma
atividade para nota em diário, mas deve ser utilizada também como atividade
de sondagem e verificação do desempenho dos estudantes.

Para este quarto bimestre do primeiro ano, recomendamos o video Hubble: a


expansão do universo, do canal Leituras da Física e, Além do Big Bang,
episódio 14 da série documental O Universo, da History Channel, disponível
no YouTube.

Abaixo, apresentamos uma atividade que pode ser trabalhada em sala de aula.
O professor deve entregar uma folha para cada grupo e pedir para que apenas
copiem o gráfico e suas informações. Enquanto os estudantes forem copiando
o professor se aproveitará para responder questões e perguntas que devem
surgir dos estudantes envolvidos na tarefa. Estudantes sem audição ou fala
podem contribuir com um olhar diferente sobre um mesmo problema.
Autistas, hiperativos e cadeirantes podem se sentir confiantes contribuindo no
levantamento de materiais e na confecção de aparatos. Em suma, o ensino por
projetos valoriza não apenas o sentar e copiar, mas também, a coleta de
materiais, o espírito de liderança, a capacidade de falar em público, os
saberes práticos, a cultura familiar de cada estudante, a profissão de seus pais,
entre outros.
As práticas da
pedagogia ativa muito tem contribuído para a educação, ao considerar as
diferenças características de cada estudante, onde todos têm suas
especificidades. (BUCK INSTITUTE FOR EDUCATION)

A lei de Hubble diz respeito à galáxias ou estrelas, sistemas planetários?


Quais as unidades para se medir velocidade? Quais as unidades para se medir
distância? É importante que o professor se aprofunde no assunto e estimule
os estudantes igualmente. As aulas em sala serão um momento para
compartilharem informações e conhecimentos sobre o nascimento da
cosmologia e da relatividade em 1900.
Gráfico da Lei de Hubble, mostrando a relação entre distância e velocidade
para diversos aglomerados de galáxias. O quadrado no canto inferior
esquerdo representa as região em que se encontravam as galáxias
observadas por Hubble na década de 20. (OPENSTAX COLLEGE
PHYSICS TEXTBOOK)

Além desta atividade também é possível propor outras como, a construção de


painéis de exposição para serem alocados na sala, nos corredores ou pátio da
escola. Atividades experimentais de construção de sistemas de galáxias
presas à elasticos, que podem ser esticadas e medidas com uma trena métrica,
experimentos demonstrativos com balão de festa inflável e imagens de
galáxias feitas em papel, entre outras possibilidades a serem pesquisadas para
se ensinar sobre tal assunto.

Como fora citado nas primeiras páginas desta obra, na introdução, a leitura
tem papel fundamental no desenvolvimento e cumpre papel insubstituível na
construção do pensamento abstrato, imaginação e concentração dos
adolescentes. Quando começamos a inseri-la nas aulas de física, fazíamos uso
da história da ciência, falada ou escrita, e através de textos de divulgação
científica ou artigos de revistas. Mesmo sendo temas, às vezes, até
interessantes ou chamativos, rapidamente verificamos que os resultados não
eram positivos, poucos estudantes se interessavam ou sentiam-se realmente
tocados pela curiosidade dos universos escondidos nas páginas de um bom
livro. Passamos mais de dois anos e só recentemente encontramos o caminho
mais acertado para tal. Mesmo nas aulas de física ou na área de exatas, a
literatura infanto-juvenil e as obras de fantasia, terror ou suspense são as mais
adequadas e as que possibilitam o despertar do adolescente e do jovem para o
mundo dos livros. Em um país onde mais de 90% da população jamais lê um
livro, o papel do professor, de todas as disciplinas ou áreas, é fundamental
para a formação de um país leitor e crítico. Atualmente, estamos fazendo o
resgate da Coleção Vaga-Lume, que pode ser facilmente encontrado nas
bibliotecas municipais. Para os estudantes do primeiro ano do Ensino Médio
recomendamos o livro de Silvia Cintra Franco,“Na Barreira do Inferno”, da
Coleção Vaga-Lume.
Indicação de
leitura, para estudantes de 12 a 17 anos. (EDITORA ÁTICA)

As habilidades a serem desenvolvidas são descrever, representar e comparar


os modelos geocêntrico e heliocêntrico do Sistema Solar; debater e
argumentar sobre a transformação da visão de mundo geocêntrica em
heliocêntrica, relacionando-a às mudanças sociais da época; identificar
campos, forças e relações de conservação para descrever movimentos no
sistema planetário e de outros astros, naves e satélites; reconhecer a
natureza cíclica de movimentos do Sol, Terra e Lua e suas interações,
associando-a a fenômenos naturais e ao calendário, e suas influências na
vida humana; reconhecer os modelos atuais propostos para a origem,
evolução e constituição do Universo, os debates entre eles e os limites de
seus resultados; relacionar ordens de grandeza de medidas astronômicas de
espaço e tempo para fazer estimativas e cálculos; utilizar ordens de grandeza
de medidas astronômicas para situar temporal e espacialmente a vida em
geral e a vida humana em particular; identificar condições essenciais para a
existência da vida, tal como é hoje conhecida na Terra; formular e debater
hipóteses e explicações científicas acerca da possibilidade de vida fora da
Terra; identificar as principais características do modelo cosmológico atual;
identificar as diferentes formas pelas quais os modelos explicativos do
Universo se relacionam com a cultura ao longo da história da humanidade.

CALOR E ENERGIA

Sem dúvida, a invenção da geladeira, na Europa de meados do século XIX,


foi revolucionário para a humanidade, assim como o surgimento da televisão
nos anos 1940 e do microcomputador pessoal em 1985. A produção de
alimentos aumentou, o que contribuiu para diminuir a fome da grande
população pobre. A comida e os alimentos puderam ser estocados e
transportados por intervalos de semanas, sem estragar.

As primeiras fontes de energia exploradas pelo homem foram o fogo, ainda


na pré-história, o vento e a força animal, no mundo antigo nas sociedades
egípcias, babilônicas, gregas e entre tribos americanas, australianas, africanas
e européias. A água também passou a ser explorada na Idade Média em rodas
de moinhos. O carvão e o petróleo desencadearam a Revolução Industrial de
1780 e o a eletricidade e a física atômica abriram novas janelas para a
superação do desafio do crescimento populacional e a escassez dos recursos
naturais do planeta. Igualmente vieram os subprodutos da exploração
desenfreada destas novas fontes energéticas, decorrentes da gestão política e
econômica dominante, resultando em catástrofes, pobreza, desigualdades e
mudanças climáticas e ambientais. Em um brevíssimo intervalo de atividade
técno-científicaeconômica humana, quando comparado ao tempo geológico,
mudamos drasticamente o relevo do planeta, sua atmosfera, hidrosfera e
biosfera. Vivêmos uma adolescência tecnológica, segundo Sagan, que deverá
direcionar os rumos do futuro do planeta, para um mundo menos desigual e
mais sustentável ou para a nossa extinção.

O Quarteto Fantástico. (CONSTANTIN FILM E 20TH CENTURY FOX)

Calor, temperatura e fontes


• Fenômenos e sistemas cotidianos que envolvem trocas de calor
• Controle de temperatura em sistemas e processos práticos
• Procedimentos e equipamentos para medidas térmicas
• Procedimentos para medidas de trocas de energia envolvendo calor e
trabalho

O corpo humano é uma máquina térmica. Você pode tocar a sua testa ou
colocar a mão sobre seu peito e sentir a troca de energia na forma de calor. O
ambiente ao seu redor se encontra a uma temperatura agradável de 24 graus
célsius. O corpo humano absorve ou cede calor através de seu tecido adiposo.
A hipotermia ocorre quando perdemos calor e a temperatura do corpo
diminui. Somos seres hometérmicos. O sangue flui em nossas veias a uma
determinada temperatura e em escaladas ou expedições inóspitas o frio pode
ocasior a morte de tecidos e perda de membros. As leis de conservação e a
termodinâmica nasceram durante o século XIX grande parte por estudos da
transformação de energia no corpo humano e o estudo das máquinas térmicas
e pistões movidos a vapor.

Aula expositiva introdutória com objetivo de motivar a turma para o


conteúdo do bimestre. Aula a ser desenvolvida na lousa com giz. Aula
expositiva dialogada. O problema proposto deve ser trabalhado com calma
pelo professor, abrindo espaço para perguntas e ao mesmo tempo apresentar
aos estudantes o conteúdo de física que será explorado nas aulas seguintes, as
equações e leis e o ferramental matemático necessário. Deve-se fazer
esquemas claros e concisos na lousa visando a didática da compreensão do
estudante. O texto deve ser reescrito na integra para que o estudante o copie.
Neste caso as aulas de teoria foram substituídas por aulas de resolução de
problemas, onde a teoria já é explicada ao passo que apresenta-se um
problema físico a ser enfrentado.

Problema Proposto. Equações


da calorimetria. Créditos: imagem retirada do livro Os Fundamentos da
Física de RAMALHO, NICOLAU e TOLEDO.

Atividade para os grupos pesquisarem. O que é um termômetro e como ele


funciona? Com esta atividade pretende-se que os estudantes iniciem seus
estudos da termologia e termodinâmica, a partir de pesquisas individuais e
discussões com colegas, a apartir dos termômetros a álcool e mercúrio e seu
funcionamento. A relação entre temperatura e agitação térmica molecular,
aumento de volume e as variáveis de estado macroscópicas para um gás ideal.
Com esta atividade orientada pelo professor, e enriquecida nos momentos de
aula, nos encontros semanais, os estudantes também vão aos poucos
familiarizar-se com as escalas termométricas usuais e a escala científica
kelvin. O tempo para o desenvolvimento desta atividade de pesquisa e
apresentação à sala varia de duas a três semanas, dependendo do andamento
das aulas semanais e da organização e planejamento do professor.

Atividade para copiar, explorar e discutir com os grupos. Atividade para os


estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor deve trazer assuntos
e explicações sobre a física e o conteúdo escolar subjacente às imagens
copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos alunos os objetivos
daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta atividade. O professor irá
avaliar os estudantes individualmente a partir das cópias entregues, e,
provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas de observações e
anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das explicações do
professor durante a aula e outras mais suscitadas por discussões com colegas.
A partir destas “atividades de cópia” o professor poderá analisar as
dificuldades e habilidades dos estudantes e o letramento a partir de suas
produções reprodutivas-autorais.

Amplitude térmica ambiente durante


um dia. (OPENSTAX COLLEGE PHYSICS TEXTBOOK)
A temperatura da chama de um fogão doméstico, gás GLP, é de 1900 graus
celsius, a chama produzida é azulada e pode chegar a 2000 graus celsius em
queimadores industriais que injetam oxigênio para uma melhor combustão. A
temperatura de fusão do alumínio é de 660 graus celsius, do estanho 232
graus célsius. O temperatura da chama para o álcool etanol é de 250 graus
celsius, enquanto a da parafina da vela é de 600 graus celsius, um fósforo, no
instante em que é aceso, chega a 750 graus celsius. O pico de radiação
emitida para estas chamas encontram-se todas no infravermelho, o que quer
dizer que são fontes intensas de calor e poca luz visível, daí as suas
ineficiencias quando utilizados como fontes luminosas. Em um maçarico de
solda, com cilindros de oxigênio e acetileno acoplados, a temperatura pode
chegar a 3500 graus celsius, o suficiente para soldar ligas e tubos de cobre e
cortar peças de aço. A temperatura no escapamento de uma moto é superior a
500 graus celsius. A temperatura de trabalho, para motores de carros, é mais
ou menos 90 graus celsius, quando as peças se dilatam e se ajustam. Para
aqueles que assistiram aofilme “O Quarteto Fantástico”, a temperatura de
explosão de uma estrela supernova é de 1 bilhão de graus, o que possibilita a
fusão de elementos pesados, que não são produzidos no nucleo de estrelas
durante suas “vidas”. A temperatura no interior do Sol é de 15 milhões de
graus, na sua atmosfera a temperatura é de 6 mil graus. A temperatura do
corpo média do humano é de 36,5 graus celsius.

Temperatura como energia cinética molecular. Experimento com as próprias


mãos. Usar as próprias mãos para produzir calor ao atritá-las entre si.
Identificar o calor como a energia transferida de corpo para outro em
decorrência da diferença de temperatura entre os corpos envolvidos. Em 1798
Benjamin Thompson observou o aquecimento e a quantidade de calor
produzida por brocas na fabricação de canhões militares. Thompson
desenvolveu a hipótese científica de que o calor não poderia ser uma
substância.
Alunos friccionando as mãos. (IMAGEM DO AUTOR)

Nesta aula experimental se foi discutido o levantamento de hipóteses e a


análise de fenômenos, qual a relação da área da mão com a produção do
calor, o tempo de fricção e a presença da água como fluido refrigerante. O
experimento foi individual e cada aluno descreveu o experimento em uma
folha do próprio caderno que foi recolhido ao término da aula, usando-se de
desenhos e textos.

Medindo temperaturas. Os alunos devem obter termômetros e realizar


diversas medidas de temperatura durante uma semana. Estas medições serão
trazidas à sala e discutidas com os outros grupos e o professor.

Ensino por projetos. 2º ano do Ensino Médio, 1º bimestre. Tarefa dos grupos.
Medir e anotar temperaturas do interior da geladeira, atrás da televisão,
lâmpadas, chuveiro frio e quente, dentro e fora de casa de manhã, meio dia, a
tarde e a noite. Anotacões individuais para entregar. Apresentacão à sala.
Tempo de projeto estimado em 3 semanas.
Termômetro usado para ler a temperatura no interior das casas.
(IMAGEM DO AUTOR)

Experimento garrafa de Dewar. Construir uma garrafa de Dewar com isopor,


recipiente plástico ou vítreo, com pano. Trazer um bloco de gelo de
aproximadamente 1000 centímetros cúbicos para a aula de física. A equipe
que conseguir realizar tal feito será a vencedora.

Experimento do balão que não entra em combustão. Para este experimento


deve-se usar balões de festa
– bexigas– velas, isqueiro e água. Uma seringa sem agulha deve ser usada
para encher os balões com certa quantidade de água. É de grande importância
o planejamento e as estratégias de condução do experimento e da aula, a fim
de potencializar o ensino-aprendizagem através deste experimento. O
planejamento minucioso, as etapas e os tempos necessários, o levantamento
de hipóteses o uso de folhas para anotações, bem como se o experimento será
feito em sala, se serão os grupos a trazerem os materiais, quais os objetivos
de ensino e como se dará a avaliação dos estudantes, quantas semanas serão
utilizadas para se avançar neste projeto, etc.

Algumas questões a serem levantadas com os alunos são: de que material é


feito o balão: plástico, látex, borracha, isopor, resina sintética, fibra de
carbono, etc? O que é temperatura e o que é calor? Quem cede calor e quem
recebe calor? O que acontece a um corpo quando este recebe energia na
forma de calor? Etc. Os estudantes podem realizar este experimento em sala e
em casa, podem registrá-lo com um aparelho celular e disponibilizar o video
no YouTube.

O que acontecerá se aproximarmos um balão “vazio” à chama de uma vela?


O que acontecerá se utilizarmos duas velas? O que acontecerá se utilizarmos
um balão com certa quantidade de água? O que acontecerá se utilizarmos um
balão com gasolina (jamais faça isso sem o acompanhamento de um
professor)? O que acontecerá se pintarmos o balão de preto ou branco?

Também pode se discutir a termodinâmica das pastilhas de freio e pneus de


automóveis, a utilização dos vários tipos de brocas em furadeiras, associando
o calor à energia cinética molecular.

O que aconteceu quando realizamos o experimento e o que foi observado?


Nesta etapa de discussão os estudantes devem realizar seus registros e relatos
em folhas de raschunho entregues pelo professor ou no caderno. Estas
anotações e relatos serão entregues ao professor e serão usados como
avaliação. O professor deve acompanhar os estudantes e os grupos para
refazerem ou melhorarem os relatos, colocar desenhos, imagens, esquemas,
textos, ideias e valores. Após a entrega dos relatos, ou antes, os grupos devem
apresentar à sala e discutir o experimento em questão, quais eram os
objetivos de ensino e o que aprenderam.
Experimento do balão que não entra em combustão. Professor Robson
Marcello Antunes e seus alunos na Escola Estadual Giuseppe Angelo
Bertolli. Créditos: imagem dos estudantes.

O processo químico de combustão é uma reação química entre compostos de


carbono e oxigênio, na presença de uma fonre de calor. A reação química de
combustão libera calor, dióxido de carbono e água. Pela cor preta da fuligem
na imagem, observa-se que houve certa reação química, mas a água no
interior do balão absorve o calor da chama da vela fazendo com que a
temperatura da borracha na se eleve. A temperatura de combustão da
borracha é de 260 graus celsius. A temperatura da chama de um fogão
doméstico é de 1900 graus celsius, a temperatura da chama de uma lamparina
a álcool é de 250 graus celsius, enquanto a da parafina da vela é de 600 graus
celsius, para um fósforo a temperatura pode chegar a 750 graus celsius. No
balão com água, o fluido absorve o calor da chama e mantém constante a
temperatura da borracha, que está entre a chama e o fluido. A transferência de
calor se dá por condução térmica e o calor específico da água é relativamente
alto quando comparado à outros fluidos ou sólidos.

Imagine que colocássemos café quente em três copos? Analisando as


situações abaixo, quem está mais quente, o copo ou a colher?
Três copos
com café quente e uma colher de alumínio imersa em seu interior.
(IMAGEM DO AUTOR)

Uma colher de alumínio está dentro de um copo de vidro quando é despejado


café quente em seu interior. O café invade o interior do copo à uma
temperatura de 82 graus celsius. O equilíbrio térmico é alcançado com o copo
de vidro com pouco café à temperatura de 71 graus celsius, o cabo da colher
à 39 graus celsius. O copo de vidro preenchido pela metade com café se
encontra à temperatura de 71 graus celsius também, mas o cabo da colher está
à 42 graus celsius. O copo que está cheio de café se encontra à 92 graus
celsius enquanto que o cabo da colher em seu interior se encontra à 85 graus
celsius. A condutividade do alumínio é de 204 watts por metro-kelvin. O
vidro, 0,8 watt por metro-kelvin. O calor específico da água, vidro e alumínio
são, respectivamente, 1,00, 0,16 e 0,22 caloria por grama-grau celsiu. Daí
pode se constatar que o copo de vidro se aquece mais rapidamente que a
colher de alumínio quando colocados em contato com o café quente. O café,
ao contrário, pode trocar 6 seis vezes mais calor com o copo e a colher e
ainda assim manter sua temperatura, dada as massas em questão.

Propriedades térmicas

• Dilatação, condução e capacidade térmica; calor específico de materiais de


uso prático
• Quantificação de trocas térmicas em processos reais
• Modelos explicativos de trocas térmicas na condução, convecção ou
irradiação

Ferro de passar e lâminas bimetalicas. Um vagão de trem amassado pela


pressão atmosférica. Trilhos de trem e juntas de dilatação em pontes e
viadutos. Os pisos de porcelanato e os espaçamentos com rejunte entre os
azuleijos cerâmicos. Gesso, isopor, madeira, lã de vidro e outras isolações
térmicas usadas em residências e edificações.

Projeto de ensino. Construir um experimento com vela e fio metalico.


Analisar as trocas de calor e variação térmica e brilho emitido pelo fio ao
receber calor da chama da vela. Pode-se utilizar um fio de cobre, um fio de
aço, um fio de ferro ou algum outro material. Para este experimento os
grupos terão de disponibilizar uma vela, um pedaço de fio, um suporte onde o
fio deve estar preso, e um isqueiro ou fósforo. Com este experimento os
alunos poderão observar as trocas de calor e o pico de radiação emitida por
materiais a dada temperatura, independente do material do qual são feitos (lei
de Wien). Durante as experimentações em sala os estudantes devem realizar
as devidas anotações, que serão usadas para a construção dos relatos
experimentais que serão entregues individualmente, mesmo os experimentos
sendo realizados em grupo.
Vela e um fio metálico preso a um suporte.
(IMAGEM DO AUTOR)

É importante ressaltar com os estudantes a importância com a segurança


pessoal e os equipamentos de segurança ou cuidados pessoal e coletivo.
Mesmo sendo um experimento onde os próprios estudantes manipularão
velas em combustão, fósforos e isqueiros, não há riscos de incêndio ou
acidentes pessoais visto que serão uma vela ligada por grupo, apenas. Mesmo
assim o professor deve estar atento e mitigar esses riscos, evitando situações
que permitam acidentes. É sempre importante ressaltar que o professor esta
lidando com estudantes adolescentes!

Abaixo apresentamos uma aula expositiva sobre o tema a equação da


calorimetria. Esta aula é baseada na solução de problema proposto. O
problema do professor deverá ser resolvido na lousa enquanto que o
problema do aluno deverá ser solucionado em sala pelos próprios estudantes,
com acompanhamento do professor. Neste momento o professor deve agir
com cautela, sem açodamento, evitando a pressa ou a aplicação de mais de
um exercício didático. O que deve ser buscado é a qualidade e não a
quantidade. A disposição das carteiras poderá ser em fileiras ou grupos, uma
vez que já se está trabalhando com grupos. Os recursos didáticos a serem
utilizados podem ser desde a lousa verde e o giz branco, folhas de sulfite de
rascunho ou novas, datashow ou projetores portateis ou atividades impressas.
Esta pode ser uma atividade para nota em diário, mas deve ser utilizada
também como atividade de sondagem e verificação do desempenho dos
estudantes.

Clima e aquecimento

• Ciclos atmosféricos e efeitos correlatos, como o efeito estufa


• Avaliação de hipóteses sobre causas e consequências do aquecimento
global

Atividade para copiar, explorar e discutir com os grupos. Atividade para os


estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor deve trazer assuntos
e explicações sobre a física e o conteúdo escolar subjacente às imagens
copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos alunos os objetivos
daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta atividade. O professor irá
avaliar os estudantes individualmente a partir das cópias entregues, e,
provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas de observações e
anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das explicações do
professor durante a aula e outras mais suscitadas por discussões com colegas.
A partir destas “atividades de cópia” o professor poderá analisar as
dificuldades e habilidades dos estudantes e o letramento a partir de suas
produções reprodutivas-autorais.
Lei de Wien e pico de irradiância associado ao comprimento de onda.
(OPENSTAX COLLEGE PHYSICS TEXTBOOK)

O que acontece quando deixamos um carro no Sol com os vidros fechados. O


calor na superfície do planeta vem da radiação infravermelha emitida pela
própria Terra. Aliado a isso o gás ainda é submetido à pressão atmosférica, o
que faz com que a temperatura aumente à medida que descemos ao nível do
mar. As esteiras oceânicas que transportam massas de aguá quente do Sul
para o Norte. O vapor de água, o dióxido de carbono e o metano como gases
intensificadores do efeito estufa ocasionando o aquecimento global.

As habilidades a serem desenvolvidas são identificar fenômenos, fontes e


sistemas que envolvem calor para a escolha de materiais apropriados a
diferentes usos e situações; identificar e caracterizar a participação do calor
nos processos naturais ou tecnológicos; reconhecer as propriedades
térmicas dos materiais e sua influência nos processos de troca de calor;
reconhecer o calor como energia em trânsito; estimar a ordem de grandeza
de temperatura de elementos do cotidiano; propor procedimentos em que
sejam realizadas medidas de temperatura; identificar e caracterizar o
funcionamento dos diferentes termômetros; compreender e aplicar a
situações reais o conceito de equilíbrio térmico; explicar as propriedades
térmicas das substâncias, associando-as ao conceito de temperatura e à sua
escala absoluta, utilizando o modelo cinético das moléculas; identificar as
propriedades térmicas dos materiais nas diferentes formas de controle da
temperatura; relacionar mudanças de estado da matéria em fenômenos
naturais e em processos tecnológicos com as variações de energia térmica e
de temperatura; explicar fenômenos térmicos cotidianos, com base nos
conceitos de calor específico e capacidade térmica; identificar a ocorrência
da condução, convecção e irradiação em sistemas naturais e tecnológicos;
explicar as propriedades térmicas das substâncias e as diferentes formas de
transmissão de calor, com base no modelo cinético das moléculas; comparar
a energia liberada na combustão de diferentes substâncias; analisar a
relação entre energia liberada e fonte nutricional dos alimentos; identificar
os processos de troca de calor e as propriedades térmicas das substâncias,
explicando fenômenos atmosféricos ou climáticos; identificar e caracterizar
os processos de formação de fenômenos climáticos como chuva, orvalho,
geada e neve; identificar e caracterizar as transformações de estado no ciclo
da água; identificar e caracterizar as diferentes fontes de energia e os
processos de transformação para produção social de energia; analisar o uso
de diferentes combustíveis, considerando seu impacto no meio ambiente;
caracterizar efeito estufa e camada de ozônio, sabendo diferenciá-los;
debater e argumentar sobre avaliações e hipóteses acerca do aquecimento
global e suas consequências ambientais e sociais.

2º BIMESTRE– Conteúdos: Calor, ambiente e usos de energia


Calor como energia
• Histórico da unificação calor–trabalho mecânico e da formulação do
princípio de conservação da energia
• A conservação de energia em processos físicos, como mudanças de estado,
e em máquinas mecânicas e térmicas
Aula expositiva introdutória com objetivo de motivar a turma para o
conteúdo do bimestre. Aula a ser desenvolvida na lousa com giz.
Problema Proposto. O
trabalho realizado por um gás ideal. Créditos: imagem retirada do livro
Os Fundamentos da Física de RAMALHO, NICOLAU e TOLEDO.

Aula expositiva dialogada. O problema proposto deve ser trabalhado com


calma pelo professor, abrindo espaço para perguntas e ao mesmo tempo
apresentar aos estudantes o conteúdo de física que será explorado nas aulas
seguintes, as equações e leis e o ferramental matemático necessário. Deve-se
fazer esquemas claros e concisos na lousa visando a didática da compreensão
do estudante.
O professor ou a professora, devem estabelecer um clima de cooperação,
amizade e diálogo durante as aulas expositivas introdutórias. Deve-se
trabalhar, em uma aula, apenas um exercício em lousa e utilizar os outros
tempos da aula para torná-la problematizadora e dialógica, onde todos os
estudantes possam participar e dizer o que estão entendendo da matéria.
(Secretaria de educação do estado de São Paulo)

O texto deve ser re-escrito na integra para que o estudante possa copiá-lo.
Neste caso as aulas de teoria foram substituídas por aulas de resolução de
problemas, onde a teoria já é explicada ao passo que apresentase um
problema físico a ser enfrentado.

Projeto de construção de um foguete com garrafa PET, em sala. Por que


andar de automóvel, com o tanque de combustível vazio, é mais perigoso que
andar com o tanque cheio? Construção de motor de propulsão à jato em sala
de aula com garrafa plástica. Este será um projeto onde cada grupo fica
responsável pela tarefa de trazer um dos componentes para a montagem do
experimento. Um grupo estará responsável pela construção do foguete (uma
garrafa PET com dois ganchos circulares fechados, por onde deve passar o
varal ou fio, para que o foguete deslize). O segundo grupo ficará responsável
pela obtenção do varal ou fio guia. O terceiro grupo ficará responsável pelo
álcool em vidros de aproximadamente 25 mililitros; 3 vidros com essa
quantidade de combustível. O quarto grupo deverá se responsabilizar pela
vela e esqueiro que serão usados para deflagrar a explosão da mistura no
interior da garrafa e, assim, impulsionar o nosso foguete preso ao varal.
(Jamais faça qualquer experimento que envolva fogo ou reações explosivas
sem a presença de um professor especialista!)

Garrafa plástica presa a um varal. Professor segurando a vela. (IMAGEM


DO AUTOR)

É importante ressaltar com os estudantes a importância com a segurança


pessoal e os equipamentos de segurança ou cuidados pessoal e coletivo.
Neste experimento apenas o professor deve manipular os processos de
combustão no momento de ignição dos vapores no interior da garrafa, no
momento de propulsão e deflagração. Os riscos de queimadura, intoxicação
ou incêndio são inexistentes, visto que será um único experimento em
execução em sala, e será o professor a pessoa a manipular a vela acesa,
enquanto um único grupo estará encarregado pelo combustível. O professor
deve estar atento evitando situações que permitam acidentes. É sempre
importante ressaltar que o professor esta lidando com estudantes adolescentes
e que o mesmo responderá por qualquer incidente ocorrido em sala!

Abaixo apresentamos uma aula expositiva sobre o tema a equação de


Clapeyron, equação do engenheiro françês que sintetiza as noçôes de teoria
cinética iniciadas com Robert Boyle em 1630 até antes do advento da
mecânica estatística de Ludwig Boltzmann. Esta aula é baseada na solução de
problema proposto. O problema do professor deverá ser resolvido na lousa
enquanto que o problema do aluno deverá ser solucionado em sala pelos
próprios estudantes, com acompanhamento do professor. Neste momento o
professor deve agir com cautela, sem açodamento, evitando a pressa ou a
aplicação de mais de um exercício didático. O que deve ser buscado é a
qualidade e não a quantidade. A disposição das carteiras poderá ser em
fileiras ou grupos, uma vez que já se está trabalhando com grupos. Os
recursos didáticos a serem utilizados podem ser desde a lousa verde e o giz
branco, folhas de sulfite de rascunho ou novas, data-show ou projetores
portateis ou atividades impressas. Esta pode ser uma atividade para nota em
diário, mas deve ser utilizada também como atividade de sondagem e
verificação do desempenho dos estudantes.

Propriedades térmicas
• Operação de máquinas térmicas em ciclos fechados
• Potência e rendimento em máquinas térmicas reais, como motores de
veículos
• Impacto social e econômico com o surgimento das máquinas térmicas –
Revolução Industrial

Qual a velocidade máxima que um ser humano pode correr? Quanto de peso
uma pessoa pode levantar com a força de seus músculos? Qual a velocidade
máxima que uma nave espacial pode chegar? Quanto de energia útil é
possível se obter queimando uma massa de 3 quilogramas de lenha? Ao se
transformar uma forma de energia em outra, uma parte sempre será perdida
na forma de calor. O calor é uma forma degrada de energia. A energia do
universo não se acaba, mas se degrada, impossibilitando a realização de
trabalho útil com esta. Em 1860 Sadi Carnot definiu que o rendimento de
uma máquina depende das diferenças de temperatura entre as fontes quente e
fria e o seu limite é de 70 porcento, para uma máquina térmica ideal, sem
atritos, sem perdas por calor. Este é o modelo ideal de uma máquina térmica
com o máximo rendimento possível.

Equipes formadas por EDUCATION)

estudantes devem produzir seus próprios trabalhos. (BUCK INSTITUTE


FOR

Entropia e degradação da energia


• Fontes de energia da Terra – transformações e degradação
• O ciclo de energia no Universo e as fontes terrestres de energia
• Balanço energético nas transformações de uso e na geração de energia
• Necessidades energéticas e o problema da degradação

Trabalho de pesquisa para os grupos. Como funciona uma geladeira?


Experimento anotar os valores indicados nos mostradores de relógios de água
e luz.
As habilidades a serem desenvolvidas são reconhecer a evolução histórica
do modelo de calor, a unificação entre trabalho mecânico e calor e o
princípio de conservação da energia; avaliar a conservação de energia em
sistemas físicos, como nas trocas de calor com mudanças de estado físico, e
nas máquinas mecânicas e a vapor; avaliar a capacidade de realização de
trabalho a partir da expansão de um gás; reconhecer a evolução histórica do
uso de máquinas térmicas; reconhecer os limites e possibilidades de uma
máquina térmica que opera em ciclo; explicar e representar os ciclos de
funcionamento de diferentes máquinas térmicas; reconhecer os princípios
fundamentais da termodinâmica que norteiam a construção e o
funcionamento das máquinas térmicas; analisar e interpretar os diagramas P
x V de diferentes ciclos das máquinas térmicas; estimar ou calcular a
potência e o rendimento de máquinas térmicas reais, como turbinas e
motores a combustão interna; comparar e analisar a potência e o rendimento
de diferentes máquinas térmicas a partir de dados reais; compreender o ciclo
de Carnot e a impossibilidade de existência de uma máquina térmica com
100% de rendimento; identificar as diferentes fontes de energia na Terra,
suas transformações e sua degradação; reconhecer o ciclo de energia no
Universo e sua influência nas fontes de energia terrestre; compreender os
balanços energéticos de alguns processos de transformação da energia na
Terra; identificar e caracterizar a conservação e as transformações de
energia em diferentes processos de geração e uso social, e comparar
diferentes recursos e opções energéticas.

3º BIMESTRE– Conteúdos: Som, imagem e comunicação


Som – características físicas e fontes
• Ruídos e sons harmônicos – timbres e fontes de produção
• Amplitude, frequência, comprimento de onda, velocidade e ressonância de
ondas mecânicas
• Questões de som no cotidiano contemporâneo
• Audição humana, poluição, limites e conforto acústicos
O professor deve incentivar seus estudantes a trazerem instrumentos
musicais para as aulas de som, acústica e ondulatória. Estudantes que
possuem educação musical, toquem instrumentos ou frequentem igrejas
podem enriquecer estas aulas com seus conhecimentos. (BUCK
INSTITUTE FOR EDUCATION)

Atividade para copiar, explorar e discutir com os grupos. O professor deve


trazer assuntos e explicações sobre a física e o conteúdo escolar subjacente às
imagens copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos alunos os
objetivos daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta atividade. O
professor irá avaliar os estudantes individualmente a partir das cópias
entregues, e, provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas de
observações e anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das
explicações do professor durante a aula e outras mais suscitadas por
discussões com colegas. A partir destas “atividades de cópia” o professor
poderá analisar as dificuldades e habilidades dos estudantes e o letramento a
partir de suas produções reprodutivas-autorais.

Uma
perturbação ondulatória senoidal associada ao deslocamento longitudinal
da molécula. (OPENSTAX COLLEGE PHYSICS TEXTBOOK)

Atividade para os estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor


deve trazer assuntos e explicações sobre a física e o conteúdo escolar
subjacente às imagens copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos
alunos os objetivos daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta
atividade. O professor irá avaliar os estudantes individualmente a partir das
cópias entregues, e, provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas
de observações e anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das
explicações do professor durante a aula e outras mais suscitadas por
discussões com colegas. A partir destas “atividades de cópia” o professor
poderá analisar as dificuldades e habilidades d os estudantes e o letramento a
partir de suas produções reprodutivas-autorais.
Os diferentes timbres de som.
(OPENSTAX COLLEGE PHYSICS TEXTBOOK)

Atividade exploratória. Atividade para os estudantes copiarem em grupo e


discutirem. O professor deve trazer assuntos e explicações sobre a física e o
conteúdo escolar subjacente às imagens copiadas pelos estudantes. É
importante explicar aos alunos os objetivos daquela aula e o porquê de se
estar trabalhando esta atividade. O professor irá avaliar os estudantes
individualmente a partir das cópias entregues, e, provalvelmente estas cópias
deverão vir acompanhadas de observações e anotações feitas pelos próprios
estudantes a partir das explicações do professor durante a aula e outras mais
suscitadas por discussões com colegas. A partir destas “atividades de cópia”
o professor poderá analisar as dificuldades e habilidades dos estudantes e o
letramento a partir de suas produções reprodutivas-autorais.
Pressão e intensidade sonora
associada à ondas mecânicas. (OPENSTAX COLLEGE PHYSICS
TEXTBOOK)

A difração do som e das ondas eletromagnéticas usadas em


telecomunicações. Isolação acústica e isolação eletromagnética. A gaiola de
Faraday e os para-raios. Atabaques, tambores, berinbaus e a música na
cultura africana.

Realizar uma pesquisa bibliográfica individual sobre o que é o som. Pesquisa


de levantamento bibliográfico e individual. Nesta pesquisa os estudantes
devem copiar trechos dos conteúdos disponibilizados sobre o assunto
explicando sobre o que é o som, sua característica enquanto onda mecânica e
periódica, com amplitude e longitudinal, sua velocidade e meios de
propagação. A musica enquanto combição de sons, os timbres, altura ou
frequência, energia e volume. Acústica e aplicações tecnológicas da física
sonora. Animais e sons e o ouvido humano. Os meios para a consulta podem
ser a enciclopédia livre Wikipédia, enciclopédias diversas, livros didáticos,
artigos de revistas e sites de instituições especializadas no assunto.

Projeto para a construção de um pêndulo simples. Este projeto de ensino


possibilita a introdução dos alunos nas pesquisas sobre o movimento
ondulatório, forças restauradoras e as equações do movimento harmônico
simples. Considerando um fio inextensível e uma massa esférica de
aproximadamente dois quilogramas, oscilando com amplitudes próximas de
cinco graus de arco, as posições da esfera oscilante, em cada instante, pode
ser obtida matematicamente através de uma função seno ou cosseno. Assim o
movimento oscilante, sem dissipação de energia, pode ser associado à
revolução de um ponto em um círculo, onde exista um período de revolução,
uma frequência, uma velocidade angular. Este experimento pode ser
facilmente desenvolvido pelos estudantes e constitui ferramenta com grande
potencial para o ensino e aprendizagem da ondulatória pelos estudantes. Para
a sua construção os estudantes vão necessitar apenas de um fio e uma massa.
Se quiserem também podem reocrrer à construção de uma base, em madeira,
para a sustentação do pêndulo. O estudo do pêndulo simples possui um papel
importante na história da ciência. Galileu, aos 17 anos, interessou-se pelo
assunto enquanto observava o balançar dos lustres da igreja, em Florença.
Novamente, ressaltamos que, com os estudantes do Ensino Médio, deve-se
trabalhar a análise quantitativa por estimativas, à invés de pedir aos
estudantes para realizarem medições efetivas. O que se busca é desenvolver
as ideias físicas subjacentes e não o ensino do método experimental e
validação de experimentos. Assim, os estudantes, trabalhando em grupo,
podem estimar o comprimento do fio, e o tempo de oscilação da massa.

O que acontece quando o comprimento do fio é diminuido pela metade? Por


que a massa começa a oscilar? Qual a relação dos estudos científicos do
pêndulo simples com o plano inclinado e a lei de queda dos corpos em 1600
na Italia? Peça aos estudantes para pesquisarem sobre o pêndulo simples e a
equação experimental para se obter seu período.
Um pêndulo simples oscilando. (IMAGEM DO
AUTOR)

Abaixo apresentamos uma imagem que pode ser utilizada como atividade
para aprofundamento ao assunto. Ela pode ser utilizada durante as aulas de
projeto de construção do pêndulo, caso os estudantes não tenham o que fazer
durante as aulas. O professor pode imprimir seis imagens e entregar para que
os estudantes a copiem, trabalhando em seus grupos. Durante a atividade de
copiar, o professor pode explicar aos estudantes o que é um diagrama de
corpo-livre e o que são as variáveis ou letras presentes na imagem.
Diagrama de corpo-livre
para um pêndulo simples. (OPENSTAX COLLEGE PHYSICS
TEXTBOOK)

Abaixo apresentamos uma aula expositiva sobre o tema a equação de período


para um pêndulo simples. Esta aula é baseada na solução de problema
proposto. O problema do professor deverá ser resolvido na lousa enquanto
que o problema do aluno deverá ser solucionado em sala pelos próprios
estudantes, com acompanhamento do professor. Neste momento o professor
deve agir com cautela, sem açodamento, evitando a pressa ou a aplicação de
mais de um exercício didático. O que deve ser buscado é a qualidade e não a
quantidade. A disposição das carteiras poderá ser em fileiras ou grupos, uma
vez que já se está trabalhando com grupos. Os recursos didáticos a serem
utilizados podem ser desde a lousa verde e o giz branco, folhas de sulfite de
rascunho ou novas, data-show ou projetores portateis ou atividades
impressas. Esta pode ser uma atividade para nota em diário, mas deve ser
utilizada também como atividade de sondagem e verificação do desempenho
dos estudantes.
O professor pode conversar com a turma sobre as aplicações da física dos
sons, sobre lugares na cidade como conchas acústicas e centros de
apresentação. Os isolantes acústicos e as janelas anti-ruídos. Teatros e salas
amplas precisam ser dimensionadas e adaptadas para que se diminua os ecos
e as reverberações.

Projeto de construção de um telefone com barbante e copo plástico. O


telefone é um aparelho feito para reproduzir o som a distância. Depois de
amarrar cada uma das extremidades de um barbante a dois copos diferentes,
uma dupla de amigos pode se comunicar. Digamos que você fale em um dos
copos. Com isso, você faz com que o ar no interior dele vibre para frente e
para trás muito rapidamente – algo como mil vezes por segundo. É isso o que
nós chamamos de som. Essa vibração vai se propagar até bater no fundo do
copo, que acabará funcionando como uma membrana, passando a vibrar
também muito depressa para frente e para trás. Essas vibrações não são
visíveis porque o fundo do copo se movimenta pouco e muito rapidamente. Se
estivéssemos lidando com um autofalante grande, e com o som alto, porém,
seria possível vê-las. Mas, na nossa brincadeira, tente pensar no cenário: o
fundo do seu copo está se movimentando dessa maneira, ao mesmo tempo em
que está preso pelo barbante a um outro copo. Resultado? O fundo do seu
copo acaba puxando e soltando o fundo do outro copo, que também acaba se
movimentando, como se fosse uma membrana. Esse puxar e soltar gerará
vibrações para dentro do segundo copo. Assim sendo, se outra pessoa
colocar o ouvido próximo a ele, poderá escutar a voz de quem falou no
primeiro copo de forma bastante nítida. O segredo para o telefone funcionar
está no barbante que une os dois fundos dos copos e que deve estar bem
esticado, de maneira que possa transmitir os puxões dados por uma
membrana para a outra, ou seja, conduzir o som de um copo para o outro.
Assim, nossa voz viaja pelo barbante e chega ao outro lado, ou seja, ao
ouvido da pessoa com quem você se comunica.

Experimento com balde de plástico. Cantando as notas musicais. O som está


relacionado à ondas mecânicas de pressão. Com um balde plástico, ou
qualquer objeto de área maior, é possível sentir as vibrações causadas por
uma onda sonora. Dó, 264 hertz, ré, 297 hertz, mi, 330 hertz, fá, 352 hertz,
sol, 396 hertz, lá, 440 hertz, si, 495 hertz. Lembrando que a frequência em
hertz diz respeito à quantidade de oscilações ou ciclos por segundo.
A participante Ana Paula, do Big Brother Brasil 18. Frequência cardíaca
elevada, bem acima dos 60 batimentos por minuto. (Big Brother Brasil 18,
Globo)

Atualmente é normal os programas de televisão apresentarem a frequência do


batimento cardíaco dos participantes em programas, entretanto não fica claro
para o telespectador a importância deste conhecimento. Uma pessoa relaxada
apresenta uma frequência de aproximadamente 60 batimentos por minuto e
não deve ultrapassar 190. A frequência máxima para uma pessoa pode ser
calculada pela equação 220 menos o valor da idade da pessoa.

A frequência do bater de asas de um beija-flor é de 90 hertz. Do batimento do


coração de uma pessoa, 1 hertz. A diferença de tensão elétrica máxima, na
rede pública de distribuição, oscila à uma frequência de 60 hertz. A
frequência de rotação das pás de um ventilador é de 55 hertz. A unidade
usada para a grande física frequência é o hertz (Hz), que significa número de
ciclos por segundo. O nosso padrão de tempo usado atualmente é baseado nas
oscilações do nível de energia em átomos de césio. Dizemos ser um segundo
o tempo associado a 9 bilhões de oscilações deste nível de energia dos
átomos. Essa é nossa unidade padrão de tempo no Sistema Internacional de
medidas (SI). Um vidro ou cristal pode se estilhaçar se receber energia sonora
na mesma frequência natural de sua estrutura. Edifícios e viadutos também
apresentam frequências naturais de vibração, as frequências de ressonância,
onde a amplitude de vibração aumenta podendo ocasionar o colapso da
estrutura.

Luz – características físicas e fontes


• Formação de imagens, propagação, reflexão e refração da luz
• Sistemas de ampliação da visão, como lupas, óculos, telescópios e
microscópios
O estudo da óptica e da astronomia nos observatórios árabes na Idade Média.
A câmara e escura e a formação das imagens no olho humano. A visão
binocular.

O que vamos construir? Para um curso de estudo da luz, da visão e óptica


geométrica as equipes podem trazer diversos recursos e materiais para as
aulas. Podem se reunir durante a semana em casa, na biblioteca, ou
conversarem na própria escola, nos períodos de entrada (para aulas à
noite) ou saída (para aqueles que estudam no período da manhã). (BUCK
INSTITUTE FOR EDUCATION)
Realizar uma pesquisa sobre o que é a luz. Pesquisa de levantamento
bibliográfico e individual. Nesta pesquisa os estudantes devem copiar trechos
dos conteúdos disponibilizados sobre o assunto explicando sobre o que é a
luz, sua característica enquanto onda não-mecânica e periódica, com
amplitude e transversal, sua velocidade e meios de propagação. A história da
luz e experimentos para sua elucidação. As cores e a percepção fisiológica na
visão. Luz enquanto onda e partícula quantizada. O Sol e os cuidados com a
pele. Os meios para a consulta podem ser a enciclopédia livre Wikipédia,
enciclopédias diversas, livros didáticos, artigos de revistas e sites de
instituições especializadas no assunto.

Projeto de ensino. Experimento de construção de uma cuba de ondas. Este


projeto também é bem simples e apresenta ótimos resultados quando se
pretende iniciar os estudantes em um curso de ondulatória. Basta que os
grupos tragam um prato, ou algum pote plástico retangular, e uma garrafa
com aproximadamente 500 mililitros de água. Com está cuba de ondas
simples, os grupos poderam analisar e discutir a produção de ondas
transversais, sua amplitude e a energia oscilante transferida. Os fenômenos de
reflexão, refração e difração devem ser apresentados pelo professor. O
comprimento de onda, a velocidade de propagação e a frequência da fonte de
ondas também podem ser discutidos com os estudantes.
Um prato com água. (IMAGEM DO AUTOR)

Experimento com espelhos trazidos de casa e objetos postos à sua frente.


Experimento de construção de um caleidoscópio.
Experimento de construção de um disco de Newton.
Espelho plano e objeto. (IMAGEM DO
AUTOR)

Experimento de enxergar a moeda dentro de uma vasilha com água.


Experimento com copo, água e caneta imersa.

Experimento de difração da luz. Para este experimento utiliza-se de materiais


simples como dois lápis e elásticos para prendê-los, uma fonte de luz ou a
própria claridade do dia. Quando se olha através da fenda deixada pelos lápis
é possível se notar um padrão de linhas claras e escuras, e até coloridas.
Enxergando zonas claras e escuras. (Perimeter Institute of Physics,
Canadá)

Experimento de difração. Também é possível observar padrões de


interferência e a dispersão da luz branca utilizando-se apenas das nossas
pálpebras. Olhando para uma lâmpada fluorescente e fechando quase
totalmente os olhos, por exemplo. Ao fazêlo podemos observar um
espalhamento e “esticamento” dos raios luminosos. Os estudantes podem
realizar esse experimento na própria sala de aula, organizados em seus
respectivos times. Usando-se de papel sulfite e caneta, podem montar relatos
manuscritos. Posteriormente pode-se realizar trabalhos de pesquisa
bibliográfica sobre o tema e também apresentação à turma sobre a
experimentação e conclusão dos grupos.

Os estudantes podem utilizar de seus smatphones para tentarem capturar


imagens da interação da luz com anteparos. A ideia é obter imagens de
difração, ou seja, a luz contornar o anteparo. As imagens podem ser impresas
e expostas na escola ou apresentadas como trabalho impresso.

Difração da luz. Luz contornando um anteparo. (IMAGEM


DO AUTOR)

As habilidades a serem desenvolvidas são reconhecer a constante presença


das ondas sonoras no dia a dia, identificando objetos, fenômenos e sistemas
que produzem sons; associar diferentes características de sons a grandezas
físicas, como frequência e intensidade, para explicar, reproduzir, avaliar e
controlar a emissão de sons por instrumentos musicais e outros sistemas;
caracterizar ondas mecânicas (por meio dos conceitos de amplitude,
comprimento de onda, frequência, velocidade de propagação e ressonância)
a partir de exemplos de músicas e de sons cotidianos; reconhecer escalas
musicais e princípios físicos de funcionamento de alguns instrumentos;
explicar o funcionamento da audição humana para monitorar os limites de
conforto, deficiências auditivas e poluição sonora; reconhecer e argumentar
sobre problemas decorrentes da poluição sonora para a saúde humana e
possíveis formas de controlá-los; identificar objetos, sistemas e fenômenos
que produzem, ampliam ou reproduzem imagens no cotidiano; reconhecer o
papel da luz, suas propriedades e fenômenos que envolvem a sua
propagação, como formação de sombras, reflexão, refração etc.; associar as
características de obtenção de imagens a propriedades físicas da luz para
explicar, reproduzir, variar ou controlar a qualidade das imagens
produzidas; reconhecer diferentes instrumentos ou sistemas que servem para
ver, melhorar e ampliar a visão, como olhos, óculos, lupas, telescópios,
microscópios etc., visando à sua utilização adequada; reconhecer aspectos e
influências culturais nas formas de apreciação de imagens.

4º BIMESTRE– Conteúdos: Som, imagem e comunicação


Luz e cor
• A diferença entre a cor das fontes de luz e a cor de pigmentos
• O caráter policromático da luz branca
• As cores primárias (azul, verde e vermelho) no sistema de percepção e nos
aparelhos e equipamentos
• Adequação e conforto na iluminação de ambientes

Atividade para copiar, explorar e discutir com os grupos.

Cores-luz e
frequência ondulatória associada. (OPENSTAX COLLEGE PHYSICS
TEXTBOOK)

Ondas eletromagnéticas

• A interpretação do caráter eletromagnético da luz


• Emissão e absorção de luz de diferentes cores
• Evolução histórica da representação da luz como onda eletromagnética

Atividade para copiar, explorar e discutir com os grupos. O professor deve


trazer assuntos e explicações sobre a física e o conteúdo escolar subjacente às
imagens copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos alunos os
objetivos daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta atividade. O
professor irá avaliar os estudantes individualmente a partir das cópias
entregues, e, provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas de
observações e anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das
explicações do professor durante a aula e outras mais suscitadas por
discussões com colegas. A partir destas “atividades de cópia” o professor
poderá analisar as dificuldades e habilidades dos estudantes e o letramento a
partir de suas produções reprodutivas-autorais.
Como enxergam os animais. (OPENSTAX COLLEGE PHYSICS
TEXTBOOK)

Atividade para os estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor


deve trazer assuntos e explicações sobre a física e o conteúdo escolar
subjacente às imagens copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos
alunos os objetivos daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta
atividade. O professor irá avaliar os estudantes individualmente a partir das
cópias entregues, e, provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas
de observações e anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das
explicações do professor durante a aula e outras mais suscitadas por
discussões com colegas. A partir destas “atividades de cópia” o professor
poderá analisar as dificuldades e habilidades dos estudantes e o letramento a
partir de suas produções reprodutivas-autorais.

Imagem do espectro de ondas eletromagnéticas. (OPENSTAX COLLEGE


PHYSICS TEXTBOOK)

A luz como onda eletromagnética e a unificação dos fenomenos elétricos e


magnéticos. O espectro eletromagnético visível ao olho humano. Abelhas que
enxergam no ultra-violeta e cobras vendo no infravermelho.

Transmissões eletromagnéticas
• Produção, propagação e detecção de ondas eletromagnéticas
• Equipamentos e dispositivos de comunicação, como rádio e TV, celulares e
fibras ópticas
• Evolução da transmissão de informações e seus impactos sociais

Atividade exploratória. Atividade para os estudantes copiarem em grupo e


discutirem. O professor deve trazer assuntos e explicações sobre a física e o
conteúdo escolar subjacente às imagens copiadas pelos estudantes. É
importante explicar aos alunos os objetivos daquela aula e o porquê de se
estar trabalhando esta atividade. O professor irá avaliar os estudantes
individualmente a partir das cópias entregues, e, provalvelmente estas cópias
deverão vir acompanhadas de observações e anotações feitas pelos próprios
estudantes a partir das explicações do professor durante a aula e outras mais
suscitadas por discussões com colegas. A partir destas “atividades de cópia”
o professor poderá analisar as dificuldades e habilidades dos estudantes e o
letramento a partir de suas produções reprodutivas-autorais.

Uma simplificação para os sistemas de geração e recepção de TV.


(OPENSTAX COLLEGE PHYSICS TEXTBOOK)

Atividade para copiar, explorar e discutir com os grupos. Atividade para os


estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor deve trazer assuntos
e explicações sobre a física e o conteúdo escolar subjacente às imagens
copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos alunos os objetivos
daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta atividade. O professor irá
avaliar os estudantes individualmente a partir das cópias entregues, e,
provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas de observações e
anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das explicações do
professor durante a aula e outras mais suscitadas por discussões com colegas.
A partir destas “atividades de cópia” o professor poderá analisar as
dificuldades e habilidades dos estudantes e o letramento a partir de suas
produções reprodutivas-autorais.

Difração de ondas eletromagnéticas


utilizadas em sistemas de telecomunicações. (OPENSTAX COLLEGE
PHYSICS TEXTBOOK)

Do radar militar ao forno de micro-ondas.


Experimento para se medir a velocidada da luz. Usando um aparelho micro-
ondas doméstico é possível se obter a medida da velocidade de propagação
de uma onda eletromagnética. No forno micro-ondas as ondas são produzidas
de forma estacionária em seu interior, com um ponto de máximo e mínimo,
resultando no comprimento de onda da onda estacionária. A partir do valor
do comprimento de onda e da frequência da fonte, especificada no aparelho, é
possível se calcular a velocidade da onda eletromagnética em questão. Este
experimento está disponível no YouTube.

É possível se construir um rádio galena.


Experimento com celular confinado em caixa de papelão, alumínio, vidro,
plástico, lata e isopor.

Abaixo apresentamos uma aula expositiva sobre o tema a velocidade de


propagação de uma perturbação ondulatória no espaço e no tempo. Esta aula
é baseada na solução de problema proposto. O problema do professor deverá
ser resolvido na lousa enquanto que o problema do aluno deverá ser
solucionado em sala pelos próprios estudantes, com acompanhamento do
professor. Neste momento o professor deve agir com cautela, sem
açodamento, evitando a pressa ou a aplicação de mais de um exercício
didático. O que deve ser buscado é a qualidade e não a quantidade. A
disposição das carteiras poderá ser em fileiras ou grupos, uma vez que já se
está trabalhando com grupos. Os recursos didáticos a serem utilizados podem
ser desde a lousa verde e o giz branco, folhas de sulfite de rascunho ou novas,
data-show ou projetores portateis ou atividades impressas. Esta pode ser uma
atividade para nota em diário, mas deve ser utilizada também como atividade
de sondagem e verificação do desempenho dos estudantes.
Aeronave espelho. Helicóptero projetado para refletir ondas de radar.
Créditos: imagem retirada da internet.

As habilidades a serem desenvolvidas são identificar a luz branca como


composição de diferentes cores; associar a cor de um objeto a formas de
interação da luz com a matéria (reflexão, refração, absorção); estabelecer
diferenças entre cor-luz e cor-pigmento; identificar as cores primárias e suas
composições no sistema de percepção de cores do olho humano e de
equipamentos; utilizar informações para identificar o uso adequado de
iluminação em ambientes do cotidiano; utilizar o modelo eletromagnético da
luz como uma representação possível das cores na natureza; identificar a luz
no espectro de ondas eletromagnéticas, diferenciando as cores de acordo
com as frequências; reconhecer e explicar a emissão e a absorção de
diferentes cores de luz; identificar e caracterizar modelos de explicação da
natureza da luz ao longo da história humana, seus limites e embates;
reconhecer o atual modelo científico utilizado para explicar a natureza da
luz; identificar os principais meios de produção, propagação e detecção de
ondas eletromagnéticas no cotidiano; explicar o funcionamento básico de
equipamentos e sistemas de comunicação, como rádio, televisão, telefone
celular e fibras ópticas, com base nas características das ondas
eletromagnéticas; reconhecer a evolução dos meios de comunicação e
informação, assim como seus impactos sociais, econômicos e culturais;
acompanhar e debater criticamente notícias e artigos sobre aspectos
socioeconômicos, científicos e tecnológicos.

ELETRICIDADE E MAGNETISMO
A eletricidade é assombrosamente espetacular. Invísivel mas física, natural
mas ainda assim inspiradora na Europa do século XIX, na literatura de
Frankenstein ao espiritismo religioso, a mesa branca e as práticas de conversa
com espíritos. No dia-a-dia utilizamos a energia elétrica corriqueiramente.
Nos acendedores do fogão ao acordarmos, para aquecer o café ou o leite.
Atualmente começou-se a se produzir os fogões com tampo de vidro e
aquecimento por corrente induzida no fundo das panelas. No chuveiro
elétrico para tomar um banho quente ao fim do dia. A noite não é hora para
dormir, pois a eletricidade produzida em usinas distantes, permite que
acendamos lâmpadas e realizemos diversas tarefas até tarde da noite. Trens
movidos à altas tensões transportam milhares de pessoas de cidades a outras
em intervalos de minutos. Desfiles de carnaval com carros alegóricos e
geradores no reboque.

O estudo da eletricidade moderna começa com Alessandro Volta, em 1790,


transpondo a física dos eletróforos e eletroscópios para as primeiras pilhas
elétricas, com Michael Faraday, em 1850, e a invenção da engenharia elétrica
até Joseph John Thomson e o nascimento da eletrônica com a descoberta do
elétron em 1897. Assim, a descoberta do âmbar por Tales de Mileto
culminaria com o surgimento das telecomunicações e a revolução técno-
científica desencadeada por James Clerk Maxwell em 1870, ao sintetizar os
fenômenos elétricos, ópticos e magnéticos através de uma única teoria,
lançando as bases da comunicação sem fio. Na física o estudo da eletricidade
é dividido em eletrostática, circuitos elétricos, eletrodinâmica e motores
elétricos, eletromagnetismo e, ondas eletromagnéticas. A eletrodinâmica
clássica e a eletrodinâmica quântica.

O estudo da eletricidade e do eletromagnetismo é de extrema importância no


Ensino Médio, assim como saber ler e escrever, ter conhecimento sobre saúde
e sexualidade, ter bagagem cultural e crítica sobre a política e história do
Brasil, o estudo da eletricidade proporciona ao adolescente e futuro jovem
autonomia na hora de interpretar especificações técnicas de panelas e
churrasqueiras elétricas, comprar lâmpadas, entender o funcionamento de
disjuntores e fusíveis, compreender a relação de consumo e eficiência
energética de geladeiras, evitar riscos de choque elétrico e ainda realizar
pequenos reparos em circuitos elétricos da casa ou do automóvel.

A eletricidade, e seu estudo na escola média, lida basicamente com circuitos


elétricos de potência, correntes alternadas e correntes contínuas em circuitos
eletrônicos analógicos e de potência. Fusíveis, disjuntores, lâmpadas, LEDs,
circuitos de baixa tensão e potência em corrente contínua, pilhas, baterias,
circuitos residenciais de baixa tensão em 127 volts, circuitos elétricos de
automóveis em 12 volts, transformadores elevadores e abaixadores, usinas de
geração elétrica, motores e geradores, para-raios e peixes elétricos como a
raia do atlântico, o poraquê do Amazonas ou as setas nas patas das lagartixas,
bobinas, solenóides, arcos-voltaicos, relâmpagos, impulsos nervosos entre
outros. Assim o estudo da eletricidade abarca uma vasta gama de fenômenos
e dispositivos desenvolvidos a partir de 1700 à medida que a humanidade
fora se apropriando dos conhecimentos adjacentes à physis, à natureza, da
eletricidade e do magnetismo.
O Homem do Futuro. (GLOBO FILMES)

Circuitos elétricos
• Aparelhos e dispositivos domésticos e suas espe cificações elétricas, como
potência e tensão de operação
• Modelo clássico de propagação de corrente em sistemas resistivos
• Avaliação do consumo elétrico residencial e em outras instalações;
medidas de economia
• Perigos da eletricidade e medidas de prevenção e segurança

Atividade para copiar, explorar e discutir com os grupos. Atividade para os


estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor deve trazer assuntos
e explicações sobre a física e o conteúdo escolar subjacente às imagens
copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos alunos os objetivos
daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta atividade. O professor irá
avaliar os estudantes individualmente a partir das cópias entregues, e,
provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas de observações e
anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das explicações do
professor durante a aula e outras mais suscitadas por discussões com colegas.
A partir destas “atividades de cópia” o professor poderá analisar as
dificuldades e habilidades dos estudantes e o letramento a partir de suas
produções reprodutivas-autorais.

Um circuito
elétrico simples e sua representação esquemática. (OPENSTAX
COLLEGE PHYSICS TEXTBOOK)

Aula expositiva introdutória com objetivo de motivar a turma para o


conteúdo do bimestre. Aula a ser desenvolvida na lousa com giz. Aula
expositiva dialogada. O problema proposto deve ser trabalhado com calma
pelo professor, abrindo espaço para perguntas e ao mesmo tempo apresentar
aos estudantes o conteúdo de física que será explorado nas aulas seguintes, as
equações e leis e o ferramental matemático necessário. Deve-se fazer
esquemas claros e concisos na lousa visando a didática da compreensão do
estudante. O texto deve ser reescrito na integra para que o estudante o copie.
Neste caso as aulas de teoria foram substituídas por aulas de resolução de
problemas, onde a teoria já é explicada ao passo que apresenta-se um
problema físico a ser enfrentado.

Problema Proposto. As relações entre tensão, corrente e potência elétricas.


Créditos: imagem retirada do livro Os Fundamentos da Física de
RAMALHO, NICOLAU e TOLEDO.

Projeto de ensino. Realizando anotações e levantamento sobre as


especificaçõe técnicas dos aparelhos elétricos e eletrônicos, domésticos. Os
estudantes, organizados em grupos, deverão realizar essa pesquisa, que pode
ser em suas próprias casas, organizá-las, discuti-las em grupo durante as
aulas. Os estudantes deverão entregar uma atividade única por grupo e
apresentar também seus trabalhos à sala, como um seminário. A avaliação
virá a partir da análise do trabalho entregue e da apresentação do grupo à
sala.

Especificações técnicas de um aparelho


elétrico. (IMAGEM DO AUTOR)

Abaixo apresentamos uma aula expositiva sobre o tema a potência elétrica de


aparelhos e dispositivos elétricos e eletrônicos. Esta aula é baseada na
solução de problema proposto. O problema do professor deverá ser resolvido
na lousa enquanto que o problema do aluno deverá ser solucionado em sala
pelos próprios estudantes, com acompanhamento do professor. Neste
momento o professor deve agir com cautela, sem açodamento, evitando a
pressa ou a aplicação de mais de um exercício didático. O que deve ser
buscado é a qualidade e não a quantidade. A disposição das carteiras poderá
ser em fileiras ou grupos, uma vez que já se está trabalhando com grupos. Os
recursos didáticos a serem utilizados podem ser desde a lousa verde e o giz
branco, folhas de sulfite de rascunho ou novas, data-show ou projetores
portateis ou atividades impressas. Esta pode ser uma atividade para nota em
diário, mas deve ser utilizada também como atividade de sondagem e
verificação do desempenho dos estudantes.

As grandezas físicas básicas para o estudo dos circuitos elétricos são a


intensidade de corrente elétrica medida em ampères, a diferença de potencial
elétrico ou tensão elétrica medida em volts, a resistência elétrica medida em
ohms, a potência elétrica medida em watts e a energia elétrica medida em
quilowatts-hora.

Projeto de ensino. Construindo um circuito elétrico simples. Neste projeto de


ensino os estudantes serão orientados e discutirão durante as aulas semanais a
possibilidade de construção de um circuito elétrico simples. Na verdade será
um circuito eletrônico com pilhas e suporte para encaixe das mesmas, fios
condutores elétricos, que podem ser pedaços de fios usado em circuitos de
telefone, e que são encontrados em lojas de materiais elétricos ou para
construção, além de lâmpadas de baixa potência, diodos LED e interruptores.
O objetivo de ensino será entender o funcionamento da eletricidade a partir
da construção de um circuito que acenda uma lâmpada, ou um LED. Alguns
estudantes, mais independentes ou que até estejam trabalhando, podem se
dispor a comprar os diodos LEDs, ou as lâmpadas. Outros grupos podem
adquirir os fios de telefone e distribuir para outros grupos. Esses
procedimentos e a realização destas tarefas devem ser discutidas em sala e
compartilhada com todos, avançando o plano de aula desde a coleta dos
materiais até a finalização dos circuitos e a apresentação dos grupos sobre os
seus projetos, quais eram os objetivos de ensino e o que cada estudante
aprendeu durante este percurso formativo.
Circuito elétrico simples, com LED, pilha, fios e
interruptor. (IMAGEM DO AUTOR)

Durante a realização deste projeto deve se discutir com os estudantes outras


possibilidades de construção de circuitos elétricos, como os circuitos com
limões, ou batatas, clips metálico, pedaços de fio de cobre e LED. Os
estudantes podem realizar pesquisas na internet e verem videos no YouTube,
onde é possível se acender uma lâmpada de LED doméstica (voltagem 127 e
potência 20 watts) rosqueando-a em uma batata e usando também dois imãs e
dois pedaçõs de fio rígido de cobre.

Nos encontros semanais em sala, nas aulas de física, o professor deve levar
folhas de sulfite ou rascunhos para os grupos colocarem suas ideias em
papéis e trabalharem elas. Nesses encontros os grupos devem traçar metas e
objetivos, desenharem os circuitos e que eles deveram usar, planejar. O
professor tem a função de orientar estes encontros, analisar o engajamento
dos grupos, motivá-los e até mesmo ajudar os grupos na aquisição de
materiais e dicas para alcançarem seus objetivos.

O planejamento deste projeto e do tempo de aula por parte do professor é de


extrema importância. Na primeira aula o professor deve apresentar o projeto
de ensino e motivar os estudantes para tal. Estabelecer os grupos, de
preferência utilizando-se da dinâmica com papeizinhos numerados e
formação por escolha aleatória.

Na primeira aula deve se organizar o time de cientistas para se realizar o


projeto de construção de um circuito elétrico simples. (BUCK INSTITUTE
FOR EDUCATION)

Na segunda aula o professor pode apresentar aos estudantes alguns exemplos


e materiais. Ouvir e orientar os estudantes em seus grupos. Na terceira aula
(por exemplo, na outra semana), o professor deve organizar os adolescentes
em seus grupos e ver o que eles troxeram de materiais, ver o que eles estão
esquematizando nos rascunhos, o que estão planejando, quanto vão gastar
(quanto menos gastos melhor) e que já construíram. Na quarta aula o
professor pode tentar desenvolver uma aula expositiva dialogada com a
turma. Apresentando a física subjacente à construção de um circuito elétrico,
o que é corrente, tensão e potência, apresentar um exemplo retirado do livro
didático, etc. Também pode ser momento propício para se utilizar das
Atividades de Copiar, que pode ser usada como estratégia quando os
estudantes não trouxerem os materiais necessários ou o experimento, ou
projeto, já pronto. Assim não é necessário desfazer os grupos e mudar a
configuração de aula entre estudantes para uma aula centrada no professor ou
professora. Observa-se que existe uma certa inércia e dificuldade de
mudanças de organização da sala, assim, é sempre mais proveitosos ou a aula
ser toda ela em grupo ou em fileira; deve-se evitar ficar mudando as
configurações das carteiras. Na quinta aula (na outra semana) os estudantes
devem apresentar seus projetos, ou aquilo que conseguiram realizar.

É chegado o momento das equipes de cientistas apresentarem seus


trabalhos à sala. (BUCK INSTITUTE FOR EDUCATION)

O professor deve estar preparado caso os estudantes não tenham conseguido


produzir nada ou trazer material algum. Daí a importância de se começar
sempre por experimentos, projetos e coleta de materiais simples! Também é
importante que os estudantes, e até mesmo a coordenação e direção, estejam
cientes do planejamento e cronograma das atividades, ou o que deve ocorrer
em cada aula, eliminando tensões e surpresas para as quais os estudantes não
estejam preparados.

Campos e forças eletromagnéticas

• Propriedades elétricas e magnéticas de materiais e a interação por meio de


campos elétricos e magnéticos
• Valores de correntes, tensões, cargas e campos em situações de nosso
cotidiano

Experimento com grafite como resistor variavel, potenciômetro. Experimento


pilha elétrica com 3 limões, LED e grafite de lapseira como potenciômetro.
Experimento com papeizinhos, caneta, regua, balão de borracha. eletrização

As habilidades a serem desenvolvidas são identificar a presença da


eletricidade no dia a dia, tanto em equipamentos elétricos como em outras
atividades; classificar equipamentos elétricos do cotidiano segundo a sua
função; caracterizar os aparelhos elétricos a partir das especificações dos
fabricantes sobre suas características (voltagem, potência, frequência etc.),
reconhecendo os símbolos relacionados a cada grandeza; relacionar
informações fornecidas pelos fabricantes de aparelhos elétricos a
propriedades e modelos físicos para explicar seu funcionamento; identificar
e caracterizar os principais elementos de um circuito elétrico simples;
relacionar as grandezas mensuráveis dos circuitos elétricos com o modelo
microscópico da eletricidade no interior da matéria; compreender o choque
elétrico como resultado da passagem da corrente elétrica pelo corpo
humano, avaliando efeitos, perigos e cuidados no manuseio da eletricidade;
diferenciar um condutor de um isolante elétrico em função de sua estrutura,
avaliando o uso de diferentes materiais em situações diversas; compreender
os significados das redes de 110 V e 220 V, calibre de fios, disjuntores e fios
terra para analisar o funcionamento de instalações elétricas domiciliares;
dimensionar o gasto de energia elétrica de uma residência, compreendendo
as grandezas envolvidas nesse consumo; dimensionar circuitos elétricos
domésticos em função das características das residências; propor estratégias
e alternativas seguras de economia de energia elétrica doméstica; relacionar
o campo elétrico com cargas elétricas e o campo magnético com cargas
elétricas em movimento; reconhecer propriedades elétricas e magnéticas da
matéria e suas formas de interação por meio de campos; estimar a ordem de
grandezas de fenômenos ligados a grandezas elétricas, como a corrente de
um raio; carga acumulada num capacitor e tensão numa rede de
transmissão.

2º BIMESTRE– Conteúdo: Equipamentos elétricos


Campos e forças eletromagnéticas
• Interação elétrica e magnética, o conceito de campo e as leis de Oersted e
da indução de Faraday
• A evolução das leis do eletromagnetismo como unificação de fenômenos
antes separados

Atividade para os estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor


deve trazer assuntos e explicações sobre a física e o conteúdo escolar
subjacente às imagens copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos
alunos os objetivos daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta
atividade. O professor irá avaliar os estudantes individualmente a partir das
cópias entregues, e, provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas
de observações e anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das
explicações do professor durante a aula e outras mais suscitadas por
discussões com colegas. A partir destas “atividades de

As leis de indução de Faraday e Lenz. (OPENSTAX COLLEGE


PHYSICS TEXTBOOK)

Atividade para os estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor


deve trazer assuntos e explicações sobre a física e o conteúdo escolar
subjacente às imagens copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos
alunos os objetivos daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta
atividade. O professor irá avaliar os estudantes individualmente a partir das
cópias entregues, e, provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas
de observações e anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das
explicações do professor durante a aula e outras mais suscitadas por
discussões com colegas. A partir destas “atividades de

Intensidade de campo magnético. (OPENSTAX COLLEGE PHYSICS


TEXTBOOK)
Pesquisa bibliográfica individual sobre a lei de Faraday-Neumann-Lenz da
indução eletromegnética.
Motores e geradores
• Constituição de motores e de geradores, a relação entre seus componentes
e as transformações de energia

Trabalho de pesquisa para os grupos. O que é um motor? O que é um


gerador? Assim, na próxima aula cada grupo deverá fazer uma apresentação à
sala sobre o tema. Os estudantes podem usar os mais variados meios de
informação, tais como livros e internet, para pesquisarem e estudarem o
assunto. O período entre aulas e o intervalo entre semanas será utilizado pelos
grupos para se estudar, pedir orientações ao professor e preparar as
apresentações. O debate será enriquecido, uma vez que todos os grupos estão
trabalhando o mesmo conteúdo.

Atividade para os estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor


deve trazer assuntos e explicações sobre a física e o conteúdo escolar
subjacente às imagens copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos
alunos os objetivos daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta
atividade. O professor irá avaliar os estudantes individualmente a partir das
cópias entregues, e, provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas
de observações e anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das
explicações do professor durante a aula e outras mais suscitadas por
discussões com colegas. A partir destas “atividades de

Um motor de indução eletromagnética CC. (OPENSTAX COLLEGE


PHYSICS TEXTBOOK)

Atividade para copiar, explorar e discutir com os grupos. Atividade para os


estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor deve trazer assuntos
e explicações sobre a física e o conteúdo escolar subjacente às imagens
copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos alunos os objetivos
daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta atividade. O professor irá
avaliar os estudantes individualmente a partir das cópias entregues, e,
provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas de observações e
anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das explicações do
professor durante a aula e outras mais suscitadas por discussões com colegas.
A partir destas “atividades de cópia” o professor poderá analisar as
dificuldades e habilidades dos estudantes e o letramento a partir de suas
produções reprodutivas-autorais.
Um motor e
gerador eletromagnético. (OPENSTAX COLLEGE PHYSICS
TEXTBOOK)

Experimento com batedeira elétrica (motores e geradores). Dando choque nos


estudantes em sala de aula. É possível realizar esta demonstração utilizando-
se de uma batedeira elétrica ou algum outro aparelho eletromecânico que
converta eletricidade em movimento e possivelmente o contrário. Ao girar as
hélices da batedeira e seu rotor interno, que estão imersos no estator, com um
ímã permanente, uma diferença de potencial elétrico deve aparecer nas
bobinas do rotor. O par rotor estator também pode funcionar com
transformador com bobinas primárias e secundárias produzindo uma tensão e
corrente elétrica considerável, resultando em choque elétrico quando uma
pessoa segurar os terminais metálicos de sua tomada.

Produção e consumo elétricos


• Produção de energia elétrica em grande escala em usinas hidrelétricas,
termelétricas e eólicas; estimativa de seu balanço custo–benefício e de seus
impactos ambientais
• Transmissão de eletricidade em grandes distâncias
• Evolução da produção e do uso da energia elétrica e sua relação com o
desenvolvimento econômico e social
Atividade para copiar, explorar e discutir com os grupos. Atividade para os
estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor deve trazer assuntos
e explicações sobre a física e o conteúdo escolar subjacente às imagens
copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos alunos os objetivos
daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta atividade. O professor irá
avaliar os estudantes individualmente a partir das cópias entregues, e,
provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas de observações e
anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das explicações do
professor durante a aula e outras mais suscitadas por discussões com colegas.
A partir destas “atividades de cópia” o professor poderá analisar as
dificuldades

Padrão elétrico de entrada para uma residência. (OPENSTAX COLLEGE


PHYSICS TEXTBOOK)

Atividade para copiar, explorar e discutir com os grupos. Atividade para os


estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor deve trazer assuntos
e explicações sobre a física e o conteúdo escolar subjacente às imagens
copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos alunos os objetivos
daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta atividade. O professor irá
avaliar os estudantes individualmente a partir das cópias entregues, e,
provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas de observações e
anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das explicações do
professor durante a aula e outras mais suscitadas por discussões com colegas.
A partir destas “atividades de cópia” o professor poderá analisar as
dificuldades
Aparelhos ligados em paralelo e suas potências. (OPENSTAX COLLEGE
PHYSICS TEXTBOOK)

Aula expositiva introdutória com objetivo de motivar a turma para o


conteúdo do bimestre. Aula a ser desenvolvida na lousa com giz. Aula
expositiva dialogada. O problema proposto deve ser trabalhado com calma
pelo professor, abrindo espaço para perguntas e ao mesmo tempo apresentar
aos estudantes o conteúdo de física que será explorado nas aulas seguintes, as
equações e leis e o ferramental matemático necessário. Deve-se fazer
esquemas claros e concisos na lousa visando a didática da compreensão do
estudante. O texto deve ser reescrito na integra para que o estudante o copie.
Neste caso as aulas de teoria foram substituídas por aulas de resolução de
problemas, onde a teoria já é explicada ao passo que apresenta-se um
problema físico a ser enfrentado.

Problema Proposto. A energia imagem retirada do livro Os RAMALHO,


NICOLAU e TOLEDO.

elétrica consumida. Créditos: Fundamentos da Física de

Experimento de investigação para as equipes. O que é um transformador


elétrico e como ele funciona? Como uma fonte de aparelho celular carrega a
carga do dispositivo? Anote quais as especificações de tensão e corrente de
entrada e qual a tensão e corrente de saída. Qual a frequência de oscilação da
rede elétrica?

Uma fonte carregadora de bateria para celular. Créditos:


Tectudo. Imagem retirada da internet.

Abaixo aprese ntamos uma aula expositiva sobre o tema a energia elétrica
“consumida” nos diversos equipamentos e máquinas elétricos do dia-a-dia.
Esta aula é baseada na solução de problema proposto. O problema do
professor deverá ser resolvido na lousa enquanto que o problema do aluno
deverá ser solucionado em sala pelos próprios estudantes, com
acompanhamento do professor. Neste momento o professor deve agir com
cautela, sem açodamento, evitando a pressa ou a aplicação de mais de um
exercício didático. O que deve ser buscado é a qualidade e não a quantidade.
A disposição das carteiras poderá ser em fileiras ou grupos, uma vez que já se
está trabalhando com grupos. Os recursos didáticos a serem utilizados podem
ser desde a lousa verde e o giz branco, folhas de sulfite de rascunho ou novas,
data-show ou projetores portateis ou atividades impressas. Esta pode ser uma
atividade para nota em diário, mas deve ser utilizada também como atividade
de sondagem e verificação do desempenho dos estudantes.

Dica de experimentos. Experimento de anotar os valores indicados nos


mostradores de relógios de água e luz.

Trabalho de pesquisa para os grupos. Quais as fontes de energia disponíveis


atualmente? Assim, na próxima aula cada grupo deverá fazer uma
apresentação à sala sobre o tema. Os estudantes podem usar os mais variados
meios de informação, tais como livros e internet, para pesquisarem e
estudarem o assunto. O período entre aulas e o intervalo entre semanas será
utilizado pelos grupos para se estudar, pedir orientações ao professor e
preparar as apresentações. O debate será enriquecido, uma vez que todos os
grupos estão trabalhando o mesmo conteúdo.

Experimento para se construir um motor de indução elétromagnetica, com


pilha, fios de cobre rigido e íma permanete.
Experimento para construção de um pêndulo magnético. Para isto utilize
ímãs, madeira, barbantes ou fios.

As habilidades a serem desenvolvidas são, a partir de observações ou de


representações, formular hipóteses sobre a direção do campo magnético em
um ponto ou região do espaço, utilizando informações de outros pontos ou
regiões; identificar as linhas do campo magnético e reconhecer os polos
magnéticos de um ímã, por meio de figuras desenhadas, malhas de ferro ou
outras representações; representar o campo magnético de um ímã utilizando
linguagem icônica de pontos, traços ou linhas; identificar a relação entre a
corrente elétrica e o campo magnético correspondente em termos de
intensidade, direção e sentido; relacionar a variação do fluxo do campo
magnético com a geração de corrente elétrica; reconhecer a relação entre
fenômenos elétricos e magnéticos a partir de resultados de observações ou
textos históricos; interpretar textos históricos relativos ao desenvolvimento
do eletromagnetismo, contextua lizando as informações e comparando-as
com as informações científicas atuais; explicar o funcionamento de motores
e geradores elétricos e seus componentes e os correspondentes fenômenos e
interações eletromagnéticos; reconhecer as transformações de energia
envolvidas em motores e geradores elétricos; identificar critérios que
orientam a utilização de aparelhos elétricos, como as especificações do
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
(Inmetro), riscos, eficiência energética e direitos do consumidor; identificar
semelhanças e diferenças entre os processos físicos em sistemas que geram
energia elétrica, como pilhas, baterias, dínamos, geradores ou usinas;
identificar fases e/ou características da transformação de energia em usinas
geradoras de eletricidade; identificar e caracterizar os diversos processos de
produção de energia elétrica; representar por meio de esquemas a
transmissão de eletricidade das usinas até os pontos de consumo; relacionar
a produção de energia com os impactos ambientais e sociais desses
processos; estimar perdas de energia ao longo do sistema de transmissão de
energia elétrica, reconhecendo a necessidade de transmissão em alta-tensão;
identificar quantitativamente as diferentes fontes de energia elétrica no
Brasil; relacionar a evolução da produção de energia com o
desenvolvimento econômico e a qualidade de vida.

3º BIMESTRE– Conteúdo: Matéria e radiação


Matéria, propriedades e constituição
• Modelos de átomos e moléculas para explicar características
macroscópicas mensuráveis
• A matéria viva e sua relação/distinção com os modelos físicos de materiais
inanimados
• Os modelos atômicos de Rutherford e Bohr

Atividade para copiar, explorar e discutir com os grupos. Atividade para os


estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor deve trazer assuntos
e explicações sobre a física e o conteúdo escolar subjacente às imagens
copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos alunos os objetivos
daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta atividade. O professor irá
avaliar os estudantes individualmente a partir das cópias entregues, e,
provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas de observações e
anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das explicações do
professor durante a aula e outras mais suscitadas por discussões com colegas.
A partir destas “atividades de cópia” o professor poderá analisar as
dificuldades e habilidades dos estudantes e o letramento a partir de suas
produções reprodutivas-autorais.

Experimento
realizados nos laboratórios Manchester sobre a estrutura atômica.
(OPENSTAX COLLEGE PHYSICS TEXTBOOK)

Aula expositiva introdutória com objetivo de motivar a turma para o


conteúdo do bimestre. Aula a ser desenvolvida na lousa com giz. Aula
expositiva dialogada. O problema proposto deve ser trabalhado com calma
pelo professor, abrindo espaço para perguntas e ao mesmo tempo apresentar
aos estudantes o conteúdo de física que será explorado nas aulas seguintes, as
equações e leis e o ferramental matemático necessário. Deve-se fazer
esquemas claros e concisos na lousa visando a didática da compreensão do
estudante. O texto deve ser reescrito na integra para que o estudante o copie.
Neste caso as aulas de teoria foram substituídas por aulas de resolução de
problemas, onde a teoria já é explicada ao passo que apresenta-se um
problema físico a ser enfrentado.

Problema Proposto. Níveis energéticos no modelo atômico de Niels


Bohr para o átomo de hidrogênio. Créditos: imagem retirada do
livro Os Fundamentos da Física de RAMALHO, NICOLAU e
TOLEDO.

Pesquisa bibliográfica individual sobre os modelos atômicos.


Projetar um átomo usando balas m&ms, fio e cola. Também é possível
projetar um átomo, no modelo atômico de Thomson, com massa de pão e
m&ms ou outros recursos encontrados pelos estudantes.

Aula para os estudantes copiarem. Atividade para os estudantes copiarem em


grupo e discutirem. O professor deve trazer assuntos e explicações sobre a
física e o conteúdo escolar subjacente às imagens copiadas pelos estudantes.
É importante explicar aos alunos os objetivos daquela aula e o porquê de se
estar trabalhando esta atividade. O professor irá avaliar os estudantes
individualmente a partir das cópias entregues, e, provalvelmente estas cópias
deverão vir acompanhadas de observações e anotações feitas pelos próprios
estudantes a partir das explicações do professor durante a aula e outras mais
suscitadas por discussões com colegas. A partir destas“atividades de cópia” o
professor poderá analisar as dificuldades e habilidades dos

O modelo atômico proposto por Niels Bohr para o modelo de átomo


proposto por Ernest Rutherford. (OPENSTAX COLLEGE PHYSICS
TEXTBOOK)

Átomos e radiações
• A quantização da energia para explicar a emissão e absorção de radiação
pela matéria
• A dualidade onda–partícula

• As radiações do espectro eletromagnético e seu uso tecnológico, como a


iluminação incandescente, a fluorescente e o laser

Atividade para copiar, explorar e discutir com os grupos. Atividade para os


estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor deve trazer assuntos
e explicações sobre a física e o conteúdo escolar subjacente às imagens
copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos alunos os objetivos
daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta atividade. O professor irá
avaliar os estudantes individualmente a partir das cópias entregues, e,
provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas de observações e
anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das explicações do
professor durante a aula e outras mais suscitadas por discussões com colegas.
A partir destas “atividades de cópia” o professor poderá analisar as
dificuldades

Interação entre
radiação e matéria. (OPENSTAX COLLEGE PHYSICS TEXTBOOK)
A dualidade onda-partícula associada ao elétron e outras partículas
microscópicas. O comportamento dual da luz e sua interação corpuscular com
a matéria. O quantum de energia e os fótons da luz.

Tema de pesquisa para o grupo: como funciona uma lâmpada fluorescente?


Por que ela é mais econômica que a incandescente? Assim, na próxima aula
cada grupo deverá fazer uma apresentação à sala sobre o tema. Os estudantes
podem usar os mais variados meios de informação, tais como livros e
internet, para pesquisarem e estudarem o assunto. O período entre aulas e o
intervalo entre semanas será utilizado pelos grupos para se estudar, pedir
orientações ao professor e preparar as apresentações. O debate será
enriquecido, uma vez que todos os grupos estão trabalhando o mesmo
conteúdo.

Aula para os estudantes copiarem. Atividade para os estudantes copiarem em


grupo e discutirem. O professor deve trazer assuntos e explicações sobre a
física e o conteúdo escolar subjacente às imagens copiadas pelos estudantes.
É importante explicar aos alunos os objetivos daquela aula e o porquê de se
estar trabalhando esta atividade. O professor irá avaliar os estudantes
individualmente a partir das cópias entregues, e, provalvelmente estas cópias
deverão vir acompanhadas de observações e anotações feitas pelos próprios
estudantes a partir das explicações do professor durante a aula e outras mais
suscitadas por discussões com colegas. A partir destas “atividades de cópia”
o professor poderá analisar as dificuldades e habilidades dos

Energia transportada por um fóton. (OPENSTAX COLLEGE PHYSICS


TEXTBOOK)

Núcleo atômico e radiatividade


• Núcleos estáveis e instáveis, radiatividade natural e induzida
• A intensidade da energia no núcleo e seus usos médico, industrial,
energético e bélico
• Radiatividade, radiação ionizante, efeitos biológicos e radioproteção

Atividade para copiar, explorar e discutir com os grupos. Atividade para os


estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor deve trazer assuntos
e explicações sobre a física e o conteúdo escolar subjacente às imagens
copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos alunos os objetivos
daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta atividade. O professor irá
avaliar os estudantes individualmente a partir das cópias entregues, e,
provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas de observações e
anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das explicações do
professor durante a aula e outras mais suscitadas por discussões com colegas.
A partir destas “atividades de cópia” o professor poderá analisar as
dificuldades

Aplicações e intensidades de feixes de radiação utilizadas. (OPENSTAX


COLLEGE PHYSICS TEXTBOOK)
Pesquisa bibliográfica individual sobre física médica e radiações.

Trabalho de pesquisa e apresentação para os grupos: como e por que a


energia nuclear é usada em sondas espaciais e submarinos? Assim, na
próxima aula cada grupo deverá fazer uma apresentação à sala sobre o tema.
Os estudantes podem usar os mais variados meios de informação, tais como
livros e internet, para pesquisarem e estudarem o assunto. O período entre
aulas e o intervalo entre semanas será utilizado pelos grupos para se estudar,
pedir orientações ao professor e preparar as apresentações. O debate será
enriquecido, uma vez que todos os grupos estão trabalhando o mesmo
conteúdo.

Aula para os estudantes copiarem. Atividade para os estudantes copiarem em


grupo e discutirem. O professor deve trazer assuntos e explicações sobre a
física e o conteúdo escolar subjacente às imagens copiadas pelos estudantes.
É importante explicar aos alunos os objetivos daquela aula e o porquê de se
estar trabalhando esta atividade. O professor irá avaliar os estudantes
individualmente a partir das cópias entregues, e, provalvelmente estas cópias
deverão vir acompanhadas de observações e anotações feitas pelos próprios
estudantes a partir das explicações do professor durante a aula e outras mais
suscitadas por discussões com colegas. A partir destas “atividades de cópia”
o professor poderá analisar as dificuldades e habilidades dos
Uma reação de fusão nuclear com grande liberação de energia.
(OPENSTAX COLLEGE PHYSICS TEXTBOOK)

Abaixo apresentamos uma aula expositiva sobre o tema a energia


transportada por um fóton. Esta aula é baseada na solução de problema
proposto. O problema do professor deverá ser resolvido na lousa enquanto
que o problema do aluno deverá ser solucionado em sala pelos próprios
estudantes, com acompanhamento do professor. Neste momento o professor
deve agir com cautela, sem açodamento, evitando a pressa ou a aplicação de
mais de um exercício didático. O que deve ser buscado é a qualidade e não a
quantidade. A disposição das carteiras poderá ser em fileiras ou grupos, uma
vez que já se está trabalhando com grupos. Os recursos didáticos a serem
utilizados podem ser desde a lousa verde e o giz branco, folhas de sulfite de
rascunho ou novas, datashow ou projetores portateis ou atividades impressas.
Esta pode ser uma atividade para nota em diário, mas deve ser utilizada
também como atividade de sondagem e verificação do desempenho dos
estudantes.

As habilidades a serem desenvolvidas são identificar e estimar ordens de


grandeza de espaço em escala subatômica, nelas situando fenômenos
conhecidos; explicar características macroscópicas observáveis e
propriedades dos materiais, com base em modelos atômicos; explicar a
absorção e a emissão de radiação pela matéria, recorrendo ao modelo de
quantização da energia; reconhecer a evolução dos conceitos que levaram à
idealização do modelo quântico para o átomo; interpretar a estrutura, as
propriedades e as transformações dos materiais com base em modelos
quânticos; identificar diferentes radiações presentes no cotidiano,
reconhecendo sua sistematização no espectro eletromagnético e sua
utilização por meio das tecnologias a elas associadas (rádio, radar, forno de
micro-ondas, raios X, tomografia, laser etc.); reconhecer a presença da
radioatividade no mundo natural e em sistemas tecnológicos, discriminando
características e efeitos; reconhecer a natureza das interações e a dimensão
da energia envolvida nas transformações nucleares para explicar seu uso na
geração de energia elétrica, na indústria, na agricultura e na medicina;
explicar diferentes processos de geração de energia nuclear (fusão e fissão),
reconhecendo-os em fenômenos naturais e em sistemas tecnológicos;
caracterizar o funcionamento de uma usina nuclear, argumentando sobre
seus possíveis riscos e as vantagens de sua utilização em diferentes
situações; pesquisar e argumentar acerca do uso de energia nuclear no
Brasil e no mundo; avaliar e debater efeitos biológicos e ambientais da
radiatividade e das radiações ionizantes, assim como medidas de proteção.

4º BIMESTRE– Conteúdo: Matéria e radiação


Partículas elementares

• Evolução dos modelos para a constituição da matéria – dos átomos da


Grécia Clássica aos quarks
• A diversidade das partículas subatômicas, elementares ou não
• A detecção e a identificação das partículas
• A natureza e a intensidade das forças nas transformações das partículas

Atividade para copiar, explorar e discutir com os grupos. Atividade para os


estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor deve trazer assuntos
e explicações sobre a física e o conteúdo escolar subjacente às imagens
copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos alunos os objetivos
daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta atividade. O professor irá
avaliar os estudantes individualmente a partir das cópias entregues, e,
provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas de observações e
anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das explicações do
professor durante a aula e outras mais suscitadas por discussões com colegas.
A partir destas “atividades de cópia” o professor poderá analisar as
dificuldades e habilidades dos estudantes e o letramento a partir de suas
produções reprodutivas-autorais.

Linha do tempo
das descobertas em física de altas energias. (OPENSTAX COLLEGE
PHYSICS TEXTBOOK)

Atividade para copiar, explorar e discutir com os grupos. Atividade para os


estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor deve trazer assuntos
e explicações sobre a física e o conteúdo escolar subjacente às imagens
copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos alunos os objetivos
daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta atividade. O professor irá
avaliar os estudantes individualmente a partir das cópias entregues, e,
provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas de observações e
anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das explicações do
professor durante a aula e outras mais suscitadas por discussões com colegas.
A partir destas “atividades de cópia” o professor poderá analisar as
dificuldades e habilidades dos estudantes e o letramento a partir de suas
produções reprodutivas-autorais.

Uma colisão entre duas partículas com estrutura


interna. (OPENSTAX COLLEGE PHYSICS TEXTBOOK)

Atividade para copiar, explorar e discutir com os grupos. Atividade para os


estudantes copiarem em grupo e discutirem. O professor deve trazer assuntos
e explicações sobre a física e o conteúdo escolar subjacente às imagens
copiadas pelos estudantes. É importante explicar aos alunos os objetivos
daquela aula e o porquê de se estar trabalhando esta atividade. O professor irá
avaliar os estudantes individualmente a partir das cópias entregues, e,
provalvelmente estas cópias deverão vir acompanhadas de observações e
anotações feitas pelos próprios estudantes a partir das explicações do
professor durante a aula e outras mais suscitadas por discussões com colegas.
A partir destas “atividades de cópia” o professor poderá analisar as
dificuldades e habilidades dos estudantes e o letramento a partir de suas
produções reprodutivas-autorais.
Linha do tempo de alguns aceleradores de partículas. (OPENSTAX
COLLEGE PHYSICS TEXTBOOK)

O mundo macroscópico e a matéria formada por vazios microscópicos. Nada


se toca! Toda interação é a distância, principalmente nas forças de contato
macroscópicas. Do que é feita a matéria? O que são quarks e elétrons?

Aula expositiva introdutória com objetivo de motivar a turma para o


conteúdo do bimestre. Aula a ser desenvolvida na lousa com giz. Aula
expositiva dialogada. O problema proposto deve ser trabalhado com calma
pelo professor, abrindo espaço para perguntas e ao mesmo tempo apresentar
aos estudantes o conteúdo de física que será explorado nas aulas seguintes, as
equações e leis e o ferramental matemático necessário. Deve-se fazer
esquemas claros e concisos na lousa visando a didática da compreensão do
estudante. O texto deve ser re-escrito na íntegra para que o estudante o copie.
Neste caso as aulas de teoria foram substituídas por aulas de resolução de
problemas, onde a teoria já é explicada ao passo que apresenta-se um
problema físico a ser enfrentado.
Problema Proposto. Partículas elementares e partículas
fundamentais. Os blocos básicos constituintes do universo. Créditos:
imagem retirada do livro Os Fundamentos da Física de
RAMALHO, NICOLAU e TOLEDO.

Trabalho de pesquisa e apresentação para os grupos. Quem foi Cesar Lattes e


o que são raios cósmicos? Assim, na próxima aula cada grupo deverá fazer
uma apresentação à sala sobre o tema. Os estudantes podem usar os mais
variados meios de informação, tais como livros e internet, para pesquisarem e
estudarem o assunto. O período entre aulas e o intervalo entre semanas será
utilizado pelos grupos para se estudar, pedir orientações ao professor e
preparar as apresentações. O debate será enriquecido, uma vez que todos os
grupos estão trabalhando o mesmo conteúdo.

Aula para os estudantes copiarem. Atividade para os estudantes copiarem em


grupo e discutirem. O professor deve trazer assuntos e explicações sobre a
física e o conteúdo escolar subjacente às imagens copiadas pelos estudantes.
É importante explicar aos alunos os objetivos daquela aula e o porquê de se
estar trabalhando esta atividade. O professor irá avaliar os estudantes
individualmente a partir das cópias entregues, e, provalvelmente estas cópias
deverão vir acompanhadas de observações e anotações feitas pelos próprios
estudantes a partir das explicações do professor durante a aula e outras mais
suscitadas por discussões com colegas. A partir destas “atividades de cópia”
o professor poderá analisar as dificuldades e habilidades dos estudantes e o
letramento a partir de suas produções reprodutivas-autorais.

Linha do tempo da história do átomo, desde a Grécia Antiga até o


nascimento da mecânica quântica ondulatória. (OPENSTAX
COLLEGE PHYSICS TEXTBOOK)

Eletrônica e informática
• Propriedades e papéis dos semicondutores nos dispositivos
microeletrônicos
• Elementos básicos da microeletrônica; armazenamento e processamento de
dados (discos magnéticos, CDs, DVDs, leitoras e processadores)
• Impacto social e econômico contemporâneo da automação e da
informatização

A eletrônica é uma aplicação fundamental da elétrica. Caracteriza-se por


circuitos de baixa corrente que geralmente têm a função apenas de transportar
informação. O trabalho e a potência é desenvolvido em circuitos elétricos
com altas correntes e tensões elevadas, circuitos de corrente contínua ou
alternada. A eletrônica diz respeito aos semicondutores, diodos, LEDs,
LDRs, transistores, transdutores, circuitos integrados, chips e
microprocessadores, resistores de baixa potência, potenciômetros e antenas.
O sinal elétrico que percorre os circuitos eletrônicos pode ser analógico ou
digital.

A informática diz respeito à elaboração e transmissão da informação.


Smartphones, notebooks, cartões de crédito e bilhetes de ônibus, utilizam-se
da informática para trocarem informações com grandes redes de
computadores, bancos de dados e servidores. A informação pode ser gerada a
partir de corrente elétrica e cargas, fótons de luz ou intensidade de ondas
luminosas ou campos magnéticos e transmitida através de sinal óptico
luminoso ou ondas eletromagnéticas, nas frequências de rádio, micro-ondas
ou infravermelho. Dispositivos hardwares, softwares com sistemas
operacionais e programas para execução de tarefas são partes essênciais da
informática. A internet criada em 1960 é uma rede de computadores onde a
informação pode ser distribuida pelo globo e acessada por computadores em
diversos pontos de acesso à rede. Na Grécia Clássica, por volta do ano 300
antes de Cristo, os mensageiros levavam notíciais que viajavam a velocidades
máximas de 12 quilômetros por dia. Em 1790, no início dos estudos da
eletricidade, telégrafos instalados em torres de cidades inglesas transmitiam
informações à velocidade de 30 quilômetros por segundo. Atualmente é
possível se fazer transferências de dinheiro entre países via internet bank em
intervalos de minutos. Smartphones possibilitam a comunicação, por imagem
e voz, entre pessoas em países distantes dezenas de milhares de quilômetros.
O brilho das estrelas chega até nós atrasado em dezenas de anos, assim como
a informação transmitida através de smartphones e redes de televisão nos
chegam com atrasos de dezenas de segundos.

Trabalho de pesquisa e apresentação para os times: como funciona um rádio


CD player? Com está atividade é possível resgatar o espírito criativo e
investigativo do físico e do cientista, tal qual fora trabalhado na atividade
introdutória do curso de física no primeiro ano do Ensino Médio. É possível
se discutir sobre a metodologia das ciências, método científico atual e os
meios e modos atuais pelos quais a pesquisa científica é desenvolvida. Assim,
na próxima aula cada grupo faz uma apresentaçao de como funciona um
rádio CD player (baseados em hipoteses e discussões). Nao fazer pesquisa
bibliográfica. Os estudantes devem se valer apenas da razão e da imaginação.

Neste projeto, as equipes deverão apresentar um seminário


explicando”como poderia ser” o mecanismo de funcionamento de um
aparelho CD-player, a partir de seu canhão laser. (BUCK INSTITUTE
FOR EDUCATION)

Abaixo, apresentamos uma atividade que pode ser trabalhada em sala de aula.
O professor deve entregar uma folha para cada grupo e pedir para que apenas
copiem as imagem relacionadas ao modelo de condução elétrica em sólidos
apresentado pela teoria de bandas. Enquanto os estudantes forem copiando o
professor se aproveitará para responder questões e perguntas que devem
surgir dos estudantes envolvidos na tarefa. A presença de estudantes com
especialidades nas equipes é fundamental para o enriquecimento do trabalho
pedagógico e aprendizagem de saberes escolares. Estudantes sem audição ou
fala podem contribuir com um olhar diferente sobre um mesmo problema.
Autistas, hiperativos e cadeirantes podem se sentir confiantes contribuindo no
levantamento de materiais e na confecção de aparatos. Em suma, o ensino por
projetos valoriza não apenas o sentar e copiar, mas também, a coleta de
materiais, o espírito de liderança, a capacidade de falar em público, os
saberes práticos, a cultura familiar de cada estudante, a profissão de seus pais,
entre outros.

O que é um sólido bom condutor e quais suas características atômicas? O que


são átomos metais, ametais e semimetais? O que é camada de valência para
um átomo? Como funciona o semicondutor LED? É importante que o
professor se aprofunde no assunto e estimule os estudantes igualmente. As
aulas em sala serão um momento para compartilharem informações e
conhecimentos sobre os modelos científicos propostos para explicar o
fenômeno da condução elétrica em sólidos. Os grupos e seus integrantes
também devem ser encorajados à trazer materias, livros e revistas sobre o
assunto, dispositivos eletrônicos e etc.
Desenho esquemático apresentando as bandas de condução para os sólidos.
(OPENSTAX COLLEGE PHYSICS TEXTBOOK)

Além desta atividade também é possível propor outras como, a construção de


painéis de exposição para serem alocados na sala, nos corredores ou pátio da
escola. Atividades experimentais de construção de circuitos eletrônicos com
LEDs, diodos, transistores, sensores de luz e células foto-elétricas, e etc.

Para está aula recomenda-se o estudo das video-aulas de Carola Dobrigkeit


Chinellato, curso de física da Univesp TV, disponíveis no YouTube. E
também recomendamos fortemente a obra “Aplicações da Física Quântica do
Transistor à Nanotecnologia”, Coleção Temas Atuais da Física, de Alaor
Chaves, Eduardo Valadares e Esdras Alves.

As habilidades a serem desenvolvidas são reconhecer os principais modelos


explicativos dos fundamentos da matéria ao longo da história, dos átomos da
Grécia Clássica aos quarks; identificar a existência e a diversidade das
partículas subatômicas; reconhecer e caracterizar processos de identificação
e detecção de partículas subatômicas; reconhecer, na história da ciência,
relações entre a evolução dos modelos explicativos da matéria e da pesquisa
com aspectos sociais, políticos e econômicos; reconhecer a natureza das
interações e a relação massa–energia nos processos nucleares e nas
transformações de partículas subatômicas; identificar a presença de
componentes eletrônicos, como semicondutores, e suas propriedades em
equipamentos do mundo contemporâneo; identificar elementos básicos da
microeletrônica no processamento e armazenamento de informações
(processadores, microcomputadores, discos magnéticos, CDs etc.);
identificar e caracterizar os novos materiais e processos utilizados no
desenvolvimento da informática; avaliar e debater os impactos de novas
tecnologias na vida contemporânea, analisando as implicações da relação
entre ciência e ética.

PROBLEM SOLVING E O ENSINO E A APRENDIZAGEM


EM MATEMÁTICA
Neste capítulo pretendo expôr um pouco das práticas atuais em ensino de
matemática principalmente desenvolvidas através das dinâmicas de resolução
de problemas (problem solving). Muito tenho me supreendido com as
possibilidades de práticas progressistas e de aprendizagem ativa na educação
matemática. A prática em salas de aula do Ensino Fundamental II e Ensino
Médio da rede pública estadual tem demonstrado que é possível ensinar e
aprender utilizando-se de recursos mínimos. Nestas aulas tenho utilizado
apenas a lousa, folhas de sulfite, aulas fora da sala de aula e o celular.
Durante as aulas também solicito aos estudantes e aos grupos materiais que
utilizamos futuramente, como caixas de papelão, tesouras e compassos. Estes
materiais ficam comigo e é usado em todas as turmas. As caixas de papelão
são usadas para serem recortadas em sala produzindo figuras planas, cálculo
de diâmetro e obtenção do número irracional “pi”, frações entre outras
possibilidades mais. Nestas aulas tenho investido em dinâmicas de grupo
onde lanço um conteúdo pequeno na lousa e acompanho o desempenho de
cada grupo na sua solução e desenvolvimento. As aulas então são baseadas
em conteúdos simples, formação de grupos e times, exercícios matemáticos
para os estudantes fazerem em grupo e também exercícios para o grupo fazer
e apresentar à sala. Como no ensino de física a formação dos grupos por
sorteio e o estabelecimento do contrato didático são os pontos chave para
uma prática efetiva.

Na atualidade o aparelho celular tem se tornado constante na vida da criança


e do adolescente, norteando sua aprendizagem e sua relação com o mundo e
com a sociedade. É preciso se estabelecer uma reflexão crítica sobre os usos
do mesmo, seus benefícios e malefícios tornando seu uso mais crítico e
menos alienante. O uso de calculadoras científicas através dos smartphones
também apresenta uma nova e rica possibilidade de aprendizagem nas aulas,
assim como o uso dos navegadores para acesso rápido à informação e à
conteúdos da enciclopédia Wikipédia. Em uma aula com os estudantes do 9º
ano os grupos desenvolveram uma proposta de ensino baseada no uso de
calculadoras de celular. Cada grupo criou seu próprio cálculo de divisão com
números racionais e apresentaram à sala. Usando calculadoras é possível se
explorar as divisões decimais e as multiplicações e facilmente se
compreender o uso correto da vírgula em tais operação, algo incrível e
possibilitado unicamente pelos celulares e a tecnologia moderna. Mais
importante que ser passivo às transformações na sociedade é se buscar uma
reflexão sobre as mesmas e reconhecê-las como uma construção social e
econômica que podem ser transformadas pela sociedade e seus cidadãos.

Calculadora científica em smartphone.

Qual a divisão correta do número 34,928 pelo número 14,8? Neste caso
dividimos tudo sem usar a vírgula: 34928 por 148. E obtemos o número 236.
Mas como tínhamos 34,928 e 14,8 o número obtido precisa ter duas casas
decimais para que a operação de multiplicação funcione corretamente, ou
seja, 236 vezes 14,8 seja 34,928. Logo o número deve ser 2,36.

No ensino da trigonometria os smartphones são ainda mais incríveis pois


dispõe ao usuário uma poderosa calculadora científica que muitas vezes é
ignorado pelo próprio usuário e pelos professores na atualidade. O aluno
pode explorar cálculos em graus e radianos e ainda possui uma completa
tabela trigonométrica em suas mãos que pode ser comparada a apresentada no
livro didático.

A conversa entre os estudantes durante as explicações do professor é o maior


problema enfrentado em sala de aula. É natural a conversa com o colega do
lado e o estudante desconhece o extresse causado ao educador durante as
aulas. O problema das conversas paralelas não é uma exclusividade apenas
dos estudantes, está arraigada na cultura brasileira e os adultos não são bons
exemplos muitas vezes. Professores em momentos de intervalo ou em
reuniões também conversam bastante. É algo cultural. A metodologia
antiquada de aulas expositivas e passar conteúdo na lousa tem produzido um
estudante alheio ao seu próprio papel enquanto ser no processo de
aprendizagem, não desenvolvendo a autonomia do estudante, o saber ouvir e
falar. A mudança e uma transformação demanda tempo até o estudante se
tornar mais sensível ao outro e sua relação social no meio. Uma educação
para o diálogo, o saber ouvir, para a compreensão do outro, deve ser
desenvolvida desde as séries iniciais, caso contrário o estudante chegará ao
Ensino Médio apresentando este desvio cultural e disciplinar, sabendo apenas
falar e julgar. É de grande ajuda alguns recursos que podem ser usados em
sala de aula e em trabalhos de campo como o conjunto de microfone com
caixa de som acoplada.

Kit de microfone e caixa de som para professores.

Também é possível aplificar um pouco da própria voz quando em sala de aula


utilizando-se apenas das mãos ou engrossando um pouco a voz. Alguns
professores também se utilizam da técnica de empostar a voz, jogando a voz
mais na garganta como um cantor de ópera. Porém é uma técnica que
demanda muita energia. A melhor técnica para falar em sala é começar alto e
diminuir o volume, relaxando, prendendo a atenção dos alunos. A técnica do
uso das mãos nada mais é que usá-las como um cilindro ou cone ao redor da
boca na hora de falar. Também pode-se bater palmas, uma caneta ou até um
sino para chamar a atenção da turma.

A pedagogia adotada por uma escola, ou linha pedagógica desenvolvida pelos


professores, pode dar mais, ou menos, autonomia ao corpo discente, podem
ser progressistas, moderadas ou tradicionais. As linhas progressistas dão
origem às escolas libertárias, as assembléias de estudantes e grande
autonomia e responsabilidade estudantil. As pedagogias moderadas podem
seguir uma ou outra pedagogia mas de forma flexível, enquanto a pedagogia
tradicional é baseada no vigiar e punir, obedecer e fazer, é a linha pedagógica
utilizada em colégios militares e cursinhos preparatórios, a aprendizagem se
dá pela repetição de exercícios e por aulas expositivas. Na pedagogia
tradicional a aprendizagem se dá pela educação bancária onde o professor
transmite seus saberes aos alunos. Ela também valoriza a competição e o
individualismo onde sempre existiram bons, e maus alunos que devem ser
punidos.

Referencial pedagógico. (IMAGEM DO AUTOR)

A metodologia de ensino diz respeito ao corpo pedagógico utilizado, materias


e recursos e se relaciona diretamente com a pedagogia norteadora do projeto
pedagógico da escola e seu viés político. A didática diz respeito às práticas
em sala de aula e os métodos de ensino e aprendizagem adotados. As
estratégias, dinâmicas de sala de aula e os projetos perseguidos são as aulas
expositivas, as palestras, os trabalhos em grupo, os trabalhos individuais em
sala, pesquisas individuais e em grupo, apresentação à sala, seminários,
construção de cartazes e murais, intervenções urbanas no bairro e na escola,
provas, coleta de materiais e construção de maquetes ou experimentos.

Nas aulas de matemática, e demais disciplinas da escola em questão, o


sistema de avaliação instituído pelo corpo docente e coordenação
corresponde a 1 ponto para atividade em grupo, 2 para atividade individual, 3
para comportamento e participação e 4 para provas e avaliações. Também
pode se adicionar ao lado uma avaliação geral para a turma, em boa, média
ou ruim.

Em uma das aulas os estudantes fizeram uma avaliação sobre a revisão de


aritmética e álgebra. Cada aluno recebeu uma folha de sulfite que deveria ser
devolvida ao término da aula. O pequeno conteúdo foi posto na lousa. A
avaliação contemplava o conteúdo de revisão de matemática aprendido
naquela semana e ainda assim uns poucos estudantes responderam errado aos
cálculos. Como a pedagogia adotada é nãotradicional, pedagogia progressista
ou progressivista, os estudantes são tratados como crianças e é permitido a
conversa mas não copiar do colega ou prejudicar o andamento da aula ou
fazer barulho.

Em uma das aulas os estudantes realizaram uma pequena avaliação de oito


questões. Questões na lousa e entrega de folhas de sulfite. Faltando 5 minutos
para o término da aula os estudantes finalizam as atividades, organizam a
sala, apagam a lousa e aguardam o sinal. Uma estudante recolheu as folhas.
Durante a execução da prova o professor deve passear pela sala, conversar
com os alunos e acompanhar a execução da atividade. A chamada foi feita
através das folhas recebidas.

Em uma das aulas os estudantes do 1º ano realizaram uma breve apresentação


à turma sobre as suas séries matemáticas. Cada grupo inventou sua própria
progressão geométrica.
Alunos do 1º ano. Apresentação dos grupos. Conteúdo progressão
aritmética. (IMAGEM DO AUTOR)

Folhas de sulfite utilizadas para atividade em grupo na sala. Alunos


criando suas próprias progressões aritméticas. (IMAGEM DO AUTOR)

Em uma das aulas os estudantes foram organizados em grupo ou times para


trabalharem durante os quatro bimestres. Foram escritos números de 1 a 6 e
os estudantes foram organizados por sorteio, gerando grupos aleatórios.

Alunos do 1º ano montando os times ou grupos por sorteio. (IMAGEM DO


AUTOR)

Aulas fora da sala de aula. Em uma das aulas começamos a explorar a


matemática a partir do espaço da escola. Um aluno ficou na sala cuidando do
material da turma. Os estudantes saíram para analisarem a inclinação do
telhado da quadra e a inclinação das escadas. Também foi falado sobre o
cartaz afixado no corredor sobre as olímpiadas de matemática da rede pública
e a presença do cículo trigonométrico do cocar do índio e suas penas. Cada
estudante saiu da sala com um caderno e uma caneta. Desenharam um
triângulo ou parte do telhado ou escada e estimaram um valor de inclinação.

Alunos do 2º ano em atividade fora da sala de aula. Analisando a


inclinação do telhado da quadra, a inclinação da escada e o círculo no
cocar de índio no cartaz da OBEMEP 2019 no corredor. Conteúdo do
bimestre, trigonometria. (IMAGEM

DO AUTOR)

Em uma das aulas os estudantes obtiveram o valor do número irracional pi,


para isto utilizaram-se de círculos de papel, trenas de papel feitas pelo
professor e uma folha de sulfite por grupo. A aula ocorrera em grupo. Os
estudantes também utilizaram do celular e calculadora para fazerem a razão
entre o valor da circunferência e o diâmetro, obtendo valores entre 3,12 a
3,42. Nas aulas de revisão de aritmética e álgebra os estudantes aprenderam e
realizaram diversos cálculos à mão mas além disso aprenderam a utilização
do celular e calculadora em momentos específicos, como nesta etividade. A
atividade teve um começo, um meio e um fim. Os grupos também
apresentaram à sala o valor de pi obtido.

O uso de planilhas de cálculo e suas fórmulas e operações também podem ser


uma poderosa ferramenta para trabalhos em grupo e permitir liberdade de
criação do estudante a partir de tarefas simples mas significativas e
relacionadas ao conteúdo explorado em sala.

Progressão Aritmética P. A. Progressão Geométrica P. G.

a n an
11
-7 -8
-15 64
-23 -512
-31 4096
-39 -32768
-47 262144
-55 -2097152
-63 16777216
Planilha de cálculo. (LINUX LIBREOFFICE CALC)

DIFICULDADES EM SALA DE AULA


Cada professor apresenta suas particularidades, carências e pontos fortes na
prática em sala de aula. No meu caso em especial as principais limitações são
o volume da voz, que busco contornar com estratégias específicas. Outros
problemas enfrentados em sala que diz respeito aos estudantes são a falta de
concentração, o desinteresse e não pertencimento escolar, as brincadeiras em
sala em momentos da explicação, as conversas durante as explicações, a
violência e brincadeiras violentas e agressivas e tidas por naturais contra
estudantes e estudantes meninas, e o uso constante do celular e jogos.
Atualmente o smartphone apresenta um papel cada vez mais importante na
aprendizagem não formal do aluno e como estes se relacionam entre si e com
o mundo e os adultos.

DA IMPOSSIBILIDADE DO PROCESSO DE SE AVALIAR

O processo da avaliação bimestral e o estabelecimento de notas e menções é


tão difícil quanto complexo e envolve elementos do projeto escolar adotado e
a linha pedagógica do próprio educador. Neste sentido e para algumas
pedagogias progressistas a auto-avaliação é mais recomendado que a
avaliação tradicional. Em outros casos a auto-avaliação também pode ir
contra os princípios almejados e daí a insolubilidade da questão e a menção
de notas.

Segundo fora brevemente discutido no início desta obra um sistema de


avaliação que pode ser adotado, seguindo os parâmetros mais tradicionais, é
aquele baseado simples escala de 4 pontos para avaliação, 2 pontos para
trabalho individual, 1 ponto para trabalho em grupo e 3 pontos para o
comportamento, estes são os valores máximos e que quando computados no
diário de classe somam a nota 10. Este sistema é simples e possibilita uma
rápida e padronizada sondagem do estudante e diagnóstico de sua vida
escolar ao se consultar o diário de classe. Além destes quatro itens avaliados
eu costumo também adicionar uma avaliação geral para o comportamento da
sala, sendo bom, médio ou ruim. Assim, mesmo um estudante que tire nota
10 a nota lançada em tarjeta será inferior se a sala apresentou um
comportamento ruim durante o bimestre. É importante se realizar uma
conversa com a sala e os coordenadores sobre estes comportamentos, direitos
e deveres, o que é ser estudante e seu papel na própria aprendizagem e os
momentos em sala de aula.

Agora imaginemos o caso que conste no diário as notas do aluno João Pedro:
avaliação 4, trabalho individual 2, trabalho em grupo 1, comportamento 3,
comportamento da sala RUIM; e para a aluna Marina: avaliação 3, trabalho
individual 0, trabalho em grupo 0, comportamento 3, comportamento da sala
RUIM. Neste caso ambos os estudantes apresentam domínio do conteúdo
escolar mas a aluna não apresenta interesse nas atividas complementares, mas
também não perturba a aula. Durante as provas Marina e João obtiveram bons
desempenhos. João participa ativamente de todas as tarefas propostas. No
caso em que mais de 50 % da sala vai mal nas atividades em grupo ou
individual é hora de mudar as estratégias de ensino e as dinâmicas da aula,
uma vez detectado que os estudantes não estão participando ou apresentam
desinteresse pelos conteúdos escolares.

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Obra publicada em São Paulo, Brasil, em março de 2018 © Ensino e aprendizagem: metodologia de
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de RENATO BRAGA DE OLIVEIRA. Primeira edição, março de 2018. Quarta edição, abril de 2019.
Produção Kindle Direct Publishing (KDP University Press).

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