DE FORMADORES
MÓDULO VII
PLATAFORMAS COLABORATIVAS E DE APRENDIZAGEM
MÓD VII – PLATAFORMAS COLABORATIVAS E DE APRENDIZAGEM
Objetivos Gerais:
Metodologias:
Método Expositivo;
Método Interrogativo;
Método Demonstrativo;
Método Ativo;
ÍNDICE
DESENVOLVIMENTO ....................................................................................................................................................... 5
O QUE É? ....................................................................................................................................................................... 5
EVOLUÇÃO ..................................................................................................................................................................... 5
BROWSER ...................................................................................................................................................................... 6
TÉCNICAS DE ADAPTAÇÃO DOS CONTEÚDOS DISPONIBILIZADOS EM PAPEL À SUA DISPONIBILIZAÇÃO ONLINE ......................... 18
CONCLUSÃO ............................................................................................................................................................. 29
ENQUADRAMENTO DO MÓDULO
No contexto do desenvolvimento das novas tecnologias, a Internet veio alargar a forma de ensinar e aprender em
termos educativos e formativos. Através dela, os conteúdos são disponibilizados de uma forma mais rápida, atrativa e
interativa. Contudo, com este crescente, a necessidade de adotar novos modelos de ensino e aprendizagem, bem
como de softwares para a sua distribuição tornou-se cada vez mais real.
Neste sentido, apresenta-se um módulo sobre os Sistemas de Gestão de Aprendizagem, conhecidos como LMS
(Learning Management Systems) ou LCMS (Learning Content Management System). Dotar os futuros formadores com
competências que lhes permitam desenvolver as suas formações tanto em regime presencial como à distância, implica
capacitá-los com noções de base sobre as Plataformas Colaborativas e de Aprendizagem (p.e., a plataforma do tipo
Open Source – Moodle).
Para a primeira parte deste módulo, pretende-se dotar os formandos com conhecimentos teórico-práticos sobre a
evolução do Ensino a Distância – EaD (até à geração do e-learning), sobre a evolução da Web (que favoreceu essa
evolução do EaD), sobre as Plataformas Colaborativas e de Aprendizagem e sobre, as regras de formação através da
Internet.
DESENVOLVIMENTO
ENSINO A DISTÂNCIA
O QUE É?
EaD, é uma opção prática e interessante para as pessoas que não conseguem frequentar uma escola/universidade,
devido a falta de tempo, recurso ou dificuldade de acesso, ou seja, é um modelo educacional em que a
aprendizagem não tem limitações espaciais ou temporais.
EVOLUÇÃO
Ao longo dos tempos, o Ensino a Distância sofreu uma evolução drástica provocada tanto pelo aparecimento de novas
tecnologias como pela forte evolução sócio-cultural verificada nos últimos dois séculos.
Esta evolução, como qualquer evolução na nossa sociedade, consistiu um processo contínuo de construção com base
nos alicerces constituídos pelo conhecimento anterior. No entanto, durante a evolução do EaD, em certas alturas,
ocorreram alterações “bruscas” no processo de EaD que permitem dividi-lo em várias gerações.
Surgiu com a evolução dos serviços postais e a massificação dos suportes impressos.
Esta geração caracteriza-se pela troca de material impresso (manuais, guias de estudo, fichas de trabalho,…) entre
aluno e o professor através do correio tradicional. A comunicação é birecional, assíncrona e demorada.
2ª Geração
A segunda geração de EaD caracteriza-se pela Introdução de recursos audiovisuais associados aos conteúdos
educativos, nomeadamente a rádio, televisão, cassetes de áudio e/ou de vídeo.
Apesar de a troca de documentos escritos se manter uma constante, a utilização do telefone introduz uma forma de
comunicação bidirecional síncrona.
3ª Geração
Conhecida como a geração Multimédia Interativa, esta geração é caracterizada pela utilização do computador, da
internet e de suportes informáticos e multimédia como recursos didáticos.
A tecnologia foi sem dúvida um fator primordial na transição para esta geração. O aparecimento de novas tecnologias
vieram facilitar a troca de mensagens (email, de ficheiros (FTP) e conteúdos multimédia (World Wide Web) baseados
em redes de computadores que permitem aos alunos comunicar, não só com o docente, mas também com outros
alunos.
A comunicação passa a ser bidirecional, síncrona e assíncrona, entre docente e aluno e entre alunos e alunos. A
utilização de programas informáticos permite ainda ao aluno obter um feedback (do próprio programa) instantâneo no
processo de aprendizagem.
4ª Geração
A quarta geração caracteriza-se essencialmente pela alteração ao nível dos intervenientes e do ambiente de
aprendizagem.
O aluno passa a interagir com docentes virtuais, com outros alunos virtuais, com uma instituição virtual e tudo acontece
numa “sala de aula” virtual.
BROWSER
Um browser é um programa utilizado para navegar pela Internet, aceder a páginas e visualizar documentos existentes
na rede.
Existem dezenas de browsers diferentes, todos com a mesma função, permitir aos utilizadores aceder à Internet.
Alguns são mais rápidos e ágeis, outros mais modernos e com novas técnicas.
Todos os browsers têm algumas funções básicas, como botões para retroceder, avançar, atualizar a
página carregada ou ir diretamente para a página inicial.
Avançar Atualizar
MOTOR DE BUSCA
É um programa ou software que percorre automaticamente a Web para pesquisar sítios. Permite a pesquisa de
palavras, num sistema de computadores, na Internet, numa rede local ou Website, filtrando a informação pretendida.
Desde o seu aparecimento, em 1991, que os utilizadores da Internet tinham acesso a uma grande quantidade de
informação e navegavam num sistema de documentos, interligados nas páginas, sem qualquer possibilidade de
interação e alteração de conteúdos.
Contudo em 2004, surgiu o conceito de Web 2.0, caracterizada, principalmente, pela partilha e pela possibilidade dos
utilizadores poderem participar, contribuir com conteúdos e interagir com sites, sendo que as informações que vão até
aos utilizadores vêm dos próprios utilizadores.
A web social emerge como a característica mais relevante da web 2.0 possibilitando que a rede global seja usada de
forma interativa, colaborativa, descentralizada da autoridade e em total liberdade.
Assim, pode-se dizer que a Web 2.0 é a evolução natural da Web 1.0, que proporciona aos utilizadores mais
criatividade, informação e colaboração, pois todos podemos produzir conteúdos sem que para isso sejam necessários
conhecimentos aprofundados de informática.
Este processo foi facilitado devido ao aparecimento de ferramentas intuitivas e de fácil utilização como os serviços
Wikis, Blogs e as redes sociais, como o Facebook e o Twitter.
O futuro, o da Web 3.0 é caraterizado pela configuração de uma Internet inteligente (web semântica), mais focada nas
estruturas dos sites e menos no utilizador, tendo em vista a organização de todo o conhecimento disponível na Internet
de forma mais inteligente, facilitando assim, a análise da grande quantidade de informação em menos tempo e com
resultados mais precisos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Web_3.0
http://artigos.rumonet.pt/web-development/web-3-0/introducao-a-web-3-0/
1. Traçar uma meta e persegui-la (muitos sites podem ser interessantes à primeira vista mas não respondem ao
que pretendemos);
2. Conhecer o funcionamento dos motores de busca, que filtram a informação pretendida;
3. Analisar a veracidade e autenticidade das informações recolhidas, pois qualquer um pode publicar
informação errada livremente na Internet.
guardar a URL de páginas nos Favoritos , onde podem ser organizadas para facilmente aceder às mesmas
posteriormente.
Para tal, no Internet Explorer, por exemplo, na barra de menu clique em “Favoritos” e “Adicionar Favoritos”. Uma nova
janela se abrirá para que se preencham os campos com o nome do site a ser salvo e para selecionar a pasta em que
será guardado. Desta forma, sempre que seja necessário consultar essa mesma página, basta aceder aos favoritos e
clicar sobre a página previamente guardada.
FERRAMENTAS DA WEB
No contexto da web 2.0 na educação, o papel do professor torna-se descentralizado, pois todos os envolvidos são
aprendentes e podem colaborar uns com os outros.
Alunos deixam de ser independentes para ser interdependentes; passam de recetores a produtores de informação.
Professor e aluno ensinam e aprendem juntos, não há mais papéis definidos e estanques.
No lugar da via de mão única, em que as informações se propagam apenas em um sentido (de um para um ou de um
para muitos) um novo conceito se estabelece: a comunicação de muitos para muitos.
As ferramentas da web 2.0 possibilitam um ambiente de fomento para o trabalho colaborativo e estímulo à
escuta, provendo uma comunicação mais rica e dinâmica.
Neste contexto, muitas são as ferramentas disponibilizadas para auxiliar nesta produção e troca constante de
informação, ficam aqui alguns exemplos:
Blogue: O blogue tem, entre outras vantagens, a possibilidade de publicar gratuitamente informação, centrando-se no
conteúdo e não na interface devido à facilidade de edição. Nele, podem ser ‘postadas’ imagens e vídeos. Or exemplo
através do Blogger ou do WordPress.
Wiki: é um software colaborativo que permite a edição colaborativa de documentos. Os Wikis permitem publicar e
partilhar conteúdos na Web de forma muito fácil. Uma das características da tecnologia Wiki é a facilidade com que as
páginas são criadas e alteradas e a possibilidade de, colaborativamente, construir conteúdo para a Web. Exemplo:
Wikipedia.
Flickr: é uma ferramenta que permite a partilha de imagens e possibilita a criação de álbuns para armazenamento de
fotografias, vídeos, como os provenientes do YouTube.
Del.icio.us é um serviço que permite organizar uma coleção de sites favoritos online, em que os links, organizados
por tags (palavras-chave), permitem a criação de um grupo de favoritos.
PodCast: Podcasting consiste na publicação de conteúdos áudio na internet, que, através da subscrição de “Feeds /
RSS”, ficam disponíveis para serem descarregados para agregadores, como o iTunes, ou para outros dispositivos
móveis como telemóveis, iPods, etc., possibilitando a sua audição em qualquer lugar e em qualquer momento.
Facebook: O Facebook é uma aplicação social que liga pessoas a amigos e a outros com quem trabalham, estudam
ou vivem. È possível criar páginas ou grupos privados para partilha de documentos, recursos e ideias.
Dropbox: é um serviço para armazenamento de arquivos. É baseado no conceito de "computação em nuvem" ("cloud
computing"). É disponibilizada uma aplicação que poderá instalar em um ou vários computadores e que, após efetuar o
seu registo, possibilita o acesso aos seus documentos em qualquer local e em qualquer altura, sendo apenas
necessários acesso à internet.
Prezi: é um software na modalidade cloud (online) utilizado para a criação de apresentações não lineares, e poderá
substituir o comumente utilizado Power Point.
Slideshare: Permite armazenar, visualizar e partilhar materiais (apresentações, ficheiros tipo doc, pdf, …) online.
Possibilita ainda a pesquisa de materiais por conteúdos específicos e a integração com outras redes. A partilha pode
ser pública ou privada (apenas para um grupo especifico de utilizadores).
BBB: o BigBlueButton é um programa opensource que oferece uma ferramenta de conferência totalmente focada no
ensino, possibilitando a trica de mensagens entre professores e alunos e ainda a possibilidade de acesso remoto aos
computadores dos alunos.
Ferramentas Google
Entre as ferramentas Web 2.0 disponibilizadas pelo Google estão:
Google Page Creator (criação de sites): Uma ferramenta gratuita para criação on-line de websites.
Destaca-se pela forma simples e rápida como as páginas são criadas e alojadas. Este serviço não envolve
qualquer tipo de publicidade e cada utilizador pode criar até três websites.
Google Docs: O Google Docs reúne numa única ferramenta um processador de texto, uma folha de cálculo
um criador de apresentações e um criador de formulários. Uma das principais particularidades desta
ferramenta está no facto dos ficheiros poderem ser partilhados, abertos e editados por múltiplas pessoas ao
mesmo tempo.
Google Calendar (agenda), permite fazer uma
gestão fácil de eventos e a sua partilha com outras
pessoas. O utilizador pode criar vários calendários
consoante as suas necessidades.
Youtube: possibilita a partilha de vídeos.
TeacherTube: O TeacherTube tem com o objetivo
partilhar vídeos e promover a comunicação, mas
dirigido a um público mais restrito, o público do
ensino/educação. O TeacherTube pretende pois ser
um site de partilha de vídeos onde educadores em
geral possam disponibilizar os seus vídeos para que
outros alunos/educadores os possam ver e assim
desenvolvendo assim competências. Existe tamb+em
a possibilidade de manter os vídeos privados.
Blogger: permite a criação de blogues.
Orkut: rede social.
Picasa: possibilita o armazenamento e partilha de fotos online.
Embora associados em conjunto, cada um destes termos tem uma extensão diferente. O termo “colaborar” tem uma
maior amplitude que o termo “cooperar”, o que faz com que a aprendizagem cooperativa seja um subtipo da
aprendizagem colaborativa.
Como exemplo, se existir um esforço de um grupo na elaboração de um trabalho, onde se constrói a sua estrutura com
partes independentes realizadas isoladamente por cada elemento, sem haver intervenção dos outros, está-se perante
um caso de aprendizagem cooperativa, mas não colaborativa. Para se ter aprendizagem colaborativa, neste caso, seria
necessário um contacto mais direto entre os vários membros, com participação no trabalho uns dos outros, ou seja, um
papel ativo de todos na realização de todo o processo, e não apenas na criação de uma estrutura final comum.
Assim, pode-se depreender que estes termos não são sinónimos, podendo-se verificar a presença de
aprendizagem cooperativa sem aprendizagem colaborativa, mas no entanto, sempre que existe aprendizagem
colaborativa, existe também aprendizagem cooperativa.
O formador deve fazer entender como funcionam os processos do grupo. Deve facilitar a discussão, sugerir
alternativas, mas não deve dar soluções ao grupo, de forma a obrigar o trabalho conjunto;
Grupos muito grandes criam demasiada confusão e podem segregar alguns membros. Entre três e cinco
pessoas será o ideal;
O formador deve designar os grupos pois pode assim potenciar as capacidades de alguns formandos;
Diferentes caraterísticas dos diversos membros dos grupos:
o Deve ser avaliado o desempenho de cada membro para entender se o seu contributo está ao nível do resto
do grupo;
o Se um membro não se está a integrar no grupo, não conseguindo cooperar e participar nas atividades,
mesmo após o incentivo positivo dos restantes membros, este membro poderá ser excluído, tendo-se de
encontrar um novo grupo onde se enquadre melhor;
o Se um membro sentir que contribui consideravelmente mais que os restantes, e que não consegue obter o
apoio necessário dos outros membros, pode sair do grupo tendo de ser inserido num outro (provavelmente
com mais facilidade).
Cada membro deve concordar e aceitar os princípios e responsabilidades definidos para o funcionamento do
grupo:
Muitas vezes as pessoas podem não estar devidamente preparadas para uma dada tarefa. No entanto,
podem perfeitamente aceitá-la, devendo sempre informar o grupo das suas dificuldades e limitações,
de maneira a em conjunto todos decidirem qual a melhor forma de proceder.
Em contexto de formação online o trabalho colaborativo e cooperativo é uma estratégia bastante utilizada, por permitir,
através da interação e da partilha de conhecimentos entre os formandos, criar uma situação de aprendizagem mais rica
e diversificada.
Intervenção de todo o grupo, podendo-se usar os fóruns de discussão ou os “chats”. Nestes casos os
formandos devem:
o Fazer um acompanhamento assíduo e regular das discussões que estão a ser realizadas, de forma a estar
sempre atempadamente a par do seu desenvolvimento;
o Ter sempre noção do ponto em que está a discussão, e garantir a compreensão de todas as intervenções
realizadas até ao momento;
o Preparar devidamente a sua contribuição, sem erros e com um texto facilmente compreensível, garantindo
que a sua mensagem irá contribuir para a discussão, e que esta é colocada na posição correta no caso de
um fórum, ou tentando identificar o ponto a que se refere no caso de um “chat”;
o Procurar que todas as suas intervenções vão de encontro ao conceito de cooperação, sendo sempre
positivas e construtivas.
Por pequenos grupos, normalmente designado por “trabalho de grupo”. Neste caso, os formandos devem:
o Garantir que estão sempre a par da evolução do trabalho dos restantes membros, e que de igual modo
fornecem recorrentemente informação sobre a evolução do seu;
o Disponibilizar o seu trabalho por fases, de forma aos restantes membros poderem intervir e contribuir na
sua construção, sempre de forma consensual;
o Criar espaço para discussão e análise de diferentes pontos de vista;
o Ir avaliando o trabalho que está a ser produzido.
Assim o principal foco da aprendizagem cooperativa e colaborativa, independentemente de se realizar numa sala de
aula, pela internet, de ser um trabalho conjunto, ou por grupos de trabalho mais pequenos, é que exista sempre
interação, intervenção e entreajuda de todos os membros do grupo.
A internet é um enorme repositório de informação de utilização cada vez mais generalizada. Assim, a entrada na era
das comunidades virtuais, levou à proliferação de instituições de formação virtuais, com cursos e conteúdos acessíveis
via www, que possibilitam a participação em sessões colaborativas de interação síncrona ou assíncrona – o e-learning.
O e-learning pode, assim, ser definido como toda a atividade com fins
formativos, que se realiza encontrando-se o formador e formandos em lugares
geograficamente distantes e que utiliza, como suporte de comunicação, as
novas Tecnologias de Informação e de Comunicação com especial relevância
para as que têm por base redes de telecomunicações e de computadores.
Estas plataformas foram elaboradas para apoiar a criação, administração e organização de cursos de
formação, bem como, a gestão de conteúdos, permitindo acompanhar constantemente o progresso dos
formandos, de modo a complementar as sessões de formação presenciais.
PLATAFORMA MOODLE
A plataforma Moodle é uma ferramenta de gestão de cursos à distância, de código aberto (open-source), para a gestão
da formação e de conteúdos formativos. É uma plataforma modular, a que podem ser adicionados novos blocos e
funcionalidades desenvolvidas pela comunidade 'open-source' ou por terceiros, que podem copiar, utilizar e modificar o
software, desde que aceitem proporcionar o código fonte aos outros utilizadores, não modificar ou eliminar a licença
original e os direitos de autor.
Também conhecida por LMS (Learning Management System) ou por LCMS ( Learning Content Management System),
foi desenhada para dar suporte a um modelo de aprendizagem construtivista social.
Por norma o acesso à plataforma “Moodle” é restrito aos formadores ou formandos que estejam associados a um
determinado curso, ou mesmo a vários. Para aceder à plataforma deve-se aceder ao “website” através do endereço, e
proceder à autenticação, ou seja ao preenchimento do nome do utilizador e da palavra-passe, que deverão ter sido
fornecidos previamente pela instituição.
De notar que o “Moodle” como plataforma configurável, terá um aspeto diferente de instituição para instituição, e muitas
vezes a disposição dos seus elementos não será a mesma. Neste manual vai-se utilizar a configuração da “AGITO”.
Ao aceder à plataforma encontra-se a área principal, onde estão disponibilizadas cinco secções:
Visão geral das disciplinas – estão listados todos os cursos associados ao utilizador;
Calendário – estão assinalados os eventos associados ao utilizador (por exemplo, fim de prazo de entrega
de trabalho);
Navegação – disponibiliza hiperligações para uma rápida navegação para as áreas principais do “website”;
Personalizar esta página – Pode, por exemplo, configurar o número de disciplina que devem surgir na página
principal;
Acedendo às opções junto da foto de utilizar (canto superior direito), podem-se modificar os dados pessoais, ou a
senha de acesso ao “Moodle”.
Uma vez escolhido um curso, o “Moodle” direciona para a respetiva página a qual está dividida em três colunas, que
têm no seu conjunto sete secções distintas:
Coluna da esquerda:
Navegação – permite a navegação rápida pelas principais páginas do “website”, nomeadamente os cursos a que
está associado em “As minhas disciplinas”, ou secções do curso atual em “Disciplina atual”;
Administração – permite o acesso às ferramentas de administração do curso. É nesta secção que se ativa o modo
de edição de forma a ser possível adicionar, modificar e eliminar conteúdos e informações do curso;
Adicionar bloco – esta secção apenas está disponível quando o modo de edição está ativo e permite a adição de
outros blocos (secções) à página do curso.
Coluna central – nesta coluna estão presentes os conteúdos disponibilizados divididos por secções, neste caso por
períodos temporais.
Coluna da direita:
Procurar nos fóruns – permite a pesquisa de mensagens introduzidos nos fóruns da disciplina com recurso a
palavras-chave;
Últimos anúncios – permite a inserção de novos tópicos no fórum específico de notícias do curso selecionado;
Próximos eventos – permite a visualização dos próximos eventos associados ao curso, como datas de entrega de
trabalhos, testes, etc.
Atividade recente – permite a visualização das atividades mais recentes.
A disponibilização de recursos num determinado curso/disciplina, como documentos, apresentações, ligações a outros
“websites”, ou mesmo vídeos, é imprescindível para o funcionamento da ação de formação.
Desta forma todos os bloco da área central ficarão disponiveis para edição.
2. Carregar no botão “Adicionar atividade ou recurso” do local pretendido (também se pode modificar a
localização de recursos já adicionados, bastando arrastar o botão que se situa à sua esquerda);
2. É apresentada a janela “Adicionar atividade ou recurso”, onde se podem escolher entre diversas
atividades e recursos;
4. Ao selecionar a opção pretendida é disponibilizado, no painel da direita da janela, um texto descritivo do propósito e
caraterísticas da atividade ou recurso selecionado;
5. Ao carregar no botão “Adicionar” é apresentada a página de inserção da atividade ou recurso (elemento). Garantir
que se procede à gravação após o preenchimento dos campos necessários.
Para mais detalhe acerca de como pode inserir recursos e atividade na plataforma moodle, consulte os vídeos
demonstrativos partilhados no módulo 7.
Por outro lado, quando queremos partilhar mais do que um ficheiro em simultâneo, muitas vezes, o mais indicado é
colocar os ficheiros todos numa só pasta e comprimi-la. Assim, existem algumas técnicas de adaptação dos conteúdos
para a sua disponibilização online:
A conversão de documentos em PDF preserva a aparência e integridade dos documentos originais, com as mesmas
fontes, imagens e distribuição.
O formato PDF é original da Adobe Systems, pode ser aberto com o programa Acrobat Reader e é utilizado
principalmente para disponibilizar documentos online, uma vez que são muito fáceis de enviar e receber, já que são
arquivos leves e mais difíceis de editar.
O PDF trata o texto como uma imagem, por isso torna difícil a sua edição por terceiros, mas gera outras possibilidades
como o zoom, ou diferentes tipos de visualização e permite converter ficheiros dos formatos Word, Excel ou
PowerPoint.
Desde a versão 2007 do office que é possivel converter ficheiros diretamente para o formato pdf, utilizando para isso o
menu “Guardar como > PDF ou XPS”. Para situações em que se utilizem outros software que não o office, é possível
instalar uma impressora virtual o seu computador, como por exemplo a “Do PDF” ou “Primo PDF”. Ambos os softwares
são gratuitos e podem ser acedidos através dos seguintes endereços:
Do PDF: http://www.dopdf.com/pt/
Primo PDF: http://www.primopdf.com/
Para ler os ficheiros em formato pdf é necessário instalar o adobe reader. Este software é gratuito e está disponível no
Compressão de ficheiros
Os objetivos de se comprimir um ficheiro ou conjunto de ficheiros são, por exemplo, a possibilidade de se economizar
espaço em dispositivos de armazenamento (disco rígido, pen drive, etc.), ou ganhar desempenho e velocidade em
processos de transmissão e envio de ficheiros (upload) pela Internet, numa rede local ou até numa plataforma de
aprendizagem.
O que os softwares de compressão de ficheiros fazem, não é mais do que identificar a informação que é registada
repetidas vezes nos arquivos e eliminar essa redundância. Assim, em vez de registarem uma parte da informação
várias vezes, um programa de compressão de arquivo, lista esta informação apenas uma vez, fazendo referência a ela
sempre que volta a aparecer no programa original.
Alguns tipos de ficheiro, como por exemplo imagens JPEG, já estão muito comprimidos. Assim, quando se comprime
uma pasta com várias imagens JPEG, o tamanho total da pasta é praticamente o mesmo que o do conjunto de
imagens original.
Se se pretender adicionar um novo ficheiro ou pasta a uma pasta já comprimida basta arrastar os ficheiros que
pretendemos acrescentar para dentro da pasta comprimida.
Para comprimir um ficheiro ou pasta no Windows, clique sobre o ficheiro com o botão direito do ato e escolha a opção
“Enviar para > Pasta comprimida (Zipada)”.
Quando se pretende disponibilizar uma apresentação online em vez de guardar a apresentação com a extensão .pptx,
guardamos com a extensão .ppsx (PowerPoint Show), em modo de exibição de PowerPoint. Assim, a apresentação
será sempre aberta na Vista de Apresentação de Diapositivos e não na Vista Normal.
No Office 2007
No Office 2010
REGRAS “NET-ETIQUETA”
A comunicação e a interação no ensino online são quase exclusivamente baseadas na linguagem escrita. Todos os
elementos complementares que ajudam à comunicação no contexto presencial (linguagem corporal, tom de voz,
expressão facial, etc.) estão ausentes, gerando maior ambiguidade e mais dificuldades na interpretação do que se diz
por parte dos interlocutores.
Tal como na conversação do mundo real existem regras de etiqueta, também no mundo virtual existem algumas regras
básicas de comunicação, ou seja, um conjunto de normas que devem ser cumpridas na utilização das diferentes
ferramentas de comunicação que a Internet oferece – as chamadas regras “Net-etiqueta”:
As regras Netiqueta não são oficiais, são apenas uma compilação de normas escritas e expandidas pelos utilizadores
da Internet, tendo em vista evitar mal-entendidos nas comunicações por esta via.
Entre as comunidades virtuais, encontramos comunidades voltadas para a educação, para a formação on-line, ou seja,
as comunidades virtuais de aprendizagem. Estas são criadas a partir de objetivos definidos, principalmente o de
desenvolver habilidades e competências e de formação geral ou profissional em determinado grupo, agrupando e
oferecendo dispositivos de informação e comunicação para seus integrantes travarem relações com o objetivo comum
de aprender.
As Comunidades Virtuais de Aprendizagem permitem que os participantes interajam entre si, troquem
conhecimentos com o formador e entre formandos e publiquem informação na Web, criando, assim, uma nova
conceção de aprendizagem, mais ágil, agradável e eficiente, pela utilização de Wikis, YouTube, redes sociais, blogs,
chats ou fóruns de discussão, ampliando o espaço de formação tradicional para um espaço geograficamente disperso
onde um grande número de sujeitos pode interagir em tempos e espaços variados.
Wiki
Um Wiki é um sistema de produção social de conteúdos que permite a qualquer um, de forma rápida e
fácil, adicionar, editar e apagar conteúdos mesmo que tenham sido criados por outros autores.
YouTube
A utilização do YouTube pode ser muito útil. É possível, por exemplo, inserir um link numa plataforma, p.e. Moodle, de
modo a que os formandos acedam diretamente e tenham a possibilidade de publicar comentários, pedir
esclarecimentos, efetuar críticas ou poder responder a um colega.
Atualmente existe uma versão do Youtube, exclusivamente dedicada à formação, o TeacherTube. O TeacherTube
dirige-se especialmente à comunidade educativa que deseja e têm como principal objetivo fornecer e aceder a
conteúdos/vídeos educativos dedicados a projetos de ensino que vão desde aulas, apresentações, lições, até às
experiências mais complexas através de vídeos e ficheiros que vêm em anexo para facilitar a aprendizagem dos alunos
e auxiliar os professores nos conteúdos que pretendem apresentar
Estas normas são um conjunto de padrões que regulamentam a inserção de recursos didáticos em plataformas
colaborativas e garantem a interoperabilidade, a comunicação, a reutilização dos conteúdos e a partilha dos
mesmos entre plataformas e-learning.
Surgiram, assim, diversas organizações, públicas e privadas, que produzem normas e especificações técnicas na área
do e-learning.
Um exemplo desse tipo de normas é a Scorm (Sharable Content Object Reference Model) e o seu cumprimento
permite:
Acessibilidade
o Aceder aos conteúdos a partir de um local distante através de tecnologias Web e distribui-los para
outros locais;
Adaptabilidade
o Personalizar o ensino de acordo com as necessidades dos indivíduos e organizações;
o Possibilidade de utilizar os recursos em diversas plataformas, sem a necessidade de modficações
ou adaptações;
Durabilidade
o Garantia de rentabilização do objeto, mesmo com a mudança de tecnologia do ambiente no qual
está acoplado, sem necessidade de recodificação;
Interoperabilidade
o Pode ser utilizado noutro local, noutro conjunto de ferramentas ou componentes de plataformas
educativas, desenvolvidos dentro de um sítio, com um certo conjunto de ferramentas ou sobre uma
plataforma específica;
Reutilização
o Flexibilidade que permite integrar componentes de educação dentro de vários contextos e
aplicações.
No fundo, é um padrão que junta todas as constituintes de um curso num único ficheiro que pode ser descarregado em
qualquer plataforma de e-learning que esteja em conformidade com mesma norma. A plataforma Moodle é um exemplo
desse tipo de plataforma.
Existem outras normas, como a AICC (Aviation Industry CBT Comitee) e a IMS (IMS Global Learning Consortium, em
que IMS é um acrónimo de Instructional Management Systems), sendo esta última mais adequada a produtos
destinados ao mercado do ensino superior enquanto as especificações SCORM se destinam mais ao mercado da
formação profissional.
Novos conteúdos
o Maior flexibilidade na construção, utilização, alteração e reestruturação de conteúdos. A sua
distribuição também é feita de forma mais rápida;
Acesso a novos recursos:
o Novas formas de trabalhar pela facilidade de acesso a fontes e serviços;
Novas formas de comunicar e trabalhar:
o Utilização de canais de comunicação e colaboração síncrona e assíncrona.
E-atividades ou E-tivities
É a realização de atividades e trabalhos práticos, que são desenvolvidos durante um curso, podendo assumir várias
formas, de acordo com os objetivos do mesmo.
Podem servir para formador e formados avaliarem os conhecimentos iniciais, monitorizar os progressos realizados
durante o curso ou para certificar a aprendizagem (avaliação formativa ou sumativa).
Utilização em e-learning
Pesquisa;
Trabalhos escritos e práticos;
Discussão no fórum;
Testes e questionários.
Síncrona
Assíncrona
Comunicação Síncrona
Este tipo de comunicação implica simultaneidade na interação entre os participantes. As formas de comunicação
síncrona mais comuns baseiam-se apenas na utilização de texto (Chat), mas podem, também, incluir áudio e vídeo,
sendo, assim, designadas por audioconferência ou videoconferência.
Chat
Em ações de formação e-learning, os chats podem-se realizar com recurso a diferentes soluções. As mais
comuns são aplicações de chat associadas às plataformas e-learning.
A possibilidade de contactar com outros em tempo real, o sentido de presença social e a proximidade entre
formandos e formadores do curso, promove o envolvimento e o comprometimento, fatores fundamentais para
a formação de uma comunidade entre participantes de um curso em e-learning.
Utilização em e-learning:
A moderação de sessões de chat em contexto educativo nem sempre é fácil pelo que o e-formador deve ter
alguns cuidados, nomeadamente:
Discussão de textos
Apresentação de trabalhos
Sessões de brainstorming
Role Playing
Sessões com especialistas convidados
Sessões de perguntas e respostas
Horário de atendimento virtual
Trabalho em grupo
Encerramento de módulos ou cursos
Vantagens Desvantagens
Videoconferência
A comunicação por videoconferência permite o contacto visual e sonoro entre pessoas que estão em lugares
diferentes, dando a sensação de que os interlocutores se encontram no mesmo local.
Utilização em e-learning:
O formador deve verificar se existem condições técnicas para a realização de conferência com um
mínimo de qualidade;
Planear e preparar a sessão, definir claramente os objetivos, o tópico, o formato e a duração;
Recorrer a estratégias que estimulem a participação e a interação dos formandos.
Existem óbvias vantagens da utilização desta forma de comunicação em formação, no entanto a sua utilização está
longe de ser generalizada aos cursos em regime de e-learning, apresentando as seguintes vantagens e desvantagens:
Vantagens Desvantagens
Comunicação Assíncrona
A maior diferença relativamente à comunicação síncrona reside no tempo, uma vez que as formas de comunicação
assíncrona decorrem de forma intermitente, com diferença temporal entre os participantes, sendo as mais antigas
formas de comunicação no ensino a distância e no e-learning.
Perde no imediatismo e espontaneidade, mas ganha em pesquisa e reflexão pois os formandos têm a oportunidade de
estudar, refletir, procurar informação, redigir ponderadamente e corrigir as vezes que forem necessárias as suas
intervenções.
Correio eletrónico
É literalmente a função dos serviços postais tradicionais em formato eletrónico, apresentando a grande
vantagem de ser mais rápido e, talvez, mais económico.
O facto de se tratar de uma ferramenta familiar, de utilização tão vulgarizada pela maioria (se não a
totalidade) dos participantes, faz com que seja um dos meios de comunicação mais utilizados nas ações de
formação em regime e-learning.
Vantagens Desvantagens
Fóruns de discussão
São uma das ferramentas de comunicação mais utilizadas em ações de formação e-learning, uma vez que a
maior parte das plataformas de e-learning (LMS`s) disponibilizam fóruns de discussão.
Utilização em e-learning:
Vantagens Desvantagens
Blog
É um espaço aberto ao grande público e que representa uma forma de expressão individual, onde os
utilizadores podem publicar textos, imagens, músicas e vídeos, etc..
São, muitas vezes, utilizados para a publicação de artigos académicos e em formação podem ser criados e
geridos pelos formadores ou pelos formandos (individualmente ou em grupos de trabalho) e até
simultaneamente por formadores e formandos. Neste espaço, os intervenientes podem deixar comentários
de uns para os outros.
Existem diversas versões relativas às definições de e-formador que revelam diferenças. Porém, relativamente à
sua função, a opinião dos diversos autores é consensual, assim:
O E-Formador é responsável por planear, implementar, orientar, monitorizar e avaliar uma ação de
formação em regime de e-learning
Pedagógicas (intelectual)
Como facilitador educacional, o moderador usa vários métodos para focar a discussão nos conceitos, princípios e
competências essenciais:
Animar e dinamizar o grupo de formandos;
Liderar e promover a motivação dos formandos;
Promover a autonomia, a autoaprendizagem e a iniciativa dos formandos;
Comunicar, moderar e gerir debates.
Funções Sociais
É essencial criar um ambiente amigável, que promova aprendizagem, através do incentivo às relações humanas,
desenvolvendo o trabalho e a coesão do grupo.
Criar ambientes positivos e amigáveis, sem perder o rigor e a disciplina;
Partilhar conhecimentos e experiências;
Facilitar a aprendizagem colaborativa e cooperativa;
Incentivar a partilha e o trabalho de equipa.
Funções Técnicas
O moderador tem de fazer com que os participantes se sintam confortáveis com a utilização do software que está a ser
usado. O objetivo último do formador é fazer com que a tecnologia seja transparente para o formando.
Ter competências na área das tecnologias utilizadas;
Ter consciência das capacidades pedagógicas das tecnologias utilizadas;
Apoiar os formandos nas questões técnicas.
Esta área envolve o estabelecimento da agenda, objetivos, calendários, regras de participação e procedimentos, etc.
Planificar a agenda, os objetivos e preparar todos os materiais, recursos e atividades das matérias por
que é responsável;
Ser ponderado e realista na quantidade de recursos e atividades;
Assegurar que os objetivos da formação são cumpridos.
Resumindo, o e-formador deve reunir um conjunto de competências que lhe garantam êxito na função que exerce e o
cumprimento dos objetivos do curso.
A responsabilidade e a diversidade dessas mesmas competências implicam, da sua parte, um esforço contínuo de
formação e de enriquecimento intelectual.
QUALIDADES DE UM E-FORMADOR
Hywel Thomas (referido em Shepherd (2003), tentou sintetizar as qualidades que os e-formadores devem possuir
numa mnemónica de 4 P`s:
Positivo: Estabelecer ligações, gerar entusiasmo, manter interesse e apoiar os formandos nas dificuldades.
Proativo: Fazer acontecer, ser um catalisador (quando necessário), identificar quando é necessário agir e
fazê-lo.
Positivo
Paciente
Conhecimento de ferramentas que facilitem a construção de material online (HTML, digitalização, som e
imagem);
Facilidade em acompanhar a evolução das TIC;
Recurso a amplo leque de opções e soluções adaptando-se ao tema a lecionar;
Interatividade constante e flexibilidade.
Capacidade de prender a atenção do formando e de o motivar à distância;
Presença assídua e constante no acompanhamento aos formandos respondendo às questões à medida
que forem suscitadas;
Capacidade de impulsionar o trabalho colaborativo;
Capacidade de incutir nos formandos a responsabilidade para a concretização das tarefas.
CONCLUSÃO
Com a evolução das Tecnologias de Informação e Comunicação e o acesso à internet, que proporcionam a utilização
generalizada de novas ferramentas interativas, tais como, as plataformas colaborativas de aprendizagem, abriram-se
novas perspetivas facilitadoras do processo ensino-aprendizagem, que complementam o sistema formativo com a
supressão de barreiras temporais e espaciais.
Assim, tem-se vindo a verificar uma grande evolução nas formas de educação online, a interação diversifica-se e
multiplica-se, através da emergência de uma comunidade de aprendizagem que lhe confere a dimensão social até
então ausente.
O papel do formador e do formando EaD é, assim, redefinido. Coloca o formando no centro da sua própria
aprendizagem, em interação com outras culturas, permitindo que cada um trabalhe ao seu próprio ritmo, incentivando a
troca de ideias, a rapidez e a eficácia na comunicação e informação.
Por seu lado, o formador deve apresentar suficiente formação técnica, conjugada com sólidos conhecimentos
pedagógicos, para adequar as ferramentas corretas à sua proposta de formação pois, atualmente, para além do papel
de transmitir informação, deve facilitar o processo de aprendizagem.
Em suma, o formador nunca será dispensável, apenas se alteram as funções e os papéis. Compete agora ao formador,
no sistema de ensino EaD, ser facilitador, mediador, orientador, dinamizador e motivador de todo o processo de
aprendizagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NETGRAFIA
1. BigBlueButton. (s.d.). Obtido de http://www.bigbluebutton.org/videos/
2. Digital Discovery. (10 de 05 de 2011). A Evolução da Web 1.0 para a Web 2.0 . Obtido em 04 de 2013, de a-
evolucao-da-web-1-0-e-a-web-2-0
3. Coutinho, Clara Pereira; Bottentuit, João Batista Junior. Blog e wiki: os futuros professores e as ferramentas
da web 2.0. SIIE, IX Simpósio Internacional de Informática Educativa. Porto, Portugal, 2007. Disponível em:
http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/7358/1/Com%2520SIIE.pdf Acesso em 17/06/2012
4. Filipa. (11 de Fevereiro de 2008). Tecnologias Educativas II. Obtido em 06 de 2013, de http://filipafrazao-
ce.blogspot.pt/2008/02/o-que-o-teacher-tube.html
5. Leal, M. J. (s.d.). Modelos EaD. Obtido em 07 de 2013, de Evolução Histórica:
https://sites.google.com/site/modelosead/enquadramento-na-historia-do-ead/as-geracoes-do-ead
6. Medeiros, M., & Medeiros, G. Ambientes Virtuais de Aprendizagem: o desafio de novos traçados na produção
do conhecimento como criação.
7. Sartori, A., & Roesler, J. (2003). Comunidades Virtuais de Aprendizagem: Espaços de Desenvolvimento de
Socialidade, Comunicação e Cultura. II Simpósio: E-agor@, professor? Para onde vamos? São Paulo:
COMFIL-PUC-SP/COGEAE.
8. Wikipedia. (21 de 06 de 2013). Ambiente virtual de aprendizagem. Obtido em 22 de 06 de 2013, de
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ambiente_virtual_de_aprendizagem
9. Wikipedia. (16 de 06 de 2013). Blog. Obtido em 17 de 06 de 2013, de http://pt.wikipedia.org/wiki/Blog
10. Wikipedia. (12 de 06 de 2013). Netiqueta. Obtido em 14 de 06 de 2013, de
http://pt.wikipedia.org/wiki/Netiqueta