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Título
EDUCAÇÃO DIGITAL EM REDE:
PRINCÍPIOS PARA O DESIGN PEDAGÓGICO
EM TEMPOS DE PANDEMIA
Autores
JOSÉ ANTÓNIO MOREIRA; SUSANA HENRIQUES;
DANIELA BARROS; MARIA DE FÁTIMA GOULÃO;
DOMINGOS CAEIRO
Produção
SERVIÇO DE PRODUÇÃO DIGITAL | DIREÇÃO DE APOIO AO CAMPUS VIRTUAL
Edição
UNIVERSIDADE ABERTA 2020
Coleção
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E ELEARNING, N.º 10
ISBN
978-972-674-881-6
DOI
10.34627/rfg0-ps07
Revisão
Paula Silva
APRESENTAÇÃO 1
CONSIDERAÇÕES FINAIS 61
REFERÊNCIAS 65
SOBRE OS AUTORES 78
CAPÍTULO 2.
Comunicação e Colaboração Digital
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Figura 6 - Comunicação Interativa
Fonte: Mill (2018)
A comunicação deve estar ao serviço do ensino. Uma comunicação
dialógica, no sentido da mediação, que possibilite ao estudante se sentir parte
de uma comunidade de aprendizagem e se sentir conectado pertencendo a
um grupo de trabalho. De acordo com Dias (2012, 2013), a mediação constitui-
-se também como um processo para a promoção da inclusão. Este valoriza
a pedagogia para a colaboração nas formas da participação e da partilha
na criação e no desenvolvimento da experiência do conhecimento em rede.
A mediação didática no online, nos seus diferentes momentos, interfaces e
cenários representa uma direção intencional, a fim de possibilitar uma forte
presença cognitiva dos estudantes.
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por tecnológicas, que apontam para diferentes elementos, atributos e aspetos.
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com os outros. Além do mais, os membros de uma comunidade de prática
não trabalham necessariamente juntos diariamente, estas interações são
essenciais.
• Prática, os membros de uma comunidade de prática são agentes.
Desenvolvem um repertório partilhado de recursos: experiências, estórias,
ferramentas e formas de resolução de problemas. Este processo requer
tempo e interação sustentada numa prática partilhada.
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sobre a criação e dinamização de comunidades virtuais de aprendizagem,
destacamos, pela sua atualidade, adaptabilidade e pertinência, o modelo
de Community of Inquiry criado por Garrison e seus colaboradores (2000) e
o modelo de e-moderating desenvolvido por Gilly Salmon (2000) (ambos os
modelos foram já abordados no primeiro capítulo deste livro).
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estes espaços proporcionem agregação social. A pesquisa conduzida por
Mohamad e Shaharuddin (2014) demonstrou que, quando efetivamente
utilizados, proporcionam o envolvimento e o desenvolvimento da sensação
de comunidade de aprendizagem notadamente entre os alunos. Um tal
envolvimento tem o potencial de manter a motivação do aluno de EaD.
A partilha das dificuldades e também dos sucessos ajuda na visualização
do sujeito que está do outro lado do aparato tecnológico (Mokoena, 2017).
O autor retoma a discussão feita por Linard (1990; 2002) ao referir que, mais do
que os aparatos tecnológicos, é preciso que exista a perceção do humano nos
espaços de formação.
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sujeito é responsável pela sua aprendizagem e, de certa forma, também pela
aprendizagem dos demais (Palloff & Pratt, 2002). As habilidades de colaboração
pressupõem muito mais do que as estratégias de orientação das atividades,
pressupõem também a ambientação ao espaço digital, um nível e confiança
no grupo e uma motivação inerente ao processo de aprendizagem.
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The technology and digital competences use are: the capacity of use the virtual tool
for the expression and communication; access to sources of information as a means
of document and data file for homework of introduction for learning the investigation
and collaborative work. (Aneca, 2016, p.24).
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