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Ensino Fundamental
Prof. Leo Fraiman
2º-
ano
Manual do Professor
Metodologia
2ª- edição
São Paulo – 2011
©
2010 Leo Fraiman
© 2011 Editora Esfera
Direção editorial Mauricio Barreto
Edição de texto Nanci Valença Hernandes
Revisão Cássio Dias Pelin
Nanci Valença Hernandes
Pamela Gama Guimarães
Coordenação de arte Larissa Prado
Projeto gráfico e capa Alexandre Tallarico
Editoração eletrônica Alexandre Tallarico
Vivian Trevizan
Ilustrações Cícero Soares da Silva
Luna Vicente
Assessoria pedagógica Silvana Pepe
Assistência editorial Mariana Fancio Gonçalo
Colaboração Celi Piernikarz
Gabriela Lian Branco Martins
Ivone Sanza Strassacappa
Mariana Fancio Gonçalo
Dados Internacionais de Catalogação
Meise Poyna Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Regina Shudo
Fraiman, Leo
Empreendedor mirim : metodologia OPEE, 2º ano :
ensino fundamental : manual do professor / Leo
Fraiman. -- 2. ed. -- São Paulo : Editora
Esfera, 2011.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
11-10276 CDD-371.425
11-10276 CDD-371.425
Apesar de todos
1. Metologia OPEEos: esforços para
Orientação a localização dos
profissional,
empregabilidade e empreendedorismo : Ensino
detentores dos direitos
fundamental autorais do material contido
371.425
neste livro, equívocos podem ter ocorrido. Agradecemos
eventuais sugestões para correções de propriedade
intelectual e comprometemo-nos antecipadamente em
corrigi-las nas futuras edições deste livro.
Parte específica .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Módulo 1 • Descobrindo a si mesmo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Atividade 1 - Eu mudei .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Atividade 2 - História do meu nome . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Atividade 3 - Definindo sentimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Atividade 4 - Será que você conhece seus sentimentos? .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Atividade 5 - Qualidade de vida/Cuidando de você .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
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II - A Metodologia OPEE – Empreendedor Mirim/Júnior
Não dá para crescer sem poupar e investir. Não ponsável, pensamos que valores e posturas
dá para crescer sem educar. Não dá para crescer com a empreendedoras são adquiridos e, portanto,
economia desordenada. é possível uma educação capaz de desenvol-
FRAGA, Armínio, Veja, n. 1991, mar. de 2007. ver competências e habilidades a eles asso-
De acordo com estudos sobre Empre- ciadas.
endedorismo, crianças que tiveram, desde
Empreendedorismo é aprendizado pessoal, que,
cedo, contato com esse tema, mostraram impulsionado pela motivação, criatividade e inicia
posteriormente maior propensão a altos ob- tiva, busca a descoberta vocacional, a percepção
jetivos para a vida adulta, incluindo a felici- de oportunidades e a construção de um projeto de
dade. Além disso, os anos escolares iniciais vida real. (Menezes, v. 1, 4, 2007, p. 72, 78)
são os mais indicados para se introduzir o
trabalho com esse tema, pois é o momento Vantagens da metodologia
de maior prontidão da criança para o novo e • Atividades voltadas para a prática, intera-
para as transformações. tivas e altamente motivadoras.
Com livros de atividades preparados para • Ineditismo de forma e de conteúdo.
crianças de 6 a 13 anos, a Metodologia OPEE • Cada livro consumível tem o respectivo
(Orientação Profissional, Empregabilidade, material de apoio ao docente.
Empreendedorismo) tem como meta esti- • Livro teórico-metodológico.
mular a visão empreendedora do educando, • Educadores de diversas áreas do conhe-
permitir que ele sonhe e busque um futuro cimento podem ministrar as aulas, que se
promissor para si e para a coletividade. Nos- assentam no autoconhecimento e na pes-
so intuito é que, desde os primeiros anos do quisa crítica da realidade.
ensino básico, a criança seja encorajada a • Suporte operacional constante.
transformar sonhos em realidade, desenvol- • Interdisciplinaridade, conexão dos temas
vendo para isso atitudes que lhe permitam tratados com as disciplinas propostas na
ser protagonista de seu destino. grade do Ensino Fundamental.
Como entendemos que o empreendedor • Sustentabilidade social. Toda a proposta
é toda pessoa que se organiza para colocar converge para a promoção de um futuro
em prática projetos de vida pessoais ou co- sustentável a longo prazo, incluindo as
letivos (sociais) de maneira eticamente res- gerações das próximas gerações.
5 Manual do professor
Eixos temáticos projeto pautado nesses três eixos, nossa
O contexto escolar é fonte de muitos co- meta é:
nhecimentos e o lugar propício para que • estimular a criança a conhecer-se, in-
uma criança possa saber de si e do mundo vestigar-se, descobrir suas habilidades
que a cerca. e competências, defender seus valores
Quanto mais oportunidades de experiên- e crenças, emitir suas opiniões.
cia uma escola oferecer aos seus alunos, • conduzi-la a perceber seus interesses por
maiores serão as chances de desenvolver o determinados assuntos e atividades, bem
autoconhecimento, a maturidade e a segu- como auxiliá-la a descobrir ambientes
rança necessários ao bem-viver. que a faça sentir-se bem.
A descoberta de si mesmo, a introdução • sensibilizá-la a perceber atividades que,
ao mundo das profissões e ao mundo do tra- com frequência, sem nenhuma obrigação,
balho são decorrências naturais da vivência ela realiza com prazer e com empenho,
deste curso. buscando aperfeiçoar-se cada vez mais.
Por esta razão, para melhor organização • auxiliá-la a compreender o mundo do tra-
do conteúdo desta obra, cada livro, em cada balho e a perceber a interdependência
ano do Ensino Fundamental, possui ativida- dos indivíduos, grupos e nações.
des divididas em três eixos: • integrá-la à cultura do grupo ao qual
pertence e permitir que dele participe,
1. Descobrindo a si mesmo respeitando diferenças étnicas, sociais
2. Aprendendo sobre o trabalho e culturais.
e as profissões • permitir à criança apreciar as realizações
3. Descobrindo a vida financeira e as aspirações humanas.
No Ensino Fundamental, a criança passa • organizar o pensamento financeiro da cri-
por transformações físicas, comportamen- ança, mostrando-lhe a diferença entre que-
tais, culturais, sociais e afetivas. Com um rer e precisar, e empreender para realizar.
IV - Valores
Aspectos como a valorização da pessoa hu- Honestidade
mana do jovem e a preocupação com o futuro Ser transparente na relação com o outro;
coletivo permeiam as propostas desta metodo- ser íntegro, correto, justo.
logia, que propõe atividades transversalizadas Humildade
com os valores morais abaixo relacionados. Aceitar o outro ou a vida naquilo que é;
Cooperação abrir mão da onipotência, aceitar os fatos da
Levar em conta o coletivo e não somente o vida que estão fora do nosso controle e esco-
individual, doar-se, construir alianças. lher uma posição sadia e flexível perante eles.
Liberdade Respeito
Ter autonomia para pensar, sentir e agir de Reconhecer as limitações do outro; não im-
acordo com as crenças e padrões pessoais. posição; preservar-se e preservar os demais.
Felicidade Simplicidade
Sensação de inteireza, completude, equi- Pureza, objetividade, beleza. Colocar-se
líbrio, bem-estar, animação. diante da vida, sem rodeios, sem apegos,
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com desprendimento; livrar-se de artifícios limite e o do outro, sem cobrança; estabele-
desnecessários. cer uma ligação profunda e íntima, conhecer
Tolerância e cuidar, querer bem e se comprometer.
Lidar com as adversidades com sabedo- Paz
ria; não ser reativo e rígido, agressivo ou
Equilíbrio interno, harmonia; entrar em
impulsivo; refletir e ponderar diante do mun-
contato com a tranquilidade.
do que se apresenta.
Amor Unidade
Estabelecer uma relação de intimidade e Integração das partes que formam um
afeto; respeitar cada um em termos do seu todo muito mais unido e poderoso.
Luna Vicente
7 Manual do professor
Proposta pedagógica semestral
2º- Ano
Módulo 1 – Descobrindo a si mesmo
Atividade 1 – Eu mudei
Atividade 2 – História do meu nome
Atividade 3 – Definindo sentimentos
Atividade 4 – S
erá que você conhece seus sentimentos?
Atividade 5 – Qualidade de vida / Cuidando de você
Módulo 2 – Aprendendo sobre o trabalho e as profissões
Atividade 6 – Profissões da família
Atividade 7 – Roda-viva
Atividade 8 – Qual é o meu trabalho?
Atividade 9 – O valor das profissões
Atividade 10 – A
judando os negócios de um amigo
Atividade 11 – O lugar ideal
Atividade 12 – Empreendedor brasileiro
Módulo 3 – Descobrindo a vida financeira
Atividade 13 – O que é desejo?
Atividade 14 – O que é dinheiro?
Projeto Empreendedor Solidário
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VI - Estrutura da obra
• Cada ano é contemplado com um livro • Dispomos de um livro teórico e episte-
consumível, com atividades que poderão mológico, bem como oferecemos super-
ser trabalhadas de acordo com a proposta visão permanente do trabalho desen-
curricular e a grade horária da instituição. volvido, realizada pelo próprio autor e
• Cada livro tem o respectivo material de equipe multidisciplinar.
apoio para o professor, que recebe capa- • A capacitação docente online e sua atuali-
citação presencial e/ou a distância. zaçao são permanentes.
VIII - Avaliação
A avaliação do educando deve ser de na- ração a interpretação de dados, a organi-
tureza formativa. É importante que ela seja zação de tarefas, a produção de atividades,
contínua, sistemática e realizada ao longo a prontidão e a participação do aluno du-
do curso. A avaliação precisa incluir tare- rante as aulas. É preciso observar o grau
fas contextualizadas, a colaboração entre de conhecimento, as atitudes demonstra-
pares, o envolvimento dos participantes e a das em situações vivenciadas em aula, a
construção social do conhecimento. responsabilidade com relação ao material,
A avaliação da aprendizagem deve ser a prazos e a papéis propostos, a ética, a
efetuada em qualquer momento que se correção e a postura diante das variadas
achar pertinente, levando-se em conside- situações apresentadas.
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Parte específica
Sugestão 1
Após ler a(o) poesia/texto de abertura deste módulo, os alunos devem pesquisar
sobre a vida do(a) autor(a), procurando informações sobre sua vida, motivos
que o(a) levaram a escolher sua profissão, sua trajetória profissional,
outras obras conhecidas etc.
Sugestão 2
Apresentação da pesquisa da aula anterior.
Atividade 1
Eu mudei
• Solicitar, com antecedência, ou para colocar posteriormente, uma foto 3 x 4 de cada aluno.
Caso algum aluno não disponha de uma foto, ele pode desenhar.
Sugestão: Se a instituição tiver uma máquina fotográfica, o próprio professor pode
fotografar os alunos e imprimir as fotos.
• Ao colar ou desenhar a foto, os alunos devem completar a imagem do seu corpo por meio
de um desenho.
• Antes de fazer o desenho da família, o professor deve explorar como é a família de cada
um, as famílias podem ser diferentes.
Por exemplo: Alguém pode ter padrasto, pode ser criado pelos avós, entre outros.
• Antes do preenchimento do item c, explorar temas, tais como: nossos gostos e
preferências mudam, assim como nossos medos e sentimentos. Conforme crescemos,
amadurecemos e vivemos diversas experiências, temos oportunidade de experimentar
novas amizades, ambientes, alimentos, livros, brincadeiras, e com isso percebemos que
estamos nos desenvolvendo.
• Se a classe não estiver totalmente alfabetizada, o educador pode explorar o item c
oralmente ou por meio de desenho.
11 Manual do professor
Sugestão 3
Como serei
Os alunos devem imaginar como gostariam de ser quando tiverem 15 anos de
idade. Podem escrever um pequeno texto e desenhar.
Atividade 2
História do meu nome
• Para essa atividade, você deve levar sua certidão de nascimento, seu documento de
identidade (RG). Também pode mostrar outros documentos que identificam uma pessoa
na sociedade, como passaporte, Cadastro de Pessoa Física (CPF), carteira de habilitação
e carteira de trabalho.
• Pedir anteriormente, aos alunos, cópia da certidão de nascimento e/ou outro documento
de identificação que tiverem e uma foto 3 x 4.
• Depois de mostrar esses documentos, discutir com os alunos para que servem e
sua importância.
• Pedir que observem a página do livro que apresenta rostos de pessoas e deem nome
às imagens.
• Depois disso, deverão observar que, na página de trás, há os verdadeiros nomes, alguns
iguais, outros parecidos, outros ainda bem diferentes.
• Solicitar que façam um desenho da classe e escrevam o nome de cada colega no respec-
tivo desenho.
• Explorar os itens abaixo, antes de pedir que realizem o item d:
– Qual é a origem do seu nome?
– Quem escolheu o seu nome?
– Qual a importância do nome?
– E do sobrenome?
– Você gosta do seu nome?
– Se você pudesse escolher um nome, qual escolheria?
– Conhece alguém, de quem você goste ou que você admire, que tem o mesmo nome
que você?
– Qual a importância da certidão de nascimento e do documento de identidade (RG)?
Retomar.
– Explicar aos alunos o que é a identidade de cada um. Uma definição é: o valor e
as qualidades que construímos ao longo da vida. O que nos faz ser diferentes dos
outros, únicos?
– Se você não tiver tempo para elaborar a carta em classe, a atividade poderá ser feita
em casa. Orientar os alunos sobre como deverá ser redigida a carta.
• Pedir que eles preencham o próprio RG, colando uma foto, marcando a impressão digital
(com a tinta disponível), inserindo o próprio nome e o dos pais, a data de nascimento e a
cidade onde nasceu. Para preencher o campo Registro Geral, deve-se colocar o número
do RG verdadeiro, e caso o aluno ainda não o possua, você deverá criar, com o grupo,
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uma sequência numérica a ser utilizada por todos ou o número da matrícula do aluno
na instituição.
• Sugestões:
– Pedir que os alunos vejam os documentos dos pais. Eles também podem perguntar
aos pais a origem do seu nome, e as outras questões acima.
– A escola pode providenciar o RG dos alunos que ainda não possuem, selecionando
os documentos necessários e estudar o funcionamento do órgão responsável pela
emissão do RG.
• Material de apoio: certidão de nascimento, um RG e outros documentos de identificação,
como modelo, foto 3 x 4 de cada aluno, tinta guache para a marca das impressões digitais
ou almofada de carimbo.
• Caso os alunos não tenham foto 3 x 4, poderão fazer o desenho de si mesmos. Se a instituição
possuir uma máquina fotográfica, você poderá fotografar os alunos e imprimir a foto.
Atividade 3
Definindo sentimentos
• Sensibilizar os alunos quanto aos sentimentos. Sugerimos que os alunos demonstrem,
com expressões faciais, os sentimentos citados.
13 Manual do professor
Sugestão 4
O professor pode propor aos alunos que construam este jogo. Eles deverão
desenhar ou colar figuras representando os sentimentos de alegria, vergonha,
amor, medo, raiva e culpa e montar as cartas, como no modelo. Em seguida,
deverão recortar as fichas abaixo para jogar com mais cinco pessoas. Vamos lá!
Material de apoio: papel sulfite, tesoura, cola, lápis e recortes.
Atividade 4
Será que você conhece seus sentimentos?
• Nesta atividade, os alunos devem ler as situações e assinalar o que sentiram nestes momentos.
• Em cada item você professor deverá solicitar que a classe eleja a melhor resposta para
a questão “Qual seria a melhor atitude?”. Anotar na lousa as respostas.
Sugestões para explorar:
• Será que todos têm o mesmo sentimento diante de situações iguais?
• Discutir as respostas que tiveram mais de um sentimento assinalado.
• Nas situações ruins (quebrar brinquedo, por exemplo), o que poderia ser feito para
melhorar o sentimento?
• Todos os sentimentos são adequados às situações, o importante é o que faremos com
eles e as atitudes que tomaremos.
• Se o grupo não estiver totalmente alfabetizado, as questões podem ser feitas oralmente.
Atividade 5
Qualidade de vida/Cuidando de você
• Iniciar a atividade contando aos alunos um dia de sua rotina. Em seguida, estimulá-los a
descrever sua própria rotina.
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• Você pratica algum esporte?
• A que horas você vai dormir?
• Quantas vezes você escova os dentes durante o dia?
• Que histórias você gosta de ler ou de ouvir? O que já leu ou ouviu que mais gostou?
• Conte um dia muito feliz que você viveu.
• Depois, eles devem representar a rotina descrita em forma de história em quadrinhos. Os
alunos podem desenhar quantos quadrinhos quiserem.
Sugestão: Você professor poderá fazer uso de um relógio de parede para trabalhar
também a questão do tempo.
• Sugestão para fechamento desta aula: Construir um cartaz, com a classe, sobre hábitos
saudáveis. Os alunos podem trazer figuras relacionadas a este tema (alimentos saudáveis,
pessoas praticando esportes, emoções saudáveis, pessoas dormindo, pessoas tomando
banho, escovando os dentes). Se estiver de acordo com o conteúdo de Ciências, fazer um
trabalho interdisciplinar.
Sugestão 5
Nossos hábitos
O professor deve levar em um saquinho de pano ilustrações coloridas de hábitos
saudáveis e não saudáveis e também dois papéis, um com o título “Hábitos saudáveis”
e o outro, “Hábitos não saudáveis”. Cada aluno é chamado pelo professor a retirar
uma ilustração do saquinho e a classifica como hábito saudável ou não saudável,
colando no respectivo papel. O professor pode debater e fixar os cartazes na classe.
Módulo 2 • A
prendendo sobre o trabalho
e as profissões
Sugestão para abrir este módulo:
• Ler a letra da música “Cara pintada” de Maria Libia Naves Pepe, explorando as palavras
novas no texto.
• Refletir com o grupo o porquê da pintura nos rostos dos palhaços.
• Questionar o que o grupo pensa sobre a figura do palhaço: Ele sempre transmite alegria?
Por quê?
Atividade 6
Profissões da família
• Explicar aos alunos exemplos de respostas das questões.
Por exemplo: Há pessoas que trabalham ao ar livre, outras em escritório, em laboratório,
em casa etc.
15 Manual do professor
• Dar sugestões de como pode ser feito o cartaz. Por exemplo: O horário de trabalho pode
ser mostrado por meio do desenho de um relógio, a roupa pode ser representada por
terno, avental, entre outros.
• Durante a exposição, montar um círculo para propiciar que todos contem o próprio trabalho,
reforçando alguns aspectos: se eles conheciam todas as profissões apresentadas,
comparar as profissões, algumas são diferentes, mas podem ter o mesmo ambiente de
trabalho, ou utilizar o mesmo traje, entre outros.
• Sugestão: Você pode solicitar que os alunos façam as perguntas aos responsáveis,
anotando-as, e deixar o cartaz para ser feito em sala. Neste caso será necessário
cartolina, revistas, cola, tesoura, lápis de cor.
Atividade 7
Roda-viva
• Você deverá sentar-se no meio do círculo de alunos. Se tiver disponível, utilizar uma
cadeira giratória.
• Decidir com os alunos quem iniciará a entrevista.
• A cada resposta, explicar a pergunta. Exemplo: a profissão é ser professora, orientadora
ou diretora e a área profissional é pedagogia.
• Depois de feitas as perguntas propostas, estimulá-los a formular novas questões.
• Se quiser, contar mais sobre sua trajetória profissional, mesmo que os alunos não perguntem.
• Sugestão: Os alunos podem montar um cartaz coletivo com o desenho da professora e
os dados da entrevista. Esse cartaz poderá ser feito em uma folha kraft: a professora se
deita sobre o papel e os alunos fazem o contorno, pintam e preenchem. Neste caso, é
preciso material de apoio: papel kraft, giz de cera, canetas hidrocor.
Sugestão: Os alunos podem fazer uma entrevista com outro profissional, da escola ou
não, e na aula seguinte compartilhar com a classe.
• A entrevista pode ser feita com pais de alunos, outros profissionais ou pessoas de diversos
departamentos da escola, caso eles possam participar da aula. Os alunos devem escrever
o que observaram, em 3 linhas.
Atividade 8
Qual é o meu trabalho?
• Pedir que os alunos olhem, durante um tempo, as figuras. Em seguida, perguntar se eles
acham que as pessoas estão trabalhando. Explorar o que é trabalho.
• Você deverá perguntar para um aluno ou para a classe o que cada pessoa das figuras
está fazendo. Tendo esta definição, deverá perguntar que profissão(ões) pode(m) estar
associada(s) às atividades.
• Perceber que várias ações podem ser praticadas por diversas profissões. Por exemplo,
digitação: pode ser uma secretária, um professor preparando prova, um escritor, um
designer gráfico, entre outros.
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• Definida uma ou mais profissões daquela figura, o aluno deverá nomeá-la(s) na linha
abaixo. Caso tenha mais de uma profissão relacionada a uma figura, o aluno deverá
escolher uma.
• É importante que você professor valorize igualmente todas as profissões. Por exemplo:
o gari é tão importante quanto o dentista.
• No item a, solicitar que os alunos desenhem os profissionais de acordo com as descrições.
• Ao final, pedir que eles desenhem alguém conhecido em uma situação de trabalho. Em
seguida, você deverá nomear e explicar essa situação para a classe.
• Para casa: Solicitar que os alunos façam o item a da próxima atividade, ou seja, entrevistem
seus responsáveis sobre a profissão/ocupação que exercem.
• Material de apoio: papel sulfite e lápis de cor.
17 Manual do professor
Atividade 10
Ajudando os negócios de um amigo
• Divida a classe em grupos.
• Você professor pode escolher a situação para cada grupo ou deixar livre escolha.
• Explicar quais soluções eles podem encontrar.
• Solicitar que criem as soluções e apresentem para a classe.
Sugestões:
• O desenho do carrinho poderá ser feito em uma cartolina, para facilitar o trabalho dos
alunos.
• Poderá também ser confeccionado com caixa de papelão em um projeto interdisciplinar
com a aula de Artes.
• Após cada apresentação, perguntar aos outros grupos:
– o que acharam das soluções;
– se desta forma eles comprariam o produto;
– se tiveram soluções iguais em carrinhos diferentes;
– se o público fosse outro, as soluções seriam as mesmas? (Ressaltar que para cada
faixa etária há uma solução).
• Material de apoio: cartolina, canetinha, lápis de cor, tesoura, cola, papéis coloridos.
Atividade 11
O lugar ideal
• Dividir a classe em grupos.
• Introduzir a aula perguntando onde os alunos costumam consumir ou comprar algo.
• Depois disso, eles devem escolher e desenhar um local onde gostariam de comprar
alguma coisa. Pode ser uma padaria, uma loja, um supermercado ou outro lugar.
• No item b, solicitar que eles façam dois desenhos: um representando o que seria bom
encontrar neste local e outro representando o que não seria bom encontrar, por exemplo,
um lugar desorganizado, sujo, com atendimento ruim, entre outros.
• O professor pode explorar a importância de um estabelecimento dar um bom atendimento
ao cliente, bem como ter uma estrutura confortável e adequada ao tipo de serviço.
Atividade 12
Empreendedor brasileiro
• Iniciar perguntando se sabem e se conhecem uma pessoa empreendedora. Depois,
devem procurar no dicionário o significado dessa palavra.
• Após ler a descrição do empreendedor brasileiro, sugerir que os alunos pesquisem sobre
os veículos de comunicação disponíveis em sua cidade e sua importância.
• Solicitar na aula anterior que os alunos tragam jornais, revistas e outros materiais.
• Material de apoio: dicionário.
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Módulo 3 • D
escobrindo a vida financeira
Atividade 13
O que é desejo?
• Após ler o texto, os alunos devem conversar com os colegas e escrever um desejo
que possuem.
• Explorar a importância de entendermos de onde vem o desejo de querermos as coisas,
pois isso nos ajuda a identificar se é uma necessidade ou apenas uma vontade, se
precisamos ou queremos. Assim, podemos escolher melhor.
• Depois de ver os exemplos de atitudes de algumas crianças, os alunos devem circular a
situação que representa um interesse pessoal.
• Em seguida, devem escrever uma frase sobre o que gostam de fazer quando estão com
os familiares e como se divertem sem precisar de dinheiro.
Atividade 14
O que é dinheiro?
• Iniciar a aula lendo o texto e explorando que não podemos ter tudo que queremos e que
felicidade não está relacionada exclusivamente às coisas que temos. Para termos as
coisas, precisamos de dinheiro.
• Em seguida, eles devem assinalar o dinheiro que é usado no Brasil, o Real, dizendo que
em outros lugares do mundo utilizam-se dinheiros diferentes.
• Após observarem as moedas e as notas do Real, perguntar se eles sabem o valor dos
alimentos que consomem, seja em casa ou fora de casa.
• Em seguida, há alguns exemplos de alimentos e seus respectivos preços, que eles devem
circular com lápis azul o que possui o menor valor, marcar um X no alimento de maior
valor e circular de vermelho o que poderiam comprar com 2 reais.
• Explorar o que poderiam comprar com 5 reais e solicitar que eles escrevam três objetos,
produtos ou alimentos que comprariam com 10 reais.
• Depois, os alunos devem pesquisar se esses mesmos
objetos, produtos ou alimentos poderiam ser comprados
com apenas 5 reais.
• Solicite que os alunos pesquisem materiais de divul
gação impressos de supermercado e colem figuras de
objetos ou alimentos que custem até 5 reais.
• Na sequência, explorar o que podemos fazer com coisas
que não nos servem mais ou que já não usamos mais,
explicando que podemos doar para pessoas que precisam,
ajudando-as. Depois dessa conversa, os alunos devem
levar o personagem Maurício até o orfanato:
19 Manual do professor
• Assinalar a importância de conservarmos nossos pertences, nossas roupas, nossos
brinquedos, assim, economizamos e não desperdiçamos. Uma forma de conservar
o que temos é trocar nossos pertences com outras pessoas. Desta forma, podemos
sempre ter coisas novas e em bom estado.
• O professor deve explicar como funciona a feira do troca-troca, dizendo que cada aluno
deve, com a ajuda de um familiar, trazer um brinquedo ou objeto que esteja conservado e
que possa e queira trocar por algo novo e diferente.
• Os alunos devem fazer um cartaz que mostre o que o aluno quer trocar, o que aceita em
troca e o anúncio de seu objeto ou brinquedo.
Sugestão 6
Valores
Ao final do livro do aluno, na planilha de valores, há a coluna “Importância do
valor na educação financeira”. Os alunos devem, separados em grupos, montar
cartazes que explorem esses valores relacionados à educação financeira,
indicando outras sugestões de como aplicá-los na prática. Cada grupo
pode fazer cartazes com dois ou três valores.
Instruções gerais
1. Todos os projetos podem ser realizados com estudantes de Ensino Fundamental e
Médio. Apenas o Projeto 4 é indicado especificamente para o 8º- ano.
2. Ao escolher o(s) projeto(s) que será(ão) desenvolvido(s) na instituição, é importante
já comunicar aos alunos, dando instruções, no início do curso. Dessa forma, todos
podem se preparar com tranquilidade e solicitar a ajuda do professor, caso necessário.
3. Todos os projetos podem ser registrados em forma de vídeo ou fotografia (pode se
tornar um mural de exposição para alunos, pais e professores).
Texto de apoio
[...]
De fato, quanto mais bem integrados estamos na comunidade da qual queremos cuidar –
e mais forte o nosso sentimento de desempenhar um papel nela que seja importante para os
outros –, mais facilmente superamos nossos sentimentos de ansiedade, desespero e inutilidade.
[...] Nos últimos trinta anos, a sociobiologia demonstrou que nossos genes são altruístas.
Nossa preocupação para com os outros e a paz interior que ela traz são parte de nossa feitura
genética. Assim, não há nada surpreendente no fato de o altruísmo estar no centro de todas
as grandes tradições espirituais. Realmente, em sua discussão sobre as origens neurais da ética,
o dr. Damásio enfatizou que o altruísmo é, em primeiro lugar, uma experiência no corpo. O
prazer em ajudar os outros é uma emoção sentida não apenas pelos sábios hindus e taoístas
e pelos profetas hebreus, cristãos e mulçumanos, mas também por milhões de seres humanos
anônimos, muitos deles ateus.
Estudos a respeito das pessoas que são mais felizes apontam sistematicamente para dois
fatores: elas têm relacionamentos emocionais estáveis e íntimos com os outros e estão envolvidas
na comunidade em que vivem. [...]
Estar envolvido na comunidade significa cuidar de si e de seu tempo por uma causa
que não oferece nenhum benefício material. Essa busca é uma das atividades mais eficazes
21 Manual do professor
quando procuramos mitigar o sentimento de vazio que em geral anda de mãos dadas com a
depressão. [...]
Levar um pouco de luz para a vida de idosos que estão enclausurados; trabalhar em um
abrigo para animais; ser voluntário na escola do bairro; participar de grupos comunitários ou
de sindicatos – todas essas atividades nos retiram de nossas pequenas esferas pessoais e nos
fazem sentir unidos às esferas dos outros. E, no fim, nós nos sentimos menos ansiosos e menos
deprimidos. O fundador da sociologia moderna, Émile Durkheim, foi o primeiro a demonstrar
isso. Há cem anos, em sua obra-prima Suicídio, ele mostrou que as pessoas menos “integradas” em
suas comunidades são, na maioria das vezes, aquelas que cometem suicídio. Mais recentemente,
sociólogos modernos concluíram que as pessoas que participam em atividades comunitárias
não apenas são mais felizes, como também gozam de melhor saúde e vivem mais. [...]
Madre Teresa foi provavelmente a inconteste campeã da caridade no século XX. Ela disse:
“Não procure ações espetaculares. O importante é a doação pessoal. O importante é a qualidade
do amor envolvido em suas ações.” [...]
Um século depois de Durkheim, trinta anos depois de Frankl e Maslow, estudos modernos
em fisiologia já confirmaram seus insights e observações. Quando um computador mede
a coerência cardíaca, observamos que o modo mais simples e rápido de o corpo estabelecer
coerência é vivenciando sentimentos de gratidão e carinho pelos outros.
Quando sentimos de um jeito visceral – emocionalmente – a conexão com aqueles à nossa
volta, nossa fisiologia automaticamente atinge coerência. Ao mesmo tempo, quando ajudamos
nossa fisiologia a alcançá-la, abrimos a porta para novas maneiras de compreender o mundo
que nos cerca. Este círculo virtuoso descrito por Maslow é o portal para a realização do self –
sem stress, sem ansiedade e sem depressão.
SERVAN-SCHREIBER, David. Curar – o stress, a ansiedade e a depressão sem medicamento nem psicanálise.
São Paulo: Sá Editora, 2004. p. 227-234.
22
Projeto 3: Dinheiro social
O dinheiro social surgiu inspirado na economia solidária, com o objetivo de fortalecer
a economia local e proporcionar um maior desenvolvimento de comunidades locais. O
aumento da moeda social, ou seja, da moeda alternativa, gera mais transações realizadas
e consequentemente maior oferta de empregos e o desenvolvimento da região. O uso do
dinheiro social é restrito a um grupo de determinada comunidade. Atualmente, mais de 40
comunidades no Brasil já utilizam esse sistema.
Inspirado nessa ideia, o professor pode conversar com alguns comerciantes locais
próximos à instituição onde trabalha, para estabelecer um convênio que valorize os alunos
que se destacam.
A classe vota nos alunos que merecem ganhar, de acordo com os critérios:
• participação;
• coleguismo;
• interesse;
• notas;
• envolvimento;
• outros.
Depois de eleitos, esses alunos recebem o dinheiro social e podem trocar por produtos ou
serviços nos estabelecimentos conveniados. Podem trocar, por exemplo, por lápis, caderno,
chocolate, entre outros.
23 Manual do professor
Orientação Profissional,
Empregabilidade e Empreendedorismo
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