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JOHREI
VOLUME 7
2010
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INTRODUÇÃO
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abaladas por inúmeros sofrimentos. Então, estendeu-se por um
longo tempo em pesquisas, embora a base fundamental do
Johrei já lhe tivesse sido outorgada em 1926 – período em que
recebeu de Deus a revelação da missão que deveria vir a
desempenhar, com vistas à salvação da humanidade toda.
E assim, através de experiências e do próprio surgimento
de muitas idéias esclarecedoras, Meishu-Sama foi,
paulatinamente, percebendo a vontade divina e, com muito
empenho, levou-a adiante, pois esse era, de fato, o caminho que
Deus lhe propusera e que deveria, então, ser seguido pelo
Mestre.
• As várias formas já usadas para ministrar Johrei.
Conforme relatório de Shinjiro Okaniwa - um dos
auxiliares diretos de Meishu-Sama -, mais ou menos a partir de
junho de 1930, o método de canalização da Luz era feito da
seguinte forma: rezava-se Amatsu Norito, em seguida juntavam-
se as mãos e, pela ponta dos dedos, pressionava-se a parte
afetada, que depois era friccionada repetida vezes, com a palma
da mão. Para terminar, soprava-se um pouco o mesmo local.
Pouco tempo depois, em 1932, a aplicação da energia
visando à cura passou a consistir no seguinte: levantava-se a
palma da mão, ao mesmo tempo em que se rezava em voz baixa,
sem emitir nenhum som, somente mexendo-se os lábios, a
oração Ama no Kazu uta. Repetia-se três vezes consecutivas as
palavras hito, futa, mii, yo, itsu, muyu, nana, ya, kokono, tari, ya
e, na última repetição, a oração tinha por término as palavras
momo, chi, yorozu.
Outra maneira consistia em distanciar-se um pouco de
quem estivesse recebendo a Luz e escrever no espaço, com a
ponta do dedo, a palavra “purifique”, ao mesmo tempo em que
se pedia a Deus a eliminação das máculas da pessoa.
Também um outro método empregado consistia em se
usar o poder do kototama como forma para se curar doenças.
Assim, se alguém estivesse com dor de cabeça, pronunciava-se
uma frase como “dor de cabeça, afaste-se desta pessoa”, ao
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mesmo tempo em que se soprava o local da manifestação da
dor.
Outra prática consistia em: após rezar, juntar as mãos e,
depois, soprar o local afetado, ao mesmo tempo em que se
levantava a mão para transmitir a Luz. Ao se utilizar do sopro,
Meishu-Sama procurava mostrar uma das formas de trabalho do
Haraido no Kami - o deus que limpa e purifica impurezas e
máculas.
Ao se referir sobre esses vários métodos de canalização
do Johrei, Meishu-Sama dizia o seguinte: “Antigamente, quando
eu curava as doenças, muitas pessoas me perguntavam com
quem eu havia aprendido. Então, eu respondia que tinha sido
com a Grande Natureza. Meu mestre, em primeiro lugar, é a
Grande Natureza e, em segundo, o doente. Portanto, aprendi na
prática - enquanto ia curando os enfermos - as várias formas de
canalizar a Luz.”
E então, ao ministrar Johrei diariamente a pessoas com
as mais variadas doenças, sempre procurando levá-las à cura,
Meishu-Sama buscava concentrar seu pensamento tanto na
forma quanto nos movimentos da Grande Natureza. Assim,
empreendeu grandes esforços para introduzir na própria
canalização do Johrei as Leis do Céu e da Terra.
No que se refere ao uso das mãos, Meishu-Sama
ensinava que é exatamente nesse local que a vontade do ser
humano está concentrada, tanto é que costumamos levar as
mãos a partes do nosso corpo onde sentimos alguma espécie de
dor.
Com relação a balançar-se a mão, esse é um ato que
representa manifestação de poder espiritual, o que esclarece
por que foi um costume introduzido, inicialmente, na Arte do
Johrei. Inclusive, no Japão, há alguns textos muito antigos que
fazem referência ao tama (alma) furi (balançar), cujo significado
é “chacoalhar a alma para fazê-la reviver, no caso de estar
enfraquecida.” Dessa forma, a técnica de balançar a mão ao se
ministrar Johrei - muito utilizada inicialmente - deve ter sido
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originária da própria prática do tamafuri.
E foi assim então, através de pesquisas que buscavam o
aprimoramento das mais diversas formas de canalizar Johrei,
que Meishu-Sama acabou encontrando o verdadeiro método
onde estivesse implícita a vontade divina. Dessa forma, após o
método de canalização do Johrei passar por várias alterações,
em maio de 1934, Meishu-Sama chegou a estabelecer o método
da Arte do Johrei, que lhe fora concedido por Deus, e
denominou-o Shijutsu (técnica de aplicação). Antes dessa data,
chamava-se Tinkon (ato de acalmar a alma, levando-a a um
estado de serenidade).
Mas em 1936, Meishu-Sama foi preso, condenado sob a
alegação de prática ilegal de medicina, e foi mantido em cárcere
durante onze dias. E só no ano seguinte, em outubro de 1937, é
que retomou suas atividades de Tiryo (tratamento).
Em agosto de 1947, logo após o término da Segunda
Guerra Mundial, Meishu-Sama fundou a instituição religiosa
Nippon Kannon Kyodan (Organização Religiosa de Kannon no
Japão), procedendo à alteração da denominação de Tiryo
(tratamento) para Okiyome (purificação). E alguns meses mais
tarde, passou a denominar a canalização da Luz divina como
Johrei - nomenclatura que permanece inalterada até os dias de
hoje.
• Episódio marcante.
Após o estabelecimento da Organização Religiosa de
Kannon no Japão, sucedeu algo digno de nota: o Sr. Yoshihide
Takei - responsável por uma Casa de Difusão na cidade de
Oomiya, no Estado de Saitama - foi fazer uma visita a Meishu-
Sama, ocasião em que o Mestre disse ao visitante: “Takei san,
vou lhe permitir, mas apenas uma só vez, proceder a uma cura
por meio do kototama. Experimente”.
Nesse meio tempo da conversa entre Meishu-Sama e
Takei, o dono de uma loja de bebidas em Tóquio - Sr. Tomozo
Hida - chegou à casa do Mestre para receber Johrei, pois estava
com violentas dores no abdômen. E essa foi exatamente a
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oportunidade de Takei para seguir a orientação que o Mestre lhe
fizera há pouco. Então, dirigiu-se a Tomozo e falou: “Hida san,
deite-se aqui. Hoje, quem vai tratar de você sou eu.” Em
seguida, explicou a Tomozo que Meishu-Sama acabara de lhe
permitir curar, por meio do kototama. Daí então, Takei
pronunciou as palavras “vai embora, dor de barriga” e, logo em
seguida, soprou o local onde as dores de Tomozo se
manifestavam. Depois disso, ainda meio receoso, perguntou ao
doente como ele se sentia. Tomozo Hida estava era muito
assustado com tudo aquilo, quando respondeu a Takei que as
dores que sentia haviam desaparecido por completo.
E a partir desse episódio, Takei buscou aprofundar seus
conhecimentos relativos ao Johrei, numa atitude de respeito e
também de reverência a Meishu-Sama, por lhe ter permitido
exercer um poder assim tão grande. Quanto a Tomozo Hida, o
que aconteceu foi o seguinte: fechou sua loja de bebidas e
tornou-se discípulo do Mestre, passando então a sempre se
dedicar, primeiro, ao bem do próximo, deixando para segundo
plano seus interesses particulares.
Segunda parte.
• A Arte do Johrei.
Na década de trinta, Meishu-Sama se dedicava com todo
o empenho à cura através do Johrei, e não eram raras às vezes
em que sua residência – Shofu-so Casa do Vento no Pinheiro,
localizada no bairro de Oomori, em Tóquio - ficava lotada de
muitos doentes, nos quais o Mestre ministrava Johrei.
Em relação a seus próprios filhos, Meishu-Sama não só
canalizava a Luz, mas também fazia experiências de cura com
eles. Em 1932, o Mestre já tinha seis filhos - três homens e três
mulheres, contando com Kunihiro, o caçula, nascido em 24 de
março de 1932. Inclusive, há um relato de seu segundo filho -
Mihomaro -, cujo nascimento se deu em 02 de dezembro de
1923, em que ele conta o seguinte:
“Quando nossa família morava em Oomori, havia muitos
pacientes hospedados em minha casa. Todos eram portadores
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de doenças graves, como tuberculose, distúrbios mentais, bem
como outras enfermidades. Meu pai ministrava Johrei
diariamente nessas pessoas, ao mesmo tempo em que ia
realizando suas pesquisas. Inclusive eu mesmo, que era um
jovem muito debilitado e frágil, também recebia Johrei sempre.
Houve períodos em que meus irmãos e eu, por ordem de
meu pai, só podíamos comer verduras, e assim ele ia realizando
suas pesquisas com os próprios filhos, já que não lhe era possível
fazer o mesmo com os outros doentes. E foi dessa forma que nós
- os filhos - conseguimos fortalecer nossa saúde.
Também me lembro de que, nessa época, eu sofria
bastante, devido a constantes inflamações nas parótidas. Então,
algumas vezes, meu pai permitia que a doença seguisse seu
curso natural, enquanto que em outras, ministrava Johrei em
mim. Essa foi a forma que ele encontrou para conseguir
perceber a diferença resultante do poder da Luz de Deus.
E todas essas experiências ficaram registradas em minha
memória. Também não me esqueci de suas atitudes em relação
ao cardápio dos doentes: era composto por alimentos
selecionados por ele mesmo. Para os filhos, ele jamais permitiu
qualquer espécie de extravagância e só mesmo, de vez em
quando, nos deixava comer peixe.
E era assim todos os dias: sempre chegavam muitos
doentes e, em certas ocasiões, eram tantos, que até o quarto
das crianças era ocupado. Mas meu pai procurava ministrar
Johrei a todos, sempre com muito amor.”
• Resultado de pesquisas.
Pelo fato de manter contato permanente com muitos
doentes, ao procurar curá-los através do Johrei, Meishu-Sama
foi descobrindo, pouco a pouco, o modo mais eficiente de
canalização da Luz, de acordo com a vontade de Deus, até
finalmente chegar à constatação de que a Lei da Purificação está
relacionada ao profundo poder divino do Johrei.
Então, embora as doenças sejam amplamente conhecidas
como algo tenebroso, na verdade, não passam de ocorrências
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espontâneas da própria ação de limpeza do corpo humano, bem
o inverso, portanto, do pensamento corrente de que são
prejudiciais à vida. Além do mais, constituem um extraordinário
recurso de revitalização do próprio organismo, o que resulta na
verdadeira saúde.
Todos esses conhecimentos foram transmitidos por Deus
a Meishu-Sama, que os chamou de “ação purificadora”.
• Acúmulo de toxinas.
Sem exceções, todo ser, humano, pelo simples fato de
viver, já acumula impurezas em seu organismo pela própria
ingestão de alimentos e água contaminados e, inclusive, através
da respiração. As sujeiras exteriores podem ser removidas ao
nos lavarmos, mas as interiores contam com um processo
criado, originariamente, para que o corpo as elimine por meio
dos recursos biológicos de excreção. No entanto, nesse último
caso, nem sempre tal processo se realiza por completo, fazendo
então com que resíduos permaneçam no organismo, o que gera,
com o passar do tempo, certo acúmulo de impurezas que,
necessariamente, virão a ser eliminadas.
Dessa forma, pela própria capacidade natural de
recuperação que o corpo possui, inicia-se um processo
espontâneo de eliminação dessas impurezas acumuladas, e a
essa realidade dá-se o nome de “doença”, que geralmente gera
alguma espécie de sofrimento físico; como dores em geral, febre
e mal-estares. Na verdade, porém, tal processo se constitui em
uma mera ação purificadora, o que significa dizer que
corresponde a uma atuação da Grande Natureza no sentido de
revitalizar a saúde humana. Em outras palavras, corresponde a
uma dádiva de Deus.
• Toxinas e Lei da Purificação.
Pela patologia, as impurezas contidas no corpo
denominam-se “toxinas”, o que, em sentido religioso,
corresponde às “nuvens espirituais”. Mas de qualquer modo,
para a eliminação de toxinas, torna-se necessária uma ação
purificadora que, por vezes, manifesta-se via doença ou, em
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outros casos, pela ocorrência de diversos infortúnios, desgraças
ou acidentes. No entanto, após o término de qualquer processo
que seja de limpeza, sempre ocorrem mudanças benéficas no
estado geral dos que passaram por uma purificação.
E com base nessa realidade, Meishu-Sama diz o seguinte:
“obviamente que acontecimentos bons são maravilhosos. No
entanto, não se diferem dos transtornos causados por uma
purificação, os quais sempre resultam em melhorias para a
nossa vida. Portanto, tanto as ocorrências boas quanto as ruins
correspondem a dádivas de Deus”.
• Ação do Johrei.
O Johrei elimina as nuvens do corpo espiritual e elas, por
sua vez, constituem-se na causa fundamental dos sofrimentos da
humanidade. Por outro lado tendo por base a Lei de que “O
Espírito Precede a Matéria”, ele também passa a acelerar
qualquer ação purificadora, o que quer dizer que, ao queimar as
máculas do espírito, o Johrei atinge as impurezas contidas na
parte física correspondente do corpo. São essas impurezas que
logo começam a ser eliminadas e é dessa forma que os
sofrimentos causados por doenças, infortúnios ou desgraças vão
tendo fim. E uma vez que todos esses problemas tenham sido
solucionados, daí então o ser humano passa a se sentir feliz.
Concluindo: Meishu-Sama ensina que o Johrei não tem
por objetivo apenas curar doenças, mas, principalmente, gerar
felicidade. E conforme ele mesmo diz: “falando de modo
simples, doença é uma ação purificadora originada pelo
processo de extinção das nuvens espirituais. Num sentido mais
amplo, contudo, corresponde à ação de eliminar todos os
sofrimentos da humanidade.”
• A doença na vida de Meishu-Sama.
Desde criança, Meishu-Sama foi acometido por várias
doenças e, inclusive, quase chegou a morrer em decorrência de
tuberculose e tifo, o que justifica que tivesse muito medo de
qualquer enfermidade. Em conseqüência disso, gradativamente,
foi então mudando seu modo de pensar a respeito das doenças
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e, após ter ingressado na fé e recebido grande poder de Deus e
profunda sabedoria, seus conceitos sobre doença deram uma
guinada de cento e oitenta graus. E foi daí que compôs os
seguintes salmos:
É a doença
Uma forma de purificar a alma.
Por conseguinte, preciosa dádiva de Deus.
O verdadeiro
Cordão de salvação consiste na arte
De purificar homens que têm muitas máculas.
Em seguida, o Mestre passou então a se dedicar
exclusivamente à salvação do mundo. E como qualquer outro ser
vivente, chegou a enfrentar várias dificuldades, mas acabou por
resolvê-las, uma a uma. E a cada passo que dava, procurava,
firmemente, encontrar o sentido verdadeiro da vida, o que
acabou por levá-lo a entender que todas as experiências que
chegou a acumular durante muitos anos, mais tarde, lhe seriam
essenciais para o trabalho de salvação da humanidade.”
Findo este texto “Evolução na Arte de Canalizar Johrei”,
se apresenta comentários do tradutor do livro A Arte do Johrei.
“• A canalização do Johrei.
Está chegando o tempo em que a canalização do Johrei
deve ser feita com mais concentração do que antigamente. É
preciso maior espiritualidade para que a Luz desça com mais
intensidade.
No início, o ato de ministrar Johrei era bem material. A
pessoa ficava deitada primeiro de barriga para cima e recebia a
Luz da cabeça aos pés; depois se virava de costas e a canalização
era feita através de toques em determinados pontos. Mais
tarde, passou-se a aplicar Johrei com o braço bem esticado, com
força e movimentando a palma da mão como se estivesse
empurrando a Luz. Procedia-se dessa maneira porque ela era
ainda muito fraca. Entretanto, a partir de 15 de junho de 1950,
Meishu-Sama deu uma nova orientação de como canalizar
Johrei. Como a Luz já estava ficando mais intensa deveria ser
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transmitida sem forçar, com o braço bem relaxado, numa
atitude de, cada vez, mais intensa concentração espiritual. E, à
medida que for se aproximando a Era do Dia, maior atenção
deve ser dada a esse princípio.
Meishu-Sama, já um ano antes do seu falecimento não
ministrava mais Johrei. Ele apenas mandava que a pessoa
sentasse perto dele e ficasse quieta. Assim já estava recebendo a
Luz.
[Já no ensinamento “A Minha Luz”, Meishu-Sama
escreveu: “Recebo, freqüentemente, telegramas de pessoas que
estão sofrendo, em locais distantes, solicitando-me auxílio e,
muitas, obtêm a graça apenas com esse pedido. Isso ocorre
porque, no momento em que tomo conhecimento do problema,
minha Luz se subdivide e liga-se a essa pessoa. Assim, através do
elo, espiritual, ela recebe a graça.”]
Então, esse fato hoje significa que, quarenta e quatro
anos após o Seu falecimento [em relação a este volume são
cinqüenta e três anos], se a gente sentar em frente ao altar, com
a intenção de receber Luz com certeza Ele a estará transmitindo.
Precisa apenas um pouco de esforço da nossa parte para
esquecer as coisas materiais e ficar mais voltado à realidade
espiritual. Como, porém, a gente não enxerga, torna-se difícil
acreditar que é possível receber Luz diretamente de Meishu-
Sama, dependendo apenas de uma postura interior de cada um
de nós. Antigamente, inclusive, havia membros que não se
contentavam somente com o ato de ministrar Johrei. Então
faziam massagens no ombro, no pescoço, nas costas. Não há
necessidade de nada disso. Basta que nos liguemos com Deus
para receber diretamente a Luz, que hoje já está preenchendo
todos os espaços do globo terrestre. Tanto assim que Meishu-
Sama falava na chegada de um tempo no qual mesmo aqueles
que não recebessem Johrei iriam ter purificações porque a Luz
Divina estaria emanando em todas as direções. Se ficarmos
atentos, perceberemos que esse tempo já está chegando.
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• A experiência do Johrei.
Observando as pessoas que estão recebendo Johrei, dá
para perceber uma mudança na aparência, após uns cinco
minutos. Geralmente fica mais clara. É sinal de que a Luz está
penetrando. Normalmente esse fenômeno ocorre de maneira
instantânea e natural. De repente a pessoa sente a presença da
Luz de Deus. A partir dessa primeira sensação, é preciso criar até
meio artificialmente outras situações semelhantes, lembrando
aquele bem-estar anteriormente vivido para voltar a senti-lo em
outras ocasiões. Então, em qualquer momento ou lugar, vai
acontecer o mesmo estado, como da primeira vez em que a
pessoa sentiu a presença da Luz. Aí significa que já aprendeu a
perceber a diferença e o bem-estar proporcionado pelo infinito
amor de Deus. Não se pode, pois, esperar que o Pai Eterno faça
tudo. A gente tem que buscar, criar as situações. E, quando
acontecer, é importante verificar qual era o estado da nossa
mente, do corpo físico e espiritual, do coração. Com certeza,
iremos descobrir que a Luz se manifesta nos momentos em que
estamos despreocupados, com pensamentos positivos. Daí,
então, a importância de estarmos sempre buscando esse estado
de tranqüilidade para que a Luz de Deus subitamente nos
envolva.
Eis o que o Messias determina:
“O objetivo principal da Doutrina Messiânica é despertar
os homens para o poder de Deus, ou seja, tornar evidente a Sua
supremacia sobre todas as coisas. Dessa forma, torna-se
urgente, em primeiro lugar, curar as doenças, para que através
desse fato, a humanidade reconheça a presença Divina.
Nesse sentido é muito importante que os Mamehito
ampliem o conhecimento sobre as doenças, não segundo os
preceitos da medicina atual, mas do ponto de vista do Pai
Criador.
Para tanto, não há necessidade de grandes
conhecimentos sobre anatomia. O primeiro passo é desenvolver
a capacidade de descobrir o ponto focal, pois uma vez
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encontrado, basta ministrar Johrei somente nesse local, que a
cura se processa mais rapidamente.
Por desconhecer o ponto focal das doenças, a maioria das
pessoas ministra Johrei mais no sentido espiritual, onde a cura é
obtida, porém, muito mais lenta.
Acompanhando os ministros e responsáveis pelas
difusões, vejo que ainda é muito restrito o conceito sobre as
enfermidades. Os Mamehito geralmente fazem perguntas
básicas ou então me questionam a respeito de assuntos sobre os
quais eu já escrevi anteriormente.
Portanto, é de suma importância a realização de cursos
para ampliar o conhecimento espiritual e físico das doenças.
Peço, especialmente aos ministros, que se esforcem o máximo
para aprimorar-se nesse sentido, pois sem o conhecimento
necessário não será possível obter bons resultados.”
Para encerrar, o Messias convida:
“Hoje estou escrevendo sobre um assunto que não é para
este momento, mas para um futuro próximo. É o da minha
relação com Deus. Trata-se de algo que não advém da lógica,
mas da alma. Falo sobre aceitação e, não, sobre interpretação.
Aqueles que me entenderem terão força, e daí poderão ser
considerados meus representantes.
Sobre a confecção de Ohikari, por exemplo, todos os dias
preparo três tipos: num coloco o ideograma Hikari (=Luz);
noutro, Koomyoo (=Luz Divina) e no terceiro, Daikoomyoo
(=Grande Luz Divina). E basta alguém receber um deles para que,
imediatamente, o poder de curar doentes se manifeste, e essa
força provém da Luz irradiada através dos ideogramas gravados
por mim, no momento em que elaboro os Ohikari.
Em outras religiões, ao serem preparados seus objetos
sagrados, são estabelecidos rituais que antecedem ao
acontecimento, como tomar banho, trocar de roupas, fazer
reverências diante do altar, súplicas, pedidos a Deus e, só depois,
é dado início à feitura desses objetos especiais.
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Comigo é diferente, já que não sinto essa necessidade. Ao
executar os Ohikari, não faço oração e, muito menos, assumo
atitude de prece; apenas desenho rapidamente, levando em
média três segundos para preparar cada um deles. Assim,
produzo quinhentos por hora, com muita facilidade. Outro dia,
como o missionário que iria levar os Ohikari estivesse com muita
pressa, confeccionei quinhentos, em cinqüenta minutos.
Faço tudo com muita naturalidade. Assim, quando faz
muito calor, visto uma roupa confortável e leve. Pelo fato de ser
tão monótono escrever uma única palavra seguidamente; ouço
rádio. E quando trabalho muito rápido, permito que três pessoas
me auxiliem. Alguém que olhasse de fora nem acreditaria na
seriedade e na grandeza com que preparo o objeto.
Ao terminar de escrevê-los, meus auxiliares dedicantes
começam a dobrá-los, pois são feitos em folhas pouco maiores
do que as do tamanho sulfite. Em seguida, organizam os
pacotes, cada um deles contendo trinta unidades.
O passo seguinte é de suma importância, pois cabe a mim
colocar o espírito dentro de cada Ohikari. É um procedimento
difícil, trabalhoso e desgastante e, mesmo que eu não precise
fazer esforço físico, fico muito cansado.
Mas a fixação da Luz, isto é, o estabelecimento do elo
divino não pode ser efetivado de uma só vez para todos os
Ohikari. Para cada grupo de trinta unidades, demoro mais ou
menos cinco minutos, e realizo esse trabalho de amor em três
seqüências, ou seja, em quinze minutos transformo noventa
unidades escritas em Ohikari. É meu limite, e mais do que isso eu
não suporto. Nesse momento sublime, mesmo no inverno, sinto
muito calor, fico vermelho e quem está por perto é capaz de
sentir a presença da Luz do Sol, e esse é um grande mistério que
não pode ser explicado pela razão.
A grande diferença existente entre mim e outros mestres
na elaboração de objetos sagrados é que, para consagrá-los, eles
precisam suplicar a Deus. Há uma separação entre eles e Deus,
portanto, necessitam dessa mediação. No meu caso, entretanto,
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Ele está dentro do meu ventre, e eu não preciso fazer nada,
porque Deus já está assentado em mim, fazendo uso do meu
corpo.
Quando escrevo os Ohikari, não preciso rogar, apenas
deixo meu braço servir de pincel para Deus, e assim a Luz chega
ao papel. O fato de eu não rezar nem pedir a intervenção divina
é porque sei que se realizou em mim o mais antigo desejo da
humanidade: o da união perfeita com Deus.
Mantive-me calado até agora a respeito desse mistério,
para não ser mal interpretado ou até duvidarem da minha
lucidez mental, mesmo diante dos fatos já observados pelos
médicos de que, quando nossos membros iam ao hospital fazer
um Raio X, era necessário tirarem o Ohikari do pescoço, até
mesmo deixando-o em outra sala próxima, porque aquele
"simples papel dobrado" sobrepunha sua Luz à imagem da chapa
radiológica a ser feita.
Tenho me mantido calado, contudo há um momento em
que se torna necessário falar. Estamos vivendo aspectos de
Sabedoria que são apreendidos unicamente pela alma, e isso não
é uma questão de lógica.”
E diz em dois poemas:
“O ato que eu realizo sob o nome de Johrei
Constitui aquilo o que se dá o nome
De “Batismo pelo Fogo”.
A ação que purifica as criaturas,
Possuidoras de muitas máculas,
É a tábua da verdadeira salvação.
Agora, hei de salvar o mundo
Levando ao seu conhecimento
A verdadeira Arte da cura.”
“Por mais que se fale em Obra da Salvação
A sua função está em formar
Homens sem doenças.
Eu pretendo estender
O método de cura da doença humana
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Para a cura da doença do mundo.
Estou a espera do momento
De, no final, salvar a humanidade
Através do Johrei.”
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18
ÍNDICE
3. Sua prática............................................................... 91
3.1 Estar unido com Deus e Meishu-Sama requer cuidar do
Ohikari............................................................................ 91
3.2 Colocá-lo no peito manifesta força capaz de curar as
doenças........................................................................... 93
20
3.3 Permanecer com ele sempre no pescoço, também é
proteção.......................................................................... 94
3.4 Retirar a força do corpo e saber se posicionar.................. 97
3.5 Ter soonen de que a luz deve ultrapassar o corpo do
paciente.......................................................................... 102
3.6 Ministrar com duração máxima de trinta minutos............. 104
3.7 Agir de forma paradisíaca sem apego e forçar a situação... 105
3.8 Querer eliminar máculas sem grande empenho e nem
sentir pena....................................................................... 106
3.9 Perceber que depende e não depende da crença.............. 107
3.10 Produzir efeito varia com elevação espiritual daquele que
o ministra........................................................................ 109
3.11 Reconhecer que no momento da purificação a maior
hierarquia é a de quem ministra........................................ 119
3.12 Respeitar à ordem, com sinceridade e flexibilidade............ 119
3.13 Purificar primeiro, explicar depois.................................... 124
3.14 Dissolver pequenas toxinas............................................... 125
3.15 Acolher os que procuram e se esforçam........................... 126
3.16 Atender pacientes em estado grave.................................. 132
3.17 Socorrer quem vai falecer, para purificá-lo e encaminhar
sua família........................................................................ 134
3.18 Disponibilizar em quem acabou de falecer........................ 136
3.19 Acatar de não ministrar quando houver oposição familiar
ou policial........................................................................ 137
3.20 Precaver em relação à doentes com a vida comprometida. 138
3.21 Refletir sobre os que estão em hospital.............................. 140
3.22 Negar a pessoa da alta sociedade que pode falecer........... 141
3.23 Dar a quem menos entende e desistir daquele que não
desperta após receber setenta vezes................................. 142
3.24 Pedir a qualquer hora, desde que equilibradamente......... 143
3.25 Receber se não estiver purificando é desnecessário.......... 145
3.26 Aplicar não só quando se está em unidade religiosa.......... 145
3.27 Canalizar com apenas uma das mãos, porém se poder
receber simultaneamente de muitos................................. 146
3.28 Fazer oração e Johrei ao mesmo tempo às vezes é preciso.... 146
3.29 Pedir para queimar quando tiver sensação de absorver as
máculas do outro............................................................. 148
3.30 Possibilitar sensações e reações........................................ 149
21
3.31 Enfraquecer encosto........................................................ 155
3.32 Proporcionar conflito com tratamento médico................. 155
3.33 Esclarecer Dúvidas - Perguntas de Mamehito e respostas
de Meishu-Sama............................................................... 157
Síntese...................................................................................... 173
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1. UMA GRANDE REVOLUÇÃO CIENTÍFICA
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que na realidade acontece justamente o oposto. Urge, portanto,
averiguar a causa disso.
Averiguando se nota que a razão da Ciência consiste na
negação do teísmo, que é a Verdade, quanto mais ela progride,
mais aumenta o Mal; sendo assim, o progresso da cultura não
passa de superficial. Dessa forma, se reconhece os métodos da
Ciência, mas não se pode deixar de levar em conta o Mal que ela
produz. Sem perceber isso, os homens enaltecem apenas os seus
pontos positivos e, elaborando habilidosas teorias para ocultar-
lhe os pontos negativos, subjugam as classes dirigentes e levam-
nas a concluir que, sem a Ciência, nada terá solução. Assim,
acabaram por afastar-se da felicidade espiritual.
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Se a Ciência materialista fosse a Verdade, com o seu
progresso, o sofrimento da humanidade deveria diminuir aos
poucos, e, na mesma proporção, a felicidade deveria aumentar.
Entretanto, qual é a realidade? O progresso material é de fato
magnífico: metrópoles culturais deslumbrantes, facilidade de
transporte, modo de vida adiantado, tudo mecanizado, etc.
Materialmente, não há dúvida de que a felicidade aumentou,
mas a felicidade espiritual, que é importante, não passa de zero.
Olhando sob esse prisma, fica bem evidente o erro da civilização
contemporânea.
É considerável o número de pessoas supersticiosas entre
os intelectuais. Há tempos, saiu uma estatística dos diferentes
tipos de superstições que existem em cada país; a Alemanha,
considerada uma das nações mais avançadas no ensino das
ciências, acusava o maior número. Desse modo, nota-se que as
superstições crescem proporcionalmente ao progresso
científico.
25
1.5. Provocando falta interior de racionalidade na sociedade.
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mais próximo. Foi assim que os homens viveram correndo atrás
do sonho de alcançar a felicidade.
Entretanto, o progresso da Ciência atingiu o ponto de se
descobrir a desintegração do átomo. Essa grande descoberta
deveria ser digna de comemoração, mas, ao contrário do que se
esperava, foi uma descoberta aterradora. O caminho, que se
percorria pensando ser o caminho para o Céu, na verdade era o
caminho indesejável para o Inferno. Inventou-se um material
que, num segundo, pode acabar com milhares de vidas. Talvez a
História ainda não tenha registrado nenhum acontecimento tão
contrário à previsão dos homens.
30
Quanto mais a Ciência progride, mais se multiplicam as
enfermidades e o número de doentes, diminuindo cada vez mais
a resistência física. Por isso, os homens sofrem de cansaço e
insônia, não têm persistência, não podem fazer qualquer
excesso; caso pratiquem um exercício um pouco pesado,
acabam sentindo-se “quebrados”. Por que? Isso não é
incompreensível? A realidade mostra, porém, que seguindo-se o
princípio da doença ensinado por Meishu-Sama e recebendo-se
Johrei, as doenças desaparecem e as pessoas tornam-se
verdadeiramente saudáveis.
Meishu-Sama diz:
“Pude intuir esta maravilha que é o Johrei graças ao
conhecimento que tive sobre a existência do espírito e ao
princípio fundamental de que, com a purificação do espírito, o
corpo volta à normalidade.
Esse deve ser considerado como um prenúncio da cultura
do futuro. Realmente ele representa uma grande revolução para
a Ciência, e, se o aplicarmos em todos os setores da vida, o bem-
estar da humanidade aumentará incalculavelmente. E não é só
isso. Aprofundando-se a pesquisa desse princípio fundamental,
pode-se prever que ele influenciará até a essência da própria
Religião.
A controvérsia sobre a existência de Deus é uma questão
que tem desafiado os tempos e continua sempre presente. E isso
se justifica porque, apenas do ângulo de visão materialista,
obviamente as pessoas nada podem compreender a respeito de
Deus, que é Espírito, o qual, para elas, equivale ao Nada. Mas,
pela Ciência espiritual que estou propondo, é possível
reconhecer a existência de Deus, e, ao mesmo tempo, responder
a indagações sobre problemas como a vida após a morte, a
reencarnação, a verdade sobre o Mundo Espiritual, os
fenômenos de encosto e incorporação e outras questões
relativas ao Mundo Desconhecido, que chamo também de
Mundo Intemporal”.
31
Particularmente, sua tese sobre a Medicina, os médicos
sequer realizam qualquer estudo. Por ser tese de um religioso,
consideram-na anticientífica. Achando que será uma traição às
teorias da Ciência, que conseguiu obter um rápido progresso,
sequer tentam analisá-la. Por usarem os óculos escuros da
Ciência supersticiosa, eles não conseguem enxergar bem.
Mas, o que vêm a ser esses óculos escuros? Desde o início,
o pensamento fundamental dos médicos tem colocado a vida do
homem no mesmo nível de todas as coisas, na crença de que as
doenças também podem ser solucionadas por meio da Ciência.
Entretanto, Meishu-Sama ficou sabendo que o homem é
fundamentalmente diferente de todos os outros seres e não se
enquadra no campo da Ciência. A sua inclinação pelo "hobby",
os seus sentimentos e emoções, como a alegria, a tristeza, o
amor, e também a inteligência, o pendor artístico, a sua
natureza misteriosa, o amor pela humanidade, etc., são
atributos que não existem em outros seres. Observando-se
apenas este aspecto, já é possível evidenciar a diferença entre
ele e os outros seres. Dessa forma, a Ciência ignora a natureza
do homem e trata-o no mesmo nível dos animais. Aí está o
grande erro. Sendo esse o pensamento fundamental da
Medicina, aprisionada dentro dos limites da Ciência, ela não
consegue visualizar o outro mundo. Observando de outro ângulo
e considerando que o nível do homem seja uma linha horizontal,
o que está abaixo dessa linha é fenômeno material, e o homem
posiciona-se acima; esta é a lei do Universo. De acordo com esse
princípio, todas as coisas que ficam abaixo da linha horizontal
estão à mercê do homem, mas as que estão acima não.
Dessa maneira, é impossível manusear livremente a vida
do homem através da Ciência criada por ele mesmo. Isso se
torna evidente pelo fato dele não conseguir eliminar a doença e
obter vida longa. O fato do homem querer curar a doença de
outro homem significa o domínio do inferior sobre o superior; é,
portanto, violação da posição de Deus. Com base nesse
princípio, nada poderá ser feito em relação à vida humana, por
32
mais que os cientistas do mundo inteiro se esforcem. Sem
perceber isso, a Medicina atual está percorrendo um caminho
equivocado e paralelo, e Meishu-Sama realmente sente muita
pena da sua falta de inteligência. Ele acha que os médicos da
atualidade são escravos da Ciência e têm uma mentalidade
semelhante às superstições das religiões heréticas,
assemelhando-se, também, à moral máxima da época
conservadora dos samurais, segundo a qual, se fosse em prol do
senhor, não havia qualquer impedimento em relação ao
homicídio. Além disso, a admiração era maior e concediam-se
honrarias àquele que conseguia exterminar, coletivamente, um
grande número de pessoas. Do ponto de vista da época atual,
isso não passa de selvageria, pois o crime era incentivado
publicamente. Pode-se compreender bem, aplicando isso à
Medicina.
Considera-se que o melhor método de tratamento da
doença é através da Ciência, e isso se deve à cegueira da
Medicina, que não conseguiu libertar-se da estreita casca
conservadora. No entanto, o Messias soube que existe um
mundo desconhecido e maravilhoso e que nele está a verdadeira
Medicina, que cura radicalmente a doença. Para comunicar a
todos os povos esta grande boa-nova, ele publica como
premissa, dirigida aos médicos do mundo inteiro, esta tese.
1.12. Uma dificuldade para que isso ocorra é que a ciência tem
ignorado a energia espiritual.
34
1.13. Por exemplo, o poder de atuação de uma energia é
inverso à captação de sua presença.
35
1.16. Considerando a adivinhação e a astrologia, bem como as
palavras e as significações.
36
1.18. Relacionando pecados e doenças, bem como crimes e
demônios.
37
38
2. SUA TEORIA
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situação vai mostrar, com clareza, todos os erros e os
profissionais, pouco a pouco, irão abandonar os métodos
antiquados. O que eu digo hoje é apenas um alerta para o que
vai ocorrer. Quando chegar esse momento, o Johrei será
procurado por muita gente.
Então, vocês devem agora estudar o máximo possível
para se aperfeiçoarem, pois quando o Johrei for intensamente
procurado por muitas pessoas necessitadas, não haverá tempo
para um aprimoramento mais profundo. Vocês vão precisar
dedicar-se inteiramente à canalização da Luz.”
“Após Meishu-Sama ter entrado na fase final de
purificação, antes de sua partida para o Mundo Divino, um
dedicante ouviu d’Ele, repetidas vezes, que, a partir daquele
momento, a Luz de Deus só atuaria através do soonen perfeito
do ministrante. Deveriam, pois, todos os membros dar destaque
muito especial a esse princípio.”
41
"Luz do Oriente", usada no Ocidente desde a Antigüidade,
refere-se à mesma profecia.”
45
emanada através do meu corpo, não existe doença que não se
consiga curar através do Johrei.”
“Com o avançar da Nova Era, aumenta a atuação do
espírito do fogo. Trata-se de uma energia espiritual purificadora,
que influência o aspecto físico da vida, em proporção à sua
intensidade.
Os messiânicos relatam que muitas pessoas, ao
receberem Johrei, sentem uma emanação de calor e algumas
vezes transpiram. Isso demonstra que a Luz, embora sendo
espiritual, nos afeta fisicamente. O crescimento do fogo
espiritual afeta todos os aspectos da vida, de um ou de outro
modo.”
“Pergunta: Ao ministrar Johrei, sinto que, de vez em
quando, a palma da minha mão esquenta. Por quê? É uma
maneira pela qual o ministrante percebe onde está o mal no
corpo de quem está recebendo Luz?
Meishu-Sama: É muito natural que vocês sintam esse
calor porque, na palma da mão, fica concentrado o espírito do
fogo (Kasso). Por isso, quanto mais esquentar, melhor.
Eu também sinto muito esse calor. É comum também
ouvir, de quem está recebendo Johrei comentários de quem está
tendo a sensação de algo muito quente.”
Algo surpreendente é a comparação do calor emitido
pelo Johrei com o da bomba atômica. Esta equivale a vinte ou
trinta mil graus, no caso, porém, de uma de hidrogênio será
quase impossível medi-lo. Em se tratando do Johrei, a ação de
Kasso manifestada através da palma da mão é muitíssimo mais
forte que a de uma bomba atômica. Trata-se, pois, de um poder
espiritual infinito.
Então, se as causas das doenças são as nuvens espirituais,
só uma lógica fundamentada no espírito pode restituir, de
verdade, a saúde ao ser humano, A medicina está, portanto, fora
do caminho porque tenta curar através da matéria. Eis a razão
pela qual não consegue eliminar as doenças.
46
A partir dessas constatações, pode-se afirmar que a
bomba atômica é uma irradiação assassina; Kasso, entretanto,
traz vida ao ser humano.
De outra parte, o aparecimento concomitante do Johrei e
da bomba atômica tem grande significado para o
estabelecimento do Reino do Céu na Terra, que vem
acompanhado de um processo de destruição, no caso,
simbolizado pela bomba atômica, e, ao mesmo tempo, de
construção, de criação, representado por Kasso (espírito do
fogo).
Dessa forma, o Johrei constitui não só uma nova fonte de
vida a quem estava sendo aniquilado, como também a
possibilidade de se reconstruir aquilo que foi demolido. Além
disso, dá ainda para perceber claramente, de um lado, a
medicina criando doenças, exterminando o ser humano; de
outro, o Johrei restabelecendo a vida. Há, portanto, uma
incessante atividade de destruição e construção.
• Calor.
• Palestra de Meishu-Sama.
56
Espírito e matéria.
A verdadeira civilização.
58
O poder do Sol Espiritual.
64
2.6. Método criado por Meishu-Sama que progride com os
ensinamentos.
65
“Esta força é o Espírito Supremo - é o Espírito de Deus -
que desce do Mundo Divino tornando-se a Salvação da
humanidade. Na religião Oomoto, diz-se 1% da Força Divina.
Até hoje, no mundo era força de 99%. Agora se tornou a
força de 100%, com o 1% da Força Divina que vem do Mundo
Divino. Assim sendo, este mundo tornar-se-á o Mundo de Deus.
Isto é interessante e verdadeiro.
Por isso, este 1% da Força Divina esta escrita no Ohikari.
Se for excluída essa força de 1% não será tão simples assim
realizar milagres.”
No que diz respeito a bola de fogo:
“Há Uma Bola de Luz em meu ventre. Esta Bola de Luz é
algo misterioso, profundo e sutil, difícil de explicar; em outras
palavras, ela é o Receptáculo Divino, manejado livremente pelo
Criador ao qual, desde a Antigüidade, deu-se o nome de Nyoi-
hojyu ou Mani-no-tama [Nyoi-no-tama? Yukon].
Incontestavelmente, Deus outorgou e permitiu a sua
utilização a um único ser humano, que sou eu, pela primeira vez
desde o início da humanidade. A Luz desta Bola é transmitida e
fornecida infinitamente ao Ohikari, através do Elo Espiritual. Por
esta razão, não há diferença na sua atuação; por mais que o
número de Ohikari aumente.”
“O método do Johrei que tenho empregado atualmente,
consiste em outorgar às pessoas um papel onde está escrita a
palavra Hikari, ou seja, Luz. Os efeitos se manifestam quando
esse papel é usado no peito, pendurado ao pescoço. Isso
acontece porque da palavra Hikari se irradiam poderosas ondas
de Luz, as quais são transmitidas através do corpo, do braço e da
palma da mão do fiel que ministra o Johrei.
E por que motivo se irradiam ondas de Luz da palavra
Hikari? Essas ondas são emitidas do meu corpo e, pelo elo
espiritual, transmitem-se instantaneamente à palavra em
questão. É muito semelhante às ondas de rádio. Todavia, se as
ondas de Luz são emitidas do meu corpo e transmitidas através
do elo espiritual, surge a seguinte pergunta: que segredo existe
66
no meu espírito? Quando compreenderem isto, a dúvida
desaparecerá. No meu ventre há uma bola de Luz que
normalmente mede uns seis cm de diâmetro; ela já foi vista por
algumas pessoas. Dela, as ondas de Luz irradiam-se
infinitamente. A fonte dessa bola está no "Nyoi-no-Tama" de
Kanzeon-Bossatsu, no Mundo Espiritual; daí me é fornecida uma
Luz infinita."
Advém do Nyoi-no-Tama de Kanzeon-Bossatsu, ou seja,
Yukon de Meishu-Sama:
“Essa força é constituída pela união do fogo, da água e da
terra; a força da terra é o elemento da matéria e corresponde ao
corpo humano. Ao passar pelo corpo, a luz é acrescida do
elemento terra e daí nasce a força da trilogia, ou seja, o Poder
Kannon. Explicando de maneira mais acessível, a luz emitida pelo
“Nyoi-no-Tama” de Kanzeon-Bossatsu, passando pelo meu
corpo, manifesta-se como Poder Kannon, o qual, através do
corpo do messiânico, torna-se a força purificadora.”
Produzindo o poder Kannon:
“Portanto, como o corpo humano é formado pela trilogia
fogo-água-terra, o método lógico para a erradicação das doenças
deve basear-se nessa trilogia. Isso constitui o princípio do Johrei
qual está baseado no Poder Kannon. Esse poder é a Luz
transmitida por Kanzeon-Bossatsu, uma luz espiritual, invisível
aos olhos humanos. A luz visível, como a do Sol, a das lâmpadas,
a do fogo, etc., é o "corpo" da luz. A natureza da luz é resultante
da união do fogo e da água, ou seja, é formada pelos elementos
fogo e água. E será mais forte quanto maior for a quantidade do
elemento fogo. Acontece que a força proveniente da luz
constituída apenas por esses elementos ainda é insuficiente,
tornando-se necessária a essência da terra. A manifestação da
força perfeita da trilogia fogo-água-terra torna-se uma
extraordinária força de purificação. As ondas dessa Luz
atravessam o corpo, extinguindo as máculas do espírito, o que se
reflete no físico, como erradicação da doença.
67
O meio concreto para se obter o que foi exposto é uma
folha de papel dobrada, com a palavra Hikari, ou seja, Luz,
escrita em letra grande, a qual se usa no peito, pendurada ao
pescoço. Nessa palavra está impregnada, de forma concentrada,
a energia das ondas de Luz transmitidas através do meu braço
para o pincel, e deste para as letras. Assim, a palavra Hikari está
unida, por elos espirituais, à fonte da Luz, situada dentro do meu
corpo, a qual lhe transmite ondas incessantemente. É claro que
a atividade do elo espiritual que me liga a Kanzeon-Bossatsu
ocorre de maneira idêntica, e d'Ele me são transmitidas,
ilimitadamente, as ondas de Luz para a salvação da humanidade.
Sendo o corpo formado pela trilogia fogo-água-terra,
conforme expusemos, poder-se-á dizer que o método
purificador das máculas baseado na força dessa trilogia constitui
a própria Verdade. É evidente, portanto, que se consegue obter
uma força de purificação jamais vista. Apesar da explicação
deste princípio ser extremamente difícil, acredito que os leitores
tenham conseguido entender até certo ponto como isso se
processa.”
Visitante - Quando o Johrei é ministrado, a Luz vai na
direção do receptor. E depois? Volta para quem a está
ministrando?
Meishu-Sama - Não, não é assim que acontece. A Luz
penetra e ultrapassa o corpo de quem a recebe, saindo, de
maneira ilimitada, da bola que tenho no meu ventre.
Visitante - Essa “bola” da qual está falando só o Senhor a
possui?
Meishu-Sama - Sim, somente eu.
Visitante - Suponhamos então: daqui a cem anos, o
Senhor vai para o Mundo Espiritual. O que acontecerá?
Meishu-Sama - Nada de diferente. Tudo será igual.
Continuarei, de lá, irradiando, intensamente, a mesma Luz,
porém com muito mais facilidade, porque já não terei os
obstáculos do corpo físico.
68
2.8. Ato simples pelas palmas das mãos dos messiânicos.
69
O homem é o mais elevado, a irradiação de ondas
espirituais do seu corpo é a mais poderosa:
“A irradiação do corpo humano é a mais poderosa, mas a
grande diferença que há de umas para outras, está além da
imaginação. Quanto mais poderosa for essa irradiação, maior
será a atuação do Johrei. Assim, para irradiá-la com maior
potência, concentrei-a numa parte do corpo, alcançando, com
isso, pleno sucesso na eliminação das máculas. Consegui,
também, aumentar ainda mais a força da irradiação que cada
um possui, através de um método todo peculiar. Aplicando esses
dois métodos, conhecendo o seu princípio e somando
experiências, consegue-se manifestar um poder extraordinário.”
O método de Meishu-Sama foi concentrar as ondas
espirituais no Ohikari irradiando-as pela palma da mão. Na Era
da Noite alguns ascetas e religiosos, mesmo diante da pouca
disponibilidade de luz, conseguiam êxito.
“O nosso Johrei, todavia, fundamenta-se na eliminação
das máculas do corpo espiritual. O método consiste em irradiar,
pela palma da mão, uma espécie de ondas espirituais, que têm
como agente principal o elemento fogo. Por ora, vou chamar
essas ondas de raios misteriosos. Todas as pessoas os possuem
em determinada quantidade, ou melhor, esses raios existem em
número ilimitado no espaço aéreo acima do Planeta, isto é, no
Mundo Espiritual.
Mas por que será que ninguém descobriu antes esse
método que consiste na eliminação das máculas através das
ondas espirituais? Foi porque, conforme já dissemos, era noite
no mundo, ou seja, o mundo estava às escuras. Como luz, existia
apenas uma claridade semelhante à da Lua, e por isso era
impossível obter-se a força para curar as doenças, ou seja, raios
misteriosos em quantidade suficiente para apagar as máculas.
Não é que eles fossem totalmente nulos, tanto assim que alguns
religiosos e ascetas procediam ao tratamento das doenças e até
certo ponto tinham êxito. Como é do conhecimento de todos, os
fundadores de algumas religiões ganharam considerável fama.
70
Acontece, porém, que o principal componente da luz da Lua é o
elemento água, e por essa razão a força para curar as doenças
limitava-se a algumas espécies ou a efeitos temporários. Com
base no elemento água, essa luz é de natureza fria, e por isso sua
aplicação torna-se um tratamento solidificador. No Johrei,
entretanto, o principal agente é o elemento fogo, capaz de
queimar qualquer mácula; por conseguinte, ele apresenta
efeitos extraordinários. O principal motivo que me levou a
descobri-lo foi o conhecimento sobre a Transição da Era da Noite
para a Era do Dia e o conseqüente aumento de partículas do
elemento fogo, que, concentrando-os no corpo produz-se uma
poderosa luz purificadora. Irradiando-a, então, no local afetado,
há um efeito extraordinário.”
71
aumente infinitamente, não haverá nenhuma alteração nessa
força.”
79
chegou-se à época em que terá início a eliminação das doenças,
o maior sofrimento da humanidade.
A seguir, vou mostrar a causa do aparecimento das
doenças. Conforme eu já disse, o homem é constituído de duas
partes - a material e a espiritual. O fato dele estar vivo e se
movimentar acha-se relacionado à estreita união entre o espírito
e a matéria, ou seja, esta é movida pelo espírito. O espírito
possui a mesma forma do corpo físico, e dentro dele se localiza a
consciência, no centro do qual, por sua vez, está a alma. A
atividade dessa trilogia manifesta-se como vontade-
pensamento, a qual é invisível. Essa vontade-pensamento é que
governa o corpo; portanto, o espírito é o principal, e a matéria, o
secundário, isto é, o espírito precede a matéria. Quando uma
pessoa movimenta os braços e as pernas, eles não se movem
livremente, por si próprios, mas sim obedecendo à vontade da
pessoa. Todas as partes do corpo, sem exceção, inclusive a boca,
o nariz, os olhos, etc., movimentam-se dessa forma. Até a
doença obedece ao mesmo princípio. Para que possam entender
bem, vou exemplificar com o furúnculo, do qual todo mundo
tem experiência.
O furúnculo surge como uma pequena protuberância e
vai inchando gradualmente e tomando uma cor avermelhada.
Normalmente vem acompanhado de febre, e a pessoa começa a
sentir dores e coceiras no local. Esse fenômeno constitui uma
atividade de eliminação das toxinas do corpo físico, por ação
fisiológica natural. As toxinas acumuladas em determinada parte
do corpo são dissolvidas pela febre e liquefeitas, para que sua
eliminação seja mais fácil. É a atuação da força de recuperação
natural. Para formar um orifício de saída, a pele fica muito fina e
flácida. Portanto, a coloração avermelhada é o sangue impuro,
visível através da pele, que se tornou fina e transparente.
Depois, abrindo-se um pequeno orifício, o sangue purulento
começa a sair imediatamente; com essa eliminação de pus,
termina a purificação.
80
A explicação acima diz respeito ao corpo. Mas em que
condições se encontra o espírito nessa ocasião? Ele apresenta
uma espécie de nebulosidade igual ao furúnculo; em outras
palavras, máculas. Quanto mais grave a doença, mais densas são
as máculas. E por que motivo elas ficam concentradas numa
parte do espírito? É pela ação purificadora constante. Depois
que as máculas espalhadas por todo o espírito se reúnem em
determinado local, surge a ação eliminatória. Isso constitui a
doença. Existe, pois, uma relação inseparável entre o espírito e o
corpo.
Falei há pouco sobre o princípio do Espírito Precede a
Matéria, mas ele não se aplica apenas ao ser humano; todas as
coisas do Universo, sem exceção, obedecem a esse princípio.
Por conseguinte, o objetivo do Johrei é eliminar as
máculas espirituais. Através dele, as máculas ficam no estado de
morte. Em outras palavras, o Johrei tira-lhes a vida. Mortas,
obviamente elas perdem toda a sua força e deixam de
pressionar os nervos. Esta é a razão do desaparecimento das
dores.”
O Johrei tira a vida das máculas em grande ou pequena
proporção, de acordo com a fé e a virtude da pessoa:
“O sofrimento também foi criado por alguma
necessidade, mas como poderemos nos libertar dele? Não há
outra forma senão pedir a Deus para eliminar as nossas máculas
espirituais, que são a origem dos sofrimentos. Elas serão
eliminadas através da Luz de Deus. O Johrei surgiu para isso.
Através dele, é emitida a Luz que elimina as máculas e extingue
o sofrimento, fazendo com que a pessoa se sinta aliviada. As
máculas podem ser eliminadas em grande ou pequena
proporção, de acordo com a fé e a virtude da pessoa.”
“Não é apenas a cura das enfermidades. O essencial
consiste em fortalecer a alma para que a selvageria não mais a
domine e, como resultado, o ser humano possa comprazer-se na
prática das boas ações. Dessa forma, deixará de lado a
desonestidade, passando a usar a sua inteligência não apenas
81
para vencer na vida, mas, principalmente, como uma forma de
vivenciar virtudes e assim contribuir para a felicidade do outro.”
82
desperta a alma sem que a pessoa o perceba; por conseguinte, é
o método ideal de reforma do corpo e do espírito.”
“O Johrei purifica de fora e, lendo os Ensinamentos, estes
atingem a alma: com ela mesma, não acontece nada, mas recebe
influências da mácula, quando esta surge. Quando a alma está
adormecida ou recebe influência externa, através da mácula, ela,
que era deste tamanho, fica reduzida a este. Lendo os
Ensinamentos, ela desperta repentinamente. Então, as máculas
vão sendo eliminadas do centro para fora.”
Já o Johrei atua ao contrário, de dentro para fora, quando
em relação a sermão:
“Como a maioria das religiões hoje existentes se limita a
pregar doutrinas, suas forças agem do exterior para a alma. Mas
o ato purificador - o Johrei - projeta a Luz Espiritual diretamente
na alma, despertando-a instantaneamente. Isto é converte a
pessoa sem a intervenção humana, deixando os sermões para
segundo plano. Os que ingressam na ministração do Johrei,
alcançam rapidamente uma percepção superficial, e, em
seguida, uma percepção mais profunda. Além de superarem as
suas próprias tragédias, tornam-se aptos, também, a eliminar as
tragédias alheias.”
Significa renovação do corpo físico e do espírito:
“O objetivo é a construção do Paraíso Terrestre. Mas, o
que significa isso?
Obviamente, o Paraíso Terrestre é o mundo de perfeita
Verdade, Bem e Belo. O método para obtenção da saúde - o
Johrei - e a Agricultura Natural, são meios de que nos utilizamos
para materializá-lo, mas o Johrei, além de promover a renovação
do corpo físico, visa também à renovação do espírito.”
Um erradicar a doença do corpo físico e do espírito:
“Por isso torna-se necessário erradicar não só a doença
do corpo como também a do espírito. Quanto à do corpo, as
pessoas acreditam que é possível curá-la através da Medicina e
se esforçam nesse sentido, mas não há nada que resolva a
doença espiritual. Para isso, só existe um meio: a Religião.
83
Na teoria pode ser assim, mas surge a dúvida: conseguir-
se-á, na prática, erradicar ambos os tipos de doenças? Aí é que
entra o Johrei: ele irá erradicar a doença da mente e a do corpo.
Dessa forma, surgirá o mundo civilizado.”
88
2.25. Fazer efeito em animais, vegetais e objetos inanimados.
89
90
3. SUA PRÁTICA.
91
O Johrei não é meramente um método, uma técnica ou
um tratamento. Portanto, se sentirmos que a ministração não é
suficiente, devemos, isto sim, procurar descobrir no que nós não
estamos de acordo com a Lei e o que impede a nossa união com
a Fonte Infinita.
Quando estamos ligados e unidos com Deus, a nossa
prece é respondida.”
Meishu-Sama enfatiza: “Como no caso de Johrei não é o
homem quem cura, basta estar ciente de que quem cura é Deus,
e nós somos Seu instrumento.”
Atitude espiritual ao ministrar Johrei.
“Pergunta: Ao ministrar Johrei, como devo proceder para
pedir ajuda a Meishu-Sama?
Meishu-Sama: O mais importante na cura de uma doença
é acertar o ponto focal. Não está errado pedir ajuda a Meishu-
Sama, mas se houver demasiada insistência no pedido,
transforma-se em emprego de força pessoal e atrapalha.
Em síntese, vocês devem sempre ministrar Johrei com o
pensamento de estar servindo como instrumento de Deus, sem
nunca inclinar nem para o lado espiritual, nem para o material. É
preciso, sim, saber que a condição essencial para a cura das
doenças em geral é fazer a Luz penetrar profundamente no
corpo de quem a está recebendo. Por exemplo, se vocês
estiverem ministrando Johrei no peito, pensem nas costas e
procure fazer a Luz atingir também esse ponto.
É preciso, inclusive, aproveitar a força curadora do
próprio doente.”
Não tratar de qualquer assunto antes de ministrar Johrei:
“Não adianta fazer romaria às divindades depois de tratar
de qualquer assunto, pois, nesse caso, a divindade foi posta em
segundo plano. O mesmo se deve dizer em relação à ministração
ou recebimento de Johrei. Quando se obedece à Lei da Ordem, o
resultado é notável.”
O recebedor não deve professar uma fé errada ou
venerar falsas divindades:
92
"Outro caso é referente a um ancião que veio me
procurar por causa de uma dor que sentia no pulso. Ministrei-lhe
Johrei por mais de dez dias, mas ele não apresentava melhora.
Intrigado, indaguei-o a respeito de sua fé, e ele me disse que
venerava certa divindade há mais de vinte anos. Vendo que
estava aí a causa do problema, convenci-o a parar com as
orações. A partir desse dia, o ancião começou a melhorar
gradativamente; após uma semana, já estava totalmente curado.
Portanto, professar uma fé errada ou venerar falsas divindades
provoca paralisia ou dores nas mãos, impossibilidade de dobrar
os joelhos, etc. Casos desse tipo ocorrem com certa freqüência.”
“É necessário que a pessoa que ministra o Johrei esteja à
vontade, com os cotovelos e mãos completamente
descontraídos, a mente em estado de serenidade, de maneira a
não fazer impedimento ao fluir da Luz. A maneira pela qual é
tratado o Ohikari determina, também, certas diferenças na
transmissão da Luz. Devemos ter muito cuidado para evitar a
diminuição do poder vibratório do Ohikari.”
98
• Postura.
• Distância.
99
• Irradiação da Luz e calor.
Posição do braço.
Pergunta: Ao ministrar Johrei, é melhor esticar o braço?
Resposta: Se o estender muito, emprega-se força. É
melhor deixá-lo um pouco dobrado. Do mesmo modo, a mão
não deve ficar muito esticada, mas levemente encurvada.
Palma da mão parada e relaxada.
Antigamente, quando se ministrava Johrei, sacudia-se a
palma da mão. Hoje, não se usa mais esse processo porque
supõe o emprego de força. Agora a palma da mão deve ficar
parada e relaxada, um pouco encurvada, nunca forçadamente
esticada.
Meishu-Sama: “Por Ordem Divina, mudamos o método
de ministrar Johrei e por esse motivo eu gostaria que, a partir de
hoje, todos procedessem conforme determinamos. A mudança
foi feita com base na grande mudança ocorrida no Mundo
Espiritual. O método utilizado até aqui englobava a parte
espiritual e a parte material. Irradiando-se a Luz espiritual pela
101
palma da mão, acrescentava-se um pouco de força. Força é
matéria, e por isso, na medida em que entra a força material, o
poder da Luz diminui. (...) Entretanto, de agora em diante,
aquela mudança vai se tornar mais evidente, de modo que é
indispensável tirar toda a força material, irradiando apenas a Luz
espiritual. Explicando mais detalhadamente, a Luz Espiritual de
Deus chega até o Ohikari de todos os fiéis através do elo que os
liga a mim, sendo irradiada, pela palma da mão, para a parte
afetada do doente. Portanto, daqui para frente devem transmitir
a Luz sem colocar força, e num estado de espírito leve e
descontraído.”
Uma atitude que ajuda na prática do Johrei é ministrá-lo
mantendo um sentimento bastante agradável e descontraído,
como se estivesse cantarolando.
Posição dos dedos da mão.
Pergunta: Ao ministrar Johrei, como devem ficar os
dedos. Posso deixá-los abertos?
Meishu-Sama: É melhor mantê-los unidos. Com essa
postura, o Johrei surte mais efeito, porque a Luz fica mais
concentrada. Quando abertos, cria-se um espaço de dispersão.
Mas, o mais importante é ficar atento para não empregar força
ao juntar os dedos.
103
que foi comprovado que a Luz do Johrei é mais poderosa que a
emitida pelo Raio X.
Aqui cabe uma reflexão: o Raio X penetra o corpo, porque
suas ondas são fortes, mas por ser um poder científico, é finito:
esbarra nos limites determinados pelos avanços da ciência e,
portanto, há elementos que ele não consegue ultrapassar. Só a
parte física do Ohikari (papel e pano) não constituiria obstáculo,
mas a Luz que ele emite, esta, sim, impede a ação de um Raio X.
O Ohikari possui uma força tão poderosa, que nenhuma
impureza, ou quaisquer elementos negativos conseguem
neutralizá-la.
Estabelecendo parâmetros de comparação, o Raio X não
ultrapassa os ossos, mas o Johrei consegue atravessá-los, o que
me deixa à vontade para afirmar que esse efeito, essa força de
Luz pode ser explicada cientificamente. Então, se a Luz que sai
da palma da mão é mais potente que a emitida por um Raio X, é
óbvio que ela vem de Deus.
Dizer que a Luz Divina ultrapassa o corpo humano, que as
toxinas dissolvidas por ela perpassam ossos, músculos,
intestinos, e são expelidas em forma de coriza, lágrimas, tosses,
secreções pulmonares, pruridos de pele e tantas outras formas,
ainda é insuficiente, porque não traduz sua grandeza. Pretendo
fazer um aprofundamento dessas idéias, com o objetivo de
atingir não só a classe intelectual que, pouco a pouco, já vem
demonstrando interesse por essa área de conhecimento, mas
também as lideranças religiosas. É importante que o assunto
"Luz do Johrei" comece a circular entre os cientistas da área
médica e de outros meios intelectuais, para que assim se
concretize um trabalho conjunto, cujo objetivo seja a salvação
de toda a humanidade.”
112
água pura que se torna maculada quando atravessa uma
passagem suja, e límpida quando segue uma passagem limpa.”
“Fui pela primeira vez à casa de Meishu-Sama, por causa
da doença de meu irmão mais novo.
Naquela ocasião, Meishu-Sama falou-me sobre o
caminho da fé correta, e concluiu dizendo: “A fé não deve ser
apenas para a própria salvação; ela deve ser cultivada através da
salvação altruísta. A nossa Igreja ensina justamente esse
caminho da salvação altruísta e qualquer pessoa pode realizá-la.
Você tem essa missão, por isso deve entrar neste caminho e
praticá-la.”
Eu nunca havia pensado em fé ou na salvação das
pessoas e como não tinha autoconfiança, disse-lhe: “O senhor
pratica-a a dezenas de anos e, por isso, diz claramente que eu
consigo, mas até agora nunca pratiquei nenhuma ação religiosa;
portanto, isso é impossível para mim.” Então, ele me respondeu
severamente: “É natural pensar assim. Mas, qualquer pessoa
consegue seguir esse caminho, sem maiores problemas. Você vai
entender mais tarde!”
Despedi-me e voltei para a sala de espera, onde fiquei
observando os doentes que ali estavam. As pessoas em
sofrimento recebiam Johrei e iam embora, andando com
facilidade. Assim, achei que Meishu-Sama tinha razão e comecei
a me interessar.
Na vez seguinte, Meishu-Sama perguntou-me: “Como é?
Você gosta ou não gosta destas coisas?” - Gosto! - respondi-lhe,
e, naquele momento, tomei a decisão de seguir unicamente a
Obra Divina, ingressando na Igreja Messiânica Mundial.”
• Resolução de humildade.
• Deriva da gratidão.
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• Resulta do sentimento, quantidade e constância.
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Meishu-Sama: É assim mesmo. Conforme a pessoa que
ministra, há diferença. Isto se deve à força espiritual. Quem
pratica há muito tempo e bastante, ministra Johrei mais forte.
Há doentes que, recebendo Johrei durante dois ou três
anos, não apresentam melhoras; quando, porém vêm a mim,
com dois ou três Johrei ficam curados. Vemos, pois, que há
tantas diferenças, quantas são as pessoas. É natural.
Outro ponto importante é o sentimento de quem ministra.
Quem sente de coração que o Johrei é realmente uma
coisa extraordinária, que a Humanidade, hoje, está sofrendo
como se estivesse no inferno, que é preciso salvar o maior
número possível de pessoas, há de possuir maior força de Johrei.
Aquele, porém, que pensa em viver comodamente, com
alguma fé, recebendo graças, etc. não tem tanta eficiência de
Johrei.
A pessoa de caráter firme obtém maior resultado – já foi
dito.
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• Prestar real serviço à Causa Divina.
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3.11. Reconhecer que no momento da purificação a maior
hierarquia é a de quem ministra.
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Algumas vezes ele ensinava que se deve se devia solicitar
Johrei quando se necessitava:
“O fato que vou narrar aconteceu na ocasião em que
levamos Meishu-Sama à estação ferroviária de Quioto, após a
viagem missionária que ele realizou no outono de 1953.
Sendo chamado por ele, apresentei-me, perguntando-
lhe: "O senhor deseja alguma coisa?" Ele respondeu: "Não. É
que, olhando-o casualmente, notei que você está abatido. Como
fiquei preocupado, chamei-o para ver o que está acontecendo."
Tomado de surpresa, contei-lhe, em poucas palavras, que
estava purificando. Ele, então, me disse amavelmente: "Se está
em purificação, não acha que não tem sentido você não solicitar
que eu lhe ministre Johrei? Logo que eu chegar em casa,
procure-me imediatamente."
Assim, pela primeira vez fui até o Hekiun-sô para receber,
de Meishu-Sama, um Johrei individual; com uma única
ministração, passou o mal-estar que eu sentia na região do
estômago.”
Exigia esforço, mas demonstrava enorme delicadeza se a
pessoa pedisse:
“Em maio de 1946 fui a Hakone, onde passei muito mal,
não conseguindo mais me locomover. Nessa ocasião, Meishu-
Sama disse: "Deixem-no ficar hospedado na Casa dos Pássaros"
(lugar de descanso para as pessoas que iam ao Solo Sagrado de
Hakone).
Os sintomas da doença eram idênticos àqueles que eu já
havia sentido anteriormente, quando fora desenganado pelos
médicos. Como meu caso era muito grave, uma dedicante foi
perguntar a Meishu-Sama o que achava do meu estado. Ele lhe
respondeu: "Na verdade, ele não tem mais cura; porém, como
está servindo a Deus, não posso deixar que morra. Se ele morrer,
vai me causar transtorno."
Nessa época, eu dedicava ofertando um pouco de arroz,
e Meishu-Sama levou isso em consideração. No dia seguinte,
mandou-me dizer: "Venha, pois vou lhe ministrar Johrei". Como
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eu estava muito mal, não tinha condições de ir até ele, de modo
que pedi à pessoa que me trouxera o recado para dizer-lhe que
eu não podia ir, Meishu-Sama, porém, mandou-me dizer:
"Venha, mesmo que seja engatinhando; se não vier até aqui, eu
não ministrarei Johrei em você".
Pensei: "Já que ele disse que só vai me ministrar Johrei se
eu for à sua presença, então irei". E fui, com bastante esforço,
descansando a todo o momento, dando dois ou três passos,
parando de novo, até chegar junto de Meishu-Sama para
receber Johrei. "Se estiver se sentindo mal, venha a qualquer
hora", disse-me ele antes que eu retornasse aos meus
aposentos.
Naquela mesma noite, às duas horas da madrugada,
senti-me tão mal que pedi à pessoa que estava cuidando de mim
para que fosse solicitar a Meishu-Sama que me ministrasse
Johrei. Como ele me mandou dizer que fosse imediatamente,
mesmo sendo madrugada fui até os seus aposentos.
Meishu-Sama estava escrevendo as letras da Imagem da
Luz Divina. Assim que cheguei, parou de fazê-lo e começou a
ministrar-me Johrei. Quando terminou, disse-me: "Você deve
estar com vontade de comer algo doce. Aqui tem de tudo. Peça
o que quiser". Assim dizendo, pegou um enorme "manju" (doce
japonês) e deu-mo. Nunca esquecerei como estava delicioso
aquele doce.
Durante o tempo em que estive de cama, Meishu-Sama
tirava um pouco de cada prato de sua própria refeição e
mandava para mim. Jamais poderei esquecer as inúmeras vezes
em que recebi tanta delicadeza naquela oportunidade.”
Outro tipo de esforço: vir caminhando em vez de carro:
“Eu ia sempre de carro receber Johrei. Um dia, Meishu-
Sama perguntou-me: "Você ainda está vindo de carro? Dentro
de casa, você também anda de carro?" Aí, respondi: "Não,
senhor". Então ele me disse: "Deus nos deu as pernas para
andar, portanto, venha aqui andando. Se assim não fizer, não lhe
ministrarei mais Johrei."
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3.16. Atender pacientes em estado grave.
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Quando terminou de ministrar-lhe o quarto Johrei,
Meishu-Sama me disse: "Tudo que era necessário purificar foi
purificado; não existe mais nada a purificar. Assim sendo, não
tenho mais nada a fazer. Agora, volte para casa, leia-lhe os
Ensinamentos e deixe o resto nas mãos de Deus."
No dia 9 minha esposa faleceu, profundamente
agradecida, repetindo inúmeras vezes: "Não há, no mundo,
ninguém tão feliz quanto eu."
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que existe quando a pessoa estava viva. Antigamente essa
substância era chamada de impureza da morte.
É bom, então, ministrar Johrei, que por ser um ato
sagrado, queima essa mácula. O ministrante precisa, contudo,
agir apenas como um instrumento divino. Não deve, portanto,
tocar o morto sem necessidade, especialmente logo após a
morte. É claro que algumas pessoas precisam preparar o cadáver
para o velório, mas estas em geral não manifestam apego, por
isso não correm risco.
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3.22. Negar a pessoa da alta sociedade que pode falecer.
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Diante disso, Meishu-Sama cedeu e eu comecei a
freqüentar todos os dias a sua casa para receber Johrei.”
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3.24. Pedir a qualquer hora, desde que equilibradamente.
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3.25. Receber se não estiver purificando é desnecessário.
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Certo dia, mesmo numa posição incômoda Meishu-Sama
ministrou Johrei nos meus quadris e me disse calorosamente:
“Seus quadris estão purificando bastante.".
Sou uma pessoa realmente muito atrevida, pois apenas
agradeci, dizendo: “Muito obrigado", e desci rapidamente do
trem.”
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3.29 Pedir para queimar quando tiver sensação de absorver as
máculas do outro.
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JOHREI
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1.17. Levando em conta as crianças-prodígio às reencarnações
e encostos.
1.18. Relacionando pecados e doenças, bem como crimes e
demônios.
2. Sua teoria
3. Sua prática.