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A hipnose é tão antiga quanto a própria humanidade e sabemos disso pelas questões
neurofisiológicas. Os povos mais antigos utilizavam nos rituais e por isso ela é tão ligada à
religiosidade no início, ao exoterismo. A hipnose representava o que o ser humano faz fora do
seu estado ‘normal’. Os transes hipnóticos eram induzidos pelos cantos, fixações dos olhos e
levavam até estados de catalepsia do corpo todo. Esses rituais estavam ligados à cura e outras
questões de saúde. A religiosidade e a saúde se misturam nesse início, o fato é que o transe
existia e era de caráter hipnótico.
O registro mais antigo de hipnose é de 1552 AC, existiam os templos voltados para as
divindades e a religião era um veículo para a cura, existiam câmaras de indução curativa. A
indução hipnótica é muito útil para a regeneração do corpo. As ‘ladainhas’ geram um estado
hipnótico e tem ação coletiva.
Existe um tipo de transe causado pelo giro contínuo do corpo interrompido de maneira
abrupta que funciona bastante rápido. A Respiração Holotrópica, que é um transe causado
pela respiração hiperventilada criado por um psiquiatra para estudar os efeitos do lsd no
corpo.
Hipócrates discutiu a hipnose ao que tudo indica pela frase "a aflição sofrida pelo
corpo, a alma vê bastante bem com os olhos fechados", indicando o olhar pra dentro. E
quando a gente
Scolab colocava seus paciente em sono profundo. A palavra nos remete ao sono
(hipnos) e hoje sabemos que a hipnose não é exatamente sono mas o nome ficou. O ritual que
fugia ao catolicismo se tornou um ritual pagão e muito passou a ser considerada feitiçaria.
A hipnose era usada mesmo sem o conhecimento que temos hoje de neuro. A
ritualística humana sempre usou a hipnose para produzir um estado de cura e de
conhecimento de si. Um padre começou a estudar a hipnose de maneira mais ‘profissional’
ligada ao exorcismo, que é um ritual hipnótico e esse padre teve aprovação da Igreja para as
suas intervenções. Existia uma ‘linguagem’ não verbal: comportamento, roupa, acessórios. O
paciente era informado antes (pré talk) que quando o padre tocasse com o crucifixo ele cairia
(sugestão). Alguns pacientes entravam em catatonia (estado raro de metabolismo baixo) e o
padre ‘retirava o demonio’ e o paciente voltava curado. O importante não é exatamente a
lógica disso, mas a efevercência do pensamento e da crença da pessoa.
O Oriente possui também uma outra forma de lidar com o mundo: meditação,
medicina, sociedade como um todo que possui técnicas muito diferentes. O que estamos
descobrindo agora eles sabem desde sempre.
Respiração Holotrópica
Apó se deitar em um tapete, o profissional coloca músicas relaxantes para tocar, como
tibetana, chinesa ou hindu. Dessa maneira, o praticante deve fechar os olhos e iniciar
a respiração hiperventilação, respirando rapidamente durante a prática.
Contudo, esse tipo de respiração pode causar efeitos adversos, como ataques de pânico e
desmaios. Por isso, é importante ser realizada por um profissional e, na maioria das
vezes, em grupo. Ainda, a metodologia não é recomendada para pessoas com pressão
alta (hipertensão), problemas respiratórios, neurológicos ou distúrbios mentais.
Apó se deitar em um tapete, o profissional coloca músicas relaxantes para tocar, como
tibetana, chinesa ou hindu. Dessa maneira, o praticante deve fechar os olhos e iniciar a
respiração hiperventilação, respirando rapidamente durante a prática.
Benefícios
O principal benefício da respiração holotrópica é atingir um estado de consciência
expandido, o que gera o relaxamento e equilíbrio emocional.
Contudo, ainda não há evidências científicas de que o método realmente seja eficaz.
Debate em sala
No debate em sala falamos sobre o contexto histórico e não houve grandes dúvidas,
falamos sobre essa ligação com a religiosidade e sobre a aproximação da hipnose mais com a
meditação do que com o sono propriamente dito. Falamos sobre Freud, o abandono da
ferramenta hipnose. Concluímos que a ferramenta é útil, como o exemplo do vídeo, de alguém
muito ansioso poder descansar através da hipnose.
Falamos sobre fraude, sobre pessoas que se aproveitam das falhas da regulamentação
para tirar vantagem, e também, de profissionais excelentes que não são psicólogos. Então,
falamos sobre conduta dos profissionais e principalmente que esse assunto versa sobre a ética.
Aula 2
Jean Charcot – Diretor de hospital, trabalhava com histeria e viu a semelhança com o
transe hipnótico. Acreditou que os sintomas histéricos poderiam ser induzidos ou removidos
por hipnose. Generalizou a hipnose como uma forma de neurose próxima a histeria e só os
predispostos à histeria poderiam ser hipnotizados. Ele acreditava que existiam três estágios
distintos de hipnose: Catalepsia (induzida por objetos brilhantes), Letargia (profunda fixação
do olhar) e Sonambulismo (esfregando a cabeça nos estágios anteriores).
Bernheim – Julgou Liébeault uma fraude, mas ao estuda-lo e aplicar nos seus pacientes
percebeu que fazia efeito. Estudou principalmente a sugestão, escreveu livro e suas
descobertas são a base até hoje. Sua técnica de hipnose era claramente baseada em Liebeault.
Para Freud o inconsciente estava sob discussão e os transes eram sujeitos à estudos.
15/9/22 – Aula 2
Subjetividade
“Não vejo nada” “Se você pudesse ver, o que você veria?” o cérebro tende a trazer
alguma resposta pra pergunta. E isso pode ajudar.
Voltei durante a conversa sobre sonambulismo e vou procurar um neuro kkk pq apesar
de ter chegado aos 38 anos sem nenhuma situação de risco por conta do sonambulismo, já
passei por diversas situações de acordar na sala, de atender telefone e ter conversas inteiras e
até de mandar um sms respondendo a uma amiga dormindo. Nunca saí de casa dormindo (que
eu saiba), mas meu pai e minha mãe são sonâmbulos tb e minha mãe chegava a abrir a porta...