SHIATSU

a arte do toque
Com licença, quero
me apresentar...
Sou Paulo Pierin Luz e é um prazer
encontra-los nessa jornada que
escolhemos para seguir e crescer. O que
quero apresentar com esse material a
cada um de vocês é minha descoberta
através da prática do Shiatsu, ou seja,
entender como podemos mudar, nos
descobrir, nos transformar e alcançar
nossos sonhos.
Essa busca penso hoje, é o caminho do
Meu caminho começou bem cedo, talvez despertar para o auto conhecimento, que
na infância, pois foi lá que comecei a no meu caso se deu pelos ensinamentos
observar as coisas através de um olhar orientais vindos através das terapias que
diferenciado, algo natural e sem critérios. estudei e das práticas marciais. Me formei
em 2002 como Educador Físico, pela
Porém, mesmo assim, havia nesse olhar Universidade Federal de Santa Catarina,
uma busca de algo que eu sentia, mas onde esse caminho começou a ganhar
aparentemente não estava claro. corpo e estrutura.
Em 2003 iniciei meu primeiro curso de
Shiatsu em Curitiba, realizando em
seguida cursos em Florianópolis com a
terapeuta Mikiko Nishida, com quem
trabalhei por mais de 4 anos.
Afim de me aprofundar mais, busquei
nas origens da Medicina Chinesa mais
conhecimento. Então em 2009 fui para
a China (um caminho aberto pelo Prof.
E Doutor Marcelo Oliva) onde durante
um período vivenciei o dia a dia de um
Hospital de Medicina Tradicional
Chinesa, algo que realmente abriu e
ampliou minha visão sobre o que estava
buscando. Um tempo depois, já no
Brasil, realizei um curso Internacional
de Acupuntura e Moxabustão com o Dr.
Carlos Nogueira Perez, através da
Faculdade CIEPH.
Em 2012, com ajuda de amigos,
fundamos a Shiatsu Floripa, cujo
objetivo é levar nas empresas os
Benefícios das Terapias Orientais, e assim
apresentar às pessoas meios de se cultivar
a qualidade de vida, o bem estar e de se
manter em equilíbrio, evitando adoecer.
Nessa experiência nasceu uma vocação de
querer abrir caminhos para aqueles que
possuem dentro de si a vontade de querer
ajudar também.. Então desenvolvi o curso
Quick Massagem e o curso de Formação
em Shiatsu, reunindo todo o
conhecimento adquirido ao longo de
minha jornada.
Atualmente ainda estou no caminho e na
busca da evolução pessoal e convido cada
um de vocês a dar seus primeiros passos
através desse e-book.
Boa Leitura!
 SHIATSU

ESTILOS E FUNDAMENTOS
Shiatsu – Terapia Corporal
Japonesa
A história do Shiatsu
Se formos buscar a origem das terapias
orientais, veremos que elas
influenciavam e eram influenciadas pela
cultura, política e filosofia de cada
época e país onde foram se espalhando.
As práticas Vedas, oriundas da Índia, a
Yoga e as Artes Marciais vão além da
terapia. Compõe culturas orientais
aplicadas na maneira de viver e forma
de comportamento do indivíduo. A
história do Shiatsu não é diferente.
Sabe-se que a prática da acupuntura é
anterior a 2500 A.C.. Um modelo em
bronze, com os pontos e meridianos
acupunturais, está datado de cerca de
860 D.C. O texto médico mais antigo é o
Huang Ti Nei Ching Su Wen (em geral,
abreviado para Nei Ching) - The Yellow
Emperor's Classic of Internal Medicine.
Os peritos debatem ainda a verdadeira
autoria e data do livro, que parece ter
sido escrito por Huang Ti, o lendário
Imperador Amarelo, falecido por volta
de 2598 a.C. Esta obra ainda é uma
fonte respeitada e muitíssimo citada,
bem como uma área importante de
estudo no ensinamento da acupuntura
moderna.
O texto faz relação de algumas doenças
com determinadas regiões e a forma
ideal de tratamento. Refere-se ao povo
do Leste, cuja alimentação à base de
peixe e sal lhes causava "ardor
interno", provocando úlceras, onde o
tratamento mais eficaz seria a
acupuntura. E ao povo do Norte,
sujeito a muitas doenças devido ao frio,
sendo a moxabustão o remédio ideal. A
moxabustão é a queima de artemísia
seca sobre determinados pontos para
produzir calor e estimular a circulação
local.
formas clássicas do tratamento médico,
ao lado da acupuntura, moxabustão e
fitoterapia. O tipo de massagem
utilizado chamava-se Anmo ou Mo (ou
Anma, no Japão) e era um misto de
fricção e pressão nas zonas rígidas e
doridas. A moderna massagem chinesa
chama-se Tui Na.
Já no Japão, utilizava-se a Anma, uma
massagem sem óleo em que se
realizavam manipulações das
articulações da coluna através de
pressões e trações. Essa terapia era

A massagem é o tratamento
preferencial do povo da região central
da China. Por conseguinte, desde os
primeiros tempos que a massagem foi
reconhecida como uma das quatro
muito utilizada por viajantes que
buscavam tratar problemas específicos
de dores. Neste ponto diferindo da
massagem na China, por exemplo a
massagem Tuina, utilizada para tratar
desde de dores musculares, como
também problemas internos
(orgânicos) e doenças crônicas.
Historicamente durante um período o
Japão importou muito da cultura
Chinesa, escrita, medicina, artes e
engenharia. Durante esse período as
culturas desses povos se misturaram
e esse ponto é importante para
entender o desenvolvimento das
terapias manuais no Japão e o
surgimento do Shiatsu. O Shiatsu é
uma terapia japonesa que associa
técnicas manuais do Japão a Teoria
Médica Chinesa.
Com o passar dos anos os japoneses
adquiriram conhecimento da
Medicina Tradicional Chinesa (MTC)
e aprofundaram seus conhecimentos
com viagens à China. Com o tempo os
terapeutas com esta especialização
começaram a se destacar dos que
praticavam apenas a massagem
Anma. A desvalorização da
massagem Anma como tipo de
tratamento médico continuou até
princípios do século xx, quando a
publicação de um livro chamado
Shiatsu Ho, de Tamai Tempaku,
provocou uma revivescência que

assinalou o começo da história moderna
do Shiatsu. O livro reuniu
conhecimentos de anatomia, fisiologia,
massagens ocidentais,
Anma, Ampuku e Do-in e voltou a
integrar a dimensão espiritual da cura
na recuperação do corpo. Ao que parece,
a obra em questão foi influência de
estudo para Katsusuke Serizawa,
Tokujiro Namikoshi e Shizuto
Masunaga. De uma perspectiva
ocidental, estes três homens foram as
figuras que mais influenciaram o
aperfeiçoamento e a atual popularidade
do Shiatsu.
Em 1934, profissionais e autoridades
encontraram-se em Tóquio para tratar
da organização do ensino e prática do
Shiatsu no país. Em 1955 o Shiatsu foi
aprovado por lei como parte da
massagem Anma. E em 1964 o Shiatsu
foi finalmente reconhecido como
terapia, distinta da Anma e da
massagem ocidental. O termo Shiatsu
não está registrado em nenhum texto
escrito, mas é, sem dúvida, uma palavra
moderna que serve para distingui-lo da
massagem Anma.
Hoje em dia, o Ministério da Saúde do
Japão classifica o Shiatsu como:
“Um tratamento no qual os polegares e
as palmas das mãos são usadas para
 aplicar pressão sobre certos pontos, a saúde e longevidade: muitos textos
fim de corrigir irregularidades do chineses antigos referem-se aos sábios
corpo vivo, manter ou melhorar a do passado que teriam vivido bem mais
saúde e contribuir para a cura de de cem anos.
certas doenças, assim como ativar o
poder de auto cura do corpo humano” A teoria dos Cinco Elementos (muitas
vezes traduzido como das Cinco Fases
Influências filosóficas ou Cinco Transformações) desenvolveu-
se posteriormente a teoria Yin-Yang,
As teorias
sendo inicialmente uma teoria
essenciais à
independente.
prática da
medicina faziam
A entrada da MTC no Japão, se deu
parte da
através de intercâmbios entre os dois
perspectiva
países. Nesse período a influência de
chinesa geral do
correntes filosóficas e religiosas como o
mundo, ou, por outras palavras, da Confucionismo e Budismo
sua filosofia. Dessas teorias, as mais influenciaram o desenvolvimento das
proeminentes e mais conhecidas são práticas médicas no Japão.
os conceitos sobre o Ki ou Qi, Yin-
Yang e dos Cinco Elementos, que
brotam do conceito subjacente de
Tao. Dizia-se que a prova de que
alguém aderira ao Tao, se via na sua
Características do Shiastu pessoas com certos problemas nas
costas ou peito. Alguns terapeutas vão
ao ponto de criar uma atmosfera
harmoniosa na sala, de forma que a
sessão seja uma experiência completa
para os cinco sentidos, semelhante à
cerimônia japonesa do chá.

Shiatsu segundo Namikoshi

Pratica-se quase sempre no chão,

num fino colchão japonês, que se
pode enrolar durante o dia e guardar,
deixando esse espaço livre. Estar ao
nível do chão significa que o
terapeuta pode servir-se do peso do
corpo invés da força muscular para Namikoshi teve a sua aprendizagem
fazer compressão. Também é possível em Anma, mas continuou a
aplicar o Shiatsu com o paciente aperfeiçoar um método pessoal e em
sentado numa cadeira ou deitado de 1925 abriu o Instituto de Terapia
lado, o que é bom para grávidas e Shiatsu, em Hokaido. Em 1940
transferiu o seu centro para Tóquio,
onde nasceu o Instituto Japonês de
Shiatsu.
A maior contribuição de Namikoshi
foi conseguir o reconhecimento oficial
do Shiatsu, a fundação de uma escola
de aprendizagem e, através dos seus
ensinamentos, difundir informações
do Shiatsu pelo Japão e EUA. Talvez
seja uma ironia do destino que
Namikoshi, na sua ânsia em ver o
Shiatsu aceito pela mentalidade
científica ocidental, tenha abstido no
seu trabalho qualquer menção a
meridianos, energia e teoria
tradicional.
Assim, o seu estilo de prática tende a
ser menos atraente para a geração
moderna dos alunos desta área que
ativamente procuram os aspectos
sutis e espirituais para introduzir no
seu trabalho.
O filho de Tokujiro Namikoshi, Toru
Namikoshi, deu continuidade a sua
prática e passou sete anos ensinando
Shiatsu nos EUA e na Europa. Ele
escreveu um guia amplo acerca deste
estilo – The Complete Book of
Shiatsu Therapy. As técnicas
utilizadas neste tipo de Shiatsu são
muito físicas e sintomáticas,
incidindo largamente em pontos
neuro-musculares e junto a zonas
doloridas.
A base teórica do Shiatsu estilo
Namikoshi depende de um
conhecimento pormenorizado dos
sistemas músculo-esquelético,
nervoso e endócrino. Ou seja, é em
resumo um estudo muito ocidental.
Enquanto a perspectiva oriental
acerca da saúde é um pouco mais
tradicional, incluindo conselhos sobre
uma boa alimentação, eliminação,
exercício e riso.
Shiatsu Zen
Na última parte do século xx, o
psicólogo Shizuto Masunaga estava
muito interessado nos aspectos
fisiológicos, emocionais e espirituais
do desequilíbrio energético. Tornou-
se o pioneiro de um sistema chamado
Shiatsu Zen. Este procura descobrir
qual dos "aspectos da vida" descritos
pelas funções dos meridianos, está
perturbado, servindo-se de uma
teoria específica de balanço
energético (conhecida por Teoria
Kyojitsu).
Masunaga amplia os meridianos
tradicionais da acupuntura até formar
uma rede mais complexa de meridianos
tradicionais e "suplementares", o que
confere ao terapeuta uma maior
liberdade para trabalhar criativamente
com a energia corporal. Masunaga
inventou também um tipo de
diagnóstico abdominal pormenorizado e
específico. Desde que Masunaga
morreu, o seu trabalho tem sido
continuado e aperfeiçoado por vários
professores no Japão e no Ocidente.
Atualmente o Shiatsu Zen é muito
praticado nos EUA e na Grã-Bretanha,
onde a pesquisa com base nos métodos
e modelos de Masunaga aprofundam
nossa compreensão das manifestações
de energia e os modos de lidar com a Ki.
Terapia dos TSUBO
Katsusuke Serizawa, concentrou a sua
pesquisa na natureza e efeitos dos
 tsubo, ou seja,
nos pontos em
si. Recorrendo
aos conceitos
tradicionais da
medicina
oriental, estudou
a localização e
funções dos
tsubo situados
nos meridianos.
Utilizando modernos métodos
elétricos de mensuração testou os
meridianos e os tsubo, para provar
cientificamente a sua existência. A
terapia dos tsubo, como Serizawa
chamou o seu método de tratamento,
concentra-se muito nas
potencialidades terapêuticas dos
pontos e pode empregar massagem
um pouco diferente do Shiatsu
tradicional. No entanto, existe uma
derivação do seu estilo, o Shiatsu de
Acupressão, que é praticado nos EUA
utilizando várias classificações
acupunturais dos pontos.
Shiatsu atualmente
No Japão, o
Shiatsu
continua a
ser popular
na geração
dos idosos,
que
conservou os processos mais
tradicionais, enquanto a população mais
jovem parece preferir a medicina
ocidental. Todavia, muitas escolas de
artes marciais ensinam formas de
Shiatsu como faceta curativa das suas
disciplinas.
A terapia Shiatsu está crescendo. Longe
de ficar estagnada no passado ou
fossilizada em técnicas
conservadoras, continua a progredir,
alargar as fronteiras do nosso
entendimento da energia Ki, assim
como a nossa capacidade de
direcioná-la para a cura do corpo.
Embora reconhecendo e respeitando
as antigas raízes históricas e os
grandes professores do passado,
podemos avançar para prosseguir no
aperfeiçoamento do Shiatsu como
uma terapia viva e dinâmica.
O Shiatsu é particularmente aplicável
e prático num contexto diário, por
várias razões. Um dos aspectos
importantes é a conveniência de o
receptor permanecer vestido durante
o tratamento. A pressão lenta e firme,
que caracteriza o Shiatsu, estimula
energicamente um relaxamento
consciente, o que permite o sistema
nervoso autônomo a ativar zonas
como o sistema límbico que governa
as emoções e memórias, relaxando a
tensão muscular.
Além disso, não exige nenhum
equipamento especial. Apenas um
cobertor, um colchão estendido no chão,
paz e sossego. E, muito embora o
Shiatsu possa tratar um grande número
de queixas graves quando praticado por
um terapeuta perfeitamente instruído,
os seus princípios básicos podem ser
dominados por qualquer pessoa.
O conhecimento básico pode aliviar
enxaquecas, dores e problemas ligeiros
do dia-a-dia, tanto no lar como no local
de trabalho ou entre amigos.
Possivelmente este é um dos maiores
poderes do Shiatsu. No Japão, as
pessoas recorrem largamente ao Shiatsu
como remédio caseiro, o qual pode
contribuir para o fortalecimento das
relações humanas e para um apoio
compassivo em tempos conturbados.
Prevenção e tratamento de
doenças
Tal como outras
curas naturais e
terapias alternativas,
o Shiatsu interessa-
se pelas medidas de
prevenção. Conserva
o corpo saudável,
flexível e
equilibrado, e
também controla as
mudanças de energia que podem ser
precursoras de doença. Do ponto de
vista oriental, um desequilíbrio da Ki
surge antes dos próprios sintomas
das doenças.
Uma terapia de Shiatsu pode ajudar a
regular quaisquer padrões de
desequilíbrio na estrutura do Ki
(energia vital), anulando essas
perturbações antes que se instalem
definitivamente. No caso de pessoas
que já têm problemas de saúde, a
terapia Shiatsu também apresenta
benefícios, tanto de
forma individual como
pelo uso em simultâneo
com outros tratamentos.
Há situações
particularmente
apropriadas para o
tratamento com Shiatsu,
como dores de cabeça e
enxaquecas, dores nas
costas, tanto agudas como crônicas (em
especial de origem muscular), ciática,
rigidez nos músculos, lesões e ainda
certas formas de artrite e reumatismo.
Aplicado sobre os órgãos internos, o
Shiatsu pode desempenhar um papel
importante no tratamento de
indisposições digestivas e intestinais,
problemas circulatórios, respiratórios e
reprodutivos.
Como o Shiatsu se dedica a relaxar o
corpo a um nível profundo, entrando
em contato com aspectos mais sutis do
modo de ser energético de cada um
também é capaz de auxiliar no tratamento No decorrer de cada sessão há um
da ansiedade, tensão, depressão e equilíbrio entre mobilização e
instabilidade emocional, visto que essas estiramentos.
emoções, a luz da Medicina Chinesa, estão
ligadas aos órgãos e vísceras.

A sessão propriamente dita

Além de obter a história detalhada do

paciente, a avaliação do estado energético é
feita apalpando o abdômen (conhecido por
hara em japonês) e as costas.
A partir dos dados que obteve, o terapeuta
de Shiatsu pode escolher um, dois ou mais
meridianos para trabalhar, lançando mão
de estiramentos, para abrir o corpo, antes
de estimular os pontos. As técnicas usadas
dependem totalmente do estado energético
do doente e das suas necessidades.
A ordem do trabalho, a escolha dos
meridianos a serem estimulados e as áreas
em que o terapeuta deverá concentrar-se
mudam sempre, de acordo com o estado do
paciente.
Movimentos:

Movimentos mais dinâmicos como

sacudir e estirar ajudam a dispersar e
fazer fluir o Ki bloqueado.
Uma pressão longa e profunda, em
pontos específicos, ou a pressão de um
meridiano, com as palmas das mãos,
ajuda a puxar a Ki para zonas de
fraqueza e na irrigação.
Quando trabalhando em pessoas
grandes ou muito musculosas, o
terapeuta pode usar os cotovelos,
joelhos e pés. Isto torna o tratamento
mais eficaz, mas também evita que o
terapeuta fique exausto.
Ao contrário da acupuntura ou da
massagem da acupressão, em que o
terapeuta se concentra em poucos pontos
específicos, no Shiatsu estimula-se todo
um meridiano desequilibrado. Há uma
ênfase na normalização dos músculos e
articulações em torno do meridiano,
assim como na regularização do Ki
naquele canal em particular.
Os terapeutas trabalham ao longo de
todos os meridianos, servindo-se da
intuição e da sensibilidade apurada das
suas mãos para localizar os pontos de
desequilíbrio e restabelecer a energia.
 Esse contato com pontos e regiões
doloridas do corpo, proporciona aos
pacientes um contato com emoções
que ficam armazenadas nos tecidos,
causando liberações emocionais. Isso
pode anular estados psicoemocionais
muito enraizados.
Durante a sessão trabalhar sobre
todo o corpo do paciente faz que ele
volte a se conectar com seu corpo
como um todo e não apenas a partes
doloridas deste. Se notar uma
preocupação por parte do paciente, o
terapeuta pode dar alguns conselhos
e conforto. Para maximizar o
tratamento também é bom que o
paciente beba muita água e repouse.
Os efeitos do tratamento
Enquanto trabalhar meridianos e
pontos específicos ajuda a regular o
nível energético, a compressão
também tem o efeito físico de estimular
o aparelho circulatório, linfático e
hormonal, além de regular a atividade
de ambos os ramos do sistema nervoso
autônomo e libertar toxinas.
Os terapeutas de Shiatsu reconhecem
que a cura obtida durante uma sessão se
deve à estimulação das próprias
capacidades de cura do doente. O
terapeuta funciona como um catalisador
que chama a atenção para certos
aspectos do corpo, mente ou espírito
que não estão funcionando
adequadamente.
Não é incomum haver pacientes que
dizem no fim de uma sessão: "Eu não
sabia que esse ponto doía até ser
pressionado." Estamos muitas vezes
desconectados dos nossos corpos e
necessidades. O contato entre
terapeuta e paciente no Shiatzu pode
contribuir para nos "apresentar”
novamente ao corpo e, ao fazê-lo,
ajudar a aliviar quaisquer
sentimentos de alienação e falta de
comunicação com os outros.
Uma vez que esta falta de conexão entre
mente, corpo e espírito pode refletir
fisicamente, faz-se importante entender
alguns princípios do corpo físico além dos
aspectos energéticos da MTC para
maximizar o atendimento desses
pacientes.
OBRIGADO!
BIOENERGÉTICA

BASES E ORIGENS DO
SHIATSU
Teoria Da Medicina Chinesa
Há um antigo conhecimento sobre o
princípio criador (Wu).
Devido ao acúmulo de energia
potencial surge um diferencial, um
movimento que origina duas
energias: Yin/Yang. Das
manifestações e inter-relações destas
energias, a vida surge! O Yin/Yang se
manifestam nos elementos da
natureza, criando movimentos de
geração, controle e interdependia
constante.
Tudo é energia, o Ki se manifesta em
diferentes formas e diferentes
densidades.
Conceito: Qi / Ki
Através da ótica oriental de
totalidade, interdependência e
impermanência podemos ampliar nossa
percepção e partindo do “todo”
podemos observar os detalhes
manifestos.
Os antigos Mestres Taoístas buscavam
compreender as manifestações e
mudanças na natureza e olhando para
as estrelas observavam o clima e os
comportamentos humanos através de
uma prática que envolvia muito estudo
e dedicação.
Não considerar esses estudos como
ciência mostra o quanto nosso
pensamento ocidental interferiu em
nosso modo de interagir com a
natureza, criando um afastamento. Da
mesma forma fomos isolando nossas
percepções internas do que sentimos e
vivemos.
A Energia Vital, o Qi para os Chineses
ou Ki para os Japoneses, indica algo
que possa ser material e imaterial ao
mesmo tempo, uma vibração.
Então, o Ki pode ser rarefeito e
imaterial como o vapor, e denso e
material como o arroz. A dificuldade
para se achar uma tradução para Ki é
grande, pois ao mesmo tempo que se
refere à uma substância leve e sutil,
refere-se também à algo pesado e
denso, então existem várias tentativas
de achar uma tradução apropriada:
“energia”, “éter”, “matéria energia”,
“Força vital”, “Prana”, “Orgone”,
“Libido”. A dificuldade de se traduzir
ou entender o que é Ki, está na sua
natureza versátil, uma vez que Ki
pode assumir manifestações
diferentes e ser diferentes coisas nas
mais diversas situações.
No corpo humano o Ki se manifesta
conforme seu estado de pureza ou de
densidade, e cada tipo ou “estado” de
Ki desenvolve uma função no corpo
físico e bioenergético.
O Ser Humano como ente energético,
está constantemente interagindo com
forças magnéticas e climáticas,
irradiando “energia”. Interessante
observar que nos escritos Chineses
temos relatos dessas manifestações
bioenergéticas: o Wei Qi (desefa
externa, capa energética), YangQi (Qi
primordial, vital, genuíno) e o Rog Qi
(circula nos orgãos e vísceras em ritmo
circadiano, nutrindo e ativando a
reparação celular).
Quando o Ki flui suavemente no corpo,
todos os órgãos e funções vão bem. No
Shiatsu o Ki é estimulado para
equilibrar-se e estabelecer a cura.
 Conceito: Yin e Yang
❖ Yin: o princípio passivo,
feminino, noturno, escuro, frio e etc.
❖ Yang: o princípio ativo,
masculino, diurno, luminoso, quente
e etc.
Também representados com o tigre
e o dragão.
Não existe hierarquia entre um e
outro, nem juízo de valor atribuído a
qualquer um dos princípios. Yang é
positivo em comparação ao Yin que é
negativo, um depende do outro para
ser o que é. Como foi falado,
polaridades opostas complementares.
O diagrama Tao representa bem isso:
o Yin está no Yang e o Yang também
está no Yin. Quando um chega no seu
máximo se transforma no outro. O dia
chega no seu máximo ao meio dia e vai
virando a noite que chega ao seu
máximo no ponto da meia noite.
Desde o início dos tempos a
humanidade buscou representar estes
dois princípios em diferentes
arquétipos: yang, o forte, o masculino,
o poder criador era associado ao céu,
enquanto o yin, o escuro, o receptivo, o
feminino, o material, era representado
pela terra. O céu está a cima e cheio
de movimento. A terra está a baixo e
em repouso. Assim, o yang passou a
simbolizar o movimento e o yin o
repouso.
Sem yin não há yang, sem yang, não há
yin. Sem calor não há frio, sem frio não
há calor, sem interior não existe
exterior. O yin existe pelo yang e o yang
existe pelo yin.

Princípios fundamentais

Oposição: Yin e Yang são estágios

opostos de um ciclo e ao mesmo
tempo de agregação. Na natureza
tudo obedece a este princípio:
Yang: alto, forte, quente, seco,
masculino, dia, sol.
Yin: escuro, baixo, fraco, frio,
úmido, feminino, a noite, a lua.

Interdependência: embora opostos,

um depende do outro para existir.
Isso significa que cada uma das
partes opostas existe na dependência
da outra. Esta é a condição para a
existência de uma das partes, que não
pode existir sem a outra.
O Yin e Yang não são posições
cristalizadas, pois um pode se
transformar no outro. Se um cresce, o
outro diminui, se um avança o outro
retrocede, deforma para manter o
equilíbrio dinâmico e assegurar o
desenvolvimento e as mudanças
normais dos fatos ou fenômenos.
Yin Yang na anatomia
Os chineses usam esses princípios
para descrever e classificar partes,
pontos, funções, regiões, órgãos e
sistemas do corpo humano.
Yin: processos crônicos, tendência a
obesidade, congestão, passividade,
hipotermia, tônus muscular diminuído,
flacidez, sensibilidade diminuída, pele
úmida e fria, sonolência, voz apagada,
pessimismo, olhar apagado, aspecto
alquebrado, timidez, depressão,
inibição, distensão, contração,
equilíbrio estático, coma, estupor.
Yang: processos agudos, tendência ao
emagrecimento, inflamação, febre, data. A primeira pessoa a ter escrito
tônus muscular aumentado, espasmo, sobre os cinco elementos foi Zou Yan,
sensibilidade aumentada, pele seca e da escola “cosmologista” yin-yang,
quente, insônia, voz vibrante, o qual viveu no terceiro século antes de
otimismo, olhar brilhante, aspecto Cristo.
arrogante, desembaraço, ansiedade,
excitação, tensão, dilatação, alteração
dos movimentos, convulsão.

Conceito: 5 movimentos
(5 elementos)

São cinco as manifestações do Ki:

Fogo, Terra, Metal, Água e Madeira.

Estes cinco elementos não são

substâncias físicas, mas essências que
descrevem toda matéria e atributos,
metáforas e símbolos para descrever
como os fenômenos interagem e se
relacionam uns com os outros.

Esta teoria chinesa vem de longa

Ciclo de Geração
Madeira alimenta fogo, fogo produz
cinzas (representada pela terra), terra
gera minerais (representados pelas
rochas e metais), metal gera água a
partir da sua fusão, água nutre as
árvores gerando madeira.
A relação entre os elementos,
chamada ciclo de controle, representa
uma relação de eterna reciclagem.
Quando dois elementos se situam
lado a lado neste ciclo, um controla o
outro: madeira penetra na terra
através das raízes das plantas; terra
polui água; água apaga o fogo; fogo
derrete o metal; metal corta a
madeira.
Cada elemento está em movimento e
em direção ao próximo, ou seja, cada
um contém "pedaços" outro!
Conforme a filosofia taoísta podemos
comparar com uma jóia que se parte:
são pedaços diferentes, mas todos se
relacionam. Alguns livros usam o termo
“alma” para determinar as
características de cada elemento. A
saber: Shen - Fogo: espírito, Mente;
Hun – Madeira: Alma Etéria,
Inconsciente; Po – Metal: Alma
Corporal, Reflexos do organismo; Yi –
Terra: Pensamento, idéias; Zhi – Água;
Vitalidade, força de viver. São jóias de 5
almas.
Elemento Água (Rim/Bexiga)
Relação onde rim (esposa) é a gestora
das emoções e bexiga (marido) está
ligada a defesa de fatores externos, além
de suas funções fisiológicas.
As manifestações emocionais
relacionadas a esse elemento são o
medo (uma deficiência) e autoritarismo
(plenitude). Em harmonia e equilíbrio
dinâmico estes geram a coragem. Por
exemplo: crianças quando levam um
susto fazem xixi na calça!
O medo agride o rim diretamente,
então o marido (bexiga) cede sua
energia para reestabelecer o Ki do
rim, pois o equilíbrio dele é mais
vital. Sendo assim a função orgânica
da bexiga também se prejudica, ou
seja, o Ki doado falta. Se a pessoa já
tem uma boa reserva de energia
recebida por seus pais, alimentação e
maneira de viver adequadas, ela
reage sem medo e gera outro reflexo
ao fator medo: a coragem!
Elemento Madeira ( Fígado /
Vesícula)
Quando você pensa em madeira o
que vem a mente? Uma tábua? Um
barco? Uma mesa, porta? Em geral
pensamos em madeira já fora da
natureza. Devemos sempre observar a
natureza! Os antigos estudiosos da
Medicina Chinesa entendiam de astrologia,
climatização e comportamento humano. O
Elemento Madeira proporciona o
movimento de expansão.
O fígado (esposa) gerencia a emoção e a
vesícula biliar (marido) é a defesa
energética contra fatores climáticos da
natureza. Deles vem a força responsável
pelo realizar, direcionar a energia, para
sermos criativos. Não só criar planos e
estratégias, mas concretizá-los.
Os Chineses comparam o fígado/madeira
ao General, aquele que vai a frente com
suas estratégias e avança! Porém, com um
foco exagerado passando por cima de tudo!
A emoção que agride o Elemento Madeira é
a raiva. A expansão demasiada é
desgastante para o organismo, suga a
Energia que a água doa para a madeira
crescer forte e com determinação. A raiva
congela a energia e o Ki não flui
naturalmente!
Porém, quando em deficiência do
Elemento Madeira temos dificuldades
em concretizar nossos planos,
dúvidas surgem e expandimos
timidamente nossa energia às outras
pessoas. Pedras na vesícula são
recorrentes por essa deficiência de
energia do fígado. A doação constante
de energia da vesícula compartilhada
ao fígado prejudica sua função
fisiológica.
Quando o elemento madeira está
equilibrado, nos realizamos com os
objetivos concretizados e construímos
relações interpessoais saudáveis,
gerando uma energia que vai para o
Elemento Fogo.
Elemento Fogo (Coração/Intestino
Delgado – Pericardio/Triplo
Aquecedor)
A energia do Fogo é quem nos permite
compartilhar com outros nossa alegria
através do falar, do brilho nos olhos. É
representada pelo ideograma chinês
Shen, usado para dizer “verdadeiro”,
“espírito”! (Depende onde e como usar
esse ideograma.)
O elemento fogo contém o coração
(esposa/yin) que faz par com o intestino
delgado (marido/yang). Estes
desempenham um papel muito
importante de interdependência para
todo o organismo. Ao observarmos um
indivíduo com brilho nos olhos, falante
e sorrindo, transmitindo uma alegria e
amorosidade que aquece os corações,
fica fácil perceber a manifestação
energética deste elemento. A Alegria é a
emoção que o elemento fogo manifesta
em seu equilíbrio! Quando apertamos
a mão do outro colocando sentimento
com sentimento, olhar com olhar,
também no caso dos apaixonados ou
amigos, é uma maneira de nos
expressamos com a energia em
equilíbrio do Elemento Fogo, por
exemplo quando se diz: “Falar com o
Coração, agir pelo coração”.
Porém, no falar sem parar, os olhos
mudam de brilho para vidrado. Falar
rapidamente desconecta-se do
pensar. Passa de alegria espontânea à
euforia. Esse quadro gera excesso de
calor, fazendo a energia subir como
um vapor e torna o pensar e analisar
comprometidos. Então, sua
manifestação excessiva é a euforia,
um sintoma Yang/Plenitude; e para
déficit temos o desânimo, a
depressão, onde o indivíduo não
sente vontade nem de falar!
Elemento Terra (Baço - Pâncreas /
Estômago)
Após tanto calor surgem as cinzas,
remetendo ao Elemento Terra,
elemento unificador. Neste Elemento
temos o baço-pâncreas (Yin), regulador
de emoções e o estômago (Yang), que
tem funções de defesa. No campo
emocional as características deste
elemento geram a capacidade de julgar,
ponderar e agir observando opiniões e
situações, proporcionam o desenvolver
da sabedoria e direcionam os
pensamentos. Também está ligado a
autoimagem, a imagem corporal.
Quando a energia está em plenitude
nesse elemento, os pensamentos ficam
repetitivos e obsessivos. Então se a
energia do elemento terra está em
deficiência, ao contrário, há falta de
memória e lucidez de pensamento, a
pessoa se torna pouco objetiva e tem
receio.
A emoção que agride o Elemento
Terra é a preocupação, ansiedade. O
pensamento lógico fica
comprometido e muitas vezes
entramos em algo parecido com uma
paranoia. O corpo também fica
pesado, os ombros ficam rígidos e
cansados.
Quando a energia desse elemento está
equilibrada temos disposição e
confiança em nós, sentimos,
pensamos e analisamos sem
pressa, sem se julgar e sem remorsos.
Elemento Metal (Pulmão /
Intestino Grosso)
Como imaginamos o metal?
Provavelmente algo fora da natureza
vem a mente. O livro I Ching diz que
a representação do metal é como um
lago calmo e liso entre as montanhas; a
profundidade desse lago é onde está a
essência desse elemento. Alguns livros
também explicam que a partir deste
elemento inicia-se o movimento de
crescimento da energia Yang; como o
símbolo do Tao (Yin/yang) no extremo
Yin inicia o pequeno Yang.
O Elemento Metal é representado pelo
pulmão (Yin) e o intestino grosso
(Yang). Esse elemento diz respeito a
conexão consigo e com outros a sua
volta. Em japonês, diz-se “Ma-ai”, Ma:
tem haver com o espaço a nossa volta,
em relação ao outro, o espaço entre
você e o outro. Ai: é a harmonia, o
equilíbrio. Então a distância, o espaço
correto entre você e o outro deve ser
sentido e respeitado. Perto demais ou
longe demais. Saber estar em harmonia
com essa distância se faz com a prática
diária de se guiar mais pelo sentir do
que pelo pensar!
Um exemplo desta desarmonia é a
criança que vai para escola pela
primeira vez e em geral fica resfriada.
Isso porque a separação com os pais
causa baixa na energia do pulmão,
traz a tristeza, os ombros caem, a
respiração fica superficial, o Ki não
circula para baixo e fica
congestionado no peito. A tristeza
agride o Elemento Metal. Problemas
de pele também aparecem vinculados
a separação e tristeza. Quando a
energia está em excesso nesse
elemento podemos ficar muito
egoístas, mergulhamos apenas em
nós e apenas o que sentimos tem
valor! Essa alteração também
prejudica a absorção de nutrientes e
aparecem quadros de calor interno.
Os exercícios chineses como Tai Chi
Chuan e Qi Gong são muito bons para
manter a energia do pulmão
circulando e em conexão com a terra.
Também aumentam o campo de
energia a sua volta, o Wei Qi.
Alguns vezes sentimos desgaste quando
falamos com muitas pessoas, isso se dá
pelo esgotamento ou estancamento da
energia do Metal. Então vá para um
lugar em contato com a natureza e
respire, sua energia volta a circular e
seu campo se restabelece. Com o
elemento Metal em equilíbrio damos
sensibilidade a nossa alma. Lapidamos
e nos purificados, entramos em contato
com nossa energia essencial primária e
retornamos a Água mãe!
Assim segue o fluxo de geração dos
elementos. Uma relação, onde o oposto
existe pela força de união com o outro e
não por afastamento.
Relação entre os elementos
Um elemento pode influenciar ou ser
influenciado por outro.
 A ação excessiva é quando, por
exemplo, a Madeira (que exerce
controle sobre a terra) está em
demasia e acaba deixando a Terra
muito fraca.

A contra dominação é ciclo

contrário. Ela ocorre quando a
Madeira age contra o Metal, elemento
pelo qual normalmente é controlada.
Ambas as manifestações são
indiscutivelmente prejudiciais.
 OS CINCO PRINCIPAIS
FUNDAMENTOS DO SHIATSU

PARA UM MELHOR
ATENDIMENTO
Para aplicar o Shiatsu é necessário compreender os fundamentos
e praticá-los sempre!
1) Não usar a força dos braços, e sim o movimento
dos quadris, transferindo o seu peso para as
pontas dos dedos. Assim pode-se ter uma maior
pressão e menor esforço. Tanto atender no cachão
quanto na maca, o principio é o mesmo. Ou seja,
atender sem se cansar tanto e assim manter a
qualidade nos atendimentos durante o dia a dia.
2 ) Através da pressão libera-se os
TSUBOS (pontos de energia),
assim o Ki (energia vital) flui sem
barreiras e as regiões que
precisavam de energia se regulam,
tornando os canais de energia mais
permeáveis.
3) A pressão lenta e firme que
caracteriza o Shiatsu, estimula
energicamente um relaxamento
consciente, o que permite o sistema
nervoso autônomo a ativar zonas
como o sistema límbico que governa
as emoções e memórias, relaxando
as tensões musculares.
4) Mente zen; Encontrar um estado de espírito receptível e sem
julgamento. A intuição e a sensibilidade nas mãos para localizar os
pontos de desequilíbrio e restabelecer a energia.
5) Quando tocar no paciente nas
regiões doloridas do corpo,
proporciona-se um contato com
suas emoções que ficaram
armazenadas nos tecidos, órgãos,
etc. Isso causa liberações
emocionais e pode anular estados
psicoemocionais muito enraizados.