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e educação
Ana Luiza Zonzini
Professor Responsável
Ana Luiza Zonzini Célia Ferreira Pinto
e Capa
Ana Flávia Marcheti
Gabarito ---------------------------------- 37
-------- 41
Unidade 4
Conheciimento, aprendizagem
autônoma e a EAD
Caro(a) Aluno(a)
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2013/06/profis-
sionais-com-formacao-em-cursos-a-distancia-comecam-a-chegar-ao-
-mercado-4158648.html
6
Ainda resta um bom caminho a ser percorrido, mas o mercado
de trabalho já começou a diminuir a cara feia para aqueles que
fazem parte de sua formação a distância. Segundo Flávia Le-
mos Pereira, diretora de Sistema de Remuneração da Associa-
ção Brasileira de Recursos Humanos, seccional do Rio Grande
-
tos por empresas modernas, geralmente ligadas à tecnologia.
— É só questão de tempo até vermos no mercado muitos pro-
7
faz coro com Flávia. Ela destaca que o estudante a distância
tem características que o mercado busca: facilidade em manter
o foco, gosto pela leitura e autonomia.
Luís Testa, diretor de marketing da empresa de recrutamento
online Catho, chama a atenção para uma questão: as empresas
que deixam de lado os currículos de candidatos formados a
8
defende ele.
Hoje, Dias é professor no Ensino Superior, nas Faculdades QI,
em disciplinas presenciais e também na modalidade EaD.
— Eu posso dar dicas para os meus alunos justamente porque
já estive na posição deles, já fui estudante a distância.
Dias conta que não encontrou nenhum preconceito ao pro-
curar uma colocação como professor, muito pelo contrário. O
empregador interessou-se, justamente, por ter em sua forma-
ção cursos a distância.
— Pela minha experiência pessoal, tinha mais o que dar aos
meus futuros alunos.
Fica a dica
Não há nada escrito em um diploma que diga se a formação foi
presencial ou EaD, mas os entrevistadores costumam pergun-
tar. Por isso, esteja preparado para responder a todas as ques-
tões sobre seu curso e falar sobre a seriedade da instituição.
ZERO HORA
-
-a-chegar-ao-mercado-4158648.html
9
respeito do material necessário para cursá-lo.
intelectuais.
aprendizado.
-
rante o curso com realismo e clareza.
-
alizar as tarefas de estudo.
-
guir uma melhor assimilação e posterior aplicação
na prática.
10
possibilitar a promoção pessoal e a formação per-
manente em qualquer idade.
<http://www.educonufs.com.br/vcoloquio/cdco-
loquio/cdroom/eixo%208/PDF/Microsoft%20
Word%20-%20A%20EAD%20E%20O%20PRO-
FESSOR%20VIRTUAL_eNFASE%20NA%20
APRENDIZAGEM%20AUToNOMA%20E%20
INTERDEPENDENTE.pdf>.
4.2.
11
https://fbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/1239956
_208806989286204_259096493_n.jpg
12
tão comumente citada “Aprendizagem autônoma”.
13
Por aprendizagem autônoma entende-se um processo de en-
sino e aprendizagem centrado no aprendente, cujas experiên-
cias são aproveitadas como recurso, e no qual o professor deve
assumir-se como recurso do aprendente, considerado como
um ser autônomo, gestor de seu processo de aprendizagem,
capaz de autodirigir e autorregular este processo. Este mode-
lo de aprendizagem é apropriado a adultos com maturidade
e motivação necessárias à autoaprendizagem e possuindo um
mínimo de habilidade de estudo (Trindade, 1992: p.32 ; Carmo,
1997: p.300; Knowles, 1990).
Segundo Marsden o estudante em EaD é o indivíduo abstrato
da Educação tradicional, imaginado em locais distantes. Para
ele, o estudante é o fantasma da EaD, uma criação do discurso
do design instrucional. Por que a EaD enfoca o ''como'', ao in-
vés do ''por quê'' ou do ''o quê'', a concepção dos cursos postu-
la que uma vez que todos os estudantes têm o mesmo processo
de pensamento, podemos falar de ''o estudante'' (1996: p.227).
Segundo Paul:
O conceito de aprendente autônomo, ou independente, capaz
de autogestão de seus estudos é ainda embrionário, do mesmo
modo que o estudante autônomo é ainda exceção no universo
de nossas universidades, abertas ou convencionais. A Educação
em geral e o ensino superior em particular devem transformar-
-se para dar condições e encorajar uma aprendizagem autôno-
ma, que propicie e promova a construção do conhecimento,
isto é, que considere o conhecimento como processo e não
como mercadoria (1990: p.32).
< h t t p : / / w w w. m o o d l e . u f b a . b r / m o d / b o o k / p r i n t .
php?id=10910>.
14
4.3. -
4.3.1.
15
autônoma, que são: o saber, o saber fazer e o querer.
Acredita-se em que esse poderia ser o caminho
para uma Educação a distância de qualidade, pro-
(...)
-
deremos, assim, perceber o seu real papel, pois cabe
a ela propiciar ao educando, independente de moda-
lidade de Educação a distância ou presencial:
º dominar conteúdos;
º compreender os princípios básicos que fundamentam o ensi-
no numa visão globalizada da cultura;
º apresentar referências teóricas para análise, interpretação
da realidade.
16
Dessa forma, a relação entre o educador e o
educando deveria ser de trocas e interações, tendo
como metas o crescimento em conjunto, porém
de aprendizados individualizados. Utilizando os
4.3.2.
17
a distância baseiam-se em uma “antologia empirista”
e uma “epistemologia positivista”, e que esta com-
preensão de causalidade e explicação permeia a EaD,
pela mediação da tradição behaviorista e da instru-
ção programada.
Na Educação a distância, não estamos juntos
4.3.3.
18
que a prática pedagógica caracteriza-se por conduzi-
-los a uma aprendizagem mecânica, pautada em mo-
delo passivo, receptivo, autoritário e competitivo.
-
sam atentar-se para a “valorização da individualidade
do sujeito e da sua cognição, das atitudes e valores,
ao respeito pelas diferenças individuais e à procura
de um desenvolvimento global e contínuo”. Partin-
do, sempre, do pressuposto de que o aluno não sabe
nada, e que deveremos impor conteúdos e obrigá-los
a dominá-los.
-
contradas pelos alunos podem estar no processo de
comunicação e no processo motivacional. Não é ta-
-
lares, que protejam os interesses dos alunos.
19
de atitudes e ações.
Pacheco (1996) comenta que: “para o professor
tornar-se um investigador, exige-se-lhe que reúna as
investigativa”.
Em oposição a uma prática conservadora, tra-
dicional e tecnicista surge a aprendizagem autôno-
ma, tema que de início sugere três questionamentos:
20
possibilidades de investigação, sair da ideia de senso
comum e permitir que o outro aja com a sua singu-
laridade. Pacheco (1996) comenta que o aprender a
aprender é o objetivo mais ambicioso, e ao mesmo
tempo irrenunciável da educação escolar – equivale
21
e resolve problemas de vida prática através de sua
atividade mental, construindo, assim, seu próprio
conhecimento, sua relação pedagógica muda. Não
é mais uma relação unilateral, onde um professor
transmite verbalmente conteúdos já prontos a um
aluno passivo que o memorize.
A utilização dessa alternativa é aconselhável,
mesmo que alguns admitam a inexistência de ganhos
pedagógicos (o que não concebemos), pois quando
você alimenta no outro a potencialidade de cresci-
22
alunos. Podemos perceber, por exemplo, quando o
professor respeita as diversas opiniões dos alunos
sobre um mesmo assunto;
ideias, analisando-as;
-
tos e de usá-los espontaneamente;
-
ções para o problema;
23
informações mentalmente, de forma independente.
4.4.
4.4.1
24
o aprendizado não ocorre pela razão, e sim por
excitações e afetações.
O “saber” envolve conhecimentos necessá-
rios à execução de uma prática. Entretanto, para
poder ser capaz de executá-la, é preciso “saber
-
to, alia-se a habilidade do indivíduo.
4.4.2.
25
professor/aluno;
4.4.3.
26
convencido da utilidade e vantagens dos procedimen-
tos de aprendizagem autônoma e querer aplicá-los.
O Professor ou Tutor no EaD é gestor do pro-
cesso didático, sendo o grande responsável pela dis-
posição do aluno querer desenvolver sua aprendiza-
gem autônoma. Devemos ter a nítida certeza de que
27
Para o encerramento desta unidade e deste Mó-
do artigo apresentado.
Em busca de sermos autônomos e sujeitos de
nossa aprendizagem, esperamos que você, aluno (a)
possa prosseguir em sua carreira, sem jamais se aco-
modar com a situação. Que você provoque, pesquise,
argumente e caminhe sempre em busca de aprimorar
suas práticas, contribuindo com um mundo melhor!
A aprendizagem autônoma facilita e engrande-
ce o processo de aprendizagem, pois só aprendemos
o que desejamos; o que é imposto, memorizamos e,
posteriormente, o desprezamos, e no Ensino a dis-
tância é condição essencial para que essa modalidade
possa progredir.
Na aprendizagem autônoma, os erros são contri-
buições preciosas para agregarem novos conhecimen-
28
autônomos, críticos e criativos. Um cidadão que não
pense de forma fragmentada, mas de forma global
e sistematizada, só assim seremos sujeitos de nossa
própria aprendizagem.
29
Livro: Educação a Distância, de Maria Luiza Belloni.
30
Exercícios propostos
1. Como vimos nesta unidade: “O aspecto humano
do estudante deve ser destacado como indicador de
permanência e efetivação da aprendizagem; seu de-
sejo, seu estímulo inicial em cursos a distância devem
ser preservados, segundo Almeida (2003). Ele deve ter
motivações sérias e pessoais, que respondam a uma
necessidade e aos seus interesses. Sem este requisito,
-
ção da Educação, poderemos, assim, perceber o seu
real papel”. Independente de modalidade de Educa-
ção a distância ou presencias, o que cabe à Educação
propiciar ao educando?
33
5. Desempenham importante papel em todo o
processo da Aprendizagem Autônoma, os se-
guintes componentes: o ______________,
o _______________________ e o
__________________.
34
Gabarito
Unidade 4
-
3. Resposta:
-
tiva, questionadora;
-
dos; compreender os princípios básicos que funda-
mentam o ensino numa visão globalizada da cultura;
apresentar referências teóricas para análise, interpre-
tação da realidade;
38
voltada para a percepção das relações entre os con-
textos sócio-econômico-político e cultural.
4. Resposta:
39
40
Referência
Brasil Escola. Disponível em: <http://www.brasi-
42
Formação CGTP IN. Disponível em: <http://www.
cgtp.pt/formacao>. Acesso em: 17 set. 2013.
set. 2013.
43
na/>. Acesso em: 17 set. 2013.
44
Universidade de Évoa Disponível em: <http://ds-
pace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/2468/1/
Introdu%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A0%20
Globaliza%C3%A7%C3%A3o.pdf>. Acesso em:
23 set. 2013.
45
Tecchio, E. L.. et al. Competências fundamentais ao
tutor de ensino a distância. Universidade Federal de
Santa Catarina, 2008. Disponível em: <http://www.
abed.org.br/congresso2008/tc/5112008102029pm.
pdf>. Acesso em: 17 set. 2013.
46