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MANUAL DO DISCENTE
FARMACOLOGIA DE PLANTAS MEDICINAIS
2022.2
MOSSORÓ/2023
MANUAL DE FARMACOLOGIA DE PLANTAS MEDICINAIS
2
SUMÁRIO
1. PLANEJAMENTO 3
2. INTRODUÇÃO 4
3. OBJETIVOS 5
4. MÉTODOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM 6
5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO 6
6. BIBLIOGRAFIA INDICADA 11
7. CRONOGRAMA 13
8. CALENDÁRIO DE AVALIAÇÕES 17
1. DOCENTE DE PLANEJAMENTO
Coordenação da disciplina
Profa. Dra. Teresinha Silva de Brito
Farmacêutica. Mestre e Doutora em Farmacologia.
Professor Adjunto C nível I - Curso de Medicina
Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA
Email: teresinha.brito@ufersa.edu.br
COORDENAÇÃO DO CURSO
Vice-coordenação
Profa. Andrea Taborda
E-mail: andrea.taborda@ufersa.edu.br
SECRETÁRIO DO CURSO
2. INTRODUÇÃO
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 70–95% da população mundial faça uso de
práticas de medicina tradicional, incluindo a fitoterapia, como única forma de terapia (OMS, 2013). Desde
a Declaração de Alma-Ata, em 1978, a OMS tem destacado a importância das práticas tradicionais na
atenção à saúde das pessoas. A OMS reconhece oficialmente o uso de medicamentos fitoterápicos com
finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico, enfatizando a necessidade de se
valorizar a utilização de plantas medicinais no âmbito terapêutico.
No Brasil, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS e a
Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF), criadas em 2006 e 2008 respectivamente,
responsabilizam o governo a ofertar serviços alternativos como o de fitoterapia, entre outros. Seus objetivos,
além da promoção e recuperação de saúde, são ampliar o acesso a opção de tratamento com produtos
seguros, eficazes e de qualidade, de forma integrativa e complementar ao modelo convencional. (BRASIL,
2006). A RENISUS – Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS, publicada em 2009,
conta com 71 espécies de especial interesse do SUS para uso medicinal. Entretanto, ainda há dificuldades de
aceitação da fitoterapia pela comunidade médica (Robinson & Zhang, 2011).
Neste contexto, a disciplina Farmacologia de Plantas Medicinais, componente curricular optativo do
curso de medicina da UFERSA, se propõe a compreender a ação de compostos bioativos oriundos de plantas
medicinais ressaltando a importância da biodiversidade e da etnofarmacologia na prospecção de novos
medicamentos bem como contribuir para promoção do acesso ao conhecimento científico e popular sobre as
propriedades terapêuticas das plantas medicinais.
A disciplina de Farmacologia de Plantas Medicinais aborda conteúdos das mais diversas áreas como:
anatomia, fisiologia, patologia, imunologia, farmacologia, farmacognosia e saúde pública; que serão
abordados de forma integrada durante a disciplina.
A disciplina possui carga horária de 60 horas e será desenvolvida ao longo de todo o semestre letivo
de 2022.2, com início previsto para 16 de janeiro de 2023 e término em 30 de maio de 2023. As atividades
serão realizadas no período matutino (M1234) às terças feiras, com início definido às 07:00 e término às
10:40.
3. OBJETIVOS
3.1 Geral:
- Capacitar o aluno para indicar e aplicar corretamente o uso de plantas medicinais com propriedades
terapêuticas validadas.
- 3.2 Específicos:
- Identificar conhecimentos prévios sobre plantas medicinais;
- Conhecer as Políticas e Regulamentação de plantas medicinais e fitoterápicos no Brasil;
- Conhecer o Formulário de Fitoterápicos e Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira;
- Compreender a importância do Formulário de Fitoterápicos e Memento Fitoterápico da Farmacopeia
Brasileira para a inserção da utilização de plantas medicinais no SUS;
- Conhecer um horto de plantas medicinais;
- Relacionar as plantas medicinais às suas respectivas propriedades biológicas;
- Aplicar conhecimento do Formulário de Fitoterápicos e Memento Fitoterápico da Farmacopeia
Brasileira na prescrição de plantas medicinais e fitoterápicos;
- Compreender as diferentes formas de preparações caseiras de plantas medicinais;
- Relacionar o conhecimento popular sobre plantas medicinais e a utilização dessas plantas com a/o
comprovação/conhecimento científico de suas propriedades farmacológicas;
- Orientar corretamente a forma de preparo de plantas medicinais;
- Aplicar o conhecimento sobre o uso de plantas medicinais e fitoterápicos na promoção da saúde na
atenção primária;
- Identificar e analisar possíveis reações adversas relacionadas ao uso não seguro de plantas
medicinais;
- Valorizar o saber popular sobre o uso de plantas medicinais para o cuidado e a promoção da saúde na
Atenção Primária à Saúde;
- Reconhecer e fortalecer as práticas locais de saúde, unindo conhecimento popular, tradicional e
científico;
- Estreitar os laços entre os profissionais de saúde e a comunidade;
- Comunicar-se nas discussões em grupo;
- Estimular a autonomia do aluno;
- Organizar ideias e o conhecimento adquirido;
- Desenvolver o senso crítico e reflexivo;
- Sentir-se desafiado para descobrir novos conhecimentos.
4. MÉTODOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Ao discente que apresentar média parcial maior ou igual que 3,5 (três e meio) e menor que 7,0 (sete)
é assegurada a realização de uma Avaliação Final, desde que atenda a assiduidade exigida.
O prazo para realização da Avaliação Final é de, no mínimo, 2 (dois) dias úteis, contados a partir da
divulgação da média parcial e do registro de frequência do discente no Sistema Integrado de Gestão de
Atividades Acadêmicas (SIGAA).
Será considerado aprovado, por Avaliação Final, o discente que obtiver Média Final igual ou superior
a 5,0 (cinco).
A média final (MF) será calculada pela média aritmética ponderada da média parcial (MP) e da
Avaliação Final (AF) com pesos 6 e 4, respectivamente:
MF = (MP x 6 + AF x 4) / 10
Sendo:
MF: Média Final;
MP: Média Parcial; e
AF: Avaliação Final.
1ª Avaliação (Nota A1): Média aritmética das Notas IA e IB. Serão realizadas em duplas.
IA – Estudo de casos clínicos
IB – Oficina de trabalho: bula da fitoterápicos
3ª Avaliação (Nota A3): Portfólio reflexivo. Média aritmética das Notas IIIA, IIIB e IIIC. Será individual.
IIIA – 1ª Avaliação do portfólio reflexivo (autoavaliação - peso 3/ avaliação professor - peso 7)
IIIB – 2ª Avaliação do portfólio reflexivo (autoavaliação - peso 3/ avaliação professor - peso 7)
IIIB – 3ª Avaliação do portfólio reflexivo (autoavaliação - peso 3/ avaliação professor - peso 7)
4ª Avaliação (Avaliação Final): Avaliação Cognitiva com todo conteúdo referente à disciplina.
O discente que não comparecer a um ou mais procedimentos avaliativos ou não entregar atividade na
data prevista terá direito a apenas uma atividade de reposição. O prazo para a realização da reposição é de,
no mínimo, 3 (três) dias úteis após a realização da 3ª avaliação. Para realizar a avaliação de reposição o
discente deverá requerer, no SIGAA, a solicitação de reposição, com justificativa, em até 2 (dois) dias antes
da realização da reposição.
A palavra “portfolio” vem da palavra latina portare (para transportar) e folium (folha, folha).
Definição de portfólio do dicionário Webster é "pasta portátil para transportar papéis soltos [e] desenhos". É
uma criação única e individual e pode ser considerado um registro dinâmico de crescimento pessoal e
profissional. O componente reflexivo fornece uma oportunidade para o aluno tecer comentários sobre os
itens incluídos e explicar o seu significado para o leitor. O portfólio é um instrumento de aprendizagem ativa
e de avaliação processual ao permitir a reflexão e diálogo entre professor e estudante (Marin et al., 2010),
Referências
Cotta, RMM; Costa, GD. Assessment instruments and self-evaluation of reflective portfolios: a
theoretical-conceptual construction. Interface (Botucatu). 2016;20(56):171-83.
Driessen, E.; Tartwijk, J.V.; Vleuten,C.V.D et al. Portfolios in medical education: why do they meet with
mixed success? A systematic review. Medical Education, Volume 41, Issue 12, December 2007, Pages
1224–1233.
Marin, M. J. S.; Moreno, T. B.; Moravcik, M. Y. O. Uso do Portfólio Reflexivo no Curso de Medicina:
Percepção dos Estudantes. REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA 34 (2) : 191–198; 2010.
Padilha, R. et al. Aperfeiçoamento e especialização em metodologias ativas: caderno do curso 2016 -- São
Paulo: Hospital Sírio-Libanês Ensino e Pesquisa, 2016. 46 p. (Pós-graduação). Disponível em:
https://iep.hospitalsiriolibanes.org.br/web/iep/processo-de-ensino-aprendizagem.
1) Identificação do aluno
2) Ementa da disciplina
O trabalho realizado no portfólio é memória de aprendizagem. Cada portfólio é criação única, pois
cada qual determina que evidências e que experiências devem ser incluídas e faz uma auto-avaliação do seu
processo de formação.
6. BIBLIOGRAFIA INDICADA
Bibliografia básica:
BRASIL. Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira. 1a. ed. Brasília: Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA), 2016. Disponível em:
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/farmacopeia/formulario-fitoterapico
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n° 971, de 03 de maio de 2006. Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares no SUS. Disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnpic.pdf.
MATOS, F. J. A. Farmácias Vivas: sistema de utilização de plantas medicinais projetado para pequenas
comunidades. 4. ed. rev. e ampl. Fortaleza: UFC, 2002, 267p.
Bibliografia complementar:
BRASIL. (2010). Farmacopeia Brasileira (Volume 1) (5a ed., Vol. 1, p. 523). Brasília: Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (ANVISA).
BRASIL. (2010b). Farmacopeia Brasileira (Volume 2) (5a ed., Vol. 2). Brasília: Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA).
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n° 886, de 20 de abril de 2010. Institui a Farmácia Viva no
âmbito do Sistema Único de Saúde. Disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt0886_20_04_2010.html.
Brasil. Ministério da Saúde. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais: RENAME 2022. Brasília;
2022. Disponível em: https://www.gov.br/conitec/pt-br/assuntos/rename-2022
CALIXTO, J. B. Biodiversidade como fonte de medicamentos. Cienc. Cult., v. 55, p.37-39, 2003.
Carmona, F., & Pereira, A. M. S. (2013). Herbal medicines: old and new concepts, truths and
misunderstandings. Rev Bras Farmacogn, 23(2), 379–385.
SIMÕES, C.O.M.; SCHENKEL, E.P.; MELLO, J.C.P.; MENTZ, L.A.; PETROVICK, P.R.
Farmacognosia: do produto natural ao medicamento. 1 ed., primeira reimpressão. Porto Alegre:
Artmed, 2017.
7. CRONOGRAMA
1
17/01/2023 Apresentação da Identificar conhecimentos prévios Aula
3 M1234 disciplina. sobre a utilização de plantas expositiva e
Divisão dos grupos de medicinais. dialogada
trabalho Compreender a inserção da utilização
Introdução à Fitoterapia. de plantas medicinais no SUS:
Políticas e Regulamentação.
Legislação aplicada à
fitoterapia. Conhecer as principais formas
farmacêuticas fitoterápicas e
Preparações fitoterápicas. conceitos em fitoterapia.
biológicas.
Identificar espécies de plantas
medicinais.
8. CALENDÁRIO DE AVALIAÇÕES
AVALIAÇÕES DATA