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Universidade Federal Rural do Semi-Árido


Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Curso de Medicina

MANUAL DO DISCENTE
FARMACOLOGIA DE PLANTAS MEDICINAIS
2022.2

MOSSORÓ/2023
MANUAL DE FARMACOLOGIA DE PLANTAS MEDICINAIS
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SUMÁRIO

1. PLANEJAMENTO 3

2. INTRODUÇÃO 4

3. OBJETIVOS 5

4. MÉTODOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM 6

5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO 6

6. BIBLIOGRAFIA INDICADA 11

7. CRONOGRAMA 13

8. CALENDÁRIO DE AVALIAÇÕES 17

MANUAL DE FARMACOLOGIA DE PLANTAS MEDICINAIS


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1. DOCENTE DE PLANEJAMENTO
Coordenação da disciplina
Profa. Dra. Teresinha Silva de Brito
Farmacêutica. Mestre e Doutora em Farmacologia.
Professor Adjunto C nível I - Curso de Medicina
Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA
Email: teresinha.brito@ufersa.edu.br

COORDENAÇÃO DO CURSO

Prof. José Rodrigues Paiva Neto


E-mail: rodrigues.paiva@ufersa.edu.br

Vice-coordenação
Profa. Andrea Taborda
E-mail: andrea.taborda@ufersa.edu.br

SECRETÁRIO DO CURSO

Hévilla Séfora Dantas dos Santos


Email: secretaria.medicina@ufersa.edu.br
Telefone: (84) 3317 8263

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2. INTRODUÇÃO

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 70–95% da população mundial faça uso de
práticas de medicina tradicional, incluindo a fitoterapia, como única forma de terapia (OMS, 2013). Desde
a Declaração de Alma-Ata, em 1978, a OMS tem destacado a importância das práticas tradicionais na
atenção à saúde das pessoas. A OMS reconhece oficialmente o uso de medicamentos fitoterápicos com
finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico, enfatizando a necessidade de se
valorizar a utilização de plantas medicinais no âmbito terapêutico.
No Brasil, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS e a
Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF), criadas em 2006 e 2008 respectivamente,
responsabilizam o governo a ofertar serviços alternativos como o de fitoterapia, entre outros. Seus objetivos,
além da promoção e recuperação de saúde, são ampliar o acesso a opção de tratamento com produtos
seguros, eficazes e de qualidade, de forma integrativa e complementar ao modelo convencional. (BRASIL,
2006). A RENISUS – Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS, publicada em 2009,
conta com 71 espécies de especial interesse do SUS para uso medicinal. Entretanto, ainda há dificuldades de
aceitação da fitoterapia pela comunidade médica (Robinson & Zhang, 2011).
Neste contexto, a disciplina Farmacologia de Plantas Medicinais, componente curricular optativo do
curso de medicina da UFERSA, se propõe a compreender a ação de compostos bioativos oriundos de plantas
medicinais ressaltando a importância da biodiversidade e da etnofarmacologia na prospecção de novos
medicamentos bem como contribuir para promoção do acesso ao conhecimento científico e popular sobre as
propriedades terapêuticas das plantas medicinais.
A disciplina de Farmacologia de Plantas Medicinais aborda conteúdos das mais diversas áreas como:
anatomia, fisiologia, patologia, imunologia, farmacologia, farmacognosia e saúde pública; que serão
abordados de forma integrada durante a disciplina.
A disciplina possui carga horária de 60 horas e será desenvolvida ao longo de todo o semestre letivo
de 2022.2, com início previsto para 16 de janeiro de 2023 e término em 30 de maio de 2023. As atividades
serão realizadas no período matutino (M1234) às terças feiras, com início definido às 07:00 e término às
10:40.

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3. OBJETIVOS
3.1 Geral:
- Capacitar o aluno para indicar e aplicar corretamente o uso de plantas medicinais com propriedades
terapêuticas validadas.
- 3.2 Específicos:
- Identificar conhecimentos prévios sobre plantas medicinais;
- Conhecer as Políticas e Regulamentação de plantas medicinais e fitoterápicos no Brasil;
- Conhecer o Formulário de Fitoterápicos e Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira;
- Compreender a importância do Formulário de Fitoterápicos e Memento Fitoterápico da Farmacopeia
Brasileira para a inserção da utilização de plantas medicinais no SUS;
- Conhecer um horto de plantas medicinais;
- Relacionar as plantas medicinais às suas respectivas propriedades biológicas;
- Aplicar conhecimento do Formulário de Fitoterápicos e Memento Fitoterápico da Farmacopeia
Brasileira na prescrição de plantas medicinais e fitoterápicos;
- Compreender as diferentes formas de preparações caseiras de plantas medicinais;
- Relacionar o conhecimento popular sobre plantas medicinais e a utilização dessas plantas com a/o
comprovação/conhecimento científico de suas propriedades farmacológicas;
- Orientar corretamente a forma de preparo de plantas medicinais;
- Aplicar o conhecimento sobre o uso de plantas medicinais e fitoterápicos na promoção da saúde na
atenção primária;
- Identificar e analisar possíveis reações adversas relacionadas ao uso não seguro de plantas
medicinais;
- Valorizar o saber popular sobre o uso de plantas medicinais para o cuidado e a promoção da saúde na
Atenção Primária à Saúde;
- Reconhecer e fortalecer as práticas locais de saúde, unindo conhecimento popular, tradicional e
científico;
- Estreitar os laços entre os profissionais de saúde e a comunidade;
- Comunicar-se nas discussões em grupo;
- Estimular a autonomia do aluno;
- Organizar ideias e o conhecimento adquirido;
- Desenvolver o senso crítico e reflexivo;
- Sentir-se desafiado para descobrir novos conhecimentos.

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4. MÉTODOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Serão utilizadas como estratégias educacionais da disciplina de Farmacologia de Plantas Medicinais:


exposições dialogadas, estudo de casos clínicos, seminários, portfólio reflexivo, oficina de trabalho e
aprendizagem baseada em projetos.

5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A avaliação do estudante será feita em consonância com a resolução vigente (RESOLUÇÃO


CONSEPE/UFERSA N° 004/2018) que regulamenta o Processo de Avaliação de Aprendizagem dos cursos
de graduação na modalidade presencial conforme legislação vigente.
A verificação da frequência a todas as atividades acadêmicas constitui aspecto obrigatório para a
aprovação do estudante. É obrigatório o cumprimento mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de
frequência no ambiente de aprendizagem. As verificações de frequências, para efeito, de cumprimento das
disposições legais, são realizadas por meio das pautas acadêmicas. Fica vedado o abono de faltas exceto em
situações previstas na Lei.
A pontualidade será exigida como critério de frequência nos ambientes de aprendizagem. Haverá
tolerância de 15 (quinze) minutos, a ausência do estudante após este período será considerada falta.
A verificação da aprendizagem na disciplina será feita através do acompanhamento do desempenho
do discente por meio de procedimentos avaliativos com objetivo de avaliar o aluno de forma formativa e
somativa.
São considerados procedimentos avaliativos:
I - relatórios;
II - elaboração ou execução de projetos;
III - trabalhos práticos;
IV - arguições;
V - provas escritas ou orais
V - exercícios;
VI - seminários;
VII - pesquisas;
IX - outros procedimentos definidos no programa geral e no plano de ensino do componente curricular.

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A verificação de aprendizagem será registrada através de pontos nos procedimentos avaliativos, em


cada módulo, expressos em valores numéricos de 0,0 (zero) a 10 (dez), variando até a primeira casa decimal,
após o arredondamento da segunda casa decimal.
Será considerado aprovado no componente curricular, o discente que obtiver média parcial igual ou
superior a 7,0 (sete), desde que compareça a no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) das atividades
ministradas no componente curricular.
O discente estará reprovado no componente curricular quando não obtiver a frequência mínima
exigida e/ou obtiver uma média parcial menor que 3,5 (três e meio).
A média parcial (MP) será calculada pela média aritmética simples dos rendimentos acadêmicos
obtidos em cada unidade:
MP = (A1 + A2 + A3) / 3
Sendo:
A1 = nota obtida na 1ª unidade;
A2 = nota obtida na 2ª unidade; e
A3 = nota obtida na 3ª unidade.

Ao discente que apresentar média parcial maior ou igual que 3,5 (três e meio) e menor que 7,0 (sete)
é assegurada a realização de uma Avaliação Final, desde que atenda a assiduidade exigida.
O prazo para realização da Avaliação Final é de, no mínimo, 2 (dois) dias úteis, contados a partir da
divulgação da média parcial e do registro de frequência do discente no Sistema Integrado de Gestão de
Atividades Acadêmicas (SIGAA).
Será considerado aprovado, por Avaliação Final, o discente que obtiver Média Final igual ou superior
a 5,0 (cinco).
A média final (MF) será calculada pela média aritmética ponderada da média parcial (MP) e da
Avaliação Final (AF) com pesos 6 e 4, respectivamente:
MF = (MP x 6 + AF x 4) / 10
Sendo:
MF: Média Final;
MP: Média Parcial; e
AF: Avaliação Final.

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1ª Avaliação (Nota A1): Média aritmética das Notas IA e IB. Serão realizadas em duplas.
IA – Estudo de casos clínicos
IB – Oficina de trabalho: bula da fitoterápicos

Somatório dos Produtos / Número de Produtos = Nota I

2ª Avaliação (Nota A2): Aprendizagem baseada em projetos: construção e realização de ação na


comunidade sobre a utilização de plantas medicinais e fitoterápicos. Será realizada em grupos.

3ª Avaliação (Nota A3): Portfólio reflexivo. Média aritmética das Notas IIIA, IIIB e IIIC. Será individual.
IIIA – 1ª Avaliação do portfólio reflexivo (autoavaliação - peso 3/ avaliação professor - peso 7)
IIIB – 2ª Avaliação do portfólio reflexivo (autoavaliação - peso 3/ avaliação professor - peso 7)
IIIB – 3ª Avaliação do portfólio reflexivo (autoavaliação - peso 3/ avaliação professor - peso 7)

Somatório dos Produtos / Número de Produtos = Nota III

4ª Avaliação (Avaliação Final): Avaliação Cognitiva com todo conteúdo referente à disciplina.

O discente que não comparecer a um ou mais procedimentos avaliativos ou não entregar atividade na
data prevista terá direito a apenas uma atividade de reposição. O prazo para a realização da reposição é de,
no mínimo, 3 (três) dias úteis após a realização da 3ª avaliação. Para realizar a avaliação de reposição o
discente deverá requerer, no SIGAA, a solicitação de reposição, com justificativa, em até 2 (dois) dias antes
da realização da reposição.

5.1 Portfólio reflexivo como recurso de avaliação

A palavra “portfolio” vem da palavra latina portare (para transportar) e folium (folha, folha).
Definição de portfólio do dicionário Webster é "pasta portátil para transportar papéis soltos [e] desenhos". É
uma criação única e individual e pode ser considerado um registro dinâmico de crescimento pessoal e
profissional. O componente reflexivo fornece uma oportunidade para o aluno tecer comentários sobre os
itens incluídos e explicar o seu significado para o leitor. O portfólio é um instrumento de aprendizagem ativa
e de avaliação processual ao permitir a reflexão e diálogo entre professor e estudante (Marin et al., 2010),

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além de estimular o pensamento crítico-reflexivo, a independência intelectual e a criatividade (Sá-Chaves,


2000). O portfólio reflexivo inscreve-se, portanto, no contexto de uma avaliação formativa pautada no
feedback e na interação (Cotta e Costa, 2016).

A possibilidade do registro da trajetória de aprendizagem e as realizações decorrentes deste processo,


além da auto-avaliação do educando sobre suas aprendizagens e produções são outras perspectivas
importantes quando o utilizamos como ferramenta de ensino-aprendizagem (Padilha et al., 2016). Portfólios
podem ser digitais ou escritos em papel e o conteúdo deixado ao critério dos estudantes. Apesar das
variações no seu conteúdo e formato, são basicamente, um relatório sobre o trabalho feito, o feedback
recebido, os progressos realizados, e os planos para melhorar a competência. Esta natureza reflexiva permite
um “olhar para trás” e uma análise do que se realizou (Driessen et al., 2007).

Referências

Cotta, RMM; Costa, GD. Assessment instruments and self-evaluation of reflective portfolios: a
theoretical-conceptual construction. Interface (Botucatu). 2016;20(56):171-83.

Driessen, E.; Tartwijk, J.V.; Vleuten,C.V.D et al. Portfolios in medical education: why do they meet with
mixed success? A systematic review. Medical Education, Volume 41, Issue 12, December 2007, Pages
1224–1233.

Marin, M. J. S.; Moreno, T. B.; Moravcik, M. Y. O. Uso do Portfólio Reflexivo no Curso de Medicina:
Percepção dos Estudantes. REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA 34 (2) : 191–198; 2010.

Padilha, R. et al. Aperfeiçoamento e especialização em metodologias ativas: caderno do curso 2016 -- São
Paulo: Hospital Sírio-Libanês Ensino e Pesquisa, 2016. 46 p. (Pós-graduação). Disponível em:
https://iep.hospitalsiriolibanes.org.br/web/iep/processo-de-ensino-aprendizagem.

Sá-Chaves, I. Portfólios reflexivos: estratégia de formação e de supervisão. Aveiro: Universidade de Aveiro;


2000 (Cadernos didácticos. Série Sup.1).

O portfólio é um instrumento didático que objetiva contribuir para a construção do conhecimento no


uso de plantas medicinais e fitoterápicos. É um agrupamento do material didático de toda a disciplina, um
registro da trajetória, vivências, uma espécie de biografia do aluno durante a disciplina. Será utilizado para
avaliação do portfólio reflexivo o instrumento proposto por Cotta e Costa (2016), em ANEXO.

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Deve constar no portfólio (no mínimo):

1) Identificação do aluno

2) Ementa da disciplina

3) Registros produzidos nas aulas teóricas e práticas, em ordem cronológica (Semanais).

- Não é mera recopilação dos apontamentos.


- Uma possibilidade: extrair uma frase de cada apontamento de aula (ou leitura) e fazer um
comentário reflexivo, representativo do que foi significativo.
- Incluir experiências da sala de aula e de fora dela.
- Falar sobre os temas, comentando-os, não de forma descritiva, mas de forma reflexiva -
também com perguntas, questionamentos, dúvidas…
- Ter presente perguntas como: o que aprendi? De que maneira aprendi?
- 1ª semana: fazer um breve memorial dos seus conhecimentos atuais sobre o uso de plantas
medicinais e fitoterápicos (experiências de vida e conhecimentos adquiridos durante a graduação).

4) Artigos científicos recuperados na Internet, capítulos de livros considerados importantes, fontes


relacionadas com o processo de aprendizagem (leiga e técnico-científica).

5) Durante e ao fim da disciplina estão previstos momentos para acompanhamento, avaliação e


feedback do portfólio.

O trabalho realizado no portfólio é memória de aprendizagem. Cada portfólio é criação única, pois
cada qual determina que evidências e que experiências devem ser incluídas e faz uma auto-avaliação do seu
processo de formação.

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6. BIBLIOGRAFIA INDICADA
Bibliografia básica:

BRASIL. Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira. 1a. ed. Brasília: Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA), 2016. Disponível em:
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/farmacopeia/formulario-fitoterapico

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de fitoterápicos da Farmacopéia


Brasileira, 2ª edição. Brasília, 2021. Disponível em:
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/farmacopeia/formulario-fitoterapico

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n° 971, de 03 de maio de 2006. Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares no SUS. Disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnpic.pdf.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Programa


Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília, 2009. Disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/programa_nacional_plantas_medicinais_fitoterapicos.pdf.

MATOS, F. J. A. Farmácias Vivas: sistema de utilização de plantas medicinais projetado para pequenas
comunidades. 4. ed. rev. e ampl. Fortaleza: UFC, 2002, 267p.

PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3. ed. São Paulo:


Bertolucci. 2020. 466p.

PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário de Preparação Extemporânea: farmácia da natureza - chás


medicinais. 2. ed. São Paulo: Bertolucci, 2020. 263p.

Bibliografia complementar:

BRASIL. (2010). Farmacopeia Brasileira (Volume 1) (5a ed., Vol. 1, p. 523). Brasília: Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (ANVISA).

BRASIL. (2010b). Farmacopeia Brasileira (Volume 2) (5a ed., Vol. 2). Brasília: Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA).

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n° 886, de 20 de abril de 2010. Institui a Farmácia Viva no
âmbito do Sistema Único de Saúde. Disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt0886_20_04_2010.html.

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BRASIL. Instrução Normativa (IN) nº 5 de 11 de dezembro de 2008. Lista de Medicamentos


Fitoterápicos de Registro Simplificado. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). (2008).
Brasília: Diário Oficial da União.

BRASIL. (2014a). Instrução Normativa (IN) n. 2 de 13 de maio de 2014. Lista de medicamentos


fitoterápicos de registro simplificado e Lista de produtos tradicionais fitoterápicos de registro
simplificado. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de


Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. RENISUS - Relação Nacional de Plantas Medicinais
de Interesse ao SUS. Brasília; 2009. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/sus/pdf/marco/ms_relacao_plantas_medicinais_sus_0603.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais: RENAME 2022. Brasília;
2022. Disponível em: https://www.gov.br/conitec/pt-br/assuntos/rename-2022

CALIXTO, J. B. Biodiversidade como fonte de medicamentos. Cienc. Cult., v. 55, p.37-39, 2003.

Carmona, F., & Pereira, A. M. S. (2013). Herbal medicines: old and new concepts, truths and
misunderstandings. Rev Bras Farmacogn, 23(2), 379–385.

SIMÕES, C.O.M.; SCHENKEL, E.P.; MELLO, J.C.P.; MENTZ, L.A.; PETROVICK, P.R.
Farmacognosia: do produto natural ao medicamento. 1 ed., primeira reimpressão. Porto Alegre:
Artmed, 2017.

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7. CRONOGRAMA

Semana Data/horário Atividade Objetivos Estratégia

1
17/01/2023 Apresentação da Identificar conhecimentos prévios Aula
3 M1234 disciplina. sobre a utilização de plantas expositiva e
Divisão dos grupos de medicinais. dialogada
trabalho Compreender a inserção da utilização
Introdução à Fitoterapia. de plantas medicinais no SUS:
Políticas e Regulamentação.
Legislação aplicada à
fitoterapia. Conhecer as principais formas
farmacêuticas fitoterápicas e
Preparações fitoterápicas. conceitos em fitoterapia.

2 24/01/2023 A química das plantas Conhecer os principais princípios Oficina de


3 M1234 medicinais ativos responsáveis pela atividade trabalho
biológica de plantas medicinais. realizada em
Comunicar-se nas discussões em grupos
grupo.

3 31/01/2023 Preparações caseiras de Conhecer as diferentes formas de Aula


3 M1234 plantas medicinais (teoria preparações caseiras de plantas expositiva e
e prática) medicinais dialogada

Manipular algumas receitas caseiras Aula prática


de plantas medicinais.

4 07/02/2023 Plantas medicinais e Compreender as indicações Oficina de


3 M1234 Fitoterápicos com ação no terapêuticas de plantas medicinais e trabalho
sistema respiratório fitoterápicos com ação no sistema realizada em
respiratório. grupos
Identificar e avaliar possíveis reações
adversas relacionadas ao uso não
seguro de plantas medicinais.
Comunicar-se nas discussões em
grupo.

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5 14/02/2023 Acompanhamento, Permitir a avaliação do processo de Roda de


3 M1234 avaliação e feedback do aprendizagem. conversa
Portfólio
Contribuir para o processo coletivo
de aprendizagem.

Contribuir para que o aluno


desenvolva a responsabilidade sobre
seu próprio aprendizado e avaliação.

Refletir sobre os progressos


alcançados e traçar novas metas e
estratégias.

6 21/02/2023 FERIADO CARNAVAL


3 M1234

7 28/02/2023 Plantas medicinais e Compreender as indicações Oficina de


3 M1234 Fitoterápicos com ação no terapêuticas de plantas medicinais e trabalho
sistema digestório. fitoterápicos com ação no sistema realizada em
digestório. grupos
Identificar e avaliar possíveis reações
adversas relacionadas ao uso não
seguro de plantas medicinais.
Comunicar-se nas discussões em
grupo.

8 07/03/2023 Plantas medicinais e Compreender as indicações Oficina de


3 M1234 Fitoterápicos com ação no terapêuticas de plantas medicinais e trabalho
sistema nervoso. fitoterápicos com ação no sistema realizada em
nervoso. grupos
Identificar e avaliar possíveis reações
adversas relacionadas ao uso não
seguro de plantas medicinais.
Comunicar-se nas discussões em
grupo.

9 14/03/2023 Plantas medicinais e Compreender as indicações Oficina de


3 M1234 Fitoterápicos com ação no terapêuticas de plantas medicinais e trabalho
sistema circulatório e fitoterápicos com ação no sistema realizada em
urinário. circulatório e urinário. grupos
Identificar e avaliar possíveis reações
adversas relacionadas ao uso não
seguro de plantas medicinais.
Comunicar-se nas discussões em
grupo.

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15

10 21/03/2023 Plantas medicinais e Compreender as indicações Oficina de


3 M1234 Fitoterápicos com ação no terapêuticas de plantas medicinais e trabalho
sistema endócrino fitoterápicos com ação no sistema realizada em
(reprodutor e síndrome endócrino. grupos
metabólica). Identificar e avaliar possíveis reações
adversas relacionadas ao uso não
seguro de plantas medicinais.
Comunicar-se nas discussões em
grupo.

11 28/03/2023 Plantas medicinais e Compreender as indicações Oficina de


3 M1234 Fitoterápicos com ação no terapêuticas de plantas medicinais e trabalho
sistema tegumentar e fitoterápicos com ação no sistema realizada em
locomotor. tegumentar e locomotor. grupos
Identificar e avaliar possíveis reações
adversas relacionadas ao uso não
seguro de plantas medicinais
Comunicar-se nas discussões em
grupo.

12 04/04/2023 Uso de plantas medicinais Conhecer as principais plantas Aula


3 M1234 durante a gravidez e a medicinais que são contra‐indicadas expositiva e
amamentação. na gestação e lactação. dialogada
Modelos de Farmácias Conhecer as principais indicações
Vivas. terapêuticas de plantas medicinais e
fitoterápicos na gestação e lactação.
Entender os diferentes modelos de
Farmácias Vivas.

13 11/04/2023 Acompanhamento, Permitir a avaliação do processo de Roda de


3 M1234 avaliação e feedback do aprendizagem. conversa
Portfólio
Contribuir para o processo coletivo
de aprendizagem.

Contribuir para que o aluno


desenvolva a responsabilidade sobre
seu próprio aprendizado e avaliação.

Refletir sobre os progressos


alcançados e traçar novas metas e
estratégias.

14 18/04/2023 Visita ao Horto Medicinal Conhecer um horto de plantas Aula de


3 M1234 medicinais e relacionar as plantas às campo
suas respectivas propriedades

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biológicas.
Identificar espécies de plantas
medicinais.

15 25/04/2023 Análise de bula de Avaliar indicações terapêuticas de Oficina de


3 M1234 fitoterápicos. medicamentos fitoterápicos. trabalho
Aplicar o conhecimento sobre o uso realizada em
de plantas medicinais na promoção da dupla
saúde na atenção primária.

16 02/05/2023 Resolução de casos Aplicar conhecimento sobre uso de Avaliação


3 M1234 clínicos. plantas medicinais e fitoterápicos com consulta
aos
formulários
oficiais e
literatura
técnico-
científica,
realizada em
duplas

17 09/05/2023 Ação na comunidade Aplicar conhecimento sobre o uso de Aprendizage


3 M1234 sobre a utilização de plantas medicinais e fitoterápicos na m baseada
plantas medicinais e APS. em projetos
fitoterápicos. Valorizar o saber popular sobre o realizada em
uso de plantas medicinais para o grupos
cuidado e a promoção da saúde na
Atenção Primária à Saúde.
Reconhecer e fortalecer as práticas
locais de saúde, unindo
conhecimento popular, tradicional
e científico.
Estreitar os laços entre os
profissionais de saúde e a
comunidade.

18 16/05/2023 Reposição de atividades Permitir a avaliação do processo de Roda de


3 M1234 avaliativas (avaliação aprendizagem. conversa
cognitiva referente ao
conteúdo da atividade) Contribuir para o processo coletivo
de aprendizagem.

Avaliação e feedback final Contribuir para que o aluno


do Portfólio desenvolva a responsabilidade sobre
seu próprio aprendizado e avaliação.

19 23/05/2023 Avaliação final - Avaliação

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3 M1234 sem consulta

22/05/23 a 26/05/23 - EXAME FINAL


30/05/23 - DATA FINAL CONSOLIDAÇÃO DA TURMA

8. CALENDÁRIO DE AVALIAÇÕES

AVALIAÇÕES DATA

Oficina de bula de fitoterápicos


Casos clínicos
1ª AVALIAÇÃO 02/05/2023*
Aprendizagem baseada em
projetos: ação na comunidade
sobre a utilização de plantas
2ª AVALIAÇÃO medicinais e fitoterápicos. 09/05/2023
3ª AVALIAÇÃO Portfólio reflexivo
16/05/2023*
AVALIAÇÃO FINAL 23/05/2023
* Data da última atividade referente à avaliação.

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