CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD

RELATÓRIO DE PRÁTICA - ACADÊMICO

IDENTIFICAÇÃO
1. Acadêmico: Renan Silveira Amazonas
2. Matrícula: 4345814
3. Curso: Engenharia Mecânica 4. Turma: FLC9763ENM
5. Disciplina: Laboratório 3: Química Experimental (ECE119)
6. Tutor(a) Externo(a): Mário Hindemburg Batista do Amaral Filho

DADOS DA PRÁTICA
1. Título: CONDUTIVIDADE ELÉTRICA EM LÍQUIDOS E SÓLIDOS
2. Local: AMBIENTE VIRTUAL – LAB. DE QUÍMICA
3. Período: 19:30h às 22:00h
4. Semestre: 2022/1 (primeiro)
5. Data: 01/06/2022

INTRODUÇÃO
A estrutura atômica é a base para que as ligações químicas aconteçam, originando as moléculas.
Em ligações metálicas, átomos metálicos se conectam. Para tanto, os chamados “elétrons
livres”, provenientes das últimas camadas dos metais, se movimentam livremente, formando
uma nuvem eletrônica e fornecendo a energia para que os cátions metálicos permaneçam
unidos. Em ligações iônicas, os átomos estão ligados pela atração de íons com cargas opostas,
enquanto em ligações covalentes, os átomos estão ligados por compartilhamento de elétrons
para a formação de moléculas estáveis.
OBJETIVOS

Geral:

Este experimento explora a condutividade elétrica de soluções eletrolíticas, não-eletrolíticas e

materiais sólidos, visando correlacioná-los com suas respectivas estruturas atômicas.

Específicos:

• identificar a condutividade de diferentes tipos de materiais sólidos;

• identificar a condutividade de soluções eletrolíticas e não eletrolíticas;
• relacionar a estrutura atômica de determinados materiais com suas propriedades
elétricas;
• diferenciar materiais condutores de isolantes elétricos.
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MATERIAIS

Para realização deste experimento foi utilizado em ambiente virtual um software simulador, o
qual dispunha dos seguintes equipamentos:

• Placa de Petri;

• Béquer de capacidade volumétrica de 50 mL;

• Béquer de capacidade volumétrica de 250 mL;

• Sacarose;

• Cimento em pó;

• Carvão ativado;

• Espátula de aço inox;

• Bastão de vidro;

• Pisseta com água destilada;

• Sulfato de Cobre II;

• Ácido Acético;

• Ácido Clorídrico;

• Circuito elétrico;

• Multímetro;

• Sólidos (cobre, papelão, isopor, espuma, parafina, grafite, mármore, granito, plástico,
alumínio, porcelana e ferro).
METODOLOGIA

Com todos os materiais presentes na mesa, inicia-se o experimento verificando a

condutividade elétrica primeiramente da água, em seguida das soluções (sulfato de cobre II,
ácido clorídrico e ácido acético) e as soluções incluindo a água na sacarose e cimento em pó.
Todas essas soluções foram testadas dentro de um béquer 50ml, por serem líquidas.

Em seguida, na placa de Petri coloca-se os elementos sólidos, inicialmente com carvão ativo e
cimento sólido, finalizando com as placas de cobre, papelão, isopor, espuma, parafina, grafite,
mármore, plástico, granito, alumínio, porcelana e ferro. Para a verificação da condutividade
elétrica de todo o experimento, foi necessário não só do auxílio de um multímetro para
dimensionar o valor da corrente, mas também de uma lâmpada para mostrar esse
dimensionamento por meio de seu brilho.

FOTOS
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Legenda Teste Água

Legenda Teste Sulfato de Cobre II

Legenda Teste Ácido Clorídrico

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Legenda Teste Ácido Acético

Legenda Teste Água e Sacarose

Legenda Teste Água e Cimento

Legenda Teste Carvão Ativado

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Legenda Teste Cimento Sólido

Legenda Teste Cobre

Legenda Teste Papelão

Legenda Teste Isopor

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Legenda Teste Espuma

Legenda Teste Parafina

Legenda Teste Grafite

Legenda Teste Mármore

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Legenda Teste Granito

Legenda Teste Plástico

Legenda Teste Alumínio

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Legenda Teste Porcelana

Legenda Teste Ferro

 Tabela ilustrando corrente e intensidade da luz de cada material, destaque ao
Legenda carvão ativado por apresentar variação da intensidade da luz durante o
experimento

RESULTADOS E DISCUSSÕES
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Nesse experimento foi importante notar a diferença do valor de corrente nos elementos
sólidos e dos líquidos. Nas soluções líquidas é bem mais fácil existir condutividade
elétrica quando se mostram presentes os íons livres nas soluções, como nos casos das
soluções de sulfato de cobre II, ácido clorídrico e ácido acético. Nos compostos iônicos
fundidos, existe a possibilidade, em meio aquoso, de conduzir corrente elétrica,
causando maior movimentação eletrônica na solução, como no caso da água e cimento,
por exemplo, observada no experimento. Já olhando para as placas sólidas, a
possibilidade de algum possibilitar a condução elétrica é mínima, pois os elétrons estão
comprometidos em ligação iônica, portanto diminui a quantidade de elétrons livres.
Nesse experimento, o cobre, grafite, alumínio e ferro foram possíveis de apresentar
condução elétrica pelo fato de quase todos estarem na tabela periódica, na qual suas
últimas camadas possuem uma nuvem de elétrons e portanto, íons livres, e no caso da
grafite, por apresentar um modelo de ligações n qual aparece a força de Van Der Waals.

REFERÊNCIAS

CHANGE, Raymond; GOLDSBY, Kenneth A. Química. 11. ed. Porto Alegre: AMGH,
2013.
ROSENBERG, Jerome L.; EPSTEIN, Lawrence M.; KRIEGER, Peter J. Química
Geral. 9. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2013.
SILVA, Rodrigo Borges da; COELHO, Felipe Lange; Fundamentos de química
orgânica e
inorgânica. Porto Alegre: SAGAH, 2018.