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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Instituto de Educação à Distância

Princípio da construção de conhecimento como o factor indispensável de uma


investigação científica

Nampula , Maio, 2023


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Instituto de Educação à Distância

Princípio da construção de conhecimento como o factor indispensável de uma investigação científica

Maria Teresa Cesar Zacaria-708236564

Curso: Licenciatura em ensino de Biologia


Disciplina: MEIC
Turma: E
Ano: 1o ano
Tutor: Ana Cristina Periquito

Nampula, Maio, 2023

Folha de Feedback

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Categorias Indicadores Padrões Classificação

Pontuação Nota do Subtot


máxima tutor al
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Estrutura Aspectos  Introdução 0.5
organizacionais
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
Introdução problema)
 Descrição dos objectivos 1.0
 Metodologia adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Conteúdo  Articulação e domínio do
discurso académico 2.0
Análise e discussão (expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
 Revisão bibliográfica
nacional e internacionais 2
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0

Conclusão  Contributos teóricos 2.0


práticos

 Paginação, tipo e tamanho


Formatação de letra, parágrafo, 1.0
Aspectos gerais espaçamento entre linhas

Normas APA 6ª edição  Rigor e coerência das


Referências em citações e citações/referências 4.0
Bibliográficas bibliografia bibliográficas

Folha para recomendações de melhorias: A ser preenchida pelo tutor

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Índice

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1. Introdução..........................................................................................................................................................6

1.1. Objectivo Geral..........................................................................................................................................6

1.2. Objectivos Especificos...............................................................................................................................6

2. Metodologia.......................................................................................................................................................7

3. Princípio da construção de conhecimento como o factor indispensável de uma investigação científica.............8

3.1. Formulação da escolha do tema..................................................................................................................8

3.2. Formulação de Introdução........................................................................................................................10

3.3. Formulação de problema..........................................................................................................................10

3.4. Métodos quantitativo e qualitativo de pesquisa........................................................................................10

3.4.1. método quantitativo de pesquisa.......................................................................................................11

3.1. 2. Método qualitativo de pesquisa.............................................................................................................12

3.5. Citações....................................................................................................................................................13

3.6. Ética na Investigação Científica...............................................................................................................16

3.6.1. importância da ética na pesquisa......................................................................................................16

Conclusão................................................................................................................................................................ 18

Bibliografia..............................................................................................................................................................19

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1. Introdução

 Métodos de estudos e investigação cientifica é uma disciplina que visa muni-lo de instrumentos de base
para selecção dos métodos mais adequados para o seu estudo diário e longo prazo, melhorando, deste
modo, a sua forma de intervenção no processo de ensino-aprendizagem, bem como, fornecer directrizes
que orientam no processso de investigação para toma de decisões mais apropriados na busca do saber e
na formação de um espirito critico face á realidade empírica, isto é, permite ter uma concepcao cientifica
do mundo que nos rodeia e a compreensão que natureza nada acontece sem uma causa.

1.1. Objectivo Geral

 Desenvolver o conhecimento sobre investigação cienfica.

1.2. Objectivos Especificos

 Conceituar o tema;
 Apresentar factores de escolha do tema;
 Falar dos métodos qualitativos e quantitativos

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2. Metodologia

Para realização deste trabalho de pesquisa, foram usados alguns pdf extraídos na internet, que foram
citados os autores dentro do trabalho, e assim como foram apresentados na referência bibliográfica.

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3. Princípio da construção de conhecimento como o factor indispensável de uma investigação
científica
3.1. Formulação da escolha do tema

O tema é o assunto que se deseja provar ou desenvolver; "é uma dificuldade, ainda sem solução, que é
mister determinar com precisão, para intentar, em seguida, seu exame, avaliação crítica e solução" (Asti
Vera, 1976, p.97).

Escolher um tema significa levar em consideração fatores internos e externos. Os internos consistem em:

a) Selecionar um assunto de acordo com as inclinações, as aptidões e as tendências de quem se


propõe a elaborar um trabalho científico;
b) Optar por um assunto compatível com as qualificações pessoais, em termos de background da
formação universitária e pós-graduada;
c) Encontrar um objeto que mereça ser investigado cientificamente e tenha condições de ser
formulado e delimitado em função da pesquisa.

Os externos requerem:

a) a disponibilidade do tempo para realizar uma pesquisa completa e aprofundada;


b) a existência de obras pertinentes ao assunto em número suficiente para o estudo global do tema;
c) a possibilidade de consultar especialistas da área, para uma orientação tanto na escolha quanto na
análise e interpretação da documentação específica.

Escolha do tema Na pespectiva SEVERINO, (1980)

Para SEVERINO, (1980, p56) O tema é definido conforme os eixos temáticos de seu curso e conforme
sua área de interesse. É a especificidade de um assunto que você irá investigar.

Para escolher tema

1. Verifique sua afinidade com áreas específicas de sua formação;


2. Levantar as necessidades actuais em suas actividades de trabalho;
3. Buscar atender demandas solicitadas pela organização em que você está inserido;
4. Retome os eixos temáticos que delinearam a estrutura curricular de seu curso.

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Evite

Aderir a modismos, (temas em evidência mas sem a sua identificação) afinidades afectivas (influências
de colegas e professores), comodismos (escolhas de temas pela facilidade na coleta de dados).

Existem dois grupos de fatores principais que interferem na escolha de um tema para o trabalho de
pesquisa

Factores internos:

 Afectividade em relação a um tema ou alto grau de interesse pessoal: para se trabalhar uma
pesquisa é preciso ter um mínimo de prazer nesta atividade. A escolha do tema está vinculada,
portanto, ao gosto pelo assunto a ser trabalhado. Trabalhar um assunto que não seja do seu agrado
tornará a pesquisa num exercício de tortura e sofrimento.
 Tempo disponível para a realização do trabalho de pesquisa: Na escolha do tema temos que
levar em consideração a quantidade de actividades que teremos que cumprir para executar o
trabalho e medi-la com o tempo dos trabalhos que temos que cumprir no nosso cotidiano, não
relacionado à pesquisa.
 O limite das capacidades do pesquisador em relação ao tema pretendido: é preciso que o
pesquisador tenha consciência de sua limitação de conhecimentos para não entrar num assunto
fora de sua área. Se minha área é a de ciências humanas, devo me ater aos temas relacionados a
esta área.

Factores Externos:

 A significação do tema escolhido, sua novidade, sua oportunidade e seus valores acadêmicos
e sociais: na escolha do tema devemos tomar cuidado para não executarmos um trabalho que não
interessará a ninguém. Se o trabalho merece ser feito que ele tenha uma importância qualquer para
pessoas, grupos de pessoas ou para a sociedade em geral.
 O limite de tempo disponível para a conclusão do trabalho: quando a instituição determina um
prazo para a entrega do relatório final da pesquisa, não podemos nos enveredar por assuntos que
não nos permitirão cumprir este prazo. O tema escolhido deve estar delimitado dentro do tempo
possível para a conclusão do trabalho.
 Material de consulta e dados necessários ao pesquisador: outra questão que deve ser
observada na escolha do tema é a disponibilidade de material para consulta. Muitas vezes o tema

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escolhido é pouco trabalhado por outros autores e não existem fontes secundárias para consulta. A
falta dessas fontes obriga ao pesquisador buscar fontes primárias que necessita de um tempo
maior para a realização do trabalho. Esta situação não impede a realização da pesquisa, mas deve
ser levado em consideração para que o tempo institucional não seja ultrapassado.
3.2. Formulação de Introdução

Introdução é a parte do trabalho em que o assunto é apresentado como um todo, sem detalhes. Trata-se do 
elemento explicativo do autor para o leitor. 

A introdução deve:

a) Estabelecer o assunto de forma sucinta sem deixar dúvidas. Evidenciar o período de abrangência 
da pesquisa, incluindo informações sobre a natureza e a importância do tema;

b) Indicar os objetivos, a finalidade e a justificativa do trabalho;

c) Destacar os tópicos principais do texto, dando o roteiro ou a ordem de exposição, excepto os resul
tados obtidos.

3.3. Formulação de problema

Na pespectiva de GIL (1995), “Problema é qualquer questão não resolvida e que é o objecto de discussão
em qualquer domínio do conhecimento".

Implicações na escolha do problema:

 Relevância: teórica e prática


 Obtenção de novos conhecimentos: levantamento bibliográfico, pesquisa exploratória.

As regras básicas para formulação do problema, na perspectiva de GIL (1995), são as seguintes:

 Deve ser formulado como uma pergunta;


 Deve ser delimitado a uma dimensão viável, ser o mais específico possível;
 Clareza: utilização de termos claros com significado preciso;
 Não deve ser de natureza valorativa (É bom, é certo etc.).
3.4. Métodos quantitativo e qualitativo de pesquisa

Os métodos quantitativo e qualitativo são muito aplicados em pesquisa. O quantitativo utiliza métodos
oriundos das Ciências Físicas, da Matemática e da Estatística, afirma Zanella (2006, p. 89). Caracteriza-

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se pela adoção de métodos dedutivos e busca a objetividade, a validade e a confiabilidade. O qualitativo
utiliza métodos indutivos, objetivando a descoberta, a identificação, a descrição detalhada e aprofundada.

3.4.1. método quantitativo de pesquisa

Conforme Zanella (2006),

O método quantitativo preocupa-se com representatividade numérica, isto é, com a medição


objetiva e a quantificação dos resultados. Tem, portanto, o objetivo de generalizar os dados a
respeito de uma população, estudando somente uma pequena parcela dela. Assim, as pesquisas
quantitativas utilizam uma amostra representativa da população para mensurar qualidades. A
primeira razão para a escolha desse método de pesquisa é descobrir quantas pessoas de uma
determinada população compartilham uma característica ou um grupo de características. Por
exemplo, quantas pessoas que moram na cidade de Tubarão/SC são do sexo masculino e quantas
são do sexo feminino. A pesquisa quantitativa é apropriada para medir tanto opiniões, atitudes e
preferências como comportamentos. Se você quer saber quantas pessoas usam um produto ou
serviço ou têm interesse em um novo conceito de produto, a pesquisa quantitativa é a opção mais
acertada. Os fundamentos básicos da pesquisa quantitativa nas ciências sociais são, segundo
Hughes (apud MINAYO, 1996, p. 30): o mundo social opera de acordo com leis causais; o alicerce
da ciência é a observação sensorial; a realidade consiste em estruturas e instituições identificáveis
enquanto dados brutos por um lado, crenças e valores por outro [...]; o que é real são dados brutos
considerados dados objetivos, valores e crenças são realidades subjetivas que só podem ser
compreendidas através dos dados brutos (p. 89).

No método quantitativo são usados os seguintes itens:

I. Dados: são informações coletadas pelo pesquisador durante o processo da pesquisa. Para a coleta
dos dados, usa-se o instrumento de pesquisa, podendo ser observação, entrevista, questionário,
formulário, medidas de opiniões e a atitudes, testes, sociometria, história de vida, consulta,
medida de material, análise, pesquisa de mercado;
II. Variáveis: são as características observadas ou medidas em cada elemento da população. São
quantitativas quando representam números de uma escala (ex.: há quanto tempo você leciona?) e
são qualitativas quando os resultados representam qualidade (ex.: qual seu estado civil?).
III. População: em pesquisa, o conceito de população é amplo, designando a totalidade de indivíduos
que possuem as mesmas características, definidas para um determinado estudo.
IV. Amostra: é comum desenvolver-se uma pesquisa sem que se utilize todos os elementos de uma
população. Nesse caso, seleciona-se uma parte representativa dela, denominada de amostra.

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3.1. 2. Método qualitativo de pesquisa

Zanella (2006) afirma que:

Enquanto o método quantitativo de pesquisa20 preocupa-se com a medição


dos dados, o método qualitativo não emprega a teoria estatística para medir
ou enumerar os fatos estudados. Preocupa-se em conhecer a realidade
segundo a perspectiva dos sujeitos participantes da pesquisa, sem medir ou
utilizar elementos estatísticos para análise dos dados. O método qualitativo
de pesquisa não é empregado quando o pesquisador quer saber quantas
pessoas têm preferência por um produto, portanto, não é projetado para
coletar resultados quantificáveis (p. 99).

Bogdan (citado em TRIVIÑOS, 1987) indica cinco características do estudo qualitativo:

I. A pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como fonte direta dos dados e, o pesquisador como
instrumento-chave. Os estudos qualitativos têm como preocupação básica o mundo empírico em
seu ambiente natural. No trabalho de campo, o pesquisador é fundamental no processo de coleta
de dados. Não pode ser substituído por nenhuma outra técnica: é ele que observa, seleciona,
interpreta e registra os comentários e as informações do mundo natural.
II. A pesquisa qualitativa é descritiva, pois se preocupa em descrever os fenômenos por meio dos
significados que o ambiente manifesta. Assim, os resultados são expressos na forma de
transcrição de entrevistas, em narrativas, declarações, fotografias, desenhos, documentos, diários
pessoais, dentre outras formas de coleta de dados e informações.
III. Os pesquisadores qualitativos estão preocupados com o processo, e não com os resultados e
produtos. A preocupação está em conhecer como determinado fenômeno se manifesta.
IV. Os pesquisadores qualitativos tendem a analisar seus dados indutivamente, isto é, as abstrações
são construídas a partir dos dados, num processo de baixo para cima.
V. O significado é a preocupação essencial. Os pesquisadores qualitativos buscam compreender os
fenômenos a partir do ponto de vista dos participantes.

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Comparação entre os dois métodos.

Diferenças entre os métodos qualitativo e quantitativo


Método qualitativo Método quantitativo
Subjectivo Objectivo
Testa a teoria Desenvolve a teoria
Possibilita narrativas ricas, interpretações Possibilita análises estatísticas
individuais
Os elementos básicos da análise são palavras Os elementos básicos da análise são os números
e as ideias
O pesquisador participa do processo O pesquisador mantém distância do processo
O raciocínio é dialéctico e indutivo O raciocínio é lógico e dedutivo
Descreve os significados, as descobertas Estabelece relações, causas
Preocupa-se com a qualidade das informações
e respostas Preocupa-se com as quantidades
Busca particularidades Busca generalizações
Independe do contexto Depende do contexto

Tabela.1: Diferenças entre os métodos qualitativo e quantitativo

Fonte: Zanella (2006, p. 103).

3.5. Citações

Citação é a “menção de uma informação extraída de outra fonte” (ABNT, 2002b, p.1)

As citações podem ser:

a) Citação direta: transcrição textual de parte da obra do autor consultado;


b) Citação indireta: transcrição livre, baseado na obra do autor consultado;
c) Citação de citação: é uma citação direta ou indireta de um texto do qual não se teve acesso ao
original.

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A citação no texto é feita pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável e pelo título da matéria.

Citação directa

Nas citações diretas a chamada inclui o sobrenome do autor (ou a instituição responsável ou o título da
obra) o ano de publicação da obra e, obrigatoriamente, a página. Se a fonte apresentar volume (s), tomo
(s) ou seção (ões) deve seguir a página, separado por vírgula.

Exemplos:

 Autor = Lucena (2004, p. 32)


 Instituição = Associação brasileira de Recursos Humanos (2007, p. 67)
 Título da matéria = Gestão de pessoas (2007, p. 54).
 Autor, ano de publicação, volume e página = Walker (1991, v. 1, p. 37)

Quando o nome do autor, da instituição ou o título da obra estiver incluído na sentença, a chamada é feita
usando letras maiúsculas e minúsculas. Importante salientar que a chamada no texto deve corresponder
ao nome de entrada nas referências bibliográficas localizadas no final do trabalho, isto é, a chamada
(citação) e a entrada (na lista de referência) são iguais.

Citação (chamada) = Frost (2003, p. 22)

Exemplos:

 Segundo Frost (2003, p. 22) “Emoções são parte da condição humana e, portanto, inerentes a
qualquer ambiente empresarial, e elas têm impacto na função e no desempenho”.
 Artigo científico é, segundo a ABNT (2003, p. 2) “parte de uma publicação com autoria
declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas
áreas do conhecimento”

Quando o nome do autor não estiver inserido na frase deve-se chamá-lo no final da frase ou parágrafo,
entre parênteses, com letras maiúsculas.

Exemplos:

 “Emoções são parte da condição humana e, portanto, inerentes a qualquer ambiente empresarial, e
elas têm impacto na função e no desempenho” (FROST, 2003, p. 22).

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Citações diretas no texto de até 3 linhas

Quando a citação direta possuir até três linhas a transcrição deve ser inserida no texto, usando aspas
duplas

Exemplos:

 As recompensas, na concepção de Ulrich (2000, p. 215), “podem tomar a forma de abonos,


aumentos ou reconhecimento não-financeiro”

As aspas simples são usadas para indicar citação no interior da citação.

Exemplo:

Monografia “no sentido lato, é todo trabalho científico de ′primeira mão′, que resulte da investigação
científica” (SALOMON, 1978, p. 219, grifo do autor).

Citação direta, no texto, com mais de três linhas

As citações com mais de três linhas são destacadas do texto com recuo de 4 cm da margem esquerda,
com fonte menor que a do texto, sem aspas e digitadas em espaço simples

Exemplo:

Outra técnica de reflexão apresentada por Senge (1998, p. 222) é a da coluna da esquerda.

Esta é uma técnica usada para começar a “ver” como nossos modelos mentais atuam em
determinadas situações. Ela revela a maneira pela qual manipulamos situações a fim de
não enfrentarmos o que realmente pensamos e sentimos, impedindo desta maneira que
uma situação contra produtiva melhore.

Citação indireta

Nas citações indiretas a indicação da página é opcional.

Exemplos:

 Segundo Frost (2003) as emoções, independentes da vinculação ou não com o ambiente


organizacional influenciam no desempenho das pessoas.
 As emoções, independentes da vinculação ou não com o ambiente organizacional influenciam no
desempenho das pessoas (FROST, 2003)

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Citação de citação

Citação de citação é uma “Citação direta ou indireta de um texto que não se teve acesso ao original”
(ABNT, 2002b, p. 1).

Nas citações de citações a chamada pode ser tanto direta como indireta.

Exemplos:

Citação de citação direta.

Para Glover, Ronning e Reynolds (apud EYSENCK, 1999, p. 235) “A criatividade é um assunto muito
complexo”.

Citação de citação indireta

O processo criativo do ser humano é visto como o processo de fazer, de dar a vida (WEBSTER apud
MAY, 1996)

3.6. Ética na Investigação Científica

A publicação científica feita de forma eticamente correta tem relação com a credibilidade e com a própria
reputação do autor da pesquisa. Na pesquisa científica, ética é um conjunto de práticas adotadas pela
comunidade cientifica.

São princípios éticos da comunidade cientifica:

 Primazia: quem publica o primeiro artigo sobre o tema, tem o crédito da descoberta (ou da
invenção)
 Avanço do conhecimento: todo artigo científico deve conter um resultado inédito e relevante
para a Ciência
 Reprodutibilidade: todo experimento publicado deve ser replicável por outrem.
3.6.1. importância da ética na pesquisa

Há várias razões pelas quais é necessário seguir as normas básicas de conduta científica durante a
pesquisa acadêmica. A credibilidade da comunidade científica e a percepção do público para julgar e
aceitar novos resultados dependem fortemente da autenticidade dos resultados publicados. É
especialmente importante fazer uma distinção clara entre conduta aceitável e inaceitável, especialmente
quando seres humanos ou animais estão envolvidos em um estudo. Dada a natureza competitiva da
pesquisa, tornou-se cada vez mais desafiador para os cientistas relatar uma pesquisa única e pioneira. No

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entanto, a prática de divulgar dados incorretos e resultados científicos falsos continua a ser seguida por
alguns membros da comunidade de pesquisa.

O que fazer ou não fazer na ética em pesquisa

Fazer Não fazer


Manter um bom registro de todas as suas Falsificação, manipulação ou deturpação de
atividades de pesquisa e relatar os seus dados da dados
forma mais cuidadosa e objectiva possível
Divulgar interesses financeiros ou pessoais que Enganar patrocinadores de pesquisa, colegas ou
possam afetar diretamente ou indiretamente o comitês de ética através de vieses na
seu trabalho interpretação de dados, revisão por pares ou
decisões quanto à equipe
Tabela.2: O que fazer ou não fazer na ética em pesquisa

Fonte: (FROST, 2003)

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Conclusão

O método quantitativo preocupa-se com representatividade numérica, isto é, com a medição objetiva e a
quantificação dos resultados. Tem, portanto, o objetivo de generalizar os dados a respeito de uma
população, estudando somente uma pequena parcela dela. Assim, as pesquisas quantitativas utilizam uma
amostra representativa da população para mensurar qualidades. A primeira razão para a escolha desse
método de pesquisa é descobrir quantas pessoas de uma determinada população compartilham uma
característica ou um grupo de características. Por exemplo, quantas pessoas que moram na cidade de
Tubarão/SC são do sexo masculino e quantas são do sexo feminino. A pesquisa quantitativa é apropriada
para medir tanto opiniões, atitudes e preferências como comportamentos. Se você quer saber quantas
pessoas usam um produto ou serviço ou têm interesse em um novo conceito de produto, a pesquisa
quantitativa é a opção mais acertada. Os fundamentos básicos da pesquisa quantitativa nas ciências
sociais são, segundo Hughes (apud MINAYO, 1996, p. 30): o mundo social opera de acordo com leis
causais; o alicerce da ciência é a observação sensorial; a realidade consiste em estruturas e instituições
identificáveis enquanto dados brutos por um lado, crenças e valores por outro [...]; o que é real são dados
brutos considerados dados objetivos, valores e crenças são realidades subjetivas que só podem ser
compreendidas através dos dados brutos (p. 89).

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Bibliografia.

1. ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e


documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro,
2003
2. ASTI VERA, Armando. Metodologia da pesquisa científica. Porto Alegre: Globo, 1976.
3. EYSENCK, Hans. As formas de medir a criatividade. In: BODEN, Margaret A (Org.).
Dimensões da criatividade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
4. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas,1995
5. MAY, Rollo. A coragem de criar. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996.
6. FROST, Peter J. Emoções tóxicas no trabalho. São Paulo: Futura, 2003.
7. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico: diretrizes para o trabalho
científico-didáctico na universidade. 5. ed. São Paulo: Cortez & Moraes, 1980.
8. TRAVIÑOS, Augusto N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em
educação. São Paulo: Atlas, 1987.
9. ZANELLA, Liane Carly Hermes. Metodologia da Pesquisa. Florianópolis: SEaD/UFSC, 2006.

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Você também pode gostar