Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução.
No presente trabalho vamos falar Didáctica: Teoria de Instrução e do Ensino: A didáctica é
uma que estuda o processo de ensino tomado em seu conjunto, isto é, os objectivos
educativos e os objectivos de ensino, os conteúdos científicos, os métodos e as formas de
organização do ensino, as condições e meios que mobilizam o estudo para o seu estudo e
desenvolvimento intelectual. A didáctica oferece uma contribuição indispensável á
formação dos professores, sintetizando no seu conteúdo a contribuição de conhecimentos
de outras disciplinas que convergem para o esclarecimento de factores condicionantes do
processo de instrução e ensino, intimamente vinculado com a educação e, ao mesmo tempo,
provendo os conhecimentos específicos necessários para o exercício das tarefas docentes.
Obectivo Geral.
Objectivos Especificos
Metodologia
Para realização deste trabalho de pesquisa, baseou-se nos pdf encontrado nas bibliotecas
virtuais que foram citados e apresentados na bibliografia.
Didáctica: Teoria de Instrução e do Ensino
Para (LIBÂNEO, 2006, p. 52), A didáctica como uma das disciplinas da pedagogia que
estuda a relação entre processos de aprendizagem, conteúdos escolares e ensino.
Objecto de estudo.
Quem circula pelos corredores de uma escola, o quadro que observa é o professor frente a
uma turma de alunos, sentados ordenamente ou realizado uma tarefa em grupo, para
aprender uma matéria. De facto, tradicionalmente se considera como componente de acção
didáctica a matéria, o professor, os alunos (LIBÂNEO, 2006, p. 55).
Ele foi o primeiro educador a formular a idéia da difusão dos conhe-cimentos a todos e
criar princípios e regras do ensino. A Didática de Comênio se assentava nos seguintes
princípios:
I. A finalidade da educação é conduzir à felicidade eterna com Deus, pois é uma força
poderosa de regeneração da vida humana. Todos os homens merecem a sabedoria, a
moralidade e a religião, porque todos, ao realizarem sua própria natureza, realizam
os desígnios de Deus. Portanto, a educação é um direito natural de todos.
II. Por ser parte da natureza, o homem deve ser educado de acordo com o seu
desenvolvimento natural, isto é, de acordo com as características de idade e
capacidade para o conhecimento. Conseqüentemente, a tarefa principal da Didáctica
é estudar essas características e os métodos de ensino correspondentes, de acordo
com a ordem natural das coisas.
III. A assimilação dos conhecimentos não se dá instantaneamente, como se o aluno
registrasse de forma mecânica na sua mente a informação do professor, como o
reflexo num espelho. No ensino, ao invés disso, tem um papel decisivo a percepção
sensorial das coisas. Os conhecimentos devem ser adquiridos a partir da observação
das coisas e dos fenômenos, utilizando e desenvolvendo sistematicamente os órgãos
dos sentidos.
IV. O método intuitivo consiste, assim, da observação direta, pelos órgãos dos sentidos,
das coisas, para o registro das impressões na mente do aluno. Primeiramente as
coisas, depois as palavras. O planejamento de ensino deve obedecer o curso da
natureza infantil; por isso as coisas devem ser ensinadas uma de cada vez. Não se
deve ensinar nada que a criança não possa compreender. Portanto, deve-se partir do
conhecido para o desconhecido.
Jean Jacques Rousseau (1712-1778) foi um pensador que procurou interpretar essas
aspirações, propondo uma concepção nova de ensino, ba-seada nas necessidades e
interesses imediatos da criança. As idéias mais importantes de Rousseau são as seguintes:
I. A preparação da criança para a vida futura deve basear-se no estudo das coisas que
correspondem às suas necessidades e interesses actuais. Antes de ensinar as
ciências, elas precisam ser levadas a despertar o gosto pelo seu estudo. Os
verdadeiros professores são a natureza, a experiência e o sentimento. O contacto da
criança com o mundo que a rodeia é que desperta o interesse e suas potencialidades
naturais. Em resumo: são os interesses e necessidades imediatas do aluno que
determinam a organização do estudo e seu desenvolvimento.
II. A educação é um processo natural, ela se fundamenta no desenvolvimento interno
do aluno. As crianças são boas por natureza, elas têm uma tendência natural para se
desenvolverem.
Rousseau não colocou em prática suas idéias e nem elaborou uma teoria de ensino. Essa
tarefa coube a um outro pedagogo suíço, Henrique Pestalozzi (1746-1827), que viveu e
trabalhou até o fim da vida na educação de crianças pobres, em instituições dirigidas por ele
próprio. Deu uma grande importância ao ensino como meio de educação e desenvolvimento
das capacidades humanas, como cultivo do sentimento, da mente e do carácter (LIBÂNEO,
2006, p. 60).
Pestalozzi atribuía grande importância ao método intuitivo, levando os alunos a
desenvolverem o senso de observação, análise dos objectos e fenômenos da natureza e a
capacidade da linguagem, através da qual se expressa em palavras o resultado das
observações. Nisto consistia a educação intelectual. Também atribuía importância
fundamental à psicologia da criança como fonte do desenvolvimento do ensino.
Pedagogia Renovada.
Tendências Pedagógicas.
Pedagogia Liberal
A Pedagogia Liberal defende a proposta de que a escola tem por função preparar os
educandos para o desempenho de papéis sociais, atendendo às suas aptidões individuais.
Para que isto ocorra, os indivíduos precisam aprender a adaptar-se aos valores e às normas
que normatizam a sociedade de classes, através do desenvolvimento da cultura individual.
(LIBÂNEO, 2006, p. 70)
Historicamente, a concepção de educação liberal teve início com a consolidação da
pedagogia tradicional e, por razões de recomposição da hegemonia da classe burguesa,
evoluiu para a pedagogia renovada (também denominada escola nova ou activa), o que não
significou a substituição de uma pela outra, pois ambas conviveram e convivem na prática
escolar.
Tendência Tradicional
A Pedagogia Renovada Progressista inclui várias correntes que assumem como eixo central
a valorização da educação, enquanto espaço de fomento no individuo das condições para a
resolução por si própria dos seus problemas do cotidiano, não se limitando a uma postura
simplesmente contemplativa.
Tendo como ponto de referência a pedagogia tradicional, o foco da atividade escolar deixa
de ser o ensino pelo professor e os conteúdos disciplinares, para passar a ser o processo de
aprender a aprender do estudante, enquanto ser ativo e curioso. (LUCKESI, 1994, p. 45)
1. Nível individual
O estudante veicula as respostas que o sistema lhe permitir. Não se questiona os
objetivos ou o método, nem participa de sua seleção, não tem a oportunidade para
criticar as mensagens ou os conteúdos programáticos. A natureza e a oportunidade
dos reforços são definidos pelo programador do sistema e a tendência ao
individualismo sai reforçada, exceto quando o programa estabelece oportunidades
de coparticipação. Neste nível, o estimulo à competitividade é reforçado, em virtude
do estudante adquirir mais rápido um status elevado e poder acessar os materiais
anteriores e a originalidade da criatividade dos sujeitos na tendência vem a ser
reduzir, em virtude das respostas corretas serem pré-estabelecidas.
2. Nível social
Há uma maior incidência na produtividade e eficiência do que na criatividade e
originalidade, uma dependência de fontes externas para a definição de objectivos,
métodos e reforços, assim como a falta de desenvolvimento de consciência crítica e
cooperação. No Nível Social, há suscetibilidade à manipulação ideológica e
tecnológica na ausência da dialéctica “professor-conteúdo”, com exceção de
eventuais sessões de reajustes. Contudo, nesse nível, há uma tendência ao
conformismo em virtude da tendência para a eficiência e o utilitarismo.
Pedagogia Progressista
De acordo (DA FONSECA & DA FONSECA, 2016, p. 34), fala que , O termo
“progressista” é usado para designar as tendências que, partindo de uma análise crítica das
realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação.
Afirma que a escola para eliminar a seletividade social e se tornar democrática, deve ser
valorizada enquanto instrumento de apropriação do saber. Sendo a escola constituinte
inseparável do todo social, promover transformações dela, resulta obrigatoriamente em agir
no rumo da transformação da sociedade. Entendida nesse sentido, a educação é uma
atividade mediadora no âmbito da prática social global, o mesmo é afirmar, uma das
mediações pela qual o discente, pela intervenção do docente e por sua própria participação
ativa, passa de uma experiência primeiramente confusa e fragmentada, a uma visão mais
organizada e unificada. O estudante, por intermédio de sua experiência imediata num
contexto cultural, participa na busca da verdade, ao confrontá-la com os conteúdos e
modelos apresentados pelo professor (DA FONSECA & DA FONSECA, 2016, p. 38).
Neste tópico é mostrado alguns objetivos do professor para com seus alunos, explicando
como eles ajudam na relação de aprendizado do aluno e do ensino do professor, com a
finalidade de ingressar esse aluno em determinada sociedade, desde o planejamento do
professor até sua prática em sala de aula e a avaliação dos alunos.
De modo de fazer docente determina linha e qualidade do ensino, traçam-se aqui pelo
autor, os principais objectivos da atuação docente:
Planejamento escolar
Avaliação
O professor deve ter uma visão ampla sobre as aparências, não aceitando a normalidade,
seja no livro didático ou mesmo nas ações pré-estabelecidas. Para isso, faz-se necessário
um olhar crítico sobre as relações sociais que envolvem sua disciplina e a sua inserção
nesta sociedade globalizada (LIBÂNEO, 2006, p. 73).
Conclusão.