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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - GORONGOSA

Atitude do professor no processo de desenvolvimento e aprendizagem na perspetiva


construtivista
Catarina Valdemiro José
708225982

Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia


Cadeira: Psicologia de Desenvolvimento
Ano de frequência: 2° ano

Gorongosa, setembro,2023
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - GORONGOSA

Atitude do professor no processo de desenvolvimento e aprendizagem na perspetiva


construtivista
Catarina Valdemiro José
708225982

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia


Cadeira: Psicologia de Desenvolvimento
Ano de frequência: 2° ano

Tutor: José Helder Chamo

Gorongosa, setembro,2023
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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota
máxima do Subt
tutor otal
Aspectos organizacionais  Capa 0.5
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Estrutura  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização 1.0
(Indicação clara do
problema)
Introdução  Descrição dos 1.0
objectivos
 Metodologia adequada 2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio 2.0
do discussão académico
(expressão escrita
Conteúdos cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise discussão
 Revisão bibliográfica 2.0
nacional e
internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
Conclusão  Contributos teóricos 2.0
práticos
Formatação  Paginação, tipo e 1.0
Aspectos tamanho de letra,
gerais paragrafo,
espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA 6ª edição  Rigor e coerência das 4.0
bibliográficas em citações e bibliografia citações / referencias
bibliográficas
Índice
Introdução ..................................................................................................................................................1
Objetivo Geral ............................................................................................................................................1
Objetivo específico .....................................................................................................................................1
Capítulo II – REFERENCIAL TEÓRICO ..........................................................................................................2
2.1. Importância da Psicologia de Desenvolvimento e Aprendizagem na perspetiva construtivista ...2
Atitudes de um professor construtivista....................................................................................................3
Caracterização da perspetiva construtivista e Identificação do seu principal (ou principais) mentor; .....4
Características de uma abordagem construtivista.....................................................................................4
Relação entre o sujeito e objeto no processo de desenvolvimento e aprendizagem (tendo em conta a
perspetiva construtivista); .........................................................................................................................6
Elaboração e expressão da síntese do conhecimento ...............................................................................6
Caracterização da Atitude do professor na perspetiva construtivista no processo de desenvolvimento e
aprendizagem.............................................................................................................................................7
Melhorando a abordagem construtivista aos resultados de aprendizagem .............................................8
Conclusao ...................................................................................................................................................9
Referências Bibliográficas ........................................................................................................................10
Recomendações de melhoria: ..................................................................................................................11
1. Introdução

Barros (2008) diz que a psicologia do desenvolvimento e aprendizagem, como o próprio nome já
indica, estuda dois fenómenos que, apesar de distintos, estão bastante relacionados. Ela inclui o
estudo do desenvolvimento físico-motor da criança, por exemplo, mas também do
desenvolvimento das faculdades cognitivas e maturação durante a idade adulta.

Além disso, essa área estuda também o papel da interacção com o ambiente, como família,
amigos e escola durante o desenvolvimento da criança. A aprendizagem de novos movimentos,
conteúdos, palavras e, inclusive, formas de se relacionar faz parte de todo esse processo. A
psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem é essencial para entender como os processos
cognitivos são adquiridos e maturados ao longo da vida. Isso é central na hora de criar
intervenções para crianças e adolescentes de forma a garantir um desenvolvimento pleno e
saudável (Pereira, 2009)

Pretende – se com este trabalho abordar da temática atitude do professor no processo de


desenvolvimento e aprendizagem na perspetiva construtivista, visto que a importância
da psicologia no processo ensino-aprendizagem reside no reconhecimento de que a educação é
um fenómeno verdadeiramente complexo e o seu impacto no desenvolvimento humano obriga
que se considere a globalidade e a diversidade das práticas educativas em que o ser humano se
encontra imerso, isto porque a educação se desdobra em múltiplos contextos nos quais as pessoas
vivem e participam definidos como âmbitos educativos.

1.1.Objetivo Geral

Descrever atitude do professor no processo de desenvolvimento e aprendizagem na perspetiva


construtivismo

1.1.1. Objetivo específico

 Caracterizar atitudes de um professor construtivista

1
 Mencionar relação entre o sujeito e objeto no processo de desenvolvimento e
aprendizagem
 Explicar Caracterização da Atitude do professor na perspetiva construtivista no processo
de desenvolvimento e aprendizagem;

1.2.Metodologia

Segundo LAKATOS e MARCOMI, o método bibliográfico é um método que recorre-se a várias


obras que abordam o facto em causa.” (Ibidem:226). Com base neste método recorremos a
outras fontes bibliografia e tivemos informações que realçam o tema em estudo. De referir que o
tema em estudo não é um produto novo. Nesta ordem de ideia, recorreu-se as ideias, opiniões de
outros autores que vêm referenciado nas citações e na página bibliográfica, as quais serviram de
espelho para a realização do trabalho.

2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1.Importância da Psicologia de Desenvolvimento e Aprendizagem na perspetiva
construtivista

A importância da psicologia no processo de ensino-aprendizagem de acordo com Pereira (2009,


p.296) reside no reconhecimento de que a educação é um fenómeno verdadeiramente complexo e
o seu impacto no desenvolvimento humano obriga que se considere a globalidade e a diversidade
das práticas educativas em que o ser humano se encontra imerso, isto porque a educação se
desdobra em múltiplos contextos nos quais as pessoas vivem e participam definidos como
âmbitos educativos. Assim a psicologia da aprendizagem, aplica à educação e ao ensino, busca
mostrar como, através da interacção entre professor e alunos, entre os alunos, é possível a
aquisição do saber e da cultura acumulados.

O papel do professor nesse processo é fundamental. Ele procura estruturar condições para a
ocorrência de interacções professor-alunos-objecto de estudo, que levam à apropriação do
conhecimento. De maneira geral, portanto, essa visão de aprendizagem reconhece tanto a
natureza social da aquisição do conhecimento como o papel preponderante que nela tem o adulto.

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"A psicologia da educação ajuda o professor a adaptar seu ensino de acordo com o nível
dos alunos e seus processos de aprendizagem. Para que o conhecimento seja repassado de
forma eficiente, é preciso que o professor tenha uma boa didáctica ligada a
um ensino dinâmico, divertido e saudável" (Pereira, 2009)

Para Barros (2008) "A psicologia da educação tem esse papel essencial de verificar os
conhecimentos proporcionados pela psicologia científica. A partir disso, determina quais são os
mais importantes para compreender o comportamento das pessoas no ambiente educacional".

2.1.2. Atitudes de um professor construtivista

O construtivismo possui uma trabalhosa caracterização devido a sua complexidade. O


construtivismo não é um método(algum receituário, onde se tem passos a serem executados), ele
é uma forma de pôr em atividade a reflexão da prática docente, fazendo do professor um sujeito
ativo de sua prática.

Pode se dizer que de certa forma existem diferentes modos de construtivismo, havendo inúmeras
maneiras de caracterizá-lo, sendo que de certo modo elas tem alguma relação com os trabalhos
desenvolvidos pelos seguintes autores: Piaget (1973), Ausubel, Vygotsky (1988) e outros
pesquisadores e educadores.

Segundo Carretero(1993), pode-se destacar três vertentes, a primeira é "A aprendizagem é um


empreendimento individual.", que é relacionado diretamente com os trabalhos de Piaget e
Ausebel, nesta etapa destaca se a ênfase no indivíduo, valoriza se o desenvolvimento de
estruturas lógicas ou cognitivistas. A principal característica dessa fase é a ênfase no indivíduo.

A segunda vertente é "Só é possível aprender com os outros.", destaca se o extremo oposto, o
social. É basicamente proveniente das idéias de Vygotsky. Salienta a aprendizagem a partir do
social, da cultura e da linguagem. Essa parte se aprofunda na compreensão da linguagem como
manifestação cultural, destacando se que a aprendizagem ocorre essencialmente no meio cultural
e lingüístico.

A terceira vertente é "Com os outros se aprende melhor.", nesta vertente há uma certa espécie de
equilíbrio entre as duas vertentes anteriores, ressaltando se que aprender não é apenas uma
atividade individual, mas mostra a valorização do sujeito dentro do aprender. Mostrando tambem

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que a aprendizagem nao ocorre somente no social, mesmo sabendo da importancia
significativoda linguage e cultura. Utilizando como base os resultado dos trabalhos, tanto dos
teorias da linha piagetiano quanto vygotskyana.

2.2.Caracterização da perspetiva construtivista e Identificação do seu principal (ou


principais) mentor;

Construtivismo é a teoria que diz que os alunos constroem conhecimento em vez de apenas
absorver informações passivamente. À medida que as pessoas experimentam o mundo e refletem
sobre essas experiências, constroem as suas próprias representações e incorporam novas
informações nos seus conhecimentos pré-existentes (esquemas).

Relacionados a isso estão os processos de assimilação e acomodação.

A assimilação refere-se ao processo de pegar novas informações e encaixá-las em um esquema


existente. A comodação refere-se ao uso de informações recém-adquiridas para revisar e
reconstruir um esquema existente.

Por exemplo, se acredito que os amigos são sempre simpáticos e encontro uma nova pessoa que é
sempre simpática comigo, posso chamar essa pessoa de amigo, assimilando-a no meu esquema.
Talvez, porém, eu encontre uma pessoa diferente que às vezes me incentiva a me esforçar mais e
nem sempre é gentil. Posso decidir mudar meu esquema para acomodar essa pessoa, decidindo
que um amigo nem sempre precisa ser gentil se tiver meus melhores interesses em mente. Além
disso, isso pode me fazer reconsiderar se a primeira pessoa ainda se enquadra no meu esquema de
amigo.

2.2.1. Características de uma abordagem construtivista

O construtivismo possui uma trabalhosa caracterização devido a sua complexidade. O


construtivismo não é um método (algum receituário, onde se tem passos a serem executados), ele
é uma forma de pôr em atividade a reflexão da prática docente, fazendo do professor um sujeito
ativo de sua prática.

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Pode se dizer que de certa forma existem diferentes modos de construtivismo, havendo inúmeras
maneiras de caracterizá-lo, sendo que de certo modo elas tem alguma relação com os trabalhos
desenvolvidos pelos seguintes autores: Piaget (1973), Ausubel, Vygotsky (1988) e outros
pesquisadores e educadores.

Segundo Carretero(1993), pode-se destacar três vertentes, a primeira é "A aprendizagem é um


empreendimento individual.", que é relacionado diretamente com os trabalhos de Piaget e
Ausebel, nesta etapa destaca se a ênfase no indivíduo, valoriza se o desenvolvimento de
estruturas lógicas ou cognitivistas. A principal característica dessa fase é a ênfase no indivíduo.
A segunda vertente é "Só é possível aprender com os outros.", destaca se o extremo oposto, o
social. É basicamente proveniente das idéias de Vygotsky. Salienta a aprendizagem a partir do
social, da cultura e da linguagem. Essa parte se aprofunda na compreensão da linguagem como
manifestação cultural, destacando se que a aprendizagem ocorre essencialmente no meio cultural
e lingüístico.

A terceira vertente é "Com os outros se aprende melhor.", nesta vertente há uma certa espécie de
equilíbrio entre as duas vertentes anteriores, ressaltando se que aprender não é apenas uma
atividade individual, mas mostra a valorização do sujeito dentro do aprender. Mostrando também
que a aprendizagem não ocorre somente no social, mesmo sabendo da importância significativa
da linguagem e cultura. Utilizando como base os resultados dos trabalhos, tanto dos teóricos da
linha piagetiana quanto vygotskyana

Os alunos constroem o seu próprio conhecimento começando com o que já sabem, explorando o
que precisa ser conhecido a seguir e determinando a qualidade e a eficácia da sua busca através
de uma avaliação e aplicação autênticas.

 Todo aprendizado começa na dúvida sobre a validade de uma ideia. O objetivo da dúvida
é a restauração da crença. (Pierce, James).
 A aprendizagem ocorre na zona pessoal de desenvolvimento cognitivo entre o que já se
sabe, o que não se sabe e o que se deseja saber (Vygotsky).

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 A aprendizagem é mais bem alcançada através de um processo socialmente interativo
(Dewey, Vygotsky).
 A aprendizagem é mais bem alcançada quando o empreendimento é consistente com as
etapas do desenvolvimento humano (Rousseau, Piaget).
 A aprendizagem é um processo baseado na experiência de investigar, descobrir, explorar,
fazer e sofrer (Dewey).
 O processo de conhecer não é aleatório nem eclético, tem estrutura (Bruner, Bloom).
 A aprendizagem prossegue em espiral, incluindo escadas, andaimes, tecelagem e
dialogismo (Bruner, Rogoff).
 O desenvolvimento cognitivo ocorre num contexto sociocultural – o meio social de
realização individual e a interação entre o aluno e os adultos, bem como os seus pares em
atividades culturalmente valorizadas. (Riordan-Karlsson, p.18).
 O processo interativo de conhecer precisa ser guiado por taxonomias cognitivas e afetivas
estruturadas (Bloom, Krathwohl).

2.3.Relação entre o sujeito e objeto no processo de desenvolvimento e aprendizagem (tendo


em conta a perspetiva construtivista);

Para a elaboração efetiva do conhecimento, deve-se possibilitar o confronto entre o sujeito e o


objeto, onde o educando possa penetrar no objeto; apreendê-lo em suas relações internas e
externas, captar-lhe a essência. Trata-se de um segundo nível de interacção, onde o sujeito deve
construir, pela sua acção, o conhecimento através da elaboração de relações cada vez mais
totalizantes (análise). Conhecer é estabelecer relações; quanto mais abrangentes e complexas
forem às relações, melhor o sujeito estará conhecendo. O educador deve colaborar com o
educando na decifração, na construção da representação mental do objecto em estudo.

2.3.1. Elaboração e expressão da síntese do conhecimento

Na dinâmica do processo, deve-se ajudar o educando a elaborar e explicitar a síntese do


conhecimento. É a dimensão relativa à sistematização dos conhecimentos que vêm sendo
construídos, bem como da sua expressão. O trabalho de síntese é fundamental para a
compreensão concreta do objeto. Por seu turno, a expressão constante dessas sínteses (ainda que
provisórias) é também fundamental, para, de um lado, possibilitar a incorporação paulatina dos

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novos conceitos na linguagem do aprendiz e, de outro, permitir a interação do educador com o
caminho de construção do conhecimento que o educando está fazendo.

Através destas três dimensões do trabalho do educador, temos a orientação para o processo de
construção do conhecimento em sala de aula. Não é tanto a sequência rígida dos momentos que
está em questão, mas o passar por todos eles, ou seja, o movimento entre as dimensões.

O método dialético de conhecimento em sala de aula pauta-se, pois, pela construção do


conhecimento a partir do movimento do pensamento que vai do abstrato (enquanto
indeterminado, com relações não aprendidas) ao concreto (de pensamento).

O educando, em sala de aula, vai construir o seu conhecimento, fazendo o percurso da síncrese
para a síntese pela mediação da análise, uma vez que este é o caminho geral para a construção do
conhecimento. Para favorecer o percurso do aluno, o professor dispor o seu trabalho, segundo
uma metodologia pedagógica coerente com esta concepção dialética, qual seja, através da
Mobilização, Construção e Elaboração e Expressão do Conhecimento.

2.4.Caracterização da Atitude do professor na perspetiva construtivista no processo de


desenvolvimento e aprendizagem.

As crenças, práticas e atitudes dos professores são fundamentais para a compreensão e melhoria
dos processos educativos. As atitudes estão intimamente ligadas às estratégias dos professores
para enfrentar os desafios da sua vida profissional diária e do seu bem-estar geral, e moldam o
ambiente de aprendizagem dos alunos e influenciam a motivação e o desempenho dos alunos
(OCDE, 2009). Em vários estudos, a atitude dos professores em relação ao trabalho tem sido
examinada como atitude em relação à profissão docente ou como atitude docente significa a
atitude dos professores sobre a sua capacidade de ensinar e sobre a capacidade dos alunos para
aprender, por vezes referida como eficácia do professor (Ispir, 2010). . Assim, a investigação
apoiou colectivamente um consenso de que as atitudes em relação à mudança abrangem três
dimensões, incluindo cognitiva, afectiva e comportamental (Kin & Kareem, 2017). Atitudes
positivas são fundamentais para um ensino eficaz e as atitudes são vistas como uma
predisposição aprendida para responder a um objeto (Fishbein & Ajzen, 2015). Portanto, a
essência é ter professores com atitudes que possam ajudar os alunos a construir suas próprias

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informações para o exercício da profissão docente e da abordagem construtivista. Os ambientes
de aprendizagem construtivistas devem preparar professores e alunos para se tornarem melhores
diagnosticadores e planeadores de atividades (Darling-Hammond, 2005).

2.5.Melhorando a abordagem construtivista aos resultados de aprendizagem

O professor, através do ensino construtivista, procura fomentar o desequilíbrio cognitivo criando


situações que encorajam as crianças a questionarem as suas crenças existentes e a perguntarem o
que se passa. As crianças tentam fazer previsões sobre a situação com base na sua compreensão
prévia. Quando estas previsões não funcionam, as crianças questionam as suas crenças anteriores.
Na abordagem construtivista, o professor é fundamental para incentivar os alunos a expandir a
sua capacidade cognitiva (Martin, 2009). Além disso, requer aprendizagem ativa, oferece
oportunidades para resolver problemas do mundo real, responder a perguntas reais, abordar
necessidades reais e oferece ao aluno a oportunidade de atuar como especialista ou profissional
na área escolhida. Abordar a instrução a partir do continuum construtivista atinge uma gama mais
ampla de alunos e aumenta a compreensão e a autoconfiança de todos os alunos, ensinando-os a
pensar por si próprios, a fazer perguntas e a procurar respostas (Akpan & Beard, 2016). Este
desafio incentiva os professores a assumirem novos papéis para ajudar os alunos a tornarem-se
desafiantes e criadores de atividades (Darling-Hammond et al., 2005).

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3. Conclusao

Conclui – se que, a importância da psicologia no processo ensino-aprendizagem reside no


reconhecimento de que a educação é um fenómeno verdadeiramente complexo e o seu impacto
no desenvolvimento humano obriga que se considere a globalidade e a diversidade das práticas
educativas em que o ser humano se encontra imerso, isto porque a educação se desdobra em
múltiplos contextos nos quais as pessoas vivem e participam definidos como âmbitos educativos.
Assim a psicologia da aprendizagem, aplica à educação e ao ensino, busca mostrar como, através
da interacção entre professor e alunos, entre os alunos, é possível a aquisição do saber e da
cultura acumulados.

Conclui – se também que a aprendizagem se produz nos mais variados contextos, seja em
situações formais ou informais, de forma planejada ou espontânea. Por conseguinte, é
diversificada e contínua, isto é, estamos o tempo todo em situações que nos colocam como
aprendizes ao longo da vida. Múltiplas aprendizagens vão surgindo e sendo incorporadas àquelas
já existentes, permitindo a emergência de novas visões, novos comportamentos, sentimentos e
novas ideias.

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Referências Bibliográficas

Akpan, J. P., & Beard, L. A. (2016). Using constructivist teaching strategies to enhance academic
outcomes of students with special needs. Universal Journal of Educational Research, 4(2),
392-398.DOI: 10.13189/ujer.2016.040211.
Ausubel, D. et al. (1980) Psicologia Educacional. Rio de Janeiro: Editora Interamericana,
Barros, C. S. G. (2008). Pontos de psicologia do desenvolvimento. São Paulo: Ática,
Baudelot, C.; ESTABLET, R. (1971) L´École Capitaliste. Paris: François Maspero,
Darling-Hammond, L. (2005). Educating the new educator: Teacher education and the future of
democracy. The New Educator, 1(1), 1-18.
Fishbein, M., & Ajzen, I. (2015). Predicting and changing behavior: The reasoned action.
Psychology Press.
Ispir, O. A. (2010). Teachers' burnout levels and their attitudes towards teaching profession.
EABR & ETLC Conference Proceedings, (pp. 229-233). Dublin, Ireland.
Kin, T. M., & Kareem, O. A. (2017). An Exploration of the relationship between teacher change
beliefs and teacher attitudes towards change. International Journal of Academic Research
in Progressive Education and Development,
La Rosa, J. Psicologia e Educação: o significado do aprender. Porto Alegre: EDPUCRS, 2004.
Martin, D. J. (2009). Elementary science methods: A constructivist approach, Fifth edition.
Belmont, CA: Wadsworth Cengage Learning.
Pereira, R. S. Dislexia e Disortografia: Programa de Intervenção e Reeducação (vol. I e II).
Montijo: You!Books. 2009.
Piaget, J. (1973). Biologia e Conhecimento. (Guimarães, F.M., Trad.). Petrópolis: Vozes.
(Original publicado em 1967).
Pozo, J. I. Aprendizes e mestres: a nova cultura da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002.
296 p.
Vygotsky, L. S. A formação social da mente. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989. 191p

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Recomendações de melhoria:

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