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Curso: Biologia
Disciplina: B. C. M
Ano de frequência: 1º Ano
Turma: A
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Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
CAPITULO I: INTRODUÇÃO .............................................................................................. 1
Introdução ............................................................................................................................... 1
Conclusão.............................................................................................................................. 13
Bibliografia ........................................................................................................................... 14
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CAPITULO I: INTRODUÇÃO
Introdução
Os conhecimentos sobre as células progridem paralelamente ao aperfeiçoamento dos métodos
de investigação. O desenvolvimento do microscópio óptico possibilitou o descobrimento das
células. Igualmente importante foi o desenvolvimento de técnicas citoquímicas que permitiram
a identificação e localização de moléculas constituintes das células. Já com o advento dos
microscópios eletrônicos, tornou-se possível observar pormenores da estrutura celular. A célula
vegetal, assim como a animal, é uma célula eucarionte, ou seja, uma célula que possui núcleo
delimitado por membrana nuclear e organelas membranosas. Apesar dessas semelhanças,
a célula vegetal diferencia-se por algumas particularidades. A célula vegetal apresenta as
estruturas básicas de uma célula eucarionte: membrana plasmática, citoplasma, organelas
celulares membranosas e núcleo delimitado por membrana. Essas características são
compartilhadas com as células animais, mas, na vegetal, há também a presença de parede
celular, vacúolo de suco celular e plastídios.
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CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Microscópio composto
Segundo Vander (1999) afirma que o microscópio composto, é constituído por três sistemas de
lentes: o condensador, a objetiva e a ocular. O condensador tem como finalidade projetar um
cone de luz sobre as células que estão sendo examinadas no microscópio. Após atravessar as
células, esse feixe luminoso em formato de cone penetra na objetiva, que projeta uma imagem
aumentada no plano focal da ocular e a amplia novamente.
Enfim, a imagem fornecida pela ocular pode ser percebida pela retina (Figura 2) como uma
imagem situada a 25 cm da lente ocular, ou então pode ser projetada sobre uma tela ou uma
chapa fotográfica. A ampliação total oferecida por um microscópio é correspondente ao
aumento da objetiva, multiplicado pelo aumento da ocular. Chama-se poder de resolução de um
sistema óptico a sua capacidade de separar detalhes.
Na prática, o poder de resolução é expresso pelo limite de resolução, que é a menor distância
que deve existir entre dois pontos para que eles apareçam individualizados. O que determina a
riqueza de detalhes da imagem fornecida por um sistema óptico é o seu limite de resolução, e
não o seu poder de aumentar o tamanho dos objetos.
Espelhos côncavos são utilizados para fins de imagem em telescópios refletores. Muitas vezes,
os espelhos côncavos são usados também para a iluminação, como faróis em aplicações
automotivas. Antes de explorar como funciona uma lente, termos e definições cruciais de uma
lente precisam ser esclarecidos. Todo mundo que usa uma lupa já descobriu que uma lente cria
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um “hot spot”, quando apontada para o sol. Este ponto é chamado de ponto focal. A distância
a partir do centro da lente, para este ponto de contato, é chamada de distância focal.
Quem reproduzir esta experiência com diferentes tipos de lentes convergentes descobrirá que a
distância focal depende principalmente da curvatura da lente. De fato, num raio menor de
curvatura, os resultados de uma distância focal será mais curta. Outro fato interessante é que as
lentes com um diâmetro maior são mais “eficazes” do que aquelas com uma menor. Com esta
conclusão, definem-se dois dos dados de referência mais importantes de uma lente: distância
focal e abertura (diâmetro).
O microscópio óptico amplia um objeto em dois passos. Em ambos os passos são usados
sistemas que atuam como lentes convergentes. Tecnicamente falando, a pupila do nosso olho
tem que estar localizada no mesmo lugar que a pupila de saída do microscópio. Esta pupila de
saída pode ser facilmente vista, quando a intensidade da luz do microscópio é aumentada.
Finalmente, através desse dispositivo é possível observar os objetos em uma escala ampliada,
com detalhes indetectáveis a olho nu (Brandon, e Kaplan, 2008).
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Para Mozeto, (2001), o microscópio é um instrumento utilizado para ampliar e observar
estruturas pequenas dificilmente visíveis ou invisíveis a olho nú. O microscópio ótico utiliza
luz visível e um sistema de lentes de vidro que ampliam a imagem das amostras. Pp. 36: 253-
269,.
Os microscópios óticos são constituídos por uma componente mecânica de suporte e de controlo
da componente ótica que amplia as imagens. Os microscópios atuais que usam luz transmitida
partilham os mesmo componentes básicos.
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revólver – suporte das lentes objetivas, permite trocar a lente objetiva rodando sobre um
eixo
tubo ou canhão – suporta a ocular na extremidade superior
parafuso macrométrico – permite movimentos verticais da grande amplitude da platina
parafuso micrométrico – permite movimentos verticais lentos de pequena amplitude da
platina para focagem precisa da imagem Componentes óticos
condensador – sistema de duas lentes (ou mais) convergentes que orientam e distribuem
a luz emitida de forma igual pelo campo de visão do microscópio
diafragma – regula a quantidade de luz que atinge o campo de visão do microscópio,
através de uma abertura que abre ou fecha em diâmetro (semelhante às máquinas fotográficas)
fonte luminosa – atualmente utiliza-se luz artificial emitida por uma lâmpada incluída
no próprio microscópio com um interruptor e algumas vezes com um reóstato que permite
regular a intensidade da luz. Os modelos antigos tinham um espelho de duas faces: a face plana
para refletir luz natural e a face côncava para refletir luz artificial.
lente ocular – cilindro com duas ou mais lentes que permitem ampliar a imagem real
fornecida pela objetiva, formando uma imagem virtual mais próxima dos olhos do observador.
As oculares podem ser de diferentes ampliações sendo a mais comum de 10x. A imagem criada
pela ocular é ampliada, direita e virtual.
lente objetiva – conjunto de lentes fixas no revolver, que girando permite alterar a
objetiva consoante a ampliação necessária.
É a lente que fica mais próxima do objeto a observar, projetando uma imagem real, ampliada e
invertida do mesmo. As objetivas secas, geralmente com ampliação de 10x, 40x e 50x, são
assim designadas porque entre a sua extremidade e a preparação existe somente ar. As objetivas
de imersão (ampliação até 100x), pelo contrário, têm a sua extremidade mergulhada em óleo
com o intuito de aumentar o poder de resolução da objetiva: como o índice de refracão de óleo
é semelhante ao do vidro o feixe de luz não é tão desviado para fora da objetiva. Como funciona
o microscópio ótico.
A intensidade da luz pode ser regulada diretamente através do reóstato que atua na própria fonte
luminosa ou indiretamente através do condensador e do diafragma: a intensidade aumenta de
se subir o condensador e abrir o diafragma e diminui se se descer o condensador e fechar o
diafragma. A ampliação – número de vezes que a imagem é aumentada em relação ao objeto
real – é função conjunta do poder de ampliação da objetiva e ocular utilizadas.
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A ampliação total é o produto da ampliação da objetiva pela ampliação da ocular (exemplo,
ampliação da ocular 10x, ampliação da objetiva 20x, ampliação total é 10 x 20 = 200x. A
imagem observada depende também do poder de resolução, isto é, a capacidade que as lentes
têm de discriminar objetos muito próximos.
O poder de resolução depende do comprimento de onda da luz utilizada, e o seu valor teórico
para um microscópio ótico é de cerca de 0,2 µm – ou seja, dois objetos têm de estar pelo menos
a uma distância um do outro de 0,2 µm para poderem ser discriminados ao microscópio ótico.
Este valor, contudo, só é alcançável com lentes de elevada qualidade e preço! A preparação é
colocada na platina e fixa com o auxílio das pinças.
Com os parafusos existentes na platina move-se a preparação até esta estar sobre a abertura por
onde passa a luz. Olhando através da ocular (monocular ou binocular, respetivamente com uma
ou duas lentes) e com a objetiva de menor ampliação foca-se a imagem, preferencialmente no
centro do campo de visão, utilizando os parafusos macrométrico e micrométrico. Após esta
primeira focagem, podem-se utilizar objetivas de maior poder de ampliação, de forma
sequencial repetindo todo o processo já descrito. A imagem final observada será ampliada,
virtual e invertida. Dependendo do microscópio, em alguns casos, a imagem final pode ser
direita e não invertida.
Muitas são as técnicas utilizadas em histologia. Algumas técnicas freqüentemente são utilizadas
em rotinas de laboratórios que proporcionam a visualização das microestruturas dos tecidos.
Para a análise sob microscopia óptica é necessária a confecção de lâminas delgadas dos tecidos
que formam os órgãos. Estas lâminas podem ser permanentes ou provisórias.
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Coleta do Material
Partes de órgãos são retiradas com o auxílio de um bisturi, pinça ou lâmina de barbear. Não é
indicada a extração de porções grandes, uma vez que o objetivo final é a obtenção de uma
camada fina que possa ser analisada em um microscópio óptico.
Fixação do material
Os agentes fixadores mais utilizados são o formol tamponado e o líquido de Bouin. Ambos
fixam as proteínas evitando sua degradação.
O formol, por ser mais acessível e de uso simples, é o fixador mais utilizado nas técnicas
histológicas. Contudo, seus resultados geralmente não são satisfatórios. Por essa razão é
recomendada a dissolução de formol em tampão fosfatado (Junqueira e Junqueira, 1983).
Inclusão
A diafanização é a etapa seguinte, com a substituição do álcool, agora presente nos tecidos, por
xilol. Finalmente, na impregnação, última etapa, o xilol é substituído por parafina fundida a 60°
em pequenos blocos. Neste momento a catalogação do bloco é importante para a posterior
identificação da peça.
Microtomia
Esta etapa consiste, basicamente, em utilizar um micrótomo para obter cortes sucessivos,
delgados e uniformes, a partir dos blocos de parafina com as peças incluídas. Este aparelho é
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formado por uma lâmina (fixa ou descartável) de aço, afiada, e um braço ao qual se prende o
bloco e que se desloca verticalmente.
As fitas obtidas a partir do micrótomo são transferidas para um banho-maria, com o auxílio de
uma pinça, para serem distendidas. A água deve estar entre 3° e 8º abaixo do ponto de fusão da
parafina utilizada.
Nesta etapa, são retiradas as dobras e evitadas as bolhas abaixo da fita. Após a distensão, os
cortes são separados individualmente ou em grupos, conforme a conveniência, utilizando se
lâminas de vidro previamente limpas com detergente, estocadas em álcool 80% e previamente
secas. Antes da utilização das lâminas, é necessário revestir suas superfícies com uma fina
camada de albumina para facilitar a adesão da peça.
Os cortes obtidos podem ser transferidos, inicialmente, para uma estufa onde ficam alguns
minutos (não mais que dez minutos) para posteriormente serem colocados em um suporte
inclinado. Finalmente, os cortes devem ser depositados em uma estufa a 60º para secagem entre
uma e 24 horas.
A técnica descrita acima, sem dúvida, é a mais utilizada. Contudo, em alguns casos, esta técnica
é contra-indicada, como, por exemplo, no estudo da distribuição dos lipídios, em técnicas
histoquímicas avançadas ou quando são necessários cortes urgentes, como em exames
patológicos. Nestes casos, os tecidos são endurecidos através do congelamento. Os aparelhos
utilizados para os cortes podem ser de dois tipos: micrótomos de congelamento ou criostatos
(Junqueira e Junqueira, 1983).
O criostato é um aparelho mais aperfeiçoado que o anterior. Permite a obtenção de cortes muito
mais finos de tecidos não fixados (até dois micrômetros), facilitando a visualização das células
(Junqueira e Junqueira, 1983).
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Técnica: remover o excesso de secreção, sangue ou fluido com papel absorvente. Tocar a lâmina
com o tecido a ser examinado, várias vezes em locais diferentes da lâmina. Ser rápido em todos
os passos (é fundamental) Secar imediatamente (secador, agitação), corar e examinar. Fazer
mais de uma lâmina.
Indicações: É indicada para lesões ulceradas e tecidos obtidos de cirurgias e necropsias.
Vantagens: técnica fácil e que necessita de equipamento mínimo.
Desvantagens: a amostra obtida é pouco celular (relativamente), obtém apenas as células
superficiais e pode exibir elevada contaminação bacteriana e celular.
Suabe (“swab”)
Técnica: umedecer o suabe com soro fisiológico (ou não, se a lesão for muito úmida). Esfregar
o suabe sobre a região a ser examinada. Rolar (não esfregar) o suabe sobre a lâmina. Secar
imediatamente, corar e examinar.
Indicações: É indicado para superfícies epiteliais, tratos fistulosos e onde as outras técnicas não
se aplicam.
Raspagem
Técnica: remover o excesso de sangue e fluido. Raspar a lesão com a lâmina do bisturi
perpendicular à lesão até obter material suficiente. Espalhar o material na lâmina pela técnica
do esfregaço ou do deslizamento. Secar imediatamente, corar e examinar.
Indicações: É indicada para lesões externas de pele e mucosas e tecidos excisados (lesões
firmes).
Vantagens: obtenção de grande quantidade de células (maior probabilidade de diagnóstico
preciso)
Desvantagens: obtenção somente de células superficiais, é mais difícil que outras técnicas e
existe grande contaminação bacteriana e celular
Biópsia aspirativa por agulha fina
Indicações: Indicada para qualquer tipo de lesão, órgão ou tecido que possa ser atingido por
uma agulha introduzida desde a superfície.
Vantagens: não há contaminação superficial, são colhidas células de vários locais da lesão
(maior representatividade), permite colheita asséptica (para microbiologia) e é praticamente
indolor
Desvantagens: necessita maior contenção (física ou química) do paciente, existe risco de
hemorragia local e existe risco de induzir metástases (teoricamente – ainda não foi
comprovado).
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Técnica: utilizar seringa de 10 ml com agulha 30 x 7.
Introduzir a agulha na lesão, puxar e segurar o êmbolo e movimentar a agulha para frente e para
a traz, várias vezes (10-12) no interior da lesão, rapidamente e em várias direcções, enquanto
se mantém a pressão negativa na seringa e sem removê-la do tecido.
Soltar o êmbolo, remover a agulha do tecido e expelir o conteúdo na lâmina.
Espalhar o material, secar imediatamente, corar e examinar.
Muito importante: após fixado com álcool ou o fixador citológico o material contido na lâmina
dura até cinco dias sem coloração. Dessa maneira o clínico/proprietário terão maior prazo de
tempo para enviar o material ao laboratório.
Aspirados de fluidos cavitários
Técnica: a colheita do líquido não requer técnica especial. Espalhar o material colhido pela
técnica do esfregaço. Secar, corar e examinar.
Indicações: É indicado para coleções de fluidos em cavidades naturais ou neoformadas.
Vantagens: é muito representativa.
Desvantagens: pode ser muito pobre em células (neste caso, centrifugar) e pode coagular (usar
seringa com anticoagulante).
Técnicas para espalhar (fazer a extensão) o material colhido nas lâminas:
Pontos muito importantes a considerar: o maior interessado no resultado do exame é o clínico.
Uma lâmina mal feita é irreparável e pode impossibilitar o diagnóstico. A limpeza das lâminas
é muito importante (cuidado com lâminas engorduradas!). Sempre manusear as lâminas pelas
bordas (evitar marcas de dedos – células epiteliais), muitas vezes os dedos estão sujos de
manusear o próprio paciente. A rapidez é ESSENCIAL (os artefatos ocorrem muito
rapidamente).
Técnica do esfregaço: exatamente igual ao esfregaço sangüíneo. Coloca-se uma segunda lâmina
em ângulo de 45° sobre o material expelido na primeira lâmina e desliza a lâmina inclinada
sobre a outra rapidamente. O material a ser examinado concentra-se nas bordas do esfregaço
Técnica do deslizamento das lâminas: colocar uma segunda lâmina longitudinal ou
transversalmente sobre a primeira. Caso existam grumos, bastam pequenos toques com o dedo
sobre a lâmina para comprimi-los. Afastar uma lâmina da outra em direções contrárias (resultam
duas amostras). Não comprimir ao espalhar o material (só o peso da lâmina é o suficiente). O
material a ser examinado espalha-se uniformemente pela lâmina.
Técnica do esmagamento: usada apenas para material que contenha grumos (secreções de tratos
fistulosos com infecção por certos fungos ou certas bactérias). Colocar uma segunda lâmina
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sobre a primeira contendo o material. Usar pressão suficiente para desfazer os grumos. Espalhar
o material pela técnica do deslizamento.
Outras formas (alça, agulha e suabe): Utilizando alça de microbiologia (ou qualquer outro
instrumento similar): o material é espalhado com movimentos circulares. A distribuição do
material é proporcional em toda a lâmina.
Utilizando a própria agulha de biopsia: utilizar a extremidade ou a lateral da agulha e arrastar o
material do centro para a periferia. Utilizando o Suabe: rolar o suabe sobre a lâmina.
2.1.6 Constituição de Célula Vegetal
A célula vegetal, assim como a animal, é eucariótica, ou seja, possui núcleo delimitado por
membrana nuclear (carioteca). Além dessa característica, essas células possuem membrana
plasmática e citoplasma, estruturas comuns a qualquer célula (Friend, 2010 pp. 1293-1309).
Algumas organelas e estruturas são compartilhadas com outros tipos celulares, como as
mitocôndrias, complexo golgiense, retículo endoplasmático, ribossomos e peroxissomos.
Outras estruturas, no entanto, são restritas à célula vegetal, isto é, são encontradas apenas nesse
tipo de célula. Essas estruturas são: parede celular, plastídios e vacúolo de suco celular.
Parede celular
A parede celular é uma estrutura relativamente rígida que está localizada externamente à
membrana plasmática, restringe o tamanho da célula e impede sua ruptura no momento em que
ocorre a entrada de água. Além disso, ela também atua na defesa contra organismos
patogênicos, na junção de células adjacentes, fornece resistência ao vegetal, entre outras funçõe
Barbosa et.al. (2012 pp. 36: 253-269,).
A parede celular é formada basicamente por celulose, mas também possui outros componentes,
como a hemicelulose e substâncias pépticas. Em alguns tecidos, a parede é impregnada de
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lignina, que funciona como um reforço nas paredes celulares. A lignina é encontrada em paredes
de células do esclerênquima e xilema, por exemplo.
Além das substâncias citadas, ao observar uma parede celular, é possível verificar a deposição
de cutina, suberina e ceras. O principal papel dessas substâncias é garantir que a perda de água
não ocorra de maneira exagerada.
Plastídios
Os plastídios apresentam genoma próprio e capacidade de se autoduplicar, o que sugere que
essas estruturas surgiram por endossimbiose. Eles são classificados em três tipos básicos:
cloroplastos, cromoplastos e leucoplastos.
Cloroplastos: são os plastídios mais conhecidos e também os mais complexos. Estão
relacionados com a fotossíntese e contêm como pigmento principal a clorofila. Eles apresentam
formato discoide, dupla membrana e, em seu interior, uma complexa rede de membranas
formada por sacos achatados denominados de tilacoides."
"Cromoplastos: armazenam principalmente carotenoides, pigmentos responsáveis pela
coloração que vai do amarelo ao vermelho. Essa organela é encontrada em maior quantidade
nas partes coloridas das plantas.
Leucoplastos: são plastídios que não possuem nenhum pigmento, mas armazenam substâncias.
Eles recebem nomes diferentes de acordo com a substância armazenada. Aqueles que
armazenam amido, por exemplo, são chamados de amiloplastos, e aqueles que armazenam
proteínas são chamados de proteinoplastos.
Vacúolo de suco celular
O vacúolo de suco celular é uma estrutura típica da célula vegetal que atua em diversas
atividades da célula, garantindo, por exemplo, o acúmulo de substâncias, a manutenção do pH,
a digestão de componentes celulares, a degradação de macromoléculas, a manutenção da rigidez
dos tecidos, o controle osmótico, entre outras funções. Essa estrutura é delimitada por uma
membrana denominada de tonoplasto e apresenta em seu interior suco celular.
Os vacúolos em células meristemáticas apresentam-se numerosos e pequenos. À medida que
ocorre a diferenciação, os vacúolos iniciam um processo de fusão. Em uma célula vegetal
diferenciada, o vacúolo pode ocupar cerca de 90% do espaço celular total.
Glioxissomos
Além das estruturas citadas, em algumas células vegetais, principalmente em sementes
oleaginosas, é possível observar a presença de glioxissomos. Essa estrutura, classificada como
microcorpo, participa do processo de conversão de lipídios em açúcares.
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Conclusão
O microscópio óptico ou microscópio ótico é um instrumento óptico que faz uso
da refração da luz oriunda de uma série de lentes, dotadas ou não de filtros
multicoloridos e/ou ultravioleta, para ampliar a imagem de objetos invisíveis (ou de difícil
visualização) a olho nu. É constituído por uma parte ótica para ampliação das imagens e por
uma parte mecânica para suportar o sistema ótico e focar a imagem. Alternativas à microscopia
ótica que não usam a luz visível incluem a microscopia eletrônica de varredura e a microscopia
eletrônica de transmissão. As células vegetais são células eucariontes presentes nas plantas. Elas
se assemelham às células animais em alguns aspectos, porém possuem algumas
particularidades, como a presença de cloroplastos, uma organela ausente na célula animal. Ela
é uma célula eucarionte, ou seja, que apresenta núcleo delimitado e organelas membranosas.
Essa célula consiste basicamente em parede celular, membrana plasmática, citoplasma e núcleo.
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Bibliografia
Barbosa, J. P .R. A.; Rambal, S.; Soares, A. M.; Mouillot, F.; Nogueira, J. M. P.; Martins, G.
(2012), Plant physiological ecology and the global changes. Ciência e Agrotecnologia,
36: 253-269,.
Mozeto, A. A. (2001), Química atmosférica: a química sobre nossas cabeças. Caderno Temático
Krämer, U. (2010), Metal Hyperaccumulation in Plants. Annual Review of Plant Biology, 61:
517-534,
Friend, A. D. (2010). Terrestrial plant production and climate change. Journal Experimental
Hank, B. (2000), Phytoremediation: Using Plants to Clean Up Soils. Agricultural Research, 48:
4-9,.
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