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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema do trabalho: 2. Métodos e Técnicas como Princípio de Investigação


Científica

Nome do Estudante: José Manuel Nhende


Código:708236122
Turma: W

Curso: Geografia
Disciplina: MIC
Ano de frequência: 1º
Tutor de Disciplina: César Muquivorea

Cidade de Pemba, Maio, 2023.

Classificação
Categoria Indicadores Padrões Pontuação Nota Subtotal
máxima do
Tutor
Aspectos  Capa 0.5
Organizacion  Índice 0.5
ais 0.5
Estrutura  Introdução
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
Introdução  Contextualizaçã 1.0
o (Indicação
clara do
problema)
 Descrição dos 1.0
objectivos
 Metodologia 2.0
adequada ao
objecto do
trabalho
Análise e  Articulação e 2.0
Conteúdo discussão domínio do
discurso
académico
(expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
 Revisão 2.0
bibliográfica
nacional e
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos 2.0
dados
 Contributos 2.0
Conclusão teóricos práticos
Formatação  Paginação, tipo 1.0
e tamanho de
Aspectos letra,
Gerais parágrafos,
espaçamento
entre linhas
Normas APA  Rigor e 4.0
Referência 6ª edição em coerência das
Bibliográfica citações e citações/referên
bibliografia cias
bibliográficas

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Observações de melhoria:

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Índice

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Introdução..................................................................................................................................5

2. Métodos e Técnicas como Princípio de Investigação Científica...........................................6

2.1. Tipos de conhecimentos na perspectiva de 4 autores......................................................6

2.2. Diferença entre análise textual, análise temática e análise interpretativa na perspectiva
de três autores.........................................................................................................................7

2.3. Métodos qualitativos, quantitativo e princípio de investigação na visão de 4 autores....7

2.4. Citação directa, citação indirecta e citação de citação na visão de quatro autores.........8

2.5. Princípios da ética e sua importância numa investigação científica na visão de três
autores....................................................................................................................................8

Conclusão.................................................................................................................................10

Referências Bibliográficas.......................................................................................................11

4
Introdução

Este trabalho, tem como abordagem, “Métodos e Técnicas como Princípio de Investigação
Científica”. Porque, na iniciação científica, com actividades que inclui os procedimentos
académicos que perpassa toda a graduação, delimitando-se aqui ao curso de Pedagogia.
Assim, analisando a experiência da Universidade pesquisada, procuramos interrogar as
alunas do curso de Pedagogia se houve ampliação do conhecimento mediante as aulas da
disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica sua durante a trajectória no curso de
graduação.

A utilização de métodos e técnicas para a investigação científica, proporcionam ao


académico a compreensão das especificações sobre pesquisa possibilitando ao aluno ampliar
seu conhecimento com coerência, coesão e parametrização necessária e exigida. Neste
aspecto, ao iniciar os estudos os académicos necessitam da disciplina de Metodologia de
Investigação Científica, ampliando o conhecimento que sejam capazes de produzir seus
trabalhos sem plágio tendo conhecimento do caminho que devem percorrer, ou seja,
conhecendo os métodos, as formas, modelo de investigação a ser empregada, as etapas que
serão realizadas. Dai, definiu-se os seguintes objectivos:

Geral: Conhecer a essência dos métodos e técnicas como principio da investigação


científica.

Específicos: Compreender os métodos e técnica que constitui com base fundamental na


investigação científica; Identificar tipos de conhecimentos na versão de 4 autores, Explicar as
diferenças entre análise de vários tipos de textos científicos e descrever pesquisa qualitativa
da quantitativa.

Para elaboração deste trabalho, foi usada a metodologia de consultas de trabalhos


disponíveis na internet, livros e o módulo de MIC da UCM, para dar credibilidade daquilo
que foi trazido neste trabalho. Este trabalho tem a seguinte sequência: a introdução,
desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.

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2. Métodos e Técnicas como Princípio de Investigação Científica

Os métodos são acções necessárias na pesquisa, através dele se obtém os métodos e a


obtenção do resultado desejado. É o procedimento mais amplo de raciocínio, e as técnicas
são os procedimentos mais restritos que operacionalizam o método, aplicando-se
adequadamente instrumentos adequados.
Nas ciências, método é denominado métodos dos processos empregados na pesquisa e na
arguição da exactidão. O método científico é, pois, uma ferramenta da investigação. O
resultado depende de seu usuário. (Severino, 2002).
A metodologia científica se reforça no pensamento de René Descartes, que foi
posteriormente desenvolvido empiricamente pelo físico inglês Isaac Newton. Descartes
propôs chegar à verdade através da dúvida sistemática e da decomposição do problema em
pequenas partes, características que definiram a base da pesquisa científica. Compreendendo-
se os sistemas mais simples, gradualmente se incorporam mais e mais variáveis, em busca da
descrição do todo.
A história do método científico se mistura com a história da ciência. Documentos do Antigo
Egipto já descrevem métodos de diagnósticos médicos.
Trujillo (1974), “na ciência os métodos constituem os instrumentos básicos que ordenam o
pensamento em sistemas, traçam de modo ordenado a maneira de proceder do cientista
durante o trajecto de um percurso para alcançar um objectivo preocupando-se com o
desempenho obtido”(p.26).
As variedades de investigações podem ser feitos através da pesquisa, elas adoptam
estratégias e objecto a serem investigados, resultando na análise dos dados. Em geral, a
pesquisa é qualitativa, visando o aprofundamento do dado; ou quantitativa, que procura
trabalhar o dado imediato, mensurando, medindo e quantificando. Nesse sentido,
Segundo Knechtel (2014), afirma que, destacam-se algumas modalidades de pesquisa: a
Pesquisa bibliográfica, de campo, documental, participante, pesquisa acção e estudo de caso.
Verifica-se dois tipos gerais de pesquisa e várias modalidades podem ser executadas.
O uso de processos metodológicos permitirá ao estudante desenvolver o silogismo e
criatividade (Cervo & Bervian, 2002).

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2.1. Tipos de conhecimentos na perspectiva de 4 autores

Segundo Marconi e Lakatos (2008), defendem que, “existem quatro níveis de conhecimento
fundamentais: empírico, científico, filosófico e teológico.

Charlot (2000), refere que, os tipos de conhecimentos é a inteligência simbólica, diferente de


uma programação instintiva, que possibilita ao ser humano pensar, sentir, problematizar e
agir, dando-lhe a possibilidade de produzir uma gama variada de conhecimento. Elas podem
ser: conhecimento do saber da vida, mítico, teológico, filosófico, científico, técnico e o saber
das artes.

O ser humano estabelece algumas relações com o meio, onde surgem diferentes tipos de
conhecimento que o ajudam a compreender (ou tentar entender) os vários fenómenos que o
rodeiam e são observados. Esses conhecimentos podem ser classificados em cinco principais
vertentes: conhecimento científico, conhecimento teológico, conhecimento empírico,
conhecimento filosófico e conhecimento tácito” (Chauí, 1987).

Cervo e Bervian (2002) consideram que, “o conhecimento leva o homem a apropriar-se da


realidade e, ao mesmo tempo a penetrar nela, essa posse confere-nos a grande vantagem de
nos tornar mais aptos para a acção consciente. A ignorância tolhe as possibilidades de avanço
para melhor, mantém-nos prisioneiros das circunstâncias” ( p.56). Estes, mencionam

O conhecimento tem o poder de transformar a opacidade da realidade em caminho iluminada,


de tal forma que nos permite agir com certeza, segurança e precisão, com menos riscos e
menos perigos.

2.2. Diferença entre análise textual, análise temática e análise interpretativa na


perspectiva de três autores

A academia, deve ser acompanhada com o desenvolvimento da capacidade de apreensão de


um raciocínio lógico que auxilia na leitura, interpretação e análise de textos.

Severino (2007) destaca algumas medidas importantes no processo de leitura, entre elas:

a) Delimitação da unidade de leitura – que pode ser um capítulo, uma secção ou qualquer
subdivisão do texto a ser lido. Desta forma, é definido o limite que poderá disciplinar a
leitura e busca da melhor compreensão da mensagem. A leitura de uma unidade deve ser
realizada de forma contínua, evitando-se interrupções que podem comprometer a
compreensão do texto.

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b) Análise textual – nesta etapa da leitura, o estudante deve fazer o levantamento de todos os
elementos básicos: primeiro, os dados referentes ao autor – sua vida, obra e pensamento
podem fornecer elementos úteis para a compreensão das ideias expostas; segundo, o
vocabulário, os conceitos e termos que são fundamentais e que dão sentido e significado ao
texto, de modo a eliminar todo tipo de ambiguidades na leitura; terceiro, os factos históricos,
que tem a ver com referências a outras doutrinas, teorias e autores citados no texto e por
último, o esquema, que é a organização da estrutura da redacção do texto – descobrir a
introdução, o desenvolvimento e a conclusão da unidade.

c) Análise temática – é a “compreensão da mensagem global veiculada na unidade (...)


procura ouvir o autor, apreender, sem intervir nele, o conteúdo da sua mensagem” (idem,
p.56).

Também, trata-se, na verdade, de fazer perguntas ao texto, como já nos havíamos


referenciado na unidade anterior.

d) Análise Interpretativa – consiste em Interpretar, que é “tomar uma posição própria a


respeito das ideias enunciadas, é superar a estrita mensagem do texto, é ler nas entrelinhas, é
forçar o autor a um diálogo, é explorar toda a fecundidade das ideias expostas” (Severino:
2007, p. 59).

Na taxonomia dos objectivos educacionais de Benjamim Bloom a interpretar é um dos mais


elevados objectivos educacionais. Não é qualquer um que é capaz de interpretar textos, sob
o risco de interferência da subjectividade do leitor, a partir dos seus pressupostos culturais e
sociais.

2.3. Métodos qualitativos, quantitativo e princípio de investigação na visão de 4 autores

Em relação à pesquisa quantitativa, o método de investigação tem como base os dados


numéricos para identificar e analisar os campos pesquisados.

A pesquisa qualitativa corresponde ao aprofundamento do conhecimento para interpretar,


mediante análise de conteúdo, o contexto do objecto que está sendo pesquisado. A
combinação dessas duas estratégias é muito usada enquanto perspectiva, sendo discutida e
praticada de diversas maneiras.

No entanto, as relações entre pesquisa qualitativa e quantitativa aparecem analisadas e


discutidas em diferentes níveis de compreensão.

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Severino (2007) considera mais adequado empregar os termos abordagem qualitativa e
abordagem quantitativa, por considerar que muitas são as pesquisas com metodologias
diferenciadas, as quais podem caracterizar-se como uma abordagem qualitativa e abordagem
quantitativa. É importante lembrar que “são várias as metodologias de pesquisa que podem
adoptar uma abordagem quantitativa.

Para Rodrigues e Limena (2006, p. 89) a pesquisa quantitativa é compreendida: [...] quando a
abordagem está relacionada à quantificação, análise e interpretação de dados obtidos
mediante pesquisa, ou seja, o enfoque da pesquisa está voltado para análise e a interpretação
dos resultados, utilizando-se da estatística. Portanto, empregam-se recursos e técnicas
estatísticas, como percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de
correlação, análise de regressão.

Na perspectiva de Appolinário (2011,), a pesquisa quantitativa é a modalidade em que


“variáveis predeterminadas são mensuradas e expressas numericamente. Os resultados
também são analisados com o uso preponderante de métodos quantitativos, por exemplo,
estatístico” (p.150)

2.4. Citação directa, citação indirecta e citação de citação na visão de quatro autores

Para conhecimento, podemos ter três formas de citação, sendo a citação textual, a paráfrase e
a síntese. Independente da forma utilizada, o autor original deve ser referenciado no texto.
Para Severino (2007, p. 140-1),

Artur(s/d), afirma que, “Citar é mencionar em seu texto informações que são retiradas de
outros autores, que se revelam úteis para desenvolver o seu raciocínio, principalmente em
trabalhos escritos. É preciso lembrar que muitos dos trabalhos académicos são feitos na base
de autores renomados, que são denominados de referenciais teóricos, pela sua contribuição
na produção de teorias e teses na ciência”.

A Citação de uma citação: é a transcrição ou a paráfrase de uma fonte intermediária, ou


seja, de autor (es) citado(s) na obra que está sendo pesquisada. Esta pode obedecer as
mesmas regras referentes às citações literais (curtas e longas) ou em paráfrases. O(s)
autor(es) citado(s) pode(m) ser vinculado(s) no início ou fim da citação. Normalmente, usa-
se a expressão latina apud, que significa citado por.

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a) Exemplo de citação de uma citação literal e curta: Para Japiassu (apud Fazenda, 2001,
p.18) “cada enfoque epistemológico elucidar a actividade científica a seu modo. Cada um
tem uma concepção particular do que seja ciência”.

2.5. Princípios da ética e sua importância numa investigação científica na visão de três
autores

A ética em pesquisa deve permear todo o trabalho do pesquisador. Com o advento da


internet, proliferaram-se os plágios e as cópias de textos, sem a citação da fonte de busca,
desrespeitando, dessa forma, os autores. Nada impede que você faça uma pesquisa na
internet, mas lembre-se de que nem toda informação que há na internet é cientificamente
verdadeira.

Severino (2007, p. 140-1) argumenta que: Como se trata de uma enorme rede, com um
excessivo volume de informações, sobre todos os domínios e assuntos, é preciso saber
garimpar, sobretudo dirigindo-se a endereços certos. Mas quando ainda não se dispõe desse
endereço, pode-se iniciar o trabalho tentando exactamente localizar os endereços dos sites
relacionados ao assunto de interesse. [...] De particular interesse para a área académica são os
endereços das próprias bibliotecas das grandes universidades, que colocam à disposição
informações de fontes bibliográficas a partir de acervos documentais.

Quando iniciamos a redacção de um texto científico, muitas vezes, por desconhecimento,


podemos incorrer em erros que podem sugerir citação indevida. Na próxima disciplina
iremos discutir essa temática com maior profundidade, mas é importante saber como a
citação de outro autor deve ser feita e como deve ser citada tanto no corpo do trabalho,
quanto nas referências.

O termo pesquisa deriva do latim, “perquirere que significa perquirir, buscar com cuidado,
informar-se de” (SILVA, 2004, p. 1038).

Borba (2004) afirma que, “a pesquisa é entendida como “acção de pesquisar, busca,
investigação; trabalho científico que regista os resultados de uma investigação” ( p. 167).

Neste contexto, as pesquisas científicas são realizadas com rigor, ética, procedimentos
metodológicos e matrizes teóricas específicas.

Lakatos e Marconi (1990) consideram que,” pesquisar é compreendido como “averiguar algo
de forma minuciosa, é investigar” (p. 15)

10
Conclusão

11
Assim, concluiu-se que, os métodos e técnicas como princípio de investigação científicas,
auxilia e orienta o universitário nas normas de investigação para tomar decisões oportunas na
busca do saber e na formação crítica e hábitos necessários a investigação científica. O uso de
processos metodológicos permitirá ao estudante desenvolver o silogismo e criatividade.

Salientou-se que, a aplicação correta e clara do método garante o rigor científico da pesquisa.
Ou seja, o método dá o valor e a confiabilidade científica à pesquisa. Em outras palavras,
protege a pesquisa da subjectividade do pesquisador e a direccionam à produção de
conhecimentos válidos e científicos.

No método e técnica nos possibilita escolher o melhor caminho, tornando o trabalho/estudo


mais prático e mais científico, além de resgatar nos alunos o pensar. O conhecimento para ser
feito precisa de uma ordem e a metodologia te dá essa ordem, fazendo com que você consiga
chegar ao fim de uma forma mais organizada.

O saber académico amparado pela metodologia e suas regras faz o aluno pensar, criar e
entender a pesquisa. E pela pesquisa que se consegue impregnar a conexão entre técnicas e
conhecimentos de forma criativa, e fazer da criatividade a base de desenvolvimento da
educação universitária em sua plenitude

Referências Bibliográficas

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Cervo, A. L. & Bervian, P. A. (2002). Metodologia científica: para uso dos estudantes
universitários. 4. ed. São Paulo: MaKron Books.
Cervo, A. L. & Bervian, P. A. (2004). Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Pearson
Pratice Hall.
Charlot, B. (2000). Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Trad. B. Magne.
Porto Alegre: Artmed.
Chauí, M. (1987). Primeira filosofia: aspectos da história da filosofia. São Paulo:
Brasiliense.
Franco, M. L. P B. (2012). Análise de conteúdo. Brasília: Líber Livro,
Knechtel, M. do R. (2014). Metodologia da pesquisa em educação: uma abordagem teórico-
prática dialogada. Curitiba: Intersaberes.
Lakatos, E. M. & Marconi, M. A.(1991).Metodologia Científica. São Paulo: Editora Atlas
S.A.
Severino, A. J. (2002). Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez.
Trujillo, F. A. (1974). Metodologia da ciência. 2 ed. R.J.: Kennedy.

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