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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

LICENCIATURA EM ENSINO DE BIOLOGIA

COMPOSIÇÃO MECÂNICA, ÓPTICA DO M.O.C E TÉCNICA USADAS


EM CITOLOGIA; CONSTITUIÇÃO DE CÉLULA VEGETAL

Estudante: Leonor Somane Massuco

Código: 708230353

Trabalho de carácter avaliativo a ser


submetido a Universidade Católica de
Moçambique, Instituto de Educação à
Distância – IED

CUAMBA, MAIO DE 2023


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Classificação
Categoria Indicadores Padrões Pontuação Nota de Subtotal
máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Estrutura Aspectos  Discussão 0.5
Organizacionais  Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(indicação clara do 1.0
problema)
Introdução  Descrição dos
Objectivos 1.0
 Metodologia adequada ao
objecto do trabalho 2.0
 Articulação e domínio do
discurso académico 2.0
Conteúdo Analise (expressão escrita
Discussão coerência/coesão textual)
 Revisão discussão
bibliográfica nacional e 2.
internacional na área
 Exposição dos dados 2.0
 Contributo teórico e
Conclusão Prático 2.0
 Paginação tipo e tamanho
Aspectos Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerais espaçamento entre linhas
Normas APA 6 a  Rigor e coerência das
Referência edição em citação Citações/referências 4.0
bibliográfica e bibliografia bibliográficas
Índice
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 4
1.1. Objectivos................................................................................................................ 4
1.1.1. Objectivo Geral ................................................................................................ 4
1.1.2. Objectivos Específicos ...................................................................................... 4
2. COMPOSIÇÃO MECÂNICA, ÓPTICA DO M.O.C E TÉCNICA USADAS EM
CITOLOGIA; CONSTITUIÇÃO DE CÉLULA VEGETAL .................................................. 5
2.1. Composição do Microscópio Óptico Composto (M.O.C.) ........................................ 5
2.1.1. Parte mecânica .................................................................................................. 5
2.1.2. Parte Óptica ...................................................................................................... 6
2.2. Práticas colocadas em citologia ................................................................................ 7
2.2.1. Confecção de Lâminas Histológicas .................................................................. 7
2.2.2. Coleta do Material ............................................................................................ 7
2.2.3. Fixação do material ........................................................................................... 7
2.2.4. Inclusão ............................................................................................................ 8
2.2.5. Microtomia ....................................................................................................... 8
2.2.6. Montagem das lâminas histológicas .................................................................. 8
2.2.7. Prática de Criomicrotomia ................................................................................ 9
2.2.8. Técnicas de colheita de material para exame citopatológico .............................. 9
2.2.9. Técnica: utilizar seringa de 10 ml com agulha 30 x 7. ..................................... 10
2.2.10. Técnicas para espalhar (fazer a extensão) o material colhido nas lâminas ........ 11
2.3. Célula vegetal ........................................................................................................ 11
2.3.1. Características da célula vegetal ...................................................................... 12
2.3.2. Organelas presentes na célula vegetal ............................................................. 13
2.3.3. Constituição da Célula Vegetal ....................................................................... 14
3. METODOLOGIA USADA........................................................................................... 16
3.1. Procedimentos Metodológicos ............................................................................... 16
4. CONCLUSÃO .............................................................................................................. 17
5. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 18
1. INTRODUÇÃO
A palavra microscópio vem do grego, mikrós e skoppéoo, que significam,
respectivamente, “pequeno” e “observar”. Este aparelho é uma das ferramentas básicas no
estudo da Biologia. Usando uma série de lentes, os microscópios fornecem imagens
ampliadas de pequenos objetos que são difíceis de examinar em detalhes a olho nu. Existem
microscópios ópticos ou ópticos e eletrônicos. No microscópio óptico (OM), que será
discutido nesta lição, uma imagem é formada pelo brilho de fótons sobre uma amostra. A luz
que atinge nossos olhos para formar uma imagem passa primeiro pelo objeto que está sendo
estudado. Portanto, o material biológico a ser observado deve ser fino o suficiente para
permitir a passagem da luz sem ser opaco para que possa ser visto melhor ao microscópio.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Analisar a Composição Mecânica, Óptica do M.O.C e Técnica usadas em
Citologia e a Constituição de Célula Vegetal

1.1.2. Objectivos Específicos


 Definir os conceitos Microscópio óptico composto;
 Caracterizar a Constituição de Célula Vegetal;
 Identificar as componentes Microscópio óptico composto.

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2. COMPOSIÇÃO MECÂNICA, ÓPTICA DO M.O.C E TÉCNICA
USADAS EM CITOLOGIA; CONSTITUIÇÃO DE CÉLULA
VEGETAL
O Microscópio óptico composto é um instrumento usado para ampliar e observar
pequenas estruturas que são difíceis ou invisíveis a olho nu. Consiste em componentes
mecânicos que podem suportar/estabilizar e controlar os componentes ópticos que ampliam a
imagem. Cada seção cobre diferentes componentes do microscópio.
Resolução: A capacidade de um instrumento óptico de formar imagens a partir de pontos
discretos próximos uns dos outros. A distância mínima pela qual esses dois pontos devem ser
separados é chamada de limite de resolução. Quanto maior a ampliação, menor a área
observada.
Profundidade de campo do MOC - Variação que se pode introduzir na distância frontal de
uma objectiva por meio de movimento micrométrico, sem afectar a nitidez da imagem focada.

2.1. Composição do Microscópio Óptico Composto (M.O.C.)

Um microscópio óptico composto (M.O.C.) é um instrumento usado para ampliar


pequenas estruturas invisíveis a olho nu com uma série de lentes. Consiste em componentes
mecânicos que podem suportar/estabilizar e controlar os componentes ópticos que ampliam a
imagem. Cada seção cobre diferentes componentes do microscópio. (Benchimo, 1996).
Figura 1: microscópio óptico composto

Fonte: (Carneiro, 1999)

2.1.1. Parte mecânica


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A parte mecânica do MOC é constituída pelo tubo/canhão; revólver; braço; pela platina;
por um parafuso macrométrico e micrométrico e pelo pé/base.
 Tubo/canhão – suporta a ocular na extremidade superior;
 Revólver – suporta duas a quatro objectivas de diferentes ampliações: por rotação
é possível trocar a lente objectiva;
 Braço – peça fixa à base que serve de suporte às lentes e à platina;
 Platina – peça onde se coloca a preparação a observar, possuindo no centro um
orifício circular ou alongado que possibilita a passagem dos raios luminosos
concentrados pelo condensador. As pinças ajudam à fixação da preparação;
 Parafuso macrométrico – permite movimentos verticais da grande amplitude da
platina;
 Parafuso micrométrico – permite movimentos verticais lentos de pequena
amplitude da platina para focagem precisa da imagem;
 Pé/base – suporta o microscópio, assegurando a sua estabilidade.

2.1.2. Parte Óptica

A parte óptica do MOC é composta por objectivas; oculares; uma fonte de luz; um
diafragma e condensador.
 Objectivas – ampliam a imagem do objecto a ser observado, através do sistema de
lentes que a compõem. É a lente que fica mais próxima do objecto a observar. As
objectivas tem uma ampliação geralmente de 10x, 40x e 100x;
 Oculares – capta a imagem ampliada pela objectiva, ampliando-a, através do seu
sistema de lentes e permite a sua observação pelo olho humano. As oculares mais
usadas são as de ampliação 10X;
 Fonte de luz – existem vários tipos de fontes de luz, podendo ser uma lâmpada
incluída no próprio microscópio com um interruptor (iluminação artificial), ou um
espelho que reflicta a luz solar (iluminação natural);
 Diafragma – Regula a quantidade de luz que atinge o campo de visão do
microscópio, através de uma abertura que abre ou fecha em diâmetro;
 Condensador – Sistema de duas lentes (ou mais) convergentes que orientam e
distribuem a luz emitida de forma igual pelo campo de visão do microscópio.

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Devido a estes componentes serem de alta precisão e porque o microscópio é um
instrumento caro, requer cuidados especiais de transporte, utilização e manutenção. (Junqueira
& Carneiro, 1997)

2.2. Práticas colocadas em citologia

A observação adequada de material biológico sob microscopia de luz requer vários


procedimentos pré-técnicos descritos abaixo. Este procedimento é comumente referido como
o método histológico. Os métodos citológicos destinam-se a preparar o tecido para estudo sob
um microscópio de luz. A microscopia geralmente é realizada com luz transmitida, o que
significa que a luz deve passar pelo objeto que está sendo inspecionado.
Portanto, é necessário obter fragmentos de tecido para serem coletados em lâminas muito
finas e transparentes.
Muitas são as técnicas utilizadas em histologia. Algumas técnicas frequentemente são
utilizadas em rotinas de laboratórios que proporcionam a visualização das microestruturas dos
tecidos.

2.2.1. Confecção de Lâminas Histológicas

Para a análise sob microscopia óptica é necessária a confecção de lâminas delgadas dos
tecidos que formam os órgãos. Estas lâminas podem ser permanentes ou provisórias.

2.2.2. Coleta do Material

Partes de órgãos são retiradas com o auxílio de um bisturi, pinça ou lâmina de barbear.
Não é indicada a extracção de porções grandes, uma vez que o objectivo final é a obtenção de
uma camada fina que possa ser analisada em um microscópio óptico.

2.2.3. Fixação do material

Esta etapa utiliza procedimentos físicos ou químicos para inativar células e componentes
teciduais para torná-los mais resistentes ao suporte de outras atividades. Os fixadores também
preservam as estruturas normais, retardando a eficácia da necropsia tecidual. Os fixadores
mais comumente usados são formaldeído tamponado e soluções ginecológicas. Ambos fixam
as proteínas para que não se quebrem. O formaldeído é o fixador mais utilizado nas técnicas
histológicas por ser mais útil e fácil de usar. No entanto, os resultados costumam ser

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decepcionantes. Por esta razão, recomenda-se dissolver a formalina em tampão fosfato
(Junqueira e Junqueira, 1983).
O tempo de fixação depende do tamanho dos pedaços de tecido e pode variar de 06h a
24h. Recomenda-se que a espessura não exceda 3 mm, se possível.

2.2.4. Inclusão

Este procedimento consiste em impregnar o tecido com um material de consistência firme


que permite dividir o tecido em camadas finas. A parafina é a mais utilizada neste
procedimento devido à sua facilidade de manuseio e bons resultados. Por ser imiscível com
água, a primeira etapa da administração consiste na desidratação, que retira a água dos
tecidos e a substitui por álcool.
A diafanização é o próximo passo na substituição do álcool nos tecidos por xileno.
Finalmente, na etapa final de impregnação, o xileno é substituído por parafina fundida a 60°
em pequenos blocos. Listar os blocos atuais é essencial para a identificação futura da peça.

2.2.5. Microtomia

Esta etapa consiste, basicamente, em utilizar um micrótomo para obter cortes sucessivos,
delgados e uniformes, a partir dos blocos de parafina com as peças incluídas. Este aparelho é
formado por uma lâmina (fixa ou descartável) de aço, afiada, e um braço ao qual se prende o
bloco e que se desloca verticalmente.
É difícil obter cortes abaixo de 3 a 4 micrómetros de espessura dos materiais incluídos em
parafina. De um modo geral, são obtidos cortes entre 5 e 7 micrómetros.

2.2.6. Montagem das lâminas histológicas

Transfira a tira obtida do micrótomo para um banho-maria com uma pinça e estique-a. A
água deve estar 3° a 8° abaixo do ponto de fusão da parafina utilizada. Esta etapa remove
rugas e bolhas de ar sob a fita. Após o alongamento, os cortes foram pré-lavados com
detergente, armazenados em álcool 80% e separados individualmente ou em grupos por
conveniência em lâminas de vidro pré-secas.
Antes de usar as lâminas, a superfície deve ser coberta com uma fina camada de albumina
para facilitar a adesão das peças. As estacas resultantes podem ser inicialmente transferidas
para a estufa e mantidas lá por vários minutos (não mais que 10 minutos) e depois colocadas

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em um suporte inclinado. Por fim, as peças devem ser colocadas em estufa a 60º para secar
por 1 a 24 horas.

2.2.7. Prática de Criomicrotomia

A técnica descrita acima, sem dúvida, é a mais utilizada. Contudo, em alguns casos, esta
técnica é contra-indicada, como, por exemplo, no estudo da distribuição dos lipídios, em
técnicas histoquímicas avançadas ou quando são necessários cortes urgentes, como em
exames patológicos. Nestes casos, os tecidos são endurecidos através do congelamento. Os
aparelhos utilizados para os cortes podem ser de dois tipos: micrótomos de congelamento ou
criostatos (Junqueira e Junqueira, 1983).
O criostato é um aparelho mais aperfeiçoado que o anterior. Permite a obtenção de cortes
muito mais finos de tecidos não fixados (até dois micrómetros), facilitando a visualização das
células (Junqueira e Junqueira, 1983).

2.2.8. Técnicas de colheita de material para exame citopatológico

1. Impressão
Técnica: remover o excesso de secreção, sangue ou fluido com papel absorvente. Tocar a
lâmina com o tecido a ser examinado, várias vezes em locais diferentes da lâmina. Ser rápido
em todos os passos (é fundamental) Secar imediatamente (secador, agitação), corar e
examinar. Fazer mais de uma lâmina.
Indicações: É indicada para lesões ulceradas e tecidos obtidos de cirurgias e necropsias.
Vantagens: técnica fácil e que necessita de equipamento mínimo.
Desvantagens: a amostra obtida é pouco celular (relativamente), obtém apenas as células
superficiais e pode exibir elevada contaminação bacteriana e celular.
2. Suabe (“swab”)
Técnica: umedecer o suabe com soro fisiológico (ou não, se a lesão for muito húmida).
Esfregar o suabe sobre a região a ser examinada. Rolar (não esfregar) o suabe sobre a lâmina.
Secar imediatamente, corar e examinar.
Indicações: É indicado para superfícies epiteliais, tratos fistulosos e onde as outras
técnicas não se aplicam.
3. Raspagem

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Técnica: remover o excesso de sangue e fluido. Raspar a lesão com a lâmina do bisturi
perpendicular à lesão até obter material suficiente. Espalhar o material na lâmina pela técnica
do esfregaço ou do deslizamento. Secar imediatamente, corar e examinar.
Indicações: É indicada para lesões externas de pele e mucosas e tecidos excisados (lesões
firmes).
Vantagens: obtenção de grande quantidade de células (maior probabilidade de diagnóstico
preciso)
Desvantagens: obtenção somente de células superficiais, é mais difícil que outras técnicas
e existe grande contaminação bacteriana e celular
4. Biópsia aspirativa por agulha fina
Indicações: Indicada para qualquer tipo de lesão, órgão ou tecido que possa ser atingido
por uma agulha introduzida desde a superfície.
Vantagens: não há contaminação superficial, são colhidas células de vários locais da lesão
(maior representatividade), permite colheita asséptica (para microbiologia) e é praticamente
indolor
Desvantagens: necessita maior contenção (física ou química) do paciente, existe risco de
hemorragia local e existe risco de induzir metástases (teoricamente – ainda não foi
comprovado).

2.2.9. Técnica: utilizar seringa de 10 ml com agulha 30 x 7.

1) Colocar 2 ml de ar na seringa.
2) Introduzir a agulha na lesão, puxar e segurar o êmbolo e movimentar a agulha para
frente e para a traz, várias vezes (10-12) no interior da lesão, rapidamente e em
várias direcções, enquanto se mantém a pressão negativa na seringa e sem removê-
la do tecido.
3) Soltar o êmbolo, remover a agulha do tecido e expelir o conteúdo na lâmina.
4) Espalhar o material, secar imediatamente, corar e examinar.
5) Muito importante: após fixado com álcool ou o fixador citológico o material
contido na lâmina dura até cinco dias sem coloração. Dessa maneira o
clínico/proprietário terão maior prazo de tempo para enviar o material ao
laboratório.
6) Aspirados de fluidos cavitários

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7) Técnica: a colheita do líquido não requer técnica especial. Espalhar o material
colhido pela técnica do esfregaço. Secar, corar e examinar.

2.2.10. Técnicas para espalhar (fazer a extensão) o material colhido nas lâminas

Pontos muito importantes a considerar: o maior interessado no resultado do exame é o


clínico. Uma lâmina mal feita é irreparável e pode impossibilitar o diagnóstico. A limpeza das
lâminas é muito importante (cuidado com lâminas engorduradas!). Sempre manusear as
lâminas pelas bordas (evitar marcas de dedos – células epiteliais), muitas vezes os dedos estão
sujos de manusear o próprio paciente. A rapidez é essencial (os artefactos ocorrem muito
rapidamente).
1- Técnica do esfregaço: exactamente igual ao esfregaço sanguíneo. Coloca-se uma
segunda lâmina em ângulo de 45° sobre o material expelido na primeira lâmina e desliza a
lâmina inclinada sobre a outra rapidamente. O material a ser examinado concentra-se nas
bordas do esfregaço
2- Técnica do deslizamento das lâminas: colocar uma segunda lâmina longitudinal ou
transversalmente sobre a primeira. Caso existam grumos, bastam pequenos toques com o dedo
sobre a lâmina para comprimi-los. Afastar uma lâmina da outra em direcções contrárias
(resultam duas amostras). Não comprimir ao espalhar o material (só o peso da lâmina é o
suficiente). O material a ser examinado espalha-se uniformemente pela lâmina.
3- Técnica do esmagamento: usada apenas para material que contenha grumos
(secreções de tratos fistulosos com infecção por certos fungos ou certas bactérias). Colocar
uma segunda lâmina sobre a primeira contendo o material. Usar pressão suficiente para
desfazer os grumos. Espalhar o material pela técnica do deslizamento.
4- Outras formas (alça, agulha e suabe): Utilizando alça de microbiologia (ou qualquer
outro instrumento similar): o material é espalhado com movimentos circulares. A distribuição
do material é proporcional em toda a lâmina.
Utilizando a própria agulha de biopsia: utilizar a extremidade ou a lateral da agulha e
arrastar o material do centro para a periferia. Utilizando o Suabe: rolar o suabe sobre a lâmina.

2.3. Célula vegetal

As células vegetais são eucarióticas e, como as células animais, consistem em uma


membrana plasmática, citoplasma e núcleo. Ambos os tipos de células compartilham

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algumas organelas comuns, como mitocôndrias, retículo endoplasmático liso e rugoso,
ribossomos, sistema de Golgi e blastômero. (Cooper, 2005).
Células vegetais são células eucarióticas encontradas em plantas. Embora sejam
semelhantes em alguns aspectos às células animais, elas possuem algumas características que
não são encontradas nas células animais, como a presença de cloroplastos, que são organelas.
Em relação às diferenças entre ambas, a célula vegetal possui parede celular, plastos,
glioxissomas e vacúolos de suco celular, ausentes na célula animal. Esta, por sua vez,
apresenta lisossomos, ausentes na vegetal. Aqui destacaremos as estruturas presentes na célula
vegetal e ausentes na célula animal.

2.3.1. Características da célula vegetal

A célula vegetal é uma célula eucarionte, ou seja, que apresenta núcleo delimitado e
organelos membranosas. Essa célula consiste basicamente em parede celular, membrana
plasmática, citoplasma e núcleo.
 Parede celular: É uma estrutura importante na diferenciação de células animais e
vegetais. As células animais não possuem parede celular fora da membrana
plasmática e o principal componente é a celulose. As funções atribuídas à parede
celular incluem: Limita a expansão celular e a subsequente ruptura, determina o
tamanho e a forma das células, determina a textura dos tecidos vegetais que fazem
parte das células e assume atividade. parte defensiva. na cela. Entre outras coisas,
várias outras funções para patógenos.
 Membrana plasmática: está situada internamente à parede celular, envolvendo,
portanto, o citoplasma. Como a membrana plasmática de outros tipos celulares, a
membrana da célula vegetal é composta por uma bicamada lipídica, em que
proteínas estão inseridas. A membrana plasmática desempenha diferentes funções,
merecendo destaque o controle da entrada e saída de substâncias da célula.
 Citoplasma: está localizado entre a membrana plasmática e o núcleo da célula. Na
matriz citoplasmática (citosol) estão imersas várias organelos celulares. No
citoplasma ocorrem diferentes reações químicas e muitas substâncias do
metabolismo da planta são acumuladas. Além disso, ele facilita a troca de
substâncias dentro da célula e entre as células adjacentes. No citosol está presente
o citoesqueleto, o qual é formado, em células vegetais, por dois elementos:
microtúbulos e microfilamentos. O citoesqueleto é uma rede de filamentos

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proteicos que atuam em diferentes processos, tais como movimento de organelos e
divisão, crescimento e diferenciação da célula.
 Núcleo: nele está a maior parte do material genético. O núcleo atua controlando a
atividade celular e armazenando a informação genética que será passada para as
células-filhas. O núcleo é circundado pelo envoltório nuclear, o qual se caracteriza
por ser uma dupla membrana que apresenta uma grande quantidade de poros.

2.3.2. Organelas presentes na célula vegetal

A célula vegetal apresenta algumas organelos típicas de uma célula eucarionte, entretanto,
algumas das organelos presentes nesse tipo celular são exclusivas. Veja, a seguir, algumas das
organelos presentes na célula vegetal e suas respectivas funções:
 Mitocôndrias: são organelos envolvidas por duas membranas, sendo a membrana
interna formada por várias invaginações chamadas de cristas. Essa organela é
responsável pela respiração celular.
 Plastídios: são componentes típicos da célula vegetal com a parede celular e os
vacúolos. Os plastídios são envoltos por duas membranas e, internamente,
apresentam um sistema de membranas. Os principais tipos de plastídios são os
cloroplastos, cromoplastos e leucoplastos.
 Cloroplastos: são organelos celulares nas quais ocorrem o processo de
fotossíntese. Possuem carotenoides e clorofilas, sendo as clorofilas os
pigmentos responsáveis pela coloração verde típica dessas estruturas. São
encontrados em todas as partes verdes da planta, porém são mais numerosos
nas folhas.
 Cromoplastos: assim como os cloroplastos, são plastídios que contêm
pigmentos. Entretanto, os cromoplastos usualmente não possuem clorofila,
sendo portadores de pigmentos carotenoides.
 Leucoplastos: são plastídios que não possuem pigmentos, estando relacionados
com o armazenamento de substâncias. Os leucoplastos que armazenam amido
são chamados de amiloplastos. Aqueles que armazenam proteína são chamados
de proteinoplastos.
 Vacúolos: também chamados de vacúolo de suco celular e vacúolo central, são
estruturas típicas da célula vegetal. São organelos envolvidas por uma única
membrana, chamada de tonoplasto. Muitos vacúolos são preenchidos pelo suco
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celular, o qual apresenta como principal componente a água. Outros componentes
presentes nele são íons inorgânicos, açúcares, aminoácidos, ácidos orgânicos, entre
outros. Os vacúolos atuam como compartimentos de armazenamento, removem
substâncias tóxicas, estão envolvidos na quebra de macromoléculas e na
reciclagem de componentes celulares, e participam da manutenção do pH celular.
O vacúolo ocupa grande parte da célula, representando até 90% do espaço celular
em células parenquimáticas.
 Retículo endoplasmático: constitui um complexo sistema de membranas. Pode ser
dividido em dois tipos: retículo endoplasmático liso e rugoso. O retículo
endoplasmático liso ou agranular não está associado a ribossomas, enquanto o
retículo endoplasmático rugoso ou granular está associado a ribossomas. O
retículo endoplasmático rugoso está relacionado com a síntese de proteínas de
exportação, enquanto o retículo endoplasmático liso está relacionado com a síntese
lipídica.
 Complexo golgiense: organela formada por um conjunto de sacos discoides e
achatados chamados de cisternas. O complexo golgiense está relacionado com a
modificação, armazenamento e secreção de substâncias.
 Peroxissomo: organela esférica envolvida por uma única membrana. Alguns
paroxismos apresentam papel fundamental na fotorrespiração, sendo importantes
para o metabolismo da planta. Alguns deles são denominados glioxissomos e
apresentam enzimas que promovem a conversão de lipídios em sacarose durante o
processo de germinação de determinadas sementes.
Os ribossomas também estão presentes na célula vegetal, entretanto, devido à ausência de
membranas, não são considerados uma organela. Os ribossomas são estruturas que atuam
garantindo a síntese de proteínas para a célula.

2.3.3. Constituição da Célula Vegetal


 Parede celular: estrutura presente externamente à membrana plasmática que
protege a célula contra danos mecânicos, contra a ação de alguns patógenos e
mantém seu formato. Pode ser encontrada também em alguns fungos e protistas.
Sua constituição é variável nos diversos organismos, mas, na célula vegetal, é
formada principalmente por celulose, proteínas e outros polissacarídeos.
 Plastos ou plastídios: são organelos que armazenam substâncias e participam da
síntese de compostos orgânicos (fotossíntese). Existem três grupos de plastos:
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 Glioxissoma: organela rica em enzima que atua sobre os lipídios, transformando-
os em açúcares. Esse processo é de fundamental importância, pois as plantas
emergentes, que ainda não produzem seu próprio alimento, utilizam esses açúcares
como fonte de energia e carbono.
 Vacúolos de suco celular: nas plantas, os vacúolos têm a função de armazenar
substâncias e participar da regulação osmótica. As substâncias armazenadas são
desde proteínas, pigmentos, até substâncias tóxicas que as protegem da herbivoria.
A planta jovem possui diversos pequenos vacúolos, que, como o passar do tempo,
unem-se e tornam-se um único e grande vacúolo central na planta. A entrada de
água no vacúolo faz com ele exerça uma pressão interna sobre a parede celular,
que é parcialmente elástica, permitindo que a célula aumente de tamanho.

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3. METODOLOGIA USADA

Quanto ao Método e à forma de abordar o problema Richardson (2007) classifica as


pesquisas em qualitativa e quantitativa.
A pesquisa proposta é de natureza Qualitativa. A mesma visa estudar e analisar o objecto
de estudo em seu contexto social, buscando ir além da descrição da aparência do fenómeno,
estudando também a sua essência. Objectiva identificar a origem e as relações de
persistência/mudança da condição do objecto.
A pesquisa qualitativa empreende um esforço intenso de trabalho em campo para
conhecimento do objecto estudado (seja local, pessoas ou situações). Colectam-se dados,
descrevem e analisam os mesmos em seu contexto sócio histórico, centrando-se muito mais
no processo, na busca pelo conhecimento do objecto, do que no resultado final.

3.1.Procedimentos Metodológicos

Pesquisa bibliográfica: na pesquisa bibliográfica foi encarregada a consulta de livros e


artigos disponibilizados/publicados em versão electrónicos e físicos. Uso exclusivo de fontes
bibliográficas. A principal vantagem é permitir ao pesquisador a cobertura mais ampla do que
se fosse pesquisar directamente; é relevante quando o problema de pesquisa requer dados
muito dispersos.

Pesquisa documental: a pesquisa documental consistiu em buscar informações em


fontes de documentos (leis/decretos…). Essas fontes podem ser primárias e secundárias.

Observação: utilizou-se os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade.


Consiste de ver, ouvir e examinar fatos ou fenómenos.
Visto que a pesquisa será de campo, a observação directa permitirá a obtenção de
informações exigindo a participação, assim exigindo a participação directa do pesquisador,
facilitando assim interpretação do fenómeno vivenciado na área em estudo.
Estudo de caso: estudo exaustivo de um ou poucos objectos de pesquisa, de maneira a
permitir o aprofundamento do seu conhecimento. Os estudos de caso têm grande
profundidade e pequena amplitude, pois procuram conhecer a realidade de um indivíduo, de
um grupo de pessoas, de uma ou mais organizações em profundidade.

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4. CONCLUSÃO

Depois de realizar vários estudos no campo da tecnologia de citologia, concluímos que


dois tipos de preparações podem ser usadas em microscopia de luz. Temporário ou
extemporâneo usado para observação imediata de materiais e preparações finais que podem
ser armazenados e observados várias vezes.
Fixação, inclusão, corte, coloração e montagem são alguns dos métodos usados para
preparar materiais para observação sob microscopia de luz. Na microscopia eletrônica, as
técnicas de incorporação, corte, fixação e contraste são usadas para preparar materiais para
observação..

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5. BIBLIOGRAFIA
Benchimo, M. (1996). Métodos de estudo de célula . Rio de Janeiro: Fenorte/UENF.

Cooper, G. M. (2005). A célula: uma abordagem molecular. São Paulo: Artmed.

Junqueira, L. C., & Carneiro, J. (1997). Biologia celular e molecular. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan.

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