Você está na página 1de 15

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

LICENCIATURA EM ENSINO DE GEOGRAFIA

A PESSOA COMO SUJEITO MORAL A PESSOA HUMANA

Estudante: Helena Nacao

Código: 708224489

Trabalho de carácter avaliativo a ser

CUAMBA, MAIO DE 2023


Folha de Feedback
Classificação
Categoria Indicadores Padrões Pontuação Nota de Subtotal
máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Estrutura Aspectos  Discussão 0.5
Organizacionais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(indicação clara do 1.0
problema)
Introdução  Descrição dos
Objectivos 1.0
 Metodologia adequada ao
objecto do trabalho 2.0
 Articulação e domínio do
discurso académico 2.0
Conteúdo Analise (expressão escrita
Discussão coerência/coesão textual)
 Revisão discussão
bibliográfica nacional e 2.
internacional na área
 Exposição dos dados 2.0
 Contributo teórico e
Conclusão Prático 2.0
 Paginação tipo e tamanho
Aspectos Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerais espaçamento entre linhas
Normas APA 6 a  Rigor e coerência das
Referência edição em citação Citações/referências 4.0
bibliográfica e bibliografia bibliográficas
Índice
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 4

1.1. Objectivos................................................................................................................ 4

1.1.1. Objectivo Geral ................................................................................................ 4

1.1.2. Objectivos Específicos ...................................................................................... 4

2. A PESSOA COMO SUJEITO MORAL A PESSOA HUMANA .................................... 5

2.1. A consciência........................................................................................................... 5

2.2. Acção humana e valores........................................................................................... 6

2.3. A relação do Homem com o mundo - outros seres humanos e na natureza................ 8

2.4. A relação do Homem consigo mesmo ...................................................................... 9

2.5. Homem com Deus ................................................................................................... 9

2.6. Relação do Homem com o Trabalho ...................................................................... 10

2.7. Liberdade como fundamento da acção humana ...................................................... 10

2.8. Da liberdade humana á responsabilidade moral ...................................................... 11

3. METODOLOGIA USADA........................................................................................... 13

3.1. Procedimentos Metodológicos ............................................................................... 13

4. CONCLUSÃO .............................................................................................................. 14

5. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 15
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho é de carácter avaliativa da disciplina de Introdução a Filosofia, que
visa abordar a segunda unidade que tem como tema pessoa como sujeito moral, com os seus
alguns itens que compões a mesma unidade. Onde encontrar-se-á definições e conceitos de
alguns termos, numa perspectiva filosófica tais como: pessoa numa perspectiva etimológica, e
de alguns autores, liberdade, responsabilidade, sanção, dever, moral, tipos de acções, tipos de
liberdade, valores humanos, pessoa como um ser de relações com a natureza, trabalho, com os
outros, justiça e muito mais.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Analisar a Pessoa como sujeito Moral A Pessoa Humana

1.1.2. Objectivos Específicos


 Definir os conceitos de pessoa;
 Descrever a Pessoa como sujeito Moral a Pessoa Humana
 Representar a relação do Homem com o mundo - outros seres humanos e na
natureza.

4
2. A PESSOA COMO SUJEITO MORAL A PESSOA HUMANA
A noção de pessoa é uma expressão do mais elevado nível conceito que o homem tem de
si próprio e nela se conjuga algumas notas constitutivas. Esta noção de aparece em oposição á
de indivíduo, quer dizer indivíduo biológico. Indivíduo significa, antes de tudo, consistência,
isto é, coesão, indivisibilidade interna, unidade. Esta unidade não significa simplicidade, mas
sim, uma composição de partes. Enquanto tal esta unidade é totalidade: diferenciada,
estruturada e centrada. É uma totalidade diferenciada uma vez que o próprio conceito de todo
implica uma multiplicidade qualitativa de partes que compões o todo, porem o ser vivo
enquanto indivíduo é uma totalidade diferenciada. (CabulaMz, 2019)
É uma totalidade estruturada porquanto os diversos órgãos e as funções que eles exercem
não são independente uns dos outros como se de estrato que se sobrepõem se tratasse. Os
diferentes órgãos e suas funções constituem uma estrutura, isto é, são interdependentes; eles
só são aquilo que são devido á relação de mútua dependência.
O conceito de pessoa pode ser abordado a partir de duas perspectivas: uma parte da
problemática clássica; outra, mais descritiva, toma em conta as filosofias mais recentes.
Na perspectiva clássica, far-se-á referencia menção de alguns filósofos. No entanto Cícero
diz que pessoa é sujeito de direitos e deveres. Beócio pessoa é uma substância individual de
natureza racional. Santo Tomas de Aquino pessoa é um subsistente de natureza racional.
Pressupõe-se na pessoa uma dimensão espiritual. A razão é um fundamento último de outras
características e realizações da pessoa. Aos filósofos da modernidade orientam-se por outras
direcções definitórias de pessoa das quais se tem destacado três:
 A psicóloga que tomando como referencias o filosofo descartes, toma a
consciência como a característica definitória de pessoa;
 A ética, que segundo Kant, destaca a liberdade como o constitutivo do ser pessoa;
 A social que com personalismo e particularmente com Martin Buber sublinha na
definição de pessoa a relação desta com os outros.

2.1.A consciência

Consciência é o conhecimento (scientia) que acompanha as nossas vivências (cum); a


consciência apreende três sentidos: biológico, psicológico e moral. (José, 2020)

5
Neste caso, interessa-nos o sentido moral, em que a consciência é vista como o juiz do
valor moral das nossas actividades: avaliando os nossos actos, atribuindo-lhes mérito ou
demérito; julgando-os sob o ponto de vista do bem ou do mal e indicando o dever a seguir.
Em sentido restrito, pode significar o conhecimento. concomitante e cumulativo dos
próprios actos ou estados internos no preciso momento em que são vividos ou
experimentados. (José, 2020)
A consciência começa por conhecer o espírito e os seus fenómenos e, depois, estrutura-os
e organiza-os num conjunto global, capaz de responder à situação existente. É através da
consciência que conhecemos toda a realidade humana e extra-humana.
A consciência é um elemento essencial dos fenómenos psíquicos. No nosso íntimo, umas
multidões de fenómenos interpenetram-se. A consciência é como um rio que desliza sem
parar, e seria ridículo ver num rio não mais do que um composto de gotas de água. Esta
afirmação baseia-se em Heráclito que dizia: «Ninguém pode banhar-se duas vezes nas
mesmas águas do rio».
Além da mobilidade e da continuidade da corrente da consciência, há nela um poder de
selecção e de síntese. A corrente de consciência apresenta uma finalidade e um objectivo, os
quais se revelam na formação da percepção. Por meio desta, o individuo conhece a realidade e
se adapta a ela, nomeadamente na formação da personalidade e sempre que surja uma situação
nova a que precisa de se adaptar.
A selecção e a síntese são importantes na formação da personalidade, que é a síntese dos
fenómenos psíquicos, seleccionados pela consciência e por ela referidos ao Eu. A
personalidade exige uma selecção de fenómenos, pois nem todos os que afectam o Eu servem:
escolhem-se uns e inibem-se outros.
Após a selecção, vem a ligação ao Eu dos fenómenos seleccionados e, assim, se constitui
a personalidade.

2.2.Acção humana e valores

O Homem é essencialmente um ser dinâmico, activo que transforma de uma forma


consciente e continua as suas condições concretas. É por isso, que a sua acção consiste numa
confrontação sistemática em busca de uma orientação que vai dar sentido à sua acção e ao seu
agir para melhorar a sua Vida.
A questão crucial que se deve ter em conta é a resposta às seguintes perguntas: O que é
uma acção? O que é agir?

6
Pode-se falar de acção quando se realiza um simples movimento corporal? Deslocar-se de
um lugar para outro sem um destino premeditado, pode mesma se considerar acção? Como se
diferencia acção dos movimentos de outros seres vivos?
Acção é uma operação própria de um agente que se opõe a uma inércia ou a passividade,
acção pode designar, em particular, os actos voluntários ou involuntários, implica a
intervenção de uma consciência própria, dai que a mesma se implica com a moral e pode ser
boa ou má. Aristóteles percebeu que a acção humana tem como finalidade última a conquista
do bem e da felicidade.
A acção humana pode-se resumir em actos voluntários ou involuntários. Consideramos
um acto de voluntário quando consciente e premeditado e orientado para uma finalidade
concreta. O acto involuntário ocorre na circunstância de pressão pelas condições concretas de
momento ou que não passe pelo controle da consciência.
A divisão de valores e caracterização de valores não é uniforme, ou seja, depende
fundamentalmente do sistema de valores vigente numa determinada sociedade. Os valores
podem ser morais - aqueles que se relacionam com um conjunto de normas e regras
comportamentais vigentes e aceites como padrão da sociedade. Cada organização social,
desportiva, religiosa ou económica define os seus valores, os quais orientam a filosofia do
funcionamento e relacionamento dos sujeitos concernidos. Podem ser também de carácter
local - que dizem respeito a um grupo cultural. (José, 2020)
Os valores de âmbito moral são tratados na ética e Deontologia. Os valores, neste âmbito,
orientam para uma boa convivência social, aspectos ligados a solidariedade, ajuda mútua,
apoio aos desfavorecidos entre outros. Outra grande categoria de valores é a de categoria
material e artística. Os valores são por natureza relativos. Não existe um consenso do que se
toma como valor padrão universal, é por isso que se fala da relatividade de valores, e de
contra valores. Por exemplo, a determinação de uma obra de arte, de uma atitude, do modo de
estar com os outros, a atitude perante o trabalho e perante a sociedade varia de pessoa para
pessoa. No entanto, não existem valores que sejam mais altos que outros valores, apenas
valores diferentes.
Há valores que são no mínimo um padrão para uma sociedade de pluralidade de ideias,
como a nossa, por exemplo: responsabilidade, integridade, lealdade, honestidade, sigilo,
competência, prudência, coragem, critica, perseverança, compreensão, tolerância, dinamismo,
flexibilidade, humildade, imparcialidade e optimismo. Estes são valores que garantem
estabilidade social e política de qualquer sociedade.

7
Para o caso de alunos podem ser vividos e aplicados em vários momentos da actividade
do dia-a-dia, no trabalho em grupo, na limpeza da escola, do bairro, na participação nos
processos eleitorais etc.

2.3. A relação do Homem com o mundo - outros seres humanos e na natureza

O valor da pessoa sob ponto de vista ético, emerge, sobretudo, nas relações interpessoais.
É na sua relação com os outros que a pessoa encontra os vínculos éticos mais profundos.
José, (2020) Estes vínculos podem expressar-se de diversas maneiras e a diversos níveis:
 Como respeito pela pessoa do outro, tal como se apresenta no encontro
interpessoal. A pessoa é única, original e insubstituível. É um fim em si, e nunca
pode ser instrumentalizada e reduzida a uma simples meio seja do que for;
 Como promoção da pessoa, pois como vimos atrás, não basta afirmar a pessoa é
necessário promove-la. A relação interpessoal não deve ser contemplação, mas
energia realizadora. Não interessa só que o outro vivo, interessa também como
vive. A relação interpessoal é até, certo ponto, uma relação criadora. Não basta não
odiar, não matar, é necessário amar.
 A promoção reveste-se, na maioria dos casos, da forma de libertação. Na relação
interpessoal, o outro, muitas vezes, está em estado de alienação: é o pobre, o
oprimido, o explorado, o esfomeado, e sem pátria.
É necessário agir face a estas situações, sob o risco de o significado ético da relação
pessoal ficar reduzido a um moralismo formal. A relação interpessoal é activa, criadora e
libertadora.
O valor ético da pessoa é o fundamento de uma ética social e é também o critério para
decidirmos sobre os deveres que a consciência moral nos impõe.
A relação com o meio ambiente é uma outra necessidade que garante o equilíbrio no
esquema de todas as relações sociais. Isto é assim porque não se pode falar do homem sem
mundo, como não se pode falar do mundo sem homem; não só o mundo cultural, mas nem
sequer o mundo natural pode ser olhado e separado do homem. O que de facto existe é um
homem no mundo e um mundo para o homem.
a relação com o trabalho trata-se de uma actividade que visa transformação de algo
mediante o uso do corpo e de instrumentos. O trabalho humano é resultado da intervenção por
um lado de condições internas. (Geque & Biriate, 2010)

8
2.4.A relação do Homem consigo mesmo

Quando falamos da relação da pessoa consigo própria, estamos a pensar na questão moral
do ser humano, na forma como individuo olha para si e se vê enquanto pessoa, e nesses
objectivos, a forma como julga as suas acções e finalidade da vida. Em suma, ao olhar para
dentro e analisar-se, o ser humano descobre-se Pessoa, pois este só existe enquanto ser social
que estabelece reinações com os outros e com o mundo natural e humano que o cerca.
Na sua relação consigo próprio, a consciência e a base do individuo moral. Como já
vimos, e a consciência que tem a função de orientar, ordenar, avaliar e criticar todos os actos
humano s, ou melhor, fazer com que as acções de cada ser humano sejam acções morais e que
as suas decisões tenham sempre uma base ética. A consciência moral, sempre ligada a razão, e
a capacidade que permite ao ser humano conhecer-se a si próprio. (Geque & Biriate, 2010)
Agir de acordo a razão e consciência representa, em resumo, agir eticamente. ou seja, em
liberdade e optar por princípios que sejam universais, isto e, princípios que sejam bons para
todos os seres humanos e que regulem a vida social colocando o bem comum como
objectivos. Esses princípios podem ser optar pelo bem- estar de todos, em vez do bem-estar
individual, praticar o altruísmo em vez do egoísmo, a paz em vez da guerra, ser compreensivo
ajudar os outros em vez de ser hostil, solidário em vez de ser competitivo, entre outros.
Pela sua capacidade racional e ética, a Pessoa na sua relação consigo mesmo e chamada a
cultivar bons e nobres sentimentos (amor, amizade, solidariedade justiça, altruísmo); a
respeitar-se como homem ou mulher, reconhecendo a sua dignidade; a desenvolver bons
hábitos em conformidade com as normas morais vigentes na sua sociedade, evitando a
ganância, a inveja, o rancor e o ciúme.

2.5.Homem com Deus

Na idade media, esta relação, mais uma vez sofre uma mudança com a inserção de um
elemento "sobrenatural" ou "divino". Para mediar as reinações entre ser humano e divino
surgem as religiões, que determinam como serão estas reinações estabelecendo regras que
devem ser cumpridas (dogmas). Na mesma época há o surgimento também do Estado que
passa a controlar as reinações entre os seres humanos, ou seja, agora existem pessoas que
cuidam de como o ser humano se relaciona com o sobrenatural (clero) e como este se
relaciona com as pessoas (Estado). Neste contexto, a relação ser humano x natureza sofre uma
mudança intensa, pois, a humanidade privilegiada por suas habilidades e origem divina passa
a exerce sobre esta a natureza um domínio oficializado pela igreja e por "Deus".
9
O primeiro intento do homem na busca de si mesmo está no descobrir-se e relacionar-se
com a criança interior, que mora, viva, dentro de cada pessoa, e resgatá-la. Ela é convite
contínuo para voltar às fontes da história pessoal de onde é haurida a energia para crescer em
todas as dimensões, até atingir a plenitude de seus sonhos, com base na sua semelhança com o
Criador (Gn. 1, 26).

2.6.Relação do Homem com o Trabalho

O trabalho pode ser desmedo como: "toda a actividade. seja ela material ou espiritual, com
visto a um resultado útil". Trata-se de uma actividade que visa a transformação de algo,
mediante o uso do corpo e de instrumentos e de internas (temperamento, carácter, intelecto,
comportamento), inerentes ao próprio sujeito; e por outro lado, encontramos, as condições
físicas, técnicas, económicas e sociais, que são natureza externa em relação ao sujeito que
trabalha.
Para que uma actividade possa ser considerada trabalho, e necessário que seja (como se
pode ler em Battista Mondim, Antropologia filosófica. "O Homem que ele e"):
 Uma acção transitória, em que e através dela chegar - se a um resultado concreto;
 Uma acção que requeria o uso do corpo para transmitir energia, distribuído - se da
actividade mirarite reflexiva;
 Uma acção que implica esforço e perseverança.
Assim, na sua relação com o trabalho, o homem e chamado não apenas a transformar o
mundo em mundo para si, mas, fundamentalmente, a humaniza-lo. Por outras palavras, o
Homem, na sua qualidade de pessoa, e chamado a tornar o mundo cada vez mais habitável,
hospitaleiro e confortável, aqui encontramos o valor cósmico do trabalho, o Homem rejeita
viver num mundo organizado pelo natural e transformação submetendo seu controlo.

2.7.Liberdade como fundamento da acção humana

O primeiro filosofo a dedicar-se sobre a liberdade foi Sócrates, ele é da opinião que o
homem é livre, quando se verifica o domínio da própria racionalidade em relação á própria
animalidade. A relação entre a liberdade e a moral é intrínseca, o que faz com que a liberdade
seja o fundamento do agir moral. A liberdade é, segundo Kant, a razão de ser da lei moral e,
simultaneamente, a afirmação do sujeito que age como pessoa. Etimologicamente a palavras
de liberdade significa isenção de qualquer coacção ou negação da determinação para uma
coisa. Pode-se entender como a faculdade de fazer ou deixar de fazer uma coisa.

10
Vista de lado do sujeito, ela tem sido entendida como a possibilidade de autodeterminação
e de escolha, acto voluntário, espontaneidade, indeterminação, ausência de interferência,
libertação de impedimento, realização de necessidade, direcção prática para uma meta,
propriedade de todos ou alguns actos psicológico, ideal de maturidade, autonomia sapiências
e ética, razão de ser da própria moralidade.

2.8.Da liberdade humana á responsabilidade moral

Etimologicamente, a palavra responsabilidade vem do latim respondere que significa


comprometer-se (sponder) perante alguém em retorno (re). É a virtude através da qual o
agente moral deve responder pelos seus actos, isto é, reconhece-los como seus e suportar as
suas consequências. A responsabilidade pressupõe três dimensões fundamentais:
 Conhecimento, aqui o agente deve ter conhecimento dos seus actos e das suas
consequências. Se o indivíduo actua por ignorância sua responsabilidade será
atenuada.
 Liberdade só somos responsáveis pelos actos que são verdadeiramente nossos, e é
a liberdade que dá ao homem pleno domínio dos seus actos e torna susceptível de
valorização;
 Intenção, a responsabilidade depende de intenção com que se decide a realização
do acto.
A responsabilidade subdivide-se em dois pontos:
a) Responsabilidade fundamental ou transcendental, que é aquela que o homem tem por
ser homem, enquanto homem. É a responsabilidade perante a consciência, os outros e a
sociedade;
b) Responsabilidade categorial, que equivale a diversas obrigações e deveres de cada um.
É subjectiva ou pessoa, cada sujeito agente é responsável pelos actos que são verdadeiramente
seus porque livremente praticados.
Nietzsche é da opinião que só é responsável aquele que pode responder por si e perante si
mesmo, enquanto Sartre faz cada um responder não apenas pela estrita individualidade, mas
também pela humanidade em geral.
Todo acto moralmente de exigir as seguintes condições:
 Imputabilidade – só é responsável por um determinado acto, aquele a quem esse
mesmo acto é imputado, isto é, aquele a quem é atribuída a sua autoria;
 Consciência - o sujeito que age conscientemente com o conhecimento de causa;

11
 Intencionalidade - Intenção, a responsabilidade depende de intenção com que se
decide a realização do acto voluntariamente.

12
3. METODOLOGIA USADA
3.1.Procedimentos Metodológicos
Segundo Gil (1994), a colecta de dados é a busca feita por informações para a elucidação
do fenómeno ou fato que o pesquisador quer desvendar. O instrumental técnico elaborado
pelo pesquisador para o registo e a medição dos dados deverá preencher os seguintes
requisitos: Validez, Confiabilidade e Precisão, onde apresenta os quatro tipos de técnicas de
colecta de dados ou instrumentos de colecta de dados: Pesquisa bibliográfica, Pesquisa
documental, Pesquisa electrónica e Questionário.

Pesquisa bibliográfica: na pesquisa bibliográfica será encarregada a consulta de livros e


artigos disponibilizados/publicados em versão electrónicos e físicos. A pesquisa bibliográfica
ou pesquisa teórica, é todo universo de leituras e embasamento teórico que dão sustentação à
construção da pesquisa e aplicação do método. Uso exclusivo de fontes bibliográficas. A
principal vantagem é permitir ao pesquisador a cobertura mais ampla do que se fosse
pesquisar directamente; é relevante quando o problema de pesquisa requer dados muito
dispersos.

Pesquisa documental: a pesquisa documental consiste em buscar informações em fontes


de documentos (leis/decretos…). Essas fontes podem ser primárias e secundárias.

Observação: utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade.


Consiste de ver, ouvir e examinar fatos ou fenómenos. Lakatos & Marconi (2007)
Visto que a pesquisa será de campo, a observação directa permitirá a obtenção de
informações exigindo a participação, assim exigindo a participação directa do pesquisador,
facilitando assim interpretação do fenómeno vivenciado na área em estudo.
A observação consiste, como diz a própria palavra em observar os cenários, paisagens,
situações ou as pessoas pesquisadas. A observação pode ser indirecta ou participante. Os
dados da observação são registados em um caderno de campo, com uma série de rigor
metodológico que torna esse procedimento e os dados colectados válidos.
Estudo de caso: estudo exaustivo de um ou poucos objectos de pesquisa, de maneira a
permitir o aprofundamento do seu conhecimento. Os estudos de caso têm grande
profundidade e pequena amplitude, pois procuram conhecer a realidade de um indivíduo, de
um grupo de pessoas, de uma ou mais organizações em profundidade.

13
4. CONCLUSÃO

Chegado a este trecho findamos de que a cultura de uma sociedade ,pode ser considerada
os hábitos , conhecimentos, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes que esta sociedade
cultiva e passa para seus indivíduos de geração em geração. Sendo assim, até o
amadurecimento ,todo individuo vai agir na sociedade conforme a cultura que herdou .Após o
amadurecimento ,um individuo tem uma visão mais critica das coisas ,sabendo distinguir o
que convém cultivar ou não em seu comportamento e no modo de pensar. Então ,experiência
cultural molda o carácter de um individuo ,mas cabe a este individuo filtrar os elementos da
cultura que herdou ,fazendo assim uma distinção entre os elementos bons e maus ,superficiais
e fundamentais de sua cultura.

14
5. BIBLIOGRAFIA
Artur, S. D. (2010). Metodologia de Investigação Científica I. Beira.

Biriate, E. G. (2010). Pré-universitário-filosofia11. Maputo: Longman Moçambique.

CabulaMz. (2019). A pessoa como sujeito moral. Maputo.

Gil. (1994). Procedimentos metodológicos.

Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.

José, F. (2020). A pessoa como Sujeito Moral. Obtido de Escola MZ:


https://www.escolamz.com/2020/07/a-pessoa-como-sujeito-moral.html

15

Você também pode gostar