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Classificação
Categoria Indicador Padrões Pontuação Nota do
Sub total
Máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
Organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (indicação
1.0
clara do problema)
Introdução Descrição do objectivo 1.0
Metodologia adequada ao
2.0
objectivo do trabalho
Articulação e domínio do
discurso académico
Conteúdo 2.0
(Expressão escrita cuidada,
Análises e coerência /coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional 2.0
relevante nas áreas de estudo
Exploração de dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0
Paginação, tipo e tamanho de
Aspectos
Formatação letra, paragrafa, espaçamento 1.0
gerais
entre linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência das citações
Referências edições em /referências bibliografia
4.0
Bibliográficas citação e
bibliográfica
Índice
Introdução..........................................................................................................................5
Conceito de Politica...........................................................................................................6
Conclusão........................................................................................................................14
Referências bibliográficas...............................................................................................15
Introdução
A política é a ciência que tem por objectivo a felicidade humana e divide-se em ética
(que se preocupa com a felicidade individual do homem na Cidade-Estado, ou polis), e
na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade colectiva). A política
situa-se no âmbito das ciências práticas, ou seja, as ciências que buscam conhecimento
como meio para a acção. Assim, o Homem é um "animal político", pois somente ele
possui a linguagem e esta é o fundamento da comunicação entre os seres humanos. Os
demais animais só exprimem dor e prazer, mas o Homem utiliza a palavra (logos) e com
isso sua capacidade de julgamento entre o bem e o mal, o certo e o errado.
Esta pesquisa tem como objectivo geral conhecer a importância da convivência politica
entre os homens. O mesmo tem como objectivos específicos os seguintes:
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Conceito de Politica
O termo “Política” vem do grego “Polis” que significa “Cidade”. Neste contexto,
etimologicamente a política é “a arte de governar a cidade.” Na Antiga Grécia,
“Política” traduzia-se normalmente, por República para designar a organização, o
regime político, a constituição de uma cidade soberana, de uma comunidade ou Estado
com individualidade e autonomia própria.
De acordo com Aristóteles (384 – 322 a.C.) todo o Homem é político. Assim, ele
entendia que a política era a arte de governar, ou seja, é ciência do governo. Dessa
forma, a Política pode-se definir como o conjunto de acções levadas a efeito por
indivíduos, grupos e governantes com vista a resolver os problemas com que depara
uma colectividade. O conceito da política está ligado ao conceito de poder.
Dai que para Thomas Hobbes (1588 -1679), o poder “são os meios adequados a
obtenção de qualquer vantagem.” Para Bertrand Russel, o poder é “o conjunto dos
meios que permitem alcançar os efeitos desejados.” Além do domínio da Natureza, o
poder é usado no domínio sobre os outros homens, sendo assim, não é um fim em si
mesmo, mas um meio para obter vantagens, é a posse dos meios.
No entendimento de Norberto Bobbio, existem três (3) formas de poder que a seguir
apresentamos:
Poder económico: que assenta nos bens e é exercido por quem tem posse dos
bens materiais e do dinheiro. É essa forma de poder que faz com que as pessoas
que não têm posse dos recursos mantenham certo comportamento e sujeitem-se
a certos tipos de trabalho.
O poder ideológico: esta forma de poder determina o comportamento do
indivíduo através dos sacerdotes, pastores, líderes, etc; e o
Poder político: que constitui e institui órgãos que exercem a governação de um
território. Portanto, esta forma de poder pode ser entendido como a capacidade
de influenciar as acções dos sujeitos inseridos em um contexto social por meio
das instituições políticas que regimentam as relações desse espaço.
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ocupa-se dos problemas de origem de Estado, a sua organização, a sua forma ideal, a
sua função e o seu fim específico, os princípios gerais e a natureza da acção política e as
suas relações com a moral, a forma do exercício político em cada época histórica. A
Filosofia procura compreender, iluminar e esclarecer os conceitos de justiça, de bem
comum, de Estado, de tolerância, de sociedade e até o próprio conceito de política.
Desde modo, as decisões políticas devem ser sempre objecto de investigação filosófica
antes de serem implementadas. Desde a tradição clássica, a Política é uma ciência que
exerce o seu domínio do conhecimento prático e é de natureza normativa, estabelecendo
os critérios de justiça e de bem governar e examinar as condições sociais as quais o
homem pode atingir a felicidade (o bem-estar) colectiva ou na sociedade.
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O objectivo da Declaração é que os direitos humanos sejam assegurados a todos os
cidadãos do mundo. A consciência dos Direitos, conduziu a uma lista de documentos
emanados da ONU, que se ocupam e consagram internacionalmente os direitos de
minorias ou de grupos mais desfavorecidos. Assim, foram sendo proclamadas, entre
outras:
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homens nascem livres e iguais em direitos. Entendem-se à todos os homens, sem
distinção de nacionalidade, raça, sexo, ideologia, crenças, condições económicas
Além dos direitos fundamentais definidos nas declarações clássicas, novos direitos de
personalidade vêm se configurando nos horizontes sociais conturbados pela crescente
hipertrofia do poder estatal, assumindo configurações mais nítidas no mundo jurídico
actual, os seguintes:
c) Direito à informação.
Para Kelsen (2006) o Estado de direito é o sujeito artificial pela qual se manifesta o
poder do povo, submetendo a todos em igualdade de circunstâncias (tanto governados
como governantes), na observância da lei.
Portanto, o Estado de Direito é aquele em que o poder é exercido segundo a lei. Todos
os membros desta sociedade estão submetidos na mesma lei a respeito pela hierarquia
das normas, separação de poderes e pelos direitos fundamentais.
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direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos serão penalizadas para quem as comete,
independentemente do seu estatuto político ou condição social.
O conceito clássico de Estado de Direito foi submetido a uma severa reavaliação nas
primeiras décadas do último século. Alguns Pensadores, como Max Weber em sua obra
“Economia y Sociedad” alertaram nos acerca do processo de desformalização do Direito
como consequência das transformações na esfera pública. Os anos que se seguiram após
os trabalhos de Weber foram marcados por uma tensa luta política e intelectual sobre a
capacidade do Rechtsstaat de se adequar aos novos desafios apresentados pela
Constituição social-democrata de Weimar.
Ainda para Hayek, o Estado de Direito deveria ser formado, pelos seguintes elementos:
(a) a lei deveria ser geral, abstracta e prospectiva, para que o legislador não pudesse
arbitrariamente escolher uma pessoa para ser alvo de sua coerção ou privilégio;
(b) a lei deveria ser conhecida e certa, para que os cidadãos pudessem fazer planos –
Hayek (1990) defende que esse é um dos principais factores que contribuíram para a
prosperidade no Ocidente;
(c) a lei deveria ser aplicada de forma equânime a todos os cidadãos e agentes públicos,
a fim de que os incentivos para editar leis injustas diminuíssem;
(d) deveria haver uma separação entre aqueles que fazem as leis e aqueles com a
competência para aplicá-las, sejam juízes ou administradores, para que as normas não
fossem feitas com casos particulares em mente;
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(e) deveria haver a possibilidade de revisão judicial das decisões discricionárias da
administração para corrigir eventual má aplicação do Direito;
(g) deveria haver uma carta de direitos não taxativa para proteger a esfera privada.
Dessa maneira, a concepção de Estado de Direito defendida por Hayek engloba uma
visão substantiva do Direito, uma noção estrita da separação de poderes e a existência
de direitos liberais que protejam a esfera privada, moldada assim para servir como um
instrumento de protecção da propriedade privada e da economia de mercado. O maior
problema dessa concepção é que, através dela, o Estado de Direito se torna refém de um
ideal político particular.
Para Raz (1979), o Estado de Direito em seu sentido amplo “significa que as pessoas
devem obedecer às leis e serem reguladas por elas. Porém, em uma teoria política e
jurídica, ele deve ser lido de uma maneira mais estrita, no sentido de que o governo
deve ser regulado pelas leis e submetido às mesmas”.12 A construção de Raz requer que
as leis devam ser entendidas como regras gerais, para que possam efectivamente
direccionar acções. Nesse sentido, o Direito não é apenas um fato decorrente do poder,
precisa, ao contrário, possuir uma forma particular. Raz, no entanto, não compartilha da
ideia defendida por Hayek, segundo a qual apenas normas abstractas e gerais podem
constituir um sistema de Estado de Direito.
Para Raz, seria impossível governar apenas com normas gerais; qualquer sistema
concreto deve ser composto por normas gerais e outras específicas, que em
contrapartida devem ser consistentes com as primeiras. Para concretizar o objectivo de
um sistema jurídico que possa guiar a acção individual, Raz cria sua própria lista com os
princípios do Estado de Direito, de acordo com os quais as leis devem ser prospectivas,
acessíveis, claras e relativamente estáveis; a edição de normas específicas deve ser
guiada por outras que sejam, por sua vez, acessíveis, claras e gerais. Existe, no entanto,
uma explicação menos nobre para o apoio amplo ao Estado de Direito que deve ser
mencionada.
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O artigo 3º da Constituição da República de Moçambique (edição 2008) define que “A
República de Moçambique é um Estado de direito, baseado no pluralismo de expressão,
na organização política democrática, no respeito e garantia dos direitos e liberdades
fundamentais do Homem.”
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ao mesmo tempo é chefe do Estado e Presidente do partido no poder, no nosso
entendimento não são totalmente democráticas.
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Conclusão
Em gesto de conclusão, no conteúdo deste trabalho de pesquisa destacamos a Relação
entre Filosofia e a Política, a história e objectivo dos Direitos Humanos, a classificação
dos Direitos Humanos, Estado de Direito e suas funções e por fim o conceito de Estado
Democrático e sua aplicabilidade em Moçambique.
Sobre a Relação existente entre Filosofia e a Política, importa sublinhar que a política
ocupa-se dos problemas de origem de Estado, a sua organização, a sua forma ideal, a
sua função e o seu fim específico, os princípios gerais e a natureza da acção política e as
suas relações com a moral, a forma do exercício político em cada época histórica.
Enquanto a Filosofia procura compreender iluminar e esclarecer os conceitos de justiça,
de bem comum, de Estado, de tolerância, de sociedade e até o próprio conceito de
política.
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Referências bibliográficas
Kelsen, Hans. (2006). Teoria Pura do Direito. 7ª.edição, Editora Martins Fontes.
Raz, J. (1979). The Authority of Law: Essays on Law and Morality. New York:
Clarendon Press.
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE (2018). Constituição da República Popular de
Moçambique.
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