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3º Grupo

Aguinel João Chico


Hilaria João
Jaime J. Colaço Vaz
Manuela Veloso
Nilza Jamal
Tania Abristo Angelo

Introdução aos Métodos Científicos


Licenciatura em Psicologia educacional
3º Ano

Universidade Licungo
Quelimane, março 2020
3º Grupo
Aguinel João Chico
Hilaria João
Jaime J. Colaço Vaz
Manuela Veloso
Nilza Jamal
Tania Abristo Angelo

Introdução aos Métodos Científicos


Licenciatura em Psicologia educacional
3º Ano

Trabalho de carácter avaliativa a ser apresentado a


faculdade de educação: Departamento de ciências
de educação e Psicologia, a ser entregue a cadeira
de Psicologia Experimental e Aplicada; leccionada
pelo
dr. Ronaldo Carlos João

Universidade Licungo
Quelimane, Março 2020
Índice
1.1. Objectivos ................................................................................................................ 4
1.1.1. Geral ..................................................................................................................... 4
1.1.2. Específicos ........................................................................................................... 4
1.2. Metodologia ............................................................................................................. 4
2.0. Introdução aos métodos científicos .......................................................................... 5
2.1. Método científico ..................................................................................................... 5
2.2. Método observacional .............................................................................................. 5
2.2.1. Observação sistemática ........................................................................................ 6
2.2.2. Observação não-participante ................................................................................ 6
2.2.3. Observação participante ....................................................................................... 6
2.2.4. Observação em laboratório................................................................................... 7
2.2.5. Observação natural ............................................................................................... 7
2.2.5.1. Vantagem .......................................................................................................... 7
2.2.5.2. Desvantagem .................................................................................................... 8
2.3. Método correlacional ............................................................................................... 8
2.3.1. Objectivos do método de correlação .................................................................... 9
2.3.3. Desvantagem ...................................................................................................... 10
2.4. Método experimental ............................................................................................. 10
2.4.1. Vantagem ........................................................................................................... 10
2.4.2. Desvantagem ...................................................................................................... 10
2.4.3. Variáveis............................................................................................................. 11
2.4.3.1. Tipos de variáveis ........................................................................................... 11
2.5. As teorias ............................................................................................................... 12
2.6. As hipóteses ........................................................................................................... 13
2.6.1. Classificação das hipóteses ................................................................................ 13
3.0. Considerações finais .............................................................................................. 14
4.0. Referencias Bibliográficas ..................................................................................... 15
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1.0.Introdução
O presente trabalho intitulado de introdução de métodos científicos, tende desdobrar o seu
desenvolvimento, a luz dos conhecimentos científicos de acordo com as normas de elaboração e
publicação de trabalhos científicos da universidade pedagógica. O tema do trabalho vai
desdobrar-se nos conceitos de método científico, método de observação como método científico,
método correlacional e o método experimental, classificação do método de observação etc. para
a efectivação deste trabalho valem se os seguintes objectivos:

1.1.Objectivos

1.1.1. Geral
 Compreender os métodos científicos que são usados nas pesquisas científicas em geral e
em particular em psicologia experimental e aplicada.

1.1.2. Específicos
 Identificar em que consistem os métodos científicos, métodos de observação, metodo
correlacional e os métodos experimentais.
 Descrever as características dos métodos de observação, metodo correlacional e os
métodos experimentais.
 Analisar a contribuição dos métodos de observação, método correlacional e os métodos
experimentais para a psicologia experimental e aplicada.

1.2.Metodologia
A característica principal deste trabalho é a cientificidade, para tal, a elaboração deste trabalho,
procurou se estabelecer nos critérios de elaboração de trabalhos científicos, dispostos pela
Universidade e por outros manuais como recomendação. No entanto a pesquisa quando ao
objectivo é exploratória e quanto ao procedimento é de análise Bibliográfica; a qual consiste na
elaboração de um conteúdo na base de conteúdos previamente existentes.
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2.0.Introdução aos métodos científicos

2.1.Método científico
A ciência tem como objectivo fundamental chegar à veracidade dos fatos. Neste sentido não se
distingue de outras formas de conhecimento. O que torna, porém, o conhecimento científico
distinto dos demais é que tem como característica fundamental a sua verificabilidade.
Para que um conhecimento possa ser considerado científico, torna-se necessário identificar as
operações mentais e técnicas que possibilitam a sua verificação, ou, em outras palavras,
determinar o método que possibilitou chegar a esse conhecimento.
Pode-se definir método como caminho para se chegar a determinado fim. E método científico
como o conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adoptados para se atingir o
conhecimento. (Gil, 2008)
Muitos pensadores do passado manifestaram a aspiração de definir um método universal
aplicável a todos os ramos do conhecimento. Hoje, porém, os cientistas e os filósofos da ciência
preferem falar numa diversidade de métodos, que são determinados pelo tipo de objecto a
investigar e pela classe de proposições a descobrir. Assim, pode-se afirmar que a Matemática não
tem o mesmo método da Física, e que esta não tem o mesmo método da Astronomia. E com
relação às ciências sociais, pode-se mesmo dizer que dispõem de grande variedade de métodos.
(Gil, 2008).

2.2.Método observacional
O método observacional é um dos mais utilizados nas ciências sociais e apresenta alguns
aspectos curiosos. Por outro lado, pode ser considerado como o mais primitivo, e
consequentemente o mais impreciso. Mas, por outro lado, pode ser tido como um dos mais
modernos, visto ser o que possibilita o mais elevado grau de precisão nas ciências sociais. Tanto
é que em Psicologia os procedimentos de observação são frequentemente estudados como
próximos aos procedimentos experimentais. Nestes casos, o método observacional difere do
experimental em apenas um aspecto: nos experimentos o cientista toma providências para que
alguma coisa ocorra, a fim de observar o que se segue, ao passo que no estudo por observação
apenas observa algo que acontece ou já aconteceu. (Gil, 2008)
Há investigações em ciências sociais que se valem exclusivamente do método
observacional. Outras utilizam-no em conjunto com outros métodos. E pode-se afirmar com
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muita segurança que qualquer investigação em ciências sociais deve valer-se, em mais de um
momento, de procedimentos observacionais. (Gil, 2008)

2.2.1. Observação sistemática


A observação sistemática também recebe várias designações: estruturada, planejada, controlada.
Utiliza instrumentos para a coleta dos dados ou fenômenos observados. Realiza-se em condições
controladas, para responder a propósitos preestabelecidos. Todavia, as normas não devem ser
padronizadas nem rígidas demais, pois tanto as situações quanto os objetos e objetivos da
investigação podem ser muito diferentes.
Deve ser planejada com cuidado e sistematizada. Na observação sistemática, o observador sabe o
que procura e o que carece de importância em determinada situação; deve ser objetivo,
reconhecer possíveis erros e eliminar sua influência sobre o que vê ou recolhe. Vários
instrumentos podem ser utilizados na observação sistemática: quadros, anotações, escalas,
dispositivos mecânicos etc.

2.2.2. Observação não-participante


Na observação não-participante, o pesquisador toma contato com a comunidade, grupo ou
realidade estudada, mas sem integrar-se a ela: permanece de fora.
Presencia o fato, mas não participa dele; não se deixa envolver pelas situações; faz mais o papel
de espectador. Isso, porém, não quer dizer que a observação não seja consciente, dirigida,
ordenada para um fim determinado. O procedimento tem carácter sistemático.

2.2.3. Observação participante


Consiste na participação real do pesquisador com a comunidade ou grupo. Ele se incorpora ao
grupo, confunde-se com ele. Fica tão próximo quanto um membro do grupo que está estudando e
participa das actividades normais deste.
Para Mann (1970:96) citado em (Lakatos & Marconi, 2003), a observação participante é
uma "tentativa de colocar o observador e o observado do mesmo lado, tomando se o observador
um membro do grupo de molde a vivenciar o que eles vivenciam e trabalhar dentro do sistema de
referência deles". o observador participante enfrenta grandes dificuldades para manter a
objectividade, pelo fato de exercer influência no grupo, ser influenciado por antipatias ou
simpatias pessoais, e pelo choque do quadro de referência entre observador e observado.
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O objectivo inicial seria ganhar a confiança do grupo, fazer os indivíduos


compreenderem a importância da investigação, sem ocultar o seu objectivo ou sua missão, mas,
em certas circunstâncias, há mais vantagem no anonimato.
Em geral, são apontadas duas formas de observação participante:
a) Natural. O observador pertence à mesma comunidade ou grupo que investiga.
b) Artificial. O observador integra-se ao grupo com a finalidade de obter informações.

2.2.4. Observação em laboratório


A observação em laboratório é aquela que tenta descobrir a acção e a conduta, que teve lugar em
condições cuidadosamente dispostas e controladas. Entretanto, muitos aspectos importantes da
vida humana não podem ser observados sob condições idealizadas no laboratório.
A observação em laboratório tem, até certo ponto, um carácter artificial, mas é importante
estabelecer condições o mais próximo do natural, que não sofram influências indevidas, pela
presença do observador ou por seus aparelhos de medição e registo.
O uso de instrumentos adequados possibilita a realização de observações mais refinadas do que
aquelas proporcionadas apenas pelos sentidos.

2.2.5. Observação natural


Os psicólogos utilizam a observação natural para estudar o comportamento animal ou
humano em seu contexto próprio. Um psicólogo com esta orientação para a vida real pode
observar comportamentos em uma escola ou em uma fábrica: outros puderam infiltrar-se em
uma família a fim de estudar o comportamento de seus membros; um e outro puderam observar
macacos vivendo na natureza em vez de examina-los em cativeiro. (Morris & Maisto; 2004)

Mwamwenda (2005, p.21) sobre o conceito acrescenta que:

A observação naturalista implica que o comportamento de uma pessoa seja


observado sem que essa pessoa se aperceba que esta a ser observada de tal forma
que a sua forma de actuar ocorra de maneira e não artificial. (Mwamwenda,
2005, p.21)

2.2.5.1.Vantagem
Morris & Maisto (2004) dizem que:

A vantagem primordial da observação natural a de que o comportamento observado na vida


quotidiana será provavelmente mais espontânea e variado do que aquele observado em
laboratório.
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Fornece grande quantidade de informações de primeira mão com maior probabilidade de serem
precisa do que relatos posteriores ao facto. O comportamento do participante é mais natural,
espontâneo e variado do que o comportamento que ocorre em laboratório, é também uma rica
fonte de hipóteses.

2.2.5.2.Desvantagem
A observação natural também tem os seus inconvenientes. Os psicólogos que se utilizam
dela tendem a aceitar o comportamento a medida que ele acontece. Não podem de repente
mandar parar, quando querem estudar em mais detalhes o que esta ocorrendo. Também não
podem dizer as pessoas que parem o que estão fazendo, porque não era aquilo o que eles estavam
interessados em pesquisa. Além de mais descrever simplesmente as impressões de uma pessoa a
respeito de “um dia na vida” de um determinado grupo ou sobre quão diferentes pode ser o
comportamento das pessoas em um mesmo ambiente, não é ciência. Os observadores devem
mensurar comportamentos sistematicamente. (Morris & Maisto; 2004)

2.3.Método correlacional
De acordo com Almeida e Freire (2002, 107), É conhecido pela investigação
correlacional e/ou método diferencial [...].O termo correlacional parte da metodologia mais
frequentemente utilizada: o estudo das relações entre variáveis, ou seja, os coeficientes de
correlação. O termo diferencial com que esta abordagem aparece também identificada, parte do
facto de que os estudos consideram neste caso as diferenças de resultados entre grupos ou entre
condições para a análise da relação entre variáveis. Morris & Maisto (2004) dizem que; A
pesquisa correlacional emprega métodos estatísticos para examinar a relação entre duas ou mais
variáveis.

Planejado por Quetelet. Os processos estatísticos permitem obter, de conjuntos


complexos, representações simples e constatar se essas verificações simplificadas têm relações
entre si. Assim, o método estatístico significa redução de fenômenos sociológicos, políticos,
económicos etc. a termos quantitativos e a manipulação estatística, que permite comprovar as
relações dos fenômenos entre si, e obter generalizações sobre sua natureza, ocorrência ou
significado. (Lakatos & Marconi, 2003)
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Exemplos: verificar a correlação entre nível de escolaridade e número de filhos; pesquisar


as classes sociais dos estudantes universitários e o tipo de lazer preferido pelos estudantes de 12
e 22 graus" (Lakatos, 1981 :32-3) cit in (Lakatos & Marconi, 2003)

O papel do método estatístico é, antes de tudo, fornecer uma descrição quantitativa da


sociedade, considerada como um todo organizado. Por exemplo, definem-se e delimitam se as
elasses sociais, especificando as características dos membros dessas elasses, e após, mede-se a
sua importância ou a variação, ou qualquer outro atributo quantificável que contribua param o
seu melhor entendimento. Mas a estatística pode ser considerada mais do que apenas um meio de
descrição racional; é, também, um método de experimentação e prova, pois é método de análise.
(Lakatos & Marconi, 2003)

2.3.1. Objectivos do método de correlação


 Estudar/estabelecer relações entre variáveis;
 Predizer o comportamento de uma variável a partir do comportamento de uma
variável (predição)

Mwamwenda (2005, p.22) diz que:

Num estudo correlacional o investigador esta interessado em descobrir até


que medida dois conjuntos de variáveis, traços, ou atributos estão
relacionado e, por isso, puderam ser usados como previsão um dos outros.
A correlação existente entre os dois conjuntos de variáveis é indicada
através de um coeficiente, que pode ser positivo ou negativo. Um
coeficiente de correlação zero, indica a não existência da correlação entre
os dois conjuntos de variáveis. Uma correlação positiva varia de 0-1.0,
enquanto uma correlação negativa vai de 0 á -1.0, onde 1.0 é uma
correlação perfeita.

2.3.2. Vantagem

É capaz de esclarecer relação entre variáveis que não podem ser examinadas por meio de outros
métodos de pesquisa. Permitem que se preveja o comportamento. (Morris & Maisto, 2004).
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Permite analisar entre um grande numero de variáveis num único estudo e fornece informação
sobre o grau de relação entre as variáveis.

2.3.3. Desvantagem
Não permite que os investigadores tirem conclusão sobre a relação entre causa e efeito. ( Morris
& Maisto, 2004). Não permite estabelecer uma relação de causa-efeito e falta de controlo da
variável independente e impossibilidade de formar aleatoriamente a amostra.

2.4.Método experimental
O método experimental tem servido de ponto de partida a orientação a investigação científica nas
diversas ciências. O que designa por experiencia científica, ou seja, uma situação de observação
objectiva de fenómenos que são forcados a ocorrer numa situação rigorosamente controlada, e
em que um ou mais factores são manipulados enquanto que os restantes são controlados ou
mantidos sob condições constantes (Zimmey,1961 cit in Almeida e Freire, 2002:94)

Na abordagem de Mwamwenda (2005), os estudos experimentais são definidos com


método no qual o investigador manipula as variáveis sob cuidadas condições e observa se, em
resultado dessa manipulação, existem ou não mudanças na segunda variável (Weiten 1989:38). A
variáveis que estão a ser manipuladas ou a receber tratamento especial é chamada de variável
independente. É referida como variável independente porque o experimentador pode variar
conforme pensa e será necessário em termos do que ele considera pertinente ou deseja conseguir.
A segunda variável referida na definição é conhecida como variável dependente, porque depende
do tratamento aplicado a variável independente.

2.4.1. Vantagem
O controle rigoroso das variáveis oferece ao pesquisador a oportunidade de tirar conclusões,
sobre a relação de causa e efeito, ( Morris & Maisto, 2004).

2.4.2. Desvantagem
Artificialidade do ambiente de laboratório pode influenciar o comportamento dos participantes
da pesquisa; variáveis inesperadas é incontroláveis podem confundir os resultados; muitas
variáveis não podem ser controladas ou manipuladas. ( Morris & Maisto, 2004).
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2.4.3. Variáveis
Almeida e Freire (2002) dizem que:

Ao nível da investigação experimental, o termo variável identifica-se com o factor


determinante ou interveniente, ou ainda com o factor determinado, num estudo.
Na investigação dita correlacional (mais descritiva e explicativa), a variável tem
sobretudo a ver com as dimensões do comportamento avaliadas ou os constructos
subjacentes (traço ou traços a avaliar). Enquanto os constructos são abstractos ou
as dimensões latentes do comportamento, as variáveis são a realidade observável.
Por este facto, as variáveis podem assumir-se como os indicadores dos
constructos. Por exemplo, se inteligência (capacidade de aprender, de estabelecer
e de aplicar relações entre elementos informativos ou condições de um problema)
pode ser tida como um constructo as notas numa escala de QI poderiam assumir-
se como variável. (Almeida e Freire, 2002)

2.4.3.1.Tipos de variáveis
Almeida e Freire (2002) dizem que:

Em função do papel que uma variável tem numa investigação, ela pode ser
designada, em primeiro lugar, como variável independente ou variável
dependente. A variável independente identifica se com a dimensão ou a
característica que o investigador manipula deliberadamente para conhecer o seu
impacto numa outra variável – a variável dependente. Algumas vezes, a variável
independente é dita activa quando é efectivamente manipulável ou manipulada
no estudo; (Almeida e Freire, 2002)
Variável dependente – define-se como a característica que aparece ou muda quando o
investigador aplica, suprime ou modifica a variável independente. Quando se assume o estatuto
desta variável mais no sentido de uma correlação do que enquanto efeito da variável
independente, então é chamada variável critério.

Variáveis intervenientes; sendo alheias aos experimentos, mesmo assim não deixam de influir
nos resultados, podendo mesmo desvirtua-los (vejam-se as disposições de conduta que o sujeito
possa apresentar as suas atitudes em relação ao estudo e aos seus momentos de avaliação, as suas
motivações ou as próprias condições ambientais em que decorrem a investigação). Inclusive, tais
variáveis aparecem hoje bastante valorizadas, sendo frequentemente assumidas como variáveis
moderadoras do comportamento ou variáveis intermédias. Por último os estudos experimentais,
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algumas variáveis influenciam associadas a variável independente e embora alheias ao estudo em


causa, afecta os resultados da variável dependente “contaminando-as”. São as chamadas
variáveis estranhas ou as variáveis parasitas. (Almeida e Freire, 2002)

QUADRO RESUMO DAS VARIAVEIS

Sigla Estatuto Descrição


Dimensão ou características que o investigador manipula
VI Variável independente deliberadamente para conhecer o seu impacto numa outra
variável.
Dimensão ou característica que surge ou muda quando o
VD Variável dependente investigador aplica, suprime ou modifica a variável
independente.
VM Variável moderadora Variável alheia ao estudo que pode influenciar os
resultados, de forma interactiva.
VP Variável Parasita Variável associada á variável independente que afecta os
resultados cada variável dependente, „contaminando-os‟.
Fonte: Almeida e Freire (2002)

2.5.As teorias
A teoria tem um carácter explicativo mais universal do que a lei científica, abrangendo um
espectro mais amplo. As teorias possuem a característica de estruturas as uniformidades e
regularidades explicadas pelas leis científicas. As teorias nunca atingem a totalidade de aspectos
dos fenómenos da realidade. Estabelece relações entre aspectos não directamente observáveis.
(JUNG, 2009) Teorias

As hipóteses derivadas de teorias são mais interessantes no sentido de que proporcionam ligação
clara com o conjunto mais amplo de conhecimentos das ciências. Todavia, nem sempre isso se
torna possível, visto muitos campos da ciência carecerem de teorias suficientemente
esclarecedoras da realidade. (Gil, Como elaborar projetos de pesquisa, 2002).
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2.6.As hipóteses
Por hipótese intende-se, pois, a explicação ou solução mais plausível de um problema. Nesta
altura, podemos afirmar que a “hipótese é uma proposição estável, que pode vir a ser a solução
do problema” (McGuigan, 1976 cit in Almeida e Freire,2002).

A formulação das hipóteses deve obedecer alguns princípios de modo a reunir algumas
características. Assim, elas devem ser:

 Testáveis, ou seja, a sua operacionalização deve ser desde logo concebida.


 Enquadrar-se nas hipóteses exigentes na mesma área.
 Serem justificáveis, e ao mesmo tempo, serem relevantes para o problema em estudo.
 Devem ser susceptíveis de quantificação e reunirem alguma generalidade explicativa.

2.6.1. Classificação das hipóteses


As hipóteses podem classificar-se de forma diversa, de acordo com o processo como são
formuladas e com o nível da sua concretização. Quanto ao processo da sua formulação elas
podem ser classificadas em:

a. Dedutivas – quando decorrem de um determinado campo teórico e procuram


comprovarem deduções implícitas das mesmas teorias;
Ex. Crianças com o insucesso escolar permanente manifestam os comportamentos de
passividade e de abandono encontrados em animais quando colocados em situações
eversivas que não conseguem controlar.
b. Indutivas: quando surgem da observação ou reflexões sobre a realidade; por exemplo,
podemos pensar que há instabilidade emocional dos tóxicos dependentes esta associada á
níveis mais baixos de consistência do „Éu‟.

As hipóteses podem dividir-se, ainda, segundo o nível de concretização em que nos possamos
situar. Assim são ditas:

a. Conceptuais, quando estabelecem uma relação entre variáveis ou uma relação no seio de
uma ou mais teorias;
b. Operativas, quando nos indica as operações necessárias param a sua observação;
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3.0.Considerações finais
O conhecimento cientifico de acordo com (Prodanov & Freitas, 2013), não é apenas resmungar
contra, falar mal, desvalorizar, mas articular discurso com consistência lógica e capaz de
convencer. Conforme Demo (2000) citado por (Prodanov & Freitas, 2013), poderíamos propor
que somente é científico o que for discutível. Esse procedimento metodológico articula dois
horizontes interconectados: o da formalização lógica e o da prática. Dito de outra maneira,
conhecimento científico precisa satisfazer a critérios de qualidade formal e política. Pelo menos
na intenção – salvaguardam a captação da realidade, a ideologia dedica-se a produzir discurso
marcado pela justificação. Portanto os métodos abordados no decurso deste trabalho são de
extrema importância param a cientificidade dos factos do nosso quotidiano. Entretanto neste caso
em particular os métodos de observação, correlacional e experimental são tidos como métodos-
chave para a pesquisa em ciências sociais e na psicologia experimental e aplicada.
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4.0.Referencias Bibliográficas
MORRIS, Charles G. & MAISTO, Albert A. Introdução á Psicologia. Pearson Educacion do
Brasil. 2004.

Prof. Carlos Fernando JUNG, metodologia científica e técnica, modulo 2, hipótese, modelo,
achado, teoria e lei. 2009.

ALMEIDA. Leandro S. FREIRE. Teresa. (2008). Metodologia de investigacao em psicologia e


educaçao. Braga: Cadeias Artes Graficas.

Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social (4. ed ed.). SAO PAULo: Atlas S.A.

LAKATOS, E. M., & MARCONI, M. A. (2003). Fundamentos de metodologia científica (5. ed.
ed.). São Paulo: Atlas.

PRODANOV, C. C., & FREITAS, E. C. (2013). Metodologia do trabalho científico [recurso


eletrônico] : métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico (2. ed. ed.). Novo
Hamburgo: Feevale.

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