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UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANIDADE

CURSO DE LINCENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

CADEIRA: CIÊNCIAIS SOCIAIS

TEMA: MÉTODO E TÉCNICAS DE PESQUISA CIENTIFICA EM CIÊNCIAS


SOCIAIS

MODELOS DE ANÁLISE OU PERSPECTIVAS TEÓRICA DAS PESQUISAS


EM CIÊNCIAS SOCIAIS

Descente:

Eudora Gardino

Docentes:

Msc. José Diquissone

dr. Eduardo Dos Muchangas

BEIRA

Maio, 2020
Indice
1 CAPÍTULO I ............................................................................................................ 1

1.1 Introdução .......................................................................................................... 1

1.2 Objectivos do Estudo ......................................................................................... 2

1.2.1 Objectivos Geral ......................................................................................... 2

1.2.2 Objectivo específicos .................................................................................. 2

1.3 Metodologia ....................................................................................................... 2

1.4 Justificativa ........................................................................................................ 2

2 CAPÍTULO II: REFERENCIAL TEÕRICO ........................................................... 3

2.1 Contextualização ................................................................................................ 3

3 MODELOS DE ANÁLISE OU PERSPECTIVAS TEÓRICA DAS PESQUISAS


EM CIÊNCIAS SOCIAIS ................................................................................................ 3

3.1 Modelos de Análise Perspectivas Teórica das Pesquisas em Ciências Sociais . 3

4 MÉTODO E TÉCNICAS DE PESQUISA CIENTIFICA EM CIÊNCIAS SOCIAIS


5

4.1 Modelo topológico ............................................................................................. 8

4.2 Quatro polos de investigacao (Lessard-Hebert et all, 2005, p. 27) .................... 9

4.3 Polo tecnico (Lessard-Hebert et all, 2005) ........................................................ 9

4.3.1 Inquerito: .................................................................................................... 9

4.3.2 Tipode informação:................................................................................... 10

4.3.3 Opções tecnicas: ....................................................................................... 10

4.4 As Etapas da Pesquisa em Ciências Sociais .................................................... 10

5 A entrevista nas Abordagens Quantitativa e Qualitativa ........................................ 11

6 CAPÍTULO III: CONCLUSÃO E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........... 12

6.1 Conclusão......................................................................................................... 12

6.2 Referencia bibliográfica ................................................................................... 13


1 CAPÍTULO I

1.1 Introdução

As Ciências Sociais podem ser entendidas como todas as ciências que se dedicam a tornar
inteligível a vida social em um de seus aspectos particulares ou em sua totalidade
(Chanlat, 1999), visto que a realidade humana só pode ser social, conforme o pensamento
de Hegel.

O objeto das Ciências Sociais, segundo Minayo (1994), é histórico, porque as sociedades
humanas existem num determinado espaço, cuja formação social e configuração são
específicas.

Com relação ao campo científico, Minayo (1994) afirma ainda que, apesar de sua
normatividade, é permeado por conflitos e contradições, destacando o embate sobre a
cientificidade das Ciências Sociais em comparação com as ciências da natureza. Enquanto
alguns buscam a uniformidade dos procedimentos para compreender o natural e o social,
outros reivindicam a total diferença e especificidade do campo humano.

As técnicas de investigação são conjuntos de procedimentos bem definidos e


transmissíveis, destinados a produzir certos resultados na recolha e tratamento da
informação requerida pela actividade de pesquisa. Transdisciplinares, independentes dos
objectos a que se possam aplicar, as técnicas são ferramentas a que o investigador recorre
no momento e da forma requerida pelos métodos.

No modo de usar as técnicas costumam insinuar se vícios, falácias e ilusões com efeitos
perversos, responsáveis por autênticas situações de reificação.

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1.2 Objectivos do Estudo

1.2.1 Objectivos Geral

 Desenvolver as abordagens de Ciências Sociais e seu Estudo.

1.2.2 Objectivo específicos

 Conhecer e perceber os Metodos de Pesquisa em Ciências Sociais.


 Analisar e compreender o Estudo em Ciências Sociais.

1.3 Metodologia

Para fins de excussão do trabalho em estudo, orientados nas referências bibliográficas


onde trouxe nos informações sólidas e fundamentadas acerca do tema relativo a Método
e Técnicas de Pesquisa Cientifica em Ciências Sociais, com o tempo determinado levou
que fosse possível na realização do trabalho, com base nas referências bibliográficas
encontradas em manual, broxura, livro, e recorre a site online.

1.4 Justificativa

Este estudo criou me curiosidade e motivação, para além do interesse pessoal o tema que
aborda acerca do Método e Técnicas de Pesquisa Cientifica em Ciências Sociais, o estudo
proporciona o conhecimento acerca do Modelos de Análise ou Perspectivas Teórica das
Pesquisas em Ciências Sociais, tras nos o real cenario que podemos encontrar nas suas
aplicações tendo os métodos qualitativos têm que se haver com essa problemática.

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2 CAPÍTULO II: REFERENCIAL TEÕRICO

2.1 Contextualização

Além da observação, outro conjunto de técnicas qualitativas muito utilizado nas ciências
sociais consiste em acessar informações por meio da reconstrução das experiências dos
indivíduos, seja a partir de seus próprios relatos, seja por outro meios. A coleta de
narrativas dos membros da vida social sobre suas próprias experiências foi utilizada pela
Escola de Chicago e retomada nos anos 1960, especialmente na França e na Inglaterra,
como meio de resgatar o ponto de vista dos agentes sociais, especialmente dos
“silenciados”, aqueles no polo subordinado dos sistemas de dominação.

3 MODELOS DE ANÁLISE OU PERSPECTIVAS TEÓRICA DAS


PESQUISAS EM CIÊNCIAS SOCIAIS

3.1 Modelos de Análise Perspectivas Teórica das Pesquisas em Ciências


Sociais

Popper admite que quando trabalhamos com modelos o que fazemos é trabalhar com uma
simplificação, e isso se dá tanto nas ciências sociais quanto nas ciências naturais: no
modelo de Kepler não existem meteoritos por exemplo. Defender nas ciências sociais a
não falseabilidade do Princípio de Racionalidade (quando se submete um modelo
explicativo a teste) é uma decorrência apenas da fertilidade que ele nos proporciona, pois
esse princípio não é válido a priori, nem verdadeiro:

 Sustento que abster-nos de acusar o princípio de racionalidade da quebra de nossas


teorias é uma boa política, uma boa política metodológica. Aprendemos mais se
acusarmos o nosso modelo situacional. Pode-se considerar, pois, a política de
sustentar o princípio como parte de nossa metodologia (POPPER, 1996, p. 177).

O Modelo explicativo é muito mais interessante e informativo do que o princípio. Nada


de novo iremos aprender se rejeitarmos o princípio, por não ser esse universalmente
verdadeiro ou adequado para todas as ações. O que de fato nos interessa em ciência é o
permanente aprimoramento dos modelos, ou seja, o processo de conjecturas e refutações
que leva a evolução do conhecimento, pois como já vimos anteriormente, o conhecimento
começa com problemas e termina com problemas. Rejeitar o princípio em nada nos
ajudaria nesse processo, já rejeitar o modelo.

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O Modelo de análise situacional, tal como brevemente acima exposto, fornece
explicações pela construção de modelos, isto é, opera com condições iniciais e prognoses.
Sua “lei geral” é admitida como possivelmente falsa. Nesse sentido, manter o princípio
de racionalidade é uma questão de “política metodológica”, política essa guiada pela
fertilidade dos resultados que o modelo proposto nos permite obter. Colocadas as coisas
dessa forma, é um método – dentre tantos métodos possíveis, cuja justificativa será, em
última análise, de ordem pragmática.

 Modelos ciências sociais para a análise perspetiva das organizações de alta


fiabilidade e a teoria dos acidentes normais.

A procura de modelos para o ensino das ciências sociais tem sido constante desde que se
desenvolveram análise de quatro modelos:

 História natural da doença


 Cuidado integral
 Carreira do paciente e
 Estrutural.

Modelo da história natural da doença: O modelo tem sua origem no clássico trabalho de
Leavell e Clark 20 (1976), no qual a história natural da doença é entendida como
compreendendo.

Modelo do cuidado integral: Entre os fatores que têm sido assinalados, nos Estados
Unidos, como desencadeadores do ensino das ciências sociais e/ou do comportamento,
ênfase é colocada no movimento de cuidado integral.

Modelo da carreira do paciente: A elaboração deste modelo partiu da consideração que


existem sete dificuldades para organizar o conteúdo da sociologia.

Modelo estrutural: A emergência deste modelo tem suas raízes nas críticas que se
estabeleceram em torno de uma sociologia médica assentada essencialmente em uma
teoria funcionalista

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4 MÉTODO E TÉCNICAS DE PESQUISA CIENTIFICA EM CIÊNCIAS
SOCIAIS

Os debates a respeito dos métodos de pesquisa social estão ligados diretamente à


ontologia, à epistemologia e à natureza humana. Morgan e Smircich (1980) identificam
seis suposições ontológicas distintas ou visões a respeito da natureza da realidade:
projeção da imaginação humana, construção social, discurso simbólico, campo contextual
de informação, processo concreto e estrutura concreta. Tais posições filosóficas formam
uma série contínua do extremamente subjetivo até o extremamente objetivo.

No momento em que o primeiro elemento – orientação filosófica ou paradigma que


compõe o design de pesquisa estiver definido é possível a classificação dos teóricos e das
respectivas teorias para elaborar o arcabouço ou suporte teórico que irá fundamentar o
estudo, e conseqüentemente podem ser escolhidos os métodos e técnicas adequadas para
os propósitos da pesquisa.

O arcabouço teórico ou conceitual de um estudo configura-se em importante ponto para


o design de pesquisa. Merriam (1998) comenta que freqüentemente a falta de um
arcabouço teórico claramente articulado ou fracamente teorizado resulta em uma proposta
de estudo ou relatório que é rejeitado por comitês científicos. O arcabouço teórico
pressupõe uma revisão da literatura pertinente ao tema desejado e esta estrutura teórica
gerará o “problema”, as perguntas de pesquisa (central e específicas), a escolha da
amostra, a coleta de dados, técnicas de análise e interpretação dos dados, esses aspectos
alinhados à orientação filosófica previamente definida.

Schultz (apud Merriam, 1998, p. 46) observa que “qualquer problema de pesquisa pode
ser aproximado de mais de uma perspectiva teórica... A escolha de uma concepção
teórica... guiará o processo de pesquisa”. Um mesmo problema de pesquisa, portanto,
pode ser investigado a partir de diferentes visões ou paradigmas, interesses, técnicas de
coleta e análise de dados, o que permitirá da mesma forma diferentes descobertas.

Assim como o arcabouço teórico deve ser coerente com a orientação filosófica, o
problema focalizado e os métodos e técnicas a serem empregados na investigação da
mesma forma precisam estar articulados com os primeiros elementos do design da
pesquisa.

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Os métodos Qualitativos são mais indicados para as investigações de perspectiva
interpretativa ou crítica.

A pesquisa qualitativa ocupa um reconhecido lugar entre as várias possibilidades de se


estudar os fenômenos que envolvem os seres humanos e suas intricadas relações sociais,
estabelecidas em diversos ambientes. É um conceito “guarda-chuva” que envolve uma
gama de técnicas e procedimentos interpretativos, que procuram essencialmente
descrever, decodificar e traduzir o sentido e não a freqüência de eventos ou fenômenos
do mundo social (Merriam, 1998).

 A pesquisa qualitativa apresenta as seguintes características essenciais: tem o


ambiente natural como fonte direta de dados; o pesquisador como instrumento
fundamental de coleta de dados; utilização de procedimentos descritivos da
realidade estudada; busca do significado das situações para as pessoas e os efeitos
sobre as suas vidas; preocupação com o processo e não simplesmente com os
resultados e o produto, e privilégio ao enfoque indutivo na análise dos dados
(Bogdan; Biklen apud Godoy, 1995a; Triviños, 1987; Merriam, 1998).

Entre as implicações dessas características para a pesquisa, os teóricos são unânimes em


destacar o fato de se considerar o pesquisador como o principal instrumento de
investigação e a necessidade de contato direto e prolongado com o campo, para poder
captar os significados dos comportamentos observados. Os pesquisadores qualitativos
suspendem, colocam em parênteses suas próprias crenças, perspectivas e proposições, o
que constitui a denominada epoché, permitindo assim uma descrição do fenômeno em
toda sua pureza e a valorização de múltiplas visões de mundo.

Merriam (1998) classifica cinco tipos de pesquisa qualitativa: básica ou genérica,


etnográfica, fenomenológica, grounded theory e estudo de caso.

1. A pesquisa básica ou genérica inclui descrição, interpretação e entendimento;


identifica padrões recorrentes na forma de temas ou categorias e pode delinear um
processo.
2. A etnografia focaliza seus estudos na cultura de uma sociedade e procura
descobrir e descrever crenças, valores e atitudes, estruturas sociais e
comportamento de um grupo.

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3. A fenomenológica descreve a essência ou estrutura básica de um fenômeno e usa
dados e experiências daqueles que participam e investigam o fenômeno.
4. A grounded theory significa a construção de teoria a partir de dados baseados na
realidade.

O pesquisador forma uma versão teórica da realidade e esta formulação teórica ou teoria
substantiva não apenas pode ser usada para explicar a realidade, mas também provê um
esquema de referência para a ação.

O estudo de caso, freqüentemente utilizado em estudos organizacionais, de acordo com


Yin (2001), é uma estratégia de pesquisa que busca examinar um fenômeno
contemporâneo dentro de seu contexto.

 Esta metodologia se caracteriza pelo estudo profundo e exaustivo de um ou


poucos objetos, de maneira a permitir conhecimento amplo e detalhado do mesmo
(Gil, 1999). A análise de algumas unidades de determinado universo, no entender
de Gil (1987), possibilita a compreensão da generalidade dos objetos ou, pelo
menos, o estabelecimento de bases para uma investigação posterior, mais
sistemática e precisa.

O referido autor, contudo, frisa que a relevância dos resultados obtidos neste tipo de
delineamento depende do estudo de certa variedade de casos, os quais, de modo geral,
não são selecionados mediante critérios estatísticos. Alguns critérios, todavia, devem ser
observados (Gil, 1987; Mattar, 1996): buscar casos típicos, em que há informação prévia
da existência de determinadas práticas; selecionar casos extremos, os quais se apresentam
nos limites de determinadas práticas; e encontrar casos marginais, atípicos ou anormais
para, por contraste, conhecer as pautas dos casos normais e as possíveis causas do
desvio.Vale ressaltar ainda que o estudo de caso pode ser combinado com outro tipo de
pesquisa qualitativa, como genérica ou básica, etnográfica, fenomenológica ou grounded
theory.

O investigador num estudo qualitativo, conforme já mencionado anteriormente, é


considerado como instrumento humano primário na coleta e análise dos dados referentes
ao fenômeno em investigação. Merriam (1998) aponta certas características de
personalidade e habilidades necessárias a um investigador de pesquisa qualitativa: ter
tolerância por ambigüidade, ter sensibilidade ou ser altamente intuitivo e ser um bom

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comunicador. Por outro lado, os métodos quantitativos são mais indicados nas
investigações da orientação filosófica positivista ou paradigma sociológico funcionalista,
considerando que,

 [...] num estudo quantitativo o pesquisador conduz seu trabalho a partir de um


plano estabelecido a priori, com hipóteses claramente especificadas e variáveis
operacionalmente definidas. Preocupa-se com a medição objetiva e a
quantificação dos resultados. Busca a precisão, evitando distorções na etapa de
análise e interpretação dos dados, garantindo assim uma margem de segurança em
relação às inferências obtidas (Godoy, 1995a, p. 58).

No cerne da defesa do método quantitativo enquanto suficiente para explicar a realidade


está a questão da objetividade, a qual para os positivistas somente é possível se for
realizada por instrumentos padronizados, pretensamente neutros, assegurando, assim,
generalizações com precisão e objetividade.

Uma vez que o problema de pesquisa foi identificado, cabe então ao investigador decidir
sobre seleção da amostra, como serão coletados os dados, quem e quantos participantes
serão entrevistados ou observados, que documentos serão lidos, e assim por diante
(Merriam, 1998).

4.1 Modelo topológico

Unidade subjacente a uma multiplicidade de procedimentos científicos específicos (De


Bruyne et al., 1975, p. 24).

 Polo Morfologico
 Polo Tecnico
 Polo Teorico
 Polo Epistemologico

Polo epistemologico – Construcao do objeto cientifico e delimitacao daproblematica de


investigacao, conceito de ruptura epistemologica (Thomas Kuhn)

Polo teorico – Organizacao de hipoteses e definicao de conceitos, proposta de regras de


interpretacao dos factos, de especificacao e definicao de solucoes provisoriamente dadas
as problematicas, interpretacao

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Polo morfologico – Analisedos dados, objetivacao dos resultados de investigacao,
organizacao e apresentacao dos resultados

Polo tecnico – Operacoes tecnicas de recolha de dados em ciencias sociais inquerito por
questionario ou entrevista (inquerito oral), Observacao direta ou participante,
analisesdocumentais.

4.2 Quatro polos de investigacao (Lessard-Hebert et all, 2005, p. 27)

Elementos de analise das metodologias qualitativas:

 Polo epistemologico:
Paradigmas, linguagens Problematicas Criterios de cientificidade.
 Polo teorico:
Tiposde teorias Contextos prova, descoberta. Operações teoricas, codificação,
analise e interpretação.
 Polo morfologico:
Organizacção e apresentacaodos resultados.
 Polo tecnico:
Tecnicasde recolhade dados Unidadese sistemasde observacao Validação
Metodos de investigação Operações tecnicasde recolhade dados, em ciencias
sociais, inquerito por questionario ou entrevista (inqueritooral), Observacaodireta
ouparticipante/ analises documentais.

4.3 Polo tecnico (Lessard-Hebert et all, 2005)

Principais operacoestecnicasde recolha de dados em ciencias sociais:

4.3.1 Inquerito:

A. Entrevista (inquerito oral) estruturada, livre, centrada num tema especifico,


informal e continua, painel, entrevistas repetidas.
B. Questionario (inqueritoescrito).
C. Observacao directa,sistematica (observadorexterior).
D. Analise documental
Fontes: privadasouoficiais (arquivos/ relatorios/ estatisticas).

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4.3.2 Tipode informação:

a) Factos observados, opiniões expressas sobre:


Acontecimentos, Outros, Proprio.
Mudancasde atitudes, Evolução dos fenomenos, Significa dodas respostas.
b) Caracteristicas ou propriedadesde:
Diversos acontecimentos ou unidades (distribuicoes, frequencias), Mesma
situações ou objeto, Accoesconstatadas, explicações recebidas, significados
reportados).
c) Factos, atributos, comportamentos, tendencias.

4.3.3 Opções tecnicas:

I. Selecaodos informadores (aptose disponiveisa responder):


Amostras, Entrevistados representativos Pessoas competentes(key informants).
II. Formacaodas questões:
Fechadas(opcaoreduzida de resposta), Abertas (conteudoe forma livresde
resposta), Preformadas (compromisso entre questões fechada se abertas).
III. Definicaoobjetosa observar, Amostyragem representativa, Selecaode dados,
Sistematizar a tomada de notas (categorias, escalas).
IV. Analise qualitativa de conteudo, Analise quantitativa de conteudo.

4.4 As Etapas da Pesquisa em Ciências Sociais

Todos os “metodólogos” propõem etapas diversas para designar cada passo do caminho
epistemológico.

7 etapas, geralmente divididas em 03 momentos (mas não necessariamente desenvolvidas


de forma sequencial):

1. A RUPTURA:
1. A pergunta inicial de pesquisa (formulação do problema).
2. A exploração (leituras, entrevistas exploratórias).
3. A problemática.
2. A CONSTRUÇÃO:
4. A construção do modelo de análise (operacionalização das variáveis).
3. A CONSTATAÇÃO (ou racionalismo aplicado):

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5. A observação (coleta dos dados).
6. A análise das informações.
7. As conclusões.

5 A entrevista nas Abordagens Quantitativa e Qualitativa

Não é possível tratar deste tema sem antes destacar, mesmo que de forma breve, a questão
da abordagem qualitativa nas ciências sociais. Muitas vezes os pesquisadores são tentados
a lidar com uma falsa oposição no que diz respeito à definição das técnicas e dos níveis
de observação.

Costuma-se crer que pesquisas qualitativas analisam interações, opiniões e atitudes,


enquanto pesquisas quantitativas analisam as estruturas sociais (desigualdades,
mobilidade social, desemprego).

 Galtung (1965) define todo processo de investigação a partir da relação entre


estímulos (ambientes propícios para coleta) e respostas.

Tais respostas podem ser obtidas em atos não verbais (reações e comportamentos), atos
verbais escritos (cartas, documentos, questionários autoadministrados) e atos verbais
orais (conversas informais, entrevistas estruturadas e semiestruturadas. Para o caso do
uso da entrevista, o cenário de estímulos e respostas encerra as situações relacionadas.

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6 CAPÍTULO III: CONCLUSÃO E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

6.1 Conclusão

Neste presente trabalho conclui que, As técnicas de coleta de dados predominantemente


utilizadas na pesquisa qualitativa nas perspectivas fenomenológica/interpretativa ou
crítica/dialética são: entrevistas, observação, uso de diários e análise documental.
Algumas técnicas, como as entrevistas, questionário, formulário, podem ser usadas para
a coleta de dados de forma quantitativa ou qualitativa.

Um relatório de investigação pode ser estruturado de diversas maneiras. Cumpre lhe, no


entanto, contemplar as seguintes partes: índice, introdução, problemática, metodologia,
desenvolvimento/análise, conclusão, bibliografia. O índice e, sobretudo, a introdução e a
conclusão reclamam um esmero particular.

Os investigadores de pesquisa quantitativa, no entanto, utilizam instrumentos tipo survey


para coleta de dados, amostra probabilística, escalas, testes e medidas, tratamento
estatístico na análise dos dados coletados.

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6.2 Referencia bibliográfica

 www. O contributo das ciências sociais para a análise de acidentes maiores: dois
modelos em confronto.com
 Boudon, Raymond (1971). “Introdução”. In: Métodos quantitativos em
sociologia. Trad. Luiz Felipe Baeta Neves Flores. São Paulo: Vozes, pp. 7-17.
 GRAWITZ, Madeleine, Méthodes des sciences sociales, Paris, Dalloz, 1976, p.
333.
 ALMEIDA, João Ferreira de; PINTO, José Madureira, A investigação nas
ciências sociais, Lisboa, Presença, 1980, p. 78
 ALVES-MAZZOTI, A. J.; GEWANDSZNAJER, F. O método nas ciências
naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2.ed. São Paulo: Pioneira,
1998.
 ______. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de
Empresas, São Paulo, v. 35, n. 3, p. 20-9, maio/jun., 1995b.
 Ander-Egg,Ezequiel (1978).Introducción a las técnicas de investigación
social:para trabajadores sociales (7.ª ed.). Buenos aires:Humanitas.
 www.Métodos de pesquisa em Ciências Sociais:Bloco Qualitativo.com

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