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Descente:
Eudora Gardino
Docentes:
BEIRA
Maio, 2020
Indice
1 CAPÍTULO I ............................................................................................................ 1
6.1 Conclusão......................................................................................................... 12
1.1 Introdução
As Ciências Sociais podem ser entendidas como todas as ciências que se dedicam a tornar
inteligível a vida social em um de seus aspectos particulares ou em sua totalidade
(Chanlat, 1999), visto que a realidade humana só pode ser social, conforme o pensamento
de Hegel.
O objeto das Ciências Sociais, segundo Minayo (1994), é histórico, porque as sociedades
humanas existem num determinado espaço, cuja formação social e configuração são
específicas.
Com relação ao campo científico, Minayo (1994) afirma ainda que, apesar de sua
normatividade, é permeado por conflitos e contradições, destacando o embate sobre a
cientificidade das Ciências Sociais em comparação com as ciências da natureza. Enquanto
alguns buscam a uniformidade dos procedimentos para compreender o natural e o social,
outros reivindicam a total diferença e especificidade do campo humano.
No modo de usar as técnicas costumam insinuar se vícios, falácias e ilusões com efeitos
perversos, responsáveis por autênticas situações de reificação.
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1.2 Objectivos do Estudo
1.3 Metodologia
1.4 Justificativa
Este estudo criou me curiosidade e motivação, para além do interesse pessoal o tema que
aborda acerca do Método e Técnicas de Pesquisa Cientifica em Ciências Sociais, o estudo
proporciona o conhecimento acerca do Modelos de Análise ou Perspectivas Teórica das
Pesquisas em Ciências Sociais, tras nos o real cenario que podemos encontrar nas suas
aplicações tendo os métodos qualitativos têm que se haver com essa problemática.
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2 CAPÍTULO II: REFERENCIAL TEÕRICO
2.1 Contextualização
Além da observação, outro conjunto de técnicas qualitativas muito utilizado nas ciências
sociais consiste em acessar informações por meio da reconstrução das experiências dos
indivíduos, seja a partir de seus próprios relatos, seja por outro meios. A coleta de
narrativas dos membros da vida social sobre suas próprias experiências foi utilizada pela
Escola de Chicago e retomada nos anos 1960, especialmente na França e na Inglaterra,
como meio de resgatar o ponto de vista dos agentes sociais, especialmente dos
“silenciados”, aqueles no polo subordinado dos sistemas de dominação.
Popper admite que quando trabalhamos com modelos o que fazemos é trabalhar com uma
simplificação, e isso se dá tanto nas ciências sociais quanto nas ciências naturais: no
modelo de Kepler não existem meteoritos por exemplo. Defender nas ciências sociais a
não falseabilidade do Princípio de Racionalidade (quando se submete um modelo
explicativo a teste) é uma decorrência apenas da fertilidade que ele nos proporciona, pois
esse princípio não é válido a priori, nem verdadeiro:
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O Modelo de análise situacional, tal como brevemente acima exposto, fornece
explicações pela construção de modelos, isto é, opera com condições iniciais e prognoses.
Sua “lei geral” é admitida como possivelmente falsa. Nesse sentido, manter o princípio
de racionalidade é uma questão de “política metodológica”, política essa guiada pela
fertilidade dos resultados que o modelo proposto nos permite obter. Colocadas as coisas
dessa forma, é um método – dentre tantos métodos possíveis, cuja justificativa será, em
última análise, de ordem pragmática.
A procura de modelos para o ensino das ciências sociais tem sido constante desde que se
desenvolveram análise de quatro modelos:
Modelo da história natural da doença: O modelo tem sua origem no clássico trabalho de
Leavell e Clark 20 (1976), no qual a história natural da doença é entendida como
compreendendo.
Modelo do cuidado integral: Entre os fatores que têm sido assinalados, nos Estados
Unidos, como desencadeadores do ensino das ciências sociais e/ou do comportamento,
ênfase é colocada no movimento de cuidado integral.
Modelo estrutural: A emergência deste modelo tem suas raízes nas críticas que se
estabeleceram em torno de uma sociologia médica assentada essencialmente em uma
teoria funcionalista
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4 MÉTODO E TÉCNICAS DE PESQUISA CIENTIFICA EM CIÊNCIAS
SOCIAIS
Schultz (apud Merriam, 1998, p. 46) observa que “qualquer problema de pesquisa pode
ser aproximado de mais de uma perspectiva teórica... A escolha de uma concepção
teórica... guiará o processo de pesquisa”. Um mesmo problema de pesquisa, portanto,
pode ser investigado a partir de diferentes visões ou paradigmas, interesses, técnicas de
coleta e análise de dados, o que permitirá da mesma forma diferentes descobertas.
Assim como o arcabouço teórico deve ser coerente com a orientação filosófica, o
problema focalizado e os métodos e técnicas a serem empregados na investigação da
mesma forma precisam estar articulados com os primeiros elementos do design da
pesquisa.
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Os métodos Qualitativos são mais indicados para as investigações de perspectiva
interpretativa ou crítica.
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3. A fenomenológica descreve a essência ou estrutura básica de um fenômeno e usa
dados e experiências daqueles que participam e investigam o fenômeno.
4. A grounded theory significa a construção de teoria a partir de dados baseados na
realidade.
O pesquisador forma uma versão teórica da realidade e esta formulação teórica ou teoria
substantiva não apenas pode ser usada para explicar a realidade, mas também provê um
esquema de referência para a ação.
O referido autor, contudo, frisa que a relevância dos resultados obtidos neste tipo de
delineamento depende do estudo de certa variedade de casos, os quais, de modo geral,
não são selecionados mediante critérios estatísticos. Alguns critérios, todavia, devem ser
observados (Gil, 1987; Mattar, 1996): buscar casos típicos, em que há informação prévia
da existência de determinadas práticas; selecionar casos extremos, os quais se apresentam
nos limites de determinadas práticas; e encontrar casos marginais, atípicos ou anormais
para, por contraste, conhecer as pautas dos casos normais e as possíveis causas do
desvio.Vale ressaltar ainda que o estudo de caso pode ser combinado com outro tipo de
pesquisa qualitativa, como genérica ou básica, etnográfica, fenomenológica ou grounded
theory.
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comunicador. Por outro lado, os métodos quantitativos são mais indicados nas
investigações da orientação filosófica positivista ou paradigma sociológico funcionalista,
considerando que,
Uma vez que o problema de pesquisa foi identificado, cabe então ao investigador decidir
sobre seleção da amostra, como serão coletados os dados, quem e quantos participantes
serão entrevistados ou observados, que documentos serão lidos, e assim por diante
(Merriam, 1998).
Polo Morfologico
Polo Tecnico
Polo Teorico
Polo Epistemologico
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Polo morfologico – Analisedos dados, objetivacao dos resultados de investigacao,
organizacao e apresentacao dos resultados
Polo tecnico – Operacoes tecnicas de recolha de dados em ciencias sociais inquerito por
questionario ou entrevista (inquerito oral), Observacao direta ou participante,
analisesdocumentais.
Polo epistemologico:
Paradigmas, linguagens Problematicas Criterios de cientificidade.
Polo teorico:
Tiposde teorias Contextos prova, descoberta. Operações teoricas, codificação,
analise e interpretação.
Polo morfologico:
Organizacção e apresentacaodos resultados.
Polo tecnico:
Tecnicasde recolhade dados Unidadese sistemasde observacao Validação
Metodos de investigação Operações tecnicasde recolhade dados, em ciencias
sociais, inquerito por questionario ou entrevista (inqueritooral), Observacaodireta
ouparticipante/ analises documentais.
4.3.1 Inquerito:
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4.3.2 Tipode informação:
Todos os “metodólogos” propõem etapas diversas para designar cada passo do caminho
epistemológico.
1. A RUPTURA:
1. A pergunta inicial de pesquisa (formulação do problema).
2. A exploração (leituras, entrevistas exploratórias).
3. A problemática.
2. A CONSTRUÇÃO:
4. A construção do modelo de análise (operacionalização das variáveis).
3. A CONSTATAÇÃO (ou racionalismo aplicado):
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5. A observação (coleta dos dados).
6. A análise das informações.
7. As conclusões.
Não é possível tratar deste tema sem antes destacar, mesmo que de forma breve, a questão
da abordagem qualitativa nas ciências sociais. Muitas vezes os pesquisadores são tentados
a lidar com uma falsa oposição no que diz respeito à definição das técnicas e dos níveis
de observação.
Tais respostas podem ser obtidas em atos não verbais (reações e comportamentos), atos
verbais escritos (cartas, documentos, questionários autoadministrados) e atos verbais
orais (conversas informais, entrevistas estruturadas e semiestruturadas. Para o caso do
uso da entrevista, o cenário de estímulos e respostas encerra as situações relacionadas.
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6 CAPÍTULO III: CONCLUSÃO E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
6.1 Conclusão
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6.2 Referencia bibliográfica
www. O contributo das ciências sociais para a análise de acidentes maiores: dois
modelos em confronto.com
Boudon, Raymond (1971). “Introdução”. In: Métodos quantitativos em
sociologia. Trad. Luiz Felipe Baeta Neves Flores. São Paulo: Vozes, pp. 7-17.
GRAWITZ, Madeleine, Méthodes des sciences sociales, Paris, Dalloz, 1976, p.
333.
ALMEIDA, João Ferreira de; PINTO, José Madureira, A investigação nas
ciências sociais, Lisboa, Presença, 1980, p. 78
ALVES-MAZZOTI, A. J.; GEWANDSZNAJER, F. O método nas ciências
naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2.ed. São Paulo: Pioneira,
1998.
______. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de
Empresas, São Paulo, v. 35, n. 3, p. 20-9, maio/jun., 1995b.
Ander-Egg,Ezequiel (1978).Introducción a las técnicas de investigación
social:para trabajadores sociales (7.ª ed.). Buenos aires:Humanitas.
www.Métodos de pesquisa em Ciências Sociais:Bloco Qualitativo.com
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