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Universidade Zambeze

Faculdade de ciências sociais e humanidades


Curso ciências da comunicação
2º Ano- Laboral
Cadeira: Sistémica e Modelo de informação e Comunicação

Teoria dos Sistemas (Bertalanffy)

2º Grupo

Discentes:
Anselmo Joaquim Lucas
Bernardo Orlando José
Castigo Jossias
Pedro Pinto Manuel
Juvêncio João Jasse
Taquidir Vasco

Docente:
Lic. Duart Langa

Beira aos 22/ 03/2024 1


Universidade Zambeze
Faculdade de ciências sociais e humanidades
Curso ciências da comunicação

Teoria dos Sistemas ( Bertalanffy)

O presente trabalho surgiu no seio da disciplina de Sistémica

e Modelo de informação e Comunicação, da Faculdade de


Ciências e Humanidade, do Curso Ciências da Comunicação,
sob orientação do docente Lic. Duart Langa, para fins
avaliativos.

Docente:
Lic. Duart Langa

Beira aos 22/ 03/2024 2


Índice
1. Capitulo I- Introdução ................................................................................................................. 5

1.1 Objetivos................................................................................................................................ 5

1.1.2Geral .................................................................................................................................... 5

1.1.3 Específicos .......................................................................................................................... 5

1.2 Metodologia ........................................................................................................................... 6

1.2.1 Justificação ......................................................................................................................... 6

1.2.3Dificuldades na elaboração .................................................................................................. 6

2. Capitulo II- Revisão de Literatura ........................................................................................... 7

2.1 Origem da Teoria Dos Sistemas ............................................................................................ 7

2.3 Conceituações dos Sistemas .................................................................................................. 8

2.4 Definição dos Sistemas .......................................................................................................... 9

2.5 Etimologicamente .................................................................................................................. 9

2.6 Tipos de teorias dos sistemas ............................................................................................... 10

2.7 Características da Teoria de Sistemas ...................................................................................11

2.7.1 Propriedades do sistema ................................................................................................... 12

2.8 Classificação de um sistema ................................................................................................ 13

2.8.1 Sistema, suprassistema e subsistema ................................................................................ 13

2.8.2 Realidades, ideais e modelos ............................................................................................ 14

2.8.3 Naturais, artificiais e compostos ....................................................................................... 14

2.8.4 Parâmetros dos Sistema na Teoria Geral Dos Sistemas.................................................... 14

2.8.5 Corrente de entrada (Entrada) .......................................................................................... 14

2.8.6 Processo de conversão (rendimento). ............................................................................... 14

2.8.7Corrente de saída (Saída). .................................................................................................. 15

2.8.8 Objetivos da teoria Geral dos Sistemas ............................................................................ 15

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2.8.9 Áreas de aplicação da Teoria de sistemas ......................................................................... 15

3. Conclusão .............................................................................................................................. 19

4. Referencia bibliográficas ....................................................................................................... 20

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1. Capitulo I- Introdução

O presente trabalho traremos como abordagem Teoria dos Sistema, iremos explorar a teoria
dos sistemas, sua origem, definições e conceituações, bem como os diferentes tipos de sistemas
existentes. A teoria dos sistemas é uma abordagem complexa e interdisciplinar que busca
compreender a complexidade e inter-relação dos elementos que compõem um sistema. Através
dessa perspetiva, é possível analisar e compreender fenômenos e processos em diversas áreas do
conhecimento, incluindo as ciências naturais e sociais. Alem disso iremos ilustrar alguns apêndices
relacionados a Teoria de modelo e a atividade profissional e exemplos de aplicação.

1.1 Objetivos

1.1.2Geral

Explorar a teoria dos sistemas e sua relevância na compreensão e análise de sistemas


complexos em diferentes contextos. Pretende-se explorar as principais contribuições dessa
teoria, sua aplicação na gestão científica e seu papel na integração das ciências naturais e
sociais

1.1.3 Específicos
 Investigar a origem da teoria dos sistemas e o papel de Karl Ludwig Von Bertalanffy no seu
desenvolvimento.
 Compreender as principais conceituações e definições de sistemas apresentadas na
literatura.
 Explorar os diferentes tipos de sistemas, como sistemas físicos e abstratos, e sistemas
fechados e abertos.
Analisar a aplicação da teoria dos sistemas na administração e gestão científica.

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1.2 Metodologia

Para alcançar os objetivos propostos, este trabalho baseou-se revisão de literatura,


utilizando fontes acadêmicas, livros e artigos científicos. Serão realizadas pesquisas em bases de
dados especializadas, a fim de obter informações atualizadas e relevantes sobre a teoria dos
sistemas. Além disso, serão utilizados exemplos e estudos de caso para ilustrar a aplicação prática
dessa teoria em diferentes áreas.

1.2.1 Justificação

Teoria dos sistemas desempenha um papel importante na compreensão e análise de


fenômenos complexos em diferentes campos do conhecimento. Sua abordagem interdisciplinar e
integradora permite uma visão mais abrangente e holística dos sistemas, contribuindo para o avanço
científico e a solução de problemas práticos. Portanto, este trabalho se justifica pela importância
de explorar e compreender os fundamentos teóricos da teoria dos sistemas e sua aplicação em
diversos contextos

1.2.3Dificuldades na elaboração
O desenvolvimento deste trabalho, algumas dificuldades podem ser encontradas. Uma delas
é a complexidade inerente à teoria dos sistemas, que envolve conceitos abstratos e
interdependências entre os elementos. Além disso, a disponibilidade de fontes atualizadas e
confiáveis sobre o tema pode representar um desafio. No entanto, essas dificuldades serão
superadas por meio de uma pesquisa abrangente e criteriosa, utilizando fontes de qualidade e
buscando compreender os conceitos de forma clara e precisa.

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2. Capitulo II- Revisão de Literatura

2.1 Origem da Teoria Dos Sistemas


Karl Ludwig Von Bertalanffy foi um biólogo e filósofo austríaco, reconhecido
principalmente por sua teoria de sistemas. Nasceu em 19 de setembro de 1901 em Atzgersdorf,
Viena, Áustria. E faleceu em 12 de junho de 1972, em Buffalo, Nova York, Estados Unidos. A
teoria geral dos sistemas surgiu com os trabalhos do alemão Ludwig Von Bertalanffy, publicados
entre 1950 e 1968.
O biólogo alemão Karl Ludwig on Bertalanffy propôs em 1928 seu geral a teoria dos
sistemas como uma ferramenta ampla que pode ser compartilhada por muitas ciências diferentes.
Essa teoria contribuiu para o surgimento de um novo paradigma científico baseado na Inter-relação
entre os elementos que formam os sistemas.
A teoria geral de sistemas (GST) não busca resolver problemas ou propor soluções práticas,
mas sim produzir teorias e formulações conceituais que possam criar condições de aplicação na
realidade empírica. Os pressupostos básicos da teoria geral dos sistemas são:
Existe uma clara tendência para a integração nas diversas ciências naturais e sociais.

Esta integração parece estar orientada para uma teoria de sistemas.

Essa teoria de sistemas pode ser uma forma mais ampla de estudar os campos não físicos
do conhecimento científico, especialmente as ciências sociais.

Esta teoria dos sistemas, ao desenvolver princípios unificadores que atravessam


verticalmente os universos particulares das diversas ciências envolvidas, aproxima-nos do
objetivo da unidade da ciência.

Isto pode levar à integração na gestão científica. A teoria geral dos sistemas afirma que as
propriedades dos sistemas não podem ser descritas de forma significativa em termos dos seus
elementos separados. A compreensão dos sistemas só ocorre quando são estudados globalmente,
envolvendo todas as interdependências dos sistemas. A água é diferente do hidrogênio e do
oxigênio que a constituem. A floresta é diferente de cada uma de suas árvores.
A teoria dos sistemas penetrou rapidamente na teoria administrativa por duas razões básicas:

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Por um lado, pela necessidade de sintetizar e integrar ainda mais as teorias que o
precederam, o que foi realizado com considerável sucesso quando os behavioristas
aplicaram as ciências comportamentais ao estudo da organização.

Por outro lado, a cibernética – em geral – e a informática – em particular – trouxeram imensas


possibilidades para o desenvolvimento e operacionalização de ideias que convergiram para uma
teoria de sistemas aplicada à administração.

2.3 Conceituações dos Sistemas


De acordo com Bertalanffy (2012, citado por Lima (2022, p. 4), “o sistema trata-se de um
conjunto de unidades reciprocamente relacionados, onde o propósito e globalismo ou totalidade
representam duas características básicas do sistema”.
Segundo Chiavenato (2004, citado por Araújo (2022, p. 3), diz que sistema e uma relativa
a um conjunto de elementos interdependentes os quais, juntos concretizam-se em um elemento
unitário. Por exemplo, para um circuito elétrico se tornar um elemento único, ele necessita de
componentes ainda menores, os quais dificilmente funcionaram isoladamente.
Conforme Kast e Rosenzwing (1976, citado por Lima (2022, p.5) afirma que sistema é uma
combinação de partes ou coisas, formando um tudo complexo. Colaborando com isso, Bukley
(1976, citado por Lima (2012, p.5), refere-se a um conjunto de elementos, direta ou indiretamente
correlacionados em uma rede causal, sendo essa relação de modo mais ou menos estável, dentro
de um espaço de tempo.
Bauer (1999) citado por Lima (2012, p.5), ressalta que sistema e composto de entidades,
que podem ser tantas pessoas, maquinas, objectos, informações ou mesmo outros sistemas, no caso
subsistemas.
Portanto, um sistema e tudo aquilo que possui mais de uma parte, desde que haja
dependência entre elas, e que essa dependência direciona a algum resultado qualquer
preestabelecido. Por essa razão, a compressão pelo viés sistemático pode ser aplicada em
indivíduos vivos, inanimados e ciências socias.

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2.4 Definição dos Sistemas
Nestes termos, de acordo com Lieber (2001, p.2), pode-se definir sistema, como uma “colecao de
entidades” ou coisas, relacionadas ou conectadas de tal modo que “formam uma unidade ou um
todo”, ou que “proporcionem a consecução de algum fim logico a partir dessas interações
conjuntas”.

2.5 Etimologicamente
Segundo Colossi e Baande (2015) citado por Lima (2022, p. 2) afirma que “o termo sistema vem
grego Systema com sentido de combinação, ou seja, algo organizado em partes e que atuam como
um todo”.

A palavra sistemas tem muitas conotações: um conjunto de elementos interdependentes e


interativos; grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado. As que constituem o
sistema são:
 Um conjunto de elementos.

 Dinâmica relacionada.

 Formando uma atividade.

 Para atingir um objetivo.

 Operação em dados, energia, matéria.

 Para fornecer informação, energia, matéria.

O ser humano, por exemplo, é um sistema composto por vários órgãos e membros; somente
quando estes funcionam de forma coordenada o homem é eficaz. Da mesma forma, a organização
pode ser pensada como um sistema que consiste em várias partes que interagem. Na realidade, o
sistema é “um todo organizado ou complexo; um conjunto ou combinação de coisas ou partes que
formam um todo completo”.

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2.6 Tipos de teorias dos sistemas
Segundo STARIR e REYNOLDS (2011) citado por Araújo (2022, p.4), diz que os tipos de sistema,
permitem conceituar as premissas e os objetivos vigentes em cada tipo especifico de sistema,
tornando-os mais sucintos possíveis. Tal classificação pode ser subdividida em:
Quanto a Constituição: Podem ser físico ou abstrato.
Físicos: São compostos por: Equipamentos, maquinas, elementos reais, ou seja, eles sao feitos de
hardware descritos em termos quantitativos de desempenho.

Abstratos: São compostos por: conceitos, planos, hipóteses e ideias, ou seja, os símbolos e que
representam atributos e objetos que muitas vezes só existem nos pensamentos das pessoas. Em
suma, constituídos por software.
Na realidade existem complementaridade entre sistemas físicos e abstratos: os primeiros (maquinas,
por exemplo, necessitam de um sistema abstrato (uma programação) para operar e cumprir as suas
funções. O inverso também e verdadeiros: sistemas abstratos só se tornam realidade quando
aplicados a algum sistema físico Hardware e Software se complementam. Por exemplo, uma Escola
precisa de salas de aula, carteiras, quadros, iluminações, etc. (sistema físico), para se desenvolver
um programa educacional (sistema abstrato) ou centro de processamento de dados, onde os
equipamentos e os circuitos processam programas de instrução do computador.
Quanto a sua natureza: podem ser fechados ou abertos.

Fechados: Não apresentam trocas com o ambiente que os rodeia por ser herméticos a qualquer
influencia ambiental. Os sistemas fechados não recebem nenhuma influencia e nem influenciam o
ambiente. Eles não recebam nenhum recurso externo nem produzem nada para enviarem fora.
Os sistemas fechados são aqueles cujo o comportamento e totalmente determinístico e programado,
e opera com muita pouca troca de informações (material e energia).
Abertos: apresentam informações de trocas com o ambiente o meio ambiente por meio de entradas
(insumos) e saídas (produtos). os sistemas abertos trovam continuamente matéria e energia com o
meio ambiente. São iminentemente adaptativos, pôs para sobreviver devem readaptar-se
constantemente as condições do meio ambiente. mantém um jogo recíproco com as forças do
ambiente e a qualidade de sua estrutura é otimizada quando o conjunto de elementos do sistema é

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organizado, aproximando-se de uma operação adaptativa. A adaptação é um processo contínuo de
aprendizagem e auto-organização.

Um organismo social se assemelha a um organismo individual nas seguintes características


essenciais:
 Em crescimento.

 No fato de que se torna mais complexo à medida que cresce.

 Na medida em que se tornam mais complexos, as suas partes exigem cada vez mais
interdependência.

 Porque a sua vida tem uma extensão imensa em comparação com a vida das suas unidades
componentes.

Porque em ambos os casos há uma integração crescente acompanhada de uma heterogeneidade


crescente.

2.7 Características da Teoria de Sistemas


As características básicas de um sistema são:

Finalidade ou objetivo: todo sistema tem uma ou mais finalidades ou objetivos. As unidades ou
elementos (ou objetos), assim como as relações, definem uma distribuição que tenta sempre atingir
um objetivo.

Globalismo ou totalidade: todo sistema tem uma natureza orgânica; por esta razão, uma ação que
produza mudança em uma das unidades do sistema provavelmente produzirá mudanças em todas
as outras unidades do sistema. Em outras palavras, qualquer estímulo em qualquer unidade do
sistema afetará todas as outras unidades devido à relação entre elas. O efeito total destas mudanças
ou modificações será apresentado como qualquer ajuste de todo o sistema, que sempre reagirá
globalmente a qualquer estímulo produzido em qualquer parte ou unidade. Entre as diferentes
partes do sistema existe uma relação de causa e efeito. Dessa forma, o sistema experimenta

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mudanças e ajustes sistemáticos e contínuos, dos quais surgem dois fenômenos: a entropia e a
homeostase, já estudados anteriormente.

Sinergia: O todo é maior que a soma das partes, ou seja, os componentes de um sistema valem
mais que uma unidade, que chamamos de empresa como unidade independente, daí justamente que
surge o valor das inter-relações.

2.7.1 Propriedades do sistema


A entropia de um sistema é o desgaste que o sistema apresenta devido ao passar do tempo ou ao
seu funcionamento. Sistemas altamente entrópicos tendem a desaparecer devido ao desgaste
gerado pelo processo sistêmico. Em um sistema fechado a entropia deve ser sempre positiva.
Porém, em sistemas biológicos ou sociais abertos, a entropia pode ser reduzida ou melhorada ou
mesmo transformada em entropia negativa, ou seja, um processo de organização mais completo e
de capacidade de transformação de recursos. Isso é possível porque em sistemas abertos os
recursos utilizados para reduzir o processo de entropia são formados a partir do ambiente externo.

Homeostasia e entropia: A homeostase é a propriedade de um sistema que define seu nível de


resposta e adaptação ao contexto. É o nível de adaptação permanente do sistema ou a sua tendência
para a sobrevivência dinâmica. Sistemas altamente hemostáticos sofrem transformações
estruturais na mesma medida em que o contexto sofre transformações, ambos atuam como
determinantes do nível de evolução.

Permeabilidade de um sistema: Mede a interação que recebe do ambiente, diz-se que quanto
maior ou menor permeabilidade do sistema, mais ou menos aberto ele será.

Centralização e descentralização: Diz-se centralizado quando possui um núcleo que comanda


todos os demais, e estes dependem do primeiro para sua ativação, pois por si só não são capazes de
gerar nenhum processo. Pelo contrário, os sistemas descentralizados são aqueles onde o núcleo de
comando e decisão é composto por diversos subsistemas. Neste caso, o sistema não é tão
dependente, mas pode ter subsistemas que funcionam como reservas que só entram em
funcionamento quando o sistema que deveria atuar nesse caso falha.

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Adaptabilidade: É a propriedade que um sistema possui de aprender e modificar um processo,
um estado ou uma característica de acordo com as modificações que o contexto sofre. Isto é
conseguido através de um mecanismo de adaptação que nos permite responder às mudanças
internas e externas ao longo do tempo. Para que um sistema seja adaptável, ele deve ter troca fluida
com o ambiente em que é desenvolvido.

Manutenibilidade: É a propriedade que um sistema possui de permanecer em operação. Para isso,


utiliza um mecanismo de manutenção que garante que os diferentes subsistemas estejam
equilibrados e que o sistema total permaneça em equilíbrio com o seu ambiente.

Estabilidade: Diz-se que é estável quando mantido em equilíbrio através do fluxo contínuo de
materiais, energia e informações. A estabilidade ocorre desde que os sistemas possam manter seu
funcionamento e funcionar de forma eficaz.

Harmonia: É propriedade dos sistemas que mede o nível de compatibilidade com seu ambiente
ou contexto.

Otimização e subotimização: A otimização modifica o sistema para atingir os objetivos.

Sucesso: O sucesso dos sistemas é a medida em que atingem os seus objectivos.

2.8 Classificação de um sistema


2.8.1 Sistema, suprassistema e subsistema
TORRES (2017) diz que referem-se ao controle em diferentes níveis organizacionais, desde os
sistemas mais simples até os mais complexos; por exemplo, definir um subsistema, dentro de um
sistema, dentro de um supersistema. Um exemplo da vida real: família (SISTEMA), indivíduo
(SUBSISTEMA), sociedade (SUPRASISTEMA).

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2.8.2 Realidades, ideais e modelos
São aqueles que existem fisicamente e que podem ser observados, enquanto os sistemas ideais são
construções simbólicas derivadas do pensamento e da linguagem. Os modelos pretendem
representar características reais e ideais.

2.8.3 Naturais, artificiais e compostos


Quando um sistema depende exclusivamente da natureza, referimo-nos a ele como “sistema
natural”. Sistemas artificiais são aqueles que surgem como consequência da ação humana. Os
sistemas compostos combinam elementos naturais e artificiais. Qualquer ambiente físico
modificado por pessoas é considerado um sistema composto.

2.8.4 Parâmetros dos Sistema na Teoria Geral Dos Sistemas


De acordo com Oliveiros & Parra (2014) os elementos de um sistema fazem parte de um todo, e
estes podem ser conceitos, objetos ou sujeitos, esses elementos podem ser vivos, não vivos ou
mesmo ambos simultaneamente, dentro deles a abstração também pode estar presente, sejam ideias
de conhecimento comum, científico ou humanístico. No entanto, as ideias não podem ser geradas
de forma solta ou independente dentro de um sistema do qual fazem parte. Pois bem, a interação
entre os elementos e sua organização é o que possibilita o funcionamento geral do sistema, os
elementos de um sistema no que diz respeito à teoria geral dos sistemas são baseados em os
seguintes pontos:

2.8.5 Corrente de entrada (Entrada)


Refere-se a todos os insumos que o sistema importa do meio ambiente, portanto, através desta
unidade, o sistema recebe insumos de fora, que podem ser: informações, energia ou outros recursos
como materiais.

2.8.6 Processo de conversão (rendimento).


Esta unidade é composta por partes do sistema que elaboram, processam e convertem insumos em
produtos, ou seja, transformam energia em nova energia, produzindo assim o produto do sistema
(produção), desenvolvendo um conjunto de ações integradas e coordenadas , com para atingir o
objetivo.

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2.8.7Corrente de saída (Saída).
É o meio pelo qual o sistema exporta o produto acabado no processo de conversão para o exterior,
não através de um, mas através de vários fluxos de saída.

Feedback (Feedback/Retroalimentação).
É um mecanismo de controle de todo o processo através do qual uma parte da energia de saída do
sistema retorna para a entrada.

2.8.8 Objetivos da teoria Geral dos Sistemas


Segundo o Bertalanffy (1969, p.32) citado por Alves (2012, p.160) “o principal objetivo da teoria
dos sistemas e a formulação e derivação dos princípios que são validos para “sistema” em geral”.

2.8.9 Áreas de aplicação da Teoria de sistemas


Bertalanffy (1969, p.160) citado por Alves (2012, p.160) também fala das áreas de conhecimento,
onde ela se aplica. A física, observa, trabalha com sistemas de “diferentes níveis de generalidade”,
de modo que a teoria da Relatividade se aplica a sistemas macros, enquanto a Mecânica Quantica
a sistemas micros. Há princípios de aplicação comum quer se contruam pontes ou maquinas;
estude-se mecânica ou ética; questões pontuais ou de aplica a sistemas de “natureza
intrinsecamente diferentes, como mecânica, calor, química ou o que for”. Em suma, ao contrario
do que antes era postulado, pode-se buscar princípios que se apliquem a sistemas em geral,
independentemente se o mesmo for de natureza “física, biológica ou sociologia.

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Teoria de modelo e a atividade profissional

MODELOS DE OPERAÇÃO DE ENTRADA-PROCESSO-SAÍDA

INSTALAÇÕES

PESSOAL

RECURSOS DE PEOCESSO DE BENS


ENTRADA TRANSFORMAÇÃO SAIDA E
TRANSFORMAÇÃO
SERVIÇOS

EXEMPLOS DE APLICAÇÃO (ABAIXO)

Operação Recursos de entrada Processos de saída


transformação

Linha aérea Aeronave Movimentação de Passageiro e cargas


Pilotos e equipe de bordo passageiros e cargas ao transportados
Equipe de terra redor do mundo
Passageiros e cargas

Fabricante de Alimentos frescos Preparação de alimentos Alimento congelado


alimentos congelados Operadores congelados
Equipamento de
processamento de alimentos
Frigoríficos

Porto de containers Navios e cargas Movimentação de cargas Navios carregados ou


Funcionários do navio para o cais e vice- descarregados
Equipa para mover versa

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containers

Policia Policiais Prevenção de crimes Sociedade protegida


Sistema de computador Solução de crimes Publico com
Informações Prisão de criminosos sentimento de
Publico (cidadãos e segurança
criminosos)

Gráfica Gráficos e designers Designer Materiais impressos


Impressoras Impressão
Papel, tinta, etc. Encadernação

Contabilidade Funcionários Escrituração de contas Contas e


Informações Orientação de contas demostrativos
Sistema de computador Orientação contábil publicados e
certificados

MODELO GERAL DO SISTEMA.

FRONTEIRA DO SISTEMA

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ENTIDADE ENTIDADE

ENTRADA SAÍDA

ENTIDADE ENTIDADE

COMP
ATIVADOR SENSOR
ARAR
CONTROLE
DO SISTEMA

PADRÃO

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3. Conclusão
Feito o trabalho, espera-se obtenção de compreensão aprofundada sobre a teoria dos
sistemas, suas origens, definições e conceituações, bem como sua aplicação em diferentes áreas do
conhecimento. A análise dos diferentes tipos de sistemas e sua relação com a gestão científica
permitirá uma visão mais abrangente e integrada dos fenômenos estudados. A superação das
dificuldades encontradas durante a pesquisa contribuirá para a construção de um trabalho
consistente e fundamentado, fornecendo subsídios para futuros estudos e aplicações práticas da
teoria dos sistemas

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4. Referencia bibliográficas
BERTALANFFY, L.von General System Theory: foundations, develpmente,application. New
York:Georgw Braziller,1969.
Bauer, R. (1999). Autopoiesis: a ordem que decorre do ser. Gestão da mudança: caos e
complexidade nas organizações. São Paulo: Atlas, 63-80
Bertalanffy, L.W. (2012). Teoria Geral dos Sistemas. 6 ed. Petrópolis, Vozes
STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de Sistemas de Informação. Ed.: Cengage Learning,
2011
CHIAVENATO, I. Introdução á Teoria Geral da Administração. 7ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2004
Colossi, N., & Baade, J. H. (2015). Interdisciplinaridade e a teoria geral dos sistemas. Revista
Visão: Gestão Organizacional, 4(1), 07-21
Kast, F., Rosenzweig, J. (1975). Organização e Administração: um enfoque sistêmico.
Lavras,Pioneira

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