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PRÁTICAS
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SUMÁRIO
Introdução .................................................................................................. 5
1. Observar .................................................................................. 20
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8. Ter informações sobre o contexto em que o cliente vive ......... 32
REFERÊNCIAS ....................................................................................... 35
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NOSSA HISTÓRIA
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Introdução
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contingências determinantes.
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Comportamento. As três subáreas estariam inter-relacionadas em um processo
contínuo de alimentação recíproca.
Para Tourinho (1999), nenhuma das três existiria de forma autônoma, por
mais que, algumas vezes, os seus representantes não consigam identificar
claramente seus vínculos com as demais. Assim, mesmo que um pesquisador de
laboratório estivesse dedicado ao exame de propriedades de um tipo específico
de esquema de reforçamento em pombos, as razões pelas quais:
(a) pombos seriam sujeitos legítimos para estudar processos que se tenta
compreender em humanos,
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O que diferenciaria o exercício de interpretação do analista do
comportamento de outras especulações psicológicas, como as de Jung, por
exemplo, seria, segundo Donahoe (1993), o amplo lastro experimental que os
conceitos/ferramentas conceituais teriam. Ao falar da consciência, por exemplo,
Skinner irá usar todo o arsenal operante e respondente disponível, tentando
identificar pontos de contato entre o comportamento dos organismos no
laboratório e o fenômeno da consciência em humanos em situação natural. Note-
se, então, que o instrumental teórico disponível ao behaviorista radical teria uma
gênese empírica.
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A definição dos objetivos pode ser reavaliada e modificada no decorrer das
sessões. O estabelecimento de objetivos práticos e clínicos é um elemento indis-
pensável no processo terapêutico. Exige uma boa interpretação dos processos
comportamentais envolvidos, orienta o terapeuta no processo de intervenção, fa-
vorece a motivação do cliente para mudanças, fornece maior segurança ao tera-
peuta e ao cliente e oferece melhores parâmetros de avaliação da terapia (Marcal,
2005).
Alguns fatores podem contribuir para o surgimento de dificuldades e
divergências no estabelecimento de objetivos clínicos a partir de uma visão
analítico-comportamental, entre os quais podem ser citados: a multideterminação
do comportamento; a múltipla formação da terapia comportamental; o surgimento
ainda recente da literatura clínica de base behaviorista radical; a análise a partir
do sujeito único, desfavorecendo a criação de pacotes de tratamento; o fato de
que o estabelecimento de objetivos é pouco explorado ou discutido na literatura
(Marcal, 2005).
Multideterminação do comportamento
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ou estar sob controle discriminativo de probabilidade de afeto ou simpatia (cliente
tem história de reforçamento por demonstrar dor e sofrimento). Inúmeras
interpretações podem levar a variadas intervenções.
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dentro de uma perspectiva histórica de desenvolvimento da Análise do
Comportamento (Vandenberghe, 2001; Micheleto, 2001). Com isto, a difusão e
implementação de modelos e técnicas comportamentais variadas influenciaram a
postura clínica de muitos profissionais adeptos do comportamentalismo. Ainda é
comum a imagem do terapeuta comportamental estar associada a um mero
aplicador de técnicas relacionadas a problemas específicos, algo que não
combina com a atual Análise Comportamental Clínica.
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considerados não adaptativos) e da ACT (que busca quebrar o controle verbal que
impede o cliente de buscar novas experiências e assim produzir as mudanças
comportamentais necessárias ao seu bem-estar e adaptabilidade) (Marcal, 2005).
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Temas gerais relacionados aos sentimentos do cliente podem ser
identificados pelo terapeuta, tais como: insatisfação no relacionamento familiar,
sentimentos de rejeição em contatos interpessoais, sentimentos de angústia e
incapacidade diante da vida, sofrimento por perda, ansiedade diante de desafios,
insatisfação com o modo de agir, desânimo generalizado, medo de críticas,
elevada tensão emocional, frustrações amorosas, etc (Marcal, 2005).
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com ele, quando este se comporta diferentemente do que ela gostaria. O clínico
necessitaria saber mais sobre a questão antes de propor formas de resolução do
conflito. Por exemplo, isto ocorre em qualquer frustração ou somente em
situações específicas? Ela age agressivamente apenas com ele ou também o faz
com outras pessoas? Isto acontece apenas em relações mais próximas? (Marcal,
2005).
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quando são feitas análises restritas de contingências na vida do cliente. Carrara
(1998, p.232 - 233) discute esta questão:
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A partir do momento em que o cliente identifica sua forma de se comportar
na vida, é fundamental saber por que este se comporta assim. A visão skinneriana
de causalidade descarta modelos internalistas para explicar as ações,
pensamentos e sentimentos humanos. A forma como alguém se apresenta está
relacionada à sua história de vida, mais precisamente à história de contingências
(Marcal, 2005).
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de andar característicos, que vão ocorrer mesmo quando ela não estiver nesse
ambiente, e talvez até muitos anos após deixar de ser bailarina (Marcal, 2005).
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Comportamental Clínica (Marcal, 2005).
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essa condição. Uma pessoa pode se queixar de que gostaria de trabalhar e ser
independente, mas não se dar conta de que o preço que teria de pagar (em
esforço) para isto é muito alto em função dos reforçadores envolvidos (que podem
ser adquiridos de outra maneira e com muito menos custo) e da sua pouca
experiência em conseguir coisas (especificamente dinheiro e conforto) em longo
prazo e com muito empenho. Conselhos, dicas ou soluções por parte do terapeuta
podem apenas gerar concordância nas sessões ou até algumas mudanças, mas
estas seriam apenas temporárias. É como se a terapia começasse a patinar
(Marcal, 2005).
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contingentes às ações do terapeuta. O êxito ou insucesso da terapia depende,
portanto, da forma como o terapeuta lida com o cliente e com seus problemas.
Sendo assim, foram elencadas as seguintes habilidades: observar, ser empático,
lidar com diferenças, expressar sentimentos e evocá-los no cliente, ser assertivo,
ser persuasivo, confrontar o cliente com contradições em seu comportamento e
ter informações sobre o contexto em que o cliente vive. Cada uma dessas
habilidades foi descrita e discutida, e as conclusões dessa análise podem
colaborar para uma formação clínica mais completa, suprindo algumas lacunas
observadas nos métodos tradicionais de formação do terapeuta analítico-
comportamental (Tourinho et al. 2007).
1. Observar
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O terapeuta deve, desde o primeiro contato, observar as respostas vocais
e não vocais do cliente, com todas as suas nuances. Observar as respostas não
vocais do cliente refere-se a estar sob controle dos gestos, das expressões faciais
e da postura para identificar suas funções, enquanto as respostas vocais têm sua
importância, por ser a principal ferramenta na prática clínica (Tourinho et al. 2007).
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respostas vocais e não-vocais do cliente, será fundamental para ampliar as
possibilidades de explicação do comportamento do cliente por meio de hipóteses
funcionais, e para garantir uma maior flexibilidade na forma como se comunica
durante o processo terapêutico (Marmo, 2012).
Clientes com um repertório verbal amplo podem variar a forma como fazem
suas solicitações, de modo a não deixar tão claro qual a sua demanda, reduzindo
as chances de uma negação ou crítica. Repertórios verbais com essas
características são conhecidos como mandos disfarçados (de tatos). Um exemplo
de mando disfarçado de tato seria uma “indagação” do cliente sobre a
conveniência de o terapeuta conhecer um familiar, quando, na verdade, o cliente
teria essa demanda, e só não faz tal solicitação diretamente pelo risco dela ser
negada (Medeiros, 2002).
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a função de descrever, de qualificar ou de comentar outras respostas verbais,
alterando o efeito de tais respostas sobre o ouvinte (Skinner, 1978). Isso pode ser
observado na expressão: “tenho certeza que não conseguirei enfrentar essa
situação”. O autocrítico deve ser atentamente observado porque pode fornecer
pistas sobre o modo como o cliente avalia uma situação, tanto no que se refere
aos eventos privados relacionados a uma situação como na análise da força com
a qual um estímulo eliciador, aversivo ou reforçador controla as respostas do
cliente (Medeiros, 2002).
2. Ser empático
Del Prette e Del Prette (2001) conceituam empatia como uma habilidade
de comunicação contextualizada em uma situação de demanda afetiva, na qual o
interlocutor é capaz de: 1) compreender e sentir o que o falante pensa e sente, e
2) comunicar adequadamente a compreensão obtida e o sentimento vivenciado.
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abrangente, o que é chamado de empatia. Um reflexo dessa dificuldade se traduz
na falta de parâmetros claramente definidos para se estabelecer um treino para
essa classe de respostas (Del Prette e Del Prette, 2001).
Frente a essa realidade, o terapeuta precisa ser flexível para lidar com as
diferenças, evitando juízos de valor, em relação a aspectos da vida do cliente. São
exemplos dessas diferenças a opção sexual, o nível socioeconômico, valores
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pessoais ou a preferência política. O terapeuta capaz de lidar com clientes muito
diferentes de si provavelmente mantém essa flexibilidade em sua vida pessoal e
vice-versa (Del Prette e Del Prette, 2001).
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problemáticas do cliente e, com isso, identificar relações S-R-S que esclareçam o
repertório do cliente (Meyer e Vermes, 2001).
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A segunda habilidade que o terapeuta precisa desenvolver, em relação à
expressão de sentimentos, refere-se a conseguir evocar sentimentos no cliente.
Pautado pela ideia de Skinner (1974) de que eventos privados podem funcionar
como pistas para se entender as contingências de controle sobre o
comportamento operante, ao conseguir evocar sentimentos específicos no cliente,
o terapeuta pode ajudá-lo a perceber melhor os fatores ambientais responsáveis
pela presença da condição privada percebida.
5. Ser assertivo
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Prette & Del Prette, 2001; Rich & Schroeder 1976) para a resposta de dialogar e
de outros comportamentos envolvidos por parte dos interlocutores.
6. Ser persuasivo
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Dentre as habilidades propostas, a de ser persuasivo provavelmente seja
a mais polêmica, em função da hipótese de que o terapeuta poderia “convencer”
o cliente a realizar algo de interesse do primeiro, e não do próprio cliente. Cabe,
portanto, um esclarecimento inicial necessário para o problema do “controle”
exercido pelo terapeuta sobre o cliente (Rich & Schroeder 1976).
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para um conjunto de variáveis que interferem no grau de controle produzido pelas
regras de um falante, dentre as quais podemos citar a habilidade do falante em
monitorar e liberar consequências para o seguimento de regra, além de sua
credibilidade (Zettle & Hayes, 1982).
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não-verbais (Guilhardi, 2002).
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que estudou, mas passou o dia de ontem todo na internet jogando com os amigos;
talvez seja mais produtivo se o terapeuta disser: Apesar de você ter dito que
estudou ontem, me parece que o jogo com os amigos atrapalhou seus planos.
Vamos tentar entender o que o impediu de manter sua disciplina frente aos
estudos (Guilhardi, 2002).
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aspectos característicos de uma profissão, poderia ser visto na queixa de uma
mulher casada com um cirurgião que se queixa da pouca atenção dada a ela e
aos filhos. Para a avaliação do problema, é importante o terapeuta conhecer a
rotina de um médico cirurgião, que costuma sair de casa mais cedo que o usual e
que pode voltar tarde da noite todos os dias, em função do acompanhamento de
clientes ou de outras atividades realizadas (Tourinho et al. 2007).
Uma forma de conseguir estar atento a essas variáveis pode ser alcançada
pela própria experiência clínica. A sucessão de histórias de vida e os relatos
descritivos vão proporcionando ao terapeuta, aos poucos, a capacidade de
identificar condições ambientais e respostas do cliente que se assemelham às já
relatadas por outros clientes, o que poderia sugerir a presença de relações de
contingências parecidas (Tourinho et al. 2007).
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Por último, a aproximação com a cultura, por meio das artes, como a
literatura, cinema e teatro, também auxilia na capacidade de entender diferentes
estilos de vida, pois costumam retratar a história de personagens com riqueza de
detalhes sob outros pontos de vista (Rich & Schroeder 1976).
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REFERÊNCIAS
35
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