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LOURENÇO LUÍS
ANDRÉ MADEIRA
SARIFA TIROS
CELESTINO LUÍS
Beira
2023
LOURENÇO LUÍS
ANDRÉ MADEIRA
SARIFA TIROS
CELESTINO LUÍS
Beira
2023
Sumário
1 Introdução......................................................................................................................................
2 Personalidades e atitudes...............................................................................................................
3 Percepção e atribuição.................................................................................................................
4 Conclusão....................................................................................................................................
5 Bibliografia..................................................................................................................................
1 Introdução
Uma delas é a teoria psicanalítica que foi desenvolvida por Sigmund Freud, teoria esta
que nos ajuda a perceber o aparelho psíquico em três categorias: ID, ego e superego.
Desenvolvimento da personalidade humana como psicossexual. As fases de desenvolvimento:
Oral (0-1 ano), anal (1-3 ano), fálica (3-5 anos), o período de latência (5 anos – puberdade) e
por último a fase genital (puberdade e vida adulta). Freud enfatizou que os primeiros cinco
anos de vida são cruciais para a formação da personalidade adulta.
Teoria da dissonância cognitiva – Considera que quando você tem duas ideias que não
combinam entre si, um estado desconfortável ocorre. Esta situação pressiona porque é um
estado irritante que empurra sua resolução de alguma forma. Uma maneira de reduzir a
dissonância cognitiva é tomando partido com uma das duas ideias, e rejeitando a que você
perde. Isso leva a uma reacção positiva ou negativa aos fenómenos cotidianos.
1.1 Objectivo
1.1.1. Geral
Compreender os processos individuais: personalidade e atitude e; percepção e
atribuição.
1.1.1 Especifico
Metodologia da pesquisa é a que abrange maior número de itens, pois relaciona o conjunto de
técnicas, métodos e procedimentos de estudo a serem utilizados pelo pesquisador, quando
lançando mão de um embuçamento teórico, confrontando-o em um campo de observação
através das técnicas de pesquisa para a interpretação de um problema ou confirmação de uma
hipótese (Lakatos & Marconi, 2003:220).
2 Personalidades e atitudes
Personalidade é o conjunto das características marcantes de uma pessoa, é a força activa que
ajuda a determinar o relacionamento das pessoas baseado em seu padrão de individualidade
pessoal e social, referente ao pensar, sentir e agir.
2.1.1 Aprendizagem
Skinner considerava que o ambiente determina a maior parte das nossas respostas e
que em função das suas consequências, as mesmas serão reproduzidas ou eliminadas. Refere
ainda que os comportamentos respondem as leis: é possível controla-los através de
manipulações do ambiente (SKINNER, 1971 cit in HANSENNE, 2003).
2.1.2 Psicanalítica
Estrutura da Personalidade
O Id "contém tudo o que é herdado, que se acha presente no nascimento, que
está presente na constituição— acima de tudo, portanto, os instintos que se
originam da organização somática e que aqui (no id) encontram uma primeira
expressão psíquica, sob formas que nos são desconhecidas" (1940, livro 7, pp.
17-18 na ed. bras.) cit in (FADIMAN, 1939) . “As leis lógicas do pensamento
não se aplicam ao id... Impulsos contrários existem lado a lado, sem que um
anule o outro, ou sem que um diminua o outro" (1933, livro 28, p. 94 na ed.
bras.) cit in (FADIMAN, 1939).
O Ego é a parte do aparelho psíquico que está em contacto com a realidade
externa. Desenvolve-se a partir do id, à medida que o bebé toma-se cônscio de
sua própria identidade, para atender e aplacar as constantes exigências do id.
Como a casca de uma árvore, ele protege o id mas extrai dele a energia, a fim
de realizar isto. Tem a tarefa de garantir a saúde, segurança e sanidade da
personalidade.
O Superego se desenvolve a partir do ego e actua como um juiz ou censor
sobre as actividades e pensamentos do ego. É o depósito dos códigos morais,
modelos de conduta e dos constructos que constituem as inibições da
personalidade. Freud descreve três funções do superego:
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KARDEC (1978) vai à origem da palavra, assim do latim aptitudinem atitude, através
do italiano attitudine significa uma maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir
em relação a grupos, questões, outros seres humanos, ou, mais especificamente, a
acontecimentos ocorridos no nosso meio circundante. GONÇALVES (2008), define atitude
como uma tendência ou predisposição adquirida e relativamente estável para agir, pensar ou
sentir de uma determinada forma (positiva ou negativa) face a um objecto, pessoa, situação,
grupo social, instituição, conceito ou valor.
Favorável ou desfavorável
Congruência ou inconsistência
Independente ou dependente
Para que uma atitude seja formada, é necessário que exista uma harmonia, uma
congruência entre as três componentes. Se as componentes forem todos positivos, então a sua
atitude será favorável ao objecto, isto é relativo, como no esquema a seguir.
Figura 4: Mudança.
3 Percepção e atribuição
3.1 Percepção
Segundo ROBBINS (2004, p.24), a percepção diz respeito ao “Processo pelo qual
indivíduos organizam e interpretam suas impressões sensoriais a fim de dar sentido ao seu
ambiente”. A percepção é influenciada por vários factores que podem distorcê-la ou moldá-la.
Estes factores podem estar em quem percebe, no objecto percebido, de onde ele é visto ou no
contexto da situação em que a percepção ocorre.
Quando uma pessoa observa algo e tenta interpretar o que está percebendo, é
fortemente influenciada por suas próprias características pessoais, tais como: Atitudes: como
o indivíduo está habituado a responder às situações; Motivações: quais são as suas
necessidades insatisfeitas; Interesses: o foco de atenção é direccionado por seus interesses;
Experiências: direccionam a atenção e podem até anular o interesse, pois há a tendência a
habituar-se ao já conhecido; Expectativas: podem induzir o indivíduo a ver o que quer ver.
3.2 Atribuição
A Teoria das Atribuições Causais teve início com (HEIDER, 1958), surgindo a partir
da necessidade do ser humano em não apenas observar os fatos que acontecem ao seu redor,
mas também, entender como tais fatos ocorrem para que se possam buscar meios de conseguir
êxito. Diante disso, o ser humano tende a buscar explicações para o sucesso ou fracasso de um
determinado evento seja ele profissional académico ou pessoal, possibilitando assim, a
compreensão do ambiente em que está inserido e estabelecendo relações com base em crenças
e exceptivas a fim de justificado o desempenho
(HEIDER 1958) apud (COLETA & COLETA, 2006)em seus estudos apresentou uma
das primeiras definições de atribuição de causalidade. Segundo o autor a atribuição de
causalidade é um processo de busca de justificativas acerca da razão dos acontecimentos; é
um grande componente, pois auxilia o indivíduo a entender e controlar o seu comportamento
e o comportamento de outros indivíduos.
4 Conclusão
Para finalizar vimos diferentes abordagens para cada tópico apresentado no debruçar
do presente trabalho desde as teorias psique-analista onde vimos a estrutura de personalidade
que é composto por Id, ego e superego; a teoria da gestalt e os seus princípios, a qual, faculta
na compreensão da percepção; Não como também, vimos as teorias de atribuição e atitude.
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5 Bibliografia
Fadiman, J. (1939). Teorias da personalidade. (C. P. Sampaio, Trad.) São Paulo: HARBRA.
KELLEY, H. H., & MICHELA, J. (1980). Attribution theory and research. Annual Review of
Psychology, p. 457-501. Fonte: https://doi.org/10.1146/annurev.ps.31.020180.002325
SILVA, G. C., & MASCARENHAS, S. A. (2010). O aporte da teoria das atribuições causais
para a compreensão da afetividade na aprendizagem. ENCONTRO DE PÓS-
GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO - SEMANA EDUCA.