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Amina Assina Queixace


Iassine Francisco Rebelo
Arminda Cazule

1° Grupo

Percepção Social
(Licenciatura em psicologia Educacional)

Universidade Rovuma

Extensão de Lichinga

2023
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Amina Assina Queixace


Iassine Francisco Rebelo
Arminda Cazule

Percepção Social

O presente trabalho da cadeira de Psicológica


de Social das Organizações, a ser entregue no
departamento de psicologia com fins
avaliativos, sob orientação do docente: Calisto
Mona.

Universidade Rovuma

Extensão de Lichinga

2023
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Índice
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 4
OBJECTIVOS GERAIS: ....................................................................................................................... 4
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:............................................................................................................... 4
DEFINIÇÃO ....................................................................................................................................... 5
PERCEPÇÃO SOCIAL ......................................................................................................................... 5
MECANISMOS DE FORMAÇÂO DA PERCEPÇÂO SOCIAL.................................................................. 7
FATORES DE PERCEPÇÃO DE PESSOAS ............................................................................................ 8
O perceptor ..................................................................................................................................... 8
O Percebido: .................................................................................................................................... 9
O Ambiente ..................................................................................................................................... 9
Estágios do Processo perceptivo: .................................................................................................... 9
Atenção e seleção: .......................................................................................................................... 9
Organização:.................................................................................................................................... 9
Interpretação: ............................................................................................................................... 10
Recuperação:................................................................................................................................. 10
Resposta ao processo perceptivo ................................................................................................. 10
Distorções...................................................................................................................................... 10
Estereótipos ou protótipos: .......................................................................................................... 10
Percepção seletiva: ....................................................................................................................... 11
Efeito Contraste: ........................................................................................................................... 11
Expectação .................................................................................................................................... 11
CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 12
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................ 13
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INTRODUÇÃO
Na psicologia, o estudo da percepção é de extrema importância porque o comportamento
das pessoas é baseado na interpretação que fazem da realidade e não na realidade em si. Por
este motivo, a percepção do mundo é diferente para cada um de nós, cada pessoa percebe
um objeto ou uma situação de acordo com os aspectos que têm especial importância para si
própria, ou seja, é através da percepção que um indivíduo faz do outro que se pode notar a
forma de como esse individuo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais para
atribuir significado ao seu meio. Portanto a percepção tem uma grande importância, ela
pode ser relacionada pela a imagem que se faz do outro, pelo conteúdo da memória,
conceitos de valor e normas sócios culturais, ou seja, a percepção está ligada a valores
específicos do indivíduo ou de grupos distintos.

O pescador de Ilusões é um filme produzido em 1991, dirigido por Terry Gilliam no filme
podemos observar de uma maneira clara as mais variadas formas de percepção do individuo
envolvendo valores, atitudes ou até mesmo a transformação social do outro. E, é possível
perceber também na cena escolhida descrita abaixo mudanças de comportamentos que vão
atribuir componentes indispensáveis para a construção pessoal de cada pessoa.

Os valores éticos e as atitudes são de suma importância na construção da realidade, da


dignidade de cada indivíduo e essa realidade se encontra cada vez mais no nosso cotidiano.

E, portanto, os valores são indispensáveis no processo de interatividade do eu com o outro,


ou seja, o colocar-se no lugar do outro. Assim, a interação de um indivíduo se dá na medida
em que há a percepção da identidade e da pluralidade em que aquele indivíduo está
inserido.

OBJECTIVOS GERAIS:
• Apresentar as principais questões conceituais, teóricas e metodológicas que configuram a
disciplina Psicologia Social.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:
• Analisar as raízes históricas, os conceitos centrais e as características metodológicas da
percepção social.
• Revisar os tópicos clássicos de pesquisa em percepção social.
• Informar o estado da produção científica atual nos diversos tópicos de estudo.
• Identificar os princípios metodológicos adotados na pesquisa na área da Percepção social.
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DEFINIÇÃO
Psicologia organizacoes é conhecida comportamento organizacional, é um campo da
psicologia relacionado aos estudos do comportamento humano dentro da empresa. A
psicologia das organizacional visa entender o comportamento de individuos, grupos e
instituincões.

Psicologia social é um ramo de estudo da psicologia que se foca na analise dos


comportamentos do individuo perante as suas relacoes sociais. A psicologia social é uma
area que se encontra no limite entre a psicologia e a sociologia, de acordo com alguns
teoricos.

Organizacao é a forma como se dispõe um sistema para atingir resultados pretendidos.


Normalmente e formado por uma, ou mais pessoas que eecutam funções de modo
controlado e cordenado com a missão de antigir um objectivo em comum com eficácia.

PERCEPÇÃO SOCIAL
A percepção social é o estudo das influências sociais sobre a percepção. Há que ter em
conta que as mesmas qualidades podem produzir impressões diferentes, pelo facto de
interagirem entre si de forma dinâmica.

As impressões contam com uma certa estrutura, onde há qualidades centrais e qualidades
periféricas. Cada parte forma um todo; omitir ou acrescentar uma qualidade altera a
percepção global.

Existem diversos efeitos que alteram a percepção social. Dependendo do valor do estímulo,
pode ocorrer a acentuação perceptiva (quando o valor de um estímulo é grande, este é
percepcionado como sendo maior do que realmente é) ou ainda o efeito Halo (se uma
pessoa é vista de forma positiva em algum das suas características, tenderá a distorcer a
percepção que tem de si e a ver-se de forma positiva noutras características).

De acordo com o significado emotivo do estímulo, pode provocar-se a defesa perceptiva


(perante estímulos ameaçadores) ou a perspicácia perceptiva (perante estímulos que possam
satisfazer uma necessidade ou trazer algum benefício).

A forma como as pessoas percebem seu mundo, especialmente os membros familiares,


ajuda na compreensão da realidade e, consequentemente, na formação de suas atitudes
acerca de um determinado fato ou situação familiar. Desta forma, é fundamental conhecer a
percepção dos indivíduos, isto é, a maneira como as pessoas se apropriam e representam o
mundo exterior no universo interior.

A teoria da Percepção Social tem como base os princípios da Escola da Gestalt (visão
holística) em que a pessoa não é passiva, mas, se antepõe ao seu meio para categorizá-lo,
ordená-lo e fazê-lo consistente e previsível, então, entende-se que as percepções são
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estruturadas, organizadas e estáveis para que seja possível dar sentido ao mundo que cerca.
Com isso, o objetivo principal dessa teoria é analisar a forma com que as pessoas percebem
as relações interpessoais (ÁLVARO; GARRIDO, 2006; HASTORF; POLEFKA;
SCHNEIDER, 1973).

O principal teórico da Percepção Social foi Fritz Heider (1896-1988), que escreveu suas
pesquisas sobre o fenômeno de atribuição de causalidade e sua teoria do equilíbrio. Porém,
outros teóricos também deram importantes contribuições para a teoria da Percepção Social
como Solomon Asch, com seus estudos sobre formações de impressões, e alguns derivados
das idéias de Heider como Harold H.Kelley (modelo de covariação) e E. E. Jones e K. E.
Davis (teoria de inferência correspondente), contribuindo com estudos sobre os processos
de atribuição causal (ÁLVARO; GARRIDO, 2006).

A partir dos estudos dos pesquisadores citados anteriormente, pode-se compreender como
ocorre o processo perceptivo. Para isso, se faz necessário compreender sobre a palavra
“experiência” entendendo a amplitude de seu significado, podendo ir de impressões ou
sentimentos com pouca importância até conceitos muito abstratos sobre o meio em que
estamos inseridos que podem ser verbalizados. Assim, se pode classificar em três classes de
experiência:
1. Sentimentos brutos – São sentimentos vagos sem denominação verbal, ou seja, são
experiências que usualmente são chamadas de “sentimentos” de familiaridade ou de
estranheza.

2. Experiência verbalmente descrita – Essa é classe da experiência da vida cotidiana, em


que denominamos e categorizamos objetos ou acontecimentos de maneira verbal.

3. Experiência científica – São experiências mais abstratas, mas que ultrapassa a simples
percepção. Nessa classe, podem-se construir categorias dessas experiências abstratas como
lealdade, justiça, honestidade, entre outras (HASTORF; POLEFKA; SCHNEIDER, 1973).
A partir disso, entende-se o que influencia no processo de percepção, entretanto, Heider em
suas pesquisas precisou de descrições de pessoas comuns de como elas percebem seu meio
e suas experiências, dependendo assim do senso comum, por isso se intitula de psicologia
ingênua a maneira pelo o qual se percebe o mundo social (ÁLVARO; GARRIDO, 2006;
HASTORF; POLEFKA; SCHNEIDER, 1973).

Freud achava que o outro era percebido em função de desejos, medos e anseios, era a
projeção de demandas do inconsciente, e isso era o que lhe dava significado. Nesse sentido,
na psicanálise a percepção do outro é uma projeção de motivações e comportamentos
inconscientes.
O outro é o que está aí, diante. É o destacado que será significado enquanto ser, enquanto
surpresa implícita, ou visualizado como coisa cujas funções são mantidas ou negadas. A
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não percepção do outro enquanto ele próprio, caracteriza o processo de coisificação do


mesmo. Impasses no relacionamento são criados ao se quebrar a dinâmica eu/outro. Esse
desencontro esvazia o relacionamento à medida que o direcionamento é feito para funções e
propósitos específicos. É assim que surgem papeis, personagens, imagens e
consequentemente vazios relacionais. A mãe que cuida, o pai que protege são fundamentais
enquanto funcionamento e bastante esvaziados de dinâmica relacional quando posicionados
e imobilizados nessas funções. O mundo sem surpresas, a vida na qual tudo está
estabelecido, ou nada está estabelecido, cria desencontros relacionais. Virar móvel,
utensílio necessário é uma maneira de desumanizar o relacionamento. Casamentos úteis nos
quais existe funcionalidade necessária e apoios perfeitos são desprovidos de colorido, de
amor, de integração, de espontaneidade, nada é novo, nada surpreende, tudo é mantido para
bem funcionar e apoiar.

A mudança de atitude em relação ao outro acontece quando se questiona o próprio autor


referenciamento, ou ainda quando se percebe a disponibilidade - possibilidade infinita - do
conviver com o outro não marcado por sinalizações apriorísticas, frequentemente
preconceituosas e discriminadoras.

MECANISMOS DE FORMAÇÂO DA PERCEPÇÂO SOCIAL


A comunicação como percepção envolve a presença da percepção interpessoal - o
desenvolvimento da impressão inicial e da percepção interpessoal como um todo. Portanto,
podemos distinguir os mecanismos de percepção social, que são métodos específicos que
determinam a interpretação, compreensão e avaliação por um indivíduo de um parceiro na
interação comunicativa. Os mecanismos mais comuns incluem atribuição causal,
identificação, empatia, atração, reflexão social. Abaixo está uma descrição mais detalhada
desses mecanismos.

Atribuição causal é a atribuição ao sujeito das causas da resposta comportamental. Cada


indivíduo inadvertidamente constrói suas próprias suposições sobre as causas das ações do
indivíduo percebido, por que ele se comporta dessa maneira. Atribuindo várias causas de
comportamento ao parceiro, o observador faz isso com base na similaridade de suas reações
comportamentais com qualquer pessoa conhecida por ele ou em um modo conhecido de
personalidade, ou baseado em uma análise de seus próprios motivos que poderiam ter se
manifestado no indivíduo em uma situação semelhante.

A atribuição casual atua sobre o princípio da analogia e depende de alguns aspectos da


autoconsciência de uma pessoa que percebe e avalia outra.
Um método de compreender outro, no qual a hipótese de seu estado de espírito é
construída, baseado em tentativas de se colocar no lugar de um camarada na comunicação,
é chamado de identificação. Em outras palavras, há uma comparação de si mesmo com o
segundo indivíduo. Durante a identificação, as normas do parceiro são adquiridas, seus
valores, reações comportamentais, hábitos e gostos. A identificação tem um significado
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especial e significativo em um determinado estágio etário, aproximadamente na transição e


na adolescência. Uma vez que nesta fase, a identificação determina em grande parte a
natureza da relação entre o jovem e o ambiente significativo.

A comunicação como percepção consiste em compreender comunicando as pessoas umas


às outras e é mediada não apenas pela presença de um sistema comum de criptografia ou
decriptografia de informações e uma ação conjunta dirigida, mas também por
características específicas da percepção individual de um indivíduo.
A empatia é uma empatia com a orientação emocional de outro indivíduo. Através de
respostas emocionais, o indivíduo compreende o estado interno do parceiro. A empatia é
baseada na capacidade de representar corretamente e entender o que está acontecendo em
outro indivíduo dentro, como ele avalia o ambiente, o que ele experimenta. A empatia na
interação com o segundo participante na comunicação é muitas vezes considerada como um
dos traços profissionais mais necessários de um psicólogo, assistente social e professor.

A atração é traduzida como atração e pode ser expressa como uma forma especial de
compreensão de outro assunto, com base no desenvolvimento de um sentimento positivo
estável em relação a ele. Neste caso, a compreensão do parceiro de interação surge como
resultado da formação de um apego a ele, uma relação amigável ou mais profunda de
natureza íntimo-pessoal.

Através da percepção e subsequente interpretação do ambiente e do meio social, o sujeito


também percebe e interpreta sua própria personalidade, ações e motivos.

A reflexão social refere-se ao processo e efeito da autopercepção de um indivíduo em um


contexto social. Por meio da reflexão social como uma ferramenta de percepção social,
entendemos a compreensão de uma pessoa sobre suas próprias características individuais e
como elas são expressas na resposta externa, bem como uma compreensão de como ela é
percebida pelo ambiente.
A percepção da percepção interpessoal, como regra, é controlada por todos os mecanismos
acima
FATORES DE PERCEPÇÃO DE PESSOAS
Alguns fatores contribuem para a diferença da percepção e do processo perceptivo entre
pessoas no trabalho. Incluem características do perceptor, do percebido e da situaçâo.

O perceptor
Experiências anteriores do indivíduo, necessidades, motivos, personalidade, valores e
atitudes podem influenciar no processo perceptivo. Uma pessoa que tenha uma grande
necessidade de realização tende a perceber uma situação em função dessa necessidade.
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O Percebido:
As características da pessoa percebida, objeto ou acontecimento são importantes no
processo de percepção. Características essas como, contraste, intensidade, separação da
figura com o chão, tamanho, movimento e repetição ou novidade. A intensidade pode variar
em termos de brilho, cor, profundidade, som, etc. falar cochichando ou gritando contrasta
da conversa em tom normal. O conceito é conhecido como “separação entre figura e chão”
e depende da imagem que é percebida como figura e da que é percebida como fundo de
cenário. Em termos de tamanho, pessoas muito baixas ou muito altas costumam ser
percebidas diferentemente e com mais rapidez que as pessoas de altura média.

O Ambiente
O contexto físico, social e organizacional do ambiente também pode influir no processo
perceptivo. Uma conversa com a chefia pode ser percebida diferentemente acontecendo na
área de recepção ou na sala dela com as portas fechadas.

Estágios do Processo perceptivo:


Os estágios de informação-processamento são divididos em : atenção da informação e
seleção, organização da informação, interpretação da informação e recuperação da
informação.

Atenção e seleção:
Nossos sentidos são constantemente bombardeados por muitas informações e por tal,
precisamos filtrá-los, caso contrário ficaríamos rapidamente incapacitados por causa da
sobrecarga de informações. Essa filtragem seletiva permite entrar apenas uma pequena
parte de todas as informações disponíveis. Parte dessa seletividade vem do processamento
controlado- decisão consciente de qual informação devemos prestar atenção e qual
devemos desconsiderar.

Organização:
É preciso organizar as informações com eficiência. Podemos fazê-lo através de esquemas.
Esquemas são processos cognitivos que representam o conhecimento organizado a respeito
de um determinado conceito ou estímulo desenvolvido por meio de experiência. Um auto-
esquema contém informações sobre a própria aparência, comportamento e personalidade da
pessoa. Exemplo: Alguém com um esquema de determinação tem tendência a se perceber
nos termos deste aspecto em muitos casos, principalmente nos que exigem liderança.
O termo protótipo ou estereótipo, é freqüentemente usado para classificar tipos e grupos
segundo características semelhantes percebidas. Uma vez criado o protótipo, ele é
armazenado na memória duradoura e recuperado quando necessário, para comparar como
uma pessoa se enquadra nas características do protótipo.

Estereótipos podem ser pensados como protótipos baseados em características


demográficas, tais como sexo, idade, capacitação física e grupos étnicos e raciais.
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Esquema de roteiro é definido como uma estrutura de conhecimento que descreve a


seqüência apropriada de acontecimentos em uma dada situação.

Exemplo: Um gerente experiente usa o esquema de roteiro para tomar as medidas


apropriadas para uma reunião.

Os esquemas são importantes não só no estágio da organização; eles afetam outros estágios
do processo de percepção.

Interpretação:
Consiste em descobrir a razão para as ações. Mesmo que a sua atenção e a de um amigo
estejam dirigidas para a mesma informação e que vocês a organizem da mesma maneira,
você pode interpretá-la diferentemente ou dar atributos diferentes aos motivos pelos quais
teve a percepção.

Recuperação:
A memória é um importante componente do processo perceptivo. Cada um dos estágios
anteriores forma uma parte da memória e contribui para os estímulos ou informações
armazenadas lá. A informação arquivada na memória precisa ser recuperada para ser usada.
Isso constitui o estágio de recuperação do processo perceptivo. Todos já tivemos a
experiência de não conseguir recuperar informações armazenadas na memória, de tal modo
que apenas parte da informação é recuperada. Aí os esquemas desempenham papel
importante, pois dificultam a lembrança de coisas que não estão incluídas nos mesmos.

Os protótipos formados são difíceis de mudar e tendem a durar por muito tempo e muitas
vezes dificultam o processo de recuperação. De informações.

Resposta ao processo perceptivo


As respostas do processo perceptivo envolvem pensamento, sentimento e classificação de
ações.

Distorções
Perceptivas Algumas distorções podem tornar o processo perceptivo impreciso e afetar a
resposta. São os estereótipos e protótipos, o efeito halo, a percepção seletiva, efeito
contraste, a projeção e a expectação.

Estereótipos ou protótipos:
Os estereótipos também podem tornar a recuperação de informações imprecisa. Eles
escondem as diferenças individuais e podem impedir que uma gerência conheça as pessoas
como indivíduos e avalie precisamente suas necessidades, preferências e habilidades.
Efeito Halo:

O efeito halo acontece quando um certo atributo de uma pessoa ou de uma situação é
usado para formar uma impressão geral sobre a pessoa ou situação. Assim como os
estereótipos, essas distorções acontecem mais no estágio de organização da percepção. Por
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exemplo, quando encontramos uma pessoa nova, um sorriso agradável pode nos dar uma
primeira impressão positiva- de uma pessoa calorosa, honesta. Desse modo, assim como no
caso do estereótipo as diferenças individuais ficam ofuscadas.

Os efeitos halo são especialmente importantes no processo de avaliação de desempenho,


pois podem influenciar na avaliação do desempenho do subordinado pelo gerente.
Exemplo: pessoas que não faltam ao trabalho tendem a ser encaradas como inteligentes e
responsáveis, enquanto que as que faltam são vistas como pessoas com desempenho
inferior. Essas são conclusões que podem ser válidas ou não, cabe ao gerente obter as
informações verdadeiras, não permitindo que o efeito halo provoque avaliações
tendenciosas e equivocadas.

Percepção seletiva:
É a tendência de destacar os aspectos de uma situação, pessoa ou objeto que estejam em
consistência com suas necessidades, valores ou atitudes. Tem impacto mais forte no estágio
da atenção do processo perceptivo. Por exemplo, quando é solicitado à diferentes
executivos de uma fábrica que apontem o principal problema num caso de política da
empresa e cada um deles escolhe como problemas consistentes, aqueles relacionados com
suas atribuições da área de trabalho.

Efeito Contraste:
O efeito contraste ocorre quando as características de uma pessoa são contrastadas com as
de outras encontradas logo em seguida, e essas tem uma graduação maior ou menor das
mesmas características. A distorção perceptiva pode acontecer, quando alguém por
exemplo, faz um discurso depois de outro palestrante brilhante. Tanto gerentes como
funcionários precisam ter presente a possível distorção perceptiva que o efeito contraste
pode criar no ambiente de trabalho.

Expectação
É a tendência de criar ou encontrar em outra situação ou indivíduo aquilo que realmente
você espera num primeiro momento. As vezes a expectação é chamada de efeito pigmaleão.
Através da expectação, você pode criar no trabalho uma situação que espera encontrar
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CONCLUSÃO

Diante do exposto, entende-se que a família, independente da sua configuração, tem sua
importância na construção das primeiras percepções de mundo dos filhos (REIS, 1995).
Assim, pode-se considerar que as mudanças provenientes do divórcio e recasamento dos
pais influenciam diretamente na construção das experiências dos adolescentes em seu meio
familiar, pois, sendo eles percebedores ativos, as suas percepções do mesmo fato se
diferem, podendo surgir sentimentos diferentes e divergentes como raiva e saudade ao
mesmo tempo diante do que foi vivenciado.

Os resultados demonstraram que a maneira que o recasamento é percebido mostra a não


aceitação e sentimentos como ódio e raiva, principalmente, em relação à madrasta que tida
pelas participantes como a causa da separação dos pais, mesmo elas sabendo que o genitor
já apresentava comportamentos anteriores a separação e recasamento de ter
relacionamentos extraconjugais. Podendo assim, levar ao distanciamento emocional entre
pai e filha e, uma maior proximidade entre mãe e filha.
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BIBLIOGRAFIA
DUBRIN, Andrew J. Fundamentos do Comportamento Organizacional. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2003

MULLINS, Laurie J. Gestão da hospitalidade e comportamento organizacional. 4ed. Porto


Alegre: Bookman, 2004

SCHERMERHORN, Jr., John R.;HUNT,James G.;OSBORN, Richard N. Trad. Sara Rivka


Gedanke. Fundamentos de Comportamento Organizacional.2ed. Porto Alegre: Bookman,
1999

Psicologia Social (pp. 89 - 112). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Camino, L.,
Rosas Torres, A. R., Oliveira Lima, M. E., & Pereira, M. E. (2013).
Psicologia Social: Temas e Teorias. Retrieved from

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