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Faculdade de Educação
João Chano
Cadeira
Psicologia da Motivação
Tema
Motivação
Beira
2024
João Chano
Tema
Motivação
Beira
2024
Indice
1. Introdução..............................................................................................................................1
1.2. Metodologia........................................................................................................................2
1.2.1. Pesquisa qualitativa..........................................................................................................2
1.2.2. Pesquisa bibliográfica......................................................................................................2
2. Contextualização....................................................................................................................3
2.1. Motivação............................................................................................................................3
2.2. Fatores da motivação...........................................................................................................3
2.3. Relacionamentos da motivação...........................................................................................4
2.4. Tipos de motivação.............................................................................................................4
2.4.1. Motivação intrínseca........................................................................................................5
2.4.2. Motivação extrínseca.......................................................................................................5
2.5. Abordagens do conceito Motivação....................................................................................6
2.5.1. Abordagem comportamentalista......................................................................................6
2.5.2. Abordagem Cognitivista..................................................................................................7
2.5.3. Abordagem Humanista.....................................................................................................9
2.5.4. Abordagem de Aprendizagem social...............................................................................9
2.5.4.1. A Teoria de Aprendizagem Social................................................................................9
2.6. Ciclo da motivação............................................................................................................10
2.6.1. O que é o ciclo motivacional?........................................................................................10
3. Conclusão.............................................................................................................................14
4. Referências...........................................................................................................................15
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1. Introdução
Poucos teriam dúvida de que a motivação é um dos mais importantes processos que explicam
a conduta humana, especialmente no ambiente de trabalho. Além de psicólogos pertencentes
a várias especialidades, estudiosos de outras áreas do conhecimento têm-se voltado para a
compreensão desse processo psicológico básico.
Nesta perspectiva, a motivação afecta tanto nova aprendizados quanto a desempenho de
habilidades, estratégias e comportamentos previamente aprendidos. Ela pode influenciar o
quê, quando e como aprendemos. Os alunos que estão motivados a aprender engajam-se
ativamente em atividades que eles acreditam que os ajudarão a aprender, como prestar
atenção cuidadosamente nas instruções, organizar e rever mentalmente o material a ser
aprendido, entre outros.
Já os alunos desmotivados, segundo Neves e Boruchovitch (2004) estão menos dispostos a
serem sistemáticos em seus esforços para aprender.
Segundo Pintrich & Schunk, (2002), Eles têm maior probabilidade de ficarem desatentos
durante a tarefa e de não organizarem ou ensaiar o material, podem não tomar notas ou fazê-
lo de forma não sistemática.
Para Neves & Boruchovitch, (2004). A motivação do aluno é um problema de ponta em
educação, uma vez que afeta diretamente o processo ensino e aprendizagem. No contexto de
sala de aula, é comum os professores sinalizarem encontrar dificuldades para envolverem os
alunos nas atividades de aprendizagem, porquanto grande parte deles está desmotivada.
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1.2. Metodologia
2. Contextualização
2.1. Motivação
Etimologicamente a palavra motivação deriva do latim movere, o que implica um movimento
do indivíduo para a ação. Na sua raiz etimológica a motivação corresponde então a algo que
direciona (Dias, 2012).
Linhares (2015) refere que a motivação é um tema extremamente importante e complicado. O
conceito de motivação surge durante a segunda guerra mundial dando origem,
posteriormente, a uma vasta literatura, nas mais diversas áreas, contudo, dependendo da
teoria abrangida persistem fortes desacordos.
Vários dicionários, segundo Ruthankoon & Ogunlana (cit in Linhares, 2015), tendem a
definir o conceito como “o ato de despertar o interesse de alguém para algo”.
Robbins (cit. in Pereira, 2014) vai de encontro ao que foi referido à priori e afirma que a
motivação é o factor responsável pela intensidade, direção e persistência que uma pessoa tem
para alcançar uma determinada meta.
Segundo Nakamura (2005), A motivação pode ser definida como o conjunto de factores que
determina a conduta de um individuo. A motivação tem sido alvo de muitas discussões. No
campo clinico, quando se estudam algumas doenças, na educação, voltada para o processo de
aprendizagem. Na vida religiosa, quando se tenta compreender o que motiva alguém a ter fé
numa determinada crença.
O Autor do trabalho aprofunda mais o tema e indica que a motivação principal é o dinheiro,
mas refere que a motivação de um trabalhador está ligada aos seus desejos ambições, bem
como ao seu bem estar dentro de uma empresa.
Para Ichniowski et. al (cit. in Sousa, 2012) deverá existir um ambiente competitivo na
empresa para melhorar o rendimento por parte dos trabalhadores, pois, existe uma
necessidade de cada um se mostrar perante todas as situações e exibir todas as suas
competências e valências,
Com o objetivo de desenvolverem a sua carreira. Contudo, estes autores afirmam que é
necessário estar atento às rivalidades internas que possam surgir e possam prejudicar um
projeto, pois os interesses individuais podem-se sobrepor aos interesses coletivos. Sendo
assim, a organização deverá lançar uma competição saudável entre todos os membros, para
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Dois tipos de motivação têm sido amplamente incorporados no estudo com a perspectiva
motivadora escolar: A motivação Extrínseca e a motivação intrínseca.
Segundo Engelmann (2010, p.45):
A motivação intrínseca tem sido associada directamente aos construtos de competência,
autodeterminação e autonomia, enquanto a motivação extrínseca articula-se com o
Se for uma tendência natural do homem, então quer dizer que ele não necessita de factores
externos para sentir-se motivado, pois a fonte geradora da motivação está em seu interior e a
utilização para suprir as necessidades para inovar e criar.
No entender de Engelmann (2010, p.46):
Uma observação importante neste aspecto é que as pessoas podem se manifestar
como intrinsecamente motivadas para certas actividades enquanto que para outras
não. Além disso, nem todas as pessoas são motivadas intrinsecamente para qualquer
tarefa especifica, significando assim que os indivíduos estabelecem uma relação com
a tarefa ou actividade em si. Isto significa que o envolvimento intrínseco não é a
manifestação de um traço de personalidade e, sim um estado vulnerável a condições
sócio-ambientais.
Contudo, é somente a partir da década de 1950 que se desenvolve nos Estados Unidos uma
novaconcepção de Administração, chamado abordagem comportamental também
chamada behaviorista (em função do behaviorismo na psicologia) marca a mais forte influênc
ia dasciências do comportamento na teoria administrative e a busca de novas soluções
democráticas, humanas e flexíveis para os problemas organizacionais. As ciências
comportamentais trouxeram à teoria administrativa uma variedade de conclusões arespeito da
natureza e características do ser humano, a saber:
teve grande efervescência nos anos de 1990, resgatando estudos teóricos da Psicologia
Cognitiva como aqueles desenvolvidos por Piaget e Vigotsky. Estes teóricos não
desenvolveram propriamente uma teoria da aprendizagem, mas seus estudos serviram de
pressuposto para teóricos do campo educacional, que se apropriando desse referencial
elaboraram e desenvolveram a teoria da aprendizagem denominada de Construtivismo. Com
sua transposição para o contexto das práticas escolares, esta teoria, já foi equivocadamente,
concebida por alguns (mas) professores e professoras como método de ensino. Atualmente,
outro mito que gira em seu entorno está associado ao pensamento que a converte numa
espécie de “Deusa Atenas” do ensino/aprendizagem ou o “papado da teoria pedagógica”, isto
é, a denominação de que o Construtivismo é a teoria mais adequada ou mais eficiente para o
bom desenvolvimento do ensino/aprendizagem dentro das escolas, como bem analisa Silva
(1996, p. 213):
Uma onda pedagógica percorre, de forma avassaladora, a educação brasileira, ameaçando
tornar-se a nova ortodoxia em questões educacionais. Ela começa a se tornar hegemônica nas
faculdades de educação, nos encontros científicos e até mesmo no discurso oficial sobre a
educação. Com base nas teorias de Piaget, com reformulações e revisões tendo como
fundamentação Vigotsky e Luria e, no que tange à área específica da leitura e da escrita, a
forte influência de Emilia Ferreiro, o construtivismo tornou-se, de repetente, dominante.
O ciclo motivacional é uma metodologia utilizada pela gestão de uma equipe para conseguir
manter o seu time motivado e engajado em suas funções, melhorando a performance e
a produtividade no trabalho.
De acordo com os estudos da psicologia motivacional, é preciso um trabalho diário para
manter uma equipe motivada. Por isso, o ciclo motivacional é dividido em 6 etapas:
equilíbrio interno, estímulo, necessidade, tensão, ação ou comportamento, satisfação ou
frustração.
Esse método é aplicado de forma constante na equipe, como um verdadeiro ciclo, que se
encerra e se inicia novamente. Assim, a ferramenta exige um esforço da gestão para que ela
siga funcionando e mantendo os funcionários motivados.
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O ciclo motivacional é dividido em etapas que causam estímulos no ser humano para que ele
possa se sentir motivado, sendo idealizadas pelos conceitos da psicologia motivacional, que
categorizou o ciclo dos seis seguintes passos:
Equilíbrio interno
O equilíbrio interno está relacionado à rotina do colaborador, isto é, tudo que ele faz no seu
dia a dia na empresa. Isso significa a representação do estado de normalidade e estabilidade,
pois ele sabe exatamente o que irá fazer naquele dia de trabalho.
Esse termo foi escolhido porque, quando o colaborador está neste período do ciclo
motivacional, tudo ocorre dentro do esperado, sem a presença de imprevistos, sem tensões
rotineiras e com a fácil realização dos trabalhos diários.
Estímulo/Incentivo
O estímulo ou incentivo é uma situação que acontece e interrompe a rotina do colaborador,
fazendo com que ele tire sua atenção da atividade que está realizando para focar no problema
atual.
Geralmente, essa etapa costuma surgir por meio de imprevistos ou situações emergenciais
que precisam ser solucionadas com rapidez. Além disso, esse ocorrido gera uma certa
necessidade ao profissional.
Necessidade
A necessidade é gerada a partir de um determinado acontecimento, que faz com que o
trabalhador sinta uma necessidade que nem sempre pode ser satisfeita ou transferida para
outra pessoa.
Essa etapa do ciclo é importante, pois é nela em que o profissional percebe que precisa fazer
algo para superar determinada situação, ou seja, atender às suas necessidades. Então, ele
passa a imaginar como pode alcançar o que ele necessita naquele momento.
Tensão
Quando o sentimento de necessidade não é suprido, a tensão toma conta do profissional, já
que o estado de equilíbrio se perde. É um momento que costuma causar estresse ou
ansiedade, pois algo saiu do esperado.
Apesar da etapa de tensão ser um fator que atrapalha o processo, ela é útil para superar o
problema e, apesar dos sentimentos ruins, o profissional já começa a elaborar maneiras de
resolvê-lo.
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Comportamento/Ação
Depois do ápice da tensão, o profissional toma uma atitude para resolver o problema. Essa
etapa do ciclo é chamada de comportamento ou ação.
Assim, após se acalmar, o colaborador faz uma análise do cenário e das possibilidades de
solução e busca uma forma de suprir a demanda e voltar ao estado de equilíbrio interno.
Satisfação/Frustração
Depois de tomada a ação, pode ser que ela funcione para solucionar o problema ou não; por
isso, a última etapa do ciclo motivacional é a satisfação ou frustração. Se o problema for
resolvido, o colaborador fica satisfeito e o ciclo se encerra para iniciar um novo.
Agora, se o profissional não tomou as melhores decisões e depois se sentiu frustrado, é o
momento de o líder entender o que aconteceu para ajudar esse funcionário a tomar melhores
decisões e, assim, restabelecer seu ciclo motivacional.
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3. Conclusão
Ao longo deste trabalho, foram discutidos diferentes posicionamento teoricos que
fomentaram o estudo da motivacao no processo de ensino e aprendizagem social. A
motivacao é vista fundamental para esse processo e inicia nas relacoes dentro familia, que
podem influenciar de forma negativa no desempenho do ser humano.
Pode-se considerar que as abordagens das Teorias da Aprendizagem são de fundamental
importância para a formação docente, já que, seus pressupostos exercem influência direta ou
indireta nas discussões e ações pedagógicas que envolvem o ensino/aprendizagem nas
escolas. O conhecimento das diversas abordagens que buscam servir de orientação para a
prática pedagógica não pode mais ser relegado por aqueles e aquelas que estão envolvidos
(as), como também, para os (as) que pretendem envolver-se com a dura e árdua tarefa da
docência. A análise descritiva de tais abordagens indica que cada corrente representa um
papel relevante na educação e, atualmente, existe um ranço das idéias desenvolvidas por cada
uma delas no âmbito do sistema educacional, mesmo que, de umas seja mais acentuado do
que outras.
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4. Referências