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Licenciatura em Física
Universidade-Save
Massinga
2023
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Celso Orlando Matuassa
Universidade-Save
Massinga
2023
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Índice pág.
1.0. Introdução .................................................................................................................... 4
1.1. Objetivos ...................................................................................................................... 5
1.1.1. Geral:......................................................................................................................... 5
1.1.2. Especifico:................................................................................................................. 5
1.2. Metodologia ................................................................................................................. 5
2.0. Comunicação no contexto escolar ............................................................................... 6
2.1. Conceito de Comunicação ........................................................................................... 6
2.2. O Processo de Comunicação ........................................................................................ 6
2.3. Vias de Comunicação nas Organizações ..................................................................... 8
2.3.1.Vias de comunicação formal ...................................................................................... 8
2.3.2. Via de Comunicação Informal e seus Papéis ou Finalidades ................................... 9
2.4. Meios para Aumentar a Eficácia da Comunicação. ..................................................... 9
3.0. Motivação dos docentes e do corpo administrativo escolar....................................... 10
3.1. Conceito de motivação ............................................................................................... 10
3.2. Factores Motivadores ................................................................................................. 10
4.0. Gestão de conflitos na organização escolar
............................................................. 11
4.1. Causas Antecedentes e Desencadeantes do Conflito ................................................. 12
4.2. Tipos de Conflitos na Escola ..................................................................................... 12
4.2.1. Conflito da personalidade ou intra-pessoal ............................................................. 12
4.2.2. Conflito interpessoal ............................................................................................... 13
4.2.3. Conflito indivíduo/instituição ................................................................................. 13
4.2.4. Conflito intra-organizacional .................................................................................. 14
4.2.5. Conflito Escola/Comunidade .................................................................................. 14
4.3. Técnicas para Gerir Conflitos .................................................................................... 14
4.4. O Valor do Conflito ................................................................................................... 15
5.0. Conclusão ................................................................................................................... 16
6.0. Referencias bibliográficas .......................................................................................... 17
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1.0. Introdução
O presente trabalho fala sobre comunicação no contexto escolar, motivação dos docentes e do
corpo administrativo escolar e gestão de conflitos na organização escolar, e é sabido que para que
um grupo possa ser dinâmico e mantê-lo viável, autocrático e criativo deve-se ter em conta a
comunicação, a motivação assim como a gestão de conflitos nesse determinado grupo.
Numa escola, a comunicação pode incluir, de entre outros actos, dar informação acerca das
actividades, acontecimentos, tarefas que afectam os alunos, professores ou funcionários
administrativos, troca de opiniões e ideias
De acordo com Chiavenato (2000), a motivação é o estado íntimo que leva a pessoa a
comportar-se de maneira a assegurar o alcance de determinado objectivo.
Conflito é um desacordo aberto entre duas pessoas ou grupos de pessoas que têm valores e
objetivos diferentes. Conflitos surgem como resultado da interacção entre o indivíduo e a
instituição, tendo em conta os papéis, as expectativas e as regras estabelecidas dentro do sistema
social. Este conflito pode também ter como base as diferenças nas orientações individuais e
profissionais, o que pode ser visto quando há tentativa legítima do director lutar para fazer valer
as leis ou regulamentos, e os demais actores da escola entenderem tratar-se de standartização
desnecessária.
Neste âmbito surge o seguinte trabalho de natureza bibliográfica que fala sobre comunicação
no contexto escolar, motivação dos docentes e do corpo administrativo escolar e gestão de
conflitos na organização escolar, onde podemos encontrar os tipos de conflitos, técnicas para
gerir os mesmos, processo de comunicação, vias de comunicação nas organizações e meios para
aumentar a eficácia da comunicação. E podemos encontrar também a motivação, os factores
motivadores.
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1.1. Objetivos
1.1.1. Geral:
1.1.2. Especifico:
1.2. Metodologia
Para a realizacao deste trabalho recorreu-se ao metodo de consulta bibliografica, que consistiu na
reuniao de ideias de diversas obras relacionadas com o tema mediante discussao em grupo, cujas
referencias bibliográficas constam na ultima pagina do trabalho.
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2.0. Comunicação no contexto escolar
Numa escola, a comunicação pode incluir, de entre outros actos, dar informação acerca das
actividades, acontecimentos, tarefas que afectam os alunos, professores ou funcionários
administrativos, troca de opiniões e ideias, etc.
O processo de comunicação, segundo Megginson et al., (1998), pode ser resumido da seguinte
maneira:
ü Emissor / Receptor
O emissor é a pessoa (ou organização) que quer comunicar algo, quem emite a mensagem.
O emissor precisa saber que público quer atingir e que reacções pretende gerar neste público.
Desta forma, o primeiro passo para desenvolvermos um sistema de comunicação eficiente é
eleger o público para o qual esta comunicação será dirigida, ou seja, quem é o receptor. s
ü Codificação / Decodificação
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Toda a simbologia utilizada durante o processo de comunicação precisa ser estudada
criteriosamente. Parte da informação que será recebida pelo receptor está relacionada à forma
como o texto é redigido, às fotos e figuras utilizadas na comunicação, à música usada em uma
propaganda e a outros códigos.
A escolha dos “códigos” mais adequados para cada público e para cada reacção que se deseja
gerar é de fundamental importância para o sucesso da comunicação.
Segundo (Megginson et al, 1998), para que uma mensagem seja efectiva, o processo de
decodificação (entendimento dos códigos utilizados) precisa ser coerente com as experiências
passadas do receptor e com as suas expectativas.
ü Mensagem/ Meio
O que vamos dizer, que informações queremos transmitir às pessoas. E, indo um pouco além,
que imagem queremos que tenham da nossa organização? Que reacções queremos que tenham?
Que atitudes esperamos que tomem?
Os receptores vão ouvir apenas o que se ajusta às suas expectativas e às suas crenças. Eles
podem “alterar” a mensagem durante o processo de decodificação, ignorando informações
importantes que não estão de acordo com o seu sistema de crenças e/ou “acrescentar”
informações que possuem de outras fontes e que também alteram o conteúdo da mensagem que
queríamos transmitir.
Quanto mais simples, clara e directa for a mensagem, maior a probabilidade de que o receptor
a compreenda correctamente, sem distorcer a informação recebida.
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ü Mídia
Quando desenvolvemos um plano de comunicação, devemos ter em mente que uma mesma
pessoa poderá receber o impacto de vários mídias diferentes e que o processo de comunicação
com esta pessoa será o somatório de todos estes impactos.
As vias de comunicação formal são, segundo Megginson et al., (1998), os caminhos prescritos
pela organização através dos quais o fluxo de mensagens se processa. Para o mesmo autor, as três
vias básicas são a descendente, ascendente e a lateral ou horizontal.
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2.3.2. Via de Comunicação Informal e seus Papéis ou Finalidades
Segundo Megginson et al. (1998), a comunicação informal é aquela que foge dos canais
formais da organização.
4. Ser uma fonte de informação relacionada ao trabalho, que não está disponível pelos canais
formais.
Nota: os gestores (incluindo os directores das escolas) não devem menosprezar este tipo de
comunicação e nem tentar eliminá-lo visto que é quase impossível. Desta forma, aconselha-se
que os mesmos tirem o máximo proveito disso para as suas actividades na organização. Por
exemplo, a partir da comunicação informal, o gestor pode identificar as preocupações, os
interesses, assuntos relevantes, etc. dos seus colaboradores (Megginson, et al., 1998).
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3.0. Motivação dos docentes e do corpo administrativo escolar
Motivação – visto no seu sentido lato, a motivação está contida dentro das próprias pessoas e
pode ser amplamente influenciada por fontes externas ao indivíduo ou pelo seu próprio trabalho
na empresa. De acordo com Chiavenato (2000), a motivação é o estado íntimo que leva a pessoa
a comportar-se de maneira a assegurar o alcance de determinado objectivo.
Esse tipo de factores abarcam todo o ambiente de trabalho, constituem o contexto de trabalho
que envolve o trabalhador como: o salário, condições do trabalho, política e clima organizacional,
a supervisão, as relações inter-pessoais entre os colaboradores. Quando estes factores são
plenamente oferecidos, não levam a satisfação, mas evitam a insatisfação. Pelo contrário, quando
não são oferecidos de forma plena levam a insatisfação dos indivíduos (Chiavenato, 2000).
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a) O trabalho em si
De acordo com Robbins e Coulter (1998), o trabalho corresponde aquilo que a pessoa faz ou
desempenha, tem a ver com o conteúdo do próprio trabalho.
Para o mesmo ponto, Chiavenato (2000) advoga que o trabalho em si já é um factor chave
para a motivação da pessoa, pois está relacionado com o conteúdo ou das actividades que remete
ao desafio ou que estimulam aquilo o que a pessoa realiza.
Conflito é um desacordo aberto entre duas pessoas ou grupos de pessoas que têm valores e
objetivos diferentes.
Por outras palavras, o conflito é um processo no qual um esforço é propositadamente feito por
A para destruir o esforço de B, com recurso a qualquer forma de bloqueio, e resulta na frustração
de B, no que diz respeito à prossecução das suas metas e ao desenvolvimento dos seus interesses.
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4.1. Causas Antecedentes e Desencadeantes do Conflito
De acordo com Chiavenato (1994), existem basicamente três condições antecedentes dos
conflitos:
Uma vez analisadas as três condições antecedentes dos conflitos importa referir que o conflito
só surge quando há percepção da incompatibilidade de objectivos e da oportunidade de
interferência nas acções por uma das partes e esta passa a desenvolver sentimentos de conflito
com relação a outra parte e se engaja em comportamento de conflito. A acção de uma das partes
conduz a reacção da outra.
Os tipos de conflitos mais frequentes nas escolas, assim como noutras organizações, são:
De acordo com Guetzels e Guba (1958 cit. em Rasmi e Cuco), a personalidade é definida
como uma organização dinâmica, dentro do indivíduo, das disposições necessárias que possam
governar as suas reacções perante o meio ambiente.
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Este tipo de conflito ocorre:
É o tipo mais comum e mais visível devido ao facto das permutações e combinações de
potenciais conflitos envolvendo professores, estudantes, administradores e pais, serem muitas.
Envolvendo estudantes, estes conflitos chegam a ser banais por se tratar de pequenas disputas
ou simples insultos entre adolescentes. Outros conflitos podem ter uma longa história e
envolverem diferenças fundamentais sobre prioridades, actividades a desenvolver ou diferentes
associações dentro da escola. Este conflito pode derivar de fora da escola, o que poderá levar o
director da escola a ficar desapontado, por exemplo, ao descobrir que não há colaboração entre
dois professores por terem tido rivalidades de vária ordem fora da escola.
Segundo Guetzels e Guba (1957 cit. em Rasmi e Cuco), estes conflitos surgem como
resultado da interacção entre o indivíduo e a instituição, tendo em conta os papéis, as expectativas
e as regras estabelecidas dentro do sistema social. Este conflito pode também ter como base as
diferenças nas orientações individuais e profissionais, o que pode ser visto quando há tentativa
legítima do director lutar para fazer valer as leis ou regulamentos, e os demais actores da escola
entenderem tratar-se de standartização desnecessária.
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4.2.4. Conflito intra-organizacional
Surgem entre vários grupos dentro da escola ou do sistema escolar, envolvendo membros de
um determinado grupo formal, como uma secção ou um departamento.
Pode ocorrer também entre duas ou mais unidades (departamentos, repartições) como
resultado de esforços desenvolvidos por cada uma delas para fazer o melhor possível, ou quando
as actividades de uma dependerem das acções doutra.
Surgem normalmente quando a comunidade não concorda com certo tipo de educação ou
valores veiculados pela escola, como por exemplo: educação sexual, desagregação, direitos dos
estudantes e outros. Este tipo de conflito normalmente envolve os funcionários da educação, que
querendo defender as suas acções ou políticas novas, se confrontam com as comunidades.
Segundo Robbins & Coulter (1998), para gerir conflitos, o gestor deve, essencialmente: ter
cuidado ao seleccionar o conflito a gerir, avaliar as partes em disputa, compreender a causa do
conflito e estar atento às opções.
ü Ter cuidado ao seleccionar o conflito que se pretende gerir – este passo parte do
pressuposto que nem todo conflito justifica a atenção do gestor ou administrador; uns porque não
valem a pena e outros porque, logo a partida se percebe que é impossível administrá-los.
ü Apesar de aparentar cobardia, para alguns conflitos, evitar é a resposta mais apropriada. O
bom administrador não é o que pode resolver todos os conflitos de maneira eficaz, pois alguns
não valem a pena, outros estão fora de sua área de influência, outros ainda são funcionais.
ü Avaliar os lados em conflito - Para gerir um conflito é importante que se conheçam os
dois lados conflituantes, conhecer os interesses representados de cada lado, saber quais são os
valores, personalidade, sentimentos e recursos de cada.
ü Localizar a origem do conflito - A resolução de um conflito é determinada, em grande
parte, pelo conhecimento das suas causas.
ü Conhecer as opções - Existem opções básicas de resolução de conflitos. Cada uma tem
suas vantagens e desvantagens e nenhuma opção é ideal para todas as situações.
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4.4. O Valor do Conflito
Existem três visões no que dizem respeito ao valor do conflito numa organização:
A visão das relações Humanas defende que o Conflito é algo natural que ocorre nos grupos e
nas organizações, sendo, portanto, algo inevitável. Sendo inevitável não só deve ser aceite, como
também deve ser racionalizado. Ele não pode ser eliminado pois, em alguns casos, é benéfico
para o desempenho do grupo.
ü Visão Interaccionista
A visão Interaccionista encoraja o conflito por acreditar que um grupo harmonioso, pacífico,
tranquilo e cooperativo facilmente se torna estático, apático e não responde às necessidades de
mudança e inovação. Esta visão encoraja os líderes a manter um nível mínimo de constante
conflito no grupo para mantê-lo viável, autocrático e criativo.
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5.0. Conclusão
Findo o trabalho de consulta bibliografico que falava sobre comunicação no contexto escolar,
motivação dos docentes e do corpo administrativo escolar e gestão de conflitos na organização
escolar que tinha como objectivo compreender como ocorre a comunicação, motivação e gestão
de conflitos no contexto escolar, concluiu-se que:
Conflito é algo natural que ocorre nos grupos e nas organizações, sendo, portanto, algo
inevitável. Sendo inevitável não só deve ser aceite, como também deve ser racionalizado. Ele não
pode ser eliminado pois, em alguns casos, é benéfico para o desempenho do grupo. Portanto, um
grupo harmonioso, pacífico, tranquilo e cooperativo facilmente se torna estático, apático e não
responde às necessidades de mudança e inovação, e pode mante-lo viável, autocrático e criativo.
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6.0. Referencias bibliográficas
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