Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TECNOLOGIA EDUCATIVA
Docente
Sala nº 31
___________________________
3º Ano Josefa Lino da Fonseca
Novembro – 2022/2023
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE KANGONJO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
INTEGRANTES DO GRUPO
Novembro – 2022/2023
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 1
3. CONCLUSÕES....................................................................................................... 11
Este trabalho foi desenvolvido no sentido de entender quais são/foram os autores que
contribuíram para o surgimento da tecnologia educativa. Deste modo o desenvolvimento
e a presença é cada vez maior da tecnologia na sociedade têm provocado algumas
mudanças nas práticas pedagógicas e no processo de ensino e aprendizagem em todo
mundo. Mas não é de hoje que o tema permeia as discussões de especialistas,
educadores e organizações sociais preocupadas com o futuro da educação. Um dos
primeiros pensadores a reconhecer o impacto transformador da tecnologia no modo
como as pessoas aprendem, trabalham ou se divertem foi Seymour Papert. O
matemático, que nasceu em Pretória, África do Sul, em 1928, foi um pioneiro ao
considerar o uso do computador como uma ferramenta educacional.
1
1.2. IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
Segundo Carvalho (2009, p.153), problema entende-se o facto ou fenómeno que ainda
não possui resposta ou explicação. A sua formulação visa identificar a questão a partir
da qual a investigação será desenvolvida.
2
Identificar os desafios dos professores com a utilização das TICs.
1.4. HIPÓTESES
Segundo Carvalho (2009, p.l24), Hipóteses são suposições colocadas como respostas
plausíveis e provisórias para o problema de pesquisa. As hipóteses são provisórias
porque poderão ser confirmadas ou refutadas com o desenvolvimento da pesquisa.
H3: A tecnologia está ganhando seu espaço dentro da sala de aula, por isso, é
necessário ter conhecimento para poder aplicá-los de forma correta.
1.5. JUSTIFICATIVA
Segundo Apolinário (2012, p. 90) “define justificativa como, texto no qual se justifica o
trabalho sob o prisma científico, social, institucional e pessoal, no qual o autor explicará
por que tal trabalho mereceu (ou merece) ser realizado”.
3
1.6. METODOLOGIA DO ESTUDO
A revisão de literatura foi feita de maneira a abranger e fazer uma breve observação dos
conflitos de opiniões que surgiram, sejam eles diferenças de opiniões e pontos de vistas
diferentes. A integração das tecnologias manifesta prazer e alegria, mas deve ser
observada de perto pelos seus responsáveis. (GODOY, 1995) As tecnologias
desenvolvem formas aprimoradas de comunicação e operam imediatamente com a
sensível, o concreto, a imagem em movimento. O critério utilizado nesse estudo se
manteve em materiais informativos, que determinam apresentar e compreender como a
tecnologia pode ser bastante fundamental para todos os alunos.
4
CAPITULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Veja a seguir algumas das maiores referências no assunto e que podem estimular,
provocar e fazer refletir sobre como é possível desenvolver práticas pedagógicas
inovadoras dentro e fora da sala de aula.
John Dewey
Dewey também tinha como preocupação a relação indissociável entre teoria e prática e
acreditava que o conhecimento era construído de forma coletiva, por meio do
compartilhamento de experiências. Para saber mais, nas obras: A escola e a sociedade
(1899) e Democracia e educação (1916)
5
Maria Montessori
Célestin Freinet
Em sua visão, as escolas tradicionais eram fechadas, tinham uma postura enciclopédica
e não davam atenção aos interesses e prazeres fundamentais das crianças. Sua
proposta, então, era do papel da escola como um importante elemento de transformação
social, como um espaço democrático, livre de contradições sociais e que não marginalize
crianças pela classe social.
Freinet é autor das propostas das aulas-passeio (estudos de campo), dos cantinhos
pedagógicos (uma forma de estimular o aprendizado por meio de brincadeiras) e da troca
de correspondências entre as escolas(socialização de informações e conhecimentos
entre os alunos). Para saber mais: Pedagogia do bom senso (1946) e As técnicas Freinet
da escola moderna (1964)
6
Jean Piaget
O biólogo e psicólogo suíço debruçou seus estudos principalmente sobre a forma como
as crianças constroem o conhecimento, levando em consideração aspectos cognitivos,
morais, sociais, afetivos e linguísticos da aprendizagem, fundando aquilo que chamou
de epistemologia genética.
Lev Vigotski
De acordo com Vigotski, para que o aprendizado ocorra, sempre existe algo que faz a
mediação da relação do sujeito com o mundo, o que ele chamou de aprendizagem
mediada. Atuam como elementos mediadores os instrumentos que podem ser objetos,
por exemplo, e o signo, que é humano. O educador é um exemplo de intermediário entre
o aluno e o conhecimento.
Vigotski, inclusive, foi leitor da obra de Piaget e escreveu um prefácio em um dos livros
dele, estabelecendo pontos de convergência e divergência com o psicólogo suíço. Para
saber mais: Pensamento e linguagem (1934) e Imaginação e criação na infância (1930).
7
Carl Rogers
Para que essa relação se estabeleça, três qualidades são demandadas: congruência
(ser autêntico com o aluno), empatia (compreender seus sentimentos) e respeito. Para
saber mais: Terapia Centrada no Cliente (1951) e Tornar-se Pessoa (1961).
Paulo Freire
O educador era crítico daquilo que chamava de “educação bancária”, que ocorre quando
o professor e aluno estabelecem uma relação vertical, em que um deposita no outro o
conhecimento, respectivamente. Para saber mais: Pedagogia do oprimido (1968) e
Educação como prática de liberdade (1967)
8
2.1. O DIÁLOGO COM OS PENSADORES CLÁSSICOS
As contribuições de John Dewey, Maria Montessori, Célestin Freinet, Jean Piaget, Lev
Vigotski, Carl Rogers e Paulo Freire continuam inspirando quem pensa e produz
conhecimento sobre o campo da inovação em educação. Eles são importantes
referências para pensadores contemporâneos que acrescentaram mais um elemento às
propostas de inovação em educação: a tecnologia.
Manuel Castells
Pierre Lévy
Michel Reznick
9
suas experiências criativas. Além disso, ele é responsável pelo programa Lifelong
Kindergarten, em tradução livre: Vida longa ao Jardim de Infância.
Nesse cenário, torna-se necessário fazer uso das tecnologias para estar atualizado e
adepto às mudanças que surgem. Temos inúmeros recursos tecnológicos à disposição
do professor e do aluno, dentre eles destacamos o computador que, graças ao seu
potencial e versatilidade possui maior aceitação e uso pela comunidade.
Este dispositivo eletrônico pode processar grande quantidade de dados com alta
velocidade e precisão.Os computadores se tornaram a linha de vidados jovens,
considerando queos alunos de hoje gostam de abraçar todas as coisas no âmbito desta
tecnologia moderna. Os professores, por seu turno, estão aprendendo a ensinar com
tecnologias emergentes (tablet, iPad, lousa digital, câmera digital, data show,
computador, internet, softwares), enquanto os estudantes estão usando tecnologia para
construir sua aprendizagem.
10
3. CONCLUSÕES
Podemos entender que a tecnologia na educação deve fazer parte do projeto político
pedagógico da escola, projeto esse que define todas as pretensões da escola em sua
proposta educacional e fazer pedagógico, podendo assim, tirar algumas conclusões
importantes sobre a utilização da tecnologia na escola como um todo.
Sua utilização ocorre dentro de um processo, com alguns momentos definidos quando
existe a figura do coordenador de tecnologias que articula e gerência este processo, de
modo a buscar os recursos necessários, que mobiliza os professores e alunos.
Concluímos que é possível obter resultados positivos com a tecnologia quando este
recurso está empregado juntamente com um projeto pedagógico e com o apoio da
direção que oferece os recursos necessários.
11
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos T., BEHRENS, Marilda A. Novas tecnologias
e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000. 133p.
12