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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE KANGONJO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS


LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

TECNOLOGIA EDUCATIVA

AUTORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA O


SURGIMENTO DA TECNOLOGIA EDUCATIVA

Docente
Sala nº 31
___________________________
3º Ano Josefa Lino da Fonseca

Especialidade: Instrução Primária

Novembro – 2022/2023
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE KANGONJO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

AUTORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA O


SURGIMENTO DA TECNOLOGIA EDUCATIVA

INTEGRANTES DO GRUPO

 Domingas Sebastião dos Santos – 200097


 Elsa Hinde – 190979
 Hermenegilda Marisa José - 200032
 Jeremias Eduardo – 191156
 Juliana Chinês - 201004
 Luísa Virgílio – 201621
 Maria de Oliveira - 201380
 Mariana Gaeta – 191609
 Mariana Quieta Mateus – 201210
 Massaka Domingos – 200155
 Nazaré do Nascimento - 201721
 Suzana Jerónimo – 200046

Novembro – 2022/2023
ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 1

1.2. IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA ....................................................................... 2

1.3. OBJECTIVOS DO ESTUDO ................................................................................. 2

1.3.1. Objectivo Geral .................................................................................................. 2

1.3.2. Objectivos Específicos ....................................................................................... 2

1.4. HIPÓTESES .......................................................................................................... 3

1.5. JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 3

1.6. METODOLOGIA DO ESTUDO ............................................................................. 4

CAPITULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................... 5

2. PENSADORES DA INOVAÇÃO NA EDUCAÇÃO .................................................... 5

2.1. O DIÁLOGO COM OS PENSADORES CLÁSSICOS............................................ 9

2.1.1. EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA ........................................................................... 9

2.2. O USO DA TECNOLOGIA NA SALA DE AULA .................................................. 10

3. CONCLUSÕES....................................................................................................... 11

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 12


1. INTRODUÇÃO

Este trabalho foi desenvolvido no sentido de entender quais são/foram os autores que
contribuíram para o surgimento da tecnologia educativa. Deste modo o desenvolvimento
e a presença é cada vez maior da tecnologia na sociedade têm provocado algumas
mudanças nas práticas pedagógicas e no processo de ensino e aprendizagem em todo
mundo. Mas não é de hoje que o tema permeia as discussões de especialistas,
educadores e organizações sociais preocupadas com o futuro da educação. Um dos
primeiros pensadores a reconhecer o impacto transformador da tecnologia no modo
como as pessoas aprendem, trabalham ou se divertem foi Seymour Papert. O
matemático, que nasceu em Pretória, África do Sul, em 1928, foi um pioneiro ao
considerar o uso do computador como uma ferramenta educacional.

Contemporâneo e estudioso do psicólogo suíço Jean Piaget, Papert também


estabeleceu fortes diálogos com o educador brasileiro Paulo Freire e foi inspiração para
muitos modelos de aprendizagem que existem atualmente, como o ensino de
programação para crianças e jovens e a visão do aluno como um indivíduo capaz de
construir conhecimento.

Os avanços da evolução tecnológica provocam o entusiasmo das pessoas que passam


a vivenciar uma educação aberta, sem fronteiras. Contudo, a educação também desfruta
dos recursos tecnológicos (SANTOS & RADTKE, 2005). A utilização da tecnologia na
educação amplia o campo de conhecimento. Nesse ínterim, a praticidade de acesso se
torna disponível a qualquer hora e lugar. Ampliando a forma de estudar, assim como, no
instante de conduzir os conhecimentos e também nomomento de aprender.

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1.2. IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA

Segundo Carvalho (2009, p.153), problema entende-se o facto ou fenómeno que ainda
não possui resposta ou explicação. A sua formulação visa identificar a questão a partir
da qual a investigação será desenvolvida.

A educação no mundo de hoje tende a ser tecnológica e, por isso, necessita de


entendimento e interpretação, tanto dos professores quanto dos alunos para fazer o uso
adequado de tais recursos. Vivemos em um mundo globalizado onde as mudanças são
rotineiras, estas mudanças fazem reflexo na didática educativa que, por sua vez, passa
a requerer novos recursos que facilitem e melhorem o processo educacional, passando
a ser um diferencial para o desenvolvimento das aulas e atividades acadêmicas.

 Qual importância do uso das tecnologias na educação?

 Como utilizar as tecnologias da informação para melhorar o processo


ensino-aprendizagem?

1.3. OBJECTIVOS DO ESTUDO


Segundo Zassala (2013, p.87) Objectivo é a meta a ser alcançada: deve ser definido de
forma clara, passiva em termos do tipo de relacionamento entre as variáveis. O objectivo
define-se esclarecendo o produto final a ser obtido com determinada finalidade.

1.3.1. Objectivo Geral

 Conhecer os principais autores que contribuíram para o surgimento da tecnologia


educativa.

1.3.2. Objectivos Específicos


 Conceituar a tecnologia como mecanismo para o ensino;

 Entender o uso das tecnologias educacionais como ferramenta didática no


processo de ensino e aprendizagem;

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 Identificar os desafios dos professores com a utilização das TICs.

1.4. HIPÓTESES

Segundo Carvalho (2009, p.l24), Hipóteses são suposições colocadas como respostas
plausíveis e provisórias para o problema de pesquisa. As hipóteses são provisórias
porque poderão ser confirmadas ou refutadas com o desenvolvimento da pesquisa.

 H1: É comum encontrarmos o uso de tecnologias na educação, atualmente


avaliamos o uso de tais ferramentas como imprescindíveis, tendo em vista que
estão enraizadas em nosso cotidiano.

 H2: Pensando nisso, podemos combinar a tecnologia com o ambiente escolar e


planejar técnicas de ensino que operem essa prática em benefício do
aperfeiçoamento do ensino-aprendizagem. Estes recursos estão presentes nas
escolas e devem ser usados frequentemente.

 H3: A tecnologia está ganhando seu espaço dentro da sala de aula, por isso, é
necessário ter conhecimento para poder aplicá-los de forma correta.

1.5. JUSTIFICATIVA

Segundo Apolinário (2012, p. 90) “define justificativa como, texto no qual se justifica o
trabalho sob o prisma científico, social, institucional e pessoal, no qual o autor explicará
por que tal trabalho mereceu (ou merece) ser realizado”.

A relevância da realização desta pesquisa refere-se ao entendimento de como esta


pesquisa demonstrará conhecimentos e abordagens relacionadas aos aspectos que a
tecnologia pode trazer, conceitos e abordagens importantes para potencializar e
absorver conhecimentos não só para o ensino, mas também acadêmicos e sociais.

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1.6. METODOLOGIA DO ESTUDO

Entende-se por metodologia a operacionalização do estudo, sendo uma explicação


rigorosa de todos os fatores utilizados no desenvolvimento em um alargado trabalho de
investigação de Schick-Makaroff et al., (2016).

A revisão de literatura foi feita de maneira a abranger e fazer uma breve observação dos
conflitos de opiniões que surgiram, sejam eles diferenças de opiniões e pontos de vistas
diferentes. A integração das tecnologias manifesta prazer e alegria, mas deve ser
observada de perto pelos seus responsáveis. (GODOY, 1995) As tecnologias
desenvolvem formas aprimoradas de comunicação e operam imediatamente com a
sensível, o concreto, a imagem em movimento. O critério utilizado nesse estudo se
manteve em materiais informativos, que determinam apresentar e compreender como a
tecnologia pode ser bastante fundamental para todos os alunos.

O desenvolvimento desse estudo se deu por uma pesquisa bibliográfica, onde se


recorreu à consulta de pesquisas já desenvolvidas e realizadas por outros autores.
Buscaram-se, sobretudo obras de especialistas que estavam diretamente envolvidas
com o tema a ser tratado. Os artigos usados como base para o estudo foram retirados
de sites confiáveis e publicados em periódicos científicos. A coleta de dados foi realizada
através de uma leitura analítica de cada artigo, foi selecionando 25 artigos e somente 10
foi utilizado para a escrita do trabalho, procurando atender aos objetivos do presente
estudo.

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CAPITULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2. PENSADORES DA INOVAÇÃO NA EDUCAÇÃO

De acordo com o Movimento de Inovação na Educação (MIE), inovar na educação é


pensar novos conceitos, estruturas e metodologias para o ensino-aprendizagem, buscar
diminuir as desigualdades sociais, desenvolver os alunos de forma integral, pensar o
processo educativo de forma coletiva e dialógica e, acima de tudo, oferecer educação de
qualidade.

Além de Seymour Papert, pensadores de diversas áreas do conhecimento se dedicaram


a pensar modelos educacionais mais alinhados com as rápidas mudanças da sociedade.
O trabalho deles, materializado em livros e artigos científicos, inspirou aquilo que até hoje
é pensado como inovação em educação.

Veja a seguir algumas das maiores referências no assunto e que podem estimular,
provocar e fazer refletir sobre como é possível desenvolver práticas pedagógicas
inovadoras dentro e fora da sala de aula.

John Dewey

O filósofo e pedagogo estadunidense John Dewey (1859-1952) foi o inspirador do Escola


Nova, um movimento pela renovação do ensino que alcançou países na Europa, América
do Norte e no Brasil – neste caso, liderado pelo educador Anísio Teixeira. Algumas das
ideias mais inspiradoras de Dewey foi o modelo de ensino-aprendizagem, que percebe
o aluno como protagonista de seu processo de educação, além de sua proposta de
desenvolvimento integral do indivíduo, levando em consideração aspectos físicos,
emocionais e intelectuais. Para o pedagogo, tão importantes quanto atividades cognitivas,
era o desenvolvimento de habilidades manuais e criativas.

Dewey também tinha como preocupação a relação indissociável entre teoria e prática e
acreditava que o conhecimento era construído de forma coletiva, por meio do
compartilhamento de experiências. Para saber mais, nas obras: A escola e a sociedade
(1899) e Democracia e educação (1916)

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Maria Montessori

pensadoresAs teorias, práticas e materiais didáticos desenvolvidos pela pedagoga,


educadora e primeira mulher a se formar em medicina na Itália, Maria Montessori (1870-
1952), ficaram conhecidos como Método Montessori e inspiram as metodologias de
muitas escolas no Brasil e no mundo.

A metodologia é baseada em seis pilares: autoeducação, educação como ciência,


educação cósmica, ambiente preparado, adulto preparado e criança equilibrada. Busca
o desenvolvimento da criança levando em consideração as diferentes épocas de sua
vida e quais são as necessidades e comportamentos específicos de cada fase.

Para Montessori, a formação escolar transcendia o acúmulo de informações: era


necessário formar integralmente os jovens, oferecendo uma educação para a vida. A
pedagoga também apostava na individualidade e liberdade do aluno, pensando nele
como sujeito e objeto do ensino, simultaneamente. Para saber mais: A descoberta da
criança: pedagogia científica: a (1909) e Formação do homem (1949).

Célestin Freinet

O pedagogo francês Célestin Freinet (1896-1966) foi um dos fundadores da Escola


Moderna, um movimento de renovação na educação que surgiu nas primeiras décadas
do século XX na França.

Em sua visão, as escolas tradicionais eram fechadas, tinham uma postura enciclopédica
e não davam atenção aos interesses e prazeres fundamentais das crianças. Sua
proposta, então, era do papel da escola como um importante elemento de transformação
social, como um espaço democrático, livre de contradições sociais e que não marginalize
crianças pela classe social.

Freinet é autor das propostas das aulas-passeio (estudos de campo), dos cantinhos
pedagógicos (uma forma de estimular o aprendizado por meio de brincadeiras) e da troca
de correspondências entre as escolas(socialização de informações e conhecimentos
entre os alunos). Para saber mais: Pedagogia do bom senso (1946) e As técnicas Freinet
da escola moderna (1964)

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Jean Piaget

A gênese do conhecimento, sua evolução até a adolescência humana, passando pelo


desenvolvimento cognitivo e as formas como os indivíduos apreendem o mundo, foram
os principais temas de pesquisa de Jean Piaget (1896-1980).

O biólogo e psicólogo suíço debruçou seus estudos principalmente sobre a forma como
as crianças constroem o conhecimento, levando em consideração aspectos cognitivos,
morais, sociais, afetivos e linguísticos da aprendizagem, fundando aquilo que chamou
de epistemologia genética.

Suas descobertas evidenciaram que a transmissão de conhecimentos, no sentido


professor-aluno, é limitada e, por isso, educar seria estimular as crianças a procurar o
conhecimento, favorecendo sua atividade mental. Para saber mais: Nascimento da
inteligência na criança (1970) e Para onde vai a educação? (1971)

Lev Vigotski

Outro psicólogo que é referência nos estudos de inovação em educação é o bielo-russo


Lev Vigotski (1896-1934). Apesar de sua vida curta, faleceu aos 37 anos vítima de
tuberculose, teve uma importante contribuição para a reflexão sobre o desenvolvimento
intelectual de crianças, associando-o às interações sociais e condições de vida dos
indivíduos.

De acordo com Vigotski, para que o aprendizado ocorra, sempre existe algo que faz a
mediação da relação do sujeito com o mundo, o que ele chamou de aprendizagem
mediada. Atuam como elementos mediadores os instrumentos que podem ser objetos,
por exemplo, e o signo, que é humano. O educador é um exemplo de intermediário entre
o aluno e o conhecimento.

Vigotski, inclusive, foi leitor da obra de Piaget e escreveu um prefácio em um dos livros
dele, estabelecendo pontos de convergência e divergência com o psicólogo suíço. Para
saber mais: Pensamento e linguagem (1934) e Imaginação e criação na infância (1930).

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Carl Rogers

O psicólogo nasceu nos Estados Unidos e marcou oposição às visões e práticas


dominantes nos consultórios e escolas da época. Carl Rogers foi fundador da terapia
não-diretiva, que é centrada no indivíduo e, por isso, preferia pensar que tinha clientes
no lugar de pacientes, pois cabia a quem era atendido no consultório o sucesso do
tratamento.

Suas contribuições ultrapassaram seu campo de formação e influenciaram também a


educação. Era dessa mesma forma que ele entendia a relação entre professor e aluno:
ao educador cabia a tarefa de facilitar o aprendizado, que é conduzido pelo estudante de
forma própria.

Para que essa relação se estabeleça, três qualidades são demandadas: congruência
(ser autêntico com o aluno), empatia (compreender seus sentimentos) e respeito. Para
saber mais: Terapia Centrada no Cliente (1951) e Tornar-se Pessoa (1961).

Paulo Freire

pensadoresPor meio da Lei 12.261/2012, Paulo Freire (1921-1997) é considerado o


patrono da educação brasileira e é o terceiro pensador mais citado em trabalhos
acadêmicos em todo o mundo, segundo levantamento do Google Scholar.

O educador desenvolveu uma metodologia de alfabetização de adultos que ficou


conhecida como Método Paulo Freire, alfabetizando cerca de 300 cortadores de cana de
Angicos (RN) durante 45 dias. Assim, na perspectiva de Freire, a educação tem como
missão conscientizar o aluno, fazendo com que indivíduos entendam sua situação dentro
da sociedade e atuem para conquistar sua libertação.

O educador era crítico daquilo que chamava de “educação bancária”, que ocorre quando
o professor e aluno estabelecem uma relação vertical, em que um deposita no outro o
conhecimento, respectivamente. Para saber mais: Pedagogia do oprimido (1968) e
Educação como prática de liberdade (1967)

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2.1. O DIÁLOGO COM OS PENSADORES CLÁSSICOS

2.1.1. EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

As contribuições de John Dewey, Maria Montessori, Célestin Freinet, Jean Piaget, Lev
Vigotski, Carl Rogers e Paulo Freire continuam inspirando quem pensa e produz
conhecimento sobre o campo da inovação em educação. Eles são importantes
referências para pensadores contemporâneos que acrescentaram mais um elemento às
propostas de inovação em educação: a tecnologia.

Além de Saymour Papert, conheça pensadores de diferentes áreas que auxiliam no


embasamento da produção teórica e prática de inovação em educação mediada pela
tecnologia:

Manuel Castells

O espanhol é considerado um dos principais pensadores da era da informação e das


sociedades conectadas em rede. Doutor em sociologia pela Universidade de Paris, é
professor e autor de dezenas de livros, com destaque para a trilogia A era da informação,
composta por A sociedade em rede, O poder da identidade e Fim de milênio.

Pierre Lévy

Mestre em História da Ciência e Ph.D. em Comunicação e Sociologia e Ciências da


Informação, Pierre Lévy é um dos mais importantes defensores do uso do computador,
em especial da internet, para a ampliação e a democratização do conhecimento humano.
Suas pesquisas concentraram-se especialmente na área da cibernética e da inteligência
artificial.

Michel Reznick

Criador da linguagem de programação Scratch, é professor de Pesquisas Educacionais


do Laboratório de Mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Lá,
desenvolve novas tecnologias e atividades para envolver principalmente crianças nas

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suas experiências criativas. Além disso, ele é responsável pelo programa Lifelong
Kindergarten, em tradução livre: Vida longa ao Jardim de Infância.

2.2. O USO DA TECNOLOGIA NA SALA DE AULA

A incorporação de tecnologia no cotidiano escolar tem o potencial de motivar uma


geração de alunos e professores. No entanto, além de simplesmente fornecer uma
maneira de envolver os estudantes, a tecnologia pode melhorar e agilizar a avaliação,
enriquecer e aprimorar as experiências tradicionais de sala de aula e ajudar aos
professores a criar intervenções individualizadas para todos os tipos de aprendizes em
todos os níveis de proficiência. Embora as vantagens sejam claras, a integração exitosa
da tecnologia na sala de aula pode ser uma tarefa difícil. Se você está tentando descobrir
por onde começar a usar a tecnologia ou como se tornar mais adepto de integrá-la
verdadeiramente no seu dia a dia, sem dúvidas esses recursos irão ajudá-lo a envolver
seus alunos e levará sua aprendizagem para um nível totalmente novo.

Nesse cenário, torna-se necessário fazer uso das tecnologias para estar atualizado e
adepto às mudanças que surgem. Temos inúmeros recursos tecnológicos à disposição
do professor e do aluno, dentre eles destacamos o computador que, graças ao seu
potencial e versatilidade possui maior aceitação e uso pela comunidade.

Este dispositivo eletrônico pode processar grande quantidade de dados com alta
velocidade e precisão.Os computadores se tornaram a linha de vidados jovens,
considerando queos alunos de hoje gostam de abraçar todas as coisas no âmbito desta
tecnologia moderna. Os professores, por seu turno, estão aprendendo a ensinar com
tecnologias emergentes (tablet, iPad, lousa digital, câmera digital, data show,
computador, internet, softwares), enquanto os estudantes estão usando tecnologia para
construir sua aprendizagem.

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3. CONCLUSÕES
Podemos entender que a tecnologia na educação deve fazer parte do projeto político
pedagógico da escola, projeto esse que define todas as pretensões da escola em sua
proposta educacional e fazer pedagógico, podendo assim, tirar algumas conclusões
importantes sobre a utilização da tecnologia na escola como um todo.

Sua utilização ocorre dentro de um processo, com alguns momentos definidos quando
existe a figura do coordenador de tecnologias que articula e gerência este processo, de
modo a buscar os recursos necessários, que mobiliza os professores e alunos.
Concluímos que é possível obter resultados positivos com a tecnologia quando este
recurso está empregado juntamente com um projeto pedagógico e com o apoio da
direção que oferece os recursos necessários.

A tecnologia na educação é uma poderosa ferramenta no auxílio a aprendizagem. Ela


pode melhorar o relacionamento entre os educadores e os educandos e pode reinventar
a metodologia de ensino. As escolas devem ser participantes e motivadoras desta
inovação, proporcionando ferramentas e o apoio adequado ao seu corpo docente. Já os
professores devem sempre buscar novos conhecimentos e adquirir novas habilidades
para tornarem suas aulas mais interativas e atrativas, para tanto é preciso usar a
tecnologia de forma efetiva em sua prática escolar. Além disto, é necessário um
comprometimento para utilizar os recursos tecnológicos com o objetivo de melhorar a
educação.

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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BORBA, Marcelo C. e PENTEADO, Miriam Godoy - Informática e Educação Matemática-


coleção tendências em Educação Matemática - Autêntica, Belo Horizonte - 2001

BORGES NETO, H. Uma classificação sobre a utilização do computador pela escola.


Revista Educação em Debate, ano 21, v. 1, n. 27, p. 135-138, Fortaleza, 1999.

FRÓES, Jorge R. M.Educação e Informática: A Relação Homem/Máquina e a Questão


da Cognição - http://www.proinfo.gov.br/biblioteca/textos/txtie4doc.pdf

GALLO, Sílvio (1994). Educação e Interdisciplinaridade; Impulso, vol. 7, nº16. Piracicaba:


Ed. Unimep, p. 157-163.

GOUVÊA, Sylvia Figueiredo-Os caminhos do professor na Era da Tecnologia - Acesso

MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos T., BEHRENS, Marilda A. Novas tecnologias
e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000. 133p.

PRENSKY, Marc. Nativos Digitais, Imigrantes Digitais. Dísponível em


http://depiraju.edunet.sp.gov.br/nucleotec/documentos/Texto_1_Nativos_Digitais_Imigr
antes_Digitais.pdf> Acesso em: 08/05/2011.

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