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À

SUA EXCELENCIA SENHOR MINISTRO


DA DEFESA E VETERANOS DA
PÁTRIA

LUANDA

Manuel Salomão, de 63 anos de idade, nascido aos 15 de Agosto de 1957,


filho de Salomão Caumbi e de Luisa Namburica, portador do B.I nº 020796148KS056,
passado pelo Arquivo de Idnetificação Nacional, aos 24/07/2020, residente em
Luanda, bairro da Pedreira, casa s/nº, município de Cacuaco.

Chando-se abrangido pela Lei nº 13/02 de 15 Outubro, na alínea


(a) do Artigo 3º.

Vem mui respeitosamente requerer a V/Excia Senhor Ministro, se


digne autorizar o seu recenseamento na categoria de Antigo Combatente e
Veterano da Pátria em conformidade com os documentos exigidos por
Lei em anexo. Pelo que;

Espera deferimento.

Luanda, aos 01 de Fevereiro de 2021


MINISTRO

osto de 1957,
0796148KS056,
AUTO-BIOGRAFIA

Maria Esperança dos Santos, solteira, nascida aos 04/02/1958, filha


de Manuel dos Santos e de Maria Ntumba, natural de Bembe, província do
Uíge, portadora do B.I nº 020940880UE050, passado pelo Arquivo de Identi-
ficação de Luanda, aos 11/09/2020, residente em Luanda, bairro Augusto
Ngangula, casa s/nº, município de Cacuaco.

Em 1961, data em que nós povo pegamos em armas para poder se


libertar da colonização que eramos posto pelo regime português durante
alguns anos. Nesta mesma data depois dos assaltos as rogas dos fazende-
iros passando mais um mês veio um grupo português socorrer, vindo de
Portugal, tivemos de abandonar as aldeias para as matas, tendo eu recuado
para as matas do rio Luê e na Ex-1ª região de Nambuangongo, onde perma-
neci durante ao longo dos 14 anos de luta.
Nesta área era controlado pelo então Comandante António Paulino
Clemente e o Comadante António Panzo da Glória.
Durante a minha estádia nas matas prestei as minhas actividades de
contribuição, sendo mulher minhas tarefas teve caso de género tive que dar
1Kg de Fuba semanalmente, Kizaca, farinha, Milho, Gingaba, Kikuanga de
Gindungo, Kiniame entre outros produtos alimentares, carregando água, lenhar
e tudo que ra necessário para os guerrilheiros.
Durante todo tempo não fui no exílio, suportando todas consequências
por falta de alimentação, roupa, medicamentos etc, até ao fim da guerra. Em
1974, voltei na minha aldeia, onde já que nós alegamos bastante com a
proclamação da nossa independência em 1975.
A BIOGRAFANTE

Maria Esperança dos Santos

Podem testemunhar tudo que acabei de narrar nesta biografia os


seguintes camaradas:


À
SUA EXCELENCIA SENHOR MINISTRO
DA DEFESA NACIONAL E VETERANO
DA PÁTRIA

LUANDA

Paulino Gomes Sembe, solteiro, nascido aos 05/01/1949, filho de


Mahinga Sembe e de Maria Gomes, natural de Quixico, munucípio do
Nambuangongo, província do Bengo, portador do B.I nº 000208856BO034,
passado pelo Arquivo de Identificação Nacional, aos 15/09/2014, residente
em Luanda, bairro Boa Esperança II, casa nº 15, município de Cacuaco.

Achando-se abrangido pela Lei nº 13/02 de 15 Outubro, na alínea (a)


do Artigo 3º.

Vem mui respeitosamente requerer a V/Excia Senhor Ministro, se digne


autorizar o seu recenseamento na categoria de Antigo Combatente em confor-
midade com os documentos exigidos por lei em anexo. Pelo que;

Espera deferimento.

Luanda, aos 23 de Janeiro de 2023

O Signatário
À
SUA EXCELENCIA SENHOR MINISTRO
DA DEFESA NACIONAL E VETERANO
DA PÁTRIA

LUANDA

Rosa Mahinga, soltera, nascida aos 30/08/1954, filha de Mahinga


Maria e de Donana Maiala, natural do Quixico, município do Nambuangongo
província do Bengo, portadora do B.I nº 005476751BO046, passado pelo
Arquivo de de Identificação Nacional, aos 27/02/2012, residente em Luanda,
casa s/nº, bairro Paraiso, município de Cacuaco.

Chando-se abrangido pela Lei nº 13/02 de 15 Outubro, na alínea (a)


do Artigo 3º.

Vem mui respeitosamente requerer a V/Excia Senhor Ministro, se


digne autorizar o seu recenseamento na categoria de Antigo Combatente em
conformidade com os documentos exigidos por lei em anexo. Pelo que;

Espera deferimento.

Luanda, aos 23 de Janeiro de 2023

A Signatária
se digne
À
SUA EXCELENCIA SENHOR MINISTRO
DOS ANTIGOS COMBATENTES E
VETERANOS DA PÁTRIA

LUANDA

Teresa Zongo Gonga, solteira, nascida, aos 13 de Abril de 1951


filha de Zombo Gonga e de Capemba Quizembe, natural de Nambuangongo
província do Bengo, portadora do B.I nº 000635628BO031, passado pelo
Arquivo de Identificação do Bengo, aos 29/04/2002, residente no Dande
Bairro Campo de Deslocados, município do Dande.

Chando-se abrangido pela Lei nº 13/02 de 15 Outubro, na alínea


(a) do Artigo 3º.

Vem mui respeitosamente requerer a V/Excia Senhor Ministro, se


digne autorizar o seu recenseamento na categoria de Antigo Combatente e
Veterano da Pátria em conformidade com os documentos exigidos por
Lei em anexo. Pelo que;

Espera deferimento.

Luanda, aos 13 de Maio de 2013


À
SUA EXCELENCIA SENHOR MINISTRO
DOS ANTIGOS COMBATENTS E
VETERANOS DA PÁTRIA

LUANDA

Elisa João Vicente, filha de João Vicente e de Catarina Miguel,


de 52 anos de idade, nascida aos 23 de Julho de 1956, natural de
Quibaxe, município dos Dembos, província do Bengo, portadora do B.I nº
004817364BO044, residente na aldeia de Kuimuenga, casa s/nº,
município dos Dembos, provincia do Bengp.

Chando-se abrangido pela Lei nº 13/02 de 15 Outubro, na alínea (a)


do Artigo 3º.

Vem mui respeitosamente requerer a V/Excia Senhor Ministro, se


digne autorizar o seu recenseamento na categoria de Antigo de Combate-
ntes Ex. Preso-Político, em conformidade com os documentos exigidos por
Lei em anexo. Pelo que;

Espera deferimento.

Luanda, aos 24 de Setembro de 2018


AUTO-BIOGRAFIA

Garcia André Sebastião, solteiro de 56 anos de idade, filho de André


Sebastião e de Domingas Correia, natural de Quixico, município de Nambuan-
gongo, provícia do Bengo, nascido aos 06 de Junho de 1962, portador do B.I nº
001087948BO038, passado pelo Arquivo de Identificação do Bengo, aos
15/11/2013, residente em Luanda, Bairro Boa Esperança, Casa s/nº, município
de Cacuaco.

Em 1961, a quando do início da luta de libertação nacional em resposta as


acções dos nacionalistas protagonizada em Luanda e nas fazendas contra os
fazendeiros branços, o Exército Português responde bombardeando todas as aldeia
de Nambuangongo, causando várias mortes e feridos, abrigando aos sobreviventes
a refugiarem-se para as matas.

Foi nestas matas do Lué após os meus pais terem refugiado, fui nascido
em 1962, em pessímas condições. Nestas matas do Lué, ngango, Ngalambi, onde
posteriormente viri a ser formada a zona "A" Sector 1, pertecente a 1ª Região
politico-militar.

Durante a luta de libertação nacional, a vida nestas matas foi dificil visto
que, os ataques e bombardeamento eram constantes e, nós eramos obrigados a
mudanças constantes de refugios. Não havia comida, medicamentos e a roupa
era de confecionada de cascas de árvores chamado Mundulo, e não havia escolas
para nós crianças.

Nestas mtas os comandantes eram os senhores António Panzo da Glória,


António Paulino e João de Azevedo Clemente.

Permanecemos na mata até 1974, altura em que assinava-se os acordos


de paz com o Governo Português.
O SIGNATÁRIO

Garcia André Sebastião

TESTEMUNHOS


AUTO-BIOGRAFIA

Conceição João Canga, solteira, nascida aos 14 de Fevereiro de 1958,


filha de João Canga e de Teresa Cacolia, natural de Cacunzo, município de
Nambungongo, província do Bengo, portador do B.I nº 006477785BO041,
passado pelo Arquivo de Identificação do Bengo, aos 28/01/2014, residente
em Luanda, Bairro Kikolo, Casa s/nº, município de Cacuaco.

Em 1961, data em que nós povo pegamos em armas para poder se


libertar da colonização que eramos posto pelo regime português durante
alguns anos.
Nesta mesma data depois dos assaltos as rocgas dos fazendereiros,
passando mais de um mês veio um grupo português o socorrer vindo de
Portugal, tivemos de abandonar as aldeias para as mtas, tendo eu recuado
para as matas do rio Luê e na Ex-1ª Região de Nambuangongo, onde
permaneci durante ao longo dos 14 anos de luta.
Nesta área era controladfo pelo então Comandante António Paulino
Clemente ee o Comandante António Panzo da Glória.
Durante as minha estádia nas matas prestei as minhas actividades de
contribuição, sendo mulher as minhas tarefas teve caso de género, tinha que
dar 1 Kg de Fuba semanalmente, Kizaca, Farinha, Milho, Gimguba, Kikuanga
de gindungo, Kianiame outros produtos alimentares, carregando água, lenha
e tudo que era necessáriov para os guerrilheriros.
Durante todo tempo não fui no exílio, suportando todas consequências
por folta de alimentação, roupa, medicamentos etc, até ao fim da guerra em
1974, voltei na minha aldeia, onde já que nós alegamos bastante com a
proclamação da nossa independência em 1975.
O BIOGRAFANTE

Conceição João Canga

Podem testemunhar tudo que acabamos de narrar nesta biografia os


seguintes camaradas:

TESTERMUNHAS


AUTO-BIOGRAFIA

Mário Mateus Gomes, solteiro de 56 anos de idade, filho de Mateus


Gomes e de Francisca Cassule, nascido aos 02 de Maio de 1962, natural
de Dembos, Kibaxi, província do Bengo, portador do B.I nº 000319394B
O030, passado pelo Arquivo de Identificação de Luanda, aos 11 de Abril
de 2018, residente em Luanda, Bairro Vidrul, município de Cacuaco.

Em 1961, inicio da luta armada, junto dos meus pais refugiamos nas
matas de Muquiana Samba em Nambuangongo, isto é, na zona (A) secção
Campos Major com o objectivo de combater o regime colonialista
Português.
Em 1966 à 1967, data da chegada dos grupos Esquadrões Cenfuego
e Camy nas matas da 1ª Região politico-militar, enquadrei-me nas fileiras
do MPLA-Movimento na zona (A) secção Campos Major.
Durante a minha estádia nas matas contribui em várias tarefas
como pioneiro. Tal como no corte de capim para a coberta das casernas
dos guerrilheiros fazer archotes e transporte de comida.
Na mesma região estivemos com os sdeguintes responsáveis tais
como: José César Augusto (Kiluanje), Armado Campos Major (Xi-Kota),
Benigno Viera Lopes (Ingo) Amadeu João Paulo e tantos outros.
No mesmo ano, como o imperialismo não queira parrar com os seus
intentos, todavia, eu, estava acampado com os meus pais passando
miséria, nudez, comer alimento sem sal, mas mesmo assim não parei e
ocorre assim a minha residência até a data da minha captura, isto é, em
1972.
O BIOGRAFANTE

Mário Mateus Gomes

Podem testemunhar tudo que acabamos de narrar nesta biografia os


seguintes camaradas:

TESTERMUNHAS


AUTO-BIOGRAFIA

Domingas João, solteira, nascida aos 17 de Agosto de 1969, filha de João


Diogo e de Laurinda Sebastião, natural de Quixico, município de Nambuangongo
província do Bengo, portadora do B.I nº 001419751BO034, passado pelo Arquivo
de Identificação do Bengo, aos 25 de Fevereiro de 2013, residente em Luanda,
Bairro Boa Esperança II, Casa s/nº, município de Cacuaco.

Em 1961, a quando do início da luta de libertação nacional em resposta as


acções dos nacionalistas protagonizada em Luanda e nas fazendas contra os
fazendeiros branços, o Exército Português responde bombardeando todas as aldeia
de Nambuangongo, causando várias mortes e feridos, abrigando aos sobreviventes
a refugiarem-se para as matas.

Foi nestas matas do Lué após os meus pais terem refugiado, fui nascido
em 1962, em pessímas condições. Nestas matas do Lué, ngango, Ngalambi, onde
posteriormente viri a ser formada a zona "A" Sector 1, pertecente a 1ª Região
politico-militar.

Durante a luta de libertação nacional, a vida nestas matas foi dificil visto
que, os ataques e bombardeamento eram constantes e, nós eramos obrigados a
mudanças constantes de refugios. Não havia comida, medicamentos e a roupa
era de confecionada de cascas de árvores chamado Mundulo, e não havia escolas
para nós crianças.

Nestas mtas os comandantes eram os senhores António Panzo da Glória,


António Paulino e João de Azevedo Clemente.

Permanecemos na mata até 1974, altura em que assinava-se os acordos


de paz com o Governo Português.
A SIGNATÁRIA

Domingas João

TESTEMUNHOS


AUTO-BIOGRAFIA

Eva Sebastião Gomes, solteira, nascida, aos 09 de Abril de 1960


filha de João Gomes e de Rosa Sebastião, natural de Nambuangongo, pro-
víncia do Bengo, portadora do B.I nº 002790370BO034, passado pelo Arqui-
vo de Identificação de Luanda, aos 24/07/2007, residente no Bengo, Casa
s/nº, Bairro Quizengueta, município de Nambuangongo.

Em 11987, fui recrutado nas Forças Armadas de Libertaçao Nacional


de Angola (FAPLA) no pelotção destacado na ladeia de Quizele, município de
Nambuangongo. Este pelotão pertencia ao Batalhão do Quixico, comandando
pelo Comadante Pereira Miranda (Pele), capitão, o chefe do Estado-Maior era
Tapa Chama o chefe politico era Tira Casaco 1º Tenente. Já em 1990 eramos
chamados Tropas Quadriculas.
Este batalhão também pertencia o sector nº 6 que estava destacado na
sede municipal em Muxaluando comandado pelo Comadante do sector Geni
Tenente Coronel. Fomos combatendo contra o inimigo nas áreas de
Nambuangongo, Uíge e Kipedro pelo último partecipei no combate para a
libertação da Sede Municipal em Muxalunado, já quase dos acordos de
Bicesse em Maio de 1991, e vinha em nossa ajuda as forças chamadas Onças
das Montanhas. Depois da guerra intencificar de novo em 199, era obrigatória
segurar arma na mão e fui enviado na província de Cabinda, onde teve de novo
os meus treinos Militar que durou 6 meses, chefiado pelo Solo Negro Tenente
Coronel.
Após twer terminado os meus treinos fui enviado no município de
Berlize na mesma província de Cabinda no Batalhão 706.
O Comandante do Batalhão Luís Mendes Major.
Em 1992, não fui desmobilizada por motivo de saúde.

Este é a minha biografia.

A SIGNATÁRIA

Eva Sebastião Gomes

TESTEMUNHO


AUTO-BIOGRAFIA

Sebastião Miguel Hungo, solteiro, nascido aos 08 de Agosto de 1957


filho de Miguel Sebastião Hungo e de Maria José Manuel, natural do Gombe
província do Bengo, portador do B.I nº 001944652BO039, passado pelo Arqui-
vo de Identificação do Bengo, aos 07/10/2015, residente em Kijoão Mendes
Casa s/nº, município do Dande, província do Bengo.

No inicio da luta Armada de libertação Nacional em 1961, aos 04 de


Fevereiro, os meus pais deram sequência aos acontecimento de 04 de
Fevereiro de 1961, pegando em armas para combater contra as tropas
colonias portuguesa, resistimos contra os bombardeamentos aérios e
terrestres da tropa colonial, permanecendo assim nas matas da 1ª Região
Politico-Militar. Trabalhamos na latura com os comandantes do MPLA
Movimento cujo os responsáveis foram os camaradas Joaquim Domingos,
(Valódia) Manuel Mapange, Gomes Miguel Muzemba, Canga Alfredo,
Miranda Marcelino e tantos outros.
Depois de termos recuado para as matas se organizamos, em cima
dos bombardeamentos de aviões e canhões de longo-alcance proveniente
de Bela-Baixa.
Com os meus 14 anos de idade, comecei a participar nas fileiras do
MPLA Movimento, prestando serviços nas secções dos guerrilheiros cuja a
minha tarefa era torrar farinha de mandioca, carectar água, lenhar, cortar
capim e levar géneros alimentícios para criar logisticas dos guerrilheiros.
Onde sofri ataques, nudez, várias doenças, comer comidas silvestres como:
Kissadi, jigamba, Nacongue, Manguenze, vestir pano do pau chamado
Kindulo, etc.
TESTEMUNHAS

A SIGNATÁRIA

Domingas Damião
AUTO-BIOGRAFIA

Bunga Paulo, de 69 anos de idade, filho de Vita Victor e de Luzala


Maria, portador do B.I nº 000015219UE012, passado pelo Arquivo de Iden-
tificação de Luanda, aos 22 de Fevereiro de 2006, natural de Damba, pro-
víncia do Uíge, nascido, aos 12 de Dezembro de 1950.

Em 1961, quando o povo angolano de Cabinda ao Cumene reuni-


ram-se para segurar as catanas, canhangulos para rerrubar o regime
colonial português, encontrava-me já com 11 anos de idade e percebia
quando abandonamos o nosso bairro para as matas. Na medida que ia
crescendo também aumentava a inteligência. E quando atingui os meus
15 anos, comecei a fazer já aguarnição, levar monições para as unidades
militares.
Cumpri várias actividades militares como por exemplo as embus-
cadas nas estradas e as escavações de buracos nas estradas que servia
como mina anti-carro para impedir a circulação dos carros da tropa
Portuguêsa, nas matas não tinhamos abrigos definitivo, chuvas constantes
e nem havia assistência médica medicamentosa, nem sal e alimentavamos
de frutos silvestres como Quiçadi e Gingamba.
Depois da volta activa do 25 de Abril de 1974, em Portugal, os
três movimentos de libertação de Angola, reuniam-se em Avor junto do
Governo Português para ceder a independência de Angola, só assim que
regreçamos nas nossas origens. Em 1977, enquadrei-me na Organização
de Defesa Popular (O.D.P) no Comando Municipal de Pelotão Independe-
nte da Damba, dirigido na latura pelo Comandante Cambenta Martins. E na
vinda dos Cubanos em 1978, fomos enviados na Escola da Pumba Coji,
onde frequentamos o curso da Pratica Militar, durante seis (6) meses.
Por motivos de saúde não foi possivel dar minha continuação na
vida militar que foi dito pode testemunhar os seguintes:

O SIGNATÁRIO

Bunga Paulo
AUTO-BIOGRAFIA

Maria Domingos Miguel, de 59 anos de idade, filha de Domingos


Miguel e de Eva Bernardo, portadora do B.I nº 002248812BO036m, passa-
do pelo Arquivo de Identificação de Luanda, aos 10/08/2015, natural de
Caxito, nascida no dia 06/01/1961.

Fui nascida no ano em que o povo angolano de Cabinda ao Cunene


e do mar ao leste uniram-se em seguratr catanas Canhangulos e outros
instrumentos para invadir os invasores colonialistas portugueses. Quando
estes subiram, mandaram mais vir o seu reforços com as suas armas mas
sufisticadas e começaram ameaçar o povo angolano, e dai com os meus
pais fomos parar nas matas da 1ª Região Politica, ou Militar. Nas matas não
havia assistência médica medicamentosa, não tinhamos abrigos definitivo
bombardeamento de longo alcance como tropas terrestres constantemente.
E também nas matas alimentação era frutos silvestres como Ginga-
mba e Quiçadi, por vezes uma Quizaca sem sal, e o vestuário era uma casa
de pau que se chama Quindulo. Fui crescendo e quando antigi os meus 12
anos e comecei ajudar a caretar água, tirar lenhas para levar nas nossas
unidades do nossos guerrilheiros e também acompanhar no corte de
cafieiros das fazendas do colonos e na escavação dos buracos nas
estradas que servir como mina de anti-carros para impedir a circulação de
muita tropa na via. Depois da revolta activida dp 25 de Abril de 1974 em
Portugal, os três movimentos de libertação de Angola reuniram-se em
Arvora junto do Governo Português para proclamar a indepêndencia de
Angola, só assim que regreçamos nas nossas áreas de origens.
O que escrevi aqui, pode testemunhar os seguintes:

A SIGNATÁRIO

Maria Domingos Miguel,


AUTO-BIOGRAFIA

Afonso Miranda, solteiro nascido aos 28 de Outubro de 1956,


filho de Miranda Kizembe e de Domingas Folo, natural de Qicunzo, municí-
pio de Nambuangongo, província do Bengo, portador do B.I nº 001008219
BO036, passado pelo Arquivo de Identificação do Bengo, aos 07/08/2013
residente em Luanda, bairro Maianga, Rua Augusto T. Bastos nº 58.

O ano de 1961, é uma data reconhecida, que o povo de Angola, se


libertou da opressão colonial durante 5 seculos na escravidão portuguesa.
Foi que pegamos em catanas, bengalas, pedras, embora não termos arma-
mento para o fim, mas demostrou na história de África e no mundo como
em bravo e heroico.
Nesta mesma data depois disso ter acontecido a notícia veiculou
em todo mundo de que os portugueses residentes em Angola foram mortos
assim veio de Portugal grande exercito, reagindo contra ataque com os
angolanos, passado 15 dias recuperaram totalmente o nosso município, as
aldeias, sanzalas e kimbos, motivos pela que nós todos tivemos que
abandonar as aldeias refugiando nas matas mais distantes.
Nesta época fui para com a minha família nas matas de Nambua-
ngongo ex-1ª Região nomeadamente nas margens do Lué Ngongo,
Zulumba Lugingo e mais. Nestas áreas eram comandado pelo os Comanda-
ntes, António Panzo da Gloria, Manuel Morais, António Paulino e tantos
outros.
Havendo a necessidade de que os homens só conseguiam fazer os
trabalhos com uma defesa da rectaguarda segura, foi assim que durante 6
anos apartir de 1964, fui eleito como Coordenador de Cobrança nos desta-
camentos e na zona, os generos alimentares, no caso de kizaca seca, mute-
ta, Jingaba, fuba de bombo, batatas e kiniames, kicuangas de jindungo etc.
As minhas actividades foram essas que prestei durante os 14 anos
de desistência apesar com o triste sofrimento suportei-me até ao fim da
guerra de 1974.

Testemunham-me os meus compadres.

A SIGNATÁRIO

Afonso Miranda
AUTO-BIOGRAFIA

Leonardo Calueio, solteiro de 57 anos de idade, filho de Issac


Epungulino e de Amélia Kuenda, portador do B.I nº 00349724MO033, pas-
sado pelo Arquivo de Identificação de Luanda, aos 31 de Janeiro de 2017,
natural de Tchicala, nascido aos 22 de Janeiro de 1962.

Os meus pais levaram-me no norte do país com apenas 3 meses


de idade, nomeadamente nos Dembos-Quibaxe nas fazendas de Café dos
colonos e com atrações de algumas dividas singulares, o meu pai resolveu
ir nas matas para juntar-se com os guerrilheiros que se encontravam naquela
área junto de toda familia, ali fui crescendo nas matas com muito sofrimento,
bombardeamento cosntantes, chuva em cima de chuva, sem abrigo definitivo
doenças, fome etc. Em 192, já com os 10 anos de idade, comecei a caretar
água, levar lenhas para as nossas tropas nas unidade. Depois da revolta
activa do 25 de Abril de 1974 em Portugal, os três movimento de libertação
de Angola em Arvora., junto do governo português para proclamar a indepen-
dência de Angola, só assim que regreçamos nas áreas de origens.
Encorporei-me nas fileiras das Forças Armadas de Libertação de
Angola (FAPLA) no dia 4 de Janeiro de 1981, na província do Huambo na
Brigada 45ª Comandado pelo capitão Malonda, depois sou colocado no 3º
Batalhão da mesma brigada. Em 1983, fui promovido com a patente de
Subtenente e sou nomeado como Chefe da Companhia da Guarnição do
Centro de Instrução, em 1984 sou promovido com o grau de 1º Tenente, dai
passei como Chefe da 2ª Companhia. Em 197 sou promovido com a patente
de Capitão. Em 1992, por motivo de saúde não foi possovel dar a minha
continuação. Tudo que foi dito aqui podem testemunhar os camaradas.


A SIGNATÁRIO
Leonardo Calueio
AUTO-BIOGRAFIA

Paulino Epalanga Abel, solteiro de 69 anos de idade, filho de


Leoporto Paulino Abel e de Sofia Quimone, portador do B.I nº 000014
827KS026, passado pelo Arquivo de Identificação do Kwanza-Sul, aos 14
de Julho de 2008, nascido, aos 27 de Junho de 1950.

Quando os angolanos de Cabinda aos Cunene, juntaram-se para o


derube do regime facista português que tem a sua data historico no dia 04
de Fevereiro, e mais ao norte, no dia 15 de Março de 1961, já tinha apenas
10 anos de idade. Assim fui crescendo e em 1965 já com os meus 15 anos
resolvemos junto do meus pais em sair da província para o norte do país
nomeadamente no município do Pango, encontramo-nos com um soba e
levou-nos nas matas onde havia os guerrilheios das áreas e juntamos-nos
com o grupo dos guerrilheiros e dai comecei a cumprir várias missões
militares como por exemplo levar as munições para outras áreas, fazer a
guarnição nos postos comandos, etc. Nas matas não havia material
suficiente para combater, mas mesmo assim aguentavamos aquilo que
estava nos nossos alcance, não tinhamos assistência medica-medicamen-
tosa nem abrigos definitivo. Depois da rtevolta activa do 25 de Abril de 1974
em Portugal, os três movimentos de libertação de Angola são chamados
junto do governo português em Arvora para ceder a independência de
Angola, e fomos chamados para o regresso nas áreas de origens.
Em Maio de 1977, as forças militares que ocupavamos nas locali-
dades fomos transferidos para Matalas, afim de formar a 2ª Brigada de
Infantária Motorizada que teve como seu comandante o senhor Afonso
Maria, com o grau de Capitão.
De 1977 a 1978, frequentei o curso de Enfermagem na Escola do
Hospital da 5ª Região na província do Lubango, abandonei a vida militar
por motivos de saúde.

tudo que foi dito aqui, podem testemunhar os camaradas.

A SIGNATÁRIO

Paulino Epalanga Abel


AUTO-BIOGRAFIA

Rosa Sebastião Cabanda, de 79 anos de idade, filha de Sebastião


Cabanda e de Manjolo Kixissa, natural de Nambuangongo, província do
Bengo, nascida aos 01/03/1940, profissão domestica, residente no município
de Cacuaco, província de Luanda, portadora do B.I nº 001939402BO036,
passado pelo Arquivo de Identificação do Nambuangongo, aos 22/11/2005.

Em 1961, dada do inicio da luta de libertação nacional de Angola


contra o regime colonialista português, junto dos meus pais e do meu marido
e a população em geral do município de Nambuangongo, Úcua e Dembos.
Refugiados nas matas da 1ª Região Politica-militar do MPLA-Movimento
zona A), sob controlo dos camaradas das responsaveis como; Adão João
Sebastião (Farol do Povo) e tantos outros camaradas de luta. Em função
disso sendo mama da OMA da Secção das guerilhas do MPLA que esta-
vamos aquartelados ao longo da nossa luta armada, houve muitas penetra-
ções dos exercitos poertuguês que matava muita gente no bombardeamento
dos aviões e, na frente de combate nas lavras, etc. Nas matas não haviam
roupas, sabão, sal e nem assistência medica. E posteriormente vestiamos
pele de pau que se chamava Ndulo. Em 1975 é proclamado a nossa
indempência nacional pelo saudoso Presidente António Agostinho Neto.
Nova etapa, surge o bem do nosso partido MPLA é a pátria.

Tudo que foi dito aqui pode testemunhar os seguintes camaradas:



A SIGNATÁRIA

Rosa Sebastião Cabanda


AUTO-BIOGRAFIA

Adriano Micolo Golome, de 66 anos de idade, filho de Micolo Golome e


de Ana Venje Cassule, portador do B.I nº 001834295ME035, passado pelo Arquivo
de Identificação de Malanje, aos 14/09/2005, natural de Calandula, província de
Malanje, nascido aos 01/01/1954.

No ínicio da 1ª guerra de libertação nacional quando o povo angolano


uniram-se de segurar catanas, canhangulo de Cabinda ao Cunene para derrubar os
invasores calonialistas Português, tinha apenas seis anos de idade. Em 1962 o meu
pai resolveram de recuar para as matas do K. Norte para juntar com os guerrilheiros
que estavam na zona D, dirrigido pelo comandante Ferraz Bomboco. Na medida fui
crescendo, estava a ganhar a experiência até quando completei 14 anos de idade
e comecei a fazer a guarnição e acompanhar de levar o material nas unidades.
Depois da revolta activa do 25 de Abril de 1974 em Portugal, os três movi-
mentos de libertação de Angola junto com o governo português reuniram-se em
Alvora para ceder a independência de Angola só tomamos as áreas de origens. Em
1976 pelo serviço obrigátorio, enquadrei-me nas Forças Armadas de Libertação de
Angola (FAPLA), sou enviado na província de Cuanza-Norte nomeadamente Cama-
batela e Negage, onde exercia váriais missões na Brigada 72 RM - 2ºBatalhão com a
patete de 2º Sargento. Em 1992 sou desmobilizado.

Tudo que foi dito aqui podem testemunhar os compatriotas:



O SIGNATÁRIA

Adriano Micolo Golome


AUTO-BIOGRAFIA
Artur Eduardo, de 62 anos de idade, filho de Eduardo Manuel e de
Angelina Domingo, portador do B.I nº 001511175UE038, passado pelo Ar-
quivo de Identificação do Uíge, aos 02/06/2011, natural de Uíge, nascido aos
18/10/1958.

No enquadramento da luta armada de libertação nacional cobntra o


regime colonialista Portugues que teve inicio no dia 4 de Fevereiro de 1961
e no norte 15/03/1969, quando o povo angolano pegaram as catanas e
canhangulos para derrubar o colonialista português, tinha apenas 7 anos de
idade. Quando os portugueses aperceberam mandaram o seu efectivo com
as suas armadas sofisticado, e fomos obrigado a recuar nas matas, posto
nas matas não havia assistência medica medicamentosa nem tinhamos
abrigos definitivo, bombardeamento constante, chuva noite e dia, e alimen-
tavamos de frutos silvestres como Quiçadi e Gingamba as vezes um pouco
de Quizaca sem sal.
Em 1970 comecei a fazer a guarnição nas unidades dos nossos
guerrilheiros e levar sempre as munições. Depois da revolta activa do 25
de Abril em Protugual, os três movimentos reuniram-se em Alvora junto do
governo português para proclamar a indepência de Angola, só assim que
saimos nas matas para as nossas áreas.

Tudo que foi dito aqui pode testemunhar os seguintes camaradas:



O SIGNATÁRIO

Artur Eduardo
AUTO-BIOGRAFIA

Adolfo Celestino Samussono, de 56 anos de idade, filho de


Samussono e de Helena Chilefo, portador do B.I nº 001679354MO037,
passado pelo Arquivo de Identificação do Uíge, aos 09/12/2019, natural
de Luena, província do Moxico, nascido aos 12/08/1964.

Fui levado nas matas do Moxico pelos meus pais durante a 1ª


guerra de libertação nacional, apenas com seis meses de vida, onde havia
os guerrilheiros do MPLA, com muito sofrimento nas matas a fome, o
bombardeamento constantes, alimentação se aparecer as vezes sem sal,
não havia assistência médica medicamentosa e nem tinhamos vestuários.
E quando tinha os meus 8 anos já ajudava a caretar água e lenhar para
levar nas unidades onde havia os nossos guerrilheiros. Depois da revolta
activa do 25 de Abril de 1974 em Portugal, os três movimentos de liberta-
ção nacional reuniram-se para proclamar a indepêndencia de Angola, só
assim saimos nas matas para ás áreas de origens.
E no dia 19/04/1985, enquadrei-me nas Forças Armadas de
Libertação de Angola (FAPLA), na província do Moxico, e no dia 25 de
Outubro do mesmo ano, fui trasnferido no Lobito, durante oito meses
ainda do mesmo ano de Março sou trasnferido na província de Cabinda
e no no mesmo ano regresso na província do Zaire nomeadamente no
município do Soyo durante sete anos saimos já na formação do novo
exercito e sou desmobilizado.
Tudo que foi dito aqui pode testemunhar os seguintes camaradas:


O SIGNATÁRIO

Adolfo Celestino Samussono


AUTO-BIOGRAFIA

Adolfo Celestino Samussono, de 56 anos de idade, filho de


Samussono e de Helena Chilefo, portador do B.I nº 001679354MO037,
passado pelo Arquivo de Identificação do Uíge, aos 09/12/2019, natural
de Luena, província do Moxico, nascido aos 12/08/1964.

Fui levado nas matas do Moxico pelos meus pais durante a 1ª


guerra de libertação nacional, apenas com seis meses de vida, onde havia
os guerrilheiros do MPLA, com muito sofrimento nas matas a fome, o
bombardeamento constantes, alimentação se aparecer as vezes sem sal,
não havia assistência médica medicamentosa e nem tinhamos vestuários.
E quando tinha os meus 8 anos já ajudava a caretar água e lenhar para

e para que não acontecesse assim obrigou-nos a fugir nas matas e mais
alguns compatriotas e o sofrimento era imenso, o bombardeamento era
constante não havia assistência medica medicamentosa, nem abrigo defini-
tivo e alimentavamos de frutos como Quicadi e Gingamba e vestiamos casca
de pau que se chama Quindulo. E na chegada do grupo Cie-Fego vindo no
Congo Brazzaville em 1966 tinha já 13 anos de idade em 1970 fui
chamado a fazer sempre a guarnição nas unidade e transporteva os
materiais para outras áreas onde havia outras guerrilhas.
O SIGNATÁRIO

Adolfo Celestino Samussono

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