Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O Bié e o Bailundo
O Bailundo tornou-se conhecido por toda a Áfica Oriental e Central, pela
importância do seu comércio, sobretudo devido a elavada produção do
milho.
No Planalto Central, os portugueses começaram por colher informações
pouco a pouco.
Devido a sua explosão(crescimento rápido/ populacional) demográfica, os
portugueses pensavam que o planalto central era uma parte ideal para fazer
guerras de Kuata-Kuata para captua de escravos e para o comécio de
marfim, ou para conseguir uma mão-de-obra barata.
Foi assim traçado o plano militar de ocupação daquelas terras, que
provocaram a revolta dos indígenas.
As revoltas no planalto central iniciaram logo depois da Abolição da
Escravatura, em 1899 e instituído o trabalho coercivo.
Entre as inúmeras revoltas destacam-se as de Ekuikui II, que se alinhou ao
rei do Bié Ndu-Nduma Iº e prepararam-se para os anos de guerra.
Os prtugueses atacaram o Bailundo de surpresa, para evitar que se
organizassem melhor e ao Bailundo se unissem os estados da região.
Em 1893 morre Ekuikui II e a sua morte levou os portugueses a pensarem
que haviam dominado o Bailundo. Mas o seu sucessor, Numa II, continuou
com a guerra. Assim , em 1902 surgiu uma outra revolta conduzida por
Mutu-ya-Kevela, estendendo-se por todo planalto central, paralizando o
recrutamento forçado de trabalhadores e o comércio.
Esta revolta foi dominada por um grande exército conduzido por Cabral
Moncada. Depois de um forte combate, em Tchipinde, a A de Agosto de
1902, morreu Mutu-ya-kevela.
Com o exército de Mutu-ya-kevela vencido, os portugueses prepararam
outra ofensiva no interior do Bailundo, na região do Bimbe, onde um
poderoso chefe Samavaka se opunha com toda a sua força e saber à
ocupação e submissão. Foi necessária uma forte coluna expedicionária
portuguesa para dominar a revolta do Bimbe e dos pequenos sobados do
yakwanda e Tchinai.
Um dos obectivos
fundamentais dos Lunda Tchokwé é o comércio, que lhes permitiu instalar-
se em toda parte, sobretudo para fornecer o marfim e a borracha, que eram
então os seus dois grandes argumentos económicos.
As suas principais exportações eram o marfim e a cera, porém no auge do
tráfico de escravos, estes produtos eram difíceis de transportar e menos
lucrativos do que os escravos.
A cera dos Tchocwé ia para os mercados de Cassanje e proximidades, na
rota para Luanda e também para o Bié, com o objectivo de ser enviada para
Benguela.
A floresta dos Tchokwé era a região onde havia muitos elefantes no final
da década de 18 40. Assim poderam dedicar-se a uma caça intensiva do
marfim.
Esta etnia era formada por uma população de criadores e pastores de bois,
detentores de importante capacidade de orientação.
Actividade económica
A tribo Humbe possui uma dupla actividade económica: a agricultura e a
criação de gado. O terreno de cultivo não constituía propriedade individual.
Os pastos eram igualmente comuns.
- Donga
- Kuâmbi
- Gandjela
- Kualuthi
- Balântu
- Kolukatsi
- Eurda
- Bombondola
- Kamatui ( que se chamam a si mesmos por Ombadya)
- Kwanhama
- Evale
- Kafina
Quando os Ambós chegaram em Angola, costituíram tribos. Cada tribo foi
formado apartir de um clã que dominou os outros. Porém, estes clãs
dominantes, as vezes eram estrangeiros à tribo que governavam.