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1. Introdução......................................................................................................................2
1.3. Metodologia........................................................................................................3
2. A aquisição da linguagem..........................................................................................4
5. Conclusão.................................................................................................................11
6. Referências bibliográficas........................................................................................12
1. Introdução
Uma das questões mais debatidas no âmbito da linguística, diz respeito à composição
dos domínios da aquisição da fala e compreensão da linguagem. A análise de processos
relacionados à comunicação humana, mediante o uso da linguagem.
Steven Pinker em seu livro chamado "O Instinto da Linguagem: como a mente cria a
linguagem", explica tudo sobre a linguagem como funciona como as crianças aprendem
como ela muda como o cérebro a computa, como ela evoluiu. Com o uso de exemplos
quotidianos, Pinker diz que: "linguagem é um instinto humano instalado em nosso
cérebro, ou seja, "existe um dispositivo que é activado na mente quando a criança
alcança certa idade, por isso lembramos apenas de certo momento de nossa infância".
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Objectivos
1.3. Metodologia
Considerada uma etapa de extrema importância para qualquer trabalho científico, a
metodologia pode ser compreendida, de acordo com andrade (2010, p. 117), como um
“conjunto de métodos ou caminhos que são percorridos na busca do conhecimento”.
Prodanov e Freitas (2013, p. 14) complementam, argumentando que a metodologia “[...]
É a aplicação de procedimentos e técnicas que devem ser observados para construção do
conhecimento, com o propósito de comprovar sua validade e utilidade [...]”.
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2. A aquisição da linguagem
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Sendo assim, a linguagem é considerada a primeira forma de socialização da criança e,
na maioria das vezes, é efetuada explicitamente pelos pais através de instruções verbais
durante actividades diárias, assim como através de histórias que expressam valores
culturais. A socialização através da linguagem pode ocorrer também de forma implícita,
por meio de participação em interacções verbais. Desta forma, através da linguagem a
criança tem acesso, antes mesmo de aprender a falar, a valores, crenças e regras
adquirindo os conhecimentos de sua cultura. A medida que a criança se desenvolve, seu
sistema sensorial, incluindo a visão e audição, se torna mais refinado e ela alcança um
nível linguístico e cognitivo mais elevado, enquanto seu campo de socialização se
estende, principalmente quando ela entra para escola e tem maior oportunidade de
interagir com outras crianças.
Quanto mais cedo à criança se envolve nas relações sociais, mais benefícios obterá a
curto ou longo prazo, tendo em vista as experiências e aprendizagens que resultam de
tais interacções.
Durante o processo, com o passar dos dias, a criança aos poucos vai adquirindo suas
primeiras palavras através do comportamento observável, ou seja, a criança cercada da
família, observa as palavras e de acordo com a fase em que se encontra, tenta se
comunicar com quem os cercam.
Tais fases, a primeira seria a do jargão, em que a criança começa a produzir cadeias de
enunciados, meias palavras, ainda não analisáveis, mas que são completamente
interpretáveis para nós adultos. Ocorre normalmente aos dezoito meses de vida da
criança. A segunda fase será a das palavras, em que a criança através de imitações;
gestos desenvolvem as primeiras palavras, ocorrendo por volta dos dois anos de idade.
A terceira e última fase seria a das frases onde a criança já empregando estruturas com
frases curtas, com erros de gramática e de pronúncia, mais porém não deixa de ser
frases compreensíveis, sendo que a criança já é capaz de produzir uma verdadeira
comunicação.
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3. Fases de Aquisição da Linguagem
O balbucio ocorre de repente, por volta dos 6-10 meses, e caracteriza – se pela produção
e repetição de sons de consoantes e vogais como "ma – ma – ma – ma", que muitas
vezes é confundido com a primeira palavra do bebé.
Por volta dos 10 meses, os bebés imitam deliberadamente os sons que ouvem, deixando
clara a importância da estimulação externa para o desenvolvimento da linguagem. Ao
final do primeiro ano, o bebé já tem certa noção de comunicação, uma ideia de
referência e um conjunto de sinais para se comunicar com aqueles que cuidam dele.
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3.2. Fase Holofrástica
Na fase inicial da fala linguística a criança costuma dizer uma única palavra, atribuindo
a ela o valor de frase. Por exemplo, quando diz ‘aga’ apontando para o filtro, expressa
um pensamento completo; eu quero água. Essas palavras com valor de frases são
chamadas holófrases. Ocorre normalmente, um pouco depois do primeiro ano. As
crianças já aprenderam que os sons se relacionam com os significados e produzem as
suas primeiras palavras.
Ocorre mais ou menos aos três anos. A criança começa a encadear mais de duas
palavras, podendo a sua produção consistir em três, quatro, cinco ou mais palavras. As
primeiras produções de mais de duas palavras geralmente não contem palavras
funcionais; limitam-se a palavras plenas, de conteúdo, razão pela qual tais produções se
denominam «discurso telegrafo»
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4.1. No estágio pré – linguístico
Nos primeiros meses de vida, o bebé produz sons que não apresentam nenhum
significado. No entanto, desde os três dias de nascimento o bebé já diferencia sons (ver
Mehler; Jusczyk; Lambertz; Halsted; Bertoncini e Amiel-Tison (1988) para estudos
sobre experimentos que comprovam esse fato). Esses sons, que os linguistas
denominam de ‘balbucio’, apresentam uma organização progressiva. O balbucio inicia-
se com vogais anteriores e consoantes guturais e, somente por volta dos 6 meses, o
padrão silábico do balbucio passa a ter uma organização CV – consoante vogal e a
criança passa a usar sílabas duplicadas e articular consoantes anteriores /p/, m/ /b/ (por
exemplo, bububu, papapa, dadada). Independentemente do ambiente e das línguas com
que os bebés estejam em contacto, todas as crianças produzem o balbucio, ou seja, o
balbucio é um comportamento interno e não uma resposta aos estímulos externos. Por
volta dos 10 meses, o balbucio apresenta um padrão diferenciado, uma vez que os bebés
passam a seleccionar os sons usados em seu ambiente linguístico. Quando passa
finalmente a utilizar os sons da língua a que está exposta, a criança entra na fase da
produção de jargões, ou seja, produz sons 39 combinados, sem estrutura de palavra, mas
que possuem o contorno melódico da língua materna. O bebé produz enunciados como
se conversasse com alguém. Petitto e Marantette (1991) realizaram um estudo sobre o
balbucio em bebés surdos e bebés ouvintes no mesmo período de desenvolvimento
(desde o nascimento até por volta dos 14 meses de idade) e verificaram que o balbucio é
um fenómeno que ocorre em todos os bebés, sejam eles surdos ou ouvintes, como fruto
da capacidade inata para a linguagem. As autoras constataram que tal capacidade inata é
manifestada não só através de sons, mas também por meio de gestos. Nos dados
Por volta de 1 ano de idade, as crianças começam a produzir suas primeiras palavras.
Normalmente, as crianças produzem palavras que estejam directamente relacionadas
com o seu ambiente, como ‘mamãe’, ‘papai’, ‘água’, ‘bola’, etc. (formas
substantivadas). Analisando essa produção do ponto de vista da gramática do adulto, os
tipos de palavras produzidas incluem substantivos e verbos (BROWN, 1973). Nessa
fase inicial, a criança pode conferir um sentido mais genérico às palavras utilizadas, por
exemplo, ao falar auau, ela pode estar se referindo a qualquer animal que ande em
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quatro patas e possua pêlos (esse processo é chamado de ‘superextensão’) ou poderia
também estar-se referindo apenas ao seu cachorrinho e não a outros cachorros (processo
de ‘sub-extensão’). Esse estágio de uma palavra é chamado de ‘holofrásico’, porque
uma palavra, normalmente, representa uma sentença inteira. Nesse sentido, a criança
produz apenas uma palavra que pode, dependendo do contexto, significar uma frase
diferente. A palavra ‘água’ pode, portanto, significar: ‘quero água, quero tomar banho,
está chovendo’.
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do auxiliar em estruturas com palavras interrogativas (quando, como, o quê, por quê)
acontece depois da inversão em perguntas simples. Por volta dos dois anos, a criança já
responde perguntas sim/não e, logo depois, produz enunciados com perguntas QU (‘Que
é isso?’ ‘Como você vai?”). Nessa fase, a criança precisa compreender as regras de um
grupo maior de palavras (orações, frases) e já faz uso de elementos conectivos (e, que,
mas) e demais tipos de estruturas.
A primeira língua não pode ser adquirida com a mesma facilidade durante todo o
período compreendido entre a infância e a senectude (velhice). Ao mesmo tempo em
que a lateralidade cerebral se torna firmemente estabelecida (por volta da puberdade), os
sintomas da afasia adquirida tendem a se tornar irreversíveis em cerca de três a seis
meses a partir de seu início. O prognóstico de recuperação completa rapidamente
deteriora-se com o avanço da idade depois da adolescência. Os limites para a aquisição
da primeira língua por volta da puberdade são ainda demonstrados em casos de pessoas
com retardo mental, que freqüentemente conseguem fazer progressos lentos e modestos
na aquisição da linguagem até o início da adolescência, período em que status de sua
fala e linguagem tornam-se permanentemente consolidados. (Lennenberg, 1967, p.178).
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5. Conclusão
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6. Referências bibliográficas
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