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1. Introdução..................................................................................................................2
1.2. Objectivos gerais:...................................................................................................3
1.3. Objectivos específicos:...........................................................................................3
1.4. Metodologia............................................................................................................3
2. Relações gramaticais....................................................................................................4
2.1. Sujeito.....................................................................................................................5
2.2. Predicado................................................................................................................5
2.3. Vocativo..............................................................................................................5
2.4. Complemento direto...........................................................................................6
2.5. Complemento indireto........................................................................................6
2.6. Complemento oblíquo.........................................................................................6
2.7. Complemento agente da passiva.........................................................................6
2.8. Predicativo do sujeito..........................................................................................7
2.9. Predicativo do complemento direto....................................................................7
2.10. Modificador verbal.............................................................................................7
3. Concordância.................................................................................................................8
3.1. Concordância nominal............................................................................................8
3.2. Regra geral de concordância nominal.....................................................................8
3.3. Sintagmas nominais determinantes.........................................................................8
3.4. Sintagmas nominais determinados..........................................................................8
3.5. Casos especiais de concordância nominal..............................................................9
4. Concordância verbal....................................................................................................13
4.1. Sintagma verbal....................................................................................................13
4.2. Casos especiais de concordância verbal com sujeito simples...............................13
Conclusão........................................................................................................................18
referências bibliográficas.................................................................................................19
1. Introdução
Existem dois conceitos básicos das classes gramaticais: o nível de segmentação e de
substituição. Resumindo, o primeiro trata da ordem que as palavras aparecem numa
frase para fazer sentido e o segundo refere-se até que ponto uma palavra pode ser
substituída por outra. Essas palavras que podem ser substituídas por outras foram
agrupadas em classes de acordo com sua relação umas com as outras e, como
os: substantivos, adjetivos, interjeições, conjunções, artigos, numerais, pronomes, verbo
s, advérbios e preposições.
Sabendo disso, partimos para uma segunda parte, na qual esses elementos, dentro de
uma frase, recebem funções especiais de acordo com a posição que se encontram nelas:
complemento nominal, sujeito, vocativo, aposto, predicativo do sujeito, adjunto
adverbial, adjunto adnominal, objecto directo e objecto indirecto. Se você já ouviu falar
nos famosos sujeito e predicado, então já ouviu falar de análise sintáctica, mas, para
partirmos à definição dessas duas peças importantíssimas, precisamos relembrar o que é
frase, oração e período e as diferenças entre si.
Oração é
“Toda estrutura linguística centrada em um verbo ou uma locução verbal. Podemos
afirmar ser toda estrutura que se biparte em sujeito e predicado, e, excepcionalmente, só
em predicado, quando a declaração se encerra em si mesma sem referência particular a
nenhum ser.” (BEZERRA, 2010)
Ou seja, as orações são separadas por sujeito e predicado, podendo haver orações sem
sujeito. Período nada mais é do que uma frase formada por uma ou mais orações. Se for
constituído apenas por uma oração, chamamos período simples, se formada por duas ou
mais orações, chamamos período composto.
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Objectivos
1.4. Metodologia
Considerada uma etapa de extrema importância para qualquer trabalho científico, a
metodologia pode ser compreendida, de acordo com andrade (2010, p. 117), como um
“conjunto de métodos ou caminhos que são percorridos na busca do conhecimento”.
Prodanov e Freitas (2013, p. 14) complementam, argumentando que a metodologia “[...]
É a aplicação de procedimentos e técnicas que devem ser observados para construção do
conhecimento, com o propósito de comprovar sua validade e utilidade [...]”.
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2. Relações gramaticais
Sujeito e predicado
Podemos explicar o sujeito como quem sofre a acção, aquele de quem se afirma algo ou
aquilo que se afirma:
As meninas faltaram ao encontro – quem faltou ao encontro?
Sujeito composto.
Sujeito indeterminado.
Orações sem sujeito.
Sobre o predicado, podemos afirmar que ele é o verbo da oração e o complemento que
ele pede, o que se afirma sobre o sujeito:
Predicado nominal.
Predicado verbal.
Predicado verbo-nominal.
Qualquer frase contém dois termos fundamentais: o sujeito e o predicado. Estas duas
funções sintácticas são centrais numa frase, porque em qualquer situação de
comunicação nós dizemos alguma coisa (predicamos) sobre alguma coisa ou alguém
(sujeito). Vamos então conhecer cada uma das funções sintácticas, bem como as
características de cada uma. Começamos pelo sujeito.
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2.1. SUJEITO
2.2. PREDICADO
O predicado é a função sintáctica desempenhada pelo grupo verbal. Pode ser constituído
apenas pelo verbo ou pelo verbo e os seus complementos.
2.3. VOCATIVO
O vocativo é a função sintáctica desempenhada pela expressão nominal que designa a
pessoa a quem nos dirigimos. É muitas vezes antecedido da interjeição de
chamamento ó e na escrita deve ser sempre separado por vírgula:
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2.4. COMPLEMENTO DIRETO
O complemento directo é um constituinte exigido pelo verbo, sem o qual o significado
global da frase ficaria incompleto. É um grupo nominal que pode ser substituído pelos
seguintes pronomes pessoais: –me, -te, -o/-a, -nos, -vos, -os/-as:
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2.8. PREDICATIVO DO SUJEITO
O predicativo do sujeito é um grupo adjetival ou um grupo nominal que ocorre com
verbos copulativos: ser, estar, parecer, ficar, permanecer, etc.
O elefante está zangado.
O Rui é jornalista.
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3. Concordância
Concordância é um processo utilizado pela língua para marcar formalmente as relações
de determinação ou dependência morfossintáctica existentes entre os termos
dos sintagmas no interior das orações. Essas relações morfossintácticas entre os
termos de uma oração podem ser feitas por meio da concordância verbal (entre
o verbo e o sujeito da oração) e nominal (entre o núcleo do sintagma nominal e seus
termos determinantes).
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3.5. Casos especiais de concordância nominal
→ Adjectivos pospostos aos substantivos
Exemplo:
Exemplo:
Note que, nesse caso, entendemos que o adjectivo refere-se a todos os substantivos
(macaco e onça) que o antecedem.
Exemplo:
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Modificação de substantivos que expressam gradação de sentido
Exemplos:
Gostaria de pedir frango e costela bem passados.
Gostaria de pedir frango e costela bem passada.
Note que a opção pela concordância no singular enfatiza a ideia de gradação, já que
destaca a última palavra da sequência.
→ Adjectivos antepostos aos substantivos
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Adjectivos na função de predicativo
Exemplo:
Casosespecíficos
Obrigado/obrigada
Como o agradecimento sugere certa adjectivação, obrigado ou obrigada devem
concordar com a pessoa que fala, ou seja, com aquela que está
agradecendo. Mulheres dizem obrigada, homens dizem obrigado.
Exemplo:
Mariana disse obrigada a todos os convidados.
Menos
Tanto na função de pronome adjectivo quanto na função de advérbio, 'menos' é
sempre invariável. Isso significa que a flexão de género não é possível e, portanto, a
palavra “menas” não existe na nossa língua.
Exemplo:
Ela é menos questionadora do que ele.
Mesmo e próprio
Os pronomes de reforço, como são chamados, devem concordar em gênero e
número com a pessoa a que fazem referência.
Exemplos:
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Meio/Meia
Exemplo:
Exemplo:
Bastante
Exemplo:
Exemplo:
Anexo e incluso
Exemplos:
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É proibido, é bom e é necessário
Exemplos:
Exemplos:
4. Concordância Verbal
Sintagma verbal
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Quando o sujeito apresenta expressão partitiva, ou seja, aquela que sugere uma “parte
de alguma coisa”, seguida de substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar
no singular ou ir para o plural.
Exemplos:
Percentagem
Exemplos:
Exemplo:
Expressões fraccionárias
Exemplo:
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Exemplos:
Pronomes relativos
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
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Exemplo:
Exemplo:
Nenhum de nós merece sofrer.
Pronomes de tratamento
Exemplo:
Desejo que Vossa (s) Excelência (s) tenha (m) um excelente dia.
Substantivos
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
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Exemplo:
Sujeito Posposto
Exemplos:
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Conclusão
Quando falamos da concordância de uma frase, estamos nos referindo a forma como os
elementos se dispõe, todos em harmonia. Na Língua Portuguesa, temos duas formas de
concordância: verbal e nominal. A concordância verbal diz respeito à relação entre o
sujeito e o verbo de uma frase, que devem estar, como mencionado anteriormente, em
harmonia. Por exemplo: se o sujeito da frase está no singular, o verbo também deve
estar, mas se o sujeito estiver no plural, o verbo também deverá estar. Na concordância
nominal, os artigos, adjectivos, pronomes e numerais devem estar em concordância com
o substantivo. Da mesma maneira da concordância verbal, se um está no plural, o outro
também deve estar, mas se os elementos estão no singular, os outros devem se adequar a
ele.
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Referências bibliográficas
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna,
1999.
_____. Lições de Português pela Análise Sintática. 16 ed. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2001.
CUNHA, Celso & Cintra, Lindley. Nova gramática do português
contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 1985.
SACCONI, Luiz António. Nossa Gramática. 8 ed. São Paulo: Atual, 1986.
RIBEIRO, Manuel P. Nova gramática aplicada da língua portuguesa. Rio de
Janeiro: Metáfora editora – 14a edição.
TEXTOS NA INTERNET
Www.portrasdasletras.com.br
Www.portugues.com.br/sintaxe/regeverba.asp
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