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Trabalho em grupo

Tema: Frases simples e complexas


Licenciatura em ensino de Biologia

Universidade Púnguè
Tete
2024
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Trabalho em grupo

Tema: Frases simples e complexas


Licenciatura em ensino de Biologia

Trabalho da cadeira de Técnica de Expressão em Língua Portuguesa


Docente :Prof. Doutor Rufino Alfredo

Discente do VII Grupo:


 Agra Carlitos juga -11.0399.2024
 Celso Azevedo Evaristo -11.0413.2024
 José Hermínio Redondo -11.0444.2024
 Mércia Manuel Pio-11.1184.2024
 Neima Gineco Ernesto-11.1178.2024

Universidade Púnguè
Tete
2024
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Índice
Introdução ................................................................................................................................................4

Objectivo geral .........................................................................................................................................4

Objectivo específico .................................................................................................................................4

Metodologias ............................................................................................................................................4

Frase .........................................................................................................................................................5

Tipos de frase ...........................................................................................................................................5

Formas de frases .......................................................................................................................................6

Coordenação.............................................................................................................................................7

Orações coordenadas sindéticas: ..............................................................................................................7

Subordinação ............................................................................................................................................8

Classe das Classificação das conjunções .............................................................................................. 10

Tipos de conjunções coordenativas ....................................................................................................... 11

Tipos de conjunções Subordinativas ..................................................................................................... 11

Referencias Bibliográficas .................................................................................................................... 14


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Introdução
O presente trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa que procurou atender a uma
exigência da cadeira de Técnica de Expressão em Língua Portuguesa do curso de
licenciatura em Ensino de Biologia da Universidade Púnguè, que tem como objectivo
compreender As frase simples e complexas.. A Frase simples é aquelela que possui um e
único verbo enquanto, as frases complexas são aquelas que são compostas por mais de um
verbo. Estas podem ser unidas por conjunções ou locuções coordenativas ou subordinativas,
conforme a relação de coordenação ou subordinação,respectivamente.

Objectivo geral

 Compreender as frases simplis e complexas

Objectivo específico

 Distinguir frase dá oração;


 Apresentar as diferenças entre período e parágrafo
 Identificar na frase complexa orações coordenadas e subordinadas

Metodologias
Para a sistematização deste trabalho que constitui uma índole investigatória foram patentes os
materiais que serviram de metodologias que consta na página bibliográfica. Sendo assim, para
efetivação e o cumprimento dos objectivos ora delineados no trabalho, foi privilegiado a
metodologia de pesquisa bibliográfica. No que respeita ao esquema estrutural do mesmo,
encontra se da seguinte forma: a introdução na qual consta o tema, objectivos preconizados e
a metodologia que norteou a produção do trabalho, seguida do desenvolvimento do tema e por
fim a conclusão e referência bibliográfica
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Frase
Dá-se o nome de frase a uma ou mais palavras com transmissão de significado completo,
organizadas em torno de um elemento central, o verbo. O início e fim de uma frase são
marcados, na fala, por uma entoação característica e, na escrita, por um sinal de pontuação.
Ela começa sempre com letra maiúscula e termina por um sinal de pontuação.

Tipos de frase
De acordo com a intenção do emissor podem considerar-se os seguintes tipos de frases:
declaravas, interrogativas, imperativas e exclamativas.

 Frase declarativa: o emissor declara o seu pensamento, exprime uma ideia, relata um
acontecimento. São as frases que informam sobre acontecimentos ou sobre situações, e
são geralmente terminadas por pontofinal.
Exemplo: Eu amo a minha mãe.

 Frase interrogativa: o emissor formula uma pergunta directa ou indirecta para


solicitar uma informação. Do ponto de vista sintáctico, a frase interrogativa é marcada
pelo uso de elementos interrogativos ( pronomes e determinantes interrogativos, ponto
de interrogação). As interrogativas indirectas não são marcadas com oponto de
interrogação.
Exemplos: Queres sair comigo? / João perguntou se queria sair com ele.

 Frase imperativa: o emissor exprime uma ordem, um pedido, um conselho, uma


chamada de atenção. Apresenta como principal marca morfossintáctica o uso do modo
imperativo (e a ausência do sujeito, quando o verbo está neste modo), termina na
escrita por um ponto final ou por um ponto de exclamação.
Exemplos: Cala-te! /Não podes sair daqui./Ajuda-me neste trabalho./ Pensa bem nisso /
Olha, a porta está aberta.

 Frase exclamativa: o emissor exprime surpresa, admiração, espanto, indignação,


ironia, alegria, raiva… é marcada por um ponto de exclamação.
Exemplos: Que paisagem linda! / Quem diria que isto fosse umamaravilha! Que grande
pensamento o teu!

 Frases optativas: São usadas para exprimir um desejo.


Exemplo: Deus te acompanhe!

 Frase nominal: é a frase construída sem verbos.


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Exemplo: Belo trabalho!

Formas de frases
As formas de frases podem ser:

 Frase negativa: exprime a ideia de negação.


Exemplo: A senhora não tem filhos.

 Frase afirmativa: não possui marcas de negação.


Exemplo: A senhora tem filhos.

 Frase activa: a pessoa ou objecto responsável pela acção é o sujeito da frase.


Exemplo: O aluno levou o livro.

 Frase passiva: a pessoa ou objecto responsável pela acção é complemento da passiva,


não estando emdestaque na frase.
Exemplo: O livro foi levado pelo aluno.

Frase simples e frase complexas

 Frase simples: a frase simples é constituída por uma só oração (com um só verbo em
tempo finito). Ou ainda, a frase simples tem apenas um verbo principal que pode
associar-se a um verbo auxiliar.
Exemplos: Este livro tem ensinamentos úteis. Este livro tem tido ensinamentos úteis.

 Frase complexa: é constituída por duas ou mais orações (com dois ou mais verbos em
tempos finitos). Ou seja, a frase complexa tem mais do que um verbo principal,
podendo cada um deles associar-se a um verbo auxiliar.
Exemplo₁:O menino comeu. Lavou as mãos. (f. simples) = O menino comeu e lavou as mãos.
(f. complexa).

Exemplo₂: A aula terminará. Forem dezassete horas. (f. simples) = A aula terminará quando
forem dezassete horas. (f.complexa) Cada uma destas frases simples, assim associadas numa
complexa, é designada pelo termo oração.

A oração é o enunciado que se organiza em torno de um verbo. As orações organizam-se em


períodos. As frases complexas podem construir-se com base em dois processos: coordenação
e subordinação
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Coordenação
Nas frases complexas formadas por coordenação, as orações surgem ligadas por conjunções
coordenativas ou por pausas, que se apresentam ao mesmo nível, sem que uma esteja
dependente da outra.

A coordenação pode ser: sindética (quando a conjunção aparece na frase); assindética


(quando as orações são separadas por uma vírgula).

Exemplo: O Jacinto vai às aulas e o Pedro vai com ele. (coordenação sindética).

Exemplo: O Jacinto vai às aulas, o Pedro vai com ele. (coordenação assindética).

As orações coordenadas apresentam as seguintes características:

 A ordem das orações não pode ser alterada;


 O sujeito é referenciado na primeira oração;
 Uma oração coordenada pode estar ligada a outra oração já formada por coordenação.

Orações coordenadas sindéticas:

 Orações coordenadas copulativas ou aditivas: a segunda oração acrescenta sempre,


por adição, uma ideia à que é transmitida na primeira oração.
Exemplo: O Jacinto comeu e lavou as mãos.

 Orações coordenadas adversativas: a segunda oração introduz a ideia de oposição


ou contraste, face a opressuposto apresentado na primeira oração.
Exemplo: O Jacinto foi às aulas,maso professor faltou.

 Orações coordenadas disjuntivas ou alternativas: as duas orações exprimem ideias


postas em alternativa.
Exemplo: Deve aplicar-se aos estudosouficarás reprovado.

 Orações coordenadas conclusivas:a segunda oração é apresentada como uma


conclusão da primeiraoração.
Exemplo: O professor faltou, portanto não houve aulas.

 Orações coordenadas explicativas: a segunda oração dá uma explicação para o facto


apresentado na primeira oração.
Exemplo: Saiu cedo da escola,pois o professor dispensou-lhe.
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Subordinação
A subordinação é o processo pelo qual duas orações se unem, ficando uma (a subordinada)
dependente da outra (subordinante).

As orações subordinadas classificam-se emsubstantivas, adjectivas e adverbiais, funções


equivalentes às exercidas por substantivos, adjectivos e advérbios. Assim, a oração
subordinada pode desempenhar a função sintáctica de: sujeito, predicativo do sujeito,
complemento do verbo e do nome,modificador...)

Orações subordinadas substantivas: completam o sentido da subordinante, desempenhando


afunção de sujeito ou complemento de um verbo, de um nome ou de um adjectivo, por isso
são denominadas completivas, podendo apresentar a seguinte classificação:

 Completiva integrante: os grupos nominais que desempenham a função de


complemento directo podem ser substituídos por uma oração subordinada completiva
integrante.
Exemplo₁: Eles garantiram-me a sua disponibilidade. (frase simples).

Exemplo₂: Eles garantiram-me que estavam disponíveis. Eles garantiram-me (oração


subordinante ) /que estavam disponíveis. (oração subordinada completiva integrante).

 Completiva infinitiva: os grupos nominais que desempenham as funções de sujeito,


de complemento directo, de modificador ou outro, integrados em grupos adjectivais ou
preposicionais, podem ser substituídos por orações, cujo verbo aparece no infinitivo.
Exemplo₁: Ele garantiu alguma coisa. (frase simples)

Exemplo₂: Ele garantiuter o livro de Matemática. = Ele garantiu(oração subordinante) /ter o


livro de Matemática.(oração subordinada completiva infinitiva)

 Completiva interrogativa indirecta: os grupos nominais que desempenham a função


de complemento directo podem ser substituídos, também, por uma oração
subordinativa interrogativa indirecta.
Exemplo₁: Eles perguntaram alguma coisa. (frase simples)

Exemplo₂: Eles perguntaramse vinham. = Eles perguntaram (oração subordinante) /se vinham
(oraçãosubordinada completiva interrogativa indirecta).

 Oração subordinada substantiva relativa: é introduzida pelos pronomes relativos


quem, o que, onde, quanto. Surge sem antecedente expresso.
Exemplo: Eu ofereço prendasa quem quiser.
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Orações subordinadas adjetivas: estabelecem uma relação com a oração subordinante,


ocupando uma posição típica de adjectivo, por isso são denominadas orações relativas.

A oração subordinada adjectiva relativa surge depois donome,e é introduzida por pronomes
relativos (que, o qual,quem, onde, etc). Classificam-se em:

 Relativa restritiva: introduz uma restrição de sentido, não se pode dispensar ou


suprimi-la oração .
Exemplo: O meninoque partiu o vidro, terá de o pagar. = O menino terá de o pagar (oração
subordinante) / que partiu o vídro. (oração subordinada relativa restritiva).

 Relativa explicativa: introduz também uma restrição e faz explicação da oração


principal, caracterizadapela separação por vírgulas, podendo ser dispensada ou
suprimida da oração.
Exemplo₁: Esta menina,que é francesa, precisa de encontrar a mãe dela. Esta menina precisa
de encontra a mãedela. (oração subordinante) / que é francesa. (oração subordinada relativa
explicativa).

Orações subordinadas adverbiais: são adverbiais as orações subordinadas ligadas


àsubordinante por conjunções subordinativas, que exprimem circunstâncias de tempo, causa,
fim, condição, comparação, concessão, ou consequência, em relação ao verbo principal. Na
frase desempenham a função de complemento circunstancial.

 Oração causal: atribuem sentido de causa do acontecimento da oração principal


(subordinante).
Exemplo: Não vou à escolaporque estou doente. = Não vou à escola (oração subordinante)
/porque estoudoente (oração subordinada causal).

 Oração temporal: exprime uma acção ou facto num intervalo de tempo, relacionado
com a acção ou factoexpresso na oração subordinante.
Exemplo: Quando cheguei à escola, a aula já tinha terminado.

- Oração final: expressa ideia definalidade. Sendo a subordinada, o objectivo da acção


realizada na primeira.

Exemplo: Eu estudopara ter um futuro melhor. = Eu estudo (oração subordinante) / para ter
um futuro melhor (oração subordinada final).

 Oração condicional: exprime sentido de condição para que acção da oração principal
aconteça.
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Exemplo: Terás acesso à escolase apresentares o cartão de vacina contra a Covid. = Terás
acesso à escola(oração subordinante) / se apresentares o cartão de vacina contra a Covid.
(oração subordinadacondicional).

 Oração comparativa: exprimem sentido de advérbio, ligam-se a uma oração principal


e lhe atribuem sentido de comparação.
Exemplo: Ela dirige a casacomoa mãe dela fazia. = Ela dirige a casa (oração subordinante) /
como a mãe delafazia. (oração subordinada comparativa).

 Oração concessiva: exprime uma concessão (pode haver dificuldades, mas a acção
realiza-se).
Exemplo: Insistirei em superar a Língua Portuguesaainda que seja complexa. = Insistirei em
superar a LínguaPortuguesa (oração subordinante) /ainda que seja complexa. (oração
subordinada concessiva).

 Oração consecutiva: indica uma consequência, isto é, o facto indicado na


subordinada é consequência dasubordinante.
Exemplo: No dia 10 de Janeiro a escassez de táxis era tanta,que muitos trabalhadores ficaram
em casa. = Nodia 10 de Janeiro a escassez de táxis era tanta (oração subordinante) / que
muitos trabalhadores ficaramem casa (oração subordinada consecutiva.

Classe das Classificação das conjunções


A conjunção é uma palavra invariável que serve para relacionar ou ligar duas palavras, dois
grupos depalavras ou duas orações.

As conjunções são elementos preciosos na organização do pensamento, na fundamentação das


nossasideias, na expressão dos nossos argumentos, na construção da frase, do parágrafo e do
texto.

Existem dois tipos de conjunções: coordenativas e subordinativas.

-Conjunções coordenativas: relacionam termos ou orações cuja função é idêntica (são


independentes).
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Tipos de conjunções coordenativas

Tipos de Função Conjunção Loucoções Exemplos


orações conjuncionais
Adicionar e, nem, também não só...mas Cheguei a escola
Copulativas ou informações também e fui tomar a
Aditivas Não só...como vacina.
também
Ideia da oposição mas, porém, apesar disso, Fui a escola, mas
Advresativas todavia, contudo no entanto, não tou a vacina
ainda assim
Ideia da ou...ou Use máscara ou
Disjuntivas alternativa ora...ora visrira para
Ou proteger-se da
covid
Ideia de portanto, logo, por Tomei a vacina,
Concldivas conclusão da pois, assim conseguinte, logo sinto-me
oração anterior por isso, assim protegido
sendo
A segunda oração pois, porquanto, Fui impedido de
Explicativas justifica a que entrar, pois não
segunda tomou a vacina

 Conjunções Subordinativas: relaciona orações, em que uma repente ou completa o


sentido da outra.

Tipos de conjunções Subordinativas

Tipos de Função Conjunção Loucoçoes Exemplos


orações conjuncionais
Causis Relação de porque pois...que por Não foi a escola
causa isso que, já que, porque não
uma vez que tomou a vacina.
Comparativas Relação de como, segundo, tenho...quanto O cristão
comparação conforme bem..como comportou-se
como se fosse
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ateu.
Consessivas Valor embora, ainda que; Embora
contraditório, enquanto mesmo que; se choveu, a prova
mas sem impedir bem que; apesar foi realizada.
de que
Condicionais Ideia de se, caso contanto que, Não ficaria
condição dado que; salvo aprovado, se te
que, desde que... dedicasse à
leitura.
Consecutivas Indica que de maneira que; Consomiu muita
consequência de forma que... cerveja, que
consegue ficar
em pé.
Finais Ideia de se (=para que) para que; a fim Tenho estudado
finalidade para.... que... para que seja
um bom técnico
de estatística.
Temporais Indica quando, antes que; Faça o bem para
circunstância de enquanto, depois que; logo o próximo
tempo apenas... que; sempre sempre que
que... poderes.
Completiva ou Ideia de que, se Peço-te que
Integrante completar venha.
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Conclusão

Depois de ter feito o trabalho de pesquisa, da cadeira de Técnica de Expressão em Língua


Portuguesa, que tinha como o foco o principal, o abordagem de Frases simples e complexas,
conclui-se que nas Frase simples: a frase simples é constituída por uma só oração (com um só
verbo em tempo finito). Ou ainda, a frase simples tem apenas um verbo principal que pode
associar-se a um verbo auxiliar; Frase complexa: é constituída por duas ou mais orações
(com dois ou mais verbos em tempos finitos). Ou seja, a frase complexa tem mais do que um
verbo principal, podendo cada um deles associar-se a um verbo auxiliar.
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Referencias Bibliográficas
American Psychological Association (2010). Publication manual of the American
psychological association (6ª ed.). Washington, DC: APA Books.

Azevedo, M. (2004). Teses, relatórios e trabalhos escolares. Sugestões para a estruturação da


escrita (4ª ed.). Lisboa: Universidade Católica Editora.

Baptista, I. (2005). Capacidade ética e desejo metafísico uma interpelação à razão


pedagógica. Tese de Doutoramento. Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Porto.

Barros, P. (2009, Outubro). A investigação-acção como estratégia de supervisão/formação e


inovação educativa: um estudo de meta análise de contextos de mudança e produção de
saberes. In Congresso Barros, A. & Lehfeld, N. (1999). Fundamentos de metodologia: um
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