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Actividades Práticas 1
V - Grupo
Agro Carlitos Juga
Arneta António Francisco
Celso Azevedo Evaristo
Diolinda Bernardo Ernesto
Isabel Luís Pery Tivana
Isabel Pinto Magaua
Parafino Miquitaio João
Pelágia Juvêncio Raidone
Tete
Abril, 2024
Agro Carlitos Juga
Tete
Abril, 2024
Índice
1. Introdução...............................................................................................................................1
1.1. Objectivos:.......................................................................................................................1
1.1.1. Geral:.............................................................................................................................1
1.1.2. Específicos:...................................................................................................................1
2.2 Dissecação........................................................................................................................4
2.3. Microscópio......................................................................................................................5
2.5. Electroforese.....................................................................................................................9
3. Conclusão..............................................................................................................................11
4. Referências bibliográficas.................................................................................................12
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1. Introdução
O presente trabalho da cadeira de Actividades Práticas 1, versa sobre os métodos usados em
Zoologia e tem como objectivo central compreender os Métodos usados em Zoologia. A
zoologia, como ciência dedicada ao estudo dos animais, se vale de uma ampla gama de
métodos e técnicas que possibilitam a observação, análise e compreensão da vida animal em
seus mais diversos aspectos.
Desde a observação directa dos organismos em seus ambientes naturais até o uso de
instrumentos avançados como microscópios e procedimentos bioquímicos, os métodos
empregados na zoologia reflectem não apenas a curiosidade humana em relação à vida
animal, mas também a necessidade de compreender e preservar a biodiversidade do planeta.
1.1. Objectivos:
1.1.1. Geral:
1.1.2. Específicos:
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2.2 Dissecação
Por muito tempo relegada à margem da historiografia mundial, a prática de dissecação tem
seus primeiros registos em humanos nos séculos II a.C em Alexandria. Por volta do século
II, quando por motivos éticos e religiosos proibiu-se o uso de cadáveres humanos, a prática
de dissecação em animais predominou, tendo como grande expoente Galeno, médico de
Roma. Ele buscava, por meio dessa prática em animais, criar teorias de anatomia comparada
que pudessem ser enquadradas também ao corpo humano. Aproximadamente 700 anos
depois da época de Galeno, é criada a primeira Universidade de Medicina, em Salerno, na
Itália.
Então, em 1543, foi produzido o primeiro livro Atlas de anatomia – “De humanis corporis
fabrica” – pelo médico belga Andreas Vesalius. Com a disseminação do conhecimento e a
crescente busca por respostas, ao final do século XVII, outros estudiosos passaram a
produzir peças para serem expostas em museus de anatomia. Nos tempos atuais, firmou-se,
portanto, o estudo da anatomia humana aliada a prática de dissecação, como uma das
maiores ferramentas para despertá-lo da autopercepção, o exercício da empatia e o avanço da
ciência, alicerçados na valorização do ser humano, não somente para o entendimento do
corpo, mas também para a compreensão da própria existência.
Existem relatos que as dissecações começaram na Itália antes de 1240. Em 1315 Mondino de
Luzzi (1276-1326), considerado o “restaurador da anatomia” realizou dissecações públicas
em Bolonha e escreveu sua Anatomia (1316). No século XV a anatomia foi estudada por
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artistas como, por exemplo, Leonardo da Vinci (1452-1519), seus desenhos, estudos e
conclusões sobre circulação, músculos e olhos foram relevantes para a época. Ilustrações
anatómicas começaram a ser impressas na última década do século XV.
Já no século XVI, Berengário da Carpi (1470-1550) publicou a obra Comentário sobre
Mondino, sendo esse o primeiro compêndio ilustrado de anatomia. A nomenclatura
anatómica foi criada por Jacó Sílvio (1478-1555). A anatomia foi reformulada por André
Vesálio (1514-1564) em 1543 com a publicação da sua obra De humanicorporis fabrica –
Dos Trabalhos do Corpo Humano. Vesálio preparou material didáctico voltado para o estudo
académico e, comprovou que muitos aspectos descritos por Galeno, a mais de mil anos,
estavam equivocados. Este é o mais renomado anatomista da história, considerado como “o
pai da anatomia moderna”.
A dissecação constitui outra das técnicas mais importantes da zoologia e durante séculos a
única, além da observação directa. Bisturis, agulhas, pinças, tesouras etc. são alguns dos
utensílios empregados em tais práticas. A invenção do microscópio representou uma
revolução, pois com esse instrumento os animais mais diminutos, como os protozoários, e as
estruturas histológicas mais finas se tornaram pela primeira vez acessíveis ao olho humano.
As lupas são também valiosos instrumentos de trabalho para o zoólogo. Nos trabalhos de
zoologia, torna-se necessária a captura de animais, vivos ou mortos, para que se possa
proceder a seu estudo e classificação.
Para isso, foram utilizados todo tipo de artefactos, desde armadilhas e redes até fuzis para
injectar a distância agentes anestésicos e soníferos. Uma vez capturados, os exemplares
mortos devem ser conservados epreparados, para o que se empregam líquidos como o
formol, o álcool etc., capazes de impedir a decomposição dos tecidos. Muitos grupos animais
são dotados de exosqueleto, como acontece com os insectos, e de carcaças, como os
moluscos gastrópodes e bivalves, o que facilita a sua conservação.
2.3. Microscópio
Ao longo dos anos foram realizadas muitas mudanças e a qualidade dos microscópios
aumentou muito. As melhorias, principalmente nas lentes, resolveram diversos dos
problemas ópticos. Em meados de 1880, os microscópios ópticos atingiram a resolução de
0,2 micrómetros (equivalente a milionésima parte do metro), limite que permanece até hoje.
O sistema óptico é composto por várias lentes que ajudam a ampliar a imagem. Essas lentes
incluem:
Enquanto, o sistema mecânico é responsável por manter as lentes e a amostra no lugar, além
de controlar a ampliação da imagem. As partes que compõem o sistema mecânico incluem:
A colecção de insectos pode ser montada e acomodada em caixas com tampa transparente e
vedação perfeita para manter os insectos livres de fungos e de bactérias. Dentro da caixa,
deve-se colocar naftalina ou algum outro produto anti-mofo. É fundamental proteger os
insectos da humidade, que pode deteriorá-los rapidamente. No fundo da caixa, uma camada
de isópora fino poderá receber os insectos, presos por alfinetes.
Neste exame são detectados os seguintes aminoácidos: Cistina, Histidina, Lisina, Arginina,
Glutamina, Citrulina, Taurina, Serina, Hidroxiprolina, Glicina, Treonina, Ácido glutâmico,
Alanina, Prolina, Ácido a-aminobutílico, Tirosina, Metionina e triptofano, Valina,
Fenilalanina. Resultados alterados devem ser confirmados por Cromatografia quantitativa
em soro ou urina.
Foi o botânico russo, Mikhail Semenovich Tswett quem inventou a primeira técnica
cromatográfica em 1900 durante suas pesquisas sobre a clorofila. Ele usou uma coluna de
absorção líquida contendo carbonato de cálcio para separar pigmentos de folhas de plantas,
que identificou o mecanismo do seu processo da separação como o de adsorção e introduziu
a palavra cromatografia ao mundo da ciência. É senso comum, entre os historiadores da
ciência, creditar o mérito da invenção da cromatografia líquida ao botânico russo Mikhail
Semenovich Tswett, tendo como marco um relatório por ele publicado em 1903 acerca da
técnica recém-inventada.
As mais usadas são a sílica gel (SiO2) e a alumina (Al2O3). A mistura a ser separada é
colocada na coluna com um eluente menos polar e vai-se aumentando gradativamente a
polaridade do eluente e consequentemente o seu poder de arraste de substâncias mais
polares.
2.5. Electroforese
O termo electroforese foi criado por Michaelis, em 1909, para descrever a migração de
colóides sob a influência de um campo eléctrico. Electroforese representa, portanto, a
migração de iões submetidos à corrente eléctrica. Seu princípio é simples: moléculas com
carga negativa migram para o polo positivo (ânodo), e moléculas com carga positiva migram
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para o polo negativo (cátodo). Três componentes básicos são necessários para se realizar
uma electroforese: um campo eléctrico, que é obtido através de uma fonte de corrente
contínua, um suporte onde a molécula pode migrar e a própria molécula carregada.
Electroforese foi criada por Michaelis, em 1909, para descrever a migração de colóides sob a
influência de um campo eléctrico. Electroforese representa, portanto, a migração de íons
submetidos à corrente eléctrica.
3. Conclusão
Ao terminar esta exploração sobre os métodos utilizados em zoologia, é evidente que cada
técnica e instrumento desempenha um papel crucial na colecta, análise e interpretação dos
dados relacionados aos animais. Desde a observação directa que nos conecta intimamente
com a vida selvagem até a dissecação e o uso de microscópios que revelam os segredos da
anatomia e fisiologia animal, cada método representa um avanço significativo no nosso
entendimento da vida animal.
4. Referências bibliográficas
Borror, D.J.; Triplehorn, C.A.; Johnson, N.F. (1989). An introduction to the study of insects.
Saunders College Publishing.
Chapman, R.F. (1982). The insects: structure and function. Mass. Harvard Univ.
Galloetal. (2002). Manual de Entomologia Agrícola. Agronômica. Ceres, Cornell University
Press.
Guyton, A. C.; Hall, J. E. (2020). Tratado de Fisiologia Médica. (14ª ed.). Elsevier.
Halliday, Tim R.; KraigAdler. (1986). Reptiles & Amphibians. [S.l.]: Torstar Books. 101
páginas. ISBN 0-920269-81-8
http://www.ict.unesp.br/disciplina/anatomia/CAP-02_parcial-ROELF.pdf
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/sustentacao3.phphttps://
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br.geocities.com Arquivado em 24 de julho de 2009, no Wayback Machine.