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Universidade Pedagógica
Nampula
2019
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Universidade Pedagógica
Nampula
2019
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Índice
ÍNDICE DE TABELAS ........................................................................................................ 2
Dedicatória ............................................................................................................................ 5
AGRADECIMENTOS .......................................................................................................... 6
Objectivos.............................................................................................................................. 7
Metodologia .......................................................................................................................... 8
RESUMO .............................................................................................................................. 9
Introdução............................................................................................................................ 10
3.1 Principais cientistas que contribuíram para a evolução da Tabela Periódica ................ 28
Conclusão ............................................................................................................................ 37
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS……………………………………………………38
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ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 4 – Pequena parte da tabela de classificação dos elementos publicada por Lavoisier. 15
Dedicatória
Dedica-se este trabalho de forma geral, a todos estudantes que queiram ter conhecimentos sobre
a Quimica, e em particular a turma do 4º ano (EAD) Curso de licenciatura em enino de
Biologia da UP, Delegação de Nampula.
Dedica-se ainda ao docente da cadeira de Química Geral, o MEng. Abelardo Gregório Banze
pelas orientações dadas durante o processo de aprendizagem ao longo de curso.
AGRADECIMENTOS
Objectivos
Para PILETTI (1991:65), objectivo é a descrição clara do que se pretende alcançar
comoresultado da nossa actividade.
O presente trabalho tem como principal objectivo de descrever o percurso da tabela periódica,
desde os tempos a antiguidade ate a actualidade, principais cientistas que contribuiram para a
sua evolução, de forma a comprender no mínimo sobre o seu surgimento.
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Metodologia
O presente trabalho foi feito com base em pesquisa bibliográfica, que, de acordo com Gil
(1991, p. 48): é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituídoprincipalmente de
livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos sejaexigido algum tipo de
trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente apartir de fontes
bibliográficas.
Este artigo foi realizado com base em estudos qualitativos-descritivos, cujo objetivo principal
“é delinear ou analisar as características de um fenômeno” (CAMPOS, 2000, p. 54). Para
elaboração do trabalho, foram utilizadas obras de Química e outros arquivos cientificos.
A pesquisa documental, por exemplo, é aquela que utiliza de documentos, escritos ou não,como
fonte primária de dados. É uma pesquisa característica das Ciências Humanas.
Abrange todas as informações já tornadas públicas em relação ao tema, e tem como finalidade
colocar o pesquisador em contacto directo com tudo o que foi dito, escrito oufilmado sobre
determinado assunto (CAMPOS, 2000, p. 53).
A metodologia seguiu as etapas de leitura, fichamentos, interpretação das referências e resumo
de alguns conteudos.
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RESUMO
Em Química, os critérios utilizados para a organização dos elementos químicos foram estabelecidos ao
longo do tempo. No ano de 1869, Dimitri Mendeleev iniciou os estudos a respeito da organização
da tabela periódica através de um livro sobre os cerca de 60 elementos conhecidos na época, cujas
propriedades ele havia anotado em fichas separadas. Ao trabalhar com esses dados ele percebeu que
organizando os elementos em função da massa de seus átomos, determinadas propriedades se repetiam
diversas vezes, e com uma mesma proporção, portanto era uma variável periódica. Ela foi criada com o
intuito de organizar as informações já constatadas a fim de facilitar o acesso aos dados. Quando foi
proposta muitos elementos ainda não haviam sido descobertos, muito embora seu princípio seja seguido
até hoje com 118 elementos. Alguns outros modelos de tabela vêm sendo propostos, como por exemplo
a que apresenta forma de espiral proposta por Philip Stewart com base na natureza cíclica dos elementos
químicos, porém a mais utilizada ainda é a de Mendeleev – que descobriu a lei periódica. O elemento de
número atômico 101 da tabela periódica tem o nome em homenagem a ele, o Mendelévio. A tabela
Periódica actual tem os elementos químicos dispostos em linhas verticais chamadas grupos ou famílias
que são organizados conforme a quantidade de elétrons da camada de valência (última camada
preenchida) do átomo ou seja, em ordem crescente de número atômico e, linhas horizontais
denominadas períodos, com os elementos em ordem crescente de número atômico e refere-se ao número
da camada de valência do átomo. Um átomo apresenta um máximo de 7 camadas eletrônicas e desta
forma na tabela estão presentes 7 períodos. Cada elemento químico é representado por um símbolo e ao
lado de seu símbolo possui o número atômico e o número de massa. Os nomes e os símbolos dos
elementos químicos não seguiam uma regra preestabelecida, mas foram dados aleatoriamente pelos seus
descobridores. Alguns nomes são baseados na localização em que foram descobertos, outros em
homenagem a cientistas ou associados a nomes de planetas.
Introdução
Com este trabalho pretendo aprofundar os meuss conhecimentos sobre a Tabela Periódica.
Conhecer a sua história, e quem a organizou.
1. A TABELA PERIÓDICA
A tabela periódica dos elementos é uma representação gráfica onde todos os elementos
químicos existentes são agrupados e organizados segundo suas semelhanças físicas e químicas.
Além de organizar os elementos químicos a tabela periódica nos traz importantes informações
sobre estes, tais como massa atômica, número atômico, símbolo e nome do elemento, além da
distribuição eletrônica.
Os mineiros alemães encontraram um minério muito parecido com o cobre, porém o cobre
tingia os vidros de azul; enquanto que esse novo metal tingia-os de verde. Como eram
supersticiosos, alguns desses mineiros começaram a chamá-lo pelo nome de Kupfer-nickel, que
significa “cobre do Velho Nick”, isto é, “cobre enfeitiçado pelo Diabo” ou “cobre falso”.
Mesmo depois de se descobrir que esse era na verdade um novo elemento, ele continuou a ser
chamado de nickel ou níquel, em português.
Na Antiguidade, alguns elementos descobertos pelos alquimistas foram: ouro, prata, ferro,
carbono e enxofre. O cientista John Dalton propôs símbolos novos para alguns desses
elementos, conforme a lista abaixo:
Por volta do ano de 1810, o químico sueco Johns Jacob Berzelius (1779-1848)
(1779 introduziu a
notação química, colocando como símbolo dos elementos as iniciais dos seus nomes originais,
normalmente em latim ou grego.
Hoje
je em dia, esses símbolos internacionais dos elementos são dados dessa forma, sendo que as
letras são sempre de forma; a primeira letra é maiúscula e a segunda e a terceira (se tiver) são
minúsculas. É por isso que muitas vezes o símbolo não tem correspondência
correspond com as suas
iniciais em português. Por exemplo, o símbolo do sódio é Na, porque seu nome latino original
é Natrium.. O mesmo ocorre com o potássio, cujo símbolo é K, porque seu nome em latim
é Kallium, o ouro (Au = Au
Aurium) e o cobre (Cu= Cuprum).
Existe também uma regra estabelecida pela IUPAC, para se dar nomes e símbolos provisórios
para os elementos de número atômico superior a 100. Ela é feita com os prefixos latinos e
gregos que correspondem a cada algarismo do número atômico do elemento, que são ligados e
resultam em uma terminação latina:
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No mundo que nos rodeia encontra-se uma enorme diversidade de materiais e de substâncias
que os constituem. Mas, a grande variedade de substâncias obtém-se a partir de um número
muito mais reduzido de elementos químicos que, actualmente, se encontram organizados
numa tabela – a Tabela Periódica dos Elementos (TP).
A primeira tentativa de organização foi feita no início do século XIX, pelo químico e físico
inglês John Dalton. Nessa época, os valores aproximados das massas atômicas de alguns
elementos já tinham sido estabelecidos.
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Em 1789, Lavoisier formulou a conservação da matéria - “Na Natureza nada se perde, nada se
cria, tudo se transforma”.
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Tabela 4 – Pequena parte da tabela de classificação dos elementos publicada por Lavoisier
Em 1812, Berselius organizou os 43 elementos químicos (que existiam nessa altura) por
analogia das propriedades físicas e químicas dos elementos dividindo-os os em metai e não
metais. Determinou massas atómicas, e tomou o oxigénio como base, os resultados foram
apresentados em 1818 numa tabela de massas atómicas de 42 elementos, ultrapassando assim
o numero de elementos que comtinha na tabela de Lavoisier.
Em 1829, foi a vez do químico alemão Johann Wolfgang Döbereiner dar sua contribuição à
ciência. Döbereiner analisou os elementos cálcio, estrôncio e bário, e percebeu que a massa do
átomo de estrôncio correspondia, aproximadamente, à média dos valores das massas atômicas
do cálcio e do bário. O químico observou que essa relação também se dava em outra tríades,
como enxofre/selênio/telúrio e cloro/bromo/iodo.
Döbereiner foi o primeiro cientista a relacionar os elementos químicos conhecidos com base
em um determinado critério, entretanto, suas observações não foram tidas como relevantes pela
comunidade científica da época. Uma das falhas do seu método é que muitos metais não
podiam ser agrupados em tríades.
A primeira classificação, foi a divisão dos elementos em metais e não-metais.
Johann começou a estudar a lista dos elementos conhecidos, registando as suas propriedades e
pesos atómicos, e só em 1817, teve a primeira ideia, com sucesso parcial, de agrupar os
elementos em três - ou tríades. Essas tríades também estavam separadas pelas suas massas
atómicas, mas com propriedades químicas muito semelhantes. A massa atómica do elemento
central da tríade, era supostamente a média das massas atómicas do primeiro e terceiro
membros. Lamentavelmente, muitos dos metais não podiam ser agrupados em tríades. Isso
tornou a sua classificação dos elementos pouco eficiente.
Esse método de distribuição foi considerado ineficaz porque era muito restrito e só atendia a
alguns elementos.
A aceitação desse método foi pequena, pois os valores das massas atômicas eram, muitas vezes,
errôneos e imprecisos.
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Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si
H Li Be B C N O
F Na Mg Al Si P PS
Cl K Ca Cr Ti Mn Fe
Co/Ni Cu Zn Y In As Se
Br Rb Sr Ce/La Zn Di/Mo Ro/Ru
Pd Ag Cd U Sn Sb Te
I Cs Ba/V Ta W Nb Au
Pt/Ir Ti Pb Th Hg Bi Os
Entretanto, o modelo só se mostrava coerente até chegar ao cálcio e não valia para os elementos
que vinham depois dele conforme a ordem crescente de massas atômicas. A tentativa de
associar a química à música rendeu a Newlands o desprezo da Sociedade Química de Londres.
Apesar disso, hoje ele é reconhecido como o cientista que trouxe a noção de periodicidade para
o campo da química, e seu trabalho é tido como precursor do de Mendeleiev.
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Esse modelo também foi banido por apresentar problemas, novamente, com os valores das
massas atômicas. Ou seja, alguns elementos estavam em lugares errados: o cloro e o flúor, por
exemplo, não possuem características semelhantes ao Cobalto ou ao Níquel.
2.7 A T ab el a Pe ri ód i ca d e Meyer
Em 1864, o químico alemão Julius Lothar Meyer estudou a relação entre as massas e os volumes
atômicos dos elementos e construiu um gráfico baseado nessas duas grandezas. A partir desse estudo,
Meyer elaborou uma classificação periódica dos elementos, levando em consideração as propriedades
apresentadas por eles. A linha de investigação seguida por ele era bem próxima à de Mendeleiev e os
resultados obtidos pelos dois foram bastante parecidos.
M e ye r Compilou uma tabela periódica de 56 elementos baseada na periodicidade das
propriedades com o volume molar em função de “peso atómico
Por causa das dúvidas que Meyer tinha nas suas conclusões, o seu trabalho acabou ficando
ofuscado pelo de Mendeleiev. O químico alemão levou muito tempo revisando seus resultados
e só os publicou cerca de um ano depois. Além disso, depois da publicação, Meyer hesitou
diante dos questionamentos da comunidade científica, que lançava dúvidas sobre a aparente
desordem dos elementos, a inadequação de alguns elementos aos grupos em que apareciam e a
falta de elementos para tornar o esquema coerente. Já Mendeleiev foi capaz de desafiar saberes
já estabelecidos e defendeu sua descoberta com convicção.
Apesar da firmeza com que Mendeleiev defendia sua Tabela Periódica, a comunidade científica
não se deixou convencer de que aquele modelo estava totalmente correto, pois havia
inconsistências evidentes nele. Uma delas era a posição de determinados elementos com
valores de massa atômica bem próximos mas com propriedades muito diferentes. Problemas
como esse levaram os cientistas a desconfiarem que talvez a massa atômica não fosse uma
variável adequada para servir de critério de organização dos elementos.
2.8 A T ab el a Pe ri ód i ca d e Men d el ei ev
Dimitri Ivanovich Mendeleiev foi um químico russo que ficou conhecido como o pai da Tabela
Periódica. Graças à agilidade com que publicou sua proposta de classificação dos elementos,
Mendeleiev ficou conhecido como o criador da Tabela Periódica. Mas a verdade é que, alguns
anos antes dele, houve outro cientista que elaborou um modelo bastante parecido. Sua
dedicação à sistematização dos elementos químicos começou em 1860, quando ele iniciou um
trabalho de agrupamento dos elementos de acordo com suas propriedades comuns, onde
registou as propriedades de cada um dos elementos químicos conhecidos (na época eram 63;
hoje são mais de 100) em fichas de papel, cada ficha para um elemento.. A essa altura, já se
sabia que os elementos tinham massas atômicas diferentes e era comum organizá-los em ordem
crescente de massas atômicas. Mas Mendeleiev acreditava que isso não era tudo. Certa ocasião,
após ter passado alguns dias revisando exaustivamente todo o seu conhecimento químico e as
tentativas de sistematização já feitas por outros cientistas, ele começou a escrever os elementos
agrupando-os conforme as propriedades químicas que eles apresentavam. O problema era que
essa classificação juntava elementos de massas atômicas muito distantes entre si.
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Ao mesmo tempo em que se sentia desanimado por saber que o padrão de organização
observado em sua tentativa não se aplicava a todos os elementos conhecidos na época,
Mendeleiev intuía que tal padrão não emergia por acaso. Afinal de contas, Chancourtois (que
propôs o “parafuso telúrico”) também havia percebido um padrão e também havia esbarrado no
mesmo problema: o fato dele não se aplicar a todos os elementos. Mendeleiev confiava no
conhecimento químico de Chancourtois e não acreditava que ele pudesse estar errado, por isso
continuou seguindo as mesmas pistas, mas sem sucesso.
As coisas começaram a ficar mais claras para Mendeleiev quando ele teve a idéia de associar a
classificação dos elementos ao seu jogo de cartas preferido: o jogo de paciência. Foi então que
Ele tomou uma série de fichas de papel e começou a escrever em cada uma delas o nome de um
elemento, acompanhado de sua massa atômica e propriedades químicas.
O sonho mostrou ao cientista como se encaixavam os conhecimentos que ele já tinha mas não
conseguia articular conscientemente. Ao acordar e transpor para o papel o que havia sonhado,
Mendeleiev percebeu a lógica por trás do esquema: quando os elementos são listados em ordem
crescente de massas atômicas, as propriedades químicas apresentadas por eles se repetem
periodicamente. Por essa razão, ele chamou o modelo de Tabela Periódica dos Elementos.
Outra aparente falha da Tabela Periódica era a inexistência de elementos que apresentassem
determinados valores de massas atômicas necessários à continuidade da sequência crescente.
Para esse problema o cientista adotou uma solução simples, mas ousada: deixava lacunas
correspondentes a eles e continuava a sequência com os elementos conhecidos. Ele tinha
certeza de que os elementos correspondentes às lacunas existiam, apenas não tinham sido
descobertos ainda. Sua segurança era tanta que o químico arriscou até mesmo prever as
propriedades de alguns daqueles elementos desconhecidos, baseando seus palpites na massa
atômica que eles deveriam ter e na posição que a lacuna ocupava na Tabela.
Não levou muito tempo para que Moseley chegasse à conclusão de que o número atômico
podia ser usado como critério de organização dos elementos químicos, em vez da massa
atômica. A aplicação desse padrão corrigiu as falhas existentes nas tabelas de Mendeleiev e de
Meyer. As poucas lacunas que ainda persistiram na Tabela foram preenchidas mais tarde por
alguns elementos descobertos e outros sintetizados em laboratório. Assim chegou-se a uma
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versão da Tabela Periódica muito parecida com a que temos atualmente, composta por linhas
chamadas de períodos (ou níveis) e colunas chamadas de famílias (ou grupos).
Desde a contribuição de Moseley, o número atômico foi consolidado como critério básico da
Tabela Periódica, válido até hoje. A Tabela vem sendo alterada apenas pela adição de
elementos descobertos ou sintetizados e pelo ajuste dos valores das massas atômicas quando se
chega a um valor mais preciso.
Em 1944, Seaborg levantou a hipótese de que os elementos com número atômico superior ao
do actínio (que é igual a 98) formavam uma série de elementos semelhante à série dos
lantanídeos. A partir dessa hipótese foi possível explicar propriedades químicas de alguns
elementos já conhecidos e até a de outros que ainda não tinham sido identificados. Em 1945, o
cientista publicou uma versão da Tabela Periódica que incluía os elementos transurânicos
recentemente descobertos. A configuração dessa Tabela diferia da anterior por trazer a série dos
actinídeos abaixo da série dos lantanídeos. Em 1951, Seaborg recebeu o Prêmio Nobel de
Química. O elemento 106 Tabela Periódica chama-se seabórgio em homenagem a ele.
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Períodos da Tabela Periódica (ou níveis) – São as linhas horizontais. Os períodos são sete,
numerados de cima para baixo. A quantidade de elementos em cada período varia muito: o
primeiro possui apenas dois elementos, enquanto o sexto possui 32. Isso porque nele são
contados os 14 elementos da série dos lantanídeos, embora essa série seja representada abaixo
da tabela principal, como um bloco destacado. O mesmo acontece com o sétimo período, que
tem 32 elementos, 14 deles representados à parte, na série dos actinídeos.
Os períodos são:
. (1ª) Camada K - n = 1s
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. (2ª) Camada L - n = 2s
. (3ª) Camada M - n = 3s
. (4ª) Camada N - n = 4s
. (5ª) Camada O - n = 5s
. (6ª) Camada P - n = 6s
. (7ª) Camada Q - n = 7s
Famílias da Tabela Periódica (ou grupos) – São as linhas verticais. Já foram designadas por
algarismos romanos e letras, mas hoje a IUPAC recomenda que sejam numeradas
simplesmente de 1 a 18, da esquerda para a direita.
O elemento químico Hidrogénio é o único que não se enquadra em nenhuma família e está
localizado naquela posição apenas por ter número atómico igual a 1, isto é, como tem apenas
um electrão na última camada, foi colocado no Grupo 1, mesmo sem ser um metal.
Os elementos de cada grupo tem uma configuração electrónica semelhante e possuem igual
número de electrões de valência, e são responsáveis pela semelhança de propriedades
químicas que esses elementos apresentam. Os elementos do mesmo grupo formam uma
família.
Grupo 1 – Família dos metais alcalinos -(apresentam todos um electrão de valência – ns1) -Li
(Lítio), Na (Sódio), K (Potássio), Rb (Rubídio), Cs (Césio), Fr (Frâncio)
Grupo 2 – Família dos metais alcalinos-terrosos (os elementos tem dois electrões de
valência- ns2) - Be (Berílio), Mg (Magnésio),Ca (Cálcio), Sr (Estrôncio), Ba (Bário), Ra
(Rádio)
Grupo 17 – Família dos halogéneos (apresentam todos sete electrões de valência - ns2np5) -
F (Flúor), Cl (Cloro), Br (Bromo), I (Iodo), At (Astato)
Grupo 18 – Família dos gases nobres (apresentam todos oito electrões de valência -
ns2np6 excepto o Hélio.) - He (Hélio), Ne (Neônio), Ar (Argônio), Kr (Criptônio), Xe
(Xenônio), Rn (Radônio)
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1829 – Johann Dobereiner foi o segundo a tentar organizar os elementos químicos por Grupos
de Tríade.
1864 – John Newlands realizou a quarta tentativa com a Lei das Oitavas .
1869 – Dimitri Mendeleiev organizou os elementos numa tabela tendo em conta as massas dos
átomos e as suas propriedades químicas deixando espaços para alguns desconhecidos mas cuja
a existência ele previa. Dimitri Mendeleiev é considerado o Pai da Tabela Periódica actual.
1913 – Henry Moseley descobriu que o número de protões de um dado elemento era sempre o
mesmo, chegando assim ao conceito de número atómico. Assim organizou a tabela de
Mendeleiev segundo o número atómico.
• Metais: São bons condutores de calor e eletricidade. São sólidos nas CNTP(com
exceção do mercúrio), além de maleáveis e dúcteis.
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• Não metais: São maus condutores de corrente elétrica e calor. Podem assumir qualquer
estado físico na temperatura ambiente.
• Gases nobres: Apresentam baixa reatividade, sendo até pouco tempo considerados
inertes.
Cada linha no sentido horizontal da tabela periódica representa um período. Eles são em
número de sete, e o período em que o elemento se encontra indica o número de níveis que
possui. Por exemplo o sódio (Na) está no período três, o que significa que o seu átomo possui
três camadas eletrônicas.
Já os grupos são as linhas verticais que apresentam elementos químicos que compartilham
propriedades. Por exemplo o flúor (F) e o cloro (Cl) estão no grupo 17 (ou 7A) por possuírem
alta tendência de receber elétrons, o que chamamos de eletronegatividade. Alguns grupos
possuem nomes específicos como os listados abaixo e os demais recebem o nome do primeiro
elemento de seu grupo.
Grupo 1: Metais alcalinos: esses elementos são muito reativos principalmente com a água.
Esta reatividade aumenta conforme aumenta o número atômico e o raio do átomo. Todos os
elementos desse grupo são eletropositivos, metais bons condutores de eletricidade, e
formam bases fortes. São sólidos a temperatura ambiente, apresentam brilho metálico e quando
expostos ao ar oxidam facilmente. São utilizados na iluminação no caso das lâmpadas de sódio,
na purificação de metais e na fabricação de sabões sendo combinados com a gordura.
Grupo 2: Metais alcalino-terrosos: Possuem esse nome por serem geralmente encontrados na
terra. São bastante reativos, porém menos que os metais do grupo 1. Também são
eletropositivos e são mais duros e densos do que os metais alcalinos. São utilizados em ligas
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Grupo 16 (ou 6A): Calcogênios: Os elementos desse grupo recebem esse nome derivado do
grego que significa “formadores de cobre”. Neste grupo pode-se perceber facilmente
analisando todos os elementos do grupo a presença de características metálicas e não metálicas.
Os elementos mais importantes deste grupo são o oxigênio (O) e o enxofre (S) sendo o primeiro
o gás utilizado inclusive em nossa respiração e o último é responsável inclusive pelo fenômeno
da chuva ácida.
Grupo 17 (ou 7A): Halogênios: São os elementos mais eletronegativos da tabela periódica, ou
seja, possuem a tendência de receber elétrons em uma ligação. Podem se combinar com quase
todos os elementos da tabela periódica. O flúor por exemplo possui aplicação na higiene bucal.
Grupo 18 (ou 8A): Gases nobres: possuem essa intitulação devido a ser constatado
antigamente que não possuíam tendência alguma a formarem ligações. Isto ocorre devido à
estabilidade de seus orbitais da camada mais externa completamente preenchidos. Hoje alguns
compostos conseguiram ser preparados com estes elementos e incluem geralmente
o Xenônio (Xe) que possui a primeira energia de ionização muito próxima do oxigênio.
3.3.3 Eletronegatividade
A eletronegatividade refere-se à capacidade de um átomo em atrair elétrons, quanto maior a
capacidade do átomo em atrair elétrons maior é sua eletronegatividade. Em geral (com exceção
ao hidrogênio e os gases nobres), quanto menor o raio atômico MAIOR é a eletronegatividade
do átomo, pois nesse caso os elétrons estão mais próximos da carga positiva do núcleo. Desta
forma em uma família a eletronegatividade aumenta de baixo para cima e em um mesmo
período aumenta com o aumento do número atômico (da esquerda para a direita).
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Já nos períodos a eletronegatividade aumenta com o aumento do número atômico F > O > N >
C > B > Be > Li
Em uma mesma família a afinidade eletrônica aumenta de baixo para cima e em um mesmo
período aumenta com o aumento do número atômico (da esquerda para a direita)
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1. Na tabela periódica atual, os elementos são ordenados em ordem crescente de: a) massa
atômica. b) número de massa. c) número de nêutrons. d) número de elétrons. e) número de
prótons.
2. Identifique a série dos elementos químicos que contém calcogênio, metal alcalino, metal
alcalino terroso e halogênio. a) O, Ca, Ba e I. b) Ar, K, Cl e Ne. c) S, Na, Mg e F. d) Rb, Br, Po
e Xe. e) Ba, Tl, Li e I.
3. Os elementos químicos que pertencem à família VII A, ou 17, são chamados: a) metais
alcalino terrosos. b) metais de transição. c) metais alcalinos. d) halogênios. e) gases nobres.
5. Dados os elementos químicos: G: 1s2 J: 1s2 2s1 L: 1s2 2s2 M: 1s2 2s2 2p6 3s2 Apresentam
propriedades químicas semelhantes: a) G e L, pois são gases nobres. b) G e M, pois têm dois
elétrons no subnível mais energético. c) J e G, pois são metais alcalinos. d) L e M, pois são
metais alcalino terrosos.
6. Em relação ao átomo do elemento silício (Si), no estado fundamental, é correto afirmar que:
Dados: Números atômicos: Si = 14; Ge = 32. a) apresenta quatro (4) elétrons na camada de
valência (última camada). b) apresenta elétrons apenas nos níveis eletrônicos K, L, M e N. c)
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Ano da
Elemento Descobridor
Descoberta
Período da Antiguidade
Carbono Antiguidade Desconhecido
Cobre Antiguidade Desconhecido
Ouro Antiguidade Desconhecido
Ferro Antiguidade Desconhecido
Chumbo Antiguidade Desconhecido
Mercúrio Antiguidade Desconhecido
Prata Antiguidade Desconhecido
Enxofre Antiguidade Desconhecido
Estanho Antiguidade Desconhecido
Século XIII
Arsênio 1250 Albertus Magnus foi provavelmente o primeiro a
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isolar o elemento
Século XV
Desconhecido, mas Basil Valentinus o distingui
Antimônio Século XV
do arsênio
Descrito em escritos provavelmente de Basil
Bismuto Século XV Valentinus e identificado por Claude François
Geoffroy em 1753
Século XVI
Zinco 1526 Identificado como metal por Paracelso
Século XVII
Conclusão
A Tabela Periódica dos elementos químicos é a disposição sistemática dos elementos, na
forma de uma tabela, em função de suas propriedades físicas e químicas. Em que os
elementos que apresentam propriedades semelhantes são dispostos em colunas. E o numero
atómico crescente disposto em linhas. É muito fácil prever as características e tendências
dos átomos. Em 1789 Antoine-Laurent Lavoisier, foi o primeiro a tentar contrui-la,
publicando o Tratado Elementar da Química. Construiu uma tabela com 33 substâncias, que
as distinguiu de acordo com as analogias verificadas no seu comportamento químico, em
metais e não metais.
Em 1864, John Newlands agrupou os elementos em sete grupos de sete elementos, por ordem
crescente das suas massas atómicas. Propôs a lei das oitavas e iniciou a noção de período.
Em 1869, Julius Lothar Meyer construiu uma tabela tomando como base o peso atómico dos
elementos. Mostrou a relação entre os volumes atómicos e as massas atómicas relativas -
curva de Meyer.
Dmitri Ivanovich Mendeleyev substitui o ordenamento pela massa atómica por números
atómico. Ele publicou a tabela periódica no seu livro “Princípios da Química” em 1869, época
em que eram conhecidos apenas cerca de 60 elementos químicos.
Em 1913, através do trabalho do físico inglês Henry G. J. Moseley, que mediu as frequências
das linhas espectrais específicas de raios X e de número de 40 elementos contra a carga do
núcleo (Z), pôde-se identificar algumas modificações na ordem correcta da tabela periódica,
sendo, portanto, o primeiro dos trabalhos experimentais a ratificar o modelo atómico de Bohr.
O trabalho de Moseley serviu para resolver um erro em que a Química se encontrava na época
por desconhecimento: até então os elementos eram ordenados pela massa atómica e não pelo
número atómico.
A Tabela Periódica actual é formada por 118 elementos distribuídos em 7 linhas horizontais,
cada uma sendo chamada de período. Os elementos pertencentes ao mesmo período possuem
o mesmo número de camadas de electrões.
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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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https://m.brasilescola.uol.com.br/quimica/origem-dos-nomes-dos-simbolos-dos-elementos.htm
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periodica.html&ei=_XOmfxzu&lc=ptPT&s=1&m=503&host=www.google.com&f=1&gl=mz
&q=Cronologia+da+tabela+periodica&ts=1553415767&sig=ACgcqhrWzCFZSjak7YN8-
u_HW6PUlcCXEw
http://googleweblight.com/?lite_url=http://raquel-rolo-cfq.blogspot.com/2012/03/os-cientistas-
que-contribuiram-para.html&ei=Qp