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CURSO DE CRISTAIS
PROF. TIBÉRIO Z

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DIREITOS AUTORAIS

Título Original
Curso de Cristais - Cristaloterapia
Primeira publicação em
São Paulo, São Paulo, Brasil.
2022
1ª Edição
Todos os direitos da obra
Curso de Cristais - Cristaloterapia
reservado ao autor
www.tiberioz.com.br
Copyright do texto © Tibério Z, 2022
Dados Internacionais de Catalogação e Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Z, Tibério
Curso de Cristais - Cristaloterapia [livro eletrônico] / Tibério Z. -- 1.
ed. -- São Paulo : Ed. do Autor, 2022.
PDF.
DA-2022-026204
1. Cristais 2. Terapia Holística
21-67079 CDN-133.95

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SOBRE O AUTOR

Não sou mestre, não sou guru, não sou iluminado. Sou como
você, um ser humano que busca respostas e tenta ter um pouco
de paz e alegria nessa jornada chamada vida.”
Não tenho as respostas, tenho perguntas. Não posso te ajudar no seu caminho, só
você pode.
O que posso é compartilhar meu conhecimento, que está longe de ser a verdade abso-
luta. Se meu conhecimento te ajudar a diminuir sua dor e tornar sua vida mais fácil,
fico feliz.

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CONTEÚDO

Os cristais e a física................................................................................10
A origem da palavra “cristal”...............................................................11
Introdução aos sólidos..........................................................................12
Cristalografia..........................................................................................13
Cristalografia – classificação dos cristais............................................15
As formas básicas de Platão.................................................................16
Tudo é energia........................................................................................19
Átomo.....................................................................................................20
Tudo é energia – O Tao.........................................................................23
Tudo é energia – Ki...............................................................................27
Sentindo o Ki.........................................................................................30
Ki e cristais.............................................................................................32
Armazenando o Ki nos cristais............................................................33
Reiki e cristais........................................................................................34
Corpos dimensionais............................................................................36
Corpos dimensionais............................................................................37
Quais são os corpos dimensionais......................................................42
Cristais e planos dimensionais............................................................44
O corpo físico ........................................................................................45
O corpo etérico......................................................................................47
Exercício sentir o corpo etérico...........................................................48
O corpo astral........................................................................................50
O corpo mental inferior.......................................................................52
O corpo mental superior......................................................................54
Chakras...................................................................................................57
O que são Chakras?...............................................................................58
Por que 7 Cores de Chakras?...............................................................60
Chakras e Yin e Yang............................................................................61
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Chakra básico.........................................................................................62
Chakra sexual.........................................................................................66
Chakra plexo solar.................................................................................69
Chakra cardíaco.....................................................................................72
Chakra laríngeo.....................................................................................75
Chakra coronário..................................................................................78
Elementais..............................................................................................80
Quem são os elementais.......................................................................81
Gnomos e cristais..................................................................................84
O que pedir para um elemental ..........................................................86
Entrando em contato com o elemental..............................................87
Tipos de cristais.....................................................................................89
Cristal de uma ponta.............................................................................90
Cristal biterminado...............................................................................91
Aglomerados..........................................................................................92
Geodo......................................................................................................93
Cristal estratificado...............................................................................94
Cristal oclusão.......................................................................................95
Cristal da abundância...........................................................................96
Cristal gerador.......................................................................................97
Cristal manifestação..............................................................................98
Quartzo catedral....................................................................................99
Armazenador de registos....................................................................100
Em Forma de cetro..............................................................................101
Alma gêmea..........................................................................................102
Bastões..................................................................................................103
Quartzo laser........................................................................................104
Bastão de turmalina............................................................................105
Bastão de fluorita.................................................................................106
Bastão de obsidiana.............................................................................107
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Bastão de ametista...............................................................................108
Bastão de quartzo rosa........................................................................109
Bastão de quartzo esfumaçado..........................................................110
Bastão de selenita................................................................................111
Utilizando os cristais...........................................................................112
Como comprar um cristal..................................................................113
Limpando os cristais...........................................................................115
Polarizando os cristais........................................................................116
Programando os cristais.....................................................................117
Desprogramando os cristais...............................................................119
Agrupando tudo..................................................................................120
Elixires de cristais................................................................................122
Elixir de cristais...................................................................................123
Método básico......................................................................................125
Elixir de cristal – chakra básico.........................................................128
Elixir de cristal – chakra sexual.........................................................130
Elixir de cristal – chakra plexo solar.................................................131
Elixir de cristal – chakra cardíaco.....................................................132
Elixir de cristal – chakra laríngeo......................................................133
Elixir de cristal – chakra frontal........................................................134
Elixir de cristal – chakra coronário...................................................135
Elixir para dores físicas.......................................................................136
Elixir para limpeza energética...........................................................137
Grades de cristais.................................................................................139
Tratamento simples com cristais.......................................................140
Tratamento com laser de cristal........................................................141
O que são grades de cristais...............................................................143
Grade para chakra básico 1................................................................144
Grade para chakra básico 2 ...............................................................145
Grade para chakra básico 3 ...............................................................146
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Grade para reverter energia negativa em positiva..........................147


Grade para conexão espiritual...........................................................148
Grade para poder pessoal e força de vontade..................................149
Grade para alinhamento dos chakras...............................................150
Grade para escudo de proteção.........................................................151
Grade para fortalecer a saúde............................................................152
Grade para alinhar chakra cardíaco..................................................153

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OS CRISTAIS E A FÍSICA

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A ORIGEM DA PALAVRA “CRISTAL”

O uso de cristais data desde civilizações muito antigas, como


Lemúria e Atlântida. Nos dias atuais, quase todas as indústrias uti-
lizam cristais, como é o caso da computação, da medicina, dentre
outras. Esse uso se deve ao fato de que os cristais são comprova-
damente um ótimo meio de armazenamento e ampliação de ener-
gias.
A palavra cristal vem do grego krustallos. Os gregos acredita-
vam que o cristal era um gelo extremamente solidificado, que nun-
ca derretia. Depois, os romanos, ao absorveram esse nome da cul-
tura grega, modificaram-no para crystallum, em latim.
Uma curiosidade é que o nome próprio Cristal vem da Escócia e
quer dizer “aquele que guarda Cristo dentro de si”. Podemos per-
ceber que, intuitivamente, as civilizações já tinham uma ideia de
que o cristal armazenava algo especial em si.

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INTRODUÇÃO AOS SÓLIDOS

Na ciência moderna ocidental, tudo o que é sólido – seja madei-


ra, cristal, parede, comida, mato ou qualquer outro material –, isto
é, tudo o que existe no mundo tridimensional, é dividido em duas
categorias: os sólidos cristalinos e sólidos amorfos.

Como podemos observar na imagem acima, a diferença entre


eles é que, no sólido cristalino, temos uma estrutura atômica arran-
jada de maneira simétrica.
Já no sólido amorfo, os átomos estão arranjados de maneira assi-
métrica.
Isso significa que, quando os átomos estão arranjados de manei-
ra simétrica, a energia flui de maneira contínua, não encontra re-
sistência.
Por sua vez, em um sólido amorfo, os átomos estão arranjados
de maneira assimétrica, então a energia encontra resistência, ela
não flui de uma maneira tão contínua.
Por essa característica, os sólidos cristalinos são utilizados em
larga escala para vários instrumentos de medição, pois a organiza-
ção de seus átomos propicia que a energia flua de maneira livre.
No sólido amorfo, a energia encontrará resistência ao passar por
sua estrutura atômica desordenada. Um exemplo de sólido amorfo
é a madeira, e sabemos que ela não é uma boa condutora energéti-
ca.

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CRISTALOGRAFIA

Os cristais têm grande importância em nossa sociedade moder-


na, tanto que existe um ramo da ciência específico para estudá-los,
o qual chamamos de cristalografia.
Como vimos, os cristais são utilizados na química, na física, na
indústria, nas telecomunicações, na computação, na medicina, em
aparelhos de precisão, em processos industriais e em diversos ou-
tros setores. Todos esses utilizam a cristalografia como fonte prin-
cipal de estudo.
A cristalografia começou em 1660, portanto, não estamos diante
de estudos recentes. Nicolas Steno, um bispo e cientista dinamar-
quês, pioneiro no campo da geologia, percebeu que os cristais pos-
suem uma geometria constante e obedecem a um dos sete padrões
geométricos básicos. A isso, ele deu o nome de Lei de Steno.
A ciência avançou e, no século seguinte, Abbé Hauy formulou a
Lei Geométrica da Cristalização. Essa lei diz que qualquer subs-
tância na qual átomos e moléculas formem um arranjo ordenado e
regular nas três dimensões é considerada um cristal.
Por muito tempo, a sociedade acreditou que as formas geomé-
tricas foram criadas pelo homem, afinal, não vemos na natureza
formas geométricas 100% regulares. Por exemplo, uma árvore não
é um retângulo perfeito, assim como uma pedra não é círculo per-
feito.
Então, como nada na natureza parecia obedecer a uma geome-
tria perfeita, acreditou-se que a geometria era uma criação huma-
na. Mas os cristais começaram a ser estudados e, a partir disso, foi
descoberto que, mesmo sendo naturais, eles obedecem a uma geo-
metria perfeita.
Na imagem seguinte, veremos os sete reinos cristalinos. Lem-
brem-se que, na Lei de Steno, os cristais obedecem a formas rígi-
das de padrões constantes, portanto, todos os cristais que existem
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no mundo irão se enquadrar nessas sete categorias geométricas.


Observando os sete reinos cristalinos, a pergunta que fica é:
“Como pode a natureza criar formas geométricas tão perfeitas?”.
Na minha opinião, fica claro que a ideia da geometria perfeita
não veio da mente humana e que todo o conhecimento que adqui-
rimos surgiu, e continua a surgir, da observação da natureza.

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CRISTALOGRAFIA – CLASSIFICAÇÃO DOS CRISTAIS

Dentro da cristalografia, os cristais são classificados em três gru-


pos. Isso porque nem sempre eles aparecem na natureza com uma
forma geométrica perfeita; muitas vezes, não possuem forma geo-
métrica alguma, inclusive.
Mas isso não quer dizer que eles não se enquadrem nos reinos
cristalinos, pois, se observarmos microscopicamente sua estrutu-
ra atômica, veremos que eles estão obedecendo a alguma daquelas
sete formas geométricas que vimos anteriormente.
Porém, a olho nu, os cristais nem sempre terão uma forma geo-
métrica perfeita. Os três grupos aos quais eles podem pertencer,
dentro da cristalografia, são:

1- Euédricos: possuem todas as faces naturalmente, sem interfe-


rência humana. Isso significa que aparecem na natureza com todas
as faces porque ela assim os fez.

2- Subédricos: possuem algumas faces, mas não todas.

3- Anédricos: não mostram qualquer face cristalina, não pos-


suem formação geométrica regular.

Porém, repito, se olharmos a estrutura atômica desses cristais,


ela obedecerá à Lei de Steno.

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AS FORMAS BÁSICAS DE PLATÃO

Por que é importante estudarmos as formas sólidas de Platão,


que foi um filósofo da sociedade clássica grega de muito tempo
atrás? Porque a geometria, enquanto forma sagrada, foi primeira-
mente estudada pelos gregos.
Eles diziam que as formas geométricas eram sagradas porque,
por meio delas, poderíamos construir tudo.
E, realmente, não conseguimos construir uma casa sem geome-
tria, não conseguimos construir qualquer tipo de objeto sem ela.
Então, os gregos acreditavam que a geometria compunha toda a
matéria existente no Universo. Quem estudou isso foi Platão prin-
cipalmente.
Lembrando que, naquela época, a ciência não havia descoberto
a química e a física, ou ainda não havia estudos profundos sobre
esses tópicos.
No caso, eles tiravam suas conclusões a partir das suas observa-
ções do mundo. Foi assim que Platão concluiu que existiam cinco
formas geométricas sagradas que formavam tudo.
A primeira coisa que eles observaram foi que o mundo era feito
de quatro elementos: água, fogo, terra e ar. Logo, concluíram que
todo o planeta Terra era composto desses quatro elementos.
Segundo eles, existia ainda um quinto elemento, o Universo. Po-
rém, esse elemento eles não conseguiam explicar. Assim, tudo que
não fosse terra, fogo, água e ar, eles chamavam de matéria do Uni-
verso.
Ainda hoje, na mecânica quântica, existem vários tipos de maté-
ria que não conseguimos catalogar ou explicar.
O ser humano continua não entendendo 100% do que é feito o
Universo. Avançamos muito? Sim, mas ainda não temos o conhe-
cimento completo do que é feito o Universo.
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Voltando para Platão, cabe mencionar que ele acreditava que o


Universo era formado por cinco formas básicas, ligadas a cinco
elementos básicos.
Por exemplo, segundo ele, o octaedro era relacionado ao ele-
mento ar. Então, tudo o que fosse formado de ar era composto por
octaedros.
Ele também percebeu que tudo que era feito do elemento terra
possuía a forma de um cubo; então, relacionou a forma geométrica
cúbica ao elemento terra.
O elemento fogo, por ter a chama subindo, formava uma pirâmi-
de, e era composto, portanto, por tetraedros.
Por fim, ele associou a água ao icosaedro, e o Universo ao dode-
caedro.
Ligando esses conceitos com os conhecimentos disponíveis
atualmente, existe uma teoria na mecânica quântica que diz que o
Universo é formado por dodecaedros.
Esses dodecaedros são formados por cordas que vibram e que
conferem a ideia de matéria.
Com isso, podemos perceber que, ainda hoje, estão usando o co-
nhecimento de Platão para explicar o que não se entende comple-
tamente.
Peço que não se apeguem a nomes, pois cada ramo de estudo
cria suas próprias nomenclaturas.
O mais importante é entendermos o raciocínio básico de que
Platão associou as formas geométricas a tudo o que existia no Uni-
verso.
Assim, podemos concluir que um cristal em forma cúbica está
mais relacionado ao elemento terra, e que, portanto, encontra-se
mais vinculado ao nosso chakra básico do que a um tetraedro, por
exemplo.
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Por isso que um cristal se afina e demonstra um maior potencial


energético com alguns elementos e chakras do que com outros.
Tomando o exemplo anterior, e seguindo essa premissa, usar um
cristal cúbico no chakra básico irá trazer melhores resultados do
que mobilizar um em formato de tetraedro.

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TUDO É ENERGIA

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ÁTOMO

Este é um conceito muito importante e que precisa ser entendi-


do, não só para uma maior compreensão sobre cristais, mas tam-
bém para a formação de um conhecimento sobre toda a nossa exis-
tência.
Tudo o que existe é formado de energia. Por maior que seja nos-
sa ideia de materialidade, absolutamente tudo é formado por ener-
gia. Por quê?
Se tivéssemos um microscópio muito potente e o colocásse-
mos em nosso braço, a primeira coisa que veríamos são as células.
Aprofundando o microscópio, veríamos as moléculas. Depois, es-
taríamos diante dos átomos. Aprofundando mais ainda, encontra-
ríamos energia pura.
A ideia de materialidade é dada apenas pela baixa velocidade da
vibração atômica. Quanto mais lenta for a vibração dessa energia,
mais material aquilo nos parecerá. Quanto mais rápida essa ener-
gia estiver vibrando, menos ideia de materialidade teremos.
Podemos perceber isso em um simples experimento. Se encher-
mos uma panela com água e colocarmos a mão dentro, sentiremos
a água na mão. Porém, se fervermos essa água e passarmos a mão
pelo vapor que se forma, sentiremos que começamos a perder a
noção de materialidade da água.
Isso ocorre porque, com o calor, os átomos começam a vibrar
mais rápido e ficam mais espaçados entre si. Quanto mais espaço
há entre eles, menos ideia de materialidade temos. Esse é um prin-
cípio que pode ser levado para a vida. Tudo é energia, absoluta-
mente tudo o que existe é composto de energia.
O que é essa energia e de onde ela vem à mente humana ainda
não é capaz de entender totalmente. Mas, de modo geral, a fonte
de toda energia que existe no Universo é o Criador.
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Ele é uma única energia subdividida em infinitas formas de ener-


gia manifestadas.
A mente humana não é capaz de entender esse processo em um
nível profundo, mas, se começássemos a admitir que absolutamen-
te tudo é feito de uma energia que provêm de uma Fonte Única
– e, inclusive, os estudos de mecânica quântica já provam isso –,
estaríamos dando um grande passo como sociedade.
Voltando à imagem do microscópio, temos que tudo o que existe
no mundo material é formado por átomos. E os átomos são forma-
dos por elétrons, prótons e nêutrons.
Os prótons são formados por quarks up e quarks down. E os
quarks são formados por cordas, que, ao vibrarem, criam a maté-
ria.
A física quântica já provou, através do uso dos aceleradores atô-
micos que existem na Europa, que os quarks são formados por
cordas.
Agora, estuda-se uma teoria que postula que o arranjo geomé-
trico dessas cordas tem o formato de um dodecaedro e que, con-
forme a vibração dessas cordas, um tipo específico de matéria é
formado.
Isso nos lembra Platão e o seu dodecaedro, não? Embora só ago-
ra essa teoria esteja sendo estudada pela ciência, e ainda com difi-
culdades de ser aceita, temos que reconhecer que houve um avan-
ço no conhecimento que tínhamos nas escolas há 40 anos sobre o
que era o átomo.
Imaginem o que vamos saber nos próximos cem anos? Muito
por conta dessa troca de conhecimento que ocorre através da inter-
net, a ciência está avançando rápido.
Inevitavelmente, chegaremos ao ponto de reconhecermos, em
termos científicos, que tudo é feito de energia, e que essa energia é
multidimensional.
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Quando isso ocorrer, irá acabar essa separação entre espírito e


matéria, mundo dos vivos e mundo dos mortos – finalmente come-
çaremos a observar o Universo como ele é: único. Poderemos en-
fim aceitar que nosso corpo é formado por energia e que portanto,
não basta tratar apenas a molécula, mas também o átomo.
E aí entram os cristais, porque eles tratam a energia diretamen-
te. A medicina começa agora a acordar para essa realidade, então,
quem sabe, daqui uns cem anos não trataremos o átomo direta-
mente? Migrando assim de uma medicina puramente molecular
para uma atômica...
Nesse contexto, alguém com um problema físico tratará direta-
mente o átomo, pois os problemas físicos se originam de desarran-
jos atômicos. Uma vez que se saiba rearranjar os átomos, o pro-
blema desaparecerá. Isso os antigos já faziam com cristais e com
acupuntura. Basta agora nossa ciência ocidental acordar para isso.

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TUDO É ENERGIA – O TAO

Continuaremos no assunto energia porque ele é a base de qual-


quer tratamento holístico.
O holístico vem, muito antes da medicina, procurando tratar o
homem no seu corpo energético. A priori, é necessário tentarmos
compreender de onde vem essa energia, como ela é utilizada e
para onde ela vai. O Taoísmo pode nos ajudar com isso.
Trago um poema de Lao Tzu para pensarmos nessa energia bá-
sica. Pois, como mencionei anteriormente, podemos não entender
completamente todos os aspectos dessa energia, mas é essencial
sabermos que o Taoísmo nos oferece um caminho para que nossa
mente racional alcance o que for possível.

“O Tao que pode ser dito não é o eterno Tao


O nome que pode ser nomeado não é o nome eterno
O inominável é o eternamente real
Nomear é a origem de todas as coisas particulares.”

“O Tao que pode ser dito não é o eterno Tao”. O que isso quer
dizer? Tao é a origem de tudo, Tao é o Criador, Tao é a energia
básica que está em tudo e em todos. Não existe essa divisão de eu,
você, cadeira, mesa, planeta Terra, planeta Vênus. Essa divisão foi
criada pela mente racional.
Se a mente racional não divide, não coloca em caixinhas, não
nomeia, não cataloga, ela não entende.
Então, ela precisa desse funcionamento de dar nome a tudo para
poder entender as coisas. Só que não precisamos entender as coi-
sas somente pela mente racional, nós também precisamos senti-
-las.
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O Tao só pode ser sentido. Isso significa que a energia só pode


ser sentida, ela não pode ser nomeada e tampouco entendida racio-
nalmente. Segundo o Tao, a partir do momento em que nomeamos
e falamos que toda a energia que existe no Universo é o Criador, já
não é mais o Criador.
Nomeamos como uma referência para o aprendizado, mas o Tao
não pode ser nomeado, não pode ser classificado, não pode nem
ser estudado. O Tao só pode ser sentido. E onde podemos senti-lo?
Na água que bebemos, em um abraço, até mesmo em uma cadeira.
Na verdade, podemos senti-lo em tudo.
O que chamamos de iluminação espiritual é esse estado de per-
cepção em que começamos a sentir que o Criador é tudo. Quanto
mais sentimos que o Criador é tudo, que não existem divisões, que
somos uma única energia, mais estamos, de fato, compreendendo
o Tao.
Na mitologia hindu, fala-se sobre o sonho de Shiva. Diz-se que
Shiva está dormindo e sonhando com o Universo. Ele está sonhan-
do com você, comigo, com os planetas, com todas as dimensões.
Um dia, ele vai acordar, e esse sonho, que é a existência, irá aca-
bar.
Na cosmologia taoísta, o Wu Chi refere-se ao estado de não dis-
tinção entre o Yin e o Yang. É o que existia antes do Big Bang. Os
físicos admitem que antes do Big Bang não existia o tempo, que
nada existia. E o que é esse nada?
É impossível para a mente humana compreender o que é o nada,
o estado de inexistência, o contexto de vazio. Não compreende-
mos como tudo, toda a matéria existente nessa e outras dimensões,
pode ter surgido do Nada.
Para o Taoísmo, a existência surge quando é criado o Yin e o
Yang. Isso ocorre de modo que esses dois opostos de força se cho-
cam, se equilibram e, então, criam a matéria.
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Portanto, o Wu Chi é o estado antes da criação do Yin e Yang – é


o estado do nada e, ao mesmo tempo, de todas as possibilidades
absolutas.
Esse é o estado da meditação. Quando meditamos, tentamos
chegar no estado Budhi, do completo nada. Uma frase budista, in-
clusive, diz: “Quando nós não somos é que passamos a ser, quan-
do nós não temos é que passamos a ter”.
O Wu Chi é esse estado de absoluto nada, o vazio antes da ma-
nifestação do Yin e Yang. Do Wu Chi surge o Tai Chi, como uma
explosão atômica, uma explosão cósmica.
Portanto, é do vazio, e por meio de toda essa interação do Yin
e Yang, que tudo o que existe no Universo foi criado. Resumin-
do: existia um estado de vazio e, de repente, brotaram duas forças
opostas, as quais se chocaram e criaram toda a matéria do Univer-
so.
No Universo, é necessário que existam duas energias opostas
para que haja matéria. Se houver só uma, a matéria simplesmente
flui e nada ocorre. Quando há duas energias opostas, elas se cho-
cam e se equilibram. Feito isso, a matéria é gerada.
Elas precisam estar estritamente equilibradas, a matéria e a an-
timatéria têm que ser uma coisa só. Somente quando elas se jun-
tam nessa oposição de forças é criado tudo o que existe, o Yin e o
Yang. E eles são pares opostos em tudo.
O Yin tem a ver com a estrutura. Tudo o que é estrutura, for-
ma, bem como tudo o que podemos tocar, é Yin. O Yang tem a ver
com função, energia. Em um cristal, por exemplo, o Yin é a forma
e o Yang é a energia.
O Yin é a noite, o Yang é o dia; o Yin é frio, o Yang é o quente;
o Yin é a terra, o Yang é o céu; o Yin é a Lua, o Yang é o Sol; o
Yin é o devagar, o Yang é o rápido; o Yin é a umidade, o Yang é o
seco. Percebam esses opostos.
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Não existiria calor se não existisse frio, assim como não existiria
dia se não existisse noite ou não existiria rápido se não existisse
devagar. É preciso essa alternância de forças para que a vida exis-
ta. É preciso que haja alegria na vida, mas tristeza também.
Afinal, se nunca sentirmos um momento de tristeza, como va-
mos saber o que é a alegria? Se nunca perdemos, como vamos sa-
ber o que é ganhar? Essa visão taoísta abrange tudo e, através dela,
podemos entender nossa vida, que também é uma alternância de
Yin e Yang.
Hoje, vivemos um momento bom, mas com certeza, depois, virá
um momento ruim. Na sequência, teremos um momento bom no-
vamente. O Taoísmo fala para nos soltarmos nesse rio do Yin e
Yang, para não julgarmos as situações, tampouco nos apegarmos
a elas. Devemos deixar a vida fluir no movimento natural de Yin e
Yang.
Um planeta é criado enquanto outro é destruído. Um Sol nasce
enquanto outro é destruído. Uma floresta tem todas suas árvores
queimadas e logo todas voltam a brotar. Essa alternância entre Yin
e Yang é o que dá a vida. A vida é movimento contínuo.

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TUDO É ENERGIA – KI

Ki, chi, prana ou energia vital é a energia que está em tudo, afi-
nal o Yin e o Yang são formados de Ki. A medicina chinesa, os
taoístas e os povos que compreendiam o Ki o consideravam toda
energia vital que está no Universo, em todas as dimensões. Ki é
energia primordial do Criador, é o que dá vida a tudo.
O Yin e o Yang são formas em que o Ki se manifesta. Mas o Ki
se manifesta de diversas maneiras, não existe um único Ki. Ele é o
tijolinho básico, pois, voltando aos átomos, o Ki são as cordas, são
os dodecaedros que formam toda matéria, por isso ele forma tudo
o que existe.
Cabe ressaltar que o Ki não é o Tao. Porém, o Tao se manifesta
no Ki. A energia fundamental do Criador, manifestada nos planos
materiais, se dá através do Ki, sem ele nada existe. Não podemos
compreendê-lo ainda, pois nossa sociedade não possui recursos
para estudá-lo. Só podemos sentir o Ki e observar os seus efeitos.
O Ki é uma frequência energética que pode ser acumulada atra-
vés da vontade. E aí entra um pouco da mecânica quântica, que,
muitas vezes, é contestada por parecer ter pouca utilidade na vida
prática, mas isso não é verdade, pois, se relacionarmos a mecânica
quântica com o Ki, saberemos como aplicá-la.
Na mecânica quântica existe um conceito que diz que o ob-
servador colapsa a função de onda. Isso significa que a vontade
consegue influenciar a energia, ou seja, por meio do nosso querer
podemos determinar o comportamento atômico. E o Ki pode ser
acumulado e controlado pela vontade.
Então, mobilizando nossa vontade, podemos canalizar, distribuir
e armazenar essa energia. Um exemplo conhecido disso é o Reiki.
Nele, utilizando nossa vontade, canalizamos o Ki vital do Univer-
so, que penetra nos nossos canais energéticos, vai até nossas mãos
e é, então, exteriorizado.
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Através de um exercício chamado Chi Kung, uma prática muito


antiga da medicina chinesa, também é possível canalizar e vitali-
zar o corpo por meio da manipulação da energia vital. Esse exer-
cício, assim como o Tai Chi, é sobre sentir o Ki e não sobre pensar
sobre ele ou acerca do que ele é.
Como vimos, o Ki se manifesta ou vibra de infinitas formas.
Cada tipo de vibração vai dar origem a um tipo de Ki. Então, por
exemplo, existe o Ki defensivo, que nos protege de vírus, bactérias
e agentes patogênicos; o Ki mental, que produz os pensamentos; o
Ki espiritual, que nos abastece de informações multidimensionais;
entre outros.
Sabendo disso, podemos canalizar um Ki específico de acordo
com nossa intenção. Por exemplo, se precisamos de uma ideia ou
de uma solução para um problema, podemos aquietar a mente e
intencionar um Ki mental. Assim, permitimos que esse Ki mental,
através dos chakras, traga para o corpo físico a ideia de que preci-
samos.
Onde estava a ideia? Em todos os lugares, pois o Ki é uma fre-
quência, como se fosse uma onda de rádio.
Quando precisamos de uma ideia e produzimos um Ki mental,
essa frequência se conecta com outros Ki mentais que existem no
Universo e, juntos, criam um fluxo de energia. Assim, a ideia che-
ga até nós.
Na imagem acima vemos a parte superior do corpo humano
com os canais de acupuntura aparentes. Segunda a acupuntura, o
Ki percorre esses canais por todo o nosso corpo, nos abastecendo
com o Ki vital.
Esses canais são uma rede energética. Eles criam um circui-
to energético, como se fossem fios de energia passando por nosso
corpo. Quando um canal desses está congestionado, o Ki para de
fornecer energia vital para um tecido ou órgão e aí são desenca-
deados alguns problemas.
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Precisa ficar claro que esses canais são sutis. Lembrem-se do


conceito de vibração do átomo: esses canais estão vibrando mui-
to rápido, portanto, estão mais para o corpo etérico do que para o
corpo físico.
Os chineses estudaram largamente os meridianos, mas não ti-
nham a ideia de chakra como os indianos, eles consideravam que
o Ki vinha somente através dos alimentos e da respiração. Porém,
quando os indianos juntaram o conceito dos canais de acupuntura
com o dos chakras, a ideia ficou completa.

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SENTINDO O KI

Essa é uma sugestão de meditação para sentir o Ki. Recomendo


fortemente que seja feita, pois, como foi dito antes, não adianta
tentarmos compreender o Ki (principalmente quando falamos de
tratamentos) pela mente, precisamos senti-lo. Enquanto não sen-
tirmos nosso Ki, não vamos sentir o Ki do outro. É como ter um
conhecimento incompleto.
É claro, podemos utilizar os cristais de modo racional, mas as-
sim estamos perdendo uma parte importante dessa terapia. Só al-
cançamos a totalidade da técnica quando unimos sentimento e ra-
zão.
Para começar esse exercício, vá para um lugar calmo, onde não
possa ser interrompido. Se quiser, pode colocar uma música rela-
xante. Sente-se e coloque as mãos viradas para cima em cima das
coxas.
Visualize um tubo de luz entrando na sua cabeça. Essa energia
vai passando pelos canais de Ki e indo até suas mãos. Fique nessa
intenção até conseguir sentir suas mãos quentes.
Quando isso ocorrer, aproxime uma mão da outra e use-as para
fazer um movimento circular, como se estivesse criando um globo
de luz no espaço entre elas. Nesse momento, você começará a sen-
tir um magnetismo entre uma mão e outra.
Continue intencionando que o Ki está entrando no alto da sua
cabeça e, cada vez mais, gerando calor e magnetismo. Contínua
e lentamente, aproxime e afaste as mãos. Quando sentir comple-
tamente o magnetismo, coloque as mãos na área do corpo em que
deseja canalizar o Ki.
Inicialmente, recomendo escolher o coração, porque ele é um
grande campo magnético, facilitando perceber a energia. Sinta o
Ki penetrando no corpo.
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Como vimos anteriormente, esse é o mesmo princípio do Reiki,


e ambos podem ser usados para reabastecer e equilibrar a área do
corpo que se quer.
Treinem bastante esse exercício, pois, assim, quando forem uti-
lizar o cristal, terão a sensibilidade física, seja em vocês ou em um
cliente, para identificar qual área está em desequilíbrio de Ki.
Lembre-se de que a cristaloterapia não é apenas um estudo ra-
cional, mas também um sentimento. Precisamos desenvolver esse
sentir para sabermos qual parte do corpo está precisando de Ki,
para identificarmos, então, onde devemos colocar o cristal e cana-
lizar a energia.

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KI E CRISTAIS

Agora, juntaremos tudo o que vimos sobre Ki, energia e cristais.


Vimos que os cristais são excelentes veículos de armazenamento
e transmissão de energia por causa da sua estrutura atômica, que é
tão regular que a energia flui por eles livremente, não encontrando
qualquer tipo de resistência.
Essa característica faz do cristal um dos melhores objetos exis-
tentes na Terra para transmissão e armazenamento de Ki. Também
vimos que nossa intenção controla o Ki. Desse modo, podemos ar-
mazenar o Ki em nós mesmos e enviá-lo para onde queremos.
Esse processo também pode ser feito com os cristais. Para isso,
canalizamos e transmitimos o Ki, através das mãos, para o cristal.
Então, em vez de fazer Reiki direto na pessoa, podemos fazer Rei-
ki na pedra e, depois, utilizá-la na pessoa. Também podemos dar
uma ordem mental para um Ki de cura ser armazenado no cristal
e, depois, o utilizamos em um tratamento.
Por exemplo, se queremos um cristal para ser usado em um
cliente que tem problemas cardíacos, nós mentalizamos, durante
a canalização do Ki, que ele vai diretamente para o coração e o
cura. Assim, estamos transmitindo um Ki de cura específico, que
vai das mãos para o cristal que será usado no tratamento.
De tempos em tempos, precisamos dar uma nova carga de Ki no
cristal. Essa frequência depende do uso, mas, de modo geral, é ne-
cessário uma recarga a cada três aplicações, pois é como se o cris-
tal fosse uma bateria de Ki.
Além disso, cada tipo de cristal tem facilidade para armazenar
um tipo de Ki, tudo depende de suas características. Alguns são
mais indicados para os chakras, outros para o corpo físico, além de
existirem aqueles voltados à proteção, prosperidade ou cura ener-
gética. Com a prática, aprendemos a conciliar a natureza do cristal
e o Ki que desejamos trabalhar.
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ARMAZENANDO O KI NOS CRISTAIS

Veremos agora o passo a passo para o armazenamento do Ki no


cristal, sobretudo para resolvermos qualquer dúvida envolvendo o
que estudamos anteriormente. Será um procedimento similar ao do
exercício prático para sentir o Ki.
Vá para um lugar calmo onde não será interrompido. Segure o
cristal com as duas mãos. Inspire e expire algumas vezes, de modo
lento, e com profundidade, para ir relaxando o corpo físico.
Como exemplo, vamos simular que queremos armazenar no
cristal um Ki de cura para alguém com cólica. Quando sentir que
está relaxado, comece a visualizar um Ki de cura do útero entran-
do no topo da sua cabeça e indo até suas mãos.
Quando começar a sentir as mãos quentes, é um sinal de que o
Ki chegou nas suas mãos. Então, comece a dar um comando men-
tal para esse Ki ser armazenado no cristal. Diga mentalmente: “Eu
desejo que esse cristal armazene esse Ki de cura”.
Fique nesse processo até ter certeza de que o cristal armazenou o
Ki. Enquanto não tiver certeza absoluta de que o cristal armazenou
o Ki, ele não estará armazenado. A sua certeza e a sua intenção é
que determinarão se ele realmente vai ser armazenado. Lembrem-
-se de que a intenção controla o Ki.
Quando finalmente tiver certeza de que o cristal armazenou o
Ki, deite a pessoa a receber o tratamento e coloque o cristal em
cima do útero dela por cerca de 10 minutos. O Ki acumulado por
você no cristal irá, então, exercer o processo de cura.
Treinem bastante. Prestem atenção ao magnetismo e às mãos
quentes, pois esses sinais, quando fortes, mostram que o Ki está
entrando pelo topo da cabeça e indo para as mãos. E esse é o mo-
mento certo de começar a transferir o Ki para o cristal.

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REIKI E CRISTAIS

A palavra Reiki significa “energia cósmica universal”. É essa


energia que aprendemos a canalizar nos exercícios anteriores, tam-
bém conhecida como energia vital. Então, aprendemos a pegar a
energia que está no Cosmos, em toda a nossa volta, o Ki Univer-
sal, e a canalizamos em um Ki específico, que é o Ki Vital.
A terapia de cristais com Reiki se dá de três formas. Em primei-
ro lugar, podemos carregar o cristal, como se ele fosse uma bate-
ria de Ki, para usá-lo individualmente, colocando-o no cliente ou
em nós mesmos. Desse modo, o Ki armazenado vai ser transferido
para uma pessoa.
Outra possibilidade é colocar o cristal sobre o chakra da pessoa
e, então, aplicar o Reiki em cima do cristal. O cristal irá potencia-
lizar o Reiki, no mínimo dobrando sua potência, porque possui a
capacidade de amplificar a energia, a qual, depois, será irradiada
para quem está recebendo o tratamento.
Particularmente, gosto de sempre usar cristais durante minhas
aplicações de Reiki, por essa amplificação da energia que eles pro-
movem. Obviamente, tudo o que ajuda é bem-vindo, pois assim
aumenta-se a eficiência do tratamento. Claro, ninguém deve deixar
de aplicar Reiki por não ter cristais, mas, se houver essa opção, re-
comendo usá-los, pois são ótimos aliados do Reiki.
A terceira forma é desenharmos no cristal um símbolo Reiki. Ao
fazermos isso, ele fica programado com esse símbolo. Por exem-
plo, se queremos um cristal de proteção para nossa casa, podemos
desenhar o símbolo Reiki de proteção nesse cristal.
Uma vez só basta para que o cristal fique programado para pro-
teção, amplificando o símbolo Reiki.
A união do Reiki e dos cristais é muito boa e eficiente. Reco-
mendo que quem ainda não fez o curso de Reiki, faça-o.
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Isso porque o Reiki é um dos melhores instrumentos de canali-


zação e cura através do Ki. Pode-se fazer apenas o primeiro nível
a fim de se auto aplicar Reiki ou aplicá-lo em alguém que seja pró-
ximo, algo bem simples. De qualquer forma, considere utilizar os
cristais para deixar essa energia do Ki bem mais forte.

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CORPOS DIMENSIONAIS

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CORPOS DIMENSIONAIS

Falaremos agora de corpos dimensionais, e faremos isso com


calma, pois assim entenderemos todos os conceitos. Sabemos que
o Universo é infinito, mas esse conceito é muito complexo para
nossa mente racional, pois temos dificuldade de compreender algo
que nunca acaba.
Se pudéssemos pegar uma nave espacial e passar pelo Univer-
so, viajaríamos por toda a eternidade. O Universo é essa matéria
que nunca acaba. Só que ele, além de ser infinito, é multidimensio-
nal. Isso quer dizer que, além da terceira dimensão onde vivemos,
existem infinitas outras dimensões.
O Criador é pura abundância, então, tudo Nele é infinito, não
existe fim. A obra do Criador é como um grande caldeirão energé-
tico, o qual se desdobra em infinitas partes, todas misturadas. Toda
a matéria da terceira dimensão misturada compõe o corpo do Cria-
dor.
O segundo conceito que precisamos entender é a consciência.
Diferente do que o senso comum diz, não somos o que pensamos.
O que pensamos é um produto do nosso cérebro. Assim como os
pulmões têm a função de respirar, o cérebro tem a função de pen-
sar.
A consciência é quem controla tudo isso. Ela é a fagulha direta-
mente expelida pelo Criador, é um pedaço individualizado Dele.
O Criador é tudo o que existe, todas as dimensões, toda a matéria,
todos os prótons, elétrons e nêutrons do Universo.
Só que, para Ele experimentar a si próprio e se ver de infinitas
formas, Ele se individualiza em pequenas consciências. Assim, Ele
solta fagulhas Dele com consciências individualizadas.
Essas consciências, em certo nível, não têm a noção de que são
Ele, e essa é a grande brincadeira da existência.
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Podemos comparar esse contexto a uma peça de teatro: se eu sou


o ator principal e vou representar um vilão em uma peça, eu pre-
ciso esquecer que sou Tibério e viver a personagem. Sem esse es-
quecimento, não tem graça!
A consciência funciona de modo similar. Depois de um certo ní-
vel, ela precisa esquecer quem é, esquecer que é Deus, para poder
brincar daquilo que ela está disposta a brincar. Porque, no fim, o
Universo, a vida, a existência, é uma grande brincadeira cósmica,
uma brincadeira de Deus.
Deus está brincando de ser cadeira, mesa, passarinho, cachorro,
leão, eu, você, em todas as dimensões e sob diferentes formas de
corpos dimensionais. Ele está brincando de ser várias coisas em
várias formas. A consciência é a fagulha que Ele expele e que rege
todos os corpos dimensionais de tudo isso.
Cada corpo dimensional é um aparelho dimensional para que a
consciência consiga se manifestar naquela dimensão. Nós somos
uma consciência eterna, um pedaço do Criador que, agora, está no
planeta Terra, vivendo na terceira dimensão.
A consciência em seu estado bruto, ou seja, quando diretamente
expelida do Criador, tem um potencial energético tão grande que,
se ela se manifestasse assim no plano físico, queimaria tudo em
volta.
Seria como a energia produzida por uma hidrelétrica chegando
sem redução a uma lâmpada da nossa casa. Nesse caso, a lâmpa-
da explodiria. É preciso ter vários corpos dimensionais operando
como redutores dessa energia do Criador para que essa explosão
não ocorra.
Como vimos, se a consciência se manifestasse diretamente no
corpo físico, ele desintegraria, por isso ela vem se reduzindo, di-
mensão após dimensão. Assim, cada dimensão reduz um pouco o
potencial energético dessa consciência.
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Porém, quando se reduz o potencial energético da consciência,


também se reduz a percepção que ela tem do Universo. Por isso
que estamos aqui na terceira dimensão praticamente apagados,
sem lembrarmos qualquer coisa acerca de quem somos.
A energia consciencial chega tão pequena nessa dimensão que
ela é o mínimo necessário para abastecermos o corpo físico e brin-
carmos de sermos nós. A consciência faz isso para ter experiên-
cias. Imaginem Deus tendo uma eternidade pela frente sem fazer
nada... Seria um tédio.
Se em uma tarde em casa sem fazer nada já ficamos no tédio,
imaginem uma eternidade, ao seu dispor, sem que seja preciso fa-
zer qualquer coisa. Para fugir disso, o Criador quis brincar de ser
outras coisas. Dessa forma, ele pode experienciar diversas sensa-
ções.
A consciência, inicialmente, sabe que é Ele, mas vem se redu-
zindo até chegar à nossa, que não sabe. Neste momento, eu acre-
dito que sou o Tibério. Mas, para a consciência, na verdade, sou
apenas uma personagem, um corpo físico. A consciência não tem
apego a essa personagem. Como um carro que usamos para ir aos
lugares, a consciência usa o corpo físico para ser o Tibério, por
exemplo.
Depois, quando esse corpo morrer, a consciência sai dele e
transmite as informações que adquiriu para todas as outras fai-
xas de consciência, para todos os outros corpos que ela possui nas
outras dimensões. Essa informação vai “subindo” até alimentar o
Criador.
Sabendo disso, podemos agora tentar imaginar a quantidade de
informação que o Criador processa ao mesmo tempo.
Ele é a mosca que pousa na mesa, Ele é a mesa, Ele é a cadeira,
Ele é a comida. Ele sou eu, Ele é você, Ele é tudo. No Universo
inteiro, em todas as dimensões.
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A capacidade de processamento de dados que o Criador tem


para administrar tudo isso simultaneamente é algo espantoso, além
da nossa compreensão. Não sabemos nem o que é o Criador, de
tão pequena que é a nossa consciência, mas, ainda assim, podemos
nos impressionar com Ele.
Quando olhamos nosso papel nisso tudo, percebemos que somos
uma fagulha na imensidão, somos um grão de areia no deserto. E
isso acaba com toda a arrogância que possamos ter a respeito de
nós mesmos.
Sabendo que a consciência usa todos os corpos dimensionais
para se manifestar, inclusive aqui na terceira dimensão, podemos
concluir que não existe morte. Afinal, estamos aqui na terceira di-
mensão, mas também estamos na quarta, na quinta, na sexta, na
sétima, na oitava e em todas as dimensões.
Como estamos em todas as dimensões, quando o corpo físico
morre, a consciência simplesmente se desloca dele, larga-o e vai
para a dimensão seguinte, que é a quarta dimensão ou a chama-
da dimensão astral. As dimensões mais próximas depois da quarta
são a quinta, ou Mental Inferior, e a sexta, ou Mental Superior.
Quando fazemos projeção astral consciente, saímos do corpo fí-
sico dormindo e temos contato com a quarta dimensão, mesmo an-
tes da morte. Acima dessa dimensão, é muito difícil a gente absor-
ver alguma coisa, mas pode ocorrer.
Se fizermos uma viagem astral até a dimensão Mental Superior,
provavelmente vamos voltar com a mente totalmente desconexa,
sem conseguir entender o que vimos, pois essa dimensão está no
limite da capacidade da mente racional humana de absorção.
Quando trazemos uma experiência de outra dimensão para a ter-
ceira, vamos usar o cérebro físico para processar essa informação.
Podemos comparar isso com usar um computador com capacidade
de processamento Pentium 7 e, depois, um computador de 1984,
que praticamente não tinha capacidade de processamento.
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A quantidade de informação que um computador moderno pro-


cessa trava facilmente um computador antigo.
Para cada dimensão que subimos, mais expandimos a consciên-
cia e mais potencial consciencial temos. Portanto, o veículo da
quarta dimensão tem a capacidade de processar as informações da
quarta dimensão, mas, se trazemos informações da dimensão astral
para a dimensão física, o nosso veículo tem dificuldade de organi-
zar as ideias que acessou e experienciou.
O Universo é físico. O que chamamos de magia é a física ainda
não explicada. Inclusive, agora mesmo os cientistas estão pesqui-
sando os buracos de minhocas do Universo, os quais, na verdade,
são portais dimensionais, você sai daqui e aparece ali.
Na física quântica, por exemplo, não existe um trajeto. O elétron
está aqui e, ao saltar de camada, de modo a ir para uma camada
acima, ele não percorre do ponto A até o ponto B, ele simplesmen-
te está em um local e, depois, aparece em outro.
Pode parecer magia, mas é ciência. Se voltarmos em 1500 e der-
mos um celular para alguém daquela época, certamente essa pes-
soa vai achar que o funcionamento dele se dá pela magia. Tudo
isso que os cientistas estão começando a pesquisar agora, um dia,
deixará de ser magia e passará a ser ciência.
O Criador gosta de brincar com Ele mesmo, afinal tudo é Ele.
Para entendermos melhor esse conceito, vamos imaginar que Ele
escondeu alguns segredos aqui na Terra. Ele escondeu a cura das
doenças nas plantas, escondeu suas leis no universo. Está tudo es-
condido para brincarmos de descobrirmos Seus tesouros. Igual
à um presente de Natal: não sabemos o que tem dentro da caixa,
precisamos abri-la para saber o que tem dentro.
E, para Ele, o tempo não importa, de modo que podemos demo-
rar dois mil, cinco mil, dez mil anos para descobrirmos tudo ou
quase tudo sobre a dimensão física em que estamos.
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QUAIS SÃO OS CORPOS DIMENSIONAIS?

Para estudarmos cada um dos corpos dimensionais, precisamos


começar entendendo que cada linha de estudo usa nomes diferen-
tes para eles. O importante é sabermos que nomes são apenas no-
mes, não devemos nos apegar a eles.
Digo isso porque, algumas vezes, em cursos e palestras, já ques-
tionaram o uso de determinado nome porque “não era o correto”.
Compreendo a resistência, visto que nossa mente racional precisa
de nomes para entender seu entorno, mas o conceito que existe por
trás do nome é o que realmente importa.
A forma como ensino foi escolhida porque acredito que seja a
mais fácil de assimilar os conceitos trabalhados – no caso, a noção
de corpos dimensionais. Mas, repito, essa escolha foi feita apenas
para fins de estudo.
Muito bem, nós temos o Corpo Físico que está na Terceira Di-
mensão. Imediatamente depois do Corpo Físico, temos o Corpo
Etérico, também conhecido como aura, que é o corpo energético
desse corpo físico.
O Corpo Etérico é uma interface entre o Corpo Físico e o Corpo
Astral. O Corpo Etérico não consegue guardar a consciência, mas
ele funciona como uma cola energética que faz a transmissão de
energia entre o astral e o físico, assim como entre o físico e o as-
tral.
Na sequência do Corpo Etérico, temos o Corpo Astral. Esse sim
consegue guardar a consciência. Após o Corpo Astral, temos o
Corpo Mental Inferior.
No Corpo Mental Inferior, as formas vão sendo perdidas; então,
ele ainda possui algumas formas, mas não todas.
Depois, temos o Corpo Mental Superior. Nesse corpo já não
existe forma alguma.
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As formas que conhecemos passam a ser apenas sensações, as


quais são transmitidas diretamente, como se tivéssemos um tubo
de luz e cada partícula de luz fosse uma informação passada para
outra consciência.
Essa é a visão geral dos corpos dimensionais. Veremos, a seguir,
cada um deles com especificidade.

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CRISTAIS E PLANOS DIMENSIONAIS

Assim como a nossa consciência possui corpos em todas as di-


mensões, o cristal também possui corpos em todas as dimensões.
Aliás, tudo possui corpos em todas as dimensões.
Claro, para cada dimensão a forma vai se distorcendo, mas a
consciência se mantém. Então, o cristal que está aqui na terceira
dimensão possui um corpo etérico, sua forma energética, assim
como também possui forma astral, mental inferior e mental supe-
rior.
Vimos que, quando fazemos um tratamento com cristais, esta-
mos atuando principalmente no corpo etérico, então não devemos
focar em tratar o corpo físico com um cristal, até porque as doen-
ças do corpo físico se manifestam antes no corpo energético.
Desse modo, se usamos o cristal para reequilibrar o corpo ener-
gético, estamos trazendo esse equilíbrio também para o corpo físi-
co. Então, sempre lembrem que tratamos com a forma etérica do
cristal a forma etérica do ser humano, do animal ou do que estiver-
mos cuidando.
Quando programamos um cristal para prosperidade, por exem-
plo, estamos programando o corpo etérico dele para que, assim
como ondas de rádio, fique pulsando no ambiente aquela intenção
de maneira a atraí-la.
E repito: tratamento no corpo astral deve ser feito no plano as-
tral, porque, quando estamos em outra dimensão, usamos outro
veículo físico. Seguindo a mesma lógica, a forma astral do cristal
trata a forma astral de uma pessoa.

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O CORPO FÍSICO

O Corpo Físico é onde nossa consciência está ancorada neste


momento, é o ponto da consciência que permite você estar lendo
e entendendo esse texto, assim como permite o exercício de todas
as coisas que fazemos, como estudar, comer, pensar, entre outras
atividades.
Esse corpo ancora nossa consciência na terceira dimensão, que
engloba tudo o que conhecemos como físico e tridimensional,
como é o caso dos órgãos, das células, das moléculas, dos plane-
tas, das outras galáxias e afins. Tudo isso está no plano físico, na
dimensão física.
A consciência se conecta à dimensão física por meio de todas
as nossas células, não somente a partir do cérebro ou do coração.
Cada célula, das bilhões que existem em nosso corpo, cada uma
delas está conectada à consciência.
A enxurrada de informações que recebemos constantemente é
processada por cada célula do nosso corpo. Cada célula é inde-
pendente, então, é como se fôssemos formados por bilhões de pe-
cinhas de lego que decidem trabalhar juntas e que, para isso, se
agrupam em função desse mesmo fim.
Por exemplo, as células do nosso coração são independentes
umas das outras, vamos dizer que possuem uma programação pró-
pria. Mas elas, por livre acordo, resolveram trabalhar juntas para
criar o coração e fazê-lo bombear sangue.
O mesmo ocorre com as células do fígado: elas também são in-
dependentes umas das outras, mas resolveram trabalhar juntas
para criar o órgão fígado e garantir que ele desempenhe suas fun-
ções.
Por isso, podemos dizer que cada célula do nosso corpo é um
pequeno ser, e cada um desses pequenos seres, ao trabalhar com
outros pequenos seres, cria os sistemas e o nosso corpo físico.
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A consciência se conecta a cada um desses seres que está se ma-


nifestando no nosso plano físico.
Quem estuda acupuntura sabe que 99% dos problemas que te-
mos no corpo físico é porque não estamos recebendo uma quanti-
dade ideal de Ki Vital. Podemos adquirir o Ki Vital através da ali-
mentação e da respiração. Além disso, armazenamos entre os rins
um Ki recebido dos pais durante a concepção.
Esse Ki pré-natal vai sendo consumido durante nossa vida, por
isso que pessoas mais velhas costumam morrer, pois a essência vi-
tal delas vai ficando baixa, como uma vela que vai se apagando até
chegar ao seu fim.
Quando nos alimentamos e respiramos bem – ou seja, temos ali-
mentos e ar de boa qualidade –, abastecemos nosso corpo físico de
um Ki Vital bom, o que preserva nossa essência e retarda o pro-
cesso de degeneração física.
Entretanto, há uma quarta forma de adquirir Ki, que a acupun-
tura e os chineses não consideram, mas os indianos sim, que é por
meio da mobilização do Ki cósmico, dos chakras. Assim como no
Reiki, podemos abastecer nosso corpo através do Ki que penetra
no alto de nossa cabeça.
Na China, é comum uma técnica, que é parte da medicina chi-
nesa, chamada Chi Kung. Por meio dela, conseguimos canalizar
e distribuir o Ki pelo corpo. Então, por exemplo, se estamos com
uma dor no ombro, canalizamos Ki para a mão e, depois, o envia-
mos para o ombro.
Os cristais podem ser aliados na canalização, armazenamento e
distribuição do Ki para o corpo físico. Usando esses elementos,
podemos reequilibrar o Ki Vital, fazendo com que o corpo físico
funcione com mais harmonia.

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CORPO ETÉRICO

Vimos anteriormente que o corpo etérico é uma interface entre o


corpo físico e o corpo astral. Ele é um corpo de pura energia e que
não tem consciência. O corpo etérico é uma cópia exata do corpo
físico na forma de energia, e é no corpo etérico que passam os ca-
nais de acupuntura, além de ser nele em que estão presentes todos
os chakras.
Portanto, os chakras não estão no corpo físico, eles estão no cor-
po etérico, porque esse corpo é o responsável por trabalhar direta-
mente com energia. Ele recebe e emite energia para o corpo físico
por meio de sua ligação com as diversas glândulas que existem em
nosso corpo, distribuindo, assim, energia sutil para o corpo físico.
O corpo etérico é o corpo intermediário, e a energia física dele
está muito mais sutilizada do que no corpo físico. Ele funciona
como uma grande bateria e, quanto mais fraca estiver essa “bate-
ria”, mais fraco fica o nosso corpo físico.
Depois que desencarnamos, é comum que o corpo etérico dure
por mais um tempo até que toda a energia dele seja esgotada. So-
mente depois disso ele morre, juntamente com o corpo físico.
Sobre os tratamentos com cristais, eles são sempre feitos no cor-
po etérico, afinal, estamos tratando energia. O único modo de tra-
tarmos um órgão no corpo físico é por meio de ferramentas físicas,
como, por exemplo, uma cirurgia.
Por isso, repito: tratamentos com cristais são feitos no corpo eté-
rico. Ao atuarmos nele com o cristal, ele se reequilibra e se reener-
giza. Somente então essa energia é transferida para o corpo físico.
Aí sim pode ocorrer a cura e o aumento de vitalidade no corpo fí-
sico.
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EXERCÍCIO SENTIR O CORPO ETÉRICO

Neste exercício prático, iremos sentir o corpo etérico. Esta prá-


tica é importante para quem pretende trabalhar com a cristalotera-
pia porque, quando sentimos o nosso corpo etérico, fica mais fácil
sentirmos o corpo etérico de outras pessoas.
Por sua vez, a percepção do corpo etérico das outras pessoas fa-
cilita o tratamento delas, pois assim identificamos de modo mais
preciso quais áreas estão com lacunas, desarranjos ou desequilí-
brios.
Neste exercício, seguiremos basicamente os mesmos passos do
exercício anterior, porém, agora, nossa intenção será sentir o corpo
etérico, não apenas o Ki.
Começamos nos sentando em um lugar calmo. Inspiramos e ex-
piramos lenta e profundamente algumas vezes até alcançarmos um
estado de maior relaxamento mental.
Então, colocamos uma mão de frente para a outra e fazemos o
mesmo movimento de rotação que fizemos para sentir o Ki.
Quando sentimos o Ki, começamos a passar as mãos pelo corpo
etérico, que fica a mais ou menos 1 cm de distância do corpo físi-
co.
Conforme passamos as mãos, algo dentro de nós nos diz se
aquela região está ou não em equilíbrio. Não existe uma explica-
ção sobre como sabemos, não é um pensamento racional.
Não vamos sentir o corpo etérico com a mente, vamos apenas
senti-lo. E não há como explicar essa sensação, é preciso praticar
para saber do que estou falando.
Quando sentimos um ponto de desequilíbrio, que indica que
há ali menos Ki do que deveria, usamos alguma terapia para re-
por essa energia, como a acupuntura, o Reiki, a cristaloterapia, ou
qualquer outra afinada com esse propósito.
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Esse processo de sentir o corpo etérico vai se desenvolvendo aos


poucos, por isso é preciso bastante treino até conseguirmos, final-
mente, acessar um “clique” na mente, o qual nos permite perceber
quais partes desse corpo etérico estão em equilíbrio ou não. Uma
vez que isso ocorra, conseguimos tratar o desequilíbrio com mais
precisão.
Portanto, treine bastante em si e nos outros. Energia depende
de treino, pois não é racional. Podemos estudar todo este e-book,
mas, sem treinarmos, não iremos muito longe. Antes de querermos
curar, precisamos aprender a identificar o que precisa ser curado.

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O CORPO ASTRAL

O corpo astral é o veículo de manifestação da consciência na di-


mensão astral, dimensão essa que é a mais próxima da dimensão
física. Para ficar claro, a dimensão física também pode ser chama-
da de terceira dimensão, e a dimensão astral de quarta dimensão.
Sempre quem está em uma dimensão “superior” pode ver a di-
mensão “abaixo”, portanto, quem está na quarta dimensão con-
segue ver a terceira dimensão. Porém, quem está na terceira di-
mensão não consegue ver a quarta dimensão. É por isso que os
espíritos interagem conosco, seja um encosto, um ente querido que
desencarnou ou um mentor.
No entanto, nós não conseguimos enxergá-los porque estamos
em uma dimensão inferior energeticamente falando. Esse é o moti-
vo para existirem os guardiões energéticos, pois, como não conse-
guimos enxergar a quarta dimensão, o Criador envia espíritos que
nos protegem contra esses ataques invisíveis.
Para vermos a dimensão astral, precisamos sair do corpo físico,
pois assim podemos interagir com ela. No entanto, isso não quer
dizer que nossa consciência está conectada apenas ao corpo físico:
ela está conectada a todas as dimensões, é apenas a sua ênfase que
está detida, neste momento, na terceira dimensão.
Cada dimensão é responsável por armazenar, como em um HD,
informações sobre nós. Por exemplo, a dimensão astral é a dimen-
são dos sentimentos porque ela armazena tudo que a gente sente.
Se convivemos com o sentimento da raiva e morremos, essa raiva
continuará na dimensão astral, porém ampliada.
Tudo o que acontece na dimensão astral em relação aos senti-
mentos é muito maior. Então, se não resolvermos a raiva que sen-
timos agora na terceira dimensão, quando desencarnarmos essa
raiva estará gravada no corpo astral, porque ele é o responsável
pelo armazenamento das emoções, como vimos.
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O mesmo é válido ao falarmos sobre as ideias. Quando temos


uma ideia fixa na cabeça, essa ideia fica registrada no corpo men-
tal inferior e, enquanto não a resolvermos, ela estará gravada nele,
de modo que continuaremos acessando-a depois da morte física.
Então, cada dimensão é como se fosse um HD de informações
da consciência, e a dimensão astral é o HD da informação emocio-
nal que possuímos. Para termos acesso à dimensão astral conscien-
temente, precisamos de técnicas de projeção astral.
Na verdade, todo mundo sai do corpo à noite enquanto dorme,
mas, na maioria das vezes, não se lembra disso. Então, a técnica
de projeção astral não é somente sobre sair do corpo, mas sim so-
bre sair e se lembrar do experienciado.
A consciência precisa se deslocar do corpo físico para recarregar
a bateria energética dela. Esse processo de ejeção da consciência é
automático e ocorre quando entramos no estado profundo de sono.
Normalmente, não lembramos dessa experiência porque, quando
vamos para uma dimensão superior, a quantidade de informações
dessa dimensão é muito maior do que aquela que nosso cérebro de
terceira dimensão consegue processar. Para encararmos isso, exis-
tem técnicas para rememoração.
Mas vamos voltar aos cristais. Se pegarmos um cristal aqui no
plano físico da terceira dimensão e quisermos tratar alguém, não
vamos conseguir tratar o corpo astral, afinal, ele está em outra di-
mensão. Chegamos, no máximo, ao corpo etérico, que é o corpo
energético.
Portanto, para tratarmos o corpo astral de alguém, precisamos
estar em projeção astral consciente e somente então utilizar o cris-
tal, que também está no plano astral. Estando no plano astral, as
opções de tratamentos e o registro de informações em cristais são
muito amplos.

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CORPO MENTAL INFERIOR

O corpo mental inferior é responsável por armazenar as informa-


ções dos cinco sentidos e fazer a interface entre o que sentimos e
a consciência. Por exemplo, quando sentimos um cheiro, essa in-
formação vai para o nosso cérebro, e o cérebro está conectado ao
mental inferior, que transmite a informação do cheiro à consciên-
cia.
O mental inferior trata do processamento mais básico das in-
formações cerebrais, pois está totalmente ligado ao nosso sistema
nervoso central. Por isso, qualquer tipo de sensações instintivas
básicas, como fome, medo, frio, calor, cheiros, toques, gostos, es-
tão relacionados ao mental inferior.
Em projeção, poucas pessoas conseguem chegar na dimensão
mental inferior, e, quando chegam, lembram apenas de um amon-
toado de ideias. Elas relatam que sentiram como se estivessem em
um caldeirão de sensações. Mas essas sensações não são sentimen-
tos como no plano astral, são sensações de ideias.
O corpo mental inferior rege as nossas ideias primárias, então,
por exemplo, uma pessoa que não consegue processar o mundo a
sua volta provavelmente está com um desequilíbrio nesse corpo.
Além disso, o mental inferior também é responsável pela forma-
ção do ego.
Ego é a ideia de que somos uma individualidade separada do
Todo. Essa ideia, porém, é falsa. Conforme vamos subindo de di-
mensão, essa ilusão vai se dissolvendo, até que percebemos que
somos um com o Todo.
Quando a sensação de separação é exagerada e a ideia de indi-
vidualidade reprime totalmente a consciência, é sinal de que o ego
está exacerbado e de que há um desequilíbrio no mental inferior.
O corpo mental inferior, assim como o físico e o astral, também
morre, porém depois de muito tempo.
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Quando isso ocorre, a consciência se desloca para o corpo men-


tal superior. Com isso, não temos mais a ideia de separação, de in-
dividualidade.
A consciência se une com a Consciência de tudo que existe.
Continuamos sendo uma consciência individual, mas plenamente
acordados para o fato de que pertencemos à Consciência Univer-
sal.
Os cristais não conseguem tratar o mental inferior. O máximo
que conseguimos é equilibrar o chakra responsável pelo corpo
mental inferior, promovendo, desse modo, um maior equilíbrio
para a pessoa.
Mas, para tratar o mental inferior em específico, são necessários
anos de terapia e de autoconhecimento, além de muitas jornadas e
vidas na Terra. Conseguir se desprender por completo da ideia do
ego, até que finalmente nos libertemos desse personagem fictício
criado no mundo das ideias, é um longo processo.

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CORPO MENTAL SUPERIOR

O corpo mental superior é onde estão todas as ideias do Univer-


so. Sabem aquelas histórias de que um cientista buscava a cura de
uma doença, ou a solução para algum problema, e ao acordar de-
pois de uma noite de sono tinha a resposta na cabeça? Essa solu-
ção pronta foi adquirida no mental superior.
Qualquer tipo de informação, seja do passado, presente ou futu-
ro, assim como tudo o que existe, existiu ou existirá, está no men-
tal superior. A dimensão mental superior é como uma grande bi-
blioteca cósmica, na qual seres muito elevados estudam e buscam
inspiração.
Mesmo estando na terceira dimensão, é possível se conectar ao
mental superior e buscar as informações de que a nossa consciên-
cia precisa para atuar no mental inferior, na terceira dimensão e no
astral. Isso porque é no mental superior que está todo o conheci-
mento abstrato do Universo.
Ele é interface do ego, pois conecta a nossa consciência ao men-
tal inferior. Acima do mental superior existem corpos de consciên-
cia pura, mas não vamos abordá-los aqui porque são muito abstra-
tos para a compreensão limitada de nossa mente racional.
Se as projeções para o mental inferior já são raras, as direcio-
nadas para o metal superior são raríssimas. No planeta inteiro,
contaríamos duas ou três pessoas que conseguem fazê-la. Por isso
é muito mais comum que as informações do mental superior ve-
nham como inspirações.
Os mentores, de modo geral, estão acima do mental superior e já
passaram todas as camadas do eu. Quando eles querem transmitir
determinado conhecimento ou intuição para nós, eles se conectam
ao nosso corpo mental superior.
Uma vez que essa conexão seja feita, a informação vai para o
mental inferior, ou seja, para os sentidos, para o ego.
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Do ego vai para o corpo astral, para as emoções, e finalmen-


te chega ao físico a ideia que o mentor quis transmitir. Percebam
como é complexa essa comunicação.
Nossos corpos precisam estar bem alinhados, nossos sentimen-
tos e instintos básicos precisam estar calmos, pois somente assim
conseguimos captar a ideia dos mentores e trazê-la para a terceira
dimensão.
Uma pessoa sem criatividade, que não consegue encontrar so-
luções, que só vê problema em tudo, que não consegue planejar o
futuro, que só vive para comer e dormir, quase como um animal, é
uma pessoa provavelmente sem conexão com o mental superior.
Como um corpo dimensional se conecta ao outro – por exemplo,
se o mental superior está equilibrado, mas o mental inferior, que é
o seu ego, está desequilibrado, a informação chega ao mental infe-
rior e não continua seu caminho –, nesse caso, tem-se um contexto
em que a mensagem está interrompida.
Quando o mental inferior está equilibrado, mas as emoções es-
tão desequilibradas, novamente a informação não chega ao plano
físico. Os corpos dimensionais são um canal, e o fluxo de energia
que passa por eles tem que ser perfeito. Qualquer corpo dimensio-
nal que se desequilibra, ao chegar no físico, nos desequilibra.
Então, precisamos estar com o corpo físico equilibrado, com as
taxas químicas e hormonais ideais, assim como necessitamos de
um emocional equilibrado, com o ego estabilizado, e de todos os
instintos básicos resolvidos. Com a conexão com o Todo bem esta-
belecida, temos o equilíbrio perfeito no plano físico e em todas as
dimensões.
Conseguimos tratar o mental superior com cristais somente atra-
vés do equilíbrio energético, mas esse equilíbrio precisa vir de bai-
xo para cima. Por exemplo, alguém com um desequilíbrio profun-
do no plano físico deve tratar primeiro seus corpos físico e etérico.
Depois, partimos para o tratamento das emoções.
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Essa pessoa precisará processar todas as emoções negativas que


possui, todo o ódio, todo o ciúmes, toda a inveja que nela incidem.
Somente assim poderemos ir para um terceiro nível a fim de tratar
os pensamentos primários e o ego dela.
Essa pessoa precisará entender o que é o ego, bem como com-
preender que o ego não é ela. Na verdade, o ego é uma persona-
gem criada pela mente para interagir no mundo. Em seu âmago,
ele é uma consciência infinita, de bilhões e bilhões de anos de
existência, que está utilizando uma personagem para interagir com
tudo o que existe.
Nesse ponto, o mental superior começa a ter condições para uma
conexão com o banco de dados do Universo. Acima do mental su-
perior caímos em um pensamento puramente abstrato e nem temos
condições de avaliar o que existe acima dele.
Ao fazermos um tratamento com cristais, é interessante sempre
seguirmos esta ordem: primeiro tratamos o corpo energético; em
segundo lugar, o corpo astral; depois, o mental inferior; por fim, o
mental superior.
Não adianta tratarmos o mental superior se as emoções da pes-
soa estiverem desequilibradas, tampouco cuidarmos do men-
tal inferior se o campo energético estiver fraco. Por isso, sempre
tratamos de baixo para cima, da terceira dimensão para a quarta
dimensão, da quarta para a quinta, e assim por diante. Acima da
sétima, nem é necessário tratamento.
Uma vez perguntei para um mentor como evoluir o espírito, e
a resposta dele foi que o espírito já é evoluído, estamos aqui para
evoluir a Terra, não o espírito. Afinal, o espírito acima da sétima
dimensão é pleno, completo, uma fagulha pura de Deus.
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CHAKRAS

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O QUE SÃO CHAKRAS?

Chakra, em sânscrito, significa “roda”. O chakra é um vórtice de


energia, que gira tanto para a esquerda, quanto para a direita, de-
pendendo de ele estar expulsando ou absorvendo energia.
É muito importante mencionar que os chakras não estão no cor-
po físico; no corpo físico, só existem células. Os chakras estão no
corpo etérico e, assim como as células formam nosso corpo físico,
os chakras formam esse nosso corpo etérico.
Os chakras fazem a conexão de todas as energias multidimen-
sionais com o corpo físico, isso porque alguns deles são ligados às
glândulas do corpo físico. Assim, eles funcionam como um trans-
missor energético. O corpo etérico absorve energia através dos
chakras e eles emanam essa energia, esse Ki, para o corpo físico.

Na ilustração acima podemos observar que não existem chakras


só na frente ou atrás, eles existem no corpo etérico inteiro e ficam
o tempo todo girando, enquanto mandam e puxam energia.

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Ainda na ilustração acima podemos ver os sete chakras princi-


pais. Eles foram os primeiros a serem documentados, ainda na An-
tiguidade, por estudiosos que tinham o terceiro olho aberto e con-
seguiam observar o corpo etérico.
Eles perceberam que os chakras puxavam e emanavam energia,
além de notarem que existiam sete regiões onde isso acontecia
com mais intensidade. Ademais, nessas regiões, a energia que fluía
por ali era uma energia específica, por isso cada um era visto em
uma frequência de cor diferente.
Vejam, não que os outros bilhões de chakras do corpo etéri-
co não sejam importantes, mas esses sete chakras passaram a ser
considerados fundamentais pela grande quantidade de energia que
passa por eles, além de estarem conectados às glândulas físicas,
como vimos.
Esses sete chakras são responsáveis por trazer informação e
energia do plano etérico para o corpo físico. Sem essa energia,
nosso corpo não funciona. Desequilíbrios nos chakras, consequen-
temente, desequilibram o físico.
O tratamento com cristais é uma das melhores formas de equili-
brarmos os chakras, isso porque esse método fará o trabalho sozi-
nho. Meditações para reequilibrar os chakras também são eficien-
tes, mas devem ser treinadas para se conseguir bons resultados.

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POR QUE 7 CORES DE CHAKRAS?

Cores nada mais são do que comprimentos de onda e frequên-


cias vibratórias. Nosso olho, quando olha uma cor, na verdade,
está vendo uma frequência vibratória específica. A tabela abaixo
mostra as frequências em Hertz de cada cor.

Vimos anteriormente que cada chakra é responsável por puxar


e emitir um certo tipo de energia, e cada energia possui uma fre-
quência vibratória diferente. Desse modo, nossos olhos físicos e
astrais veem uma cor diferente nos chakras.
O chakra é responsável por trazer essa energia específica para o
corpo físico. E, repetindo, se cada energia é diferente em frequên-
cia vibratória e comprimento, cada energia terá uma cor diferente.
Isso pode ser associado ao tratamento com cristais. Por exemplo,
o chakra básico puxa uma energia que possui uma frequência vi-
bratória de cor vermelha, então é interessante usar um cristal neu-
tro, como um quartzo branco ou cristal vermelho para tratá-lo. As-
sim, tornando as frequências de onda da cor do cristal e do chakra
compatíveis, o tratamento é mais eficaz.

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CHAKRAS E YIN E YANG

Antes de estudarmos cada chakra, achei importante associarmos


os chakras às energias Yin e Yang. Existe a energia da Terra, que é
uma energia Yin, e existe a energia do Cosmos, que é Yang. O ser
humano está no meio, puxando energia da Terra (Yin) e do Cos-
mos (Yang).
O coração e o chakra cardíaco são o centro que recebe essas
duas energias, juntos formando o ponto em que elas se encontram.
Dos sete chakras principais, três são chakras Yin, ou seja, que pu-
xam e trabalham apenas com a energia da Terra. São eles: o chakra
básico, o chakra sexual e o chakra plexo solar.
Por sua vez, três chakras são Yang, ou seja, recebem e trabalham
com a energia cósmica e multidimensional. São eles: o chakra co-
ronário, o chakra frontal e o chakra laríngeo. Os chakras de cima
trabalham com a energia Yang, e os chakras de baixo trabalham
com a energia Yin.
Os chakras superiores têm acesso aos corpos multidimensionais
e os chakras inferiores lidam com questões relacionadas à Terra,
como o nosso corpo físico, nossa sexualidade e nossa sobrevivên-
cia.
Como vimos, o chacra cardíaco faz a união dessas energias. Elas
se juntam no coração e, quando isso acontece, se expandem, como
uma malha energética, por todo o corpo. Por isso que algumas pin-
turas de Cristo o retratam segurando um coração bem evidente e
iluminado com a mão.
Isso significa que Cristo conseguiu chegar ao equilíbrio perfeito
entre terra e céu, ele é união perfeita entre Yin e Yang. Esse é, in-
clusive, um exemplo que devemos nos esforçar para seguir: lem-
brar de viver em equilíbrio, nem tão no Cosmos, nem tão na Terra.

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CHAKRA BÁSICO

Vamos estudar cada um dos sete chakras principais, começan-


do no chakra básico e seguindo, em ordem, até o chakra coro-
nário. Mas não vou me ater muito às questões técnicas, que são
facilmente achadas em livros, e sim procurar refletir sobre o fun-
cionamento de cada um deles.
O chakra básico é o chakra que nos conecta à Terra, é a força
mais Yin que temos. Ele capta a própria energia Telúrica, nossa
raiz aqui. Esse chakra é como um cone voltado para baixo, situado
na base da coluna vertebral, entre o ânus e o órgão sexual, no as-
soalho pélvico, o qual se abre em direção à Terra.
Ele tem a ver com a sobrevivência, com estar aqui na Terra, com
nossas ações práticas. Quando vemos um leão correndo atrás de
uma gazela, ele está usando a energia do chakra básico, a energia
de sobrevivência.
Não dá para alinharmos outros chakras sem alinharmos o chakra
básico primeiro. Ele é a base e, assim como uma árvore não cresce
sem uma raiz saudável e fincada na terra, nós também não nos de-
senvolvemos sem um chakra básico alinhado.
Estar com o chakra básico alinhado nos inspira um sentimento
de amor pelo plano terrestre, com todos seus defeitos e suas virtu-
des. Quem já fez um ritual xamânico de conexão com a Terra sabe
o amor profundo que a Terra emana para todos os seres. a
Mas a maioria de nós vê o planeta Terra como um karma, um
local para expiar pecados. Esse desprezo pela Terra, a vontade de
não estar aqui, as tendências suicidas e depressão podem indicar
desequilíbrio no chakra básico.
A Índia estudou muito os chakras, e a China estudou muito os
meridianos de acupuntura, os canais por onde passa o chi. Vamos
tentar juntar esses dois conhecimentos agora.
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Os indianos dizem que o chakra básico está ligado às glândulas


suprarrenais. Na Medicina Chinesa, esse é o local em que guarda-
mos o Jing, que é formado durante nossa concepção, quando nos-
sos pais doam um pouco de suas essências vitais.
Quanto mais forte o Jing, menos problemas físicos e de saúde
teremos durante nossa vida.
A Medicina Chinesa compara o Jing a uma vela, porque nasce-
mos com ela grande, mas, conforme vivemos, ela vai sendo usa-
da, até que, na velhice, essa vela está completamente consumida, e
nosso corpo não tem mais de onde tirar chi.
Quando isso ocorre, nós morremos, e o corpo físico acaba. Com
a morte do corpo físico, nosso shen, o nosso espírito, ascende e to-
dos os chakras vão embora também.
Como disse anteriormente, sempre começamos tratamentos com
cristais pelo chakra básico, porque 90% das pessoas encarnadas
aqui têm problemas de conexão com a Terra.
Geralmente, isso ocorre porque viemos de uma dimensão que
não exigia todos os cuidados que o corpo físico exige.
Estando na Terra, precisamos trabalhar para comer e dormir, en-
quanto, no astral, não tínhamos essas funções básicas. Assim, in-
conscientemente, nos revoltamos com a Terra.
Também dizem que a Kundalini dorme no chakra básico. A
Kundalini é como uma serpente de pura energia que se enrosca
três vezes no chakra básico e fica “dormindo” até começarmos o
processo de despertar da consciência e iluminação.
Quando isso ocorre, a Kundalini vai subindo chakra a chakra até
se encontrar com Shiva, que está no chakra coronário.
Esse encontro é a união perfeita de Yin e Yang, de Céu e Terra,
do Feminino e do Masculino, e só quando atingimos essa união
perfeita é que nos tornamos completos e conscientes.
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O verbo do chakra básico é sobreviver. Basta lembrarmos da-


quela força animal, instintiva e bruta, de querer conquistar e bus-
car a sobrevivência a qualquer custo.
Devido a essa intensidade, a cor dele é o vermelho. A frequência
energética telúrica que a Terra emana é vermelha também. Então,
através desse chakra, a energia da Terra penetra nosso corpo físico
e o abastece com a vontade de estar aqui. Seu elemento, claro, é a
terra.
Desequilíbrios físicos que podem vir do mau funcionamento
desse chakra são a agitação, a insônia, a falta de apetite, o rosto e
a pele vermelhos, a urina escura e escassa, o pulso rápido, a sensa-
ção de calor no corpo e a baixa vitalidade física. Especial atenção
para as sensações de desânimo, isolamento e falta de realização.
Como vimos, cabe prestarmos muita atenção a pessoas que não
querem estar na Terra e que têm tendências suicidas, pois isso
pode indicar uma desconexão no chakra básico delas. Vejam, não
importa onde estamos, se aqui ou em Vênus, nossa consciência
tem que querer estar no presente.
Muitos dizem que não gostam do Brasil, mas, mesmo que se
mudem de país, continuarão insatisfeitos. Isso ocorre porque a in-
satisfação está dentro do espírito, a insatisfação não está no lugar
geográfico onde estamos.
As disfunções no chakra básico causam, ainda, sensação de des-
pertencimento e vontade de não querer estar aqui, além de dese-
quilíbrios psicológicos, agitação mental, estresse, ansiedade, medo
e submissão. Principalmente submissão.
Estamos desconectados da Terra, por mais que estejamos viven-
do em uma sociedade profundamente materialista. Dessa forma,
o chakra básico recebe menos energia do que deveria. Tentamos
compensar essa deficiência energética através do consumismo e do
acúmulo de bens.
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Porém, se tivéssemos conexão com o planeta Terra, saberíamos


que ela provê tudo de que os seres precisam. Não vemos os ani-
mais nas florestas, nos oceanos, nos rios, desesperados por acumu-
lar. Isso porque eles sabem que no dia seguinte a natureza vai pro-
ver novamente o que eles necessitam para sobreviver.
Mas nós temos esse medo de não haver amanhã, o medo de que
a Terra não nos ofereça aquilo de que precisamos. Esse é o sinal
da desconexão profunda do ser humano com o planeta Terra mani-
festando-se no chakra básico.

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CHAKRA SEXUAL

Por séculos e séculos, a humanidade luta contra a própria sexua-


lidade, de modo que a palavra “sexual”, em si, já nos apavora. Isso
ocorre porque sabemos que essa é a força mais animal que existe
no planeta Terra. Ela é usada para expandir e perpetuar nossa exis-
tência aqui.
Ao mesmo tempo, guardamos em nosso inconsciente a lembran-
ça de que somos seres energéticos que não precisam se reproduzir,
então, lutamos contra a nossa própria forma carnal atual, contra a
nossa forma tridimensional e contra a energia mais básica da natu-
reza.
Toda a natureza usa a energia sexual para se reproduzir e, via
DNA, lançar aos descendentes informações adquiridas duran-
te a vida. Unidos, esses milhões e milhões de DNAs perpetuam a
Consciência terrestre, isto é, a Consciência planetária . Então, lutar
contra o sexo é lutar contra a Consciência planetária, contra o pra-
zer, contra a reprodução e contra a perpetuação da espécie.
Para formar um novo ser, um homem e uma mulher precisam
doar um pedaço seu e das suas energias. Essa é a forma mais pri-
mitiva de doação e de criação que temos. Esse não é um sexo pro-
míscuo e leviano, e sim um sexo sagrado, em que ambas as partes
doam de si para formar um novo ser.
O chakra sexual se liga às gônadas, que são as glândulas de re-
produção, a saber, os testículos e os ovários. Suas palavras são se-
xualidade, tesão, prazer ou orgasmo. A sua cor é o laranja.
Seu elemento é a água porque a vida só existe no planeta Ter-
ra por causa dela. A primeira forma de vida surgiu na água, todo
nosso corpo é feito de água. A água flui e não pode ser contida por
muito tempo.
Assim como acontece com a água, quem tenta conter o prazer
uma hora verá essa energia se romper e arrebentar tudo por dentro.
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Isso significa uma série de doenças em nosso corpo físico, por-


que nossa energia é consumida indevidamente.
Os desequilíbrios físicos da energia sexual são ossos, joelhos e
pernas fracos, língua e rosto pálidos, além de incontinência uriná-
ria, voz fraca, sonolência e infertilidade. Seus desequilíbrios psi-
cológicos característicos são a tristeza, a depressão e o desânimo.
O chakra sexual fica dois dedos abaixo do umbigo. Por isso os
praticantes da arte marcial Tai Chi, quando acabam uma sequência
de movimentos, colocam as duas mãos abaixo do umbigo e selam
o Ki.
Essa energia é o Ki vital, a energia do prazer sagrado, do orgas-
mo, e sem ela não temos prazer no que fazemos, em acordar de
manhã, realizar as nossas tarefas e estar com as pessoas que ama-
mos.
Ela é a energia sexual, uma energia que nos diz que é completa-
mente prazeroso estar aqui, pois o que fazemos nos dá tesão. Mas
qual foi a última vez que tivemos prazer completo, realização ple-
na naquilo que fazemos?
Se não temos esse tesão na vida, estamos com problemas no
chakra sexual. Esse chakra, apesar do nome, não é reequilibrado
por meio do sexo, mas encontrando o que nos dá prazer na vida, o
que nos dá vontade de nos levantarmos da cama de manhã.
Quando essa energia sexual está equilibrada e sentimos prazer
em viver, também sentimos prazer em dividir o que temos com as
pessoas. Então, quanto mais egoístas estamos, menos prazer em
viver estamos sentindo, e queremos compensar tendo tudo para
nós.
No entanto, quanto mais acumulamos, mais insatisfeitos nos
sentimos, porque não é isso que nos trará real prazer ou realização
plena. Só podemos estar verdadeiramente plenos e realizados se
sentimos vontade de doar e compartilhar.
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Porém, como pouquíssimas pessoas no planeta Terra sentem


prazer no seu dia a dia, a maioria busca na materialidade, no acú-
mulo e no egoísmo um prazer que só pode vir do ser.
Nesse quesito, os animais são mestres e podem nos ensinar a ter
prazer em ser quem somos, e não no que possuímos. Não vemos
insatisfação neles, pois um leão é feliz em ser um leão e um ca-
chorro é feliz em ser um cachorro.
Mas nós, humanos, temos prazer em sermos humanos? Isso in-
dica os muitos problemas que a humanidade tem no chakra Básico
e no chakra sexual. Por isso, se começamos um trabalho com cha-
kras e cristais, primeiro energizamos e reorganizamos esses dois
chakras.
O terapeuta não deve ficar receoso de gastar muitos atendimen-
tos organizando os chakras básico e sexual. Somente quando o
cliente atingir um certo equilíbrio deve-se passar para o tratamento
dos chakras superiores.
A Kundalini sobe chakra a chakra, seu caminho é lento e não
pode ser alterado pela nossa pressa ou vontade. Assim, é importan-
te equilibrarmos os dois primeiros chakras antes de pensarmos em
ir adiante.

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CHAKRA PLEXO SOLAR

Quando estamos completamente aterrados com a Terra, quando


temos o tesão de viver e esse tesão é intenso, ganhamos o poder. O
plexo aolar é o chakra do poder, do poder de realizar.
Quando os chakras básico, sexual e plexo solar estão equilibra-
dos, conseguimos realizar o que quisermos na vida. Nesse caso,
temos o contexto perfeito para o fogo, a explosão, a expansão da
aura.
Na medicina chinesa, o plexo solar fica no início da cavidade
abdominal, na região digestiva do nosso corpo. Essa região diges-
tiva, ainda segundo a medicina chinesa, é a região que mais preci-
sa de fogo.
Isso porque o fogo é responsável por “queimar” o alimento, ou
seja, transformar a parte sólida e material em Ki. Segundo os xa-
mãs, da região do plexo solar saem “flechas” de poder, de onde
emanamos nossa vontade e intenção.
Quanto mais estamos equilibrados os três primeiros chakras,
mais flechas de poder temos. Essa intenção sai da região do nosso
abdômen e se gruda ao que queremos, nos dando a capacidade de
atrair o que desejamos para a nossa vida.
Mas, repito, para desenvolver o plexo solar e essa capacidade, o
chakra básico e o chakra sexual precisam estar desenvolvidos tam-
bém. Por isso, começamos desenvolvendo nossa raiz com a Terra,
nosso tesão em viver, para só depois buscarmos o poder do plexo
solar.
E, claro, quanto mais poder alcançamos, mais responsabilidade
passamos a ter.
Isso faz com que seja ainda mais importante o equilíbrio dos
chakras básico e sexual, senão as chances de usarmos de forma er-
rada o poder adquirido é enorme.
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O corpo dimensional ligado ao chakra plexo solar é o Corpo As-


tral, que, por sua vez, está totalmente ligado às nossas emoções e
a como agimos na Terra. Se queremos algo, precisamos acordar de
manhã e agir em prol disso. Nossas ideias não podem ficar apenas
no plano mental, elas precisam ser realizadas – fazemos isso mo-
bilizando o poder do plexo solar. Então, esse chakra tem a ver com
a vontade de realizar algo todos os dias, afinal são nas pequenas
tarefas diárias que construímos as grandes coisas.
Sem ação, tudo é inútil na Terra. A natureza nos mostra isso to-
dos os dias, pois todos os seres agem em prol daquilo que querem,
seja um alimento, um abrigo ou um parceiro. Nós precisamos de
ação, e é esse o chakra que nos traz o impulso de agir.
O Plexo Solar está ligado ao pâncreas, que, na medicina chinesa,
é o órgão responsável por todo nosso processo digestivo. Inclusi-
ve, na medicina chinesa, se temos um desequilíbrio de pâncreas,
todo nosso organismo estará desequilibrado.
Igualmente, se o chakra do plexo solar estiver desequilibrado,
todo o resto também estará, o que fará com que não consigamos
agir e realizar na Terra, sendo que esse é um pré-requisito para vi-
vermos bem aqui. Assim, até mesmo nosso sistema energético en-
trará em colapso.
A cor correspondente ao plexo solar é o amarelo e seu elemen-
to representativo é o fogo. De todos os elementos, o fogo é o que
mais amedronta e deslumbra o ser humano, porque ele tem poder,
sobretudo o de se expandir e consumir aquilo ao seu redor.
Na vida, devemos buscar ter o poder do fogo. Não ser uma faís-
ca fraca, mas uma fogueira capaz de iluminar. A nossa presença
tem que ser a presença Divina, pois somos a emanação desse puro
poder que é Deus.
Os desequilíbrios físicos do chakra plexo solar são cansaço, le-
targia, fraqueza, problemas digestivos, distensão abdominal, fezes
soltas e face pálida ou amarelada.
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Os desequilíbrios psicológicos são preocupação, insegurança e


raiva.
Também devemos ter atenção com quem planeja muito, mas não
consegue materializar suas perspectivas no planeta Terra, assim
como com as pessoas que não conseguem semear um pouco todo
dia, pois provavelmente o desequilíbrio delas estará no chakra do
plexo solar.

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CHAKRA CARDÍACO

No meu ponto de vista, e de acordo com meus estudos, o chakra


cardíaco é um dos chakras mais importantes.
Como falei quando conversamos sobre Yin e Yang, o chakra car-
díaco é o centro, é onde ocorre a união das energias.
Os chakras básico, sexual e plexo solar são Yin, isto é, são ener-
gias que vêm da Terra, de baixo para cima.
Já os chakras coronário, frontal e laríngeo são Yang, de forma
que puxam a energia do Cosmos, atuando de cima para baixo.
Essas energias, da Terra e do Cosmos, se encontram no chakra
cardíaco. Não é por acaso que o coração é um dos maiores campos
magnéticos que o corpo humano possui.
O coração não bombeia apenas sangue na parte física, mas tam-
bém bombeia energia Yin e Yang pelos canais do corpo etérico.
Assim, o coração, tanto o físico quanto o etérico, é o principal ór-
gão de levar a vida a todas as partes do nosso ser.
Na medicina chinesa, o coração é a sede do Shen, do nosso espí-
rito ou da Consciência. O coração é o Imperador, o órgão principal
em que juntamos as energias do Céu e da Terra. A partir disso, ga-
nhamos a capacidade de amar.
Se observarmos aquelas imagens antigas de Jesus, veremos que
ele segura um coração enorme em seu peito aberto.
Essa retratação existe porque Jesus representa a união perfeita
do Yin e do Yang, a conexão perfeita entre Terra e Céu em uma
pessoa.
Jesus representa totalmente o chakra cardíaco, pois era um ser
de extrema consciência espiritual que se sujeitou a vir para a Ter-
ra. Isso, por si só, já demonstra que o chakra básico dele estava co-
nectado à Terra, emitindo um profundo amor por ela.
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Além disso, Jesus tinha um prazer imenso em estar aqui na Ter-


ra, porque sempre demonstrou prazer em fazer o que fazia, em
cumprir sua missão de vir para a Terra e tentar mudar a Consciên-
cia da humanidade.
Por ter tesão no que fazia, Jesus agia. Tanto agiu que revolucio-
nou o mundo. Se estamos falando dele até hoje, é porque ele pe-
gou tudo aquilo que estava em sua mente e colocou em prática.
Ele só foi capaz de tudo isso porque tinha amor incondicional a
tudo e a todos no seu coração. O ser humano não sabe o que é o
amor incondicional, embora as mães, no geral, possam ter um vis-
lumbre do que seja isso.
A maioria das pessoas só sabe amar com condições; se há condi-
ções, não pode ser amor incondicional. Amar incondicionalmente
é, independentemente do que a pessoa seja ou faça, amar esse al-
guém acima de tudo.
O amor incondicional advém da ideia de que tudo é Deus. Se
tudo é Deus, se eu e você somos Deus, se o meu vizinho é Deus,
se a pessoa que me agride é Deus, se todo mundo é Deus, eu amo
a todos, pois amo a Deus.
Então, esse amor vem da compreensão de que tudo é Deus, inde-
pendentemente de como Ele esteja se manifestando. Para alcançar-
mos essa compreensão, precisamos alinhar os três chakras ligados
à Terra e os três chakras ligados ao Céu.
Somente através desse alinhamento o chakra cardíaco se desen-
volve e se expande completamente. Quando essa expansão ocorre,
emanamos o puro amor e estamos, finalmente, em um nível Crísti-
co do ser.
A glândula à que o chakra cardíaco está ligado é o timo. O ver-
bo que melhor o define é amar. Em termos de cores que o repre-
sentam, temos o verde ou o rosa. Porém, na verdade, esse chakra
absorve todas as cores, pois, como é a união de todos os chakras,
todas as cores passam por ele.
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O elemento desse chakra é o ar, porque o ar representa algo que


não vemos, mas que sentimos, assim como o amor. Além disso, o
ar é expansivo e envolve tudo o que existe, mesmo que não o ve-
jamos. Do mesmo modo, mesmo que ainda não percebamos, so-
mos envolvidos pelo profundo amor que Deus nutre por nós. Afi-
nal, não há motivo algum para continuarmos existindo a não ser o
amor que Ele tem por nós.
Os desequilíbrios físicos do chakra cardíaco são a asma, as aler-
gias e os problemas cardíacos, circulatórios e pulmonares. Os de-
sequilíbrios psicológicos são a solidão, a sensação de afastamento,
a falta de alegria, a apatia, a síndrome do pânico e a tristeza.
Lembrando que, para equilibrarmos o chakra cardíaco, todos os
outros chakras precisam estar equilibrados, e isso é um trabalho de
várias vidas. Porém, podemos aliviar os desequilíbrios do cardíaco
com cristais, tendo uma solução temporária.

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CHAKRA LARÍNGEO

O chakra laríngeo fica na altura da laringe. Ele é um dos três


chakras associados ao Yang, os quais puxam energia dos planos
dimensionais, da Consciência, para a Terra.
É através desse chakra que a consciência transmite o conheci-
mento que ela tem.
Por isso, esse chakra simboliza a fala, a transmissão e o compar-
tilhamento de ideias. É ele que traz o que está no plano Mental In-
ferior e no plano Mental Superior para a Terra.
Mas, novamente, vemos que a humanidade tem problemas com
esse chakra, basta observarmos quantas pessoas têm dificulda-
de em dizer “não”. Isso demonstra nossa incapacidade de colocar
nossa vontade e nossos limites como ser.
Se temos dificuldade em falar nossa verdade e nossa vontade às
pessoas, temos um desequilíbrio do chakra laríngeo. Esse também
é o caso de quem fala muitas coisas negativas ou faz fofoca sobre
os outros.
Toda essa expressão deficiente ou negativa causa desequilíbrios
no chakra laríngeo porque a Consciência é uma fagulha de Deus, e
ela sabe que o que falamos de qualquer pessoa, na verdade, corres-
ponde a falar do Criador.
Quando falamos mal de alguém, estamos usando o nosso ego
para falar mal desse indivíduo, ou seja, não é a Consciência que
está usando o chakra laríngeo para se expressar.
Assim, não estamos transmitindo ideias da Consciência, mas do
ego.
A cor do chakra laríngeo é o azul e seu elemento é o éter. Perce-
bam que, aqui, saímos dos elementos básicos da natureza – Terra,
Fogo, Água e Ar – e começamos a entrar em elementos mais sutis,
como o éter.
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O éter é um elemento que fica entre a Consciência pura e o pla-


no dimensional físico. Isso porque ele tem a capacidade de percor-
rer o corpo energético, o corpo astral e o corpo mental inferior.
O corpo dimensional em que o chakra laríngeo se manifesta é o
Mental Inferior, que é ligado ao nosso sistema nervoso central.
As ideias, que estão no Mental Superior, são processadas pelo
Mental Inferior, que se conecta ao nosso Chakra Laríngeo e trans-
mite essa ideia para o mundo.
A glândula do chakra laríngeo é a tireoide. Assim, desequilíbrios
nessa glândula, problemas de comunicação, ou mesmo o hábito de
falar mal de tudo, indicam desequilíbrios do chakra laríngeo.
Percebam que a reclamação vem sempre do ego, uma vez que a
Consciência sabe que tudo está bem como está e que tem tudo de
que precisa. Então, quando reclamamos, é o ego que está usando o
chakra laríngeo.
Quando o ego usa o chakra laríngeo, ele gasta a energia do cha-
kra. A Consciência, ao contrário do ego, reabastece a energia dele,
porque sua energia é infinita.
Esse gasto constante de energia pelo ego, sem a reposição feita
pela Consciência, provoca desequilíbrios físicos como problemas
na tireoide, nos ouvidos, nos dentes, na gengiva, no pescoço e no
aparelho vocal.
Os desequilíbrios psicológicos são o medo de falar, o receio de
dizer “não” e a mentira.
O melhor modo de equilibrarmos o chakra laríngeo é sempre fa-
larmos coisas positivas e, principalmente, deixarmos nossa Cons-
ciência falar, sem lhe impor barreiras.
Por exemplo, às vezes alguém nos magoa e sentimos vontade de
falar isso para a pessoa, mas não falamos. Quando não falamos,
esse fluxo de energia fica preso, causando vários distúrbios físicos.
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Então, precisamos aprender a falar o que sentimos. Claro, com


delicadeza e amor. Além disso, precisamos saber dizer “não”, pois
não somos obrigados a fazer tudo o que os outros querem.
Somos um ser de Consciência e de vontades, de modo que te-
mos que exercer essas vontades no mundo. O Criador nos deu as
palavras como instrumento, e precisamos aprender a usá-las com
sabedoria.

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CHAKRA CORONÁRIO

Como vimos, o chakra básico é um triângulo virado para baixo,


puxando a energia da Terra de maneira a nos conectarmos com ela.
Já o chakra coronário é um triângulo virado para cima, puxando a
energia do Todo de modo a nos conectarmos com Ele.
Então, neste momento em que estamos na Terra, somos um ser
espiritual e um ser material. É a partir do chakra básico e do cha-
kra coronário que essas duas energias se conectam, nos transfor-
mando em um ser duplo.
O chakra coronário é a nossa ligação com a nossa Consciência
pura, que está na dimensão Mental Superior ou acima dela. Por ter
essa ligação com o Mental Superior, é o chakra coronário que nos
liga a todas as ideias do Universo.
Muitos não entendem o que significa o Eu Sou. Dizer “Eu Sou”
significa que sabemos ser a Consciência Divina: “Eu Sou uma fa-
gulha de Deus”. Assim, atuamos na Terra com um corpo físico e
um ego, mas somos o Eu Sou.
O chakra coronário é que puxa essa energia espiritual e abastece
o nosso Corpo Etérico dessa energia vital. Os desequilíbrios nesse
chakra levam a pessoa a agir estritamente pelo instinto, como um
animal.
É a Consciência que nos faz agir e pensar para além da nossa
biologia. O chakra coronário é o chakra mais Yang que temos, por-
tanto ele capta a energia mais Celestial que existe. É a energia que
vem do Todo, do Cosmo, de tudo que precisamos. Ela penetra na
gente através desse chakra e se une no Yin e Yang do coração.
O verbo deste chakra é ser e a sua cor é a violeta. Por isso que
Saint-Germain usa muito a limpeza energética com a chama viole-
ta, porque o violeta queima tudo aquilo que é negativo, dado que é
uma cor Divina. O elemento deste chakra é o Ki Celestial.
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Os desequilíbrios físicos a ele associados são o câncer e as mas-


sas que se acumulam pelo corpo, assim como a sensação de frio,
a face pálida, o acúmulo de líquidos corporais, os edemas e a so-
nolência. Isso porque é a energia Yang que faz a movimentação
acontecer em nosso corpo.
Um cadáver continua tendo um corpo físico, mas, como não tem
mais o Yang, ele perde a capacidade de mover o sangue e outros
líquidos do corpo, o que significa estar destituído do responsável
pelo movimento e pela vida.
Os desequilíbrios psicológicos são o materialismo exagerado, a
falta de empatia, o egoísmo e o vício em drogas. Inclusive, esse
último ocorre porque, quando não recebemos a energia Yang do
Todo, usamos as drogas para simular essa conexão.
Mas basta termos o chakra coronário desenvolvido para sentir-
mos uma conexão muito mais forte do que qualquer droga pode
propiciar. Então, equilibrando o chakra coronário, a tendência ao
vício em drogas diminui.
Como vimos, os cristais podem aliviar os sintomas de desequilí-
brios dos chakras. Mas só equilibrando os chakras anteriores, em
especial os chakras Yin, podemos estabelecer conexões saudáveis
com a energia Yang, até que Yin e Yang possam se unir no cora-
ção.

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ELEMENTAIS

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QUEM SÃO OS ELEMENTAIS

Antes de falarmos dos Elementais, vamos filosofar um pouco


sobre como o Criador administra toda a sua obra. O nível de cons-
ciência de um ser está relacionado à tarefa que esse ser vai ter den-
tro do Universo.
Um ser com uma expansão de Consciência muito grande vai ser
responsável por um sistema grande, como os seres que cuidam de
toda uma galáxia. Seguindo essa lógica, existem seres com cons-
ciência suficiente para cuidar de uma floresta, enquanto outros cui-
dam de uma árvore. Há, ainda, aqueles seres que cuidam apenas
de uma folha.
O nível de responsabilidade depende do nível de Consciência de
cada ser, mas é justamente essa cooperação entre os seres, esse ato
de ajudar e cuidar uns dos outros, é que mantém o Universo fun-
cionando.
Quando um ser começa a sua jornada evolutiva de expansão da
Consciência, possui uma pequena Consciência e, assim, é respon-
sável por uma pequena tarefa. Um exemplo disso seria uma bacté-
ria, que é responsável por suas funções básicas e pela produção de
alguma substância.
A bactéria está na terceira dimensão e evolui de acordo com as
leis daqui, ganhando mais consciência conforme se torna um ser
mais complexo, como um pássaro ou um cachorro, por exemplo.
No plano Astral também é assim, mas lá existem os seres que
chamamos de Elementais. Eles são seres que o Criador designou
para criar e proteger os elementos da natureza na terceira dimen-
são: terra, fogo, água e ar.
Na quarta dimensão, existem as salamandras, elementais res-
ponsáveis por criar, gerir e expandir o fogo. Os gnomos, por outro
lado, são os responsáveis por cuidar do elemento terra, por exemplo,
atuando na germinação da semente e na formação de um fruto.
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Para cada etapa de formação de uma planta, há um gnomo res-


ponsável. Claro, há uma hierarquia, pois existem gnomos com
uma Consciência pequena e outros com uma consciência maior,
que podem cuidar da árvore inteira ou de um grupo delas.
A mesma coisa ocorre com o elemento água, representado pe-
las Ondinas, e o elemento ar, trabalhado pelos Silfos. Esses são
os quatro Elementais, nome dado por serem seres que cuidam dos
quatro elementos.
Cabe lembrar que os Elementais estão na quarta dimensão, mais
especificamente na dimensão intermediária entre a Física e a As-
tral, na dimensão Etérica. Como vimos, nessa dimensão está a for-
ma energética de tudo, e é dessa forma energética que os Elemen-
tais cuidam.
Então, quando falamos que um gnomo cuida de uma folhinha
de uma árvore, estamos dizendo que, na dimensão Etérica, ele cria
essa folhinha e ela é plasmada na aqui na terceira dimensão.
Tudo é criado na dimensão Energética. Por exemplo, antes de
construir uma casa, você tem que ir à dimensão Mental projetar
essa casa. Feito isso, da dimensão Mental trazemos a casa para a
dimensão Física, construindo-a.
Então, tudo que os Elementais fazem está no plano Etérico, não
está na terceira dimensão, a Física. Por isso, para termos contato
com os Elementais, precisamos sair do corpo e vê-los na sua di-
mensão original. Raramente um Elemental se materializa no plano
físico, pois ele precisa ter um nível de Consciência muito grande
para conseguir fazer isso.
Além da projeção astral, podemos trabalhar nossa vidência para
vê-los. Isso significa aprender a deslocar um pouco a Consciência
para fora do corpo físico. Assim, mesmo acordados, conseguimos
ver um pouco das dimensões Etérica e Astral. Muitos videntes uti-
lizam essa técnica, alguns mesmo sem saber.
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Nos estados alterados de consciência, como no uso de algumas


drogas, por exemplo, é possível ver alguns Elementais, pois es-
tamos alterando a frequência em que estamos. Porém, não reco-
mendo o uso de drogas porque, por não ser um processo espiritual
natural, podemos não estar preparados para ver algumas coisas e
acabar tendo nossa razão perturbada de algum modo, às vezes gra-
vemente.
Quando seguimos um processo espiritual passo a passo, a nos-
sa mente compreende e se prepara, diminuindo muito o risco de
“efeitos colaterais”. Por isso, devemos expandir a Consciência len-
tamente, dando tempo de entendermos a realidade que se descorti-
na.

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GNOMOS E CRISTAIS

Vimos anteriormente que os Elementais são responsáveis por


cuidar dos quatros elementos da Terra: água, ar, fogo e terra.
Como este é um curso de cristais, vamos falar agora especifica-
mente sobre os gnomos, pois são eles que nos interessam.
Existe um gnomo em cada cristal, pois eles são os responsáveis
por sua criação, do mesmo modo que nós podemos pintar um qua-
dro, escrever uma poesia ou compor uma música, sendo responsá-
veis por essas coisas.
Os gnomos vivem no plano Etérico e moram dentro do seu res-
pectivo cristal. O cristal é como se fosse uma casinha do João-de-
-barro: esse pássaro cria uma casa para ele morar; o gnomo cria
um cristal e mora dentro dele.
O gnomo cria o cristal, mas não no plano físico. Vejam, tudo o
que existe no plano físico existe, antes, nos planos energéticos.
Como o gnomo está no plano Etérico, é lá que ele molda, pedaço
por pedaço, o campo energético do cristal.
Isso, aos poucos, vai plasmando esse cristal no mundo físico
também. Então, o mesmo cristal possui uma versão energética e
uma versão física.
Assim, quando adquirimos um cristal, ele já possui um dono, um
criador no plano astral.
Por isso, sempre que formos fazer um trabalho com cristais, pre-
cisamos ter a permissão desse dono, bem como sua ajuda. Reco-
mendo sempre criar uma relação de amizade com esse gnomo,
como teríamos com qualquer pessoa aqui na Terra.
Assim, o gnomo estará mais disposto a trabalhar em conjunto
conosco naquilo que desejamos obter como o uso do cristal.
A partir disso, temos um parceiro. E essa parceria deve favore-
cer o caminho evolutivo de ambos.
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O gnomo é favorecido porque ninguém expande a Consciên-


cia parado em casa, dormindo. Precisamos trabalhar, assim como
é necessário termos desafios, conflitos e tarefas, pois é através do
erro e do acerto que vamos aprendendo diversas coisas sobre o
mundo e sobre nós mesmos.
Então, quando pedimos ajuda ao Elemental que vive no cristal
para trabalhar em uma causa específica, como, por exemplo, uma
cura, isso vai ajudá-lo a expandir a sua própria Consciência. Inclu-
sive, dependendo do tempo e da tarefa realizada, ele pode se tor-
nar um especialista no assunto em questão.
Por exemplo, se esse cristal for muito utilizado para cura, no fim
de algum tempo, esse gnomo será um especialista em cura. Ele
terá aprendido uma tarefa a mais e nós seremos os corresponsáveis
pela expansão da Consciência dele.
Percebam, só expandimos a nossa Consciência colaborando com
o Todo. Assim, se o gnomo expande a Consciência dele, nós ex-
pandimos a nossa. Ocorre um entrelaçamento quântico, no qual as
duas partes trocam informações e saem mais energizadas do que
antes.
Então, em qualquer trabalho com cristal, antes de começar o
exercício, entrem em contato com o Elemental que vive nele, fa-
çam amizade com ele e só deem continuidade ao trabalho com a
concordância dele.
O ser humano costuma achar que, por comprar as coisas, tor-
na-se dono absoluto daquilo, mas não. Existe um ser responsável
pelo cristal antes de nós. É um gesto de educação pedir permissão
para usar o cristal desse gnomo e lhe propor uma parceria.

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O QUE PEDIR PARA UM ELEMENTAL?

Antes de vermos como entramos em contato com um gnomo,


precisamos esclarecer algumas coisas que envolvem essa possível
parceria. Quando pedimos algo a um gnomo, ele pode fazer aquilo
ou não.
Porém, os Elementais tendem a se submeter à vontade humana,
porque nos consideram superiores em expansão da Consciência.
Então, eles obedecem aos seres humanos acreditando que os con-
duziremos por um caminho melhor.
Cabe retomarmos, nesse ponto, a história do guia. Se somos o
guia em uma floresta e dizemos às pessoas que nunca estiveram ali
que, seguindo reto, elas chegarão a uma cachoeira, sem mencio-
narmos a existência de um abismo pelo caminho, a responsabilida-
de pela queda delas é nossa, caso isso venha a ocorrer.
Então, se pedimos ao gnomo que faça o mal, ele responderá por
essa ação negativa, mas a maior repercussão kármica cairá sobre
nós. Por isso, sugiro fortemente que nunca utilizem cristais para
finalidades negativas.
Não é porque a ação negativa veio do gnomo que estamos isen-
tos da responsabilidade disso. A conta kármica virá para nós, mais
cedo ou mais tarde. Claro, o positivo também vale, de modo que,
se usamos o cristal para o bem, acumulamos Dharma.
Então, ao pedirmos uma ação benéfica a um Elemental, tanto
ele quanto nós ganhamos o crédito por isso. Assim, no dia em que
precisarmos de cura, com certeza alguém vai nos ajudar, porque
temos o crédito positivo do Dharma.

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ENTRANDO EM CONTATO COM O ELEMENTAL

Muito bem, já entendemos o que é um gnomo e já sabemos os


principais tópicos para trabalharmos junto dele, de modo saudável
para ambas as partes. Agora, vamos aprender a entrar em contato
com esse Elemental.
O contato com o Elemental deve ser feito depois que o cristal
estiver limpo e energizado, e veremos como fazer isso mais adian-
te no curso. Mas, estando com o cristal limpo e energizado, vamos
entrar em trabalho de meditação.
Para isso, vamos procurar um lugar tranquilo, nos sentar confor-
tavelmente em algum ponto dele e, então, começar um trabalho de
respiração. Inspiramos e expiramos, sentindo o movimento do ar
pelas narinas enquanto soltamos, pouco a pouco, as tensões.
Ficamos nesse trabalho de inspiração e expiração até sentirmos
todo o corpo relaxado. Feito isso, vamos imaginar um globo de
luz azul pulsando em nosso chakra frontal, no terceiro olho. Man-
temos esse globo de luz azul pulsando e, quando estivermos total-
mente relaxados, pegamos o cristal e o colocamos em direção ao
nosso terceiro olho, mas mantendo nossos olhos físicos fechados.
Vamos mandar, do nosso chakra frontal, uma espécie de raio,
que vai se conectar com o corpo etérico do cristal, isto é, o cristal
na sua forma energética. Como estamos de olhos fechados, não es-
tamos vendo o cristal físico, e sim sua forma de energia.
Neste momento, damos um comando mental: “Olá, tudo bem?
Gostaria de entrar em contato com o gnomo responsável por esse
cristal”. A partir daí, vamos nos apresentar e lhe propor o trabalho.
Por exemplo, podemos dizer: “Sou Tibério, e gostaria que fizés-
semos um trabalho juntos com esse cristal, um trabalho de cura”.
Seguimos conversando e expondo detalhes do trabalho, até que,
em certo momento, o Elemental pode se mostrar para nós.
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Não vamos ver o gnomo com nossos olhos físicos, ele vai apare-
cer em nossa mente, talvez como um ponto de luz, ou somente sua
voz. Ele vai nos informar, então, se trabalhará conosco ou não.
Se disser que sim, a partir daí temos uma conexão com ele, e só
precisamos desenvolvê-la como faríamos com uma amizade. Por
isso, é bom, a cada um ou dois meses, entrar em contato com ele
novamente e saber se está tudo bem.
Lembrando que, a partir do momento em que essa relação está
estabelecida, passamos a ser responsáveis pelo karma das ações
que ele toma em nosso nome. De tempos em tempos, também de-
vemos lembrar de limpar e energizar o cristal.
Se formos a um local na natureza, como mar ou cachoeira, po-
demos levar o cristal para um banho. Outra forma de agradar os
gnomos é ter um pequeno altar de prosperidade onde o cristal, al-
gumas moedas e outras coisas valiosas ficam.
Os gnomos adoram acumular ouro, prata e afins. Portanto, lhes
oferecer algo desse tipo os deixa mais felizes e com a sensação de
estarem recebendo algo em troca pelo trabalho que fazem.

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TIPOS DE CRISTAIS

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CRISTAL DE UMA PONTA

Vamos tratar, agora, de tipos de cristais e seus formatos. O pri-


meiro cristal que veremos é o cristal de uma ponta. Esse cristal
tem uma base reta e uma ponta, que pode ser naturalmente elabo-
rada dessa forma ou lapidada pelo homem.
Qual é a característica energética dele? Se direcionamos sua
ponta para o corpo, ele manda essa energia que puxou do Todo
para o ponto específico em que estamos mirando. Por outro lado,
se o virarmos para a direção contrária, estaremos dissipando a
energia daquele local.
Por exemplo, dores, geralmente, são causadas por uma estagna-
ção de energia. Então, se colocamos um cristal em cima do ponto
de dor, com a sua ponta voltada para cima, as energias daquele lo-
cal irão se dissipar e aliviar a dor sentida.

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CRISTAL BITERMINADO

A imagem acima é de um cristal de terminação dupla. Como vi-


mos, o cristal de uma ponta puxa energia ou a canaliza, mas cada
um desses movimentos é feito em separado. Já o cristal de duas
pontas puxa e irradia energia ao mesmo tempo.
Esse tipo de cristal é excelente para o equilíbrio do corpo físi-
co, enquanto aplica energia com uma ponta, com a outra a dissipa.
Assim, a energia não tem uma direção única, ela é capaz de ir e
voltar. Isso é especialmente útil nos trabalhos de cura, porque re-
movemos a energia negativa e, ao mesmo tempo, preenchemos o
corpo com energia positiva.

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AGLOMERADOS

Aglomerados são vários cristais juntos, geralmente unidos por


uma base única. Esse é um cristal menos recomendado para trata-
mentos físicos e individuais, mas é ótimo para ambientes.
Vimos nas aulas sobre Elementais que cada cristal tem um gno-
mo. Nesse caso, o cristal aglomerado é como uma comunidade
desses seres. Por isso, esse cristal é um poderoso ímã de energia
da nossa intenção.
Se fizermos parcerias utilizando-o, ele será um poderoso aliado,
porque teremos uma comunidade de Elementais em nossa casa.
Esse cristal pode ser usado na purificação e na proteção do am-
biente. Também é um bom cristal para atrair prosperidade e boa
sorte.

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GEODO

O geodo é como se fosse uma gruta onde cristais se formam.


Ele tem um formato fechado, como se fosse uma caverna, e dentro
dele se formam os cristais.
O geodo possui a característica de conservar a energia. Isso por-
que, na natureza, tudo que possui o formato de gruta ou caverna
absorve e conserva energia. Então, o geodo tem essa mesma carac-
terística.
Desse modo, uma vez que programamos um geodo, ele se torna
um poderoso ímã. Além disso, o geodo é muito bom para a pro-
teção, em especial quando colocado nas portas de casas. Ao fa-
zermos isso, ele funciona como um foco de luz e, como espíritos
negativos não gostam dessa luminosidade, o geodo afasta essas
entidades.

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CRISTAL ESTRATIFICADO

De modo geral, os cristais são sólidos, como peças inteiras. Mas


o cristal estratificado possui muitas camadas dentro de si. Aliás, a
palavra estratificado significa “disposto em camadas”.
Os cristais estratificados foram produzidos pelo Elemental, ca-
mada por camada. Um exemplo desse tipo é a Lepidolita, que, di-
ferentemente do quartzo, por exemplo, possui muitas camadas em
sua estrutura.
Por essa característica, os cristais estratificados são ótimos para
trabalhar os vários corpos dimensionais ao mesmo tempo, como
se cada camada dele fosse um corpo dimensional, o que acelera o
processo de cura.

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CRISTAL OCLUSÃO

O cristal de oclusão ocorre quando um cristal aprisiona outro


mineral, seja outro cristal ou uma rocha. Na foto acima, a oclusão
é bem evidente, mas, às vezes, esse processo pode parecer apenas
como algumas nuvens dentro do cristal.
O cristal de oclusão soma as energias de ambos os minerais, a
do cristal que aprisionou e a do aprisionado. Lembrando que cada
cristal vai ter um Elemental, então, nesse caso, podemos ter dois
ou mais gnomos no mesmo cristal.
Quando formos programar um cristal de oclusão, é importante
visualizarmos os dois Elementais, pedindo a ajuda de ambos. É
como se eles fossem casados e fossem trabalhar unidos, por isso
não seria educado ignorar um deles.

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CRISTAL DA ABUNDÂNCIA

O cristal da abundância ocorre quando temos uma base cristalina


com vários cristais e um único cristal grande se destacando nela.
Esse cristal é considerado um ótimo cristal a ser programado para
atrair abundância.
Mas como um cristal atrai a abundância? Vamos supor que tra-
balhamos com vendas e queremos ter mais clientes. Então, progra-
mamos um cristal pedindo abundância financeira. Quando faze-
mos essa programação, criamos um polo magnético no cristal com
essa intenção. Lembrando que tudo é energia e frequência energé-
tica, seja nós, nosso campo, o campo da Terra ou o de cada planeta
em todas as dimensões.
O cristal da abundância pode ser usado não só para a abundân-
cia financeira, mas também para a abundância de amor e de saúde,
além de atrair coisas ou situações que desejamos no geral.

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CRISTAL GERADOR

O cristal gerador tem seis faces e uma ponta. Ele serve tanto
para aplicar energia quanto para tirá-la. Quando usado em ambien-
tes, ele é especialmente bom com energias de cura.
Se há alguém doente na casa, pode-se colocar esse cristal no cô-
modo em que essa pessoa mais fica para que ele puxe a energia do
Todo e a irradie para o ambiente. Ou seja, ele capta o Ki e o distri-
bui para a pessoa e para o ambiente.
Claro, devemos programar o cristal para cura, além de cultivar-
mos o contato com seu Elemental, o que vimos anteriormente.
O cristal gerador é um ótimo captador e distribuidor de Ki. A
diferença dele para o cristal da abundância é que esse último fica
emitindo uma energia, enquanto o cristal gerador puxa a energia e
a retransmite no ambiente.

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CRISTAL MANIFESTAÇÃO

O cristal manifestação ocorre quando um cristal grande possui


um outro cristal menor dentro de si. Por isso, teremos, novamente,
dois Elementais, seres que estão caminhando juntos na evolução e
se uniram em um único cristal.
Esse cristal é ótimo para manifestarmos desejos, pois podemos
programar o cristal grande para objetivos maiores e mais gerais e
o menor para um objetivo mais pontual, desde que ele se relacione
com o maior de alguma forma.
Por exemplo, podemos programar o cristal grande para adqui-
rirmos prosperidade e o cristal menor para conseguirmos um em-
prego específico. Então, a energia do cristal grande amplificará a
energia do cristal pequeno, criando uma sintonia fina.
Ele também é ótimo para nos conectarmos ao corpo Mental Su-
perior, de modo a acessarmos novas ideias e certa criatividade. Por
isso, por exemplo, é bom que um publicitário tenha um cristal ma-
nifestação em sua mesa. Assim, quando precisar criar um slogan
ou uma campanha, ele pode se conectar ao cristalzinho pequeno e
lhe pedir a atração da nova ideia de que precisa.

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QUARTZO CATEDRAL

O quartzo catedral é um grande quartzo. Geralmente, ele não é


liso e, inclusive, apresenta uma textura que faz parecer que ele é
formado por vários cristais. Porém, na verdade, ele é um grande
cristal único.
Os cristais são formados, em milhões e milhões de anos, nas
profundezas da Terra. Essa formação vai fazendo com que ele ar-
mazene informações muito antigas. Da mesma forma, os Elemen-
tais estão há milhões de anos trabalhando nesses cristais.
Por isso, ele é um computador cósmico que contém a resposta
para qualquer problema. Por exemplo, se precisamos desenvolver
um produto novo, podemos consultar as informações necessárias
nele.
Ele vai nos registros cósmicos, puxa a ideia de que precisamos
e irradia essa informação ao nosso redor. Assim, ele é muito bom
também para nos conectarmos ao Corpo Mental Superior, já que
todas as informações já existem nele.

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ARMAZENADOR DE REGISTOS

O cristal armazenador de registros possui vários pequenos triân-


gulos na sua parede. Esses triângulos são registros históricos e
informações do que aconteceu na Terra há milhões e milhões de
anos.
Ele é um ótimo cristal para melhorar a visão espiritual e para
desenvolver o chakra frontal, também chamado de terceiro olho.
Isso facilita a leitura de qualquer oráculo, como tarot ou runas, por
exemplo.
Quando lemos um oráculo, não estamos acessando o futuro da
pessoa, pois, na verdade, o futuro, o passado e o presente estão
acontecendo ao mesmo momento. Só temos a ideia do tempo li-
near porque estamos encarnados, e porque essa é uma ação da gra-
vidade.
Quanticamente falando, o tempo é uma coisa só: passado, pre-
sente e futuro acontecem simultaneamente. O cristal armazenador
de registros nos conecta às informações que supostamente estão
no futuro.
Então, ele é ótimo para quem trabalha com oráculo. Isso porque,
ao colocarmos o cristal no terceiro olho e pedirmos uma informa-
ção, os triângulos se conectam aos registros quânticos e nos tra-
zem a informação na forma de uma visão mental.

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EM FORMA DE CETRO

O cristal em forma de cetro é caracterizado por uma grande has-


te central na qual outro cristal se formou. Provavelmente, nes-
sa haste começou a formação de um cristal, porém, esse processo
parou e desse cristal saiu um novo, criando o que parece ser dois
cristais fundidos um no outro. Por isso, novamente temos dois
Elementais tomando conta desse elemento.
Esses cristais cetros eram usados em Atlântida e Lemúria como
símbolo de poder espiritual. Essas civilizações colocavam os cris-
tais cetros nas pontas de bastões e os usavam como forma de po-
der.
É um excelente instrumento de cura, porque, além de trabalhar-
mos com a energia de dois Elementais e duas frequências de cris-
tais diferentes, a forma geométrica dele propicia que o Ki entre e
elimine o Ki negativo que possa ter sido acumulado.
Então, o cristal em forma de cetro é muito poderoso em sua fun-
ção. Podemos apontar para onde quisermos, e o Ki vai ser direcio-
nado para esse local, proporcionando a cura, a limpeza e a prote-
ção.

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ALMA GÊMEA

O cristal alma gêmea, como o nome indica, é um bom cristal


para atrair amor e pessoas que você ama em sua vida. A caracterís-
tica dele são dois cristais que estão grudados um no outro.
A própria imagem desse tipo de cristal remete ao amor, pois são
dois cristais que se uniram. Os Elementais desse cristal também se
uniram e resolveram trilhar o caminho da evolução consciencial
juntos.
Mas lembrem-se: ele não deve ser mobilizado para atrair pes-
soas que não gostam de nós ou que não querem estar ao nosso
lado. Isso seria uma amarração, o que gera complicações kármi-
cas. Quando falamos em atrair amor é sobre encontrar alguém que
queira estar ao nosso lado.
O cristal alma gêmea age do mesmo modo que o cristal da abun-
dância, ou seja, ele vai ao campo magnético da Terra. Lá, ele fica
emitindo a informação de que estamos procurando alguém compa-
tível.
Essa informação se conecta a alguém que está neste planeta e,
a partir disso, as sincronicidades podem levar a um encontro, de
modo que essa história possa vir a se desenvolver.

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BASTÕES

Como o cristal em formato de cetro, o de bastão também tem o


poder de ser um laser, de modo que, com ele, podemos mandar um
laser de Ki para o que quisermos. Eles são cristais poderosos, usa-
dos como instrumentos de cura desde as antigas civilizações.
Na tradição da magia, os cristais em bastão foram, e ainda são
muito utilizados, justamente por essa característica de focar a
energia em sua ponta. Importante dizer que não é um laser na ter-
ceira dimensão, é um laser etérico, de outra dimensão,
Então, por exemplo, se alguém está com Ki negativo acumulado
no pulso, e isso está causando muita dor à pessoa, podemos mirar
o bastão de modo a garantir que a energia etérica adentre o pulso
do indivíduo, curando-o ao reorganizar o fluxo de Ki.
Eles também podem ser usados em radiestesia e na leitura de
oráculos. O uso de bastões é muito amplo no ramo da magia, mas
como nosso curso é de cristais, cabe mencionar que também pode-
mos usar os bastões para a cura de seres e a purificação de objetos.

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QUARTZO LASER

O quartzo laser é um bastão, só que feito de quartzo e em forma


natural, isto é, ele não foi lapidado pelo ser humano. Ele tem as
mesmas propriedades e funções dos cristais em cetro e do bastão.
Ele puxa a energia do Ki, concentra-a na ponta e a transforma
em um laser. Ele é muito bom para cirurgias psíquicas e espiri-
tuais. Por exemplo, seres negativos de quarta ou quinta dimensão
podem implantar pequenos chips em nosso corpo etérico; isso faz
com que nossa frequência energética caia ou potencialize algumas
de nossas sombras, como medos e vícios. Mas, tendo o psiquismo
desenvolvido e o conhecimento necessário, é possível queimar es-
ses chips com o quartzo laser.
Esse cristal também pode ser usado para retirar larvas astrais –
quanto mais energia negativa produzimos, mais alimento para es-
sas larvas criamos –, bem como miasmas, que se proliferam em
nosso corpo etérico. Depois que as larvas são queimadas pelo
quartzo laser, podemos usar um cristal de duas pontas para preen-
cher o corpo etérico de energia positiva novamente.

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BASTÃO DE TURMALINA

A turmalina é ótima para limpar ambientes, pois funciona como


um filtro energético. Aqui na minha casa tenho duas ou três, no
meu trabalho também tenho mais duas ou três, porque espalho tur-
malina nos locais onde mais fico.
Esse cristal puxa a energia densa que está no ambiente, o Ki per-
verso, e o purifica. É como se fosse um daqueles filtros antigos de
água, em que a água suja passa pelo carvão e sai limpa do outro
lado.
A turmalina tem essa propriedade, ela puxa a energia negativa
do ambiente, purifica-a e transmite-a, transmutando a energia ne-
gativa em positiva. Então, espalhem turmalina nos ambientes e a
usem nos mais variados trabalhos com cristais.

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BASTÃO DE FLUORITA

Gosto muito de usar a fluorita para aliviar dores e tensões no


corpo físico, porque ela é ótima em dissipar o Ki que está preso.
Lembrem, em grande parte das vezes, as dores ocorrem porque o
Ki está estagnado no local.
O bastão de fluorita também funciona como um laser. Então, se
o apontamos para o foco da dor, intencionando que a energia do
cristal irá liberar o Ki perverso, ocorrerá um relaxamento dos mús-
culos, e o Ki preso irá fluir, aliviando a dor.
Depois que usamos os bastões no trabalho de cura, principal-
mente o de fluorita, o ideal é limpá-lo energeticamente, pois eles
absorvem um pouco das energias densas. Para isso, basta colocar o
cristal utilizado na terra ou lavá-lo em água corrente.
Na verdade, em qualquer tipo de trabalho com cristais, seja em
nós mesmos ou em outras pessoas, devemos lavá-los em água cor-
rente, ou deixá-los em um jardim ou vaso de planta. Isso porque a
terra e a água são grandes agentes purificadores, os quais puxam
as energias densas.

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BASTÃO DE OBSIDIANA

O bastão de obsidiana é muito bom para trabalharmos o corpo


astral. Por exemplo, se um cliente tiver grandes bloqueios nesse
corpo, podemos passar o bastão de obsidiana, a uma distância de
mais ou menos quatro dedos, por todo contorno do corpo físico
dele.
Esse processo irá funcionar como um scanner energético, duran-
te o qual a obsidiana vai indicar, com uma imagem mental, uma
intuição, ou mesmo uma voz, os locais nesse corpo astral que es-
tão densos.
Assim, o bastão de obsidiana serve como um diagnóstico ener-
gético. Após fazermos uso dele, podemos mobilizar outros cristais
para o tratamento, como, por exemplo, um quartzo laser para quei-
mar os pontos de densidade energética.

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BASTÃO DE AMETISTA

O bastão de ametista é perfeito para abrir o chakra frontal, o ter-


ceiro olho. Se já estamos fazendo um trabalho de desenvolvimento
mediúnico e parapsíquico, usar o bastão de ametista vai nos ajudar
nesse processo.
Para isso, basta apontarmos o bastão de ametista para o nosso
chakra frontal e deixá-lo canalizando energia do Ki para nossa pi-
neal. Aliás, a pineal é uma glândula que fica dentro do cérebro,
bem no centro dele.
A energia entra pelo chakra frontal, percorre o cérebro até a pi-
neal e a estimula. Esse trabalho vai energizando a pineal e melho-
rando nossas viagens astrais, nossa intuição, a leitura de oráculos,
os trabalhos de cura espiritual, entre outros processos.
Enfim, desenvolvendo a glândula pineal, desenvolvemos todos
os nossos trabalhos parapsíquicos. Essa é a base para sermos bons
médiuns e curadores energéticos.
O bastão de ametista também é ótimo para remover bloqueios
no chakra básico. Então, se um cliente tiver problemas com as
questões desse chakra, deitamos a pessoa e posicionamos o bastão
em direção ao seu chakra básico, criando um fluxo de Ki.

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BASTÃO DE QUARTZO ROSA

Pela própria cor do quartzo rosa, podemos perceber que ele nos
fala sobre o amor. Por isso, ele é um ótimo cristal para trabalhar-
mos as questões do chakra cardíaco.
Quando miramos o bastão de quartzo rosa no chakra cardíaco,
ele traz um pouco de amor para esse chakra, reorganizando sua
energia. Ele também é excelente para acalmar pessoas que estão
nervosas ou que vivenciam um estado de depressão, promovendo
reequilíbrios em geral.
Além disso, ele atua nas rotações dos chakras. Cada chakra tem
um movimento natural de girar para esquerda ou para direita. Eles
são como engrenagens que levam energia da Terra para cima e
energia Cósmica para baixo.
Quando há disfunções nos chakras, eles giram ao contrário do
seu movimento natural, mas, com o bastão de quartzo rosa, pode-
mos intencionar a cura desse chakra. Com isso, ele retornará à sua
rotação normal.

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BASTÃO DE QUARTZO ESFUMAÇADO

O quartzo esfumaçado é ideal para remover energias negativas


do chakra básico. Ele faz um trabalho de re-harmonização des-
se chakra, porque neutraliza energias negativas, especialmente as
vindas da Terra.
Como ele tem um pouco de energia Telúrica armazenada em si,
naturalmente puxa e neutraliza as energias negativas que venham
da Terra, como raiva, posse, medo e afins. Lembrem-se de, após o
trabalho, fazer uma limpeza energética no bastão.

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BASTÃO DE SELENITA

Por fim, temos o bastão de selenita. Ele é ótimo para exorcis-


mos, ou seja, para afastar entidades ou encostos que estejam nos
perseguindo. Para isso, basta apontarmos o bastão de selenita e fa-
lar: “Em nome do Criador, eu ordeno que você saia”.
Mas essa ordem tem que ser firme. Lembrem-se de que também
somos Deus, um pedaço Dele, portanto, a nossa ordem é a ordem
Dele. Além disso, se estamos usando essa ordem para algo positi-
vo, com certeza o Universo vai nos ajudar.
Acreditem, essa ordem potencializada pelo bastão de selenita
cria uma bazuca de energia que vai expulsar esse ser para longe.
Repito que isso tem que ser usado para o positivo, para aliviar o
sofrimento de alguém que esteja sendo atacado.
Claro, a expulsão será temporária se a pessoa não mudar sua fre-
quência energética de forma a sair da faixa de atuação do encosto.
Então, além de expulsar a entidade negativa, será necessário um
trabalho de energização e harmonização, assim como uma reforma
íntima.

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UTILIZANDO OS CRISTAIS

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COMO COMPRAR UM CRISTAL

O primeiro ponto importante quando compramos um cristal é


considerarmos que não é porque o compramos que ele é nosso.
Como vimos, o cristal continua pertencendo ao Elemental, por
isso, ao comprá-lo, precisamos ter a permissão dessa entidade para
usá-lo.
Quando vamos comprar um cristal, recomendo irmos à loja não
com o objetivo de comprar um cristal específico, mas sim de sen-
tir o que será o ideal para nós. E fazemos isso ficando em silêncio
mental e nos conectando com o Elemental.
Por isso, recomendo andar pela loja, olhar os cristais, pegar da
prateleira aqueles que nos chamam mais atenção, perceber a ener-
gia deles e continuar nesse processo até sentir que encontramos o
cristal que ressoa conosco naquele momento.
Não há muito como explicar essa conexão, mas saberemos que
aquele cristal e que aquele Elemental nos escolheu, é um processo
intuitivo.
Inclusive, quando há essa conexão e não compramos o cristal na
hora, não conseguimos esquecê-lo.
Isso ocorre porque o Universo sabe o que é melhor para nós. En-
tão, quando vamos comprar um cristal, estar aberto a esse proces-
so intuitivo faz com que encontremos o Elemental ideal, o que ga-
rante que ambos possam se ajudar nessa caminhada evolutiva.
Por isso é tão importante não comprarmos um cristal com uma
ideia fixa, porque achamos bonito ou algo do tipo, mas porque
sentimos que ele quer estar conosco também.
Percebam, comprar um cristal não é a mesma coisa que comprar
um objeto físico qualquer, como um carro, por exemplo.
Comprar um cristal é “adquirir” um parceiro, um amigo, um
aliado em nossa vida.
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Quando compramos um cristal sem observar se existe essa cone-


xão, podemos adquirir um cristal que não ressoa totalmente com
nossa energia. Mas se temos tempo e paciência para sentir os cris-
tais e ficar com aquele que nos escolher, formaremos uma parce-
ria.

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LIMPANDO OS CRISTAIS

Sempre que compramos um cristal, ou após utilizá-lo, devemos


limpá-lo. Fazemos isso lavando o cristal em água corrente, é sim-
ples assim. Mas observem que é em água corrente que devemos
fazer isso, como em uma torneira, não em água parada.
Na hora de limpar o cristal, abrimos a torneira, o colocamos em-
baixo da água e, com a mão, vamos lavando-o enquanto visualiza-
mos que a energia negativa que ele absorveu está saindo e escor-
rendo junto com a água.
Com esse simples processo, garantimos que nosso cristal estará
limpo e pronto para o próximo uso. Aliás, melhor que a torneira é
lavarmos o cristal na natureza, no mar ou em um rio, por exemplo.
A natureza é sempre o melhor lugar para o cristal, mas nem sem-
pre temos um rio, lago ou o mar por perto, então a torneira cumpre
bem essa função. Claro, se forem visitar um desses locais naturais,
lembrem-se de levar seus cristais junto.
Recapitulando: cristais adquiridos recentemente devem ser sem-
pre lavados ao chegar em casa; os cristais que já temos devem ser
lavados após o uso; e cristais que ficam no ambiente devem ser la-
vados pelo menos uma vez no mês.
Outra possibilidade é manter o cristal em contato com a terra,
como em um jardim ou vaso de plantas, pois assim ele vai sendo
limpo todo dia. A própria Terra purifica o cristal.

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POLARIZANDO OS CRISTAIS

Após a limpeza do cristal, precisamos polarizá-lo, ou seja, car-


regá-lo com energia positiva, com Ki positivo. Essa polarização é
feita deixando o cristal no sol, pois o sol é o maior fornecedor de
Ki do nosso sistema solar.
Essa energização deve ser feita em cristais novos e a cada seis
meses nos cristais que já temos. Recomendo colocar os cristais em
um recipiente de vidro transparente cheio de água e deixá-los por
sete dias expostos ao sol e à lua.
Essas energias do sol e da lua, além de purificar o cristal, vão
energizá-lo, como se fosse uma carga no celular. O cristal, assim
como um celular, precisa de recargas de energia, pois a sua vai
acabando conforme o uso.
Lembrando que essa técnica pode ser feita mesmo por quem
não tem um jardim ou uma área verde, pois é suficiente deixar os
cristais na sacada do prédio, ou em uma janela que bata sol, em
um vidro transparente com água.

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PROGRAMANDO OS CRISTAIS

Com o cristal limpo e polarizado, vamos programá-lo para uma


intenção, pois isso o potencializa. O primeiro ponto a ser obser-
vado é que não devemos programar um cristal em um dia em que
não estamos bem.
Lembrem da história de Davi, que precisou se purificar para to-
car na arca. Isso significa que ele precisou eliminar os pensamen-
tos negativos da mente para fazer um trabalho mágico, um traba-
lho espiritual.
Aliás, qualquer trabalho espiritual exige que estejamos bem.
Nunca devemos fazer um trabalho espiritual se estivermos depri-
midos, tristes, com a energia baixa. Sempre fazemos trabalhos es-
pirituais quando nossa vibração está alta.
Na hora de programar o cristal, escolhemos um ambiente calmo
e com privacidade. Recomendo colocar uma música tranquila, que
traga paz, e se sentar em silêncio, segurando o cristal.
Então, vamos purificando nossos pensamentos, deixando-os
mais calmos.
Quando sentirmos que estamos em uma boa vibração, coloca-
mos o cristal em direção ao terceiro olho e nos conectamos com o
Elemental que está no cristal.
Já vimos e praticamos esse processo quando falamos sobre os
Elementais. Lembrem que devemos nos conectar com o Elemental
com tempo e disposição para desenvolver essa parceria, sem pres-
sa.
Quando a conexão ocorrer, falamos algo como: “Eu desejo pro-
gramar este cristal para a cura física, você aceita trabalhar em par-
ceria comigo?”.
Quando o Elemental aceitar, damos o comando: “Eu programo
esse cristal para cura física”.
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Esse comando é uma ordem, então, precisamos ter certeza abso-


luta de que ele foi absorvido pelo cristal, de modo a garantir que a
programação está feita. Só conseguimos ter eficácia nessa progra-
mação se tivermos 100% de certeza interior.
Feito isso, agradecemos ao Elemental, e o cristal estará pronto
para o uso. Recomendo não programar o cristal com duas inten-
ções, por exemplo, para cura e para abundância. Programem sem-
pre para uma única função.
É um comando por cristal. Se quisermos mudar a programação,
é possível, mas precisaremos desprogramar o cristal do comando
atual antes de programá-lo novamente – processo esse que vere-
mos a seguir.

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DESPROGRAMANDO OS CRISTAIS

Para desprogramar um cristal, fazemos o mesmo processo que


fizemos para programá-lo, mas dando uma ordem de desprogra-
mação. Começamos nos sentando em um lugar calmo e entrando
em contato com o Elemental que está dentro do cristal.
Quando a conexão estiver feita, damos uma contraordem: “Eu
desprogramo esse cristal para qualquer tipo de programação exis-
tente”. Aliás, essa desprogramação é obrigatória depois que com-
pramos o cristal.
A ordem é: lavar, polarizar, desprogramar e, depois, programar.
Uma vez que o cristal já está programado e queremos mudar essa
programação – por exemplo, passar de um cristal de cura para um
cristal de prosperidade –, desprogramamos e programamos nova-
mente.
Lembrando que a programação, uma vez feita, vale para sempre,
exceto se fizermos a desprogramação. Então, não precisamos ficar
reprogramando o cristal para a mesma intenção.

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AGRUPANDO TUDO

Veremos, agora, um resumo das aulas anteriores sobre limpeza


e programação de cristais. Isso porque, apesar de esses serem pas-
sos simples, são extremamente importantes, e muitos alunos ficam
com dúvidas nesse passo a passo.
Se acabamos de comprar um cristal, o primeiro passo é lavá-lo
em água corrente para tirar a energia impregnada no corpo físico
do cristal. Depois de limpo, o próximo passo é desprogramar esse
cristal.
Mas por quê? Porque não sabemos que tipo de energia ou pro-
gramação esse cristal possui. Para desprogramar, seguramos o
cristal em direção ao chakra frontal, fechamos os olhos e visua-
lizamos um raio que sai desse chakra e limpa completamente o
cristal. Então, dizemos mentalmente “Desprogramo este cristal de
qualquer tipo de programação anterior”, e assim estará feito.
O passo seguinte é programarmos o cristal com a nossa inten-
ção. Fazemos isso segurando o cristal na frente do chakra frontal,
enquanto visualizamos um raio de conexão entre o chakra e o cris-
tal. Programamos o cristal para aquilo que desejamos dizendo algo
como “Programo este cristal para equilibrar o chakra básico”.
Ficamos nesse processo até acreditarmos 100% que a programa-
ção foi feita. Estando programado, não é necessário repetir a pro-
gramação se continuarmos lhe dando o mesmo uso.
Só vamos programar novamente o cristal se formos utilizá-lo
para outra função. Lembrando que, nesse caso, é necessário des-
programar o cristal antes de programá-lo na nova intenção.
Programação feita, o próximo passo é entrar em contato com o
Elemental. Para isso, fazemos todo o processo que vimos anterior-
mente de se conectar ao Elemental, propor-lhe uma parceria e ini-
ciar uma amizade com ele.
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Por exemplo, podemos programar um cristal para alinhar o Cha-


kra Básico dos nossos clientes e, então, pedir ao Elemental: “Peço
que você me ajude a alinhar o chakra básico dos meus clientes”.
Quando ele concordar, está feita a parceria de trabalho.
Também não precisamos mais refazer esse acordo, pois, uma
vez que o Elemental aceitou, está aceito. O que podemos fazer de
tempos em tempos é conversar com ele, igual conversamos com
qualquer outro ser.
O último passo é a polarização. Para isso, colocamos o cristal
em um recipiente de vidro transparente cheio de água, o deixamos
exposto ao sol e à lua entre um e sete dias, conforme nossa dispo-
nibilidade e tamanho da carga desejada, e ele estará energizado.
Feito esses passos, teremos um cristal seguro para uso, pois es-
tará limpo, bem como desprogramado de intenções e energias
alheias, além de ter sua capacidade energética ampliada, pois es-
tará energizado, programado e posto em relação de parceria com o
seu Elemental.

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ELIXIRES DE CRISTAIS

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ELIXIR DE CRISTAIS

Os cristais recebem e emitem energia, amplificando-a. A água é


um dos melhores receptáculos de energia, pois as moléculas atô-
micas da água se adaptam às energias, às intenções e aos pensa-
mentos.
No elixir de cristais, o cristal funciona como o captador da ener-
gia desejada, como se fosse uma antena de rádio. Então, ele vai
amplificar essa energia e enviá-la para as moléculas da água, que
vão se adaptar para recebê-la.
Quando ingerimos ou borrifamos no corpo essa água, estamos
mudando o padrão energético do nosso corpo para o desejado. É o
mesmo princípio do floral: mudança de padrão energético.
Não é que sairá propriedades curativas do cristal. Por exemplo,
podemos programar um cristal para cura física. Nesse contexto,
estamos dizendo ao Universo que queremos que esse cristal capte
a frequência da cura física. Então, o cristal vai captar, amplificar
e transmitir essa energia para as moléculas da água, que possuem
grande capacidade de recebê-la. Quando ingerimos ou entramos
em contato com essa água, mudamos o padrão energético do nosso
corpo físico.
E aí, mudando a energia, mudamos a forma, pois, mudando o
padrão energético, mudamos os átomos, as moléculas, as células,
os tecidos do corpo e os órgãos. É assim que funciona o elixir de
cristais.
Particularmente, só ensino que se beba o elixir feito através do
cristal de quartzo transparente, porque é o único que podemos ga-
rantir que não passou por algum processo químico de tingimento.
Infelizmente, são cada vez mais comuns as alterações nos cristais
feitas pelo homem para aumentar ou facilitar a comercialização
deles. Por isso, atualmente, não é difícil comprar um quartzo rosa
que, na verdade, e foi tingido quimicamente para ter essa cor.
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Quando esses cristais são colocados na água, eles liberam subs-


tâncias químicas que podem ser tóxicas ao nosso organismo. Por
isso, recomendo que o elixir de cristal seja feito somente de quart-
zo transparente, especialmente se for para ingestão.
É claro, não precisamos deixar de usar os outros cristais, pois
existe o modo indireto de se fazer elixir, em que o cristal não en-
tra em contato com a água. Mas, particularmente, prefiro fazer em
contato com a água. Se for outro cristal que não o quartzo, não in-
giro o elixir, apenas o uso o líquido na forma de spray.
Porém, em meu dia a dia, praticamente só uso o quartzo, pois
acredito que o que determina a ação do cristal é a programação
dele. Afinal, uma vez que programamos o cristal para captar uma
frequência, é essa frequência que formará o elixir.
Por isso, com apenas um cristal de quartzo transparente pode-
mos fazer uma infinidade de elixires, afinal, basta desprogramar-
mos e programarmos novamente o cristal para cada nova intenção.
Claro, se é possível manter cristais programados com as inten-
ções que mais se usa, melhor. Assim, podemos firmar parcerias
com os Elementais em uma função de modo duradouro, dando
oportunidade à entidade de se tornar especialista naquela função.

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MÉTODO BÁSICO

Para fazer o elixir de cristais, vamos começar entrando em con-


tato com o Elemental e estabelecendo uma associação com ele.
Por exemplo, se formos utilizar o cristal apenas para produzir eli-
xir para a cura do corpo físico, vamos pedir essa ajuda ao Elemen-
tal.
Assim, ele será como um especialista, como um médico ou en-
fermeiro para nós, e irá trabalhar conosco na cura do corpo físico.
Então, vamos propor: “Proponho que trabalhemos juntos na cura
do corpo físico”.
O Elemental aceitando, trabalhamos juntos a partir desse mo-
mento. Lembrando que, se não mudarmos a intenção com que usa-
mos esse cristal – nesse exemplo, trata-se da cura do corpo físico
–, não precisamos entrar em associação com ele novamente.
O segundo passo será fazer a limpeza desse cristal. Sempre que
formos começar a fazer o elixir, lavamos o cristal totalmente com
água corrente, tendo a intenção de tirar qualquer tipo de energia
que está impregnada nele.
O terceiro passo é desprogramar o cristal, caso seja um cristal
novo ou já programado com outra intenção. Fazemos isso colocan-
do o cristal no terceiro olho, criando uma conexão com ele e lhe
dando o comando mental: “Desprogramo este cristal de qualquer
tipo de função pré-programada que ele já tenha”.
Feito isso, vamos para o quarto passo, que é programar o cristal
com a nossa intenção para esse elixir. Vamos supor que queremos
fazer um elixir para curar uma gastrite, então programamos: “Pro-
gramo este cristal para que atue na cura do sistema digestivo”.
Pronto, agora o cristal está limpo e programado para uma fun-
ção. Recomendo ser bem específico na função programada e na
parceria com o Elemental. A preparação do cristal está pronta, en-
tão, vamos ao elixir.
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Para isso, o nosso quinto passo é pegar um papel e escrever uma


única palavra que represente o que desejamos, por exemplo, “saú-
de”. Isso é necessário porque o que está escrito no papel muda a
estrutura atômica da água, sendo um auxiliar que potencializa a
programação do cristal.
Depois, separamos um vidro com tampa, para que não caia bi-
chinhos ou sujeiras do ambiente no elixir. Na sequência, coloca-
mos o papel embaixo do vidro e o cristal dentro dele, preenchemos
o recipiente com água filtrada, de preferência fervida, e deixamos
descansar.
O elixir deve descansar por 24 horas, de preferência tomando sol
e lua, as duas energias: Yin e Yang. Há mais um passo, que é op-
cional, mas eu sempre faço, que é pedir ajuda aos Mestres e Men-
tores.
Para fazer isso, colocamos nossas mãos sobre o vidro, fechamos
os olhos e dizemos: “Peço ajuda dos Mestres e Mentores para que
criem uma irradiação positiva, tornando esta água curativa para o
corpo físico”.
Completada as 24 horas de repouso, tiramos o papelzinho de
baixo do vidro, abrimos e, com as mãos limpas, tiramos o cris-
tal. Agora, é só encher os vidrinhos do tipo floral, com um funil, e
pronto, temos o elixir de cristal.
Na Fraternidade Branca, aprendi a técnica de associar o elixir
ou o floral que vamos beber a uma frase. Por exemplo, nesse caso
com o qual estamos trabalhando, o de querermos saúde, ao ingerir-
mos o elixir, podemos dizer mentalmente para cada gota: “Eu sou
saúde”.
Recomendo que o elixir seja administrado três vezes por dia,
cinco gotas por vez. E, como sugeri, a cada gota, repita uma frase
positiva associada. De preferência, faça uso espaçado do elixir, ou
seja, uma vez de manhã, uma à tarde e uma à noite.
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Outra possibilidade é fazer um spray com esse elixir. Para isso,


basta colocar o elixir em um frasco borrifador. Se o problema a ser
tratado é uma gastrite, por exemplo, vamos borrifar o elixir na re-
gião do estômago.

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ELIXIR DE CRISTAL – CHAKRA BÁSICO

Agora, vamos aprender a como criar um elixir para cada chakra.


Nesse caso, vamos fazer uma associação com o Elemental para o
equilíbrio dos chakras. Assim, o Elemental vai se tornar um espe-
cialista nesse assunto.
Para que possamos usar esse mesmo cristal para fazer elixires
para todos os chakras, recomendo que a associação não seja de um
chakra específico, mas para o equilíbrio dos chakras em geral.
Vamos deixar para ser específicos na programação, porque,
como ela é um comando, podemos desprogramar e programar o
cristal facilmente. Lembrando que, se for um cristal novo ou pro-
gramado para outra finalidade, vamos, antes, desprogramá-lo.
Feito isso, vamos programar o cristal dizendo: “Programo
este cristal para o equilíbrio do chakra básico”. O próximo passo é
escrever em um papel a frase que aprendi na Fraternidade Branca,
a qual diz respeito ao chakra básico: “Eu sou o que eu sou”.
Com isso, temos o cristal e o papel prontos. Então, vamos pe-
gar o vidro e colocar nosso cristal dentro dele, com cuidado. Em
seguida, enchemos o vidro de água fervida e filtrada, tampamos o
recipiente e colocamos o papel embaixo dele por 24 horas, no sol
e na lua.
Se não tivermos em casa um lugar que bata sol e lua, tudo bem,
basta deixarmos descansando em um cantinho reservado. Quem
trabalha com gráficos, ou quem quiser adquirir um, recomendo o
gráfico do Arcanjo Metatron.
Esse gráfico é um potencializador quântico que vai potencializar
as energias do elixir. Vale a pena comprar, mesmo que seja só esse
gráfico. Para usá-lo, colocamos o gráfico no local em que o elixir
vai descansar, dispomos o papel sobre e ele e situamos a jarra em
cima de tudo.
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A seguir, trago uma imagem da montagem do elixir, e em desta-


que está o gráfico do Arcanjo Metatron. Quem tiver interesse em
aprofundar seus estudos no uso de gráficos pode buscar meus con-
teúdos sobre Radiestesia.

Neste ponto, novamente podemos pedir ajuda dos Mestres e


Mentores. Colocamos nossas mãos sobre a água, mandamos ener-
gia e pedimos: “Peço ajuda aos Mestres e Mentores para que irra-
diem nessa água a energia necessária para o equilíbrio do chakra
básico”.
Deixamos os elementos descansando por 24 horas. Depois, des-
montamos tudo, limpamos o gráfico e lavamos o cristal. O papel-
zinho pode ser jogado fora. Feito isso, temos a água irradiada para
o chakra básico.
Então, colocamos esse líquido em vidrinhos de floral ou em um
recipiente spray. Se o uso for em spray, borrife na região do chakra
básico. Retomo, aqui, a dica da Fraternidade Branca, a saber, repe-
tir, a cada gota ou spray, “Eu sou o que eu sou”. Esse tratamento
reequilibra o chakra básico.

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ELIXIR DE CRISTAL – CHAKRA SEXUAL

Agora vamos fazer o elixir para o chakra sexual. Se por algum


motivo você não leu as aulas anteriores, leia, porque não vou ex-
plicar todo o processo em detalhes novamente para não ficar muito
repetitivo.
Primeiramente, fazemos uma associação com o Elemental do
cristal que vamos usar para fazer esse elixir. Se o cristal for novo,
ou já programado, vamos desprogramar: “Desprogramo este cris-
tal de qualquer tipo de programação existente”.
Depois, vamos programar seu uso para o chakra sexual: “Pro-
gramo este cristal para o equilíbrio do chakra sexual”. Agora, va-
mos escrever em um papel a frase do sexual: “Eu sou vida”.
Na verdade, podemos usar outra palavra ou frase que for da nos-
sa vontade e que fizer sentido nesse contexto. Particularmente,
sempre uso as frases que aprendi na Fraternidade Branca.
Pegamos o vidro, colocamos o papel embaixo dele e o cristal em
seu interior. Colocamos água filtrada e fervida, tampamos tudo.
Então, deixamos o elixir descansando por 24 horas, de preferência
onde pegue sol e lua.
Como vimos, podemos usar o gráfico de Metatron, que potencia-
liza as energias. Além disso, podemos pedir a ajuda dos Mestres e
Mentores: “Peço ajuda dos Mestres para que irradiem nesta água a
energia necessária para o equilíbrio do chakra sexual”.
Depois das 24 horas, colocamos o líquido em vidrinhos de floral
ou no spray. Lembrando que o spray deve ser borrifado no chakra.
No caso do vidrinho, bebemos cinco gotas, três vezes ao dia, repe-
tindo a frase “Eu sou vida” para cada gota.

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ELIXIR DE CRISTAL – CHAKRA PLEXO SOLAR

Como disse, se por acaso você não leu as aulas anteriores, re-
comendo que o faça, pois, para não ficar repetitivo, de agora em
diante vou passar somente as informações que mudam na prepara-
ção de um elixir para outro.
O restante do passo a passo, omitido aqui, é igual aos processos
para o chakra básico e o chakra sexual, já explicados anteriormen-
te. Para o elixir do chakra plexo solar, programamos dizendo “Pro-
gramo este cristal para o equilíbrio do chakra plexo solar”. A frase
do chakra plexo solar é: “Eu sou poder”.
Por fim, podemos pedir a ajuda dos Mestres e Mentores desta
forma: “Peço ajuda dos Mentores para que irradiem nesta água a
energia necessária para o equilíbrio do chakra plexo solar”.

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ELIXIR DE CRISTAL – CHAKRA CARDÍACO

Repito, se você não leu as aulas anteriores, recomendo que o


faça, pois estou passando somente as informações que mudam na
preparação desse elixir em relação aos anteriores. O restante do
passo a passo, omitido aqui, é igual ao do chakra básico e ao do
chakra sexual.
Para o elixir do chakra cardíaco, programamos dizendo “Pro-
gramo este cristal para o equilíbrio do chakra cardíaco”. A frase do
chakra cardíaco, por sua vez, é: “Eu sou amor”.
Podemos pedir a ajuda dos Mestres e Mentores desta forma:
“Peço ajuda dos Mentores para que irradiem nesta água a energia
necessária para o equilíbrio do chakra cardíaco”.

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ELIXIR DE CRISTAL – CHAKRA LARÍNGEO

Repito, se você não leu as aulas anteriores, recomendo que o


faça, pois estou passando somente as informações que mudam na
preparação deste elixir em específico. O restante do passo a passo,
omitido aqui, é igual ao do chakra básico e ao do chakra sexual.
Para o elixir do chakra laríngeo, programamos dizendo “Pro-
gramo este cristal para o equilíbrio do chakra laríngeo”. A frase do
chakra laríngeo é: “Eu sou comunicação”.
Podemos pedir a ajuda dos Mestres e Mentores desta forma:
“Peço ajuda dos Mentores para que irradiem nesta água a energia
necessária para o equilíbrio do chakra laríngeo”.

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ELIXIR DE CRISTAL – CHAKRA FRONTAL

Repito, se você não leu as aulas anteriores, recomendo que o


faça, pois estou passando somente as informações que mudam na
preparação deste elixir em específico. O restante do passo a passo,
omitido aqui, é igual ao do chakra básico e ao do chakra sexual.
Para o elixir do chakra frontal, programamos dizendo “Progra-
mo este cristal para o equilíbrio do chakra frontal”. A frase do
Chakra Frontal é: “Eu sou visão estendida”.
Podemos pedir a ajuda dos Mestres e Mentores desta forma:
“Peço ajuda dos Mentores para que irradiem nesta água a energia
necessária para o equilíbrio do chakra frontal”.

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ELIXIR DE CRISTAL – CHAKRA CORONÁRIO

Repito, se você não leu as aulas anteriores, recomendo que o


faça, pois estou passando somente as informações que mudam na
preparação deste elixir em específico. O restante do passo a passo
é igual ao do chakra básico e ao do chakra sexual.
Para o elixir do chakra coronário, programamos dizendo “Pro-
gramo este cristal para o equilíbrio do chakra coronário”. A frase
do chakra coronário é: “Eu sou a divina presença Eu Sou”.
Podemos pedir a ajuda dos Mestres e Mentores desta forma:
“Peço ajuda dos Mentores para que irradiem nesta água a energia
necessária para o equilíbrio do chakra coronário”.

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ELIXIR PARA DORES FÍSICAS

O elixir para dores físicas é uma variação dos elixires que esta-
mos vendo até agora. Na verdade, através da imaginação, e com o
auxílio dos Mestre e Mentores, podemos criar o elixir que quiser-
mos.
Aqui, estou mostrando algumas opções para que vocês vejam as
possibilidades disponíveis. O passo a passo, pensando nesse elixir
para dores físicas, é similar aos processos que vimos anteriormen-
te. Vamos iniciar fazendo a associação com o Elemental, nesse
caso para o alívio de dores no corpo físico.
Agora, vamos limpar o cristal em água corrente e, se for um
cristal novo ou já programado com outra intenção, vamos despro-
gramá-lo. Feito isso, podemos programá-lo dizendo “Programo
este cristal para remoção da dor de cabeça”.
Percebam que, no exemplo que trouxe, usei uma programação
bem específica. Lembrem de dar preferência para que a associação
com o Elemental seja sempre mais geral, enquanto a programação
deve ser o mais específico possível. Então, se a dor fosse no nervo
ciático, a programação seria para a remoção da dor no nervo ciáti-
co.
Pronto o cristal, podemos começar a preparação do elixir. Es-
crevemos em um papel uma palavra positiva relacionada à nossa
intenção. Neste exemplo, vou usar a palavra “saúde”. Depois, pe-
gamos nosso vidro transparente com tampa, colocamos o cristal
dentro dele, o completamos com água fervida e filtrada. Por fim, o
fechamos.
O papelzinho fica embaixo do vidro, e o elixir pode descansar
por 24 horas. Lembrando que podemos pedir a ajuda dos Mentores
colocando a mão sobre a água e dizendo: “Peço ajuda dos Mento-
res para que criem uma água irradiada para curar a minha dor de
cabeça”.

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ELIXIR PARA LIMPEZA ENERGÉTICA

Como bônus, vou ensiná-los a fazer um elixir para remover a


energia negativa dos ambientes e do seu próprio campo energéti-
co. Mas, como disse anteriormente, as possibilidades de uso para
os elixires são inúmeras.
Para esse elixir, vamos usar a turmalina negra. Porém, antes de
tudo, é importante lembrar: jamais beba esse elixir, ele deve ser
usado em um borrifador. O primeiro passo é fazer a associação
com o Elemental, para a remoção de energias negativas e densas.
Se necessário, vamos desprogramar a turmalina. E, após isso, a
programamos: “Programo este cristal para que ele remova ener-
gias negativas, energias densas, e as transforme em energia positi-
va”.
Para a preparação do elixir, escrevemos em um papelzinho “lim-
peza energética”. Colocamos esse papel, então, embaixo de um
vidro transparente com tampa. A turmalina vai dentro do vidro, o
qual é completado com água filtrada e fervida.
Muitos falam que a turmalina negra não pode ir na água, mas
eu sempre coloquei e nunca tive problemas. No entanto, repito,
esse elixir não deve ser ingerido. Por fim, podemos pedir ajuda
aos Mentores dizendo “Peço ajuda aos Mentores para que irradiem
nesta água a energia necessária para limpeza energética”.
Quem quiser usar gráficos na montagem, recomendo novamen-
te o gráfico Arcanjo Metatron, que é um potencializador quânti-
co. Agora deixamos o elixir descansar por 24 horas, de preferência
pegando sol e lua.
Depois do descanso, tiramos o cristal do elixir, secamos bem
esse cristal, e colocamos o líquido em um frasco com borrifador.
Feito isso, podemos usar o elixir no ambiente e em nós mesmos,
pois ele dissolverá as energias negativas e densas.
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Mas, lembrando novamente, elixir para beber só recomendo o


produzido com o quartzo transparente. Todos os outros cristais de-
vem ser feitos na forma de spray, evitando a ingestão.

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GRADES DE CRISTAIS

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TRATAMENTO SIMPLES COM CRISTAIS

Falaremos agora da aplicação mais comum de cristais em trata-


mentos, que é colocá-los no local a ser tratado. O cristal recebe e
emana energia, então, se ele não está programado, e tampouco en-
tramos em contato com o Elemental, ele está recebendo e emanan-
do todas as energias.
Programando o cristal, estamos dizendo ao Universo: “Olha, eu
quero que esse cristal receba e emita essa frequência em específi-
co”. Por isso, se queremos usar um cristal para cura, programamos
ele para cura, assim ele vai captar e amplificar essa frequência.
No caso das dores físicas, fazemos uma associação com o Ele-
mental para a cura do corpo físico e uma programação específica
no cristal a ser usado para o alívio da dor na região que está sendo
afetada.
Feito isso, colocamos o cristal na região que está doendo e que
precisa ser curada. O cristal vai captar, amplificar e mandar essa
frequência de cura e alívio da dor para o corpo energético.
O corpo energético vai mandar essa frequência para o corpo físi-
co, e as energias em desequilíbrio que estão causando a dor serão
reequilibradas. Esse é o método mais simples, mas mais eficiente,
de uso dos cristais.
Também podemos usar os cristais para curas psicológicas. Por
exemplo, um cristal pode ser programado para a diminuição da an-
siedade, e o acordo com o Elemental pode ser feito para a cura psí-
quica, desde que ele concorde com isso, claro.
Esse cristal pode ser posicionado na testa da pessoa, na cabeça
ou na direção do chakra que se relaciona com o seu desequilíbrio.
Essa aplicação segue o mesmo princípio simples da anterior, mas
não trata diretamente o corpo físico.

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TRATAMENTO COM LASER DE CRISTAL

O tratamento com laser de cristal é uma aplicação que nos possi-


bilita fazer cirurgias espirituais.
Se temos algum tipo de sensibilidade energética, podemos estar
com um cliente e, ao passar a mão sobre seu corpo, sentir que há
nele áreas de densidade energética.
Essa densidade energética pode ser um miasma, larvas astrais ou
formas-pensamentos densas. Então, usamos um bastão de cristal
como se fosse um laser, pois a energia entra por ele, é afunilada e
sai como um feixe que queima esses pontos escuros.
Claro, precisamos desenvolver a sensibilidade para detectar
onde estão os pontos escuros a fim de fazermos um trabalho pre-
ciso e bem feito. Outra possibilidade é, se um cliente tem um pen-
samento fixo em algo, podemos usar o bastão para queimar esse
pensamento.
Na região cerebral da pessoa, vamos visualizando que o laser
está dissolvendo esse pensamento. Isso também pode ser feito em
nós mesmos, quando percebermos que estamos obcecados ou mui-
to preocupados com algo.
O tratamento com laser de cristal também pode ser feito em cha-
kras quando identificamos que um ou mais deles estão congestio-
nados energeticamente ou com alguma debilidade.
A energia que sai do bastão queima e elimina a sujeira deles.
Outra aplicação é na acupuntura, mas, para isso, o profissional
precisa ter noção dos pontos utilizados na técnica. Por exemplo, o
ponto G4 é ótimo para o estímulo do sistema imunológico.
Sabendo disso, usamos a ponta do bastão para pressionar o pon-
to G4, visualizando a energia adentrando os canais de acupuntura.
Isso, de modo similar à agulha, vai estimular o fluxo energético da
região.
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O uso do laser de cristal é bem amplo, inclusive podemos utili-


zá-lo em casos de doenças físicas. Por exemplo, se o cliente tem
tendinite, podemos vir com o cristal na região alterada, imaginan-
do a energia regenerando o tecido danificado e inflamado.
Isso porque o cristal laser pode tanto queimar uma energia nega-
tiva quanto regenerar um tecido por meio do reequilíbrio energéti-
co. As possibilidades são inúmeras, depende da nossa capacidade
de imaginação e de seguirmos as orientações dos Mentores.

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O QUE SÃO GRADES DE CRISTAIS

As grades de cristais criam um circuito energético por onde a


energia pode fluir, energizando o que estiver em seu centro. Isso
porque, como vimos anteriormente, os cristais captam e emanam
energia.
Um cristal é uma antena que fica o tempo todo emitindo ener-
gia. Se colocamos dois cristais ou mais, um do lado do outro, eles
criam uma rede de energia, que, por afinidade e ressonância, se
move de um para o outro, conectando-os.
Quando montamos uma grade de cristais, devemos visualizar
essa conexão geométrica sendo formada e sustentá-la em nossa
mente. A seguir, veremos como criar diversas grades que são usa-
das com variadas finalidades.

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GRADE PARA CHAKRA BÁSICO 1

Essa grade de cristal é muito simples e tem o objetivo de tratar o


chakra básico. Conforme indica a figura, montamos um triângulo
energético, colocando um cristal do lado esquerdo do corpo, um
no lado direito e, fechando o triângulo, um abaixo dos pés.
Se não tivermos muito espaço na maca, podemos adaptar colo-
cando os cristais 1 e 2 bem próximos ao quadril. Isso vai formar
um circuito energético de um triângulo voltado para baixo, obri-
gando o Ki a se aterrar e se conectar com a Terra.

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GRADE CHAKRA BÁSICO 2

Esse é o segundo método para tratarmos o chakra básico. Nes-


se caso, realmente precisaremos de mais espaço, pois formaremos
um quadrado energético de cristais, com a pessoa dentro dele.
Montamos essa grade colocando o primeiro cristal do lado es-
querdo, o segundo na mesma linha do lado direito, um terceiro
embaixo do lado direito e um quarto do lado esquerdo, fechando o
quadrado energético.
Deixamos a pessoa no centro, recebendo as influências dessa
forma geométrica e sagrada. O quadrado tem a propriedade da ra-
zão, do aterramento, da lógica e do envio de energias para a Terra.

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GRADE CHAKRA BÁSICO 3

Particularmente, gosto muito dessa grade, que é a combinação


de duas geometrias sagradas: o quadrado e o triângulo. Para for-
mar essa grade, iniciamos pelo quadrado, colocando um cristal do
lado esquerdo, outro do lado direito, um terceiro cristal abaixo, na
linha dos pés, e mais um no lado esquerdo.
Então, vamos visualizar esse quadrado energético em nossa
mente. Agora, vamos formar o triângulo, colocando um cristal na
base do quadril do lado esquerdo, outro cristal no lado direito, na
mesma linha, e outro cristal nos pés.
Vamos visualizar a grade completa, o quadrado e o triângulo for-
mados ao redor da pessoa. Assim, usaremos dois símbolos da geo-
metria sagrada e criando um circuito de energia de aterramento, o
qual se conecta com a Terra e alinha o chakra básico.

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REVERTER ENERGIA NEGATIVA EM POSITIVA

Essa grade chama-se triângulo invertido e é indicada para quan-


do o cliente estiver sofrendo ataques energéticos, ou precisar re-
verter qualquer forma de energia negativa em positiva.
Para montá-la, colocamos um cristal do lado esquerdo, na linha
do chakra coronário; na mesma linha, mas do lado direito, coloca-
mos outro cristal; e, para finalizar, colocamos mais um embaixo
das solas dos pés, fechando o triângulo.

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CONEXÃO ESPIRITUAL

Essa grade é indicada para clientes que estejam sofrendo de ex-


cesso de materialismo e de apego, ou falta de visão espiritual, de-
sequilíbrio do chakra frontal e desequilíbrio do chakra coronário,
pois ela obriga o Ki a subir e se conectar com o Todo.
Para formá-la, colocamos um cristal acima da escápula esquer-
da, outro cristal acima da escápula direita (eles formarão uma li-
nha em cima do chakra laríngeo) e, para fechar o triângulo, colo-
camos mais um cristal, dessa vez acima da cabeça.

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PODER PESSOAL E FORÇA DE VONTADE

Essa grade trabalha a força de vontade e o poder pessoal. Para


isso, vamos criar uma estrela de seis pontas na altura do chakra
plexo solar. Atenção: é muito importante que o umbigo fique no
centro dessa estrela.
Para montá-lo, começamos criando um triângulo voltado para
cima, colocando os cristais 1, 2 e 3 como indica a figura. Depois,
vamos criar um triângulo voltado para baixo, colocando os cristais
nas posições 4, 5 e 6.

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ALINHAMENTO DOS CHAKRAS

Essa grade é um tratamento simultâneo para todos os chakras.


Para montá-la, iniciamos colocando um cristal bem nas solas dos
pés, para aterrar a energia. Depois, colocamos um cristal entre as
pernas, no chakra básico.
Na sequência, colocamos um cristal sobre o chakra sexual, um
sobre o chakra plexo solar, outro sobre o chakra cardíaco, mais um
sobre o chakra laríngeo, outro sobre o chakra frontal e, finalmente,
um cristal acima do chakra coronário.
Essa posição em linha dos cristais vai ancorar a energia Yin e
Yang, fazendo-a percorrer todos os chakras, o que permite alinhá-
-los todos de uma vez.

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ESCUDO DE PROTEÇÃO

Essa grade é um símbolo de proteção muito eficiente, sendo in-


dicada se o cliente estiver sofrendo muitos ataques energéticos ou
se precisar de uma proteção muito intensa por algum motivo.
Para montá-la, vamos formar uma estrela de seis pontas, ou es-
trela de Davi, ao redor da pessoa. Para isso, primeiro criamos um
triângulo voltado para cima, colocando os cristais nas posições 1,
2 e 3, como indica a figura.
Depois, vamos criar um triângulo voltado para baixo, colocan-
do os cristais nas posições 4, 5 e 6. O cristal 3 deve ficar alinhado
com o chakra coronário e o cristal 6 deve ficar alinhado com as so-
las dos pés.
O cliente deve permanecer deitado no centro desse símbolo por
alguns minutos. Isso vai criar um escudo de proteção muito efi-
ciente em seu campo energético.

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FORTALECER A SAÚDE

Essa grade é uma estrela de cinco pontas, indicada para curas e


para o fortalecimento da saúde. Para formá-la, começamos colo-
cando um cristal bem acima do chakra coronário, outro bem abai-
xo do pé direito e mais um bem à frente dos dedos da mão esquer-
da.
Depois, colocamos outro cristal na frente dos dedos da mão di-
reita e, por fim, colocamos outro cristal na frente da sola do pé
esquerdo. Então, fechamos mentalmente o circuito de energia, for-
mando uma estrela de cinco pontas.

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ALINHAR CHAKRA CARDÍACO

Esta grade alinha o chakra cardíaco. Para formá-la, vamos criar


dois triângulos, um voltado para cima e outro voltado para baixo,
sendo que os ápices de ambos os triângulos correspondem ao mes-
mo cristal na altura do chakra cardíaco.
Começamos colocando um cristal no chakra cardíaco. Depois,
dispomos os cristais 2 e 3, conforme indica a figura, fechando um
triângulo. Na sequência, vamos fechar o segundo triângulo colo-
cando os cristais 4 e 5 como indicado.
Assim que fecharmos os triângulos, será criada a conexão Yin-
-Yang, unificando a energia da Terra que sobe e chega ao coração
e a energia do Céu que desce e chega ao coração, o que potenciali-
za e equilibra o chakra cardíaco.

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