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RELATÓRIO DO INQUÉRITO DE BASE

(Fase II)
12 de Dezembro de 2011

SCIP - Ogumaniha:
Melhoramento da saúde e meios de subsistência
de crianças, mulheres e famílias na Província da Zambézia,
República de Moçambique
Três Distritos Focais:
Alto Molócuè, Morrumbala, Namacurra
Alfredo E. Vergara PhD1Lara M.E. Vaz PhD1, 2Meridith Blevins MS1
Lázaro Gonzalez Calvo PhD2OmoOlorun Olupona MD3

1
Instituto de Saúde Global, Universidade de Vanderbilt, EUA
2
Friends in Global Health, LLC, Moçambique
3
World Vision, Moçambique
Índice
Agradecimentos .......................................................................................................................... ii
Acrónimos .................................................................................................................................. iv
Lista de Tabelas ......................................................................................................................... vi
Lista de Figuras ......................................................................................................................... vii
Sumário Executivo ....................................................................................................................... viii
Principais Resultados da Fase II .............................................................................................. viii
Passos Seguintes ........................................................................................................................ ix
Introdução ....................................................................................................................................... 1
Métodos........................................................................................................................................... 2
Metodologia de Amostragem .................................................................................................. 2
Recolha e Gestão de Dados..................................................................................................... 3
Resultados ....................................................................................................................................... 4
1 Recolha de Dados e Respostas do Inquérito ........................................................................... 4
2 Dados Demográficos ............................................................................................................... 6
3 1o Objectivo: Aumentar o Acesso, Qualidade e Uso dos Serviços Baseados Na Comunidade
e na Unidade Sanitária .............................................................................................................. 10
3.1 Cuidados Pré-Natais, Gravidez e Parto .......................................................................... 10
3.2 Intenção de Reprodução e Uso de Anticonceptivos ...................................................... 14
3.3 Cobertura de Vacinação ................................................................................................. 21
3.4 Saúde da Criança............................................................................................................ 26
3.5 Malária ........................................................................................................................... 32
3.6 Conhecimento dos Serviços de HIV .............................................................................. 33
3.7 Conhecimento da prevenção e transmissão do HIV ...................................................... 35
3.8 Acesso e satisfação com a prestação de cuidados e serviços em saúde ......................... 37
4 2o Objectivo: Aumento em Práticas de Higiene,e do Uso de Água potável e Instalações
Sanitárias ................................................................................................................................... 40
4.1 Água e Saneamento........................................................................................................ 40
5 3o Objectivo: Proteger e Reforçar as Capacidades de Subsistência ...................................... 44
5.1 Alimentação e Nutrição ................................................................................................. 44
5.2 Meios de Subsistência e Práticas Agrícolas ................................................................... 45
6 Dados antropométricos da criança ........................................................................................ 51
7 Resumo e Passos Seguintes .................................................................................................. 69
Bibliografia ............................................................................................................................... 71
Agradecimentos
Este inquérito foi possível graças à dedicação e o trabalho árduo de muitas pessoas, nomeadamente:

Chefe do Projecto Ogumaniha-SCIP da Visão Mundial: OmoOlorun Olupona.


Directora Nacional da Friends in Global Health: Chiqui Arregui.
Directora Nacional de Monitoria e Avaliação da Friends in Global Health: Lara M. E. Vaz.
Líder do Inquérito: Alfredo Vergara.
Bioestatística do Inquérito: Meridith Blevins
Oficial do Projecto: Ann Green.
Coordenador do Inquérito: Lázaro González Calvo
Gestoras de Campo: Carla Tivane, Duartina Francisco, Iranett Manteiga.
Gestora de Dados: Nicole Hinton.
Elaboração da Pesquisa: Janeen Burlison, Carol Etherington, Carolyn Audet, Ann Green, Abraham
Mukolo, Edward Fischer, Bart Victor, Jason Dinger, Jennifer DeBoer, Paul Speer, Graham Reside,
John Koethe, Phil Ciampa, William Wester, Doug Heimburger, Bryan Shepherd, Omo Olupona
Olorun, Mulugeta W. Balecha, Brian Hilton, Mohsin Sidat.
Elaboração do Instrumento: Mitch Seligson, Matt Layton, Lúcio Reno (Projecto da Opinião Pública
Latino-Americana).
Suporte de GIS: Peter Adrian Lauf, Jacob Thornton, David Kirschke.
Traduções para Português, Nyanja, Elomwe, Emakhwa, Chisena, Echuabo: Matt Layton,
Cinira Layton, Lucio Reno, Suzana Evali, Cassimo Jamal, Carlos de Brito, Fulgêncio Manhique,
Leonel Jone, Amy Richardson, Olivia Manders.
Concepção da tecnologia de telecomunicações: Sarah Searle, Dimagi, Adrian Peter Lauf, Eric
Manders.
Logística de Implementação da Pesquisa: Márcia Souza, Teresa Mendoza, Aguinaldo Machirica.
Inquiridoras: Isabel Félix José Maria Aibo, Ihonimio de Ndozanae Souza Piwalo, Belita Aurelio
Luanda, Eva Jurema Manuel, Atija Alberto Jamassim, Itelvina Benjamim Mussane, Ivone Gabriel
Matos, Maria Raquel Godinho Baife, Brigida Mendes Paizano, Anita Rene Assane, Iranett Almeida
Manteiga, Sílvia Martins Aljofre, Sónia Lopes Matinada, Fatima Anlaue Paulo, Elsa Francisco
Hotela Candrinho, Bina Prabundas Narandas, Alice Artur Gusmão, Alzira Augusto Matias Vitorino,
Judite Mafalda Militão Laímo, Linda Mário Jóse, Amélia Jaime Januário, Esperança Jaime Fernando,
Safina Amur António, Júlia Pedro Bernardo, Anastância da Costa Lourenço, Cláudia Tomas A.
Nhampa, Daley Francisco Mauela, Matilde Carlos Uaricalai, Henriqueta B.R. Mendes da Costa,
Antónia António Plantão, Iassimine Zeca Chico Rençol, Aquinélia Estefania Feliciano, Rieza
Silvestre Sábado, Leocádia Estevão Soares, Gilda Domingos, Marilda Paresina Pires Chuze, Farida
Ricardo Morais, Fátima Cassamo Bai, Ricardina Assane Mundulai, Gracinda Caixote Mapassa,
Maria Emília da Conceição Davane, Ricardina Jose Tepa, Gina Constantino Zeca Gumanha,
Angélica Luizinho Mundai, Carmita Arlindo Alfredo Colher, Filomena José Sampaio, Fátima
Ricardo Domingos, Meggy Manuel Cândido, Filomena Álvaro Odala, Argentina Zeca Canção, Dina
Martins Borges, Zaida Ilidio Carlos, Estefânia José Manuel Alferes, Filomena Rui, Constância
Casimiro Rodrigues, Iraneth de Campus Portugal, Amélia Samuel Domingos, Ana Alberto Dinis,
Rosa Sambique Jose, Memuna Anunça Setemane, Domingas Evaristo Lino, Esmelia Antonio
Mangachaia, Maria Juvenalia Sidónio, Ana Pastanha Chicote, Sofia Luís João, Constância Francisco
Narciso, Rabeca Samuel B. Domingos Muria, Cecília Sumaira Faria Foguete, Herminia Ernesto
Comando, Efigénia Ezequiel Artur.
Agradecimentos especiais: Dr. Arão Balate, Director-de Censos e Inquéritos do Instituto Nacional de
Estatística, Dr. Carlos Creva Singano, Chefe Adjunto no Departamento de Metodologia e Amostragem,

ii
A todos os funcionários do Governo Provincial, Distrital e os Líderes Comunitários da província de
Zambézia, assim como a todas as mulheres chefes de Agregado Familiar que participaram como
grupo alvo deste inquérito, pelas suas contribuições e acolhida.

A todos, Muito Obrigado.

iii
Acrónimos
ACDI/VOCA Expanding Opportunities Worldwide
ADRA Agência de Desenvolvimento de Recursos Adventistas
AIDI Atenção Integrada as Doenças da Infância
ATS Aconselhamento e Testagem para a Saúde
BCG Bacillus Calmette-Guérin
COACH Community Access to Health Services
CPN Consulta Pré-Natal
CVM Cruz Vermelha de Moçambique
DPT Difteria, Tosse Convulsa e Tétano
DDSMAS Direcção Distrital de Saúde, Mulher e Acção Social
DPSMAS Direcção Provincial de Mulher e Acção Social
DPOPH Direcção Provincial de Obras Públicas e Habitação
DPA Direcção Provincial de Agricultura
DPSZ Direcção Provincial de Saúde da Zambézia
EAs Enumeration áreas (áreas de enumeração)
FGH Friends in Global Health
HepB Hepatite B
HIV Vírus de Imunodeficiência Humana
HDDS Pontuação da Diversidade Alimentar do Agregado Familiar
HH Households (Agregado Familiar)
IMC Índice de Massa Corporal
INE Instituto Nacional de Estatística
IUD Intrateuterine Device (Dispositivo intra-uterino)
IRD International Relief and Development
JHU/CCP Centro para Programas de Comunicação da Universidade Johns Hopkins
(Johns Hopkins University Center for Commmunication Programs)
M&A Monitoria e Avaliação
MISAU Ministério de Saúde
MMAS Ministério de Mulher e Acção Social
MOC Modelo de Cuidados
MozARK Mozambique Abstinence and Risk Avoidance
MYAP Multi-Year Assistance Program
OGUMANIHA Língua Echuabo; significa juntos para um propósito comum
ONG Organização Não-Governamental
OVC Orphans and Vulnerable Children (Crianças Órfãs e Vulneráveis)
OPV Vacina Oral contra a Pólio
OPHI Instituto de Pobreza e Desenvolvimento Humano de Oxford
PEPFAR President’s Emergency Plan for AIDS Relief
(Plano de Emergências do Presidente para Aliviar SIDA— Fundos Americanos)
PLWHA Pessoas Vivendo com HIV (People Living with HIV/AIDS)
RITA Reducing Impact and Transmission of HIV and AIDS
SCIP Strengthening Communities through Integrated Programming
(Fortalecimento das Comunidades através de Programação Integrada)
SIDA Síndroma de Imunodeficiência Adquirida
SMI Saúde Materno Infantil
TARV Tratamento Anti-retroviral
TB Tuberculose

iv
UEM Universidade Eduardo Mondlane
UP Universidade Pedagógica de Quelimane
US Unidades Sanitárias
USAID US Agency for International Development
(Agencia das EUA para o Desenvolvimento Internacional)
VU Vanderbilt University (Universidade de Vanderbilt -EUA)
WV World Vision (Visão Mundial)

v
Lista de Tabelas
Tabela 1. Recolha do Inquérito
Tabela 2. Resposta ao Inquérito
Tabela 3. Participação no Inquérito por Distrito
Tabela 4. Demografia Básica: Mulher Chefe de Agregado Familiar
Tabela 5. Demografia Básica: Agregado familiar
Tabela 6. Assistência Previa ao Agregado Familiar
Tabela 7. Consulta Pré-natal
Tabela 8. Serviços Recebidos na Consulta Pré-natal durante a Última Gravidez
Tabela 9. Gravidez e Aleitamento Materno
Tabela 10. Intento de Reprodução
Tabela 11. Prevalência do uso de Anticonceptivos
Tabela 12. Uso de Anticonceptivos em Alto Molócuè
Tabela 13. Uso de Anticonceptivos em Morrumbala
Tabela 14. Uso de Anticonceptivos em Namacurra
Tabela 15. Calendário de Vacinação em Moçambique
Tabela 16. Imunização em Crianças de 1 Mês de idade
Tabela 17. Imunização em Crianças dos 4 a 9 Meses de idade
Tabela 18. Imunização em Crianças dos 9 a 11 Meses de idade
Tabela 19. Imunização em Crianças dos 12 a 23 Meses de idade
Tabela 20. Imunização em Crianças dos 13 a 59 Meses de idade
Tabela 21. Indicadores de Saúde de Crianças de 0-59 Meses de idade
Tabela 22. Indicadores de Saúde da Criança dos 0-12 Meses de idade
Tabela 23. Indicadores de Saúde da Criança dos 13-59 Meses de idade
Tabela 24. Práticas/Conhecimento de Saúde Infantil em Agregados Familiares com Crianças
dos 0-59 Meses
Tabela 25. Ocorrência e Prevenção da Malária
Tabela 26. Serviços de HIV
Tabela 27. Conhecimento sobre HIV
Tabela 28. Acesso e satisfação com serviços de saúde
Tabela 29. Água e Saneamento
Tabela 30. Alimentação e Nutrição
Tabela.31. Capacidades de meios de Subsistência e Agricultura
Tabela 32. Actividade Agrícola
Tabela 33. Resultados Antropométrico Infantil de vários inquérito na Zambézia
Tabela 34. Dados Antropométricos das crianças em Alto Molócuè
Tabela 35. Dados Antropométricos das criança de sexo masculino em Alto Molócuè
Tabela 36. Dados Antropométricos das criança de sexo feminino em Alto Molócuè
Tabela 37. Dados Antropométricos das crianças em Morrumbala
Tabela 38. Dados Antropométricos das crianças de sexo masculino em Morrumbala
Tabela 39. Dados Antropométricos das crianças de sexo feminino em Morrumbala
Tabela 40. Dados Antropométricos das crianças em Namacurra
Tabela 41. Dados Antropométricos das crianças de sexo masculino em Namacurra
Tabela 42. Dados Antropométricos das crianças de sexo feminino em Namacurra

vi
Lista de Figuras
Figura 1.Àreas de Enumeração Seleccionadas
(a) Cobertura da Amostra de toda a Zambézia
(b) Cobertura da Amostra de 3 Distritos
Figura 2. Distribuição do valor Z de Peso-por-idade em comparação com a curva de
referência de 0-60 meses de idade em Alto Molócuè
Figura 3. Distribuição do valor Z de Comprimento/altura-por-idade em comparação com a
curva de referência de 0-60 meses de idade em Alto Molócuè
Figura 4. Distribuição do valor Z de Peso-por-altura em comparação com a curva de
referência de 0-60 meses de idade em Alto Molócuè
Figura 5. Distribuição do valor Z de IMC por altura em comparação com a curva de referência
de 0-60 meses de idade em Alto Molócuè
Figura 6. Distribuição do valor Z de Peso-por-idade em comparação com a curva de
referência de 0-60 meses de idade em Morrumbala
Figura 7. Distribuição do valor Z de Comprimento/altura-por-idade em comparação com a
curva de referência de 0-60 meses de idade em Morrumbala
Figura 8. Distribuição do valor Z de Peso-por-altura em comparação com a curva de
referência de 0-60 meses de idade em Morrumbala
Figura 9. Distribuição do valor Z de IMC por idade em comparação com a curva de referência
de 0-60 meses de idade em Morrumbala
Figura 10. Distribuição do valor Z de Peso-por-idade em comaparação com a curva de
referência de 0-60 meses de idade em Namacurra
Figura 11. Distribuição do valor Z de Comprimento/altura-por-idade em comparação com a
curva de referência de 0-60 meses de idade em Namacurra
Figura 12. Distribuição do valor Z de Peso-por-altura em comparação com a curva de
referência de 0-60 meses de idade em Namacurra
Figura 13. Distribuição do valor Z de IMC por altura em comparação com a curva de
referência de 0-60 meses de idade em Namacurra
Figura 14. Distribuição do valor Z de Peso por idade em comparação com a curva de
referência por distrito de 0-60 meses de idade
Figura 15. Distribuição do valor Z de Comprimento/altura-por-idade em comparação com a
curva de referência por distrito de 0-60 meses de idade
Figura 16. Distribuição do valor Z de Peso-por-altura em comparação com a curva de
referência por distrito de 0-60 meses de idade
Figura 17. Distribuição do valor Z de IMC por idade em comparação com a curva de
referência por distrito de 0-60 meses de idade

vii
Sumário Executivo
O Projecto Ogumaniha 1 começou a ser implementado na Província da Zambézia, Moçambique
no final de 2009. O projecto é financiado pelo Governo dos Estados Unidos de América (E.U.A.)
mediante uma subvenção para o Fortalecimento de Comunidades através de Programas
Integrados (SCIP) da Agencia de Desenvolvimento Internacional dos E.U.A. (USAID) e
implementado por meio de um consórcio de parceiros liderados pela Visão Mundial (World
Vision). O objectivo geral deste projecto de 5 anos é ajudar a reduzir a pobreza na Zambézia,
promovendo a consolidação de um programa integrado, baseado na comunidade, de carácter
inovador e sustentável que apoie a integração multi-sectorial das acções desenvolvidas pela
USAID na província.

A recolha de dados da Fase II foi realizada entre 8 de Agosto e 25 de Setembro de 2010. Houve
2972 inquéritos completados em 202 EAs das 206 Áreas de Enumeração da amostra total para os
3 distritos focais de Zambézia, (Namacurra, Morrumbala, e Alto Molócuè). A taxa de
participação foi de 99.8%. apenas uma família foi descartada porque ninguém estava em casa
após duas visitas efectuadas pelo inquiridor.

Principais Resultados da Fase II

Existem diferenças substanciais nos três distritos focais em relação a amostra de toda a
Zambézia. Provavelmente essas diferenças são atribuíveis aos diversos recursos geográficos e
naturais: ecologia, cultura e clima. No entanto, elas também reflectem as diferenças que têm a
ver com a distribuição e o acesso aos serviços tais como cuidados sanitários, apoio a agricultura,
educação, água e saneamento duma maneira muito genérica. Morrumbala parece ter a mais
ampla disseminação de características particularmente no acesso aos cuidados sanitários e
indicadores económicos. Simultaneamente, Morrumbala apresenta a menor cobertura de vários
indicadores.

Nos três distritos focais, cerca de 10% das inquiridas estavam grávidas no momento da pesquisa.
Em Namacurra, as inquiridas tiveram a maior utilização dos cuidados pré-natais baseados na
unidade sanitária.

Morrumbala tem a menor percentagem de mulheres que desejam limitar ou espacejar os partos,
retardar ou evitar a gravidez, e o uso de qualquer contraceptivo moderno, em comparação com os
outros dois distritos.

A percentagem de famílias que apresentaram cartões de vacinação foi mais elevada em


Namacurra (de 70 até mais de 80% dependendo do grupo etário), seguido por Alto Molócuè, e a
mais baixa em Morrumbala.

1
Em língua Echuabo “Ogumaniha” significa, “unidos/juntos por um propósito comum”

viii
As inquiridas em Alto Molócuè apresentaram maior conhecimento dos indicadores da saúde da
criança, seguido de Namacurra e, por último Morrumbala.

A proporção de inquiridas que afirmaram ter tido malária varia de 41% a 56% com a mais baixa
em Morrumbala seguida de Namacurra e a mais elevada em Alto Molócuè.
As inquiridas em Alto Molócuè apresentaram melhor conhecimento da transmissão do HIV.

A proporção de inquiridas em Morrumbala que afirmavam alguma vez ter visitado uma unidade
sanitária é consideravelmente menor que Namacurra e Alto Molócuè, as inquiridas em
Namacurra falam de maior uso de médicos tradicionais que Morrumbala e Alto Molócuè.

Alto Molócuè tem a maior proporção de famílias que utilizam rios como a sua fonte de água para
consumo. Por outro lado, as inquiridas em Namacurra fazem referência a uma maior proporção
de poços para obtenção de água para consumo. Morrumbala apresenta a maior proporção de
inquiridas que usam um fontenário público.

Uma grande parte das inquiridas em Morrumbala afirmou não ter qualquer ocupação (13%),
mais que o dobro dos outros distritos e província. Além disso, as inquiridas em Morrumbala
fizeram referência a uma maior proporção que não tem nenhum rendimento, (quase 55%),
seguidas muito de perto pelas inquiridas de Namacurra.

Mais de 70% das inquiridas de Alto Molócuè conseguem algum rendimento da venda de
produtos agrícolas, ao passo que este é menor nos outros distritos. As inquiridas de Morrumbala
contam com os recursos naturais locais como sua fonte de renda com maior frequência do que os
outros distritos.

A produção Agrícola e as vendas mostram algumas diferenças entre os distritos. Uma grande
parte de agregados familiares em Alto Molócuè e Morrumbala produzem Milho (cerca de 80%),
enquanto mais de 70% de agregados familiares em Namacurra falam da produção de mandioca.

Passos Seguintes
O padrão geral dos resultados parece indicar que eles são consistentes com os padrões de
variações esperados relacionados com a geografia e prestação de serviços nos três distritos.
Análise adicional da amostra nos distritos focais vai-nos permitir explorar as associações de
variáveis específicas com a cobertura dos serviços, incluindo a cobertura das actividades do
programa na comunidade.

ix
Introdução
O Projecto Ogumaniha 2 começou a ser implementado na Província da Zambézia, Moçambique
no final de 2009. O projecto é financiado pelo Governo dos Estados Unidos de América (E.U.A.)
mediante uma subvenção para o Fortalecimento de Comunidades através de Programas
Integrados (SCIP) da Agencia de Desenvolvimento Internacional dos E.U.A. (USAID) e
implementado por meio de um consórcio de parceiros liderados pela Visão Mundial (World
Vision). O objectivo geral deste projecto de 5 anos é ajudar a reduzir a pobreza na Zambézia,
promovendo a consolidação de um programa integrado, baseado na comunidade, de carácter
inovador e sustentável que apoie a integração multi-sectorial das acções desenvolvidas pela
USAID na província.

O objectivo geral do projecto Ogumaniha é "melhorar a saúde e os meios de subsistência das


crianças, mulheres e agregados familiares na Província da Zambézia." Para atingir este objectivo,
Ogumaniha conta com objectivos específicos, a seguir:

1. Fortalecer e aumentar o acesso àos serviços de saúde, nutrição e sistemas de cuidados de


HIV&SIDA para os seus grupos-alvo, nomeadamente: mulheres e homens em idade
reprodutiva, mulheres grávidas e puérperas, recém-nascidos, crianças menores de 5 anos
de idade, crianças órfãs e vulneráveis (COVs) e pessoas vivendo com HIV/SIDA
(PVHS);
2. Promover e financiar investimentos comunitários baseados na demanda para a produção
Agrícola, adições da cadeia de valores, geração de renda, melhoria da saúde, água potável
higiene e saneamento; e
3. Criar e reforçar a capacidade institucional existente dos departamentos governamentais
aos níveis provincial e distrital, e associações comunitárias, conselhos e grupos, de modo
a capacitá-las a tomarem decisões que estão directamente relacionadas com a melhoria
das condições de vida das populações rurais.

Este projecto está em consonância com as prioridades dos Ministérios da Saúde (MISAU),
Agricultura (MINAG), e Obras Públicas e Habitação (MOPH), e em estreita coordenação com a
liderança ao nível da província de Zambézia, ligadas a Direcção Provincial de Saúde (DPS), a
Direcção Provincial de Agricultura (DPA) e a Direcção Provincial das Obras Públicas e
Habitação (DPOPH).

O consórcio Ogumaniha conta com um forte sistema de monitoria e avaliação integrado no


projecto, baseado em indicadores desenhados e alinhados em consonância com a USAID e o
Governo da provincia. Dado que o projecto utiliza intervenções multi-sectoriais e uma
abordagem interdisciplinar para a implementação das actividades, para além do foco de especial
interesse de ajudar na redução da pobreza, o consórcio optou por um desenho de avaliação que
reflecte esses critérios. O instrumento concebido como pesquisa de avaliação ao início e fim do
projecto , está baseado na teoria de desenvolvimento humano originada por Amartya Sen [1999]
e desenvolvida por pesquisadores do Instituto de Pobreza e Desenvolvimento Humano de Oxford

2
Em língua Echuabo “Ogumaniha” significa, “unidos/juntos por um propósito comum”
(OPHI). Este instrumento utiliza múltiplas dimensões para medir a pobreza, incluindo saúde,
educação, renda, consumo e acesso a bens e serviços e auto-capacitação. O OPHI tornou-se num
dos principais contribuintes para o Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas
(HDI), e propôs revisões baseadas na sua metodologia para melhorar o índice [Alkire and Santos,
2010].

A visão deste projecto de avaliação é de que a informação recolhida pode fornecer uma imagem
melhor para medir o impacto desta intervenção de grande escala na saúde e bem-estar das
famílias na Província da Zambézia. Esperamos que este projecto de avaliação possa servir de
modelo para a avaliação de intervenções de saúde e de desenvolvimento em Moçambique. A
avaliação explora: 1) Alterações em toda a Zambézia em indicadores seleccionados,
directamente ligados às intervenções do projecto, e 2) Alterações relacionadas à intensidade de
intervenção do projecto nos três distritos focais de Namacurra, Morrumbala, e Alto Molócuè.
O instrumento de pesquisa foi concebido para atingir três objectivos:

1. Fornecer estimativas iniciais de indicadores seleccionados que são representativos das


famílias de toda a Província da Zambézia,
2. Fornecer estimativas para o maior número possível de indicadores do projecto, onde as
informações solicitadas seriam recolhidas mais apropriadamente numa pesquisa de base
populacional, e
3. Recolher um número suficiente de indicadores multi-dimensionais, de modo a aplicar a
metodologia de Desenvolvimento Humano e Pobreza de Oxford para avaliar o impacto
do projecto a médio prazo.

Métodos
O instrumento do inquérito foi desenvolvido por uma equipa multi-disciplinar de pesquisadores
que inclué, funcionários, docentes, e estudantes de pós graduação da Universidade Vanderbilt e
Universidade Eduardo Mondlane. Os docentes e estudantes envolvidos estão ligados aos
Departamentos de Medicina Comunitária, Medicina Preventiva, Doenças Infecciosas, Pediatria,
Epidemiologia, Nutrição, Antropologia, Ciências Políticas e Faculdades de Enfermagem,
Educação, Gestão, Engenharia e Divindade. Os autores da pesquisa utilizaram muitas perguntas
e escalas consideradas validadas a partir de pesquisas nacionais prévias realizadas em
Moçambique (incluindo vários inquéritos do INE com enfoque na pobreza e situação económica)
e outras pesquisas internacionais (DHS e MICS). O instrumento utiliza múltiplas dimensões para
medir a pobreza, incluindo saúde, educação, renda, consumo e acesso a bens e serviços e auto-
capacitação. A pesquisa foi disponibilizada ao pessoal técnico e de liderança da Visão Mundial e
cada um dos parceiros do consórcio, juntamente com os parceiros do governo, que apresentaram
comentários sobre as perguntas e a elaboração.

Metodologia de Amostragem

Os detalhes completos da amostragem podem ser encontrados no Relatório da Fase I da Pesquisa


de Base [Vergara et al., 2011]. A amostragem foi desenhada pelo Estatístico Chefe do
Departamento de Metodologia e Amostragem do Instituto Nacional de Estatística (INE) usando o
modelo de amostragem validado pelo Governo de Moçambique é, criado para o uso em todas as

2
pesquisas nacionais baseadas nos resultados do censo de 2007. A amostragem aleatória foi feita
em quatro etapas.

1. O quadro de amostragem foi estratificado em zonas urbanas e rurais.


2. As zonas de enumeração (EAs) foram colectadas para cada estrato usando a
probabilidade proporcional ao tamanho (PPS).
3. As famílias dentro das EAs foram seleccionadas por amostragem aleatória simples ou de
conveniência (quando imagens de satélites não estivessem disponíveis).
4. Nas zonas de enumeração onde foram realizadas medidas antropométricas, com
agregados familiares com uma ou mais crianças dos 0-12 meses, uma criança foi
seleccionada aleatoriamente em função das medidas de peso e altura. Da mesma forma,
para famílias com uma ou mais crianças dos 13-59 meses, uma criança foi seleccionada
aleatoriamente em função das medidas de peso e altura.

As EAs a partir do quadro mestre de amostragem foram divididas em quatro grupos: urbana,
rural, sem intervenções planificadas, e quaisquer intervenções planificadas. Para apreender bem a
actividade dos parceiros do SCIP-Ogumaniha sem aumentar o tamanho da amostra e os custos da
pesquisa, a FGH recolheu uma amostra excessiva nos 3 distritos por meio de intervenções
planeadas ao nível da aldeia; Alto Molócuè, Morrumbala, e Namacurra foram seleccionados
porque representam 3 regiões geográficas distintas e as intervenções do SCIP-Ogumaniha terão
lugar em cada um deles. Este relatório apresenta os resultados da amostra concentrada dos 3
distritos.

Recolha e Gestão de Dados

A recolha de dados para a pesquisa de base foi colectada entre 8 de Agosto e 25 de Setembro de
2010. Quatro equipas compostas por 5 pessoas, sendo um líder de equipa e quatro inquiridores,
fizeram a recolha de dados em duas fases, primeiro recolhendo dados numa amostra de toda a
Zambézia para apresentar estimativas de toda a província, seguido pelos três distritos focais de
Namacurra, Morrumbala, e Alto Molócuè.

Os inquéritos foram realizados as mulheres chefes de agregados familiares e abrangiam vários


indicadores, incluindo dados sócio-demográficos, conhecimento, atitudes, práticas e acesso a
serviços de saúde e serviços e produtos relativos ao HIV, acesso à água e saneamento
melhorados, ração nutricional, produção agrícola e outros. Os inquéritos foram realizados em
Português ou numa das cinco línguas predominantes da província, e a recolha de dados foi feita
usando telefones celulares. Mapas de satélite juntamente com mapas geográficos fornecidos pelo
Instituto Nacional de Estatística (INE) foram usados para localizar as EAs a serem abrangidas.
Também foram incluídas medidas antropométricas de selecções aleatórias de crianças com
menos de 5 anos de idade residentes nos agregados familiares inquéridos.

A OMS disponibiliza macros para pacotes de software estatístico que calculam os indicadores de
padrões de curvas de crescimento atingidos (comprimento/altura por idade, peso por idade, peso
por comprimento, peso por altura, e índice de massa corporal por idade) para os dados
antropométricos recolhidos no estudo. Ver www.who.int/childgrowth para mais informações.

3
O presente relatório abrange a análise de estimativas gerais dos indicadores do projecto
Ogumaniha com base nos dados recolhidos nos três distritos focais.

Resultados
1 Recolha de Dados e Respostas do Inquérito
A recolha de dados foi realizada entre 8 de Agosto e 25 de Setembro de 2010. Foram realizadas
2934 entrevistas em 202 das 206 zonas de enumeração em todos os 3 distritos focais da
Zambézia. Embora primeiro pretendêssemos recolher dados para todas as zonas da Fase I, e
depois prosseguir para as EAs da Fase II, houve constrangimentos logísticos incluindo a
condição das rodovias que nos forçaram a alterar ligeiramente o calendário de recolha de dados.
Primeiro, concluimos essas zonas da Fase I sempre que foi possível, recolhendo os dados das
zonas da Fase II somente naqueles casos em que as zonas da Fase I não eram acessíveis, de
modo a maximizar a eficiência da recolha de dados no terreno e não deixar os inquiridores
desocupados. A tabela abaixo apresenta os números totais das EAs completadas, famílias
inquiridas, e crianças medidas em cada uma das fases da pesquisa. Apenas duas zonas de
enumeração em toda a pesquisa não foram completadas. Uma zona de enumeração situava-se a
35 quilómetros da estrada mais próxima, com a principal ponte destruída e o único meio de
transporte alternativo disponível, após atravessar a ponte temporária, era a bicicleta. Não foi
possível identificar a segunda EA com base nas informações fornecidas pelo INE, e não havia
mapas.
Tabela 1: Pesquisas Recolhidas
Total de EAs Total de Famílias Dados antropométricos da Criança
Armazenado Armazenado Armazenado
Amostra Planificado Realizado na Base de Planificado Realizado na Base de Planificado Realizado na Base de
Dados Dados Dados
Três Distritos 206 206 202 3090 3072 2934 370 504 255

4
Figura 1: Zonas de Enumeração Seleccionadas

(a) Cobertura da Amostra Provincial (b) Cobertura da Amostra dos 3 Distritos

Existem 2934 pesquisas realizadas nos três distritos focais em 202 EA com um tempo médio de
entrevista de 67 minutos. Todas as entrevistas de pesquisa dos três distritos foram realizadas
durante 49 dias produzindo aproximadamente 60 entrevistas por dia. A taxa de participação foi
de 99.8%. Muito poucas entrevistas não foram realizadas, e apenas uma família ficou de fora
porque ninguém estava em casa nas duas visitas efectuadas pelo inquiridor. Ver tabela 2.

Tabela 2: Pesquisas Realizadas


Alto Molócuè Morrumbala Namacurra
Questionários Planificados, n 810 1410 870
Situação de questionários realizados, n(%)
Participante desiste 0 (0.0%) 0 (0.0%) 2 (0.2%)
Outros, Questionários incompletos 0 (0.0%) 2 (0.2%) 1 (0.1%)
Questionários completados 815 (100.0%) 1293 (99.8%) 821 (99.6%)
[a] As variáveis contínuas são apresentadas como medianas (serie interquatilica).

5
Tabela 3: Resposta a Pesquisa por Distrito
Distrito Número de EAs Número de Entrevistas Duração da Entrevistas
(minutos)
Alto Molocue 51 815 59.7 (44.6, 81.5)
Morrumbala 93 1295 55.6 (39.2, 91.6)
Namacurra 58 824 90.4 (69.5, 125)
Três Distritos 202 2934 67 (45.6, 102.3)
[a] As variáveis continuas são apresentadas como medianas (serie interquatilica).

O presente relatório abrange a análise de estimativas gerais dos indicadores do projecto


Ogumaniha. Ele baseia-se nos dados recolhidos durante as Fases I e II baseadas numa amostra
focal de famílias em Alto Molócuè, Morrumbala e Namacurra.

2 Dados Demográficos
As tabelas 4 e 5 apresentam um resumo de informações demográficas dos entrevistados do sexo
feminino e famílias para os três distritos focais. A tabela 6 apresenta em resumo a assistência
anterior recebida pelas famílias entrevistadas.

Tabela 4: Dados Demográficos Básicos: Mulheres Chefes de Agregados Familiares


Alto Molócuè Morrumbala Namacurra
Idade (n=2477) 28 (22, 37) 34 (27, 45) 34 (25, 42)
Estado Civil (n=2934)
Solteira 19.5% 17.3% 21.5%
Casada/União de Facto 71.0% 74.8% 66.0%
Divorciada/Separada 4.8% 2.3% 3.8%
Viúva 4.8% 5.6% 8.7%
Escolaridade (anos) (n=2934) 3 (2, 5) 0 (0, 2) 0 (0, 3)
Fluente em Português (n=2934)
Sim 41.5% 16.3% 35.2%
Não 57.7% 83.5% 64.1%
Sem resposta 0.8% 0.3% 0.7%
[a] As variáveis contínuas são apresentadas como estimativas ponderadas da mediana (serie interquatilica), com cada observação sendo
ponderada pelo inverso da amostragem probabilística das famílias.
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da
amostragem probabilística das famílias.

6
Tabela 5: Dados Demográficos Básicos: Agregado Familiar
Alto Molócuè Morrumbala Namacurra
Tamanho do Agregado Familiar (n=2934) 4 (3, 6) 5 (3, 6) 4 (3, 5)
Língua do Inquérito (n=2934)
Sem resposta 0.1% 0.3% 0.0%
Cinyanja 0.0% 2.0% 0.1%
Cisena 0.1% 95.9% 0.0%
Echuabo 0.3% 0.6% 96.0%
Elomwe 96.9% 0.7% 0.3%
Emahkuwa 0.0% 0.3% 0.0%
Português 2.6% 0.3% 3.5%
Língua do Agregado Familiar (n=2934)
Sem resposta 0.1% 0.2% 0.0%
Cinyanja 0.0% 1.9% 0.0%
Cisena 0.0% 93.6% 0.0%
Cisenga 0.0% 0.2% 0.0%
Echuabo 0.5% 1.1% 98.7%
Elomwe 95.6% 1.6% 0.1%
Emakhuwa 0.5% 0.5% 0.0%
Português 3.2% 0.9% 1.1%
Xironga 0.0% 0.1% 0.0%
Identidade do Grupo Étnico (n=2934):
Elomwe 63.2% 2.5% 0.7%
Echuabo 2.2% 2.2% 99.0%
Ciesena 0.4% 85.7% 0.9%
Cinyanja 0.7% 4.5% 0.4%
Emakhuwa 0.9% 3.3% 0.3%
Outro 41.7% 12.9% 0.5%
Crianças menores de 5 anos (n=2934) 1 (0, 2) 1 (0, 2) 1 (0, 1)
Qualquer criança menor de 5 anos 66.0% 60.9% 50.9%
Religião (n=2934)
Católica 66.3% 17.9% 51.5%
Protestante 9.0% 14.3% 3.3%
Evangélica e Pentecostes 7.8% 15.5% 14.3%
LDS Mormon 1.7% 3.1% 0.6%
Testemunha de Jeová 1.0% 3.8% 0.7%
Islamismo 4.0% 4.2% 20.9%
Ocidental Não Crista 1.1% 6.4% 0.9%
Religiões tradicionais (sem especificar) 0.1% 1.1% 0.4%
Espiritual (sem denominação especifica) 3.2% 9.2% 4.9%
Agnóstico ou ateu 0.5% 6.9% 0.5%
Sem resposta 5.0% 9.9% 1.6%
Não sabe 0.3% 7.8% 0.6%
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7
Tabela 5: Dados Demográficos Básicos: Agregado familiar Continuação

Alto Molócuè Morrumbala Namacurra


Tempo de residência (anos) (n=2838) 6 (3, 20) 6 (3, 15) 7 (3, 18)
Material cobertura da casa (moradia principal)
(n=2934)
Sem resposta 1.9% 1.4% 0.8%
Alumínio 0.5% 0.1% 1.2%
Cimento 0.0% 0.0% 0.2%
Telha 0.3% 0.2% 0.2%
Zinco 8.4% 6.6% 7.7%
Capim/Palha/Folhas/Colmo 88.9% 91.8% 89.9%
[a] As variáveis contínuas são apresentadas como estimativas ponderadas de mediana (serie interquatilica), com cada observação sendo
ponderada pelo inverso da amostragem probabilística das famílias.
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da
amostragem probabilística das famílias.
[c] As percentagens podem adicionar-se até mais de 100%.

Há diferenças nos cenários linguísticos entre os três distritos, como era de esperar. Notaram-se
diferenças substanciais nas adopções religiosas em todos os distritos. O catolicismo foi
nitidamente a religião mais citada em Alto Molócuè e Namacurra, ao passo que Morrumbala
apresentou-se como católico, evangélico, Pentecostes ou religiões protestantes. Os entrevistados
em Morrumbala pareciam professar uma grande variedade de adopções religiosas. Namacurra
tem uma população Islâmica muito grande em relação aos outros dois distritos.

Tabela 6: Assistência Passada aos Agregados Familiares


Alto Molócuè Morrumbala Namacurra
Recebeu QUALQUER assistência de:
COV (n=2934)
Sim 7.6% 2.7% 5.3%
Não 89.9% 95.6% 94.2%
Não sabe 2.2% 1.1% 0.5%
Sem resposta 0.3% 0.6% 0.0%
ADRA (n=2934)
Sim 3.3% 2.8% 1.5%
Não 91.6% 94.4% 96.4%
Não sabe 4.5% 2.0% 1.8%
Sem resposta 0.6% 0.8% 0.3%
COACH (n=2934)
Sim 3.4% 2.1% 2.6%
Não 91.0% 95.6% 95.0%
Não sabe 5.0% 1.5% 2.3%
Sem resposta 0.5% 0.8% 0.1%
Continua na Página Seguinte...

8
Tabela 6: Assistência passada aos Agregados Familiares Continuação
Alto Molócuè Morrumbala Namacurra
RITA (n=2934)
Sim 4.6% 5.2% 3.9%
Não 88.6% 92.9% 94.3%
Não sabe 6.2% 1.3% 1.7%
Sem resposta 0.5% 0.6% 0.1%
MozARK (n=2934)
Sim 2.9% 1.8% 1.5%
Não 91.4% 94.8% 95.2%
Não sabe 5.2% 2.4% 3.0%
Sem resposta 0.5% 1.0% 0.2%
OCLUVELA (n=2934)
Sim 3.1% 1.6% 3.4%
Não 89.3% 94.9% 93.4%
Não sabe 6.8% 2.4% 2.9%
Sem resposta 0.9% 1.1% 0.4%
OGUMANIHA (n=2934)
Sim 9.3% 1.1% 5.5%
Não 84.9% 95.8% 92.2%
Não sabe 5.2% 2.2% 2.3%
Sem resposta 0.6% 0.9% 0.1%
O Agregado familiar tem órfãos (n=2934)
Sim 17.8% 18.1% 22.1%
Não 81.5% 81.4% 77.6%
Não sabe 0.1% 0.1% 0.3%
Sem resposta 0.7% 0.4% 0.0%
Agregado Famíliar com órfãos que recebem
assistência (n=561)
Sim 6.5% 6.1% 3.8%
Não 93.5% 93.1% 95.5%
Não sabe 0.0% 0.5% 0.0%
Sem resposta 0.0% 0.4% 0.7%
[a] As variáveis contínuas são apresentadas como estimativas ponderadas de mediana (serie interquatilica), com cada observação sendo
ponderada pelo inverso da amostragem probabilística das famílias.
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da
amostragem probabilística das famílias.

No geral, a tabela 6 mostra percentagens relativamente pequenas de apoio recebido dos


programas anteriores. Contudo, cerca de 9% das famílias participantes mencionaram terem
recebido algum apoio do OGUMANIHA em Alto Molócuè.

9
3 1o Objectivo: Aumentar o Acesso, Qualidade e Uso dos Serviços
Baseados Na Comunidade e na Unidade Sanitária
As tabelas 7 a 9 apresentam informações resumidas sobre cuidados pré-natais, gravidez e parto.
Em todos os três distritos, cerca de 10 por cento das inquiridas estavam grávidas na altura da
pesquisa. As inquiridas em Namacurra apresentavam a mais alta utilização dos cuidados pré-
natais baseados na unidade sanitária, com cerca de 60% afirmando terem visitado uma unidade
sanitária durante a sua última gravidez, e 48% apresentavam 5 ou mais visitas. Entre as mulheres
que acederam aos serviços pré-natais, havia um padrão semelhante de serviços recebidos e
mencionavam satisfação nos três distritos, embora Morrumbala parecia ter um desempenho
pouco menos sucedido que Alto Molócuè ou Namacurra.

3.1 Cuidados Pré-Natais, Gravidez e Parto

Tabela 7: Cuidados Pré-natais


Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
Visitou uma unidade sanitária para cuidados
pré-natais durante a última gravidez (n=2505)
Sim 47.8% (42.6, 53.0) 32.0% (27.2, 36.7) 60.5% (54.9, 66.0)
Não 47.8% (42.5, 53.1) 62.7% (58.1, 67.3) 35.1% (30.0, 40.2)
Não sabe 1.4% (0.4, 2.4) 3.2% (2.2, 4.2) 1.7% (0.6, 2.8)
Sem resposta 3.0% (1.6, 4.4) 2.1% (1.2, 3.0) 2.7% (0.9, 4.5)
Parto realizado numa unidade sanitária 46.7% (41.5, 51.9) 31.2% (26.6, 35.7) 57.6% (51.9, 63.3)
Entre as mulheres que visitaram uma unidade sanitária durante a última gravidez (n=1090):
Número de visitas a unidades sanitárias para
cuidados pré-natais (n=1038)
Sem resposta 0.7% (0.0, 1.6) 1.4% (0.2, 2.5) 0.0% (0.0, 0.0)
1 8.5% (5.4, 11.6) 17.5% (11.6, 23.3) 3.8% (1.8, 5.7)
2 15.5% (11.4, 19.6) 13.8% (9.8, 17.9) 14.1% (10.6, 17.5)
3 22.0% (16.3, 27.8) 21.4% (15.3, 27.5) 15.5% (11.4, 19.6)
4 17.1% (13.0, 21.3) 19.4% (15.0, 23.9) 18.2% (14.1, 22.4)
5 ou mais 36.2% (30.7, 41.7) 26.5% (21.6, 31.5) 48.5% (43.0, 53.9)
Recebeu um bom tratamento de cuidados
pré-natais na unidade sanitária (n=1090)
Sim 83.1% (78.5, 87.7) 82.4% (78.6, 86.2) 94.1% (91.7, 96.4)
Não 8.3% (4.5, 12.0) 7.7% (5.0, 10.4) 3.8% (1.8, 5.7)
Não sabe 2.6% (0.2, 4.9) 0.3% (0.0, 0.8) 0.3% (0.0, 0.7)
Sem resposta 6.0% (3.2, 8.8) 9.7% (6.7, 12.7) 1.9% (0.5, 3.4)
Parto realizado numa unidade sanitária
(n=1090)
Sim 97.8% (96.0, 99.6) 97.5% (95.9, 99.1) 95.3% (92.8, 97.7)
Não 2.2% (0.4, 4.0) 2.5% (0.9, 4.1) 4.7% (2.3, 7.2)

Tabela 7: Cuidados Pré-natais Continuação

10
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
Recebeu bom tratamento no último parto
realizado numa unidade sanitária (n=1090)
Sim 84.4% (79.5, 89.4) 82.2% (77.8, 86.6) 89.3% (85.8, 92.7)
Não 13.3% (8.8, 17.8) 15.3% (10.9, 19.7) 6.0% (3.5, 8.5)
Não sabe 0.7% (0.0, 1.6) 0.5% (0.0, 1.2) 0.0% (0.0, 0.0)
Sem resposta 1.6% (0.0, 3.2) 2.0% (0.5, 3.5) 4.7% (2.3, 7.2)
Deseja retornar a uma unidade sanitária para
um próximo parto (n=1090)
Sim 86.7% (82.0, 91.4) 81.9% (77.5, 86.3) 89.0% (85.4, 92.5)
Não 10.9% (6.5, 15.4) 15.3% (11.1, 19.5) 5.0% (2.7, 7.3)
Não sabe 1.0% (0.0, 2.1) 0.2% (0.0, 0.7) 2.5% (0.8, 4.2)
Sem resposta 1.4% (0.2, 2.6) 2.6% (1.1, 4.0) 3.5% (1.7, 5.3)
[b] As variáveis contínuas são apresentadas como estimativas ponderadas de mediana (serie interquatilica), com cada observação sendo ponderada pelo
inverso da amostragem probabilística das famílias. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos de
estratificação e agrupamentos.

Tabela 8: Serviços Recebidos Durante os Cuidados Pré-Natais na Última Gravidez


Alto Molócuè Morrumbala Namacurra
(95% CI) (95% CI) (95% CI)
Recebeu suplemento de ferro durante a última
gravidez (n=2505)
Sim 49.9% (44.2, 55.5) 39.5% (34.0, 45.0) 61.4% (56.3, 66.6)
Não 39.9% (34.8, 45.0) 51.8% (46.8, 56.9) 32.7% (28.1, 37.3)
Não sabe 5.3% (3.7, 6.9) 3.4% (2.2, 4.6) 2.1% (1.0, 3.2)
Sem resposta 4.9% (3.1, 6.7) 5.3% (3.9, 6.7) 3.8% (1.9, 5.7)
Recebeu vitamina A nos 2 meses após o parto
(n=2505)
Sim 51.2% (45.2, 57.2) 37.0% (31.8, 42.2) 50.5% (45.6, 55.4)
Não 43.3% (37.6, 49.1) 57.5% (52.6, 62.3) 45.4% (41.0, 49.8)
Não sabe 1.9% (0.9, 2.9) 3.2% (2.1, 4.4) 1.4% (0.4, 2.5)
Sem resposta 3.5% (1.9, 5.1) 2.3% (1.3, 3.2) 2.7% (1.3, 4.0)
Recebeu a vacina de toxoide de tétano na última
gravidez (n=2505)
Sim 61.4% (56.5, 66.3) 42.4% (36.7, 48.0) 68.9% (64.9, 72.9)
Não 32.6% (28.2, 37.1) 51.1% (45.7, 56.4) 26.4% (22.7, 30.0)
Não sabe 1.4% (0.2, 2.5) 3.4% (2.2, 4.6) 1.8% (0.7, 2.9)
Sem resposta 4.6% (2.8, 6.4) 3.2% (2.0, 4.4) 2.9% (1.3, 4.6)
Número de injecções contra toxoide de tétano
durante a última gravidez (n=1351)
Uma 31.2% (26.5, 35.8) 29.9% (25.7, 34.0) 19.5% (15.8, 23.2)
Duas 40.8% (35.7, 45.8) 41.3% (35.9, 46.7) 35.9% (31.4, 40.3)
Não sabe 1.7% (0.5, 2.9) 2.3% (0.9, 3.6) 3.6% (2.0, 5.1)
Sem resposta 0.1% (0.0, 0.4) 0.4% (0.0, 0.8) 0.0% (0.0, 0.0)
Continua na Página Seguinte...
Tabela 8: Serviços Recebidos Durante os Cuidados Pré-Natais na Última Gravidez,

11
Continuação

Namacurra (95%
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI)
CI)
Mais que duas 26.3% (21.7, 30.8) 26.2% (21.1, 31.3) 41.0% (35.7, 46.4)
Tomou fansidar durante a última gravidez (n=2505)
Sim 48.8% (43.5, 54.1) 34.4% (29.5, 39.3) 45.6% (40.2, 51.0)
Não 45.6% (40.5, 50.7) 56.5% (51.6, 61.5) 48.8% (43.8, 53.8)
Não sabe 2.7% (1.3, 4.1) 5.0% (3.4, 6.6) 3.0% (1.6, 4.3)
Sem resposta 2.9% (1.5, 4.3) 4.0% (2.8, 5.2) 2.6% (1.1, 4.2)
Recebeu uma rede mosquiteira durante a última
gravidez (n=2505)
Sim 28.3% (23.4, 33.3) 19.5% (16.3, 22.7) 30.2% (25.5, 34.8)
Não 67.0% (62.0, 72.0) 74.1% (70.4, 77.7) 66.8% (62.0, 71.6)
Não sabe 0.8% (0.1, 1.6) 3.8% (2.4, 5.1) 0.4% (0.0, 0.9)
Sem resposta 3.8% (2.2, 5.5) 2.6% (1.7, 3.6) 2.7% (1.1, 4.2)
Fez aconselhamento e Testagem durante a última
gravidez (n=2505)
Sim 19.4% (14.7, 24.2) 17.0% (13.7, 20.4) 22.3% (17.9, 26.6)
Não 76.1% (71.2, 81.1) 77.3% (73.5, 81.1) 73.9% (69.7, 78.2)
Não sabe 3.2% (1.8, 4.6) 4.6% (2.8, 6.4) 2.9% (1.6, 4.2)
Sem resposta 1.2% (0.4, 2.1) 1.1% (0.5, 1.6) 0.9% (0.2, 1.6)
Recebeu o pacote completo de serviços pré-natais
5.5% (2.8, 8.2) 5.0% (3.4, 6.6) 5.4% (2.9, 7.9)
(n=2505)
Entre as mulheres que visitaram uma unidade sanitária durante e última gravidez
(n=1090):
Tomou fansidar durante a última gravidez 71.5% (66.1, 76.9) 76.8% (72.0, 81.6) 63.7% (58.0, 69.3)
Recebeu a vacina de toxoide de tétano durante a
83.0% (78.5, 87.5) 83.1% (78.3, 88.0) 85.5% (82.3, 88.6)
última gravidez
Recebeu suplementos de ferro durante a última
69.3% (63.0, 75.7) 80.5% (75.9, 85.2) 81.0% (76.6, 85.4)
gravidez
Recebeu vitamina A nos 2 meses pós-parto 69.0% (62.8, 75.2) 71.1% (64.9, 77.2) 68.0% (63.0, 72.9)
Recebeu uma rede mosquiteira durante a última
46.9% (39.5, 54.2) 49.8% (44.2, 55.4) 40.5% (34.2, 46.8)
gravidez
Fez Aconselhamento e Testagem durante a última
32.1% (24.9, 39.2) 35.6% (29.3, 41.9) 31.5% (25.7, 37.2)
gravidez
Recebeu o pacote completo de serviços pré-natais 10.5% (5.4, 15.6) 14.3% (10.4, 18.3) 8.7% (4.9, 12.6)
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da amostragem
probabilística dos agregados familiares. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos da estratificação e
agrupamentos.

12
Tabela 9: Gravidez e Aleitamento Materno
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
Actualmente grávida (n=2934)
Sim 9.9% (7.9, 12.0) 9.2% (7.5, 10.9) 9.6% (7.8, 11.4)
Não 82.4% (79.4, 85.4) 73.8% (71.2, 76.4) 79.6% (77.4, 81.9)
Não sabe 2.5% (1.3, 3.8) 0.6% (0.2, 1.0) 0.5% (0.0, 0.9)
Sem resposta 5.1% (3.4, 6.8) 16.4% (13.7, 19.1) 10.3% (8.3, 12.3)
Se grávida, visitou uma unidade sanitária para
cuidados pré-natais b (n=278)
Sim 43.7% (31.1, 56.3) 43.0% (32.3, 53.7) 66.5% (56.0, 77.0)
Não 51.8% (37.6, 66.0) 54.8% (44.3, 65.4) 29.9% (19.8, 39.9)
Não sabe 1.9% (0.0, 4.6) 0.7% (0.0, 2.2) 2.4% (0.0, 5.7)
Sem resposta 2.6% (0.0, 5.9) 1.4% (0.0, 3.4) 1.2% (0.0, 3.6)
Se grávida, dorme dentro da rede mosquiteira
(n=278)
Sim 33.5% (23.9, 43.0) 32.8% (24.1, 41.4) 45.3% (33.5, 57.1)
Não 62.0% (52.1, 71.9) 64.3% (55.0, 73.6) 53.2% (41.0, 65.4)
Não sabe 0.0% (0.0, 0.0) 1.5% (0.0, 3.6) 0.0% (0.0, 0.0)
Sem resposta 4.5% (0.1, 8.9) 1.4% (0.0, 3.4) 1.5% (0.0, 4.4)
b
Alguma vez amamentou o filho mais novo
(n=2505)
Não sabe 0.5% (0.0, 1.0) 1.1% (0.4, 1.7) 0.9% (0.2, 1.6)
Sim, já 41.2% (36.9, 45.5) 38.2% (35.0, 41.4) 62.5% (57.8, 67.3)
Sim, continua 43.0% (38.7, 47.4) 35.2% (32.0, 38.4) 26.5% (22.0, 31.0)
Sem resposta 3.5% (2.0, 5.0) 2.4% (1.4, 3.3) 2.6% (1.1, 4.1)
Não 11.8% (9.2, 14.4) 23.2% (19.8, 26.6) 7.4% (4.1, 10.7)
Entre as mulheres que amamentaram:
Alguma vez amamentou o bebéb (n=2010)
Sem resposta 0.4% (0.0, 0.9) 0.8% (0.2, 1.4) 0.5% (0.0, 1.1)
Na 1a semana 1.4% (0.3, 2.4) 1.8% (0.7, 2.9) 6.4% (4.3, 8.6)
Não sabe 0.4% (0.0, 0.8) 0.0% (0.0, 0.0) 0.0% (0.0, 0.0)
Mais tarde no dia do parto 20.7% (15.7, 25.7) 33.9% (27.0, 40.8) 51.5% (45.4, 57.6)
Imediatamente 77.2% (71.7, 82.7) 63.5% (56.6, 70.4) 41.6% (35.9, 47.2)

Primeiro aleitamento materno ao bebé (n=2010)

Sim 90.3% (87.3, 93.4) 85.5% (82.3, 88.7) 80.8% (77.0, 84.7)
Não 7.3% (4.7, 9.9) 13.9% (10.8, 17.0) 18.0% (14.4, 21.6)
Não sabe 1.4% (0.3, 2.4) 0.1% (0.0, 0.3) 0.8% (0.0, 1.7)
Sem resposta 1.0% (0.3, 1.8) 0.5% (0.1, 1.0) 0.4% (0.0, 0.9)
Duração do aleitamento materno exclusivo
4 (3, 6) 4 (3, 5) 4 (3, 6)
(meses)a (n=2001)
Idade da criança no momento de inclusão de
5 (4, 6) 5 (4, 6) 5 (4, 6)
outros alimentos (meses)a (n=1989)
[a] As variáveis contínuas são apresentadas como estimativas ponderadas de mediana (serie interquatilica), com cada observação sendo ponderada pelo
inverso da amostragem probabilística das famílias.
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da amostragem
probabilística dos agregados familiares. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos da estratificação e
agrupamentos.

13
3.2 Intenção de Reprodução e Uso de Anticonceptivos

As tabelas 10-14 resumem os dados relativos ao uso de anticonceptivos. A tabela 10 mostra os


resultados de intenção de reprodução, enquanto as tabelas 11-14 mostram o uso de
anticonceptivos nos três distritos.

Tabela 10: Intenção de Reprodução


Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
Desejo de limitar ou espacejar os partosb (n=2934)
Sim 22.8% (18.9, 26.7) 18.7% (15.8, 21.7) 26.9% (23.7, 30.0)
Não 62.7% (58.5, 67.0) 60.4% (56.8, 64.0) 54.9% (50.9, 58.9)
Não sabe 9.4% (7.5, 11.3) 4.1% (2.6, 5.6) 7.5% (5.1, 9.8)
Sem resposta 5.0% (3.4, 6.7) 16.8% (14.2, 19.4) 10.8% (8.7, 12.9)
Caso não esteja grávida, quais são os sentimentos
em relação a uma gravidez iminente b (n=2656)
Infeliz 49.2% (44.9, 53.5) 33.6% (30.3, 36.9) 40.5% (35.9, 45.0)
Não seria problema 12.0% (9.3, 14.8) 9.2% (7.0, 11.5) 11.7% (9.1, 14.4)
Não sabe 5.1% (3.3, 6.8) 2.8% (1.8, 3.9) 2.7% (1.6, 3.9)
Sem resposta 6.9% (5.0, 8.8) 18.4% (15.5, 21.3) 11.8% (9.5, 14.1)
Feliz 26.7% (22.8, 30.7) 35.9% (32.7, 39.1) 33.2% (29.2, 37.2)
Alguma vez usou algum método para retardar ou
evitar uma gravidez b (n=2934)
Sim 23.8% (19.8, 27.7) 11.7% (9.7, 13.7) 20.2% (17.3, 23.1)
Não 73.7% (69.8, 77.6) 85.2% (83.0, 87.4) 77.1% (74.1, 80.2)
Não sabe 2.4% (1.2, 3.6) 2.2% (1.2, 3.2) 1.6% (0.5, 2.8)
Sem resposta 0.2% (0.0, 0.5) 0.9% (0.2, 1.5) 1.0% (0.3, 1.8)
Actualmente usa ALGUM anticonceptivo
12.4% (9.6, 15.1) 5.7% (4.1, 7.2) 10.5% (8.2, 12.7)
moderno (n=2934)
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da amostragem
probabilística dos agregados familiares. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos da estratificação e
agrupamentos.

14
Tabela 11: Prevalência do uso de Anticonceptivos
ACTUAL ANTERIOR
Alto Molócuè 95% CI Alto Molócuè 95% CI
Entre todas as entrevistadas (n=815):
Actualmente usa ALGUM método anticonceptivo moderno 12.4% (9.6, 15.1)
Usa método natural (tradicional) 2.9% (1.5, 4.3) 3.1% (1.9, 4.3)
Usa preservativo 1.2% (0.4, 2.0) 1.9% (0.9, 3.0)
Usa pílulas anticonceptivas 5.0% (3.4, 6.6) 8.5% (6.2, 10.8)
Usa DIU 0.7% (0.2, 1.3) 0.6% (0.0, 1.2)
Faz interrupção do coito 1.8% (0.8, 2.8) 1.4% (0.6, 2.3)
Usa injecção de anticonceptivo 6.4% (4.7, 8.2) 11.4% (8.5, 14.3)
Usa o método do calendário menstrual 0.5% (0.0, 1.1) 0.4% (0.0, 0.8)
Usa preservativo feminino 0.1% (0.0, 0.4) 0% (0.0, 0.0)
Esterilização 0% (0.0, 0.0)
ACTUAL ANTERIOR
Morrumbala 95% CI Morrumbala 95% CI
Entre todas as entrevistadas (n=1295):
Actualmente usa ALGUM método anticonceptivo moderno 5.7% (4.1, 7.2)
Usa método natural (tradicional) 1.6% (0.9, 2.2) 1.8% (1.1, 2.5)
Usa preservativo 0.2% (0.0, 0.5) 0.4% (0.1, 0.8)
Usa pílulas anticonceptivas 1.2% (0.6, 1.7) 2.6% (1.6, 3.7)
Usa DIU 0.4% (0.1, 0.8) 0.4% (0.0, 0.8)
Faz interrupção do coito 0.1% (0.0, 0.2) 0.2% (0.0, 0.5)
Usa injecção anticonceptiva 3.9% (2.7, 5.1) 4.1% (2.9, 5.3)
Usa o método do calendário menstrual 0.3% (0.0, 0.6) 0.6% (0.1, 1.0)
Usa preservativo feminino 0% (0.0, 0.0) 0.2% (0.0, 0.4)
Esterilização 0.1% (0.0, 0.2)
ACTUAL ANTERIOR
Namacurra 95% CI Namacurra 95% CI
Entre todas as entrevistadas (n=824):
Actualmente usa ALGUM método anticonceptivo moderno 10.5% (8.2, 12.7)
Usa método natural (tradicional) 1.4% (0.5, 2.3) 4.4% (2.9, 5.9)
Usa preservativo 0.8% (0.1, 1.6) 1.4% (0.6, 2.3)
Usa pílulas anticonceptivas 4.3% (2.7, 5.8) 6.0% (4.3, 7.8)
Usa DIU 0.8% (0.2, 1.4) 0.6% (0.1, 1.1)
Faz interrupção do coito 0.6% (0.1, 1.1) 0.9% (0.3, 1.6)
Usa injecção anticonceptiva 6.5% (4.8, 8.2) 9.8% (7.9, 11.7)
Usa o método do calendário menstrual 0.6% (0.0, 1.2) 1.2% (0.3, 2.1)
Usa preservativo feminino 0% (0.0, 0.0) 0.1% (0.0, 0.3)
Esterilização 0% (0.0, 0.0)
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da amostragem
probabilística dos agregados familiares. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos da estratificação e
agrupamentos.

15
Tabela 12: Uso de Anticonceptivos em Alto Molócuè
ACTUAL ANTERIOR
Alto Molócuè 95% CI Alto Molócuè 95% CI
Entre mulheres que tentaram retardar ou evitar a gravidez (n=191):
Usa método natural (tradicional)b
Sim 12.2% (6.0, 18.3) 12.9% (7.7, 18.1)
Não 84.2% (77.9, 90.6) 82.8% (76.6, 89.1)
Sem resposta 3.6% (1.1, 6.1) 3.6% (1.1, 6.1)
Actualmente usa ALGUM método anticonceptivo
modernob
Não 46.0% (39.3, 52.7)
Sim 50.4% (43.3, 57.5)
Sem resposta 3.6% (1.1, 6.1)
b
Usa preservativo
Sim 5.2% (1.9, 8.5) 8.0% (4.0, 12.0)
Não 89.6% (85.2, 94.0) 88.4% (84.1, 92.7)
Sem resposta 4.1% (1.6, 6.7) 3.6% (1.1, 6.1)
Usa pílula anticonceptivab
Sim 21.1% (15.2, 26.9) 35.9% (28.6, 43.3)
Não 74.8% (68.7, 81.0) 59.9% (52.8, 67.0)
Não sabe 0.5% (0.0, 1.5) 0.6% (0.0, 1.7)
Sem resposta 3.6% (1.1, 6.1) 3.6% (1.1, 6.1)
b
Usa DIU
Sim 3.1% (0.8, 5.3) 2.4% (0.0, 5.0)
Não 91.2% (87.9, 94.6) 91.3% (87.5, 95.1)
Não sabe 2.1% (0.1, 4.2) 2.7% (0.4, 5.0)
Sem resposta 3.6% (1.1, 6.1) 3.6% (1.1, 6.1)
b
Faz interrupção do coito
Sim 6.5% (2.9, 10.2) 5.5% (2.0, 8.9)
Não 87.5% (82.8, 92.2) 84.8% (79.2, 90.4)
Não sabe 2.3% (0.1, 4.5) 5.6% (1.6, 9.6)
Sem resposta 3.6% (1.1, 6.1) 4.1% (1.6, 6.7)
b
Usa injecção anticonceptiva
Sim 26.6% (20.6, 32.6) 47.3% (39.0, 55.5)
Não 68.6% (62.0, 75.3) 49.1% (40.4, 57.8)
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16
Tabela 12: Uso de Anticonceptivos em Alto Molócuè, Continuação
ACTUAL ANTERIOR
Alto Molócuè 95% CI Alto Molócuè 95% CI
Sem resposta 4.1% (1.6, 6.7) 3.6% (1.1, 6.1)
Usa o método de calendário mesntrual
Sim 2.1% (0.0, 4.5) 1.6% (0.0, 3.3)
Não 88.6% (84.6, 92.7) 88.5% (84.0, 93.0)
Não sabe 5.7% (2.7, 8.6) 6.3% (2.4, 10.2)
Sem resposta 3.6% (1.1, 6.1) 3.6% (1.1, 6.1)
Usa preservativo femininob
Não 91.3% (86.9, 95.6) 91.3% (86.9, 95.6)
Não sabe 4.6% (1.2, 7.9) 5.1% (1.4, 8.9)
Sem resposta 3.6% (1.1, 6.1) 3.6% (1.1, 6.1)
Esterilização
Não 87.8% (83.1, 92.4)
Não sabe 7.6% (3.7, 11.6)
Sem resposta 4.6% (1.6, 7.6)
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da amostragem
probabilística dos agregados familiares. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos da estratificação e
agrupamentos.

Tabela 13: Uso de Anticonceptivos em Morrumbala


ACTUAL ANTERIOR
Morrumbala 95% CI Morrumbala 95% CI
Entre mulheres que tentaram retardar ou evitar a gravidez (n=155):
Usa o método natural (tradicional)b
Sim 11.4% (6.5, 16.3) 11.6% (6.6, 16.5)
Não 80.6% (73.6, 87.6) 80.4% (73.1, 87.6)
Sem resposta 8.0% (3.3, 12.8) 8.0% (3.3, 12.8)
Actualmente usa ALGUM método anticonceptivo
modernob
Não 48.6% (40.0, 57.2)
Sim 43.4% (34.6, 52.2)
Sem resposta 8.0% (3.3, 12.8)
b
Usa preservativo
Sim 1.3% (0.0, 3.0) 3.1% (0.5, 5.7)
Não 89.5% (84.1, 94.8) 87.6% (82.1, 93.0)
Não sabe 1.2% (0.0, 3.0) 1.2% (0.0, 3.0)
Sem resposta 8.0% (3.3, 12.8) 8.0% (3.3, 12.8)
b
Usa pílulas anticonceptivas
Sim 9.2% (5.0, 13.4) 21.0% (13.3, 28.8)
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Tabela 13: Uso de Anticonceptivos em Morrumbala, Continuação

17
ACTUAL ANTERIOR
Morrumbala 95% CI Morrumbala 95% CI
Não 80.0% (73.5, 86.6) 69.6% (60.9, 78.3)
Não sabe 2.1% (0.0, 4.4) 1.3% (0.0, 3.2)
Sem resposta 8.7% (3.8, 13.5) 8.0% (3.3, 12.8)
b
Usa DIU
Sim 3.5% (0.7, 6.3) 3.3% (0.1, 6.5)
Não 86.6% (80.8, 92.4) 85.5% (79.2, 91.8)
Não sabe 1.3% (0.0, 3.0) 2.5% (0.1, 4.9)
Sem resposta 8.7% (3.8, 13.6) 8.7% (3.8, 13.6)
b
Faz interrupção do coito
Sim 0.6% (0.0, 1.7) 1.9% (0.0, 3.9)
Não 88.1% (82.7, 93.5) 86.9% (81.1, 92.6)
Não sabe 3.3% (0.5, 6.0) 1.8% (0.0, 3.9)
Sem resposta 8.0% (3.3, 12.8) 9.4% (4.5, 14.3)
b
Usa injecção anticonceptiva
Sim 30.6% (22.6, 38.6) 33.5% (25.1, 41.8)
Não 57.3% (49.6, 64.9) 54.2% (46.2, 62.3)
Não sabe 3.4% (0.6, 6.2) 3.6% (0.0, 7.3)
Sem resposta 8.7% (3.8, 13.5) 8.7% (3.8, 13.5)
Usa o método do calendário menstrual
Sim 1.9% (0.0, 3.9) 4.1% (0.6, 7.6)
Não 85.2% (79.3, 91.2) 84.2% (76.8, 91.6)
Não sabe 3.6% (0.0, 7.3) 3.0% (0.0, 6.6)
Sem resposta 9.3% (4.3, 14.3) 8.7% (3.8, 13.5)
b
Usa preservativo feminino
Não 88.4% (82.5, 94.4) 87.2% (80.8, 93.6)
Não sabe 2.9% (0.0, 6.5) 1.8% (0.0, 4.5)
Sem resposta 8.7% (3.8, 13.5) 11.0% (5.3, 16.6)
Esterilização
Sim 0.6% (0.0, 1.9)
Não 83.9% (76.6, 91.2)
Não sabe 5.1% (0.7, 9.4)
Sem resposta 10.4% (4.8, 16.0)
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da amostragem
probabilística dos agregados familiares. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos da estratificação e
agrupamentos.
Tabela 14: Uso de Anticonceptivos em Namacurra

18
ACTUAL ANTERIOR
Namacurra 95% CI Namacurra 95% CI
Entre mulheres que tentaram retardar ou evitar a gravidez (n=167):
Usa o método natural (tradicional)b
Sim 6.8% (2.5, 11.1) 19.4% (12.5, 26.3)
Não 87.4% (83.0, 91.7) 74.8% (68.4, 81.2)
Sem resposta 5.8% (2.9, 8.7) 5.8% (2.9, 8.7)
Actualmente usa ALGUM método
anticonceptivo moderno b
Não 45.8% (37.3, 54.4)
Sim 48.3% (39.5, 57.1)
Sem resposta 5.8% (2.9, 8.7)
Usa preservativo b
Sim 4.1% (0.6, 7.5) 6.5% (2.5, 10.6)
Não 87.9% (83.1, 92.7) 84.9% (79.0, 90.7)
Não sabe 2.2% (0.0, 4.9) 2.8% (0.0, 5.7)
Sem resposta 5.8% (2.9, 8.7) 5.8% (2.9, 8.7)
Usa pílula anticonceptiva b
Sim 20.6% (13.4, 27.7) 29.9% (21.9, 37.8)
Não 73.6% (66.1, 81.1) 64.3% (56.9, 71.7)
Sem resposta 5.8% (2.9, 8.7) 5.8% (2.9, 8.7)
b
Usa DIU
Sim 3.3% (0.4, 6.2) 3.1% (0.4, 5.7)
Não 87.5% (82.6, 92.4) 86.6% (81.7, 91.6)
Não sabe 3.4% (0.4, 6.3) 4.5% (0.9, 8.0)
Sem resposta 5.8% (2.9, 8.7) 5.8% (2.9, 8.7)
b
Faz interrupção do coito
Sim 1.7% (0.0, 3.6) 3.3% (0.4, 6.2)
Não 87.1% (82.1, 92.1) 84.9% (80.3, 89.4)
Não sabe 5.4% (1.2, 9.5) 6.0% (1.7, 10.2)
Sem resposta 5.8% (2.9, 8.7) 5.8% (2.9, 8.7)
b
Usa injecção anticonceptiva
Sim 31.1% (23.9, 38.4) 46.8% (40.2, 53.4)
Não 63.0% (55.9, 70.2) 46.8% (39.7, 53.8)
Sem resposta 5.8% (2.9, 8.7) 5.8% (2.9, 8.7)
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19
Tabela 14: Uso de Anticonceptivos em Namacurra, Continução
ACTUAL ANTERIOR
Namacurra 95% CI Namacurra 95% CI
Usa o método do calendário menstrual
Sim 2.9% (0.0, 5.9) 5.8% (1.5, 10.0)
Não 88.4% (83.6, 93.2) 85.6% (79.4, 91.7)
Não sabe 2.8% (0.1, 5.6) 2.8% (0.1, 5.6)
Sem resposta 5.8% (2.9, 8.7) 5.8% (2.9, 8.7)
Usa preservativo feminino b
Não 90.2% (85.8, 94.6) 89.6% (85.5, 93.8)
Não sabe 4.0% (0.7, 7.2) 4.0% (0.7, 7.3)
Sem resposta 5.8% (2.9, 8.7) 5.8% (2.9, 8.7)
Esterilização
Não 87.9% (83.0, 92.9)
Não sabe 5.1% (1.1, 9.1)
Sem resposta 7.0% (2.9, 11.1)
b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da amostragem
probabilística dos agregados familiares. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos da estratificação e
agrupamentos.

Morrumbala apresenta a percentagem mais baixa de mulheres que desejavam limitar ou


espacejar os partos, retardar ou evitar a gravidez, e uso de algum anticonceptivo moderno, em
comparação com os outros dois distritos. O uso actual de algum anticonceptivo moderno foi de
apenas (6%) em Morrumbala, em comparação com mais de 10% nos outros dois distritos focais.
Embora baixo nos três distritos, o uso actual de preservativo é quase zero (0.2%) em
Morrumbala, quando comparado ao quase 1 por cento em Alto Molócuè e Namacurra. Entre as
mulheres que tentaram retardar ou evitar a gravidez, as de Alto Molócuè e Namacurra no geral
afirmaram terem usado injecções e pílulas anticonceptivas, enquanto em Morrumbala há uma
baixa menção do uso de pílula. Entre as mulheres que tentaram retardar ou evitar a gravidez, o
uso actual do preservativo é semelhante em Alto Molócuè e Namacurra (>4%), mas mais baixo
(1%) em Morrumbala.

20
3.3 Cobertura de Vacinação

A tabela 15 descreve o calendário de vacinação de crianças e mães em Moçambique. À


nascença, as crianças devem receber TB (BCG) e a primeira dose da vacina oral contra pólio
(OPV).
Tabela 15: Calendário de Vacinação em Moçambique
Vacinação Infantil Mulheres em idade reprodutiva (15-49 anos)
Idade Visita Antígeno Visita Intervalo Antígeno
Nascença 1 BCG, OPV0 1 0 (o mais cedo TT1
possível)
6 semanas 2 DPT-HepB1, OPV1 2 4 semanas TT2
10 semanas 3 DPT-HepB2, OPV2 3 6 semanas TT3
14 semanas 4 DPT-HepB3, OPV3 4 1 ano ou gravidez TT4
subsequente
9 meses 5 Sarampo 5 1 ano ou gravidez TT5
subsequente
6-59 meses Suplemento da Vitamina A Todas as mães pós Suplemento
parto
[§] Fonte: MISAU, unidade EPI (O Ministério da Saúde do Governo de Moçambique: Expandiu o Programa sobre Imunização) Plano Abrangente de
Vários Anos (2007-2009).

Tabela 16: Imunização de Crianças com 1 Mês


Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
(n=40) (n=117) (n=76)
Chefe do agregado familiar apresenta
41.8% (18.6, 64.9) 57.7% (46.4, 69.0) 78.7% (64.4, 93.0)
cartão de imunização (n=233)
Registo de imunização contra BCG
(n=141)
1ª Dose 88.8% (76.0, 100.0) 90.8% (78.0, 100.0) 91.1% (84.0, 98.1)
Registo de imunização contra Pólio
(n=141)
1ª Dose 77.6% (51.2, 100.0) 59.5% (44.7, 74.3) 78.5% (68.6, 88.5)
Imunizações actualizadas (no cartão)
72.1% (46.3, 97.8) 59.5% (44.7, 74.3) 78.5% (68.6, 88.5)
(n=141)
Sem cartão de imunização (n=233) 58.2% (35.1, 81.4) 42.3% (31.0, 53.6) 21.3% (7.0, 35.6)
Vacinação comunicada (sem cartão)
(n=92)
BCG 38.7% (7.9, 69.5) 19.7% (8.1, 31.2) 16.7% (0.0, 35.5)
Pólio 38.7% (7.9, 69.5) 19.5% (7.4, 31.6) 16.7% (0.1, 33.3)
Imunizações actualizadas (sem cartão)
38.7% (7.9, 69.5) 18.0% (6.9, 29.0) 11.2% (0.0, 26.0)
(n=92)
Estimativa global de imunizações
52.6% (32.0, 73.3) 41.9% (31.1, 52.8) 64.2% (50.3, 78.1)
actualizadas (n=233)
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da amostragem
probabilística dos agregados familiares. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos da estratificação e
agrupamentos.

Tabela 17: Imunização de Crianças dos 4 a 9 Meses


21
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
(n=30) (n=76) (n=40)
Chefe do agregado familiar apresenta
71.2% (52.7, 89.8) 58.5% (45.0, 72.0) 88.6% (77.9, 99.3)
cartão de imunização (n=146)
Registo de imunização contra BCG
(n=104)
1ª Dose 85.9% (60.5, 100.0) 89.9% (81.6, 98.3) 97.9% (93.8, 100.0)
Registo de imunização contra pólio
(n=104)
1ª Dose 66.7% (38.0, 95.4) 68.0% (52.7, 83.3) 93.2% (84.1, 100.0)
2a Dose 50.7% (24.6, 76.8) 60.8% (42.6, 79.1) 84.9% (70.7, 99.0)
3a Dose 30.1% (10.9, 49.4) 28.9% (14.7, 43.0) 59.0% (43.3, 74.7)
4a Dose 23.8% (1.3, 46.3) 19.4% (9.0, 29.8) 37.3% (22.4, 52.2)
Registo de imunização contra
DPT+HepB (n=104)
1ª Dose 44.5% (19.5, 69.4) 52.0% (35.8, 68.1) 88.7% (77.9, 99.4)
2a Dose 25.2% (6.2, 44.1) 41.7% (21.9, 61.4) 59.3% (40.7, 78.0)
3a Dose 28.2% (8.1, 48.3) 40.3% (24.5, 56.1) 39.0% (22.2, 55.7)
Imunizações actualizadas (no cartão)
18.9% (0.0, 40.3) 14.9% (4.9, 25.0) 28.3% (12.3, 44.4)
(n=104)
Sem cartão de imunização (n=146) 28.8% (10.2, 47.3) 41.5% (28.0, 55.0) 11.4% (0.7, 22.1)
Vacinação comunicada (sem cartão)
(n=42)
BCG 23.8% (0.0, 49.9) 26.5% (8.1, 44.9) 36.2% (0.0, 92.0)
Polio 23.8% (0.0, 49.9) 15.6% (0.3, 30.9) 36.2% (0.0, 92.0)
DPT 11.6% (0.0, 33.8) 12.4% (0.0, 27.2) 36.2% (0.0, 92.0)
HepB 0.0% (0.0, 0.0) 5.4% (0.0, 13.0) 36.2% (0.0, 92.0)
Imunizações actualizadas (sem cartão)
0.0% (0.0, 0.0) 5.4% (0.0, 13.0) 36.2% (0.0, 92.0)
(n=42)
Estimativa global das imunizações
13.4% (0.0, 29.2) 11.0% (4.0, 18.0) 29.2% (15.1, 43.4)
actualizadas (n=146)
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da amostragem
probabilística dos agregados familiares. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos da estratificação e
agrupamentos.

22
Tabela 18: Imunização de Crianças dos 9 aos 11 Meses
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
(n=16) (n=15) (n=12)
Chefe do agregado familiar apresenta
39.8% (14.3, 65.3) 65.9% (41.4, 90.3) 93.0% (79.4, 100.0)
cartão de imunização (n=43)
Registo de imunização contra BCG
(n=28)

1ª Dose 100.0% (100.0, 100.0) 100.0% (100.0, 100.0) 84.9% (64.7, 100.0)

Registo de imunização contra pólio


(n=28)
1ª Dose 83.8% (54.6, 100.0) 89.4% (69.6, 100.0) 84.9% (64.7, 100.0)
a
2 Dose 67.9% (31.4, 100.0) 89.4% (69.6, 100.0) 100.0% (100.0, 100.0)

3a Dose 70.5% (35.7, 100.0) 68.4% (38.8, 98.0) 100.0% (100.0, 100.0)
4a Dose 30.7% (0.0, 66.4) 58.8% (27.7, 89.9) 92.2% (77.1, 100.0)
Registo de imunização contra
DPT+HepB (n=28)
1ª Dose 67.9% (31.4, 100.0) 68.4% (38.7, 98.0) 84.7% (64.3, 100.0)
a
2 Dose 39.6% (2.4, 76.7) 79.4% (53.7, 100.0) 92.3% (77.4, 100.0)
a
3 Dose 48.0% (9.7, 86.3) 79.4% (53.7, 100.0) 76.3% (51.6, 100.0)
Registo de imunização contra
Sarampo (n=28)
1ª Dose 62.7% (26.5, 98.9) 29.9% (1.1, 58.7) 61.1% (31.8, 90.5)
Completamente imunizado (no cartão)
16.0% (0.0, 44.9) 8.8% (0.0, 25.7) 61.1% (31.8, 90.5)
(n=28)

Dose de Vitamina A (no cartão) (n=28)

Sim 76.3% (45.0, 100.0) 59.2% (28.2, 90.2) 76.8% (52.5, 100.0)
Não 23.7% (0.0, 55.0) 40.8% (9.8, 71.8) 23.2% (0.0, 47.5)
Sem cartão de imunização (n=43) 60.2% (34.7, 85.7) 34.1% (9.7, 58.6) 7.0% (0.0, 20.6)
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da amostragem
probabilística dos agregados familiares. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos da estratificação e
agrupamentos.

23
Tabela 19: Imunização de Crianças dos 12 aos 23 Meses
Alto Molócuè Morrumbala Namacurra
(95% CI) (95% CI) (95% CI)
(n=14) (n=54) (n=29)
Chefe do agregado familiar apresenta cartão de
82.5% (64.6, 100.0) 47.3% (32.2, 62.4) 86.0% (71.1, 100.0)
imunização (n=97)
Registo de imunização contra BCG (n=61)
1ª Dose 81.8% (56.8, 100.0) 81.3% (57.6, 100.0) 86.6% (71.9, 100.0)
Registo de imunização contra Pólio (n=61)
1ª Dose 93.9% (81.8, 100.0) 68.8% (46.1, 91.6) 76.5% (56.8, 96.2)
2a Dose 88.2% (74.4, 100.0) 59.1% (32.9, 85.2) 89.4% (78.4, 100.0)
3a Dose 81.6% (63.9, 99.3) 58.3% (32.3, 84.4) 84.3% (64.3, 100.0)
4a Dose 53.7% (25.2, 82.2) 52.8% (26.5, 79.1) 70.7% (52.4, 88.9)
Registo de imunização contra DPT+HepB
(n=61)
1ª Dose 88.2% (74.4, 100.0) 58.7% (32.5, 84.9) 73.7% (51.7, 95.7)
2a Dose 75.3% (54.6, 96.0) 53.3% (27.9, 78.8) 91.8% (80.5, 100.0)
3a Dose 87.7% (73.3, 100.0) 53.1% (26.6, 79.5) 62.6% (41.8, 83.3)
Registo de imunização contra Sarampo (n=61)
1ª Dose 81.6% (64.6, 98.5) 72.8% (48.9, 96.7) 70.3% (53.7, 86.9)
Completamente imunizado (no cartão) (n=61) 47.6% (17.2, 78.1) 41.9% (15.4, 68.4) 43.8% (24.0, 63.6)
Dose de Vitamina A (no cartão) (n=61)
Sim 58.0% (21.0, 95.0) 47.8% (26.9, 68.6) 70.0% (52.0, 88.1)
Não 36.3% (5.7, 66.9) 49.1% (28.0, 70.3) 24.6% (7.7, 41.6)
Não sabe 0.0% (0.0, 0.0) 3.1% (0.0, 9.4) 5.3% (0.0, 15.7)
Sem resposta 5.7% (0.0, 15.0) 0.0% (0.0, 0.0) 0.0% (0.0, 0.0)
Sem cartão de imunização (n=97) 17.5% (0.0, 35.4) 52.7% (37.6, 67.8) 14.0% (0.0, 28.9)
Vacinação comunicada (sem cartão) (n=36)
BCG 70.1% (16.5, 100.0) 28.9% (8.2, 49.6) 50.1% (17.1, 83.1)
Pólio 70.1% (16.5, 100.0) 33.9% (12.7, 55.1) 50.1% (17.1, 83.1)
DPT 70.1% (16.5, 100.0) 23.9% (4.0, 43.9) 33.5% (0.0, 80.1)
HepB 70.1% (16.5, 100.0) 23.9% (4.0, 43.9) 50.1% (17.1, 83.1)
Sarampo 70.1% (16.5, 100.0) 23.9% (4.0, 43.9) 16.9% (0.0, 50.2)
Estimativa dos completamente imunizados sem
cartão
(BCG+Pólio+DPT+HepB+Sarampo) (n=36) 70.1% (16.5, 100.0) 23.9% (4.0, 43.9) 16.9% (0.0, 50.2)
Estimativa global dos completamente imunizados
51.5% (22.0, 81.1) 32.4% (15.0, 49.9) 40.0% (22.1, 58.0)
(n=97)
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[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da amostragem
probabilística dos agregados familiares. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos da estratificação e
agrupamentos.

24
Tabela 20: Imunização de Crianças dos 13 aos 59 Meses
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
(n=119) (n=308) (n=164)
Chefe do agregado familiar apresenta
58.3% (48.8, 67.8) 38.4% (30.5, 46.3) 77.8% (69.7, 85.8)
cartão de imunização (n=591)
Registo de imunização contra BCG
(n=311)
1ª Dose 85.3% (75.2, 95.3) 93.0% (86.2, 99.7) 92.0% (86.8, 97.3)
Registo de imunização contra Pólio
(n=311)
1ª Dose 79.9% (67.7, 92.1) 80.7% (71.7, 89.6) 82.0% (73.7, 90.4)
2a Dose 68.2% (54.4, 82.0) 74.0% (61.3, 86.7) 86.1% (78.9, 93.3)
3a Dose 54.9% (37.1, 72.8) 62.4% (48.3, 76.5) 81.9% (72.9, 90.9)
4a Dose 45.8% (28.1, 63.6) 54.4% (40.0, 68.8) 76.1% (67.4, 84.9)
Registo de imunização contra
DPT+HepB (n=311)
1ª Dose 68.9% (54.0, 83.8) 71.9% (61.0, 82.8) 80.4% (70.8, 89.9)
2a Dose 56.1% (37.9, 74.3) 65.6% (51.8, 79.4) 85.2% (78.5, 91.9)
3a Dose 58.0% (43.1, 72.8) 67.8% (54.8, 80.7) 84.4% (76.1, 92.7)
Registo de imunização contra Sarampo
(n=311)
1ª Dose 67.3% (53.4, 81.2) 84.0% (76.4, 91.6) 89.3% (83.9, 94.6)
Completamente imunizado (do cartão)
37.4% (20.9, 53.9) 42.9% (29.2, 56.6) 64.9% (55.4, 74.4)
(n=311)
Dose de Vitamina A (do cartão) (n=311)
Sim 72.3% (57.2, 87.3) 57.6% (45.7, 69.4) 82.8% (76.0, 89.6)
Não 27.7% (12.7, 42.8) 41.7% (29.9, 53.6) 16.0% (9.4, 22.5)
Não sabe 0.0% (0.0, 0.0) 0.0% (0.0, 0.0) 1.2% (0.0, 3.6)
Sem resposta 0.0% (0.0, 0.0) 0.7% (0.0, 2.1) 0.0% (0.0, 0.0)
Sem cartão de imunização (n=591) 41.7% (32.2, 51.2) 61.6% (53.7, 69.5) 22.2% (14.2, 30.3)
Vacinação comunicada (sem cartão)
(n=280)
BCG 49.3% (33.0, 65.7) 42.9% (31.0, 54.9) 61.0% (43.1, 78.9)
Pólio 50.8% (36.0, 65.7) 41.6% (30.1, 53.1) 63.1% (45.2, 81.1)
DPT 45.7% (28.3, 63.0) 34.3% (23.0, 45.6) 56.6% (38.2, 75.0)
HepB 42.4% (24.6, 60.3) 36.4% (25.1, 47.8) 56.6% (39.1, 74.1)
Sarampo 39.1% (21.7, 56.5) 35.2% (23.9, 46.5) 52.7% (33.2, 72.2)
Estimativa dos completamente
imunizados sem cartão
(BCG+Pólio+DPT+HepB+Sarampo)
35.7% (19.1, 52.3) 30.1% (18.9, 41.4) 46.2% (27.4, 65.0)
(n=280)
Estimativa global dos completamente
36.7% (23.5, 49.8) 35.0% (24.5, 45.5) 60.7% (51.7, 69.8)
imunizados (n=591)
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da amostragem
probabilística dos agregados familiares. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos da estratificação e
agrupamentos.

25
A percentagem de famílias que apresentaram cartões de vacinação foi mais alta em Namacurra
(de 79 a mais de 90% dependendo do grupo etário), seguida de Alto Molócuè e Morrumbala. A
cobertura de vacinação entre os que apresentaram cartões segue o mesmo padrão geral, com
Namacurra a apresentar a melhor cobertura, e Morrumbala com um desempenho fraco no mesmo
grupo etário /combinações de doses de vacinações, enquanto Alto Molócuè teve um bom
desempenho para as outras combinações.

3.4 Saúde da Criança

As tabelas 21-23 mostram indicadores de saúde de entre todas as crianças dos 0-59 meses,
crianças dos 0-12 meses e crianças dos 13-59 meses. Várias perguntas exploravam os estados de
saúde mais comuns entre crianças abaixo dos 5 anos de idade, incluindo: febre, diarreia, e
problemas respiratórios (ver as tabelas 21- 23). A tabela 24 ilustra o conhecimento e práticas de
procura de provedores de cuidados sanitários em famílias com crianças abaixo dos 5 anos.

Tabela 21: Indicadores de Saúde da Criança dos 0-59 Meses


Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
Chefe do agregado familiar mostra o cartão
57.1% (45.3, 68.9) 46.5% (39.2, 53.8) 79.8% (73.9, 85.8)
de imunização (n=1230)
Criança teve febre no último mes (n=1230)
Sim 50.6% (44.9, 56.4) 34.4% (28.9, 40.0) 49.2% (42.5, 55.9)
Não 45.8% (40.1, 51.4) 63.6% (58.2, 69.0) 50.6% (43.8, 57.3)
Não sabe 2.2% (0.0, 4.4) 0.6% (0.0, 1.2) 0.2% (0.0, 0.6)
Sem resposta 1.4% (0.0, 3.0) 1.4% (0.4, 2.4) 0.0% (0.0, 0.0)
Pediu conselho ou tratamento para a febre
65.6% (52.3, 78.8) 69.1% (62.3, 75.9) 79.5% (72.9, 86.0)
(n=501)
Fonte do conselho/tratamento para a febre
(n=501)
Unidade sanitária 61.8% (47.1, 76.5) 53.3% (45.0, 61.6) 73.3% (65.1, 81.6)
Médico tradicional 2.3% (0.0, 5.4) 7.0% (2.7, 11.3) 3.4% (0.5, 6.2)
Outras 0.0% (0.0, 0.0) 8.8% (4.4, 13.2) 2.7% (0.0, 5.5)
Sem resposta 35.9% (22.6, 49.2) 30.9% (24.1, 37.7) 20.5% (14.0, 27.1)
Criança teve diarreia no último mes
(n=1230)
Sim 37.5% (31.8, 43.3) 24.3% (20.1, 28.5) 23.0% (17.8, 28.2)
Não 58.7% (52.6, 64.9) 74.3% (70.2, 78.3) 75.9% (70.9, 80.8)
Não sabe 3.0% (1.2, 4.8) 0.4% (0.0, 0.8) 0.7% (0.0, 2.0)
Sem resposta 0.7% (0.0, 1.8) 1.0% (0.1, 2.0) 0.4% (0.0, 1.3)
Pediu conselho ou tratamento para a
62.5% (50.3, 74.7) 63.8% (53.6, 73.9) 84.2% (77.2, 91.2)
diarreia (n=312)
Fonte do conselho/tratamento para a
diarreia (n=217)
Unidade sanitária 92.8% (85.1, 100.0) 74.3% (61.8, 86.9) 91.1% (84.9, 97.3)
Médico tradicional 4.9% (0.0, 12.1) 18.5% (7.7, 29.4) 4.8% (0.3, 9.3)
Outras 2.3% (0.0, 5.4) 7.1% (2.0, 12.3) 4.1% (0.0, 9.6)
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26
Tabela 21: Indicadores de Saúde da Criança dos 0-59 Meses, Continuação
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
Tratamento recebido para a diarreia
(n=217)
Não sabe 3.1% (0.0, 7.2) 0.0% (0.0, 0.0) 0.0% (0.0, 0.0)
Terapia de Rehidratação Oral 74.4% (62.0, 86.8) 74.4% (63.7, 85.0) 84.3% (75.4, 93.3)
Remédio tradicional 9.7% (1.1, 18.4) 16.2% (6.3, 26.1) 5.9% (0.7, 11.2)
Outros 0.0% (0.0, 0.0) 5.3% (0.7, 10.0) 9.8% (2.4, 17.1)
Alimentação 12.8% (4.4, 21.1) 4.1% (0.0, 8.5) 0.0% (0.0, 0.0)
Criança teve tosse ou dificuldades
27.4% (21.9, 32.8) 20.6% (15.9, 25.2) 23.9% (18.9, 28.9)
respiratórias no último mes (n=1212)
Criança teve respiração rápida ou
19.3% (13.2, 25.5) 15.9% (11.9, 20.0) 14.5% (11.1, 17.9)
superficial no último mes (n=1213)
Pediu conselho para o problema de
67.6% (50.3, 85.0) 76.7% (67.0, 86.4) 70.7% (53.4, 87.9)
respiração (n=134)
Criança foi levada à unidade sanitária por
57.1% (35.0, 79.3) 59.1% (44.3, 73.8) 68.7% (51.1, 86.3)
causa dos problemas de respiração (n=134)
Dormiu debaixo de uma rede mosquiteira
tratada com insecticida a noite passada
(n=1230)
Sim 34.7% (27.1, 42.3) 27.9% (22.2, 33.5) 38.5% (32.8, 44.3)
Não 62.3% (55.7, 68.9) 70.5% (65.2, 75.9) 61.2% (55.5, 67.0)
Não sabe 2.3% (0.0, 4.5) 0.3% (0.0, 0.6) 0.0% (0.0, 0.0)
Sem resposta 0.7% (0.0, 1.8) 1.3% (0.2, 2.5) 0.2% (0.0, 0.6)
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da amostragem
probabilística dos agregados familiares. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos da estratificação e
agrupamentos.

Tabela 22: Indicadores de Saúde da Criança dos 0-12 Meses


Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
Criança teve febre no último mes (n=639)
Sim 49.5% (37.9, 61.2) 33.7% (26.6, 40.7) 50.6% (43.4, 57.9)
Não 45.8% (34.5, 57.1) 64.6% (57.6, 71.5) 49.4% (42.1, 56.6)
Não sabe 2.3% (0.0, 4.8) 0.5% (0.0, 1.2) 0.0% (0.0, 0.0)
Sem resposta 2.3% (0.0, 5.1) 1.2% (0.0, 2.5) 0.0% (0.0, 0.0)
Procurou conselho ou tratamento para a
59.1% (41.1, 77.0) 69.1% (59.4, 78.7) 82.5% (74.6, 90.4)
febre (n=261)
Procurou conselho/tratamento para a febre
(n=261)
Unidade sanitária 57.5% (39.7, 75.3) 53.5% (42.1, 64.8) 79.7% (70.6, 88.8)
Medico tradicional 0.0% (0.0, 0.0) 6.3% (1.7, 11.0) 2.8% (0.0, 6.6)
Outros 0.0% (0.0, 0.0) 9.2% (2.6, 15.9) 0.0% (0.0, 0.0)
Sem resposta 42.5% (24.7, 60.3) 30.9% (21.3, 40.6) 17.5% (9.6, 25.4)
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27
Tabela 22: Indicadores de Saúde da Criança dos 0-12 Meses, Continuação
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
Criança teve diarreia no mês passado
(n=639)
Sim 42.3% (33.1, 51.4) 25.4% (20.0, 30.9) 30.1% (21.7, 38.5)
Não 54.6% (45.0, 64.2) 73.3% (68.1, 78.6) 68.6% (60.5, 76.6)
Não sabe 2.3% (0.0, 4.8) 0.5% (0.0, 1.1) 1.3% (0.0, 3.8)
Sem resposta 0.8% (0.0, 2.5) 0.8% (0.0, 1.9) 0.0% (0.0, 0.0)
Pediu conselho ou tratamento para a
71.3% (57.9, 84.7) 60.8% (47.7, 73.9) 84.6% (75.7, 93.5)
diarreia (n=180)
Fonte do conselho/tratamento para a
diarreia (n=129)
Unidade sanitária 93.5% (86.5, 100.0) 76.8% (62.3, 91.4) 90.4% (81.9, 98.9)
Médico tradicional 2.7% (0.0, 8.0) 12.2% (3.1, 21.3) 3.7% (0.0, 8.8)
Outras 3.8% (0.0, 8.8) 11.0% (1.5, 20.4) 5.9% (0.0, 13.7)
Tratamento recebido para a diarreia
(n=129)
Não sabe 2.5% (0.0, 7.0) 0.0% (0.0, 0.0) 0.0% (0.0, 0.0)
Terapia de Rehidratação Oral 81.7% (68.6, 94.9) 84.3% (74.6, 94.0) 84.0% (72.8, 95.2)
Remédio tradicional 2.7% (0.0, 8.0) 9.3% (1.4, 17.2) 7.0% (0.1, 13.9)
Outros 0.0% (0.0, 0.0) 1.5% (0.0, 4.5) 9.0% (0.0, 18.0)
Alimentação 13.1% (2.4, 23.8) 4.9% (0.0, 11.7) 0.0% (0.0, 0.0)
Criança teve tosse ou dificuldades
26.9% (18.9, 34.8) 22.1% (15.4, 28.8) 22.9% (16.5, 29.4)
respiratórias no último mês (n=629)
Criança teve respiração rápida ou
18.1% (11.2, 25.0) 18.2% (12.6, 23.8) 14.4% (9.8, 19.1)
superficial no último mes (n=629)
Pediu conselho para o problema de
58.6% (38.4, 78.7) 75.5% (60.8, 90.2) 71.8% (45.3, 98.4)
respiração (n=73)
Criança foi levada à unidade sanitária por
51.7% (21.1, 82.4) 69.3% (50.8, 87.8) 75.9% (49.3, 100.0)
causa dos problemas de respiração (n=73)
Dormiu debaixo de uma rede mosquiteira
tratada com insecticida a noite passada
(n=639)
Sim 38.2% (28.8, 47.6) 32.5% (24.9, 40.1) 40.6% (31.8, 49.3)
Não 60.2% (51.3, 69.0) 66.0% (58.8, 73.2) 59.4% (50.7, 68.2)
Não sabe 1.6% (0.0, 4.7) 0.0% (0.0, 0.0) 0.0% (0.0, 0.0)
Sem resposta 0.0% (0.0, 0.0) 1.5% (0.0, 2.9) 0.0% (0.0, 0.0)
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da amostragem
probabilística dos agregados familiares. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos da estratificação e
agrupamentos.

28
Tabela 23: Indicadores de Saúde da Criança dos 13-59 Meses
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
Criança teve febre no último mês (n=591)
Sim 51.6% (42.2, 61.0) 35.2% (29.1, 41.4) 47.6% (38.3, 56.9)
Não 45.7% (37.6, 53.9) 62.5% (56.5, 68.6) 51.9% (42.6, 61.3)
Não sabe 2.1% (0.0, 4.9) 0.7% (0.0, 1.8) 0.5% (0.0, 1.4)
Sem resposta 0.7% (0.0, 2.0) 1.5% (0.2, 2.8) 0.0% (0.0, 0.0)
Procurou conselho ou tratamento para a febre
71.1% (57.2, 84.9) 69.2% (59.4, 79.0) 75.9% (65.2, 86.5)
(n=240)
Fonte do conselho/tratamento para a febre
(n=240)
Unidade sanitária 65.5% (48.5, 82.5) 53.2% (41.8, 64.5) 65.7% (52.7, 78.8)
Medico tradicional 4.2% (0.0, 10.1) 7.6% (1.1, 14.1) 4.1% (0.0, 8.7)
Outra 0.0% (0.0, 0.0) 8.4% (2.8, 13.9) 6.0% (0.1, 11.9)
Sem resposta 30.3% (16.4, 44.2) 30.8% (21.0, 40.6) 24.1% (13.5, 34.8)
Criança teve diarreia no último mês (n=591)
Sim 33.3% (21.6, 45.0) 23.1% (17.5, 28.7) 15.0% (9.9, 20.1)
Não 62.4% (50.3, 74.5) 75.3% (69.8, 80.8) 84.1% (78.9, 89.2)
Não sabe 3.6% (0.8, 6.3) 0.2% (0.0, 0.7) 0.0% (0.0, 0.0)
Sem resposta 0.7% (0.0, 2.0) 1.3% (0.2, 2.5) 0.9% (0.0, 2.7)
Procurou conselho ou tratamento para diarreia
52.5% (38.4, 66.6) 67.2% (56.5, 78.0) 83.5% (68.5, 98.5)
(n=132)
Fonte do conselho/tratamento para a diarreia
(n=88)
Unidade sanitária 91.7% (79.8, 100.0) 71.7% (53.6, 89.9) 92.7% (82.8, 100.0)
Médico tradicional 8.3% (0.0, 20.2) 25.1% (7.0, 43.2) 7.3% (0.0, 17.2)
Outros 0.0% (0.0, 0.0) 3.2% (0.0, 7.7) 0.0% (0.0, 0.0)
Tratamento recebido para diarreia (n=88)
Não sabe 4.1% (0.0, 11.2) 0.0% (0.0, 0.0) 0.0% (0.0, 0.0)
Terapia de Rehidratação Oral 63.2% (41.7, 84.6) 64.1% (46.1, 82.1) 85.0% (72.1, 97.9)
Remédio tradicional 20.5% (2.1, 38.8) 23.3% (5.3, 41.3) 3.5% (0.0, 10.3)
Outro 0.0% (0.0, 0.0) 9.3% (0.3, 18.3) 11.5% (0.0, 23.1)
Alimentação 12.3% (0.0, 27.3) 3.3% (0.0, 9.7) 0.0% (0.0, 0.0)
Criança teve tosse ou dificuldades
27.8% (20.0, 35.6) 19.0% (14.0, 24.0) 24.9% (18.3, 31.6)
respiratórias no último mês (n=583)
Criança teve respiração rápida ou superficial
20.4% (12.8, 28.0) 13.6% (8.7, 18.5) 14.5% (9.5, 19.6)
no mês passado (n=584)
Pediu conselho para o problema de respiração
73.3% (50.9, 95.6) 78.5% (62.6, 94.5) 69.4% (45.9, 92.8)
(n=61)
Criança foi levada a unidade sanitária por
60.5% (35.0, 85.9) 44.2% (21.2, 67.1) 60.7% (36.3, 85.1)
causa dos problemas de respiração (n=61)
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29
Tabela 23: Indicadores de Saúde da Criança dos 13-59 Meses, Continuação
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
Dormiu debaixo de uma rede mosquiteira
tratada com insecticida a noite passada
(n=591)
Sim 31.6% (22.7, 40.4) 23.0% (16.4, 29.6) 36.3% (28.8, 43.8)
Não 64.2% (55.9, 72.6) 75.2% (68.8, 81.7) 63.2% (55.6, 70.9)
Não sabe 2.8% (0.0, 6.5) 0.5% (0.0, 1.3) 0.0% (0.0, 0.0)
Sem resposta 1.4% (0.0, 3.3) 1.2% (0.0, 2.6) 0.5% (0.0, 1.4)
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da amostragem
probabilística dos agregados familiares. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos da estratificação e
agrupamentos.

Tabela 24: Práticas de Saúde da Criança /Conhecimento nos Agregados Familiares com
crianças dos 0-59 Meses
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
Locais identificados para receber a
vacinação, se for necessário (n=2337)
Hospital 82.9% (76.4, 89.4) 68.6% (63.3, 73.8) 87.1% (84.0, 90.3)
Unidade sanitária 51.7% (44.1, 59.4) 15.4% (11.6, 19.2) 37.2% (31.1, 43.4)
Escola 16.9% (13.8, 19.9) 15.4% (11.6, 19.1) 27.7% (23.0, 32.5)
Brigada móvel 10.6% (6.9, 14.3) 14.4% (11.1, 17.8) 8.7% (6.1, 11.3)
Igreja 0.2% (0.0, 0.7) 0.8% (0.3, 1.2) 1.0% (0.2, 1.8)
Médico tradicional 0.0% (0.0, 0.0) 0.5% (0.1, 0.8) 0.1% (0.0, 0.4)
Locais de assistência 0.4% (0.0, 0.9) 0.5% (0.0, 1.1) 0.1% (0.0, 0.4)
Outros 0.2% (0.0, 0.7) 1.3% (0.5, 2.0) 0.6% (0.0, 1.1)
Não sabe 1.0% (0.0, 2.1) 5.0% (3.4, 6.6) 2.8% (1.5, 4.2)
Motivo para vacinação das crianças (n=2337)
Não sabe 6.8% (4.1, 9.5) 10.0% (7.8, 12.2) 10.4% (7.1, 13.6)
Curá-las 6.8% (3.5, 10.1) 11.1% (8.1, 14.0) 6.8% (4.5, 9.1)
Proteger contra doenças 61.7% (53.6, 69.9) 49.3% (44.2, 54.3) 49.9% (44.4, 55.3)
Ajudá-las a crescerem saudáveis 23.1% (17.3, 28.8) 26.0% (22.7, 29.3) 32.1% (25.9, 38.3)
Outras 0.3% (0.0, 0.7) 2.0% (1.0, 3.0) 0.1% (0.0, 0.4)
Sem resposta 1.3% (0.4, 2.3) 1.8% (0.9, 2.6) 0.8% (0.2, 1.3)
A crianças com diarreias devem receber mais
ou menos líquidos ? (n=2337)
Mesma quantidade 13.1% (8.3, 18.0) 8.6% (6.4, 10.8) 8.7% (6.4, 11.1)
Mais 26.4% (22.4, 30.4) 20.8% (17.9, 23.7) 27.1% (23.5, 30.6)
Menos 46.5% (39.2, 53.8) 56.0% (52.5, 59.5) 37.3% (33.2, 41.4)
Sem resposta 14.0% (10.1, 18.0) 14.6% (12.4, 16.8) 26.9% (23.5, 30.3)
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30
Tabela 24: Práticas de Saúde da Criança /Conhecimento nos Agregados Familiares com crianças dos
0-59 Meses, Continuação
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
Ouviu falar da disponibilidade local dum
produto contra a diarreia (n=2337)
Sim 50.0% (42.4, 57.5) 39.9% (35.7, 44.1) 68.9% (65.1, 72.7)
Não 33.6% (27.3, 39.9) 43.5% (39.5, 47.5) 7.3% (5.1, 9.6)
Não sabe 4.9% (2.4, 7.3) 4.9% (2.9, 6.9) 1.0% (0.3, 1.8)
Sem resposta 11.6% (8.6, 14.6) 11.7% (9.7, 13.7) 22.7% (19.5, 26.0)
Conhecimento sobre quando uma criança
precisa de atendimento médico imediato
(n=2337)
Mais que duas correctas 12.6% (8.8, 16.4) 1.6% (0.9, 2.3) 6.3% (4.5, 8.0)
Uma correcta 38.6% (32.0, 45.3) 37.4% (33.8, 41.0) 35.7% (32.5, 38.8)
Duas correctas 28.3% (23.4, 33.3) 19.1% (16.5, 21.8) 17.8% (15.0, 20.7)
Não sabe 2.4% (1.0, 3.7) 6.4% (4.8, 8.1) 5.2% (3.0, 7.5)
Sem resposta 9.8% (6.7, 12.9) 10.7% (8.8, 12.6) 22.3% (18.9, 25.6)
Nenhuma correcta 8.3% (5.6, 11.0) 24.7% (20.5, 29.0) 12.7% (9.7, 15.8)
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da amostragem
probabilística dos agregados familiares. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos da estratificação e
agrupamentos.
[c] As percentagens podem perfazer um somatório maior que 100%.

A maioria das inquiridas de Alto Molócuè mencionou uma maior proporção de crianças com
febres, diarreia e problemas respiratórios, tanto no geral e em cada grupo etário (<12 meses e 13-
59 meses de idade). Em Namacurra houve mais agregados familiares que afirmaram ter
procurado conselho ou tratamento para diarreia em todos os grupos etários. As inquiridas em
Alto Molócuè apresentaram menor probabilidade de pedirem conselho ou tratamento para febre e
doenças respiratórias comparativamente aos outros dois distritos, particularmente quando se
apresentassem em crianças com 12 meses ou mais novas. Morrumbala teve a percentagem mais
baixa de crianças que haviam dormido debaixo de uma rede mosquiteira na noite anterior,
seguido de Alto Molócuè, e depois Namacurra.

As inquiridas de Alto Molócuè apresentaram maior conhecimento de indicadores de saúde da


criança, seguidos de Namacurra e, por último Morrumbala. O conhecimento sobre a
rehidratação, quando a criança tivesse diarreia parece ser de certa forma deficiente, uma vez que
mais mães afirmaram que deveriam dar menos líquidos às crianças quando estas tivessem
diarreia nos três distritos; a percentagem de famílias que deram a resposta correcta de ‘deve-se
administrar mais líquidos a criança com diarreia ' variava de 20-27%. O conhecimento sobre o
momento em que a criança precisa de atendimento médico foi baixo, com 35-39% das inquiridas
a mencionarem apenas uma resposta correcta nos três distritos.

31
3.5 Malária

A tabela 25 apresenta uma informação resumida sobre a incidência e prevenção da malária.

Tabela 25: Ocorrência e Prevenção da Malária


Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
Teve malária (n=2934)
Não sabe 2.2% (0.8, 3.6) 5.2% (3.4, 7.0) 0.8% (0.2, 1.3)
Sim agora 8.1% (5.6, 10.6) 7.4% (5.4, 9.3) 6.8% (5.1, 8.6)
Sim recentemente 19.5% (16.2, 22.8) 12.8% (10.5, 15.2) 16.7% (14.3, 19.0)
Sim no passado 28.7% (24.7, 32.8) 21.0% (17.4, 24.5) 26.7% (23.2, 30.2)
Sem resposta 1.0% (0.2, 1.8) 0.8% (0.4, 1.2) 0.3% (0.0, 0.6)
Não 40.5% (35.2, 45.7) 52.9% (48.6, 57.2) 48.8% (44.2, 53.5)
Se alguma vez teve malária, duração desde a
12 (1, 36) 9 (1, 24) 12 (1, 24)
última infecção (meses) (n=1393)
Inventário das redes mosquiteiras do agregado
familiar (n=2934)
Nenhuma 36.2% (30.7, 41.7) 67.3% (63.5, 71.2) 46.2% (41.4, 51.0)
Menos que o número de camas/esteiras 20.7% (16.6, 24.8) 6.4% (4.9, 7.9) 14.3% (12.3, 16.3)
Uma para cada cama/esteira 37.1% (32.9, 41.4) 22.3% (19.4, 25.2) 37.2% (32.5, 42.0)
Mais do que o número de camas/esteiras 3.5% (2.2, 4.9) 1.0% (0.4, 1.6) 1.4% (0.5, 2.3)
Não sabe 0.6% (0.0, 1.2) 1.5% (0.7, 2.2) 0.3% (0.0, 0.6)
Sem resposta 1.8% (0.8, 2.8) 1.5% (0.8, 2.2) 0.6% (0.1, 1.1)
Número de redes mosquiteiras compradas
0 (0, 1) 0 (0, 1) 1 (0, 2)
(n=1325)
Uma ou mais redes mosquiteiras compradas 23.1% (18.4, 27.8) 13.2% (10.9, 15.5) 33.1% (30.1, 36.2)
Número de redes mosquiteiras doadas
1 (1, 2) 1 (0, 2) 1 (0, 1)
(n=1337)
Uma ou mais redes mosquiteiras doadas 47.7% (42.1, 53.2) 21.2% (17.8, 24.5) 27.7% (23.4, 32.0)
A inquirida dormiu debaixo de uma rede
mosquiteira na noite anterior (n=2934)
Sim 34.8% (30.1, 39.6) 21.6% (18.6, 24.6) 33.1% (29.6, 36.7)
Não 64.2% (59.3, 69.1) 77.1% (74.1, 80.1) 65.1% (61.5, 68.7)
Não sabe 0.1% (0.0, 0.4) 0.3% (0.0, 0.6) 0.7% (0.1, 1.4)
Sem resposta 0.8% (0.1, 1.5) 1.0% (0.4, 1.6) 1.0% (0.2, 1.9)
Durante a última gravidez, a inquirida dormiu
debaixo de uma rede mosquiteira (n=2505)
Sim 37.0% (31.7, 42.4) 23.5% (19.9, 27.2) 43.8% (39.2, 48.4)
Não 58.0% (52.5, 63.5) 71.3% (67.6, 75.0) 53.1% (48.7, 57.5)
Não sabe 0.6% (0.0, 1.2) 2.3% (1.4, 3.2) 0.3% (0.0, 0.7)
Sem resposta 4.4% (2.6, 6.1) 2.9% (1.9, 3.9) 2.8% (1.2, 4.4)
[a] As variáveis contínuas são apresentadas como estimativas ponderadas de mediana (serie interquatilica), com cada observação sendo ponderada pelo
inverso da amostragem probabilística das famílias.
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da amostragem
probabilística dos agregados familiares. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos da estratificação e
agrupamentos.

32
A proporção de inquiridas que afirmaram ter tido malária (no presente ou no passado) varia de
41% a 56%, sendo a mais baixa a de Morrumbala, seguida de Namacurra e a mais alta em Alto
Molócuè. Morrumbala apresenta a mais alta proporção de agregados familiares que não tem rede
mosquiteira (67.3%) seguida de Namacurra (45.9%) e Alto Molócuè (36%). A proporção de
inquiridas que dormiram debaixo de uma rede mosquiteira na noite passada e durante a ultima
gravidez, seguiu o mesmo padrão, com a proporção mais baixa apresentada em Morrumbala, e
todos os três distritos apresentaram proporções mais baixas do que as proporções da amostra de
toda a Zambézia.

3.6 Conhecimento dos Serviços de HIV

As tabelas 26 e 27 apresentam informação resumida sobre serviços de saúde relacionados com o


HIV e sobre o conhecimento do HIV. A tabela 28 analisa a utilização dos cuidados sanitários e a
respectiva satisfação.

Tabela 26: Serviços de HIV


Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
Alguma vez recebeu ATS (n=2934) 13.9% (10.5, 17.3) 9.0% (6.7, 11.3) 13.8% (11.4, 16.2)
Tem conhecimento dos serviços de
aconselhamento e testagem (n=2934)
Sim 27.7% (22.7, 32.8) 19.2% (15.6, 22.8) 41.2% (36.8, 45.6)
Não 66.6% (61.3, 71.8) 73.9% (69.9, 77.9) 55.4% (51.5, 59.4)
Não sabe 4.3% (2.7, 5.8) 5.8% (3.6, 7.9) 2.9% (1.7, 4.0)
Sem resposta 1.4% (0.4, 2.3) 1.1% (0.5, 1.6) 0.5% (0.0, 1.0)
Entre as inquiridas que têm conhecimento do ATS:
Locais identificados para receber o ATSc
(n=812)
Hospital 86.8% (81.4, 92.2) 92.3% (88.7, 95.9) 86.0% (81.7, 90.2)
Unidade sanitária 40.9% (33.2, 48.5) 15.9% (9.6, 22.2) 32.5% (26.5, 38.4)
Escola 10.0% (5.3, 14.8) 9.9% (5.3, 14.5) 11.9% (8.4, 15.4)
Igreja 1.0% (0.0, 2.3) 2.7% (0.7, 4.7) 5.1% (2.3, 7.9)
Médico tradicional 0.4% (0.0, 1.3) 0.0% (0.0, 0.0) 1.2% (0.0, 2.3)
Outros 0.0% (0.0, 0.0) 0.8% (0.0, 1.8) 0.3% (0.0, 0.8)
Não sabe 0.4% (0.0, 1.3) 0.0% (0.0, 0.0) 4.6% (1.8, 7.4)
Recebeu o ATS nos últimos 6 meses
(n=812)
Sim 37.8% (31.4, 44.2) 37.3% (30.5, 44.1) 24.1% (20.2, 28.0)
Não 61.3% (54.8, 67.8) 61.7% (54.9, 68.4) 74.9% (70.9, 79.0)
Não sabe 0.0% (0.0, 0.0) 0.0% (0.0, 0.0) 1.0% (0.0, 2.1)
Sem resposta 0.9% (0.0, 2.2) 1.1% (0.0, 2.2) 0.0% (0.0, 0.0)
Recebeu o resultado do ATS (n=260) 75.5% (64.2, 86.9) 81.7% (74.0, 89.4) 70.9% (61.4, 80.4)
Continua na Página Seguinte...

33
Tabela 26: Serviços de HIV, Continuação
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
Recebeu o ATS antes dos últimos 6 meses
(n=812)
Sim 36.1% (28.8, 43.5) 33.4% (25.8, 41.0) 27.1% (23.0, 31.2)
Não 62.9% (55.6, 70.2) 64.7% (57.4, 72.1) 72.6% (68.6, 76.7)
Não sabe 0.5% (0.0, 1.4) 0.4% (0.0, 1.1) 0.3% (0.0, 0.8)
Sem resposta 0.5% (0.0, 1.4) 1.5% (0.1, 2.9) 0.0% (0.0, 0.0)
Recebeu o resultado do ATS (n=250) 75.1% (63.8, 86.5) 85.8% (76.8, 94.8) 75.7% (65.5, 85.9)
Alguma vez recebeu o ATS (n=812) 50.0% (42.6, 57.5) 46.8% (39.3, 54.3) 33.4% (29.0, 37.8)
Acredita que vale a pena fazer o teste e
saber o estado do HIV (n=812)
Sim 52.6% (45.8, 59.3) 38.3% (31.4, 45.2) 62.8% (57.5, 68.1)
Não 39.6% (33.2, 46.1) 55.2% (48.2, 62.2) 31.2% (25.8, 36.5)
Não sabe 7.3% (3.6, 11.0) 4.2% (1.9, 6.5) 4.8% (2.2, 7.4)
Sem resposta 0.5% (0.0, 1.4) 2.3% (0.5, 4.1) 1.3% (0.1, 2.4)
Ouviu dizer que existe um tratamento para
o SIDA chamado TARV (n=2934)
Sim 30.9% (26.5, 35.4) 16.6% (13.4, 19.8) 32.3% (28.1, 36.5)
Não 56.9% (52.2, 61.7) 69.9% (66.1, 73.6) 58.7% (54.3, 63.0)
Não sabe 10.8% (8.2, 13.3) 12.0% (8.9, 15.1) 8.7% (6.7, 10.6)
Sem resposta 1.4% (0.5, 2.3) 1.5% (0.7, 2.3) 0.4% (0.0, 0.7)
Entre as inquiridas que têm conhecimento do TARV:
Locais identificados para receber o TARV
(n=728)
Hospital 68.2% (58.3, 78.1) 90.5% (86.3, 94.8) 85.8% (81.6, 89.9)
Unidade sanitária 38.5% (30.8, 46.1) 7.7% (3.0, 12.4) 27.0% (19.6, 34.3)
Escola 6.8% (3.2, 10.3) 9.1% (4.6, 13.5) 6.4% (3.4, 9.4)
Igreja 1.5% (0.1, 2.9) 0.9% (0.0, 2.1) 3.2% (1.2, 5.3)
Médico tradicional 0.0% (0.0, 0.0) 1.3% (0.0, 2.8) 0.7% (0.0, 1.8)
Outros 0.0% (0.0, 0.0) 0.0% (0.0, 0.0) 0.0% (0.0, 0.0)
Não sabe 0.2% (0.0, 0.6) 0.9% (0.0, 2.3) 0.7% (0.0, 1.7)
TARV ajuda as pessoas com HIV a serem
mais saudáveis (n=728)
Sim 56.0% (46.4, 65.7) 56.3% (48.2, 64.3) 66.4% (59.9, 73.0)
Não 29.8% (22.0, 37.5) 35.9% (28.0, 43.8) 17.1% (12.0, 22.1)
Não sabe 13.7% (8.3, 19.2) 5.9% (2.7, 9.0) 16.1% (11.4, 20.9)
Sem resposta 0.4% (0.0, 1.2) 2.0% (0.0, 4.2) 0.4% (0.0, 1.1)
Os médicos tradicionais podem ajudar as
pessoas com HIV (n=728)
Sim 25.3% (18.4, 32.3) 34.7% (26.5, 42.9) 16.9% (11.6, 22.2)
Não 58.5% (50.3, 66.6) 52.9% (44.5, 61.3) 62.6% (56.3, 69.0)
Não sabe 16.2% (9.6, 22.8) 8.8% (4.8, 12.9) 19.8% (14.8, 24.8)
Sem resposta 0.0% (0.0, 0.0) 3.6% (0.9, 6.3) 0.7% (0.0, 1.6)

34
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da amostragem
probabilística dos agregados familiares. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos da estratificação e
agrupamentos.
[c] As percentagens podem perfazer um somatório maior que 100%.

Os dados sobre o aconselhamento e testagem em HIV aparentemente apresentam resultados


contraditórios para Namacurra. A proporção de inquiridas que já ouviram falar da existência de
serviços de aconselhamento e testagem em HIV é a mais elevada em Namacurra (41%), quando
comparada com Morrumbala (19%) e Alto Molócuè (28%). Contudo, a proporção (entre os que
já haviam ouvido falar dos serviços de AT) das entrevistadas que diziam ter recebido serviços de
AT é semelhante entre Namacurra, Morrumbala e Alto Molócuè. Parece uma contradição em
relação aos dados que indicam que Namacurra tem a mais elevada proporção de inquiridas que
acreditam valer a pena fazer o teste e saber o seu estado de HIV, mas isso pode reflectir
disponibilidade ou acesso à testagem.

O conhecimento de que a infecção do HIV pode ser tratada foi mencionado por muitas inquiridas
em Namacurra (32%) e Alto Molócuè (31%) do que em Morrumbala (16%). Entre as que tinham
conhecimento do TARV, havia algumas diferenças sobre se as inquiridas acreditavam que os
médicos tradicionais podiam ajudar as pessoas HIV+, com Morrumbala a indicar a mais elevada
proporção de ‘Sim’ a esta pergunta (35%).

3.7 Conhecimento da prevenção e transmissão do HIV

Transmissão entre adultos: Prevenção entre adultos:


• Sexo anal, vaginal ou oral sem protecção, • Uso de preservativos, profilaxia ou outro
• Contacto directo com sangue ou outros tipo de protecção feito de látex,
fluidos corporais, • Abstinência sexual ou retrazo da primeira
• Partilha de agulhas, relação sexual,
• Transfusões sanguíneas inseguras, • Ter um único parceiro sexual, depois de
• Acidentes no hospital ou locais de tomar conhecimento que os dois estão
cuidados sanitários. saudáveis

Transmissão da mãe para o filho: Prevenção da transmissão da mãe para o filho:


• Antes do nascemento ou durante o parto, • Prevenção da infecção nos futuros pais,
• Através do leite materno, se a mãe e • Evitar a gravidez quando a mãe é HIV+,
infectada e não recebe TARV. • Usar o TARV durante a gravidez,
• Usar o TARV para o recém-nascido,
• Usar práticas seguras para o aleitamento
infantil, ao invés do aleitamento materno.

35
Tabela 27: Conhecimento do HIV
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
Quando inquerida de que forma um homem
ou mulher adulto pode transmitir o HIV
(n=2934)
Nenhuma 14.3% (11.5, 17.1) 39.0% (34.1, 43.9) 24.1% (20.4, 27.9)
Uma resposta correcta 39.0% (35.3, 42.6) 26.2% (23.1, 29.3) 35.1% (31.1, 39.1)
Duas respostas correctas 31.7% (28.4, 35.1) 7.9% (6.2, 9.6) 11.7% (9.2, 14.3)
Não sabe 12.1% (9.5, 14.7) 24.0% (20.1, 27.8) 27.2% (22.8, 31.6)
Sem resposta 3.0% (1.7, 4.3) 2.9% (1.9, 4.0) 1.8% (0.9, 2.8)
Quando inquerida sobre como pervenir a
transmissão do HIV (n=2934)
Nenhuma 25.3% (21.9, 28.8) 35.6% (30.9, 40.4) 27.9% (23.6, 32.2)
Uma resposta correcta 37.1% (33.3, 41.0) 29.9% (26.9, 33.0) 32.8% (29.0, 36.6)
Duas respostas correctas 18.9% (16.1, 21.8) 6.2% (4.6, 7.8) 7.9% (5.7, 10.2)
Não sabe 16.4% (13.3, 19.4) 25.2% (20.6, 29.7) 27.7% (24.2, 31.3)
Sem resposta 2.3% (1.2, 3.3) 3.1% (2.1, 4.1) 3.6% (1.9, 5.3)
Quando inquerida de que forma a mãe
pode transmitir o HIV (n=2934)
Nenhuma 16.2% (13.3, 19.1) 33.1% (28.6, 37.7) 28.2% (24.6, 31.9)
Uma resposta correcta 49.6% (45.8, 53.3) 33.4% (29.9, 36.9) 30.6% (26.2, 34.9)
Duas respostas correctas 16.5% (13.5, 19.4) 7.5% (5.7, 9.2) 6.5% (4.6, 8.4)
Não sabe 15.3% (12.4, 18.3) 23.3% (19.1, 27.5) 31.8% (27.2, 36.4)
Sem resposta 2.4% (1.4, 3.5) 2.7% (1.6, 3.8) 3.0% (1.4, 4.5)
Quando inquerida como se pode previr a
transmissão do HIV da mãe para o filho
(n=2934)
Nenhuma 21.6% (18.0, 25.1) 34.7% (29.9, 39.5) 30.7% (27.2, 34.1)
Uma resposta correcta 24.5% (21.0, 28.0) 23.4% (20.7, 26.1) 22.2% (19.2, 25.1)
Duas respostas correctas 26.0% (22.7, 29.2) 10.1% (8.0, 12.1) 7.6% (5.0, 10.3)
Não sabe 25.0% (21.3, 28.7) 28.0% (23.5, 32.6) 35.7% (31.0, 40.4)
Sem resposta 3.0% (1.6, 4.4) 3.8% (2.8, 4.9) 3.9% (2.3, 5.4)
Possibilidade da inquerida ficar infectada
pelo HIV (n=2934)
Grande possibilidade 7.0% (5.1, 8.8) 7.1% (5.0, 9.2) 5.4% (3.6, 7.2)
Pequena possibilidade 22.9% (18.7, 27.1) 12.9% (10.7, 15.0) 12.3% (10.1, 14.4)
Não sabe 55.3% (49.8, 60.9) 47.9% (43.3, 52.5) 45.7% (41.2, 50.2)
Sem resposta 3.4% (2.3, 4.6) 4.6% (3.5, 5.7) 3.9% (2.5, 5.3)
Já infectada 2.0% (1.1, 2.9) 0.7% (0.3, 1.2) 0.7% (0.1, 1.3)
Nenhuma possibilidade 9.4% (6.7, 12.1) 26.8% (23.5, 30.2) 32.1% (28.0, 36.1)
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36
Tabela 27: Conhecimento do HIV, Continuação
Alto Molócuè Morrumbala Namacurra
(95% CI) (95% CI) (95% CI)
Acredita que a SIDA tem cura (n=2934)
Sim 2.1% (0.7, 3.5) 4.1% (2.6, 5.6) 9.1% (6.3, 12.0)
Não 74.4% (70.2, 78.6) 72.9% (68.4, 77.3) 57.9% (54.0, 61.8)
Não sabe 21.0% (17.4, 24.6) 19.6% (15.4, 23.8) 32.3% (28.4, 36.1)
Sem resposta 2.5% (1.4, 3.7) 3.4% (2.2, 4.6) 0.7% (0.1, 1.3)
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da amostragem
probabilística dos agregados familiares. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos da estratificação e
agrupamentos.

No geral, as inquiridas de Alto Molócuè tinham melhores conhecimentos da transmissão do HIV;


com uma elevada proporção de inquiridas que sabiam uma e duas respostas correctas em todas as
perguntas sobre transmissão, em comparação com Namacurra e Morrumbala. Morrumbala e
Namacurra não apresentaram muita diferença nos padrões do conhecimento das inquiridas sobre
a transmissão do HIV entre si. Uma pequena proporção de inquiridas (9%) acredita não haver
possibilidade de infecção pessoal pelo HIV em Alto Molócuè, em comparação com 27% em
Morrumbala e 32% em Namacurra. Poucas inquiridas acreditam que haja uma grande
possibilidade de ficarem infectadas, variando de cerca de 5 a 7% nos três distritos; contudo, 2 a
9% das inquiridas nos três distritos acreditam que a SIDA tem cura e de um quinto a um terço
das inquiridas não sabiam se tem cura ou não.

3.8 Acesso e satisfação com a prestação de cuidados e serviços em saúde

Tabela 28: Acesso a Cuidados Sanitários e Satisfação


Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
Alguma vez visitou uma unidade sanitária
do estado por motivo de doença b (n=2934)
Sim 60.9% (55.7, 66.0) 46.7% (41.2, 52.3) 74.2% (70.4, 78.1)
Não 38.1% (33.0, 43.2) 51.3% (45.8, 56.8) 25.5% (21.8, 29.3)
Não sabe 0.0% (0.0, 0.0) 0.7% (0.2, 1.2) 0.2% (0.0, 0.6)
Sem resposta 1.0% (0.2, 1.8) 1.2% (0.7, 1.8) 0.0% (0.0, 0.0)
Entre as que alguma vez visitaram uma
unidade sanitária do estado:
Quanto tempo passa desde a última visita
2 (1, 3) 2 (1, 3) 2 (1, 4)
(meses)a (n=1702)
Foi bem tratada pelos técnicos da saúde b
(n=1710)
Sim 87.0% (83.3, 90.7) 92.3% (89.8, 94.7) 94.3% (92.1, 96.6)
Não 12.1% (8.3, 15.9) 7.1% (4.8, 9.5) 5.5% (3.3, 7.7)
Não sabe 0.5% (0.0, 1.2) 0.0% (0.0, 0.0) 0.1% (0.0, 0.4)
Sem resposta 0.3% (0.0, 0.8) 0.6% (0.0, 1.3) 0.0% (0.0, 0.0)
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37
Tabela 28: Acesso a Cuidados Sanitários e Satisfação, Continuação
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
b
Satisfeita com os cuidados recebidos
(n=1710)
Sim 87.2% (83.3, 91.0) 90.1% (87.3, 92.8) 92.4% (89.8, 94.9)
Não 12.4% (8.6, 16.2) 8.8% (6.2, 11.3) 7.5% (5.0, 10.0)
Não sabe 0.2% (0.0, 0.6) 0.2% (0.0, 0.5) 0.1% (0.0, 0.4)
Sem resposta 0.2% (0.0, 0.7) 1.0% (0.1, 1.9) 0.0% (0.0, 0.0)
A saúde melhoroub (n=1710)
Sim 87.0% (83.1, 90.8) 83.9% (80.3, 87.5) 88.7% (85.7, 91.8)
Não 12.0% (8.3, 15.7) 15.2% (11.8, 18.5) 10.5% (7.6, 13.4)
Não sabe 0.4% (0.0, 1.0) 0.2% (0.0, 0.5) 0.6% (0.0, 1.3)
Sem resposta 0.6% (0.0, 1.3) 0.8% (0.0, 1.5) 0.1% (0.0, 0.4)
A unidade sanitária estava limpab
(n=1710)
Sim 88.5% (84.6, 92.3) 91.4% (88.8, 94.0) 96.3% (94.8, 97.8)
Não 8.0% (5.2, 10.8) 6.8% (4.5, 9.1) 2.6% (1.4, 3.8)
Não sabe 3.1% (1.3, 4.8) 1.2% (0.3, 2.1) 1.1% (0.1, 2.1)
Sem resposta 0.5% (0.0, 1.0) 0.6% (0.0, 1.3) 0.0% (0.0, 0.0)
Regressaria a unidade sanitáriab
(n=1710)
Sim 93.6% (90.9, 96.3) 87.3% (83.9, 90.6) 95.1% (93.0, 97.2)
Não 5.3% (2.6, 7.9) 11.0% (7.8, 14.2) 3.0% (1.7, 4.2)
Não sabe 0.9% (0.0, 1.7) 0.9% (0.1, 1.6) 1.7% (0.5, 2.8)
Sem resposta 0.3% (0.0, 0.7) 0.9% (0.0, 1.8) 0.3% (0.0, 0.7)
Número de visitas a unidade sanitária
efectuadas por qualquer membro do 1 (0, 2) 0 (0, 2) 1 (0, 2)
agregado familiar em 3 meses a (n=2609)
Alguma vez visitou uma farmácia privada
ou local por causa de um problema de
saúdeb (n=2934)
Sim 12.9% (9.6, 16.3) 24.9% (19.9, 29.8) 14.2% (11.2, 17.2)
Não 83.1% (79.6, 86.6) 69.8% (64.9, 74.7) 84.7% (81.6, 87.8)
Não sabe 2.6% (1.5, 3.7) 3.5% (2.1, 5.0) 1.0% (0.3, 1.7)
Sem resposta 1.4% (0.5, 2.2) 1.8% (1.0, 2.6) 0.1% (0.0, 0.4)
Entre os que alguma vez visitaram uma
farmácia:
Quanto tempo passa desde a última
2 (1, 3) 1 (1, 2) 2 (1, 3)
visita (meses)a (n=529)
Foi bem tratada pelo farmacêutico b
(n=534)
Sim 74.7% (64.9, 84.4) 77.0% (71.5, 82.5) 91.4% (85.9, 96.9)
Não 21.5% (12.5, 30.4) 22.4% (16.9, 27.9) 6.0% (1.6, 10.3)
Não sabe 3.9% (0.6, 7.2) 0.0% (0.0, 0.0) 2.6% (0.0, 6.3)
Sem resposta 0.0% (0.0, 0.0) 0.6% (0.0, 1.3) 0.0% (0.0, 0.0)
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38
Tabela 28: Acesso a Cuidados Sanitários e Satisfação, Continuação
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
b
Satisfeita com o atendimento recebido
(n=534)
Sim 72.2% (61.7, 82.6) 83.8% (78.7, 88.8) 87.2% (80.1, 94.3)
Não 23.8% (14.4, 33.2) 15.7% (10.7, 20.7) 11.2% (4.6, 17.8)
Não sabe 4.0% (0.6, 7.5) 0.0% (0.0, 0.0) 1.6% (0.0, 4.7)
Sem resposta 0.0% (0.0, 0.0) 0.6% (0.0, 1.6) 0.0% (0.0, 0.0)
A saúde melhoroub (n=534)
Sim 74.3% (64.4, 84.2) 80.2% (74.5, 85.9) 87.1% (80.7, 93.6)
Não 23.2% (14.2, 32.2) 19.6% (13.9, 25.3) 11.3% (5.3, 17.2)
Não sabe 2.5% (0.0, 5.2) 0.0% (0.0, 0.0) 1.6% (0.0, 4.7)
Sem resposta 0.0% (0.0, 0.0) 0.3% (0.0, 0.8) 0.0% (0.0, 0.0)
Número de visitas a farmácia por qualquer
membro do agregado familiar em 3 meses 0 (0, 1) 0 (0, 1) 0 (0, 1)
a
(n=2502)
Alguma vez visitou um médico tradicional
por causa de um problema de saúde b
(n=2934)
Sim 35.2% (31.9, 38.5) 31.7% (28.1, 35.2) 53.8% (49.7, 58.0)
Não 62.3% (58.7, 65.9) 65.4% (61.7, 69.2) 45.6% (41.5, 49.7)
Não sabe 1.2% (0.4, 2.0) 1.3% (0.6, 2.0) 0.1% (0.0, 0.3)
Sem resposta 1.2% (0.4, 2.0) 1.6% (0.9, 2.3) 0.4% (0.0, 0.9)
Entre os que alguma vez visitaram um
médico tradicional:
Quanto tempo passa desde a última
3 (1, 6) 2 (1, 3) 2 (1, 6)
visita (meses)a (n=1139)
Foi bem tratada pelo médico tradicional
b
(n=1143)
Sim 82.2% (77.9, 86.5) 76.6% (71.5, 81.7) 92.0% (89.4, 94.6)
Não 16.9% (12.6, 21.2) 23.2% (18.1, 28.2) 7.8% (5.3, 10.2)
Não sabe 0.9% (0.0, 1.9) 0.0% (0.0, 0.0) 0.2% (0.0, 0.6)
Sem resposta 0.0% (0.0, 0.0) 0.2% (0.0, 0.7) 0.0% (0.0, 0.0)
Satisfeita com os cuidados recebidosb
(n=1143)
Sim 79.4% (74.4, 84.4) 74.1% (68.3, 79.9) 87.4% (84.0, 90.8)
Não 19.3% (14.4, 24.2) 25.4% (19.6, 31.1) 12.4% (9.0, 15.7)
Não sabe 0.9% (0.0, 2.1) 0.2% (0.0, 0.7) 0.2% (0.0, 0.6)
Sem resposta 0.4% (0.0, 1.1) 0.2% (0.0, 0.7) 0.0% (0.0, 0.0)
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39
Tabela 28: Acesso a Cuidados Sanitários e Satisfação, Continuação
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
b
A saúde melhorou (n=1143)
Sim 79.0% (74.2, 83.8) 70.2% (64.7, 75.8) 80.1% (76.3, 84.0)
Não 20.5% (15.8, 25.1) 29.1% (23.6, 34.6) 18.8% (15.3, 22.3)
Não sabe 0.2% (0.0, 0.5) 0.2% (0.0, 0.7) 1.1% (0.0, 2.2)
Sem resposta 0.4% (0.0, 1.1) 0.5% (0.0, 1.1) 0.0% (0.0, 0.0)
Número de visitas efectuadas por qualquer
membro do agregado familiar ao médico 0 (0, 1) 0 (0, 1) 0 (0, 2)
tradicional em 3 mesesa (n=2546)
[a] As variáveis contínuas são apresentadas como estimativas ponderadas de mediana (serie interquatilica), com cada observação sendo ponderada pelo
inverso da amostragem probabilística das famílias.
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da amostragem
probabilística dos agregados familiares. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos da estratificação e
agrupamentos.

A proporção de inquiridas de Morrumbala que afirmaram ter visitado uma unidade sanitária é
consideravelmente menor que a de Namacurra e Alto Molócuè. Entre as que visitaram uma
unidade sanitária, uma farmácia privada ou um médico tradicional, não houve nenhuma
diferença de relevo na satisfação apresentada entre os três distritos.
Claramente, as inquiridas de Namacurra apresentam maior uso dos médicos tradicionais do que
Morrumbala e Alto Molócuè juntos. As inquiridas de Morrumbala mencionam ter usado
farmácias em maior proporção do que os outros distritos, o que pode ser um reflexo do fraco
acesso aos serviços públicos de saúde.

4 2o Objectivo: Aumento em Práticas de Higiene,e do Uso de Água


potável e Instalações Sanitárias
4.1 Água e Saneamento

Tabela 29: Água e Saneamento


Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
Principais fontes de água potável (n=2934):
Torneira própria 3.7% (2.0, 5.3) 6.9% (4.7, 9.1) 0.8% (0.2, 1.3)
Torneira pública 8.1% (5.2, 11.0) 32.0% (26.4, 37.7) 19.7% (14.2, 25.3)
Chuva 0.9% (0.2, 1.5) 2.0% (1.2, 2.9) 4.6% (2.6, 6.6)
Rio 31.9% (27.0, 36.9) 20.4% (14.7, 26.2) 12.7% (8.2, 17.1)
Recipiente de casa 0.4% (0.0, 0.8) 2.6% (1.3, 3.9) 0.7% (0.0, 1.5)
Engarrafada (comprada em lojas) 0.2% (0.0, 0.4) 0.1% (0.0, 0.3) 0.1% (0.0, 0.4)
Poço 58.5% (53.8, 63.2) 44.5% (38.2, 50.7) 73.4% (67.9, 78.9)
Outra 1.1% (0.3, 1.9) 1.9% (1.0, 2.9) 1.9% (1.0, 2.8)
Não sei 0.1% (0.0, 0.4) 0.0% (0.0, 0.1) 0.1% (0.0, 0.3)
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40
Tabela 29: Água e Saneamento, Continuação
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
Principais fontes de água para cozinha
(n=2934):
Torneira própria 1.1% (0.0, 2.2) 4.0% (2.3, 5.8) 0.8% (0.2, 1.4)
Torneira pública 6.9% (4.1, 9.7) 30.6% (24.4, 36.7) 16.9% (11.7, 22.0)
Chuva 0.7% (0.0, 1.3) 2.8% (1.9, 3.8) 3.6% (2.1, 5.1)
Rio 35.7% (30.7, 40.7) 22.3% (16.4, 28.2) 13.2% (8.6, 17.8)
Recipiente de casa 0.1% (0.0, 0.4) 4.4% (2.5, 6.3) 1.1% (0.3, 1.9)
Engarrafada (comprada em lojas) 0.4% (0.0, 0.9) 0.1% (0.0, 0.2) 0.5% (0.0, 1.1)
Poço 58.0% (53.2, 62.7) 43.7% (37.5, 49.9) 75.2% (69.6, 80.8)
Outra 0.9% (0.1, 1.6) 2.4% (1.3, 3.5) 2.0% (1.0, 2.9)
Não sabe 0.3% (0.0, 0.6) 0.4% (0.0, 0.9) 0.1% (0.0, 0.3)
Principais fontes de água de lavandaria
(n=2934):
Torneira própria 1.8% (0.9, 2.8) 6.9% (4.9, 8.9) 0.7% (0.2, 1.2)
Torneira pública 4.8% (3.2, 6.5) 30.1% (24.6, 35.6) 15.3% (10.3, 20.3)
Chuva 2.2% (1.0, 3.4) 2.5% (1.5, 3.5) 4.7% (3.1, 6.2)
Rio 65.4% (59.5, 71.3) 21.8% (15.8, 27.8) 23.5% (16.9, 30.1)
Recipiente de casa 1.3% (0.3, 2.3) 2.2% (0.9, 3.4) 0.5% (0.0, 1.0)
Engarrafada (comprada em loja) 0.0% (0.0, 0.0) 0.1% (0.0, 0.3) 0.1% (0.0, 0.3)
Poço 27.3% (21.7, 32.9) 44.7% (38.7, 50.8) 69.1% (63.5, 74.6)
Outra 0.5% (0.0, 1.0) 1.7% (0.8, 2.6) 3.0% (1.7, 4.3)
Não sabe 0.0% (0.0, 0.0) 0.2% (0.0, 0.4) 0.2% (0.0, 0.6)
Localização da fonte de água b (n=2934)
Não existe fonte de água 33.5% (24.9, 42.1) 20.7% (16.6, 24.8) 10.8% (7.3, 14.2)
Dentro de casa 1.6% (0.5, 2.6) 8.9% (6.4, 11.4) 2.5% (1.2, 3.9)
Não sabe 0.2% (0.0, 0.5) 2.6% (1.4, 3.9) 0.2% (0.0, 0.6)
Na vizinhança 11.0% (7.7, 14.2) 11.7% (8.7, 14.8) 19.5% (14.7, 24.3)
Sem resposta 1.1% (0.2, 2.0) 2.3% (1.4, 3.2) 0.1% (0.0, 0.4)
Na comunidade 52.6% (44.8, 60.5) 53.7% (48.0, 59.3) 66.8% (60.5, 73.2)
Agregado familiar trata água potável b (n=2934)
Sim 7.0% (4.5, 9.4) 5.6% (3.8, 7.3) 14.6% (10.7, 18.5)
Não 90.9% (88.2, 93.5) 93.2% (91.4, 94.9) 85.3% (81.4, 89.2)
Não sabe 1.3% (0.1, 2.5) 0.5% (0.1, 0.9) 0.0% (0.0, 0.0)
Sem resposta 0.9% (0.1, 1.6) 0.8% (0.3, 1.2) 0.1% (0.0, 0.3)
Métodos usados para tornar a água limpa
/segura para beber b (n=249)
Sem resposta 1.8% (0.0, 5.4) 2.9% (0.0, 7.0) 0.0% (0.0, 0.0)
Cloro 61.9% (47.6, 76.3) 82.5% (73.4, 91.7) 82.5% (75.7, 89.2)
Filtro de água 0.0% (0.0, 0.0) 3.8% (0.0, 8.2) 0.8% (0.0, 2.3)
Outro 0.9% (0.0, 2.8) 1.3% (0.0, 3.9) 4.1% (0.6, 7.5)
Fervura 35.4% (21.3, 49.4) 5.5% (0.2, 10.7) 11.0% (5.0, 17.1)
Não sabe 0.0% (0.0, 0.0) 3.9% (0.0, 9.4) 1.7% (0.0, 3.9)
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41
Tabela 29: Água e Saneamento, Continuação
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
Métodos usados para tornar a água limpa
/segura para beber b (n=249)
Sem resposta 1.8% (0.0, 5.4) 2.9% (0.0, 7.0) 0.0% (0.0, 0.0)
Cloro 61.9% (47.6, 76.3) 82.5% (73.4, 91.7) 82.5% (75.7, 89.2)
Filtro de água 0.0% (0.0, 0.0) 3.8% (0.0, 8.2) 0.8% (0.0, 2.3)
Outro 0.9% (0.0, 2.8) 1.3% (0.0, 3.9) 4.1% (0.6, 7.5)
Fervura 35.4% (21.3, 49.4) 5.5% (0.2, 10.7) 11.0% (5.0, 17.1)
Não sabe 0.0% (0.0, 0.0) 3.9% (0.0, 9.4) 1.7% (0.0, 3.9)
Demora no Tempo até chegar a fonte de água
5 (1, 30) 3 (1, 20) 10 (2, 30)
para cozinha (minutos)a (n=2428)
Tipo de transporte usado para chegar até a fonte
de água b (n=2934)
Sem resposta 6.3% (4.1, 8.4) 14.9% (10.6, 19.2) 9.5% (7.0, 11.9)
Bicicleta 1.7% (0.5, 2.9) 4.9% (3.4, 6.3) 2.4% (1.4, 3.5)
Autocarro 0.0% (0.0, 0.0) 0.6% (0.0, 1.1) 0.0% (0.0, 0.0)
Carro 0.1% (0.0, 0.4) 0.1% (0.0, 0.3) 0.0% (0.0, 0.0)
A pé 91.9% (89.4, 94.5) 79.6% (74.9, 84.3) 88.1% (85.4, 90.8)
Agregado familiar tem filtro de água b (n=2934)
Sim 0.4% (0.0, 0.8) 2.1% (1.0, 3.2) 0.3% (0.0, 0.7)
Não 88.4% (85.3, 91.4) 90.8% (88.3, 93.2) 98.1% (97.2, 99.0)
Não sabe 10.3% (7.2, 13.4) 5.9% (3.6, 8.1) 1.3% (0.5, 2.0)
Sem resposta 0.9% (0.3, 1.5) 1.3% (0.6, 1.9) 0.2% (0.0, 0.6)
Lavou as mãos ontem b (n=2934)
Sim 87.1% (83.7, 90.6) 88.6% (86.1, 91.0) 94.9% (93.1, 96.7)
Não 10.5% (7.6, 13.3) 10.5% (8.2, 12.9) 4.6% (2.8, 6.4)
Não sabe 1.2% (0.2, 2.1) 0.2% (0.0, 0.5) 0.3% (0.0, 0.7)
Sem resposta 1.3% (0.4, 2.1) 0.7% (0.3, 1.1) 0.2% (0.0, 0.6)
Situações em que se lava as mãos (n=2638):
Depois de usar a latrina 67.1% (61.6, 72.6) 62.8% (58.0, 67.6) 81.5% (78.1, 84.9)
Depois de lavar fezes 50.7% (44.7, 56.7) 30.5% (25.2, 35.7) 42.0% (36.8, 47.3)
Antes de preparar alimentos 58.6% (52.2, 65.0) 43.3% (38.7, 47.9) 66.7% (60.4, 73.0)
Antes de alimentar as crianças 50.8% (45.3, 56.3) 35.4% (31.5, 39.3) 41.1% (36.2, 46.0)
Antes das refeições 47.5% (43.4, 51.5) 28.5% (23.1, 34.0) 59.1% (53.3, 64.9)
Outras 0.6% (0.0, 1.2) 0.2% (0.0, 0.4) 1.2% (0.5, 1.9)
Lavou as mãos com sabão, detergente, ou
cinzas b (n=2638)
Sim 55.5% (50.1, 61.0) 52.0% (47.7, 56.4) 53.9% (49.7, 58.1)
Não 44.2% (38.7, 49.6) 47.4% (42.9, 51.8) 45.6% (41.5, 49.8)
Não sabe 0.2% (0.0, 0.4) 0.0% (0.0, 0.0) 0.0% (0.0, 0.0)
Sem resposta 0.2% (0.0, 0.5) 0.6% (0.2, 1.0) 0.5% (0.0, 1.4)
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42
Tabela 29: Água e Saneamento, Continuação
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
b
Agregado familiar usa latrina (n=2934)
Sim 46.5% (40.6, 52.4) 16.8% (13.8, 19.9) 11.9% (8.6, 15.1)
Não 51.7% (45.8, 57.6) 81.7% (78.5, 85.0) 87.2% (83.8, 90.5)
Não sabe 0.1% (0.0, 0.4) 0.3% (0.0, 0.6) 0.2% (0.0, 0.6)
Sem resposta 1.7% (0.7, 2.6) 1.2% (0.6, 1.8) 0.7% (0.1, 1.4)
Entre as famílias que usam latrina (n=699):
Tipo de latrinab (n=699)
Latrina não melhorada 93.0% (89.5, 96.6) 73.0% (65.7, 80.4) 80.0% (71.7, 88.2)
Latrina melhorada Tradicional 6.0% (2.8, 9.3) 21.6% (15.8, 27.4) 13.2% (6.8, 19.6)
Não sabe 0.1% (0.0, 0.4) 0.9% (0.0, 2.7) 1.0% (0.0, 2.9)
Sem resposta 0.5% (0.0, 1.2) 0.4% (0.0, 1.3) 0.9% (0.0, 2.7)
Latrina melhorada (com estrutura de
0.3% (0.0, 0.8) 4.0% (0.8, 7.2) 4.9% (0.0, 11.4)
suporte)
Agregado familiar partilha latrina b (n=699)
Sem resposta 0.1% (0.0, 0.4) 1.7% (0.1, 3.4) 1.0% (0.0, 2.9)
Sim 13.9% (9.7, 18.0) 46.5% (38.0, 55.0) 33.8% (24.2, 43.4)
Não 86.0% (81.8, 90.2) 51.7% (43.0, 60.5) 65.3% (55.5, 75.0)
Número de famílias que partilha latrina a
2 (1, 2) 4 (2, 7) 2 (2, 3)
(n=188)
[a] As variáveis contínuas são apresentadas como estimativas ponderadas de mediana (serie interquatilica), com cada observação sendo ponderada pelo
inverso da amostragem probabilística das famílias.
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da amostragem
probabilística dos agregados familiares. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos da estratificação e
agrupamentos.
[c]As percentagens podem perfazer um somatório maior que 100%.

Existem algumas diferenças consideráveis nas fontes de água em todos os distritos. Alto
Molócuè tem a mais elevada proporção de agregados familiares que usam os rios como a sua
fonte de água potável. Ao contrário, as inquiridas de Namacurra apresentam a mais elevada
proporção de poços como a fonte de água potável. Morrumbala apresenta a mais elevada
proporção de inquiridas que usam um fontenário público.

O uso da latrina é mais elevado em Alto Molócuè (47%), do que em Morrumbala e Namacurra.
Apenas 17% e 12% dos agregados familiares em Morrumbala e Namacurra respectivamente
usam latrinas, em comparação com 33% em toda a Província. Além disso, entre as famílias que
usam a latrina, 46% em Morrumbala e 34% em Namacurra partilham-na com outro agregado
familiar, em comparação com apenas 14% em Alto Molócuè.

Uma maior proporção de inquiridas afirmaram ter lavado as mãos um dia antes da entrevista em
Namacurra (95%) do que Alto Molócuè e Morrumbala. No entanto, em cada distrito, a
frequência de lavagem depois ou antes de se envolver em actividades que representam um risco
para a transmissão de doenças diarreicas era baixa.

43
5 3o Objectivo: Proteger e Reforçar as Capacidades de Subsistência
5.1 Alimentação e Nutrição

As pontuações da diversidade alimentar do agregado familiar (HDDS) são calculadas por


somatório do número de grupos de alimentos consumidos no agregado familiar ao longo do
período de recolha de 7 dias [FAO Nutrition and Consumer Protection Division, 2008]. Para a
pontuação da diversidade alimentar do agregado familiar, foram somados 12 grupos de
alimentos:

1. Milho ou cereais [artigos de pesquisa 1 e 2]


2. Raízes e tubérculos [3]
3. Vegetais [4 e 8]
4. Açúcar ou seus derivados [5]
5. Feijões [6]
6. Amêndoas [7]
7. Frutas [9]
8. Carne [10]
9. Aves e ovos [11]
10. Peixe [12]
11. Óleos e gorduras [13]
12. Leite e seus derivados [14]

44
Tabela 30: Alimentos e Nutrição
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
Pontuação da Diversidade Alimentar do
7 (5, 10) 7 (4, 10) 6 (4, 8)
Agregado Familiar (HDDS) (n=2934)
HDDS > 1 99.1% (98.4, 99.8) 95.5% (93.9, 97.1) 97.7% (96.5, 98.8)
HDDS > 3 89.0% (86.1, 91.9) 81.1% (77.3, 84.8) 85.8% (82.1, 89.6)
HDDS > 5 70.9% (66.1, 75.8) 61.3% (57.0, 65.6) 61.8% (56.7, 66.9)
HDDS > 7 47.5% (42.3, 52.7) 44.1% (40.1, 48.1) 31.9% (27.3, 36.5)
HDDS > 9 27.7% (23.4, 31.9) 25.8% (22.2, 29.5) 10.1% (7.9, 12.4)
HDDS > 11 10.8% (8.5, 13.2) 7.1% (5.1, 9.1) 2.4% (1.5, 3.4)
Nas últimas quatro semanas, alguma vez
houve falta de algum tipo de alimento no
seu agregado familiar por falta de recursos
para consegui-lo? (n=2934)
Sim 22.1% (18.9, 25.3) 35.6% (31.5, 39.7) 33.1% (28.6, 37.6)
Não 77.1% (73.8, 80.4) 63.3% (59.2, 67.4) 63.5% (59.1, 67.9)
Não sabe 0.8% (0.1, 1.5) 0.9% (0.4, 1.4) 3.0% (1.4, 4.7)
Sem resposta 0.0% (0.0, 0.0) 0.3% (0.0, 0.6) 0.4% (0.0, 0.8)
Quantas vezes aconteceu? (n=917)
Raramente 37.5% (29.1, 45.9) 27.5% (22.6, 32.3) 27.6% (21.4, 33.7)
As vezes 47.6% (39.1, 56.0) 39.5% (33.0, 46.0) 36.3% (29.8, 42.7)
Frequentemente 13.8% (8.4, 19.1) 30.7% (23.7, 37.6) 33.3% (25.8, 40.7)
Sem resposta 0.9% (0.0, 2.1) 0.6% (0.0, 1.4) 1.0% (0.0, 2.2)
Não sabe 0.3% (0.0, 0.9) 1.7% (0.3, 3.1) 1.9% (0.3, 3.4)
[a] As variáveis contínuas são apresentadas como estimativas ponderadas de mediana (serie interquatilica), com cada observação sendo ponderada pelo
inverso da amostragem probabilística das famílias.
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da amostragem
probabilística dos agregados familiares. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos da estratificação e
agrupamentos.

Os agregados familiares de Morrumbala apresentaram a maior dispersão de diversidade


alimentar. Quase 5% das inquiridas de Morrumbala tinham uma pontuação de 1 ou menos de
diversidade alimentar do agregado familiar (HDDS), e ainda mais de 25% tinham uma HDDS
maior que 9. Isto pode significar, como foi vislumbrado a partir de outros dados neste estudo que
existe uma tendência de uma distribuição bimodal de recursos em Morrumbala, com zonas que
têm acesso a serviços ou recursos e outras zonas que são muito necessitadas dentro do distrito.
Alto Molócuè aparenta estar muito bem na diversidade alimentar do que os outros dois distritos.
O mesmo padrão de distribuição é observado na segurança alimentar, com Alto Molócuè a sair-
se melhor, e Morrumbala e Namacurra a apresentarem elevadas proporções e frequência de falta
de alimentos no mês passado.

5.2 Meios de Subsistência e Práticas Agrícolas

A pesquisa também explorou os meios de subsistência e as práticas agrícolas, conforme relatado


pelas mulheres chefes de agregados familiares que participaram. A tabela 31 apresenta respostas
relativas à renda e meios de subsistência, a tabela 32 apresenta dados relativos às práticas
agrícolas, e a tabela 32 apresenta dados sobre as culturas e os mercados.

45
Tabela 31: Capacidades dos meios de Subsistência e Agricultura
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
c
Fonte(s) de renda (n=2934):
Recursos naturais locais 5.5% (3.3, 7.8) 27.5% (23.6, 31.4) 17.8% (14.3, 21.2)
Venda de produtos agrícolas 72.7% (67.7, 77.8) 57.6% (53.3, 61.9) 51.9% (45.5, 58.4)
Venda de animais 4.1% (2.6, 5.6) 11.4% (8.6, 14.2) 6.8% (4.4, 9.2)
Trabalho assalariado 7.5% (4.5, 10.6) 5.6% (3.9, 7.4) 5.0% (3.0, 6.9)
Remessas 6.9% (4.8, 9.0) 2.0% (1.2, 2.7) 12.6% (10.0, 15.2)
Outras 0.4% (0.0, 0.8) 1.4% (0.7, 2.1) 1.0% (0.3, 1.8)
Não sabe 8.0% (5.5, 10.4) 9.3% (7.3, 11.4) 26.3% (21.9, 30.8)
Renda do agregado familiar (somatório de
todos os rendimentos mensais dos membros
do AF)b (n=2934)
Sem renda 25.9% (21.3, 30.5) 55.0% (50.5, 59.4) 52.8% (47.9, 57.6)
Até Mts 200 19.4% (15.6, 23.1) 11.4% (9.1, 13.7) 14.7% (12.0, 17.4)
Mts 2000-4000 1.7% (0.8, 2.6) 1.1% (0.6, 1.6) 2.0% (1.1, 2.9)
Mts 4000-7000 1.1% (0.4, 1.8) 0.5% (0.1, 0.9) 0.6% (0.1, 1.1)
Mts 600-800 6.2% (4.4, 8.0) 2.7% (1.9, 3.6) 3.8% (2.2, 5.3)
Mts 800-1000 6.5% (4.9, 8.2) 1.6% (0.9, 2.3) 3.4% (2.0, 4.8)
Mts 1000-1500 5.3% (3.6, 7.0) 2.2% (1.3, 3.0) 2.3% (1.3, 3.3)
Mts 1500-2000 3.6% (2.3, 4.9) 1.2% (0.6, 1.8) 2.5% (1.4, 3.6)
Mts 200-400 15.4% (12.6, 18.2) 4.7% (3.1, 6.2) 8.4% (6.1, 10.6)
Mts 400-600 10.6% (8.4, 12.7) 4.6% (3.0, 6.2) 6.4% (4.6, 8.2)
Mais de Mts 7000 1.0% (0.2, 1.8) 2.4% (1.1, 3.6) 0.2% (0.0, 0.6)
Sem resposta 3.3% (1.7, 4.9) 12.7% (9.0, 16.4) 2.9% (1.6, 4.2)
De que forma é que os recursos naturais
mudaram nos últimos 10 anos?b (n=2934)
Diminuíram 33.7% (29.4, 38.0) 48.3% (43.8, 52.9) 57.3% (51.3, 63.4)
Permaneceram inalterados 27.0% (24.0, 30.0) 18.4% (14.8, 22.0) 21.8% (16.9, 26.8)
Aumentaram 22.1% (18.6, 25.7) 10.3% (7.9, 12.8) 5.5% (3.6, 7.4)
Não sabe 4.1% (2.2, 6.0) 8.2% (6.0, 10.3) 3.9% (2.4, 5.4)
Sem resposta 13.1% (9.9, 16.3) 14.8% (11.6, 17.9) 11.4% (8.7, 14.2)
Ocupação principalb (n=2934)
Trabalho doméstico 38.2% (31.5, 45.0) 16.3% (13.7, 18.9) 4.9% (3.3, 6.6)
Agricultura 40.9% (34.8, 47.1) 63.7% (60.2, 67.2) 84.6% (81.5, 87.7)
Trabalho assalariado 3.1% (1.2, 5.0) 2.0% (0.9, 3.0) 0.7% (0.2, 1.2)
Sem resposta 1.4% (0.6, 2.3) 1.2% (0.6, 1.8) 0.7% (0.1, 1.2)
Nenhuma 6.5% (4.7, 8.3) 12.7% (10.6, 14.9) 4.3% (2.6, 6.0)
Outra 0.5% (0.0, 1.0) 1.1% (0.5, 1.7) 0.8% (0.2, 1.4)
Não sabe 0.0% (0.0, 0.0) 0.2% (0.0, 0.5) 0.2% (0.0, 0.6)
Negócio 9.3% (7.0, 11.7) 2.7% (1.4, 4.1) 3.8% (2.5, 5.0)
Área total da terra cultivada (hectares)a
2 (1, 3) 2 (1, 2) 1 (1, 2)
(n=2422)
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46
Tabela 31: Capacidades dos meios de Subsistência e Agricultura, Continuação
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
Membro do agregado familiar tem
machamba b (n=2934)
Sim 87.0% (83.7, 90.2) 86.2% (83.2, 89.3) 93.5% (91.0, 96.0)
Não 10.8% (7.6, 14.0) 11.5% (8.7, 14.3) 6.2% (3.7, 8.6)
Não sabe 0.5% (0.0, 1.2) 0.3% (0.0, 0.6) 0.0% (0.0, 0.0)
Sem resposta 1.7% (0.7, 2.7) 1.9% (1.2, 2.6) 0.3% (0.0, 0.8)
Venda de produto da colheitab (n=2934)
Sim 54.6% (49.4, 59.7) 49.2% (45.5, 52.8) 51.2% (46.6, 55.9)
Não 30.3% (26.0, 34.5) 35.7% (32.0, 39.4) 42.4% (37.5, 47.3)
Não sabe 0.8% (0.2, 1.5) 1.2% (0.6, 1.8) 0.2% (0.0, 0.5)
Sem resposta 14.3% (11.1, 17.5) 13.9% (10.8, 17.0) 6.1% (4.0, 8.3)
Possui animais domésticosb (n=2934)
Sim 63.2% (57.7, 68.7) 42.5% (39.1, 45.8) 41.2% (36.5, 46.0)
Não 35.0% (29.5, 40.5) 55.6% (52.2, 59.0) 58.2% (53.5, 62.8)
Não sabe 0.3% (0.0, 0.7) 0.4% (0.1, 0.7) 0.0% (0.0, 0.0)
Sem resposta 1.5% (0.6, 2.4) 1.6% (0.9, 2.3) 0.6% (0.0, 1.1)
Entre os agregados familiares com
pequenas machambas (n=2422):
O solo é adequado para o cultivo e
produção de alimentos b (n=2422)
Sim 58.8% (52.8, 64.8) 53.8% (49.1, 58.5) 53.8% (47.9, 59.7)
Não 35.5% (30.0, 40.9) 43.8% (39.3, 48.4) 39.5% (33.9, 45.2)
Não sabe 4.8% (2.6, 6.9) 1.0% (0.3, 1.6) 4.8% (2.4, 7.2)
Sem resposta 1.0% (0.2, 1.7) 1.4% (0.7, 2.2) 1.8% (0.8, 2.9)
A produtividade da machamba é
limitada por (n=2422):c
Água 22.6% (18.7, 26.6) 45.4% (37.3, 53.6) 32.4% (25.4, 39.3)
Qualidade do solo 35.3% (31.3, 39.4) 29.4% (24.6, 34.1) 22.4% (16.9, 27.9)
Área da terra 31.0% (27.1, 35.0) 16.5% (13.4, 19.6) 32.5% (25.5, 39.4)
Tempo 22.8% (17.9, 27.7) 16.8% (12.8, 20.7) 25.7% (20.6, 30.8)
Dinheiro 19.0% (15.6, 22.4) 13.1% (10.0, 16.1) 26.2% (22.6, 29.9)
Seca 4.9% (2.7, 7.1) 19.0% (13.4, 24.7) 26.4% (19.6, 33.2)
Outros 2.6% (1.1, 4.1) 0.7% (0.0, 1.5) 4.5% (2.4, 6.7)
Não está limitada 7.4% (5.0, 9.8) 4.4% (2.8, 6.1) 6.3% (3.6, 9.0)
Não sabe 1.3% (0.4, 2.1) 1.0% (0.3, 1.6) 1.9% (0.3, 3.4)
Regularmente faz queimadasb (n=2422)
Sim 54.6% (49.9, 59.3) 65.8% (62.3, 69.4) 47.3% (42.2, 52.3)
Não 43.9% (39.2, 48.6) 32.5% (29.0, 36.1) 48.0% (43.9, 52.1)
Não sabe 0.3% (0.0, 0.8) 0.6% (0.2, 1.1) 3.1% (1.4, 4.8)
Sem resposta 1.1% (0.0, 2.3) 1.0% (0.4, 1.6) 1.6% (0.4, 2.7)
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47
Tabela 31: Capacidades dos meios de Subsistência e Agricultura, Continuação
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
b
Usa fertilizantes químicos (n=2422)
Sim 4.6% (2.9, 6.3) 7.7% (5.6, 9.7) 0.8% (0.1, 1.5)
Não 91.9% (89.7, 94.2) 88.5% (85.9, 91.1) 91.8% (88.9, 94.7)
Não sabe 2.3% (1.1, 3.6) 2.6% (1.6, 3.6) 6.0% (3.5, 8.4)
Sem resposta 1.1% (0.2, 2.1) 1.2% (0.5, 1.9) 1.4% (0.4, 2.4)
Usa pesticidasb (n=2422)
Sim 3.7% (2.2, 5.1) 5.3% (3.6, 7.1) 0.8% (0.0, 1.7)
Não 92.5% (90.6, 94.5) 88.5% (86.2, 90.8) 90.4% (87.2, 93.6)
Não sabe 2.8% (1.5, 4.0) 4.5% (3.1, 5.9) 6.9% (4.3, 9.5)
Sem resposta 1.0% (0.3, 1.8) 1.7% (1.0, 2.4) 1.9% (0.6, 3.2)
Pratica irrigaçãob (n=2422)
Não 95.2% (93.5, 96.9) 92.2% (90.1, 94.3) 96.9% (95.4, 98.5)
Sem resposta 0.7% (0.1, 1.4) 0.8% (0.3, 1.3) 0.6% (0.0, 1.1)
Sim 4.0% (2.4, 5.6) 7.0% (4.9, 9.1) 2.5% (1.0, 3.9)
Entre os que praticam a irrigação
(n=126):
Irrigação por gotejamento 17.4% (3.7, 31.1) 10.3% (3.1, 17.4) 30.5% (9.3, 51.7)
Balde ou regador 20.8% (3.5, 38.2) 14.8% (6.7, 22.8) 69.2% (48.6, 89.8)
Bomba a gasolina 17.4% (3.7, 31.1) 10.3% (3.1, 17.4) 30.5% (9.3, 51.7)
Bomba manual 4.2% (0.0, 11.9) 2.5% (0.0, 5.8) 16.9% (1.5, 32.4)
Gravidade ou canal 0.0% (0.0, 0.0) 3.8% (0.0, 8.0) 8.5% (0.0, 20.5)
Pratica agricultura de conservação do
solo b (n=2422)
Sim 3.6% (2.0, 5.2) 7.1% (5.3, 8.8) 8.6% (5.8, 11.3)
Não 90.2% (87.7, 92.6) 87.4% (85.1, 89.6) 84.7% (80.6, 88.7)
Não sabe 4.9% (3.1, 6.7) 4.5% (2.9, 6.0) 5.1% (3.0, 7.2)
Sem resposta 1.3% (0.5, 2.2) 1.1% (0.5, 1.7) 1.7% (0.5, 2.8)
Prática da técnica de conservação
agrária (n=167):
Canteiros permanentes de plantio 31.9% (13.9, 49.9) 65.6% (54.0, 77.1) 44.6% (27.2, 62.1)
Plantío em linhas 34.5% (14.7, 54.3) 37.6% (25.9, 49.2) 45.0% (26.3, 63.8)
Rotação de culturas 49.0% (31.2, 66.8) 13.7% (3.2, 24.2) 6.3% (0.0, 13.1)
Fertilizante/estrume 7.3% (0.0, 16.3) 7.4% (0.0, 15.3) 6.8% (0.0, 14.0)
Cobertura vegetal 0.0% (0.0, 0.0) 5.0% (0.1, 9.9) 9.4% (0.0, 19.0)
Outras 1.8% (0.0, 5.5) 1.2% (0.0, 3.6) 3.7% (0.0, 8.9)
Recebeu treinamento ou formação em
agricultura de conservação nos últimos
12 meses b (n=2422)
Sim 13.4% (9.2, 17.7) 15.1% (10.9, 19.3) 3.6% (1.8, 5.3)
Não 84.9% (80.7, 89.2) 82.4% (78.3, 86.6) 92.5% (89.9, 95.2)
Não sabe 0.5% (0.0, 1.1) 1.5% (0.7, 2.4) 3.4% (1.4, 5.4)
Sem resposta 1.2% (0.4, 1.9) 0.9% (0.3, 1.5) 0.4% (0.0, 0.9)
[a] As variáveis contínuas são apresentadas como estimativas ponderadas de mediana (serie interquatilica), com cada observação sendo ponderada pelo
inverso da amostragem probabilística das famílias.

48
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da amostragem
probabilística dos agregados familiares. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos da estratificação e
agrupamentos.
[c] As percentagens podem perfazer um somatório maior que 100%.

Uma grande proporção das inquiridas de Morrumbala afirmou não ter nenhuma ocupação (12%),
mais que o dobro dos outros distritos e província. Além disso, as inquiridas de Morrumbala
apresentaram a mais elevada proporção dos que não possuem renda, (quase 55%), seguidas
muito de perto pelas inquiridas de Namacurra. Mais de 70% das inquiridas em Alto Molócuè
obtém algum tipo de renda da venda de produtos agrícolas, ao passo que essa proporção é mais
baixa nos outros distritos. As inquiridas de Morrumbala dependiam dos recursos naturais locais
para a sua renda com maior frequência do que os outros distritos.

Uma grande maioria de agregados familiares afirma que pelo menos um membro da família
possui uma machamba, variando de 88 a 93% nos três distritos. Contudo, somente cerca de
metade dessas inquiridas afirma vender o produto da sua colheita para obter alguma renda, sem
muita diferença entre os distritos e a província. Observa-se algumas diferenças entre os distritos
quanto à proporção de agregados familiares que possuem animais domésticos, sendo o valor
mais alto em Alto Molócuè (63%) e os outros dois distritos mais baixos que a província (50%).
Entre os que têm uma machamba, mencionou-se pouco uso de técnicas agrícolas melhoradas.

Tabela 32: Actividade Agrícola


Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
b
Plantio de qualquer cultura (n=2707)
Sem resposta 5.1% (3.5, 6.6) 3.5% (2.1, 5.0) 2.1% (0.9, 3.3)
Sim 83.6% (80.0, 87.2) 79.1% (76.4, 81.9) 92.1% (89.6, 94.6)
Não 11.3% (8.3, 14.3) 17.3% (15.0, 19.7) 5.9% (3.7, 8.0)
Entre os produtores, os agregados
familiares cultivam (n=2278):
Milho 84.3% (80.9, 87.7) 77.4% (73.4, 81.4) 23.4% (19.0, 27.9)
Arroz 11.0% (7.4, 14.7) 4.4% (1.7, 7.1) 64.2% (57.6, 70.7)
Ervilha de vaca 17.4% (13.3, 21.6) 18.4% (14.9, 21.8) 14.9% (11.6, 18.2)
Amendoim 7.2% (4.5, 10.0) 5.4% (3.7, 7.1) 8.9% (5.2, 12.5)
Mandioca 45.6% (39.1, 52.1) 32.3% (27.1, 37.5) 74.9% (70.5, 79.3)
Feijão manteiga 20.9% (14.3, 27.5) 1.4% (0.5, 2.3) 0.6% (0.0, 1.1)
Batata-doce 1.7% (0.6, 2.8) 8.8% (4.5, 13.1) 21.8% (16.4, 27.2)
Gergelim 1.6% (0.7, 2.5) 3.4% (1.4, 5.4) 0.0% (0.0, 0.0)
Outros 24.2% (20.0, 28.3) 12.8% (8.9, 16.6) 12.4% (8.7, 16.1)
Entre os produtores, eles produzem o
suficiente para a venda?b (n=2278)
Sim 35.5% (31.3, 39.8) 17.9% (14.5, 21.2) 15.2% (11.4, 19.1)
Não 61.7% (57.3, 66.1) 79.7% (76.1, 83.3) 79.5% (75.8, 83.2)
Não sabe 0.4% (0.0, 0.8) 0.2% (0.0, 0.5) 2.3% (0.8, 3.8)
Sem resposta 2.4% (1.3, 3.6) 2.2% (1.1, 3.4) 3.0% (1.6, 4.5)
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49
Tabela 32: Actividade Agrícola, Continuação
Alto Molócuè (95% CI) Morrumbala (95% CI) Namacurra (95% CI)
Entre os produtores vendedores, os
agregados familiares vendem (n=503):
Milho 54.8% (46.5, 63.0) 28.0% (20.4, 35.6) 8.3% (4.0, 12.7)
Arroz 2.4% (0.5, 4.3) 2.3% (0.0, 5.0) 14.9% (7.5, 22.3)
Ervilha de vaca 5.0% (2.1, 7.9) 1.4% (0.0, 3.2) 7.4% (3.3, 11.5)
Amendoim 2.6% (0.6, 4.6) 1.8% (0.0, 3.9) 5.4% (1.2, 9.7)
Mandioca 12.2% (7.6, 16.9) 4.2% (1.2, 7.2) 33.1% (22.0, 44.1)
Feijão manteiga 20.7% (12.4, 29.0) 0.8% (0.0, 2.3) 0.0% (0.0, 0.0)
Batata-doce 0.5% (0.0, 1.4) 6.4% (1.9, 10.9) 3.5% (0.1, 6.8)
Gergelim 1.0% (0.0, 2.3) 4.2% (0.2, 8.2) 0.0% (0.0, 0.0)
Outros 7.4% (3.9, 10.9) 4.6% (0.7, 8.4) 12.9% (2.9, 22.9)
Estratégias de Marketing para produtores
que venderam MILHO durante a campanha
2009/2010 (n=179):
Mês (es) durante os quais o produtor vende
maior parte do MILHO:
Janeiro 3.4% (0.3, 6.4) 3.7% (0.0, 8.5) 0.0% (0.0, 0.0)
Fevereiro 3.5% (0.3, 6.7) 17.5% (3.6, 31.4) 24.8% (0.0, 54.5)
Março 6.8% (1.8, 11.9) 24.2% (10.1, 38.2) 0.0% (0.0, 0.0)
Abril 9.6% (4.3, 14.9) 7.4% (0.5, 14.4) 20.1% (0.0, 45.5)
Maio 19.2% (12.2, 26.1) 14.7% (5.3, 24.1) 0.0% (0.0, 0.0)
Junho 38.2% (28.9, 47.5) 26.9% (13.9, 40.0) 0.0% (0.0, 0.0)
Julho 24.6% (17.7, 31.5) 24.0% (12.9, 35.0) 0.0% (0.0, 0.0)
Agosto 23.0% (16.3, 29.7) 24.7% (13.2, 36.1) 20.1% (0.0, 45.5)
Setembro 8.7% (3.6, 13.9) 30.2% (14.0, 46.4) 34.4% (2.8, 66.0)
Outubro 5.0% (1.0, 9.0) 23.5% (10.5, 36.4) 10.6% (0.0, 30.5)
Novembro 5.9% (1.4, 10.4) 17.8% (4.7, 30.9) 0.0% (0.0, 0.0)
Dezembro 0.8% (0.0, 2.5) 8.4% (0.8, 15.9) 10.4% (0.0, 29.8)
Principal (ais) estratégia (s) de marketing
usadas para a venda de MILHO:
Venda pessoal num mercado específico 58.3% (49.4, 67.1) 63.5% (47.9, 79.1) 68.3% (38.1, 98.5)
Venda pessoal em qualquer Mercado 42.6% (33.3, 51.9) 36.9% (22.0, 51.7) 41.6% (9.4, 73.8)
Venda através de uma federação ou
2.5% (0.0, 5.1) 6.6% (0.0, 14.0) 0.0% (0.0, 0.0)
fórum
Produzir especificamente para um único
1.6% (0.0, 3.8) 5.7% (0.0, 11.7) 10.4% (0.0, 29.8)
comprador
Outra 1.7% (0.0, 4.1) 0.0% (0.0, 0.0) 10.6% (0.0, 30.5)
[b] As variáveis de categorias são apresentadas como percentagens ponderadas, com cada observação sendo ponderada pelo inverso da amostragem
probabilística dos agregados familiares. Os intervalos de confiança de 95% incluem estimativas de precisão que incorporam os efeitos da estratificação e
agrupamentos.
[c]As percentagens podem perfazer um somatório maior que 100%.

A produção e venda de culturas apresentam algumas diferenças entre os distritos. Uma elevada
proporção de agregados familiares em Alto Molócuè e Morrumbala produz Milho (cerca de
80%), ao passo que somente cerca de 20% mencionam a produção de milho em Namacurra. A

50
mandioca é a segunda maior cultura com cerca de 50% dos agregados familiares da Zambézia e
Alto Molócuè, ao passo que mais de 70% de agregados familiares em Namacurra mencionam a
produção de mandioca. O arroz é também um produto importante, cultivado em mais de 60% dos
agregados familiares em Namacurra. O milho, a mandioca e o feijão manteiga são produtos
muitas vezes mencionados como produtos por si vendidos. Existem pequenas percentagens de
outros produtos mencionados como produtos por si vendidos, incluindo o amendoim, a ervilha
de vaca e a batata-doce.

6 Dados antropométricos da criança


Foram recolhidas as medidas de peso e altura/comprimento de 255 crianças (104 rapazes e 151
meninas) nos três distritos focais. As tabelas 34-42 apresentam em resumo os dados
antropométricos da criança nos três distritos focais, globalmente e por sexo em relação às
medidas padronizadas desenvolvidas pela Organização mundial de Saúde em 2006. A OMS
apresenta macros para pacotes de software estatístico que calcula os indicadores de padrões de
crescimento alcançado (comprimento/altura-por-idade, peso-por-idade, peso-por-comprimento,
peso-por-altura, e índice de massa corporal-por-idade). Ver www.who.int/childgrowth para
mais informações. A tabela 33 apresenta em resumo a antropometria da criança de várias
pesquisas anteriores na Zambézia; os resultados são semelhantes entre as várias pesquisas.

Tabela 33: Resultados de dados antropométricos da Criança de várias pesquisas na Zambézia


Todas as crianças abaixo dos 5 anos
Peso-por-Idade Altura/Comprimento-por-idade Peso-por-comprimento/altura
(baixo peso) (malnutrição crónica) (malnutrição aguda)
< -3 SD % < -2 SD % < -3 SD % < -2 SD % < -3 SD % < -2 SD %
DHS 2003 8.9 26.9 24.6 47.3 0.8 5.2
MICS 2008 5.1 20.6 18.0 45.7 1.4 4.9
OCLUVELA 2008 4.6 23.7 17.3 36.3 2.0 8.7
Ogumaniha 2010 6.7 13.8 16.5 36.4 4.6 8.9
Alto Molócuè 2010 4.8 14.4 15.2 38.2 1.7 5.3
Morrumbala 2010 5.6 17.7 14.1 30.5 2 8.7
Namacurra 2010 3.3 9.5 16.3 32.4 0 5.7

51
Tabela 34: Dados antropométricos da criança em Alto Molócuè a
N % < -3 SD (95% CI) % < -2 SD (95% CI) Média SD
Peso-por-Idade
6-60 97 4.8 (3.2, 6.4) 14.4 (11.9, 16.9) -0.1 1.59
6-11 18 13.8 (7.7, 19.8) 38 (29.6, 46.3) -0.52 2.24
12-23 8 12.6 (4.4, 20.7) 12.6 (4.4, 20.7) -0.58 1.31
24-35 22 5 (1.5, 8.6) 20.8 (14.5, 27.1) -0.29 1.99
36-47 32 0 - 5.5 (2.5, 8.5) 0.27 0.88
48-60 17 0 - 0 - 0.13 1.11
Comprimento/Altura-por-idade
6-60 97 15.2 (12.6, 17.7) 38.2 (34.7, 41.6) -1.39 1.73
6-11 18 21.2 (14.1, 28.3) 26.7 (19, 34.3) -1.04 2.01
12-23 8 12.6 (4.4, 20.7) 49.4 (37.5, 61.3) -1.89 1.02
24-35 22 26.8 (19.9, 33.7) 47.7 (40, 55.5) -1.32 2.25
36-47 32 5 (2.1, 7.8) 36.9 (30.8, 43) -1.44 1.49
48-60 17 14.7 (8.5, 20.9) 34.2 (26, 42.4) -1.49 1.29
Peso-por-comprimento/altura
6-60 97 1.7 (0.7, 2.6) 5.3 (3.6, 6.9) 1 1.74
6-11 18 0 - 13.3 (7.3, 19.2) 0.36 2.16
12-23 8 0 - 12.6 (4.4, 20.7) 0.42 1.41
24-35 22 7.5 (3.3, 11.7) 7.5 (3.3, 11.7) 0.52 1.93
36-47 32 0 - 0 - 1.54 1.35
48-60 17 0 - 0 - 1.54 1.29
BMI-por-idade
6-60 97 1.1 (0.3, 1.9) 4.7 (3.2, 6.3) 1.12 1.72
6-11 18 0 - 13.3 (7.3, 19.2) 0.16 2.23
12-23 8 0 - 12.6 (4.4, 20.7) 0.72 1.37
24-35 22 5 (1.5, 8.6) 5 (1.5, 8.6) 0.91 1.67
36-47 32 0 - 0 - 1.66 1.43
48-60 17 0 - 0 - 1.58 1.24
[a] Os padrões de referência e programas de análises foram desenvolvidos pela Organização Mundial da Saúde em 2006. Esses programas fazem
uma estimativa ponderada, com cada criança sendo ponderada pelo inverso da sua probabilidade amostral.

52
Tabela 35: Dados antropométricos da criança masculina em Alto Molócuè a
N % < -3 SD (95% CI) % < -2 SD (95% CI) Média SD
Peso-por-idade para rapazes
6-60 41 2.9 (0.9, 4.8) 16.3 (12.2, 20.4) -0.38 1.41
6-12 6 0 - 58.8 (43.3, 74.2) -1.77 1.31
12-23 3 24.6 (9.8, 39.5) 24.6 (9.8, 39.5) -1.3 1.42
24-35 12 0 - 13.2 (5.8, 20.5) -0.01 1.67
36-47 16 0 - 4.6 (0.5, 8.7) 0.15 0.74
48-60 4 0 - 0 - -0.51 0.72
Comprimento/altura-por-idade para rapazes
6-60 41 10 (6.7, 13.4) 38.5 (33.1, 43.8) -1.32 1.73
6-12 6 6.3 (0, 14.6) 23.4 (9.9, 36.9) -1.39 1.14
12-23 3 24.6 (9.8, 39.5) 80.1 (66.2, 94) -2.21 1.21
24-35 12 17.6 (9.4, 25.8) 34.3 (24.2, 44.4) -0.84 2.23
36-47 16 3.5 (0, 7.1) 36.9 (28, 45.8) -1.34 1.65
48-60 4 0 - 26.3 - -1.49 0.97
Peso-por-comprimento/altura para rapazes
6-60 41 1.3 (0, 2.7) 9.9 (6.5, 13.2) 0.5 1.75
6-12 6 0 - 41.7 (26.2, 57.2) -1.22 1.55
12-23 3 0 - 24.6 (9.8, 39.5) -0.32 1.49
24-35 12 4.6 (0, 9.4) 4.6 (0, 9.4) 0.56 1.8
36-47 16 0 - 0 - 1.31 1.48
48-60 4 0 - 0 - 0.6 0.73
IMC-por-idade para rapazes
6-60 41 0 - 8.5 (5.4, 11.7) 0.67 1.67
6-12 6 0 - 41.7 (26.2, 57.2) -1.31 1.53
12-23 3 0 - 24.6 (9.8, 39.5) 0.01 1.42
24-35 12 0 - 0 - 0.99 1.35
36-47 16 0 - 0 - 1.34 1.55
48-60 4 0 - 0 - 0.73 0.76
[a] Os padrões de referência para rapazes e programas de análises foram desenvolvidos pela Organização Mundial da Saúde em 2006. Esses programas
fazem uma estimativa ponderada, com cada criança sendo ponderada pelo inverso da sua probabilidade amostral.

53
Tabela 36: Dados antropométricos da criança do sexo feminin em Alto Molócuè a
N % < -3 SD (95% CI) % < -2 SD (95% CI) Media SD
Peso-por-idade para meninas
6-60 56 6.2 (3.9, 8.5) 13 (9.8, 16.2) 0.1 1.67
6-11 12 20.2 (11.7, 28.8) 28.2 (18.7, 37.7) 0.06 2.35
12-23 5 0 - 0 - 0.17 0.59
24-35 10 11 (3.5, 18.5) 29.8 (19.1, 40.5) -0.63 2.28
36-47 16 0 - 6.4 (1.8, 10.9) 0.39 0.99
48-60 13 0 - 0 - 0.3 1.13
Comprimento/altura-por-idade para meninas
6-60 56 18.9 (15.2, 22.6) 38 (33.4, 42.5) -1.45 1.73
6-11 12 28.2 (18.7, 37.7) 28.2 (18.7, 37.7) -0.87 2.3
12-23 5 0 - 17.4 - -1.55 0.61
24-35 10 37.8 (26.5, 49) 63.6 (52.4, 74.8) -1.88 2.16
36-47 16 6.4 (1.8, 10.9) 36.9 (28.2, 45.5) -1.54 1.33
48-60 13 18.6 (10.9, 26.3) 36.3 (26.9, 45.7) -1.49 1.37
Peso-por-comprimento/altura para meninas
6-60 56 1.9 (0.5, 3.3) 1.9 (0.5, 3.3) 1.36 1.64
6-11 12 0 - 0 - 1.1 2.01
12-23 5 0 - 0 - 1.19 0.78
24-35 10 11 (3.5, 18.5) 11 (3.5, 18.5) 0.48 2.07
36-47 16 0 - 0 - 1.76 1.18
48-60 13 0 - 0 - 1.79 1.3
IMC-por-idade para meninas
6-60 56 1.9 (0.5, 3.3) 1.9 (0.5, 3.3) 1.45 1.68
6-11 12 0 - 0 - 0.85 2.17
12-23 5 0 - 0 - 1.47 0.8
24-35 10 11 (3.5, 18.5) 11 (3.5, 18.5) 0.8 1.99
36-47 16 0 - 0 - 1.96 1.25
48-60 13 0 - 0 - 1.81 1.25
[a] Os padrões de referência para meninas e programas de análises foram desenvolvidos pela Organização Mundial da Saúde em 2006. Esses programas
fazem uma estimativa ponderada, com cada criança sendo ponderada pelo inverso da sua probabilidade amostral.

54
Figura 2: Peso-por-idade distribuição da pontuação-Z comparada com a curva de referência -
idades 0-60 meses em Alto Molócuè

Figura 3: Comprimento/altura-por-idade distribuição da pontuacao-Z comparada com a curva de


referência - idades 0-60 meses em Alto Molócuè

55
Figura 4: Peso-por-altura distribuição da pontuação-Z comparada com a curva de referência -
idades 0-60 meses em Alto Molócuè

Figura 5: BMI-por-idade distribuição da pontuação-Z comparada com a curva de referência -


idades 0-60 meses em Alto Molócuè

56
Tabela 37: Dados antropométricos da criança em Morrumbala a

N % < -3 SD (95% CI) % < -2 SD (95% CI) Média SD


Peso-por-idade
6-60 64 5.6 (3.6, 7.7) 17.7 (14.4, 21.1) -0.81 1.47
6-11 3 0 - 0 - -0.26 0.56
12-23 14 14.4 (7.1, 21.7) 38.9 (28.9, 48.8) -1.19 1.79
24-35 12 0 - 13.6 (7.1, 20.1) -1.07 1.39
36-47 21 5.9 (1.7, 10) 21.5 (14.5, 28.5) -0.8 1.61
48-60 14 5.2 (1, 9.5) 5.2 (1, 9.5) -0.43 1.07
Comprimento/altura-por-idade
6-60 64 14.1 (11, 17.1) 30.5 (26.5, 34.5) -1.19 1.9
6-11 3 0 - 0 - 0.07 0.5
12-23 14 37 (27.2, 46.9) 41.9 (31.9, 52) -1.2 2.48
24-35 12 7.7 (2.6, 12.8) 31.4 (22.8, 40) -0.83 2.16
36-47 21 12.2 (6.5, 17.8) 42.9 (34.6, 51.3) -1.79 1.56
48-60 14 7.9 (2.8, 12.9) 14.4 (7.9, 20.9) -1.18 1.4
Peso-por-comprimento/altura
6-60 64 2 (0.7, 3.3) 8.7 (6.2, 11.2) -0.16 1.52
6-11 3 0 - 0 - -0.36 1.05
12-23 14 10.3 (3.9, 16.7) 14.4 (7.1, 21.7) -0.68 1.52
24-35 12 0 - 10.9 (5, 16.8) -0.9 1.18
36-47 21 0 - 12.4 (6.7, 18.1) 0.34 1.71
48-60 14 0 - 0 - 0.44 1.23
IMC-por-idade
6-60 64 2 (0.7, 3.3) 7.7 (5.3, 10) -0.04 1.59
6-11 3 0 - 0 - -0.43 1.15
12-23 14 10.3 (3.9, 16.7) 14.4 (7.1, 21.7) -0.6 1.53
24-35 12 0 - 10.9 (5, 16.8) -0.78 1.33
36-47 21 0 - 8.8 (3.9, 13.7) 0.58 1.77
48-60 14 0 - 0 - 0.52 1.23
[a] Os padrões de referência e programas de análises foram desenvolvidos pela Organização Mundial da Saúde em 2006. Esses programas fazem
uma estimativa ponderada, com cada criança sendo ponderada pelo inverso da sua probabilidade amostral.

57
Tabela 38: Dados antropométricos da Criança do sexo Masculino em Morrumbala a b
N % < -3 SD (95% CI) % < -2 SD (95% CI) Media SD
Peso-por-idade para rapazes
6-60 29 8.3 (4.6, 12.1) 18.3 (13.1, 23.5) -1.07 1.31
12-23 6 9.7 (0, 19.7) 32.9 (17.7, 48.1) -0.61 1.96
24-35 9 0 - 15.2 (7.1, 23.3) -1.62 0.68
36-47 7 24.6 (8.9, 40.3) 24.6 (8.9, 40.3) -1.35 1.05
48-60 7 9.8 (2, 17.6) 9.8 (2, 17.6) -0.52 1.23
Comprimento/altura-por-idade para rapazes
6-60 29 15.8 (10.9, 20.6) 36.8 (30.4, 43.2) -1.46 1.88
12-23 6 32.9 (17.7, 48.1) 32.9 (17.7, 48.1) -0.15 2.91
24-35 9 10.8 (3.7, 17.8) 40.2 (29.3, 51) -1.71 1
36-47 7 18.8 (4.4, 33.2) 61.8 (44.3, 79.4) -2.51 1.44
48-60 7 9.8 (2, 17.6) 22 (11.5, 32.6) -1.41 1.7
Peso-por-comprimento/altura para rapazes
6-60 29 0 - 9.7 (5.7, 13.8) -0.35 1.38
12-23 6 0 - 9.7 (0, 19.7) -0.62 1.13
24-35 9 0 - 15.2 (7.1, 23.3) -1.05 1.32
36-47 7 0 - 15.1 (1.8, 28.4) 0.07 1.25
48-60 7 0 - 0 - 0.51 1.1
IMC-por-idade para rapazes
6-60 29 0 - 7.5 (3.9, 11.1) -0.17 1.48
12-23 6 0 - 9.7 (0, 19.7) -0.64 0.98
24-35 9 0 - 15.2 (7.1, 23.3) -0.84 1.56
36-47 7 0 - 0 - 0.5 1.39
48-60 7 0 - 0 - 0.66 1.1
[a] Os padrões de referência para rapazes e programas de análises foram desenvolvidos pela Organização Mundial da Saúde em 2006. Esses programas
fazem uma estimativa ponderada, com cada criança sendo ponderada pelo inverso da sua probabilidade amostral.
[b] Favor de observar que não foram tiradas medidas a nenhum rapaz dos 6-11 meses em Morrumbala.

58
Tabela 39: Dados antropométricos da Criança do sexo feminino em Morrumbala a
N % < -3 SD (95% CI) % < -2 SD (95% CI) Média SD
Peso-por-idade para meninas
6-60 35 3.5 (1.3, 5.8) 17.3 (12.8, 21.8) -0.61 1.55
6-11 3 0 - 0 - -0.26 0.56
12-23 8 17.8 (7.2, 28.4) 43.2 (29.7, 56.7) -1.62 1.53
24-35 3 0 - 9.5 (0, 20.7) 0.31 1.73
36-47 14 0 - 20.5 (12.6, 28.5) -0.62 1.72
48-60 7 0 - 0 - -0.31 0.85
Comprimento/altura-por-idade para meninas
6-60 35 12.8 (8.8, 16.7) 25.6 (20.5, 30.7) -0.98 1.89
6-11 3 0 - 0 - 0.07 0.5
12-23 8 40 (26.7, 53.4) 48.5 (34.9, 62.1) -1.97 1.79
24-35 3 0 - 9.5 - 1.39 2.65
36-47 14 10.1 (4.1, 16.1) 37 (27.6, 46.4) -1.56 1.54
48-60 7 5.6 (0, 12.4) 5.6 (0, 12.4) -0.91 0.86
Peso-por-comprimento/altura para meninas
6-60 35 3.5 (1.3, 5.8) 7.8 (4.6, 11) -0.02 1.62
6-11 3 0 - 0 - -0.36 1.05
12-23 8 17.8 (7.2, 28.4) 17.8 (7.2, 28.4) -0.73 1.76
24-35 3 0 - 0 - -0.52 0.55
36-47 14 0 - 11.6 (5.2, 18) 0.42 1.83
48-60 7 0 - 0 - 0.36 1.37
IMC-por-idade para meninas
6-60 35 3.5 (1.3, 5.8) 7.8 (4.6, 11) 0.06 1.67
6-11 3 0 - 0 - -0.43 1.15
12-23 8 17.8 (7.2, 28.4) 17.8 (7.2, 28.4) -0.57 1.84
24-35 3 0 - 0 - -0.64 0.34
36-47 14 0 - 11.6 (5.2, 18) 0.61 1.88
48-60 7 0 - 0 - 0.35 1.35
[a] Os padrões de referência para meninas e programas de análises foram desenvolvidos pela Organização Mundial da Saúde em 2006. Esses programas
fazem uma estimativa ponderada, com cada criança sendo ponderada pelo inverso da sua probabilidade amostral.

59
Figura 6: Peso-por-idade distribuição da pontuação-Z comparada com a curva de referência -
idades 0-60 meses em Morrumbala

Figura 7: Comprimento/altura-por-idade distribuição da pontuação-Z comparada com a curva de


referência - idades 0-60 meses em Morrumbala

60
Figura 8: Peso-por-altura distribuição da pontuação-Z comparada com a curva de referência -
idades 0-60 meses em Morrumbala

Figura 9: IMC-por-idade distribuição da pontuação-Z comparada com a curva de referência -


idades 0-60 meses em Morrumbala

61
Tabela 40: Dados antropométricos da criança em Namacurra a
N % < -3 SD (95% CI) % < -2 SD (95% CI) Média SD
Peso-por-idade
6-60 94 3.3 (1.9, 4.8) 9.5 (7.2, 11.8) -0.14 1.32
6-11 13 0 - 0 - 0.45 0.74
12-23 11 0 - 14.2 (5.1, 23.3) -0.72 1.11
24-35 17 17.9 (10.7, 25) 20.3 (12.8, 27.8) 0.09 2.16
36-47 31 0 - 11 (6.7, 15.3) -0.21 1.1
48-60 22 0 - 2.3 (0, 5) -0.38 0.83
Comprimento/altura-por-idade
6-60 94 16.3 (13.4, 19.2) 32.4 (28.7, 36) -1.24 1.74
6-11 13 0 - 9.4 - -0.51 1.18
12-23 11 14.2 (5.1, 23.3) 37.4 (25.1, 49.7) -1.44 1.76
24-35 17 40.5 (31.4, 49.6) 48.4 (39.2, 57.7) -1.46 2.11
36-47 31 12.4 (7.9, 16.9) 29.5 (23.4, 35.7) -1.38 1.64
48-60 22 14.1 (8.1, 20.2) 37.1 (28.8, 45.3) -1.24 1.77
Peso-por-comprimento/altura
6-60 94 0 - 5.7 (3.9, 7.6) 0.76 1.64
6-11 13 0 - 3 (0, 6.8) 1.02 0.97
12-23 11 0 - 14.2 (5.1, 23.3) -0.04 1.48
24-35 17 0 - 7.7 (2.6, 12.9) 1.15 2.24
36-47 31 0 - 7 (3.4, 10.5) 0.81 1.7
48-60 22 0 - 0 - 0.55 1.18
IMC-por-idade
6-60 94 0 - 5.7 (3.9, 7.6) 0.83 1.62
6-11 13 0 - 3 (0, 6.8) 0.99 0.99
12-23 11 0 - 14.2 (5.1, 23.3) 0.2 1.67
24-35 17 0 - 7.7 (2.6, 12.9) 0.94 1.86
36-47 31 0 - 7 (3.4, 10.5) 0.99 1.84
48-60 22 0 - 0 - 0.65 1.29
[a] Os padrões de referência e programas de análises foram desenvolvidos pela Organização Mundial da Saúde em 2006. Esses programas fazem
uma estimativa ponderada, com cada criança sendo ponderada pelo inverso da sua probabilidade amostral.

62
Tabela 41: Dados antropométricos da Criança do sexo Masculino em Namacurra a
N % < -3 SD (95% CI) % < -2 SD (95% CI) Média SD
Peso-por-idade para rapazes
6-60 34 0 - 7 (3.4, 10.6) 0.28 1.33
6-12 6 0 - 0 - 0.62 0.71
12-23 6 0 - 0 - -0.38 0.68
24-35 8 0 - 5.8 (0, 13.1) 1.32 1.55
36-47 7 0 - 25.3 (12.2, 38.4) -0.35 1.27
48-60 7 0 - 0 - 0 1.11
Comprimento/altura-por-idade para rapazes
6-60 34 17.4 (12.2, 22.6) 31.9 (25.6, 38.3) -1.39 1.76
6-12 6 0 - 0 - -0.34 1.18
12-23 6 29.7 (12.3, 47.1) 29.7 (12.3, 47.1) -1.97 0.89
24-35 8 27.9 (14.8, 41.1) 46.6 (32.1, 61.1) -1.66 1.72
36-47 7 0 - 27 - -1.53 1.09
48-60 7 28.5 (15.1, 42) 46.6 (31.8, 61.4) -1.38 2.63
Peso-por-comprimento/altura para rapazes
6-60 34 0 - 7 (3.4, 10.6) 1.41 1.79
6-12 6 0 - 8.2 (0, 18.3) 1.09 1.18
12-23 6 0 - 0 - 0.72 1.07
24-35 8 0 - 0 - 2.93 1.73
36-47 7 0 - 25.3 (12.2, 38.4) 0.68 2.22
48-60 7 0 - 0 - 1.24 1.11
IMC-por-idade para rapazes
6-60 34 0 - 7 (3.4, 10.6) 1.37 1.7
6-12 6 0 - 8.2 (0, 18.3) 1.08 1.24
12-23 6 0 - 0 - 1.09 1.19
24-35 8 0 - 0 - 2.08 1.73
36-47 7 0 - 25.3 (12.2, 38.4) 0.91 2.35
48-60 7 0 - 0 - 1.48 1.23
[a] Os padrões de referência para rapazes e programas de análises foram desenvolvidos pela Organização Mundial da Saúde em 2006. Esses programas
fazem uma estimativa ponderada, com cada criança sendo ponderada pelo inverso da sua probabilidade amostral.

63
Tabela 42: Dados antropométricos da Criança do sexo Feminino em Namacurra a
N % < -3 SD (95% CI) % < -2 SD (95% CI) Média SD
Peso-por-idade para meninas
6-60 60 5 (2.9, 7.2) 10.7 (7.7, 13.7) -0.35 1.26
6-11 7 0 - 0 - 0.35 0.74
12-23 5 0 - 27.2 (11.1, 43.4) -1.04 1.33
24-35 9 31 (19.5, 42.5) 31 (19.5, 42.5) -0.81 2.11
36-47 24 0 - 7 (2.9, 11.1) -0.17 1.05
48-60 15 0 - 3.5 (0, 7.8) -0.58 0.54
Comprimento/altura-por-idade para meninas
6-60 60 15.7 (12.2, 19.3) 32.6 (28.1, 37.1) -1.16 1.73
6-11 7 0 - 14.8 - -0.61 1.18
12-23 5 0 - 44.5 - -0.96 2.19
24-35 9 49.8 (37.4, 62.1) 49.8 (37.4, 62.1) -1.31 2.35
36-47 24 15.9 (10.2, 21.6) 30.3 (23.2, 37.3) -1.34 1.76
48-60 15 6.3 (0.8, 11.8) 31.9 (21.9, 41.9) -1.16 1.06
Peso-por-comprimento/altura para meninas
6-60 60 0 - 5.1 (2.9, 7.2) 0.44 1.46
6-11 7 0 - 0 - 0.99 0.84
12-23 5 0 - 27.2 (11.1, 43.4) -0.72 1.48
24-35 9 0 - 13.4 (4.8, 22) -0.16 1.59
36-47 24 0 - 1.8 (0, 4.1) 0.84 1.53
48-60 15 0 - 0 - 0.18 1.04
IMC-por-idade para meninas
6-60 60 0 - 5.1 (2.9, 7.2) 0.55 1.51
6-11 7 0 - 0 - 0.94 0.81
12-23 5 0 - 27.2 (11.1, 43.4) -0.62 1.64
24-35 9 0 - 13.4 (4.8, 22) 0.1 1.48
36-47 24 0 - 1.8 (0, 4.1) 1.01 1.67
48-60 15 0 - 0 - 0.2 1.08
[a] Os padrões de referência para meninas e programas de análises foram desenvolvidos pela Organização Mundial da Saúde em 2006. Esses programas
fazem uma estimativa ponderada, com cada criança sendo ponderada pelo inverso da sua probabilidade amostral.

64
Figura 10: Peso-por-idade distribuição da pontuação-Z comparada com a curva de referência -
idades 0-60 meses em Namacurra

Figura 11: Comprimento/altura-por-idade distribuição da pontuação-Z comparada com a curva


de referência - idades 0-60 meses em Namacurra

65
Figura 12: Peso-por-altura distribuição da pontuação-Z comparada com a curva de referência -
idades 0-60 meses em Namacurra

Figura 13: IMC-por-idade distribuição da pontuação-Z comparada com a curva de referência -


idades 0-60 meses em Namacurra

66
Figura 14: Peso-por-idade distribuição da pontuação-Z comparada com a curva de referência por
distrito - idades 0-60 meses

Figura 15: Comprimento/altura-por-idade distribuição da pontuação-Z comparada com a curva


de referência por distrito - idades 0-60 meses

67
Figura 16: Peso-por-altura distribuição da pontuação-Z comparada com a curva de referência por
distrito - idades 0-60 meses

Figura 17: BMI-por-idade distribuição da pontuação-Z comparada com a curva de referência por
distrito - idades 0-60 meses

68
7 Resumo e Passos Seguintes
Existem diferenças consideráveis entre os três distritos focais e a amostra de toda a Zambézia.
Essas diferenças são provavelmente atribuíveis aos recursos naturais e geográficos diversos, a
ecologia, a cultura e o clima. No entanto, provavelmente também reflectem diferenças na
distribuição de serviços tais como cuidados sanitários, apoio agrícola, educação e água e
saneamento, duma maneira geral.
Morrumbala parece ter uma maior dispersão de características, sobretudo no acesso aos cuidados
sanitários, e indicadores económicos. Simultaneamente, Morrumbala apresenta a mais baixa
cobertura dos vários indicadores, incluindo os seguintes:

• Visitou uma unidade sanitária durante a última gravidez (32%),


• Desejo de limitar ou espacejar os partos (18%),
• Alguma vez usou algum anticonceptivo moderno (12%),
• Apresenta um cartão de imunização para crianças inquiridas abaixo dos 5 anos de idade
(47%),
• Criança abaixo dos 5 anos dormiu debaixo de uma rede mosquiteira a noite anterior ao
inquérito (30%),
• Agregado familiar não possui nenhuma rede mosquiteira (67%),
• Tem conhecimento dos serviços de aconselhamento e testagem em HIV/SIDA (19%),
• Tem conhecimento do tratamento do HIV/SIDA (17%),
• Conhece pelo menos uma forma correcta de transmissão do HIV entre adultos (34%),
• Alguma vez visitou uma unidade sanitária (47%),
• Teve falta de comida no agregado familiar pelo menos uma vez nas últimas 4 semanas
(35%),
• Afirmaram não ter nenhuma renda (55%),
• Não produz alimentos (18%).

Os agregados familiares em Alto Molócuè apresentaram as mais elevadas proporções de doenças


de infância, particularmente a diarreia. Em Alto Molócuè, as inquiridas apresentaram a mais
elevada proporção de alguma vez terem apanhado malária (56%) dentre os três distritos, embora
tenha sido mais baixa do que toda a província (73%). Alto Molócuè teve o menor acesso à água
segura (90% rio ou poço descoberto), mas o maior acesso a latrinas (46%). Alto Molócuè
também apresentou o melhor conhecimento do risco de saúde e prevenção de doenças, conforme
a avaliação dos indicadores da pesquisa. Como é bem sabido, Alto Molócuè tem a maior
produção de alimentos, segurança alimentar, e uma ampla variedade de culturas produzidas,
embora Namacurra siga o mesmo padrão.

As inquiridas em Namacurra apresentaram o melhor acesso aos serviços sanitários e outros,


consistente com a sua proximidade a capital provincial (Quelimane) e a mais elevada densidade
populacional, talvez reflectiu-se em alta cobertura da maioria dos indicadores de prevenção de
saúde, bem como bom conhecimento de prevenção de doenças nos comportamentos de uso de
água e saneamento. No entanto, cinquenta e três por cento dos agregados familiares em

69
Namacurra mencionaram nenhuma renda monetária. Isto pode ser um indicativo de melhor
comercialização dos produtos cultivados em Alto Molócuè em comparação com Namacurra.

O padrão global dos resultados parece indicar: primeiro, que são consistentes com os padrões
previstos de variação relacionados com a geografia e oferta de serviços entre os três distritos.
Análises posteriores da amostra dos distritos focais permitir-nos-ão explorar as associações de
variáveis específicas com a cobertura de serviços, incluindo a cobertura das actividades do
programa nas comunidades.

70
Bibliografia
[Alkire and Santos 2010]
Alkire, S. and Santos, M. E. (2010). Acute multidimensional poverty: A new index for
developing countries. OPHI Working paper, 38.
[FAO Nutrition and Consumer Protection Division 2008]
FAO Nutrition and Consumer Protection Division (2008). Guidelines for measuring
household and individual dietary diversity.
[Sen 1999]
Sen, A. (1999). Development as Freedom. Oxford University Press, Oxford.
[Vergara et al. 2011]
Vergara, A. E., Blevins, M., Vaz, L. M. E., Manders, E. J., Calvo, L. G., Arregui, C., and
Green, A. (2011). Baseline survey report: Improving health and livelihoods of children,
women and families in the Province of Zambézia, Republic of Mozambique.

71

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