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UNIVERSIDADE PÚNGUÈ
EXTENSÃO DE TETE
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRARIAS E BIOLÓGICAS

Licenciatura em ensino de Biologia com habilitação em ensino de Química


1º Ano EAD
ACTIVIDADES PRÁTICA 01

TIPOS DE MÉTODOS USADOS NA ZOOLOGIA

Trabalho em Grupo: II Grupo

Abreu Farnela

Clara Manuel João

Declerque Botomane Saize

Domingos Raúl Bruno

Ester Paúlo Waite

Júlia Gabriel Faquissone

Lúcia Augusto Rego

Manuel Rosário Faz Mal

Queronissa António Lovane

Tete, Abril De 2024.


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Trabalho em Grupo: II Grupo:

Abreu Farnela

Clara Manuel João

Declerque Botomane Saize

Domingos Raul Bruno

Ester Paulo Waite

Júlia Gabriel Faquissone

Lúcia Augusto Rego

Manuel Rosário Faz Mal

Queronissa António Lovane

TEMA: TIPOS DE MÉTODOS USADOS NA ZOOLOGIA

Licenciatura em ensino de Biologia com habilitação em ensino de Química


1º Ano EAD

TURMA: 01

Tete, Abril De 2024.


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Índice;
1. Introdução .............................................................................................................................. 3

1.2. Objectivos ........................................................................................................................... 4

1.2.1 Objectivo Geral ................................................................................................................. 4

1.3. Objectivos Específicos ........................................................................................................ 4

a) Conceituar cada método usado; ............................................................................................. 4

1.3.1. Metodologia ..................................................................................................................... 4

2. A observação directa .............................................................................................................. 5

2.1. Cientistas Envolvidos.......................................................................................................... 5

2.1.3. Os intrumentos de observação ......................................................................................... 6

3.1.2. Cientistas Envolvidos....................................................................................................... 7

4. Microscópio ........................................................................................................................... 8

4.1. Historia do Microscópio ..................................................................................................... 8

5. As colecções entomológicas e malacológicas...................................................................... 10

5.1.3. Instrumentos usados ....................................................................................................... 11

6. Procedimentos bioquímicos (cromatografia de aminoácidos e eletroforese) ...................... 11

6.1.2. Materiais usados na Cromatografia ............................................................................... 12

6.2. Eletroforese ....................................................................................................................... 12

7. Métodos biométricos, técnicas fisiológicas. ........................................................................ 13

8. Uso De Gravador, Rádio E Radar. ....................................................................................... 13

Conclusão................................................................................................................................. 15

Referências Bibliograficas ....................................................................................................... 16


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1. Introdução

A zoologia (do grego zoon = animal e logos = estudo) é a área da biologia


encarregada de estudar, compreender e classificar os animais. Enquanto os botânicos são
responsáveis pelo estudo das plantas (organismos do Reino Plantae), os microbiologistas são
responsáveis pelo estudo de microrganismos como bactérias, fungos e protozoários, os
zoólogos são responsáveis por estudar os organismos pertencentes ao Reino Animalia. A
história e os princípios que regem a zoologia moderna não são lineares e possuem diversas
fontes. Alguns princípios, por exemplo, derivam das leis da física e da química, já que todos
os indivíduos estão sujeitos a elas. Outros princípios derivam do método científico ou de
estudos prévios, estudos estes que estão submetidos ao olhar do pesquisador, à época e às
tecnologias disponíveis no momento do estudo. A zoologia, enquanto campo de estudo
científico da vida animal possui séculos de investigações, inferências, hipóteses e teorias e,
atualmente, vem incorporando tecnologias derivadas da biologia molecular e da bioquímica
para deixar seus estudos mais específicos e detalhados.
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1.2. Objectivos

1.2.1 Objectivo Geral

a) Compreender os tipos de métodos usados na Zoologia.

1.3. Objectivos Específicos

a) Conceituar cada método usado;

b) Citar o histórico referente a cada método;

1.3.1. Metodologia

Para alcançar os nossos objectivos, utilizamos uma abordagem de pesquisa


bibliográfica, consultando livros, artigos científicos e recursos online confiáveis que abordam
sobre tipos de métodos usados na Zoologia. Também recorremos a ilustrações e diagramas
para melhor visualização dos métodos estudados.
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2. A observação directa

A observação direta é uma técnica de coleta de dados que utiliza os sentidos para
compreender determinados aspectos da realidade. A observação directa constitui o primeiro
método utilizado pelo homem tanto para investigar o reino animal quanto o mundo natural
em geral. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos
que se desejam estudar. Ajuda a identificar e obter provas a respeito de situações sobre as
quais os indivíduos não têm consciência, mas que orientam seu comportamento (MARCONI;
LAKATOS, 1990). Nas auditorias, observação direta é um método de coleta de informação
contextualizada sobre a forma de funcionamento do objeto auditado (BRASIL, 2010). A
técnica de observação direta permite realizar essa tarefa de forma sistemática e estruturada,
valendo-se de roteiros para registro das observações. é essa a primeira etapa na formação de
toda a ciência e, no caso de algumas disciplinas, como a etologia, continua a ter importância
fundamental. A observação direta pode ocorrer a qualquer momento e em diversas situações,
não sendo recomendada para a visualização de animais que andam em bando. Nos tempos
modernos, muitos instrumentos ampliaram de maneira notável essa capacidade de
observação, básica em qualquer trabalho de campo: câmaras fotográficas equipadas com
teleobjetivas ou simples binóculos são ferramentas insubstituíveis para o conhecimento do
comportamento dos vertebrados terrestres em seu meio ambiente, nos estudos da distribuição
de espécies e nas pesquisas ecológicas e de comportamento.

2.1. Cientistas Envolvidos

Darwin (1872) – Actividade de observação da expressão das emoções, Grandes


pesquisas da Antropologia não se omitem de apresentar estes dados, incluindo um dos
principais criadores da observação participante, Bronislaw Malinowski (1976). Bacon,
considerado o fundador da ciência moderna, criou a base do método científico e defendeu que
o conhecimento e o saber davam poder ao homem sobre a natureza. Mais tarde, Descarte
estabeleceu os fundamentos do método científico e anunciou a frase: Cogito ergo sum
(Penso; logo, existo).
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Metodologia Observação Directa

De modo geral, estudos de casos utilizam entrevistas abertas e semi-


estruturadas porque permitem um maior aprofundamento e riqueza de detalhes. Além dos
instrumentos de pesquisa, outro elemento importante do protocolo são as regras e
procedimentos para a coleta dos dados.

2.1.3. Os intrumentos de observação

É a coleta dos dados, A elaboração dos instrumentos de observação e As três


operações de observação. A elaboração dos intrumentos de observação Subdivide-se em
direta e indireta Direta, o próprio investigador coleta os dados, sem intervenção dos
observados. É elaborado um guia que orienta o que observar. Indireta – o investigador
interage com o observado. Dois intermediários entre a informação procurada e obtida: o
sujeito observado e o guia de observação, exemplo; Um questionário ou guia de entrevista.

3. A Dissecação

Dissecção (ou dissecação) é o ato de dissecar, de separar as partes de um corpo ou de


um órgão. Emprega-se tanto em anatomia (dissecção de um cadáver ou parte deste) como em
cirurgia (dissecção de uma artéria, de uma veia, de um tumor etc). Dissecação constítui outra
das técnicas mais importantes da Zoologia e durante séculos, a única, além da observação
directa.

3.1. História Da Dissecação

Por muito tempo relegada à margem da historiografia mundial, a prática de dissecação tem
seus primeiros registros em humanos nos séculos II a.C em Alexandria. Por volta do século
II, quando por motivos éticos e religiosos proibiu-se o uso de cadáveres humanos, a prática
de dissecação em animais predominou, tendo como grande expoente Galeno, médico de
Roma. Ele buscava, por meio dessa prática em animais, criar teorias de anatomia comparada
que pudessem ser enquadradas também ao corpo humano. Aproximadamente 700 anos depois
da época de Galeno, é criada a primeira Universidade de Medicina, em Salerno, na Itália.
Nesse momento, o período Renascentista marca-se como o início de irrefreáveis avanços na
Anatomia. Esses avanços se devem ao aumento expressivo de pessoas com interesse na área,
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como artistas que buscavam na técnica de dissecação uma forma de retratar de maneira mais
precisa a figura humana em suas obras, tendo como principal expoente Leonardo da Vinci,
conhecido como “O desbravador do Corpo Humano”.

Então, em 1543, foi produzido o primeiro livro Atlas de anatomia – “De humanis corporis
fabrica” – pelo médico belga Andreas Vesalius. Com a disseminação do conhecimento e a
crescente busca por respostas, ao final do século XVII, outros estudiosos passaram a produzir
peças para serem expostas em museus de anatomia. Nos tempos atuais, firmou-se, portanto, o
estudo da anatomia humana aliada a prática de dissecação, como uma das maiores
ferramentas para despertá-lo da autopercepção, o exercício da empatia e o avanço da ciência,
alicerçados na valorização do ser humano, não somente para o entendimento do corpo, mas
também para a compreensão da própria existência.

3.1.2. Cientistas Envolvidos

Existem relatos que as dissecações começaram na Itália antes de 1240. Em


1315 Mondino de Luzzi (1276-1326), considerado o “restaurador da anatomia” realizou
dissecações publicas em Bolonha e escreveu sua Anatomia (1316). No século XV a
anatomia foi estudada por artistas como, por exemplo, Leonardo da Vinci (1452-1519), seus
desenhos, estudos e conclusões sobre circulação, músculos e olhos foram relevantes para a
época. Ilustrações anatômicas começaram a ser impressas na última década do século XV.
Já no século XVI, Berengário da Carpi (1470-1550) publicou a obra Comentário sobre
Mondino, sendo esse o primeiro compêndio ilustrado de anatomia. A nomenclatura
anatômica foi criada por Jacó Sílvio (1478-1555). A anatomia foi reformulada por André
Vesálio (1514-1564) em 1543 com a publicação da sua obra De humani corporis fabrica –
Dos Trabalhos do Corpo Humano. Vesálio preparou material didático voltado para o estudo
acadêmico e, comprovou que muitos aspectos descritos por Galeno, a mais de mil anos,
estavam equivocados. Este é o mais renomado anatomista da história, considerado como “o
pai da anatomia moderna”.

Instrumentos usados na Dissecação

Alguns utensilios empregados em tais práticas são; Bisturis, pincas, tesouras etc.
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4. Microscópio

O microscópio é um instrumento que permite observar os objetos não perceptíveis à


vista desarmada. A invencao do Microscopio representou uma revolução, pois com esse
instrumento os animais mais diminutos, como os protozoários e as estruturas histológicas
mais finas se tornaram pela primeira vez acessiveis ao olho humano, as lupas são tambem
valiosos instrumentos para o zoólogo.

4.1. Historia do Microscópio

Apalavra microscópio vêm do grego, mikrós e skoppéoo, que significam,


respectivamente, “pequenos” e “observar”. Este aparelho é uma das ferramentas básicas no
estudo da Biologia. Durante a década de 1590, dois fabricantes de óculos
holandeses, Zacharias Jansen e seu pai Hans, começaram a experimentar as lentes. Eles
colocaram várias lentes em um tubo e fizeram uma descoberta importante. O objeto perto do
final do tubo pareceu ser muito ampliado, maior do que qualquer lupa simples poderia
alcançar. A princípio era tratado como um brinquedo pela realeza europeia. Embora as lupas
comuns sejam basicamente um microscópio simples, quando falamos da invenção do
microscópio, nos referimos ao “microscópio composto”. Os microscópios compostos
apresentam dois ou mais lentes, conectadas por um cilindro. A lente superior, a qual a pessoa
olha, é chamada de ocular. A lente inferior, próxima ao objeto, é conhecida como lente
objetiva.

Ao longo dos anos foram realizadas muitas mudanças e a qualidade dos microscópios
aumentou muito. As melhorias, principalmente nas lentes, resolveram diversos dos problemas
óticos. Em meados de 1880, os microscópios ópticos atingiram a resolução de 0,2
micrômetros (equivalente a milionésima parte do metro), limite que permanece até hoje.

4.1.2. Cientistas envolvidos

Relacionado entre as grandes invenções da Medicina, o microscópio, criado no início


do século XVII, possibilitou o avanço do estudo da Biologia e uma nova percepção da ciência
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médica. A invenção do microscópio, atribuída a Galileu, foi na verdade fruto do


aperfeiçoamento realizado pelo naturalista holandês Antony van Leeuwenhoek, que o utilizou
na observação de seres vivos. Dotado de apenas uma lente de vidro, o microscópio primitivo
inventado pelo pesquisador permitia aumento de percepção visual de até 300 vezes e com
razoável nitidez. E tudo aquilo que se encontrava invisível aos olhos tornou-se visível o
suficiente para que fosse pes quisado. Este primitivo microscópio foi construído em 1674 e
com ele conseguiu-se observar bactérias de 1 a 2 micra (medida equivalente a um milésimo
de milímetro). Com este simples instrumento, o naturalista estudou os glóbulos vermelhos do
sangue, constatou a existência dos espermatozóides e desvendou também o mundo dos
microrganismos. Anos mais tarde o microscópio primitivo de Leeuwenhoek foi aprimorado
por Robert Hooke, ganhando mais uma lente e a possibilidade de ampliação de imagem ainda
maior. As primeiras observações de Hooke e os estudos de Antony van Leeuwenhoek
levaram à descoberta das células. Porém somente em 1839, com o botânico Matthias Jacob
Schleiden (1804-1841) e o zoólogo e fisiologista Theodor Schwann (1810-1882), ambos da
Alemanha, a célula foi reconhecida como unidade fundamental da vida.

4.1.3. Um microscópio é dividido em duas partes principais: o sistema óptico e o sistema


mecânico.

O sistema óptico é composto por várias lentes que ajudam a ampliar a imagem. Essas lentes
incluem:

 Objetiva: A objetiva é a lente mais importante do microscópio, pois é responsável por


ampliar a imagem da amostra. Ela é composta por várias lentes menores que
trabalham juntas para formar uma imagem ampliada.
 Ocular: A ocular é a lente pela qual se observa a imagem ampliada. Ela fica na parte
superior do tubo do microscópio e é responsável por ampliar ainda mais a imagem
formada pela objetiva.
 Diafragma: O diafragma é uma peça circular localizada abaixo da platina que regula
a quantidade de luz que entra no microscópio.
 Condensador: O condensador é uma lente que ajuda a focar a luz na amostra.
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Enquanto que, o sistema mecânico é responsável por manter as lentes e a amostra no lugar,
além de controlar a ampliação da imagem. As partes que compõem o sistema mecânico
incluem:

 Base: A base é a parte inferior do microscópio e é onde o instrumento fica apoiado.


 Braço: O braço é a peça que conecta a base à cabeça do microscópio.
 Cabeça: A cabeça é a parte superior do microscópio onde se encontra a ocular.
 Platina: A platina é uma plataforma plana que segura a amostra a ser observada.
 Pinça: A pinça é uma ferramenta que ajuda a segurar a amostra na platina.
 Macrométrico: O macrométrico é uma peça que controla a ampliação da imagem
através do ajuste da distância entre a objetiva e a amostra.
 Micrométrico: O micrométrico é uma peça que controla a ampliação da imagem
através do ajuste fino da distância entre a objetiva e a amostra.

5. As colecções entomológicas e malacológicas

As coleções entomológicas e malacológicas, entre as mais conhecidas, assim como a


montagem de esqueletos no caso dos vertebrados e das práticas de taxidermia, permitem
dispor ordenadamente o matérial zoológico colectado. As coleções científicas formadas por
insetos são chamadas entomológicas. Malacologia é o ramo da biologia que estuda os
moluscos.

5.1. História das Colecções Entomológicas e Malacológicas

A Coleção resistiu a episódios como o „Massacre de Manguinhos‟ que, em 1970,


atingiu o acervo de insetos e desmantelou integralmente a estrutura física. Na época, numa
tentativa de resguardar o tesouro científico abrigado pela CEIOC, alguns exemplares foram
enviados por empréstimo para guarda de outras instituições. Somente 35 anos depois, parte
do valioso material retornou integralmente à Fiocruz e foi reincorporada ao acervo original.
Anos depois, a Coleção passou por um processo de modernização, com a expansão do espaço
e melhor acondicionamento do acervo.
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5.1.2. Cientistas envolvidos

a. Entomologia: entomon = insetos e logos = estudo, estudo dos insetos, sendo empregada
pela primeira vez por Aristóteles (384-322 A.C).

b. Arthropoda: arthro = articulação e poda – perna, pernas articuladas em grego.

c. Insecta: origem latina derivada de Insectum = animal de corpo sulcado ou separado por
anéis, ou seja, segmentado.

5.1.3. Instrumentos usados

A coleção de insetos pode ser montada e acomodada em caixas com tampa


transparente e vedação perfeita para manter os insetos livres de fungos e de bactérias. Dentro
da caixa, deve-se colocar naftalina ou algum outro produto anti-mofo. É fundamental
proteger os insetos da humidade, que pode deteriorá-los rapidamente. No fundo da caixa, uma
camada de isopor fino poderá receber os insetos, presos por alfinetes.

6. Procedimentos bioquímicos (cromatografia de aminoácidos e eletroforese)

A Zoologia moderna utiliza complexos procedimentos bioquímicos para analisar as


proteínas de uma determinada espécie e compará-las com as outras (cromatografia de
aminoácidos e eletroforese) com o objectivo de determinar seu parentesco.

A cromatografia de aminoácidos em papel filtro é um exame qualitativo, informando


o aminoácido alterado, sendo um teste de triagem para as aminoacidopatias, um amplo grupo
de erros inatos do metabolismo relacionados com anomalias genéticas, herdadas de modo
autossômico recessivo, que codificam enzimas anormais, com perdas totais ou parciais da sua
atividade funcional, o que gera o acúmulo de um ou mais metabólitos, que podem ser tóxicos.
Neste exame são detectados os seguintes aminoácidos: Cistina, Histidina, Lisina, Arginina,
Glutamina, Citrulina, Taurina, Serina, Hidroxiprolina, Glicina, Treonina, Ácido glutâmico,
Alanina, Prolina, Ácido a-aminobutílico, Tirosina, Metionina e triptofano, Valina,
Fenilalanina. Resultados alterados devem ser confirmados por Cromatografia quantitativa em
soro ou urina.
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6.1. Cientista Envolvido

Foi o botânico russo, Mikhail Semenovich Tswett quem inventou a primeira técnica
cromatográfica em 1900 durante suas pesquisas sobre a clorofila. Ele usou uma coluna de
absorção líquida contendo carbonato de cálcio para separar pigmentos de folhas de plantas,
que identificou o mecanismo do seu processo da separação como o de adsorção e introduziu a
palavra cromatografia ao mundo da ciência. É senso comum, entre os historiadores da
ciência, creditar o mérito da invenção da cromatografia líquida ao botânico russo Mikhail
Semenovich Tswett, tendo como marco um relatório por ele publicado em 1903 acerca da
técnica recém-inventada.

6.1.2. Materiais usados na Cromatografia

As mais usadas são a sílica gel (SiO2) e a alumina (Al2O3). A mistura a ser separada
é colocada na coluna com um eluente menos polar e vai-se aumentando gradativamente a
polaridade do eluente e consequentemente o seu poder de arraste de substâncias mais polares.

6.2. Eletroforese

A eletroforese é um método habitualmente usado para separar e também purificar


macromoléculas, principalmente ácidos nucleicos e proteínas. Essas macromoléculas são
submetidas a um campo elétrico, na qual migram para um polo positivo ou negativo de
acordo com a sua carga.

6.2.1. Históia da Eletroforese

O termo eletroforese foi criado por Michaelis, em 1909, para descrever a migração de
colóides sob a influência de um campo elétrico. Eletroforese representa, portanto, a migração
de íons submetidos à corrente elétrica. Seu princípio é simples: moléculas com carga negativa
migram para o polo positivo (anodo), e moléculas com carga positiva migram para o polo
negativo (catodo). Três componentes básicos são necessários para se realizar uma
eletroforese: um campo elétrico, que é obtido através de uma fonte de corrente contínua, um
suporte onde a molécula pode migrar e a própria molécula carregada.
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6.2.2. Cientista Envolvido

Eletroforese foi criada por Michaelis, em 1909, para descrever a migração de colóides
sob a influência de um campo elétrico. Eletroforese representa, portanto, a migração de íons
submetidos à corrente elétrica.

6.2.3. Os equipamentos básicos para a realização da eletroforese

Para realizar a eletroforese, são necessários vários equipamentos e materiais


específicos de laboratório. Aqui estão os principais: Cuba de Eletroforese, Um recipiente
onde o gel é colocado durante a corrida eletroforética. Contém eletrodos para aplicar o campo
elétrico.

7. Métodos biométricos, técnicas fisiológicas.

Utilizam-se métodos biométricos (medição das distintas partes orgânicas e


correlação); técnicas fisiologicas (avaliação da taxa metabólica, respiratória, das funções
digestivas, excretoras etc).

8. Uso De Gravador, Rádio E Radar.

1. E aparelhos como radar (evolução da migração de aves),


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2. Camara cinematografica, o gravador (estudos de comportamentos, canto das aves, sons


etc).

3. E o rádio, para o acompanhamento de mamiferos em seu meio natural, por exemplo, para o
que se coloca no animal um colar emissor de ondas de rádio.
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Conclusão

Estima-se que os animais tenham surgido nos oceanos há aproximadamente 600


milhões de anos, no período pré-cambriano. São organismos pluricelulares e constituídos
por células eucarióticas que possuem carioteca separando o material genético do restante do
conteúdo celular. Também possuem organelas, que compartimentalizam o interior celular.
São organismos heterotróficos, consumindo matéria orgânica produzida por outros indivíduos
produtores - neste caso, os animais são chamados de herbívoros ou de animais de dieta a base
de organismos produtores -, e podem, também, se alimentar de outros animais - sendo
chamados de consumidores com hábitos carnívoros. Além disso, são organismos aeróbios,
pois necessitam de oxigênio para a realização do processo de respiração celular.

Uma maneira de classificar os organismos refere-se à simetria, ou seja, a presença de


um ou mais eixos que permite "dividir" o organismo em partes iguais. Dessa forma, os
animais, em sua maioria, têm simetria bilateral, apresentando um eixo de simetria que
permite dividir o organismo em até duas parcelas iguais. Esse tipo de eixo facilitou, por
exemplo, o desenvolvimento da cabeça, que, evolutivamente, colocarou os animais acima dos
demais reinos.
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Referências Bibliograficas

1. Lakato, E. (2007). Fundamento de metodologia científica. São Paulo: 6ª Edição 5a


reimpressão.
2. Tortora, G. J, & Derrickson, B. H. (2017). Princípios de anatomia e fisiologia. (15a ed.).
Artmed.
3. Netter, F. H. (2019). Introdução a Zoologia Geral. (7a ed.). Elsevier.
4. Rizzo, A. M. S., & Manuel, A. R. (2016). Fisiologia Humana: Uma abordagem integrada
(7a ed.). Atheneu.
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