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Joaquim Miguel

Técnica de execução de uma observação e aferição


Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitação em Gestão Laboratoriais

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2023
Joaquim Miguel

Técnica de execução de uma observação e aferição

Trabalho de caracter avaliativo a ser


entregue no Departamento de ciencias
naturais, matematica e estatistica, para fins
avaliativos da Cadeira de Labolatório de
Biologia II, orientado pelo docente:
Mestre: José Celestino Lyavila

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2023
ÍNDICE
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................1

1.1.Objectivos.............................................................................................................................1

1.1.1.Objectivo geral...................................................................................................................1

1.1.2.Objectivos específicos.......................................................................................................1

1.2.METODOLOGIA.................................................................................................................1

2.REVISÃO DA LITERATURA...............................................................................................2

2.3.A importância do laboratório................................................................................................2

2.4.Laboratório de biologia.........................................................................................................2

2.5.Tecnica de observação..........................................................................................................3

3.AFERIÇÃO DE MATERIAL VOLUMÉTRICO...................................................................3

3.1.Aferição de Balão Volumétrico (25 mL)..............................................................................3

3.2.Manuseio de líquidos e medidas de volume.........................................................................4

3.3.Particularidades na utilização de equipamentos volumétricos..............................................5

CONCLUSÃO............................................................................................................................7

Referências bibliográficas...........................................................................................................8
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho de laboratório de Biologia tem como tema: “Técnica de execução de uma
observação e aferição” Tomar conhecimento das técnicas básicas utilizadas em laboratório.
Desenvolver o senso crítico, o raciocínio e a prática de observação para a investigação de
propriedades físicas e químicas de algumas substâncias de uso cotidiano. Utilizar as
informações obtidas para identificar substâncias em misturas.

A pipeta volumétrica é uma vidraria usada para medir ou transferir um volume específico, a
dada temperatura; Balão volumétrico é um recipiente de precisão, que possui volume
definido a uma dada temperatura. É utilizado para o preparo de soluções de concentração
definida e com precisão em laboratório; A bureta é um recipiente cilíndrico de vidro cuja
vazão é controlada por uma torneira. Manuseada na vertical e com o auxílio de um suporte.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
 Compreender Técnica de execução de uma observação e aferição.
1.1.2. Objectivos específicos
 Conceituar a Técnica de observação e aferição;
 Explicar a Técnica de execução de uma observação e aferição;
 Descrever Técnica de execução de uma observação e aferição.
1.2. METODOLOGIA

A metodologia usada para a realização usada para a realização deste trabalho foi a de consulta
bibliográfica, que consistiu na leitura, critica e análise das informações de várias obras que
debruçam sobre o tema exposto em causa. Os autores das referidas obras estão devidamente
citados dentro do trabalho final.

No que tange a estrutura, o trabalho compõe-se de: três secções, a primeira: capa, índice,
introdução, segunda secção compreende a análise e discussão da matéria em destaque
(Técnica de execução de uma observação e aferição), a terceira secção que suporta conclusão
e bibliografia.
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2. REVISÃO DA LITERATURA

A revisão da literatura caracteriza-se pela definição de um tema ou um domínio de


investigação, tendo início quando o investigador trabalha uma ideia no sentido de orientar a
sua investigação. Contudo, para que o estudo seja possível sua área deverá ser definida. Este
capítulo tem por finalidade levantar informações sobre os conceitos que fundamentam a
Técnica de execução de uma observação e aferição.

2.2. Conceito de Laboratório

Brodin (1978) destaca que o laboratório: “é o elo que falta entre o mundo abstrato dos
pensamentos e ideias e o mundo concreto das realidades físicas. O papel do laboratório é,
portanto, o de conectar dois mundos, o da teoria e o da prática” (p.10).

O autor nos remete a identificar o laboratório como espaço no qual é possível atribuir
significados e potencializar o conhecimento teórico.

Moura, (2001). É uma sala ou espaço físico devidamente equipado com instrumentos próprios
para a realização de experimentos e pesquisas científicas diversas, dependendo do ramo
da ciência para o qual foi planejado.

2.3. A importância do laboratório

A importância do laboratório na investigação ou escala industrial em qualquer de suas


especialidades, seja química, dimensional, eléctrica, biológica, baseia-se no exercício de suas
actividades sob condições ambientais controladas e normatizadas, de modo a assegurar que
não ocorram influências estranhas que alterem o resultado do experimento ou medição e,
ainda, de modo a garantir que o experimento seja repetível em outro laboratório e obtenha o
mesmo resultado. (Labmmol apud Silva, 2013).

As aulas de laboratório têm um lugar insubstituível nos cursos de biologia, pois desempenham
funções únicas: permitem que os alunos tenham contacto directo com os fenómenos,
manipulando os materiais e equipamentos e observando organismos. Na análise dos processos
biológicos, verificam concretamente o significado da variabilidade individual e a consequente
necessidade de se trabalhar sempre com grupos de indivíduos para se obter resultados válidos
(Krasilchik, 2005, p.86).

2.4. Laboratório de biologia


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Um laboratório de biologia é uma instalação projetada para permitir que pesquisas científicas,
experimentos e observações sejam conduzidos de maneira controlada e padronizada. Os
laboratórios de biologia são equipados com uma variedade de equipamentos e ferramentas,
cada um com uma finalidade específica, para facilitar a realização de diferentes tipos de
experimentos biológicos.

2.5. Tecnica de observação

Segundo Ludke e André (1986), a observação é um dos instrumentos básicos para a recolha
de dados na investigação qualitativa. Na verdade, é uma técnica de recolha de dados,
utilizando os sentidos, de forma a obter informação de determinados aspectos da realidade.

A Técnica da observação é um procedimento metodológico, utilizado em pesquisa de cunho


teórico-empírico (pesquisa de campo), que faz uso dos sentidos para obtenção de
determinados aspectos da realidade.

Gil (2000), a observação constitui a maneira mais apropriada para conhecer a realidade, visto
que se caracteriza por um mínimo de intervenção do pesquisador no campo de estudo.

Fachin (2002) concebe a técnica da observação como um procedimento fundamental, de


natureza sensorial, enquanto processo em que se empenha o pesquisador no mundo dos
fenómenos empíricos, pressupondo poder captar com precisão os aspectos essenciais e
acidentais de um fenómeno no contexto de campo.

3. AFERIÇÃO DE MATERIAL VOLUMÉTRICO


3.1. Aferição de Balão Volumétrico (25 mL)

Aferição de Pipeta (10 mL) Completa-se o volume da pipeta, previamente limpa, com água
destilada e acima da sua provável graduação. Limpa-se a parte externa da extremidade livre
com papel absorvente e esvazia-se a água, até acertar o menisco. Verte-se a quantidade de
água remanescente em um Erlenmeyer, previamente limpo e seco, pesado em balança
analítica. A seguir, mede-se a massa do conjunto Erlenmeyer + água. Repete-se a aferição
descrita até obter-se volumes concordantes. A seguir, calcula-se o volume da pipeta. Repetir o
procedimento até obter resultados próximos (n = 3, triplicata).

Aferição da Bureta (25 mL) Completa-se o volume da bureta até um pouco acima do traço
correspondente ao zero, verificando se há bolhas de ar em sua parte interior, as quais deverão
ser eliminadas, escoando-se, rapidamente, parte do líquido nela contida. Completa-se,
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novamente, a bureta até um pouco acima do traço correspondente ao zero, acerta-se, então o
zero. Enxuga-se a extremidade externa da ponta da bureta com papel absorvente, não
permitindo que o papel absorva água de seu interior. Deixa-se escoar lentamente, com
exatidão, 5,0 mL de água, recolhendo-a em um erlenmeyer previamente pesado em balança
analítica. Mede-se a massa de água. No mesmo erlenmeyer, escoam-se mais 5,0 mL da bureta,
e novamente, pesa-se o conjunto. Repetir essas operações, sucessivamente, de 5,0 em 5,0 mL,
até esgotarem-se os 25 mL do aparelho. A aferição deve ser repetida para comparação dos
volumes, relativos a cada intervalo realizado (n = 3, triplicata

3.2. Manuseio de líquidos e medidas de volume

Ao retirar um líquido de um frasco alguns cuidados devem ser tomados:

a) Leia duas vezes o rótulo do frasco para se assegurar de que você tem em mãos o
reagente desejado.
b) Se você está manuseando líquidos corrosivos, verifique se o frasco não está
“molhado” externamente, antes de tocá-lo. Se estiver, limpe-o com um pano úmido e
depois seque-o com uma toalha de papel.
c) Para verter um líquido de um frasco, faça-o sempre pelo lado oposto ao do rótulo, para
evitar que o líquido escorra externamente e danifique a etiqueta de identificação,
impedindo posteriormente a leitura do nome da substância.
d) Verta o líquido no frasco desejado, empregando um bastão de vidro ou, se necessário,
um funil. Terminada a operação, feche imediatamente o frasco de reagente e reponha-
o em seu devido lugar. Limpe qualquer líquido que escorra pelas paredes do frasco.
e) Para verter um líquido de um frasco depósito ou béquer para um tubo de ensaio leve
os recipientes à altura dos olhos, com os braços dobrados. Terminada a operação,
feche imediatamente o frasco de reagente e reponha-o em seu devido lugar. Limpe
qualquer líquido que escorra pelas paredes do frasco.) Não deixe bastões, pipetas ou
tubos de vidro no interior do frasco de reagente. Não retorne o líquido não utilizado ao
frasco, para evitar contaminações. Assim, procure sempre retirar do frasco apenas o
volume necessário.
f) Para diluir ácidos concentrados, derrame lentamente o ácido em água, agitando
continuamente com um bastão de vidro.
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g) Jamais verta água sobre ácidos concentrados. O calor de dissolução liberado pode
provocar a ebulição e projecção do ácido, ou a quebra do frasco de vidro que o
contém.

Para medidas aproximadas de volumes de líquidos, usam-se cilindros graduados ou provetas,


enquanto para medidas precisas, usam-se pipetas, buretas e balões volumétricos, que
constituem o chamado material volumétrico. Aparelhos volumétricos são calibrados pelo
fabricante e a temperatura padrão de calibração é, geralmente, 20 oC.

Devido à tensão superficial e à capilaridade, os líquidos em contacto com as paredes dos


diferentes equipamentos volumétricos não apresentam uma superfície perfeitamente plana. A
superfície curva dos líquidos é chamada menisco.

Para efectuar a leitura de uma determinada medida, mantenha seus olhos no nível da
superfície líquida – evitando erros de paralaxe – e leia a medida correspondente à superfície
inferior do menisco.

3.3. Particularidades na utilização de equipamentos volumétricos

Proveta: é um dos mais simples, mais utilizados e menos precisos instrumentos para medida
de volume. Como regra geral, para realizar a medida de um dado volume com a proveta, não
utilize uma cujo volume total seja superior a dez vezes o volume a ser tomado.

Pipetas: as graduadas permitem a leitura de diferentes volumes com pequena precisão, e as


volumétricas só podem ser utilizadas para transferência de volumes fixos. As últimas
apresentam grande precisão. As pipetas são carregadas por sucção na sua parte superior, por
meio de uma pera de sucção. Antes de transferir o líquido, seque a pipeta externamente com
papel absorvente limpo ou papel de filtro. A seguir, mantendo a pipeta na posição vertical,
escoe o líquido excedente no frasco estoque, até a marca de aferição. Não deixe nenhuma gota
excedente aderente à ponta do instrumento; remova essa gota tocando a pipeta na parede do
frasco.

Realizadas essas operações, tome o frasco para onde o líquido deve ser transferido, incline-o
ligeiramente e coloque a pipeta sobre ele, verticalmente, de tal forma que sua extremidade
inferior toque a parede interna do frasco. Deixe que o líquido escoe naturalmente, sem forçar
sua saída.
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Não retire o líquido que permanece internamente na ponta da pipeta, pois ela foi calibrada
considerando essa quantidade remanescente. Entretanto, mantenha a pipeta em contacto com a
parede do frasco, cerca de 10 a 20 segundos depois de completamente escoado o líquido.

Bureta: é um instrumento que também fornece medidas precisas de volume, tendo a vantagem
de ser graduada de tal forma a permitir a medição de volumes variáveis de líquido. Ao se
utilizar uma bureta, deve-se inicialmente verificar se ela está limpa, seca e com a torneira
funcionando adequadamente. A seguir, prende-se verticalmente a bureta em um suporte e
adiciona-se o líquido até acima do zero da escala. Abre-se a torneira e deixa-se escoar líquido
suficiente para encher a ponta da bureta, abaixo da torneira.

Acerta-se o zero. Coloca-se o frasco que vai receber o líquido sob a bureta e deixa-se o
líquido escoar, gota a gota, geralmente a uma velocidade não superior a 10 mL por minuto.
Controla-se a torneira da bureta com a mão esquerda (para os destros; com a mão direita para
os canhotos). Após o escoamento da quantidade necessária de líquido, espera-se 10 a 20
segundos e lê-se o volume retirado.

Balão volumétrico: usado para preparar soluções e diluições. Transfere-se ao balão


volumétrico o soluto ou a solução a ser diluída. Adiciona-se a seguir solvente até cerca de ¾
da capacidade total do balão. Misturam-se os componentes e deixa-se em repouso até atingir a
temperatura ambiente, tendo o cuidado de não segurar mais o balão pelo bulbo. Adiciona-se o
solvente até acertar o menisco, isto é, até o nível do líquido coincidir com a marca no gargalo.
As últimas porções de solvente devem ser adicionadas com um conta-gotas, lentamente, e não
devem ficar gotas presas no gargalo. Fecha-se bem o balão e vira-se o mesmo de cabeça para
baixo, várias vezes, agitando-o, para homogeneizar o conteúdo.
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CONCLUSÃO
A aferição de instrumentos de medição deve ser realizada em laboratórios especializados e
devidamente acreditados. Esses laboratórios possuem equipamentos de alta precisão e
técnicos capacitados para realizar a calibração e verificação dos instrumentos.

O Laboratório Químico é um lugar especialmente desenhado para um trabalho eficiente e


satisfatório em Química. Nos trabalhos de laboratório, as medidas de volume aproximadas são
efectuadas rotineiramente em provetas graduadas e, de um modo mais grosseiro, em béqueres.
As medidas de precisão são realizadas em aparelhos volumétricos, como balões e pipetas
volumétricas ou bureta graduada.
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Referências bibliográficas

Silva, R.R. da, Bocchi N. & Rocha Filho, R.C., (1990). Introdução à Química Experimental",
McGraw Hill.

Russel, J.B. (1982). "Química Geral", Trad. Geraldo Vicentini et alii, São Paulo, McGraw
Hill.

Almeida, P. G. V. (2011). Química Geral: Práticas Fundamentais. Viçosa: Editora UFV,.


130 p.

Oliveira, A. F.; Silva, A. F.S.; Tenan, M. A. (2005). Redacção de Relatórios para Químicos.
São Carlos: EdUFSCAR, 21 p. para Químicos. São Carlos: EdUFSCAR. 21 p.

Cachapuz, A. F. (2000). Perspectivas de Ensino. Porto: Eduardo & Nogueira, 79p.

Capelleto, J. A. (1992). Biologia e educação ambiental: roteiros de trabalho. São Paulo:


Ática. 224p.

Krasilchik, M. (1986). Prática de ensino de Biologia. (2. Ed). São Paulo: Harper & Row,.
195p. Weissmann, H. Didáctica das Ciências Naturais: contribuições e reflexões. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1998.

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