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4ᵒ Ano
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Universidade Católica de Moçambique
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Índice
Introdução...................................................................................................................................5
Objectivos específicos................................................................................................................5
Metodologia................................................................................................................................5
Estrutura......................................................................................................................................6
Conclusão..................................................................................................................................11
Referências Bibliográficas........................................................................................................12
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Introdução
O estudo das estruturas de quantificação complexa tem sido objecto de estudo desde os
primeiros anos da gramática generativa. No entanto, devido à complexidade de certas
estruturas, a descrição e a explicação do seu funcionamento sintáctico-semântico estão longe
de reunir consenso. As construções partitivas têm sido objecto de estudo desde os primeiros
anos da gramática generativa e as propostas que têm sido apresentadas diferem quanto a
vários pontos.Por essa razão o presente estudo tem como objectivo geral, compreender os
processos de quantificação e construção partitivas.
Objectivo geral
O presente estudo tem como objectivo geral analisar os Processos de quantificação e
construção partitivas.
Objectivos específicos
Metodologia
Toda a pesquisa necessita de uma bibliografia de consulta, pelo facto de ser um método
desenvolvido com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e
artigos científicos, não sendo aconselhável, em muitos casos, que textos retirados da internet
constituam a arcaboiço teórico do trabalho.
Desta feita, usou-se este método para a obtenção de bases teóricas e científicas, que
justificaram os factos e fenómenos observados, através de consultas de uma gama de livros
relacionados com a ética profissional. Portanto, com este procedimento obteve-se várias
informações que constituíram o corpo teórico da pesquisa, assim como a elaboração de
instrumentos e sua aplicação durante a realização do trabalho de campo.
Estrutura
Excluindo os elementos pré-textuais e introdução, este trabalho encontra-se dividido em dois
capítulos: O primeiro capítulo onde vai descrever os processos de quantificação e o segundo
capitulo que vai explicar a construção partitivas. Na introdução, apresentamos a
contextualização, os objectivos da investigação, e, de forma breve, a metodologia de
investigação e a definição da estrutura do trabalho. Na conclusão, procuramos responder de
uma forma sucinta, as questões de investigação através da triangulação de dados e das
análises de conteúdo dos documentos com o quadro teórico.
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Capítulo I: Processos de quantificação e construção partitivas
A expressão meia litros permite determinar a porção de matéria - agua- que entra na situação
descrita, funcionando, portanto, como um operador de quantificação de medição. Os
operadores de medico são as expressões que designa medidas padrões de capacidades, peso,
comprimento, volume, área ou superfície e massa.
Estas estruturas não identificam uma Porcão de matéria, por conseguinte, não podem ser
consideradas operadores de quantificação de medição. a forma como as estruturas definidas
nos exemplos acima reagem a esses testes é oposto ao comportamento dos operadores de
quantificação de medição.
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1.1.3 Quantificação de medição relativa ou mereologica
A quantificação de medição relativa permite identificar uma Porcão de matéria, distingue- se
de quantificação de medição absoluta pelo facto de a quantidade identificada ser definida em
relação a totalidade de uma entidade que serve de base ao processo de quantificação e não em
relação a um valor padrão.
A frase (1) é identificada uma parte da entidade relevante, que é menos que a própria
entidade. na frase (2) pelo contrario a parte identificada corresponde a entidade na sua
inteireza.
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1.2 Construções partitivas
As construções partitivas envolvem a consideração de uma relação parte-todo. Isto é estas são
geralmente definidas precisamente com base nessa relação parte-todo, contudo ainda existem
divergências de alguns linguistas acerca de leque de estruturas que cabem sob esta
designação.
São os que indicam “uma parte do todo”, como “maioria”, “minoria”, “grande parte”, “a
maior parte”.
A regra geral é: o verbo concorda em número e pessoa com o sujeito da oração. 1. Quando o
sujeito é representado por expressões partitivas (a maioria de, parte de, uma porção de,
metade de) acompanhadas por nome, o verbo pode concordar com o partitivo ou com o nome.
De acordo com Girbau (2003) as construções partitivas , diferem quanto ao status e à posição
atribuída ao quantificador, tal como à sua relação com o sintagma nominal – quantificadores
como categorias funcionais ou lexicais, com ou sem a sua própria projecção , modificadores
de nomes ou como núcleo seleccionando nomes; e/ou quanto ao status e à função do elemento
preposicional – marcador de caso ou como preposição.(p.98).
Peres & Móia (1995) dividem os sujeitos de estrutura de quantificação complexa em três
subclasses semânticas:
Quantificadores de contagem, que servem para exprimir quantidades de objetos,
sejam essas quantidades absolutas (um milhar de congressistas, uma dezena de
empresas) ou relativas (metade dos alunos, um terço das provas; a maioria dos
deputados; uma parte das pessoas);
Quantificadores de medição, em que as expressões não são usadas para contagem,
mas para indicar porções de objetos (uma parte do palácio; um troço da estrada);
Nomes de referência dependente, que também não quantificam objetos, mas
servem para referir coleções de objetos (um grupo de amigos; este conjunto de
quadros). A noção de referência dependente advém do fato de essas expressões não
poderem estabelecer referência de forma independente, elas precisam se combinar a
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nomes para indicar coleções de objetos; segundo os autores, tais nomes “funcionam
de modo subsidiário na definição de entidades grupais.
Apesar dos diferentes elementos que têm sido focados pelas diferentes propostas, é possível
organizá-las em dois grupos.Uma perspectiva defende que as estruturas partitivas contêm dois
nomes, ou seja, um sitagma determinante encaixado noutro sintagna determinante por meio
de uma preposição , por contraste com expressões quantitativas nominais, que se considera
terem apenas um sintagma determinante.
A outra perspectiva considera existir apenas um nome como núcleo lexical de um único
sintagma determinante., à semelhança das expressões quantitativas nominais.
Em relação a português o conjunto de construções identificadas como partitivas não
corresponde a uma entidade semântica identificável com rigor e muito menos a um tipo
especial de quantificação.
Não é um tipo de entidades que entram nessas estruturas que as separa de outras construções
nominais. Nas construções partitivas em que se verifica um processo de quantificação de
contagem, este incide sobre conjunto de indivíduos designados por nomes de referencia
autónoma ou dependente, ou sobre conjuntos de espécies ou de subespécies.
Não só existem um factor unificador de todas as construções partitivas como também não há
nada que as separa de outras construções sintaticamente distintas idênticas. neste caso a
consideração de uma parte constituinte de um todo é uma ideia inerente a qualquer processo
de quantificação.
Os nomes massivos caracterizam –se por não flexionarem em números e por não ocorrem
com numerais.
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Os nomes massivos não podem ser diretamente contados, como ilustram as sentenças e
necessitam de classificadores ou de sintagmas de medida para serem apropriadamente
contados, como se pode ver pelo contraste entre a agramaticalidade .
Importa realçar que os quantificadores muito, pouco e bastante são característicos em nomes
massivos e noa tem uma forma plural aplicável a esses nomes.
A distinção entre nomes contáveis e massivos foi introduzida na linguística por Jespersen
(1924). O autor, utilizando-se de critérios semânticos, chama de ‘substantivos contáveis’ os
nomes que transmitem uma ideia de coisa definida, com formato e limites precisos, como
seriam, por exemplo, livro, carro, canção, etc. e de ‘substantivos massivos’ os nomes que não
apresentam tais características, como por exemplo, prata, amor, terra, etc; qualquer dos tipos
pode ser concreto ou abstrato.
Link investiga a denotação de nomes contáveis e massivos utilizando uma estrutura algébrica
de semi- reticulada.
Segundo Link (1988) nomes massivos dentam porca de matéria e nomes contáveis denotam
átomos singulares cujos plurais são formados por operações sobre esses indivíduos singulares
(p, 89).
A proposta feita por autor é feita baseada numa relação de “parte – matéria”. assim o ouro é
um nome massivo que pode representar a matéria que é feito o anel.
A diferença estrutural dos nomes massivos e contáveis esta no facto de que os nomes
massivos têm domínio atómico. No reticulado do domínio contável, o conjunto dos átomos do
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reticulado representa a denotação de nome contável singular, enquanto que, o plural é
representado pelo reticulado interno.
O nome massivo é representado num reticulado não atómico de porções de matéria.
Nomes contáveis e incontáveis sempre foram um tópico intrigante para uma reflexão em todas
as fases da linguística, pois a diferença entre eles é um pouco difícil de entender. Isso ocorre
porque os substantivos são categorizados como contáveis ou incontáveis em português de
acordo com a maneira como os falantes nativos pensam. Este é um ponto importante a ser
lembrado porque algumas palavras que são categorizadas como substantivos incontáveis em
português podem ser contadas em outras línguas, talvez até mesmo em sua própria língua
materna.
Nomes contáveis, como o próprio nome indica, referem-se a substantivos que podem ser
contados. Palavras como ‘livros’, ‘casas’, ‘carro’ e similares são contáveis, pois podem ser
contados em um determinado ponto do tempo
Exemplo:
Em todas as três frases fornecidas acima, pudemos ver que os substantivos, a saber, 'livros',
'casas' e 'carros' são usados como contáveis no sentido de que conseguimos os contar e
mencionar. No entanto, é evidente que os substantivos que se referem a objetos que podemos
contar são conhecidos como substantivos contáveis. Embora contáveis, existem alguns
substantivos que não possuem um "s" no plural. Alguns exemplos são ‘peixes’ e ‘pessoas’.
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Os nomes incontáveis são substantivos que não podem ser contados. Esta é basicamente a
diferença entre substantivos contáveis e incontáveis. Além disso, o uso de substantivos
incontáveis sugere a natureza incontável desses substantivos.
Exemplos de nomes incontáveis são ‘leite’, ‘dinheiro’, ‘água’, ‘cabelo’ e semelhantes, como
nas frases abaixo:
Neste caso, pudemos ver que em todas as frases dadas acima, as palavras leite, dinheiro, água
e cabelo são usadas como substantivos incontáveis no sentido de que não podem ser contados.
É interessante notar que a palavra 'cabelo', um substantivo incontável, não leva um 's' no
plural. Na verdade, alguns substantivos incontáveis não possuem uma forma plural, pois são
considerados um conceito completo.
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Conclusão
A título de conclusão, cumpre esclarecer que os pontos discutidos neste artigo são um
primeiro movimento na busca de um tratamento adequado para os processos de quantificação
e construção partitivas. Certamente, ainda há muito que se explorar em relação a esses
processos nomeadamente no que tange a construção e massivos e elementos partitivos.
Em relação aos nomes não contáveis, podemos concluir que O nome não-contável, por sua
vez, indica grandezas não discretas ou contínuas, uma vez que não é possível se determinar os
limites naturais das grandezas.
Sobre o próprio trabalho é visto como ganho significativo na medida em que é possível
aplicar o conhecimento adquirido na prática, atendendo e considerando que o levantamento e
a descrição do próprio conteúdo teve maior enfoque, nos processos de quantificação e
construção partitivas como forma de adequar ao objectivo final da formação. A partir deste
trabalho é possível afirmar ainda que, trouxe um ganho muito significativo e que surtira efeito
positivo na carreira profissional, garantindo deste modo que trabalhos de género são bem-
vindos.
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Referências Bibliográficas
Peres, J. A. & MÓIA, T. (1995). Áreas Críticas da Língua Portuguesa. Lisboa: Editorial
Caminho.
Raposo, E. P. (1992). Teoria da Gramática. A Faculdade da Linguagem. Lisboa: Caminho.
Rodrigues, E. dos S. (2006). O processamento da concordância de número entre sujeito e
verbo da produção de sentenças.
Ali, S. (1964). Gramática Histórica da Língua Portuguesa. São Paulo: Edições
Melhoramentos, 3ªed.
Almeida, M. (1965). Gramática Metódica da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Edição
Saraiva, 18º ed.
Barbosa, J. S. (1822). Grammatica philosophica da lingua portugueza ou principios
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Sciencias, [versão digitalizada].
Bechara, E. (2002). Moderna Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro Editora Lucerna, , 37ª
ed.
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