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Turma Única
3º Ano
Classificação
1. Introdução ....................................................................................................................................... 3
1.1. Objectivos ............................................................................................................................... 3
1.1.1. Objectivo Geral ............................................................................................................... 3
1.1.2. Objectivos específicos ..................................................................................................... 3
1.2. Metodologias de pesquisa ....................................................................................................... 3
2. Planificação do Processo de Ensino e Aprendizagem ........................ Erro! Indicador não definido.
2.1. Aspectos Relacionados a Planificação ....................................... Erro! Indicador não definido.
2.1.1. Definição do conceito......................................................... Erro! Indicador não definido.
2.1.2. Tipos de planificação ......................................................... Erro! Indicador não definido.
2.1.3. Importância da planificação no PEA .................................. Erro! Indicador não definido.
2.1.4. Características de uma boa planificação do ensino ............ Erro! Indicador não definido.
2.1.5. Etapas da Planificação do Ensino ....................................... Erro! Indicador não definido.
2.1.6. Componentes Básicos da Planificação no PEA.................. Erro! Indicador não definido.
2.1.7. Níveis de Planificação do PEA .......................................... Erro! Indicador não definido.
2.1.8. Condições concretas na planificação e realização do PEA Erro! Indicador não definido.
2.1.9. Partes integrantes da planificação de ensino ...................... Erro! Indicador não definido.
2.2. Aspectos a Considerar na Aula de Língua Portuguesa............... Erro! Indicador não definido.
2.2.1. Condições que favorecem a aprendizagem da língua portuguesa ......Erro! Indicador não
definido.
2.2.2. Outros aspectos a considerar no ensino médio de língua portuguesa.Erro! Indicador não
definido.
3. Conclusão ...................................................................................................................................... 12
Bibliografia ........................................................................................................................................... 13
1. Introdução
1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Conhecer o objecto da aula da língua portuguesa, o ensino centrado no educando, os passos
didácticos para o ensino da leitura, a técnica para avaliação diagnóstica e as qualidades de
um professor.
1.2.Metodologias de pesquisa
Tendo em com os objectivos preconizados, para a elaboração do presente trabalho usou-se
o método bibliográfico, consultando nos livros, revistas e artigos publicados na internet.
Também usou-se computador para digitar, e alguns recursos palpáveis.
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2. Resolução dos Exercícios Propostas
2.1.O objecto da aula da língua portuguesa será sempre o desenvolvimento da
competência comunicativa do aluno. Explique-se sobre esta citação usando fontes
demonstrativos que possam convencer a um académico sénior
Resposta: Sim, o objecto da aula da língua portuguesa será sempre o desenvolvimento da
competência comunicativa do aluno, pois a linguagem verbal manifestada nos usos da língua
nas mais diversas situações das actividades humanas, representa e/ou determina as experiências
do homem na vida social, produzindo significados que constroem múltiplas identidades. É a
linguagem que materializa os confrontos que se estabelece na sociedade, razão pela qual, o
signo se torna arena onde se desenvolve a luta de classes. Os fenômenos ideológicos estão
ligados as condições em forma de interação social, materializadas, de maneira mais explícitas
ou menos, na palavra, o que define a natureza ideológica do signo (SILVA; SOUSA, 2017).
A reflexão sobre estes factos permite reconhecer os lugares sociais
constituído/constituinte nas/das interações verbais e identificar os espaços de produção de
sentidos dos diferentes seguimentos sociais nos discursos que se intercruza na sociedade. Com
esse reconhecimento e, desenvolvendo a competência, na condição de usuário da língua o
sujeito (aluno) estará, em parte, instrumentalizado para o exercício da cidadania, interpretando
e produzindo significados com os quais poderá interagir socialmente para construir e
transformar realidade social.
A prática da importância da Língua Portuguesa envolve essas actividades citadas, que
promovem a socialização: desenvolve o raciocínio, imaginação, o relacionamento entre ideias,
a capacidade de pensar e extrair significados e a verbalização.
Oferece aos alunos condições para prever sequências de acção, dirigir o próprio
comportamento e participação das práticas com a Língua Portuguesa no processo de ensino que
aprendizagem (VIEIRA; FERREIRA; SCHMIDLIN, 2010).
Nessa perspectiva a Língua portuguesa é importante entre outras a consolidação e o
aprofundamento da aprendizagem adquiridos no ensino, possibilitando o prosseguimento dos
estudos: a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando; e o aprimoramento do
educando como pessoa humana, incluindo o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico. Consequentemente, o processo de ensino-aprendizagem de Língua
Portuguesa é sempre integrado, uma prática sugerindo os subsidiando outra, para revelar, usar,
desenvolver, avaliar, reflectir, aprofundar, sistematizar, criar e dominar as capacidades e
habilidades comunicativas interativas necessárias ao uso da Língua Portuguesa no processo de
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ensino e aprendizagem. O domínio da linguagem representa para o ser humano condição
indispensável para seu convívio em sociedade (SANTOS, 2009).
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aprendizagem significativa, onde prevê novas perspectivas para a construção de um ensino qualificado
para cada aprendiz.
A aprendizagem centrada no aluno baseia-se em uma complexa percepção do aprendiz em vários
aspectos de sua vida na formação de sua personalidade, com isto fica muito evidente de que maneira
este indivíduo absorve conhecimento e também o porque de determinadas dificuldades de aprendizado.
Em outras palavras, o aprendiz é induzido ao aprender a aprender.
Segundo o site: https://canaldoensino.com.br/blog/aprendizagem-centrada-no-aluno-o-que-e-e-quais-sao-as-suas-vantagens,
a teoria de Carl Rogers (1902-1987) incita a repensar o modelo de ensino adotado nas escolas
convencionais que conta com uma hierarquia que regula a aprendizagem sem se dar conta nos
aspectos mais importantes no processo de aprendizagem: o indivíduo aprendiz.
Isso quer dizer que o modo visto nas escolas tradicionais parece obedecer um padrão de
aprendizagem que preparam pessoas a servirem as expectativas sociais ao invés de
desenvolverem seus próprios talentos, para que estejam realmente preparados para servir a
sociedade de maneira plena.
Entretanto, as aprendizagens centradas no aluno, dentre vários aspectos, alcançam também
itens relacionados a personalidade do indivíduo de um ponto de vista que vai além das paredes
da escola. Segundo Carl Rogers(1902-1987), o professor deve ser visto como um facilitador e
o aluno como factor condicionante do ensino e a instituição o canal de expressão onde o
conhecimento é compartilhado.
Então, o papel do professor como facilitador (seria) sensibilizar-se com os aspectos pessoais
que proporcionam a formação de cada indivíduo e, com isto, empreender o conhecimento para
sua aprendizagem de maneira que seja melhor e mais facilmente absorvida por ele. O aluno por
sua vez, simboliza além de um estudante, um ser humano com uma história de vida formada
por um conjunto de sentimentos, interesses, conquistas, fracassos aos quais são determinantes
para a construção de sua personalidade. Já a instituição de ensino representa um conjunto de
regras que garantem assistência ao educacionismo liberal, ou seja, oferece indivíduos
preparados para servir a sociedade e garante a educação da geração vigente.
As grandes vantagens da aplicação da metodologia de Carl Rogers(1902-1987) de
aprendizagem centrada sobre o aluno são:
Facilitar a aprendizagem do aluno, enfatizando seus verdadeiros potenciais e o levando
a alcançar a aprendizagem levando em consideração aspectos positivos e negativos de
seu próprio sistema mental de aprendizagem;
Aproximação do professor aos seus alunos, o que facilita também a flexibilidade do
profissional com o aprendiz;
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A aprendizagem significante é absorvida de maneira mais intensa, porque recebe
relação simbólica e penetrante tanto para o educando quanto para o professor;
A melhoria das relações interpessoais é um importante diferencial na aprendizagem
centrada no aluno, pois promove compreensão empática do conteúdo além de
entendimento e sensibilidade sobre os aspectos de formação de cada indivíduo aprendiz.
Carl Rogers (1902-1987) contribui para o universo da educação com sua sensibilidade de
pensamento onde cada indivíduo emana uma importância, aprendendo e ensinando uns aos
outros. Desta forma o sistema educacional torna-se um local onde a complexidade é
compreendida e os processos de ensino transformam estudantes em agentes multiplicadores de
conhecimento que auxiliam nas demandas sociais trazendo como principal instrumento as
perspectivas ideológicas.
Figura 01: o ensino centrado no aluno é cooperativo
Fonte: https://redes.moderna.com.br/wp-content/uploads/2016/05/ju-ensinocentradoaluno.png
2.3.Os passos didácticos para o ensino da leitura podem ser aproximação do texto, a
leitura silenciosa e leitura expressiva. Concorda com esta afirmação? Comente.
R: Sim. De acordo com o site: http://ead.mined.gov.mz/manuais/Didactica%20de%20Lingua%20Primeira/aula5.1.html ,
percebe-se que uma leitura permite compreender variadas situações da vida real. Esta pode ser
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de imagens, de textos bem como de tantos outros materiais que nos possam levar a uma
compreensão e interpretação de um dado assunto, para o caso vertente, trata-se da leitura de
textos.
A leitura silenciosa é uma modalidade efectuada mentalmente, sem intervenção dos órgãos
vocais. Tecnicamente, esta pode ser integral (mais presente, na leitura de textos literários) e selectiva
(mais usual, em leituras orientadas para a procura de informação). A leitura silenciosa possibilita:
Maior interiorização, compreensão e rapidez na leitura;
Estabelecimento do ritmo pessoal de leitura;
Revisão do que já foi lido, para o esclarecimento de dúvidas;
Visualização da forma escrita da língua, o que contribui para o aperfeiçoamento ortográfico;
Preparação para uma leitura oral, inteligente e expressiva perante um auditório, colegas e/ou
professor (a);
Identificação de palavras difíceis do ponto de vista de significados e de escrita;
Reflexão crítica sobre o que se lê;
Relação do que se lê com o contexto.
A leitura expressiva é individual, e permite compreender, pela expressão e entoação, pensamentos,
emoções ou propósitos que um dado texto procura apresentar. Esta permite experienciar emoções tendo
em conta o conteúdo do texto. Nesta técnica, há a necessidade de se ter em conta o nível do leitor, isto
é, o texto deve ser ajustado às possibilidades leitoras do leitor, quanto à linguagem, ao assunto e à
extensão.
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Um ponto de atenção importante diz respeito à repetição de actividades e alguns vícios causados
pela rotina. Por exemplo: é comum que professores utilizem técnicas e formas de avaliação tradicionais
ou até mesmo antiquadas, apenas por hábito.
Deve-se reiterar, então, a necessidade de escolher as técnicas de avaliação de acordo com os
objectivos da avaliação de diagnóstico e do processo de aprendizagem de cada conteúdo.
Abaixo você confere alguns tipos de actividades que podem ser utilizadas para compor uma
avaliação diagnóstica:
Testes discursivos e/ou redações
Provas discursivas e redações são algumas das estratégias mais tradicionais de avaliação.
Entretanto, isso não quer dizer que sejam antiquadas ou ineficientes. Através desse tipo de teste
é possível analisar a capacidade dos alunos de relacionar contextos, elaborar seus raciocínios
na forma escrita, indicar maneiras de solucionar problemas, além de seus conhecimentos na
língua portuguesa, entre outras possibilidades. Além de propostas de redações, os testes
discursivos podem assumir forma de discussões, perguntas, provas com consultas ou até
trabalhos a serem realizados em casa.
Provas objetivas
Os testes objectivos, ou provas fechadas, se configuram pela presença de questões de múltipla
escolha. Outras opções incluem a classificação de afirmativas entre verdadeiro ou falso e até
associar ou ordenar informações.
Actividades práticas
Caso a disciplina ou ciclo de aprendizagem envolvem conhecimentos na área da saúde ou
domínio psicomotor, por exemplo, as atividades práticas podem ser uma opção interessante de
avaliação diagnóstica.
Provas orais
As avaliações orais podem oferecer excelentes diagnósticos sobre os conhecimentos dos alunos,
suas opiniões, desenvoltura, habilidade de expressão, entre outras competências.
Entrevistas
As entrevistas são um formato menos tradicional de efetuar avaliações diagnósticas. No entanto,
dependendo dos objectivos, elas podem colaborar muito na definição de um bom diagnóstico!
Com elas, é possível conhecer mais a fundo a história do aluno, suas crenças, valores, padrões,
maturidade emocional, entre outros pontos.
Trabalhos
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Trabalhos como elaboração de artigos ou monografias auxiliam os professores a examinar a
expressão verbal dos estudantes, suas habilidades de pesquisa, de argumentação, relação de
conceitos, entre outras competências.
2.6. Em suas proprias palavras, explique, quando que se considera que um certo professor é
altamente qualificado
Na óptica do autor deste trabalho, um professor é altamente qualificado quando:
Tem iniciativa própria; não esperar que as coisas aconteçam;
Tem paixão que supera todos os obstáculos e leva o indivíduo a encontrar todas as soluções para os
seus problemas técnicos e de relacionamento.
O saber se expressar de forma clara e precisa, tanto no modo escrito como falado, é fundamental. A
excelência na capacidade de comunicar-se repercute de forma altamente positiva no seu
desenvolvimento profissional.
Não dá aula sem prepará-la, ele constrói a sua aula de acordo com os conhecimentos que recebe de
seus educandos
Produz a aula de acordo com a realidade de seus alunos
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Procura dar o melhor de si aos seus alunos para prepará-los para a vida, ou seja, para o mundo;
Faz uma sondagem (diagnóstico) dos alunos e, depois, planeja através dos relatos para desempenhar
um produtivo trabalho;
Procura interagir com os alunos, propondo uma maneira criativa e prazerosa dentro da sala,
cultivando em cada criança o prazer pelo aprender
Ele prepara e transmite a aula;
Conhece o conteúdo de acordo com a realidade dos alunos;
Deve ter uma integralidade, isto é, compreender o estudante de forma integral, buscando identificar
suas necessidades de desenvolvimento no nível intelectual, físico, emocional, social, cultural.
Em suma, o professor com suas qualidades como professor ele deve ser articulador fundamental na
escola. Ele deve apoiar a relação entre famílias, alunos e gestores. O professor deve acolher as
diferenças e as considerar no processo de ensino-aprendizagem, reconhecendo que cada estudante
aprende de uma forma diferente, tem um contexto próprio e precisa ser reconhecido como indivíduo.
Ele deve aprender a conhecer a realidade do aluno, da sua família e da comunidade em que a escola e
estes estudantes estão inseridos.
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3. Conclusão
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Bibliografia
CARVALHO, Irene Mello. O processo didático. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas,
1973.
http://ead.mined.gov.mz/manuais/Didactica%20de%20Lingua%20Primeira/aula5.1.html
https://canaldoensino.com.br/blog/aprendizagem-centrada-no-aluno-o-que-e-e-quais-sao-
as-suas-vantagens
HTTPS://WWW.INESUL.EDU.BR/REVISTA/ARQUIVOS/ARQ-
IDVOL_28_1391209402.PDF
PERRENOUD, Phillipe. Avaliação -´da excelência à regulação das aprendizagens: entre duas
lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.
PILETTE, Claudino. Didática Geral. 23ª Edição, editora ática. São Paulo, 2004.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Coord.). Repensando a Didática. Campinas: Papirus, 2005.
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